Insurance Meeting debate o futuro do seguro – 1o. dia

Fonte: CNseg

Segundo o Smart City Expert da SmartUp Consulting Firm, Renato de Castro, durante o 12º Insurance Service Meeting,  realizado em 7 e 8 de novembro, em São Paulo,  o setor que mais terá oportunidades com as novas tecnologias que estão sendo implementadas é o securitário.

Nos EUA, por exemplo, o seguro automotivo representa 40% do mercado segurador. Simultaneamente, grande parte dos problemas urbanos decorre do crescimento populacional nas cidades. “Mobilidade é o aspecto urbano que mais impacta a vida das cidades, mas a infraestrutura voltada para os carros vai mudar, especialmente com a automação dos veículos”, afirmou o executivo.

Nesse contexto, quais são as oportunidades para o mercado segurador? Haverá demanda para a criação de novos produtos, afirmou Castro. Além disso, a tecnologia também poderá ser usada na Saúde Suplementar para apresentar soluções às doenças, aumentando ainda mais a expectativa de vida.

É nesse cenário que nasce o conceito de “cidades inteligentes”, defendido e estudado pelo palestrante, que são “lugares onde  tudo parece conspirar para fazer sua vida melhor”. Esse estudo possui cinco pilares: internet das coisas (todos os objetos e  pessoas conectadas entre si), qualidade de vida, nova economia, resiliência e orientação para o consumidor.

Dessa forma, é possível dizer que a humanidade vive agora a sua 4ª Revolução Industrial, cujo pilar é a informação. “Isso apresenta quatro grandes tendências para o setor segurador: foco no cliente (desenvolver experiências para o consumidor); simplicidade (novas tecnologias para o processamento de solicitações); parceria (nova era de fusões e aquisições, além de muito investimento em startups e spinoffs); e, por fim, predição (diminuir os riscos e atuar ativamente na prevenção de sinistros)”.

Otimizando Processos – Robotic Process Automation

O tema de outro painel, “Otimizando Processos – Robotic Process Automation (RPA)”, apresentou o RPA, o uso da robótica na otimização de trabalho. Hoje uma realidade na maioria das empresas de todos os segmentos. O diretor da Deloitte, Marco Dearo, afirmou que a automatização de processos como cruzamento, verificação e documentação de dados por meio do RPA traz inúmeros benefícios para as seguradoras. “Essa tecnologia é não intrusiva, ou seja, não é necessário alterar sistemas. Com a automatização de algumas tarefas você reduz erros, aumenta a escala de produção, reduz os custos operacionais e aumenta a produtividade intelectual da equipe, que é o que realmente traz lucro ao negócio”, disse Dearo.

No setor segurador, há oportunidade para automatização de processos em praticamente toda a cadeia. No cenário brasileiro, o RPA já vem sendo aplicado nas seguintes tarefas:

  • Automação de cadastros;
  • Faturamentos e averbações;
  • Revisão de apólices
  • Trabalho em parceria (quando o robô trabalha junto com o colaborador).

Participaram também do painel o presidente da Mongeral Aegon Seguros e Previdência, Helder Molina; o CEO da SISTRAN, Marcio Paes; e o superintendente de TI da Capemisa Vida e Previdência, Antonio Claudio Nascimento Fonseca.

O blockchain no mundo segurador

Inicialmente desenvolvido para registrar transações com moedas digitais, a tecnologia do blockchain já transcendeu esse universo, podendo ser utilizada por diversas indústrias, inclusive a seguradora.

Na palestra “Blockchain no mundo segurador”, o diretor de vendas da R3, Gustavo Paro, assegurou que a tecnologia irá transformar a indústria seguradora de forma ainda mais intensa que a financeira.

Além de reduzir custos operacionais devido à otimização dos processos, reduzir o tempo de regulação de sinistros e facilitar a detecção de fraudes, entre outras vantagens, o blockchain facilitará a criação de novos produtos, como afirmou Klaus Kaiser Apolinario, do Banco Bradesco e debatedor do painel. Segundo ele, no futuro, todas as peças de um automóvel sairão da montadora já registradas em blockchain, o que possibilitará uma regulação de sinistro muito mais ágil e até mesmo que o consumidor faça o seguro apenas das peças que desejar do automóvel.

E, além das seguradoras e dos clientes, quem também se beneficiará com a tecnologia são os agentes reguladores, que poderão avaliar as transações das seguradoras em tempo real, permitindo, também, a redução dos custos de observância das empresas.

Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho

A inteligência artificial é um tema cada vez mais discutido, principalmente porque impactam as relações e processos de trabalho. Estariam algumas profissões ameaçadas pela automatização de suas tarefas? Estamos preparados para essa automatização cada vez mais presente em todo o mundo? Quem levantou essas questões foi o fundador da SLC Soluções Quantitativas, Flávio Abdenur, no painel “Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho”, do 3º Encontro de Inteligência de Mercado, que contou com a moderação do superintendente executivo de negócios da CNseg, Paulo Kurpan, e a participação do head de Produto da Neoway, Rodrigo Barcia.

A inteligência artificial define qualquer instrumento criado pelo ser humano que aumenta a inteligência de quem o usa, como por exemplo o Data Science. Essa tecnologia é dividida em algumas partes, dentre elas o machine learning, que é uma estatística que examina um grande volume de dados, fazendo provisões através de um algoritmo (as chamadas “redes neurais”). “A vantagem de usar essa tecnologia é percebida na precificação e no diagnóstico de doenças, como ocorre na Saúde Suplementar, e ela funciona melhor do que a estatística tradicional”, afirmou o executivo.

A aplicação dessa tecnologia no setor segurador também é útil na precificação dos produtos, na detecção de fraudes, na recomendação de produtos através de análises de comportamentos do consumidor e no atendimento por meio do chatbot. “Algumas dessas tecnologias já são realidades inclusive no mercado brasileiro”, disse Flávio.

Nesse contexto de inteligência artificial, foram abordadas também algumas consequências: “A automatização dos veículos, por exemplo, reduzirá a necessidade de Seguro de Automóvel. No entanto, haverá cada vez mais demanda para produtos que protejam os dados das pessoas, principalmente contra a ação de hackers”, explicou o palestrante.

E de que forma esse cenário impactará o futuro do trabalho? O executivo explicou que, com o aumento do uso dessas tecnologias, algumas profissões desaparecerão com o tempo. Porém, o cenário não é de todo desanimador, já que outras oportunidades surgirão propiciadas justamente pelo uso da inteligência artificial. “A adaptação individual, especialmente entre as pessoas que não nasceram na era digital, não será fácil. Contudo, o lado positivo é que a automação de algumas atividades tem feito com que trabalhemos menos, o que, consequentemente, nos dá mais tempo para nos dedicar ao ócio”, afirmou Flávio.

Como prosperar no mundo digital

A pressão para que as empresas avancem no universo digital vem muito mais da cobrança dos clientes que da concorrência, disse o palestrante internacional Tom King, diretor da Pegasystems, durante a palestra “Como prosperar no mundo digital”.

E, nesse processo de inserção no mundo digital, afirmou ele, as seguradoras estão ainda no início. Entretanto, apesar do receio que elas sentem de serem substituídas por empresas de tecnologia, ele afirmou que o processo de aceitação de riscos não deve sofrer grandes alterações, garantindo a perenidade dessas organizações. Citando a Lemonade, talvez a insurtech de mais sucesso mundialmente, lembrou que sua principal vantagem é a capacidade de interação com os clientes de forma simples e ágil. “A transformação digital é mais um processo de mudança cultural que tecnológica”, concluiu.

De acordo com o superintendente de Canais Digitais da Icatu Seguros, Rafael Rosas, as seguradoras precisam definir bem seus objetivos em um processo de transformação digital, que pode ser o do aumento da eficiência, o da maior satisfação dos clientes ou o da busca pela inovação permanente, entre outros. O que não pode, segundo ele, é faltar respeito, empatia, confiança e diálogo no trato com os clientes, à semelhança do que precisa um casal para manter um relacionamento saudável.

Encerrando o painel, o moderador dos debates, o diretor de Tecnologia da Informação da Essor Seguros, Elizeu Soares, concluiu que o grande desafio das seguradoras não é o tecnológico, mas como utilizar essa tecnologia para promover a transformação digital.

As Novas Gerações e o Seguro

As transformações tecnológicas pelas quais o mundo vem passando influenciam as diferentes gerações. A humanidade tem muito o que aprender com o passado, mas é necessário olhar para o futuro. Essa foi a principal mensagem deixada pelo palestrante Luis Rasquilha, CEO da Inova Consulting , no painel “As Novas Gerações e o Seguro” do 3º Encontro de Inteligência de Mercado.

Com a moderação da superintendente de Estratégia e Execução da SulAmérica Seguros, Alessandra Almeida, o executivo reforçou as transformações pelas quais a sociedade vem passando, sobretudo com a geração dos chamados “millenials”. “Hoje os três maiores medos das novas gerações é que o Wi-Fi não funcione, que a bateria do smartphone descarregue e que o aplicativo não execute”, afirmou Rasquilha.

Estudos garantem que entre 2022 e 2025 o mundo estará 100% conectado. Dessa forma, as empresas do setor segurador precisam estimular e desenvolver o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas complexos. Outra questão importante, como explicou o palestrante, é entender os comportamentos de todas as diferentes gerações.

Olhando para a sociedade mundial, é possível analisar alguns novos comportamentos, levando-se em conta questões como empoderamento do consumidor, mundo digital, sustentabilidade, busca por relaxamento e qualidade de vida, além da economia compartilhada e da questão dos chamados “nômades urbanos” (hoje é possível trabalhar de qualquer lugar do mundo), exemplificou Luis.

Para que o setor segurador acompanhe essas novas tendências, é necessário, “que as corporações pensem como consumidores e não como empresas”. E desmistificar a questão de encarar os clientes como se fossem todos iguais, assim como de julgá-los conforme a geração a qual pertencem. “Não podemos apenas olhar para os clientes só com a lente da geração, e sim com a do estágio de vida em que se encontram e à qual classe social pertencem”, afirmou Rasquilha.

Por fim, há três grandes preocupações em comum entre todas as gerações: saúde, família e dinheiro. “Precisamos nos atentar para as tendências que surgem ao setor de seguros e ter em mente que as gerações se influenciam, os mais novos influenciam os mais velhos e vice-versa”, finalizou o executivo.

Análise de Impacto Regulatório

Em paralelo ao Insurance Service Meeting, foi realizado o 3º Encontro de Inteligência de Mercado. No primeiro painel, o tema foi o Impacto Regulatório (AIR).

Moderado pelo especialista em Regulação da FenaSaúde Bruno dos Santos, o painel contou com palestra da sócia da PVMP Advogados Patrícia Pessôa Valente, que iniciou sua apresentação lembrando que o tema da AIR já está em discussão no resto do mundo há muito mais tempo que no Brasil, devido a questões econômicas, históricas e culturais que impediram seu avanço na mesma velocidade por aqui.

title
Patrícia Pessôa Valente e Bruno dos Santos no painel inaugural do 3º Encontro de Inteligência de Mercado

Sendo uma ferramenta nova em nosso País, ainda há dificuldade de entendimento sobre sua finalidade, sendo o principal  objetivo, o controle do agente regulador, obrigando-o a desenvolver um processo administrativo baseado em evidências e, portanto, mais alinhado ao princípio da eficiência, presente em nossa Constituição.

Isso não significa, porém, como lembrou Bruno, que os gestores das agências reguladoras tenham que seguir, obrigatoriamente, as orientações da AIR, pois não se trata de uma ferramenta vinculante. Essa é, inclusive, uma questão que precisa ser melhor entendida pelos gestores das agências reguladoras, visto que, segundo Patrícia, muitos temem perder o poder de decisão final, o que não é o caso.

Mas se a AIR é uma ferramenta de melhoria de eficiência da gestão, Patrícia acredita que ela deve dar uma maior atenção aos impactos sociais e não apenas aos econômicos da regulação. Outra mudança de paradigma que vem ocorrendo, segundo ela, é o de um menor foco nos resultados obtidos e um maior nos resultados esperados. “Devemos falar de qualidade regulatória antes de falar de impactos regulatórios”, afirmou.

Trazendo ao debate o princípio da transparência, Bruno ressaltou a necessidade de os relatórios produzidos por essas análises trazerem uma linguagem mais clara e acessível. Esta é, inclusive, uma preocupação objetiva dos reguladores da Comunidade Europeia, como lembrou Patrícia, já ao fim do painel.

Setor de seguros apresentará evolução positiva em ramos importantes, diz Coriolano

Release

O presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, participou da solenidade de abertura do 1º Congresso Norte de Corretores de Seguros, ontem à noite (7), em Belém (PA).  Na mensagem de boas-vindas, Marcio Coriolano destacou a vocação do seguro de ocupar um papel central nas políticas públicas e nos projetos que podem assegurar a retomada do desenvolvimento sustentável.

Ele lembrou que o seguro, aliás, amplia gradualmente sua importância na vida das pessoas e das empresas, mesmo em períodos desafiadores, ao se referir a sua trajetória positiva de prêmios. “No fechamento deste ano de 2018, enquanto outros setores da economia vão registrar decréscimos, o setor de seguros apresentará evolução positiva em ramos importantes”, afirmou referindo-se aos resultados dos seguros de automóveis, residencial, vida risco, saúde, rural e garantia de obras.  “Todos esses ramos deverão ter crescimento nominal acima ou próximo de dois dígitos”, ressaltou.

O presidente da CNseg enfatizou a importância dos corretores de seguros para o mercado nacional. “A força da distribuição esteve presente em todas as conquistas. Preservamos a participação de 6,5% do PIB que havia sido alcançada em 2014.” Mas ele observou que o reconhecimento, pela sociedade, da contribuição do setor de seguros, ainda é desproporcionalmente menor do que a sua importância para a vida nacional.  “Não é por outra razão que a CNseg tem sustentado que a nossa luta comum – de seguradores e corretores – é a de recolocar a seguridade privada no centro das políticas públicas, na agenda prioritária do congresso nacional, e na primeira linha das ações empresariais. Foi mirando nessa batalha recorrente do mercado segurador brasileiro que, recentemente, a CNseg divulgou as suas propostas para os presidenciáveis. E que agora deixam de se resumir ao momento eleitoral que findou, para se constituir em programa para a nação e para o país. E que estimamos, com humildade, seja um projeto transversal do mercado segurador”, afirmou.

Na manhã desta quinta-feira (08), o presidente Marcio Coriolano discutirá as “Tendências do Mercado de Seguros”, ao lado de Armando Vergílio dos Santos (presidente licenciado da Fenacor); e Robert Bittar (presidente da Escola Nacional de Seguros).

A região Norte teve a maior taxa de crescimento do mercado segurador no acumulado janeiro até setembro. Cresceu extraordinários 24,66%, ao passo que as demais regiões brasileiras tiveram alta na casa de um dígito. O estado do Pará, palco do encontro, respondeu por 34,6% da receita auferida na região no acumulado do ano.

 

Zurich registra avanço nas vendas mundiais até setembro

O grupo Zurich registrou crescimento nas vendas de janeiro a setembro deste ano, sendo de 2% nos prêmios de seguros gerais, para US$ 25,87 bilhões, e de 3% em vida, para US$ 3,57 bilhões. A Farmers registrou prêmios de US$ 15,5 bilhões no período, alta de 2%. O grupo confirmou suas metas financeiras nesta quinta-feira, apesar do impacto das perdas maiores do que o esperado por catástrofes naturais. Na América Latina, os prêmios brutos emitidos aumentaram 7%, impulsionados pelos negócios de varejo no Brasil e na Argentina.

“Estamos satisfeitos com o desenvolvimento de nossos negócios nos primeiros nove meses do ano e estamos no caminho certo para alcançar nossas metas financeiras de 2017-2019”, disse o diretor financeiro, George Quinn, em um comunicado distribuído à imprensa. “A vida continua a ter um desempenho muito forte, enquanto os Farmers Exchanges2 estão vendo um bom momento nas principais métricas dos clientes e na lucratividade subjacente. Em Property & Casualty continuamos a nos concentrar na rentabilidade sobre os volumes no que continua sendo um ambiente desafiador. Também continuamos a executar nossa estratégia com a anunciada aquisição da Adira Insurance na Indonésia e a integração dos negócios adquiridos da QBE na América Latina. ”

O grupo não divulga números do lucro de nove meses, mas disse que as perdas climáticas e catástrofes naturais estavam um pouco acima dos níveis esperados. Esperava perdas de aproximadamente US$ 175 milhões do furacão Michael no quarto trimestre.

O grupo também informou que entrou em um acordo para vender a Zurich Seguros S.A. na Venezuela, da qual espera ver um ajuste negativo de conversão de moeda de cerca de US$ 258 milhões.

As seguradoras em todo o mundo vêm reestruturando seus negócios para lidar com pressões competitivas e regulatórias, incluindo pressões de preços e as perdas recordes de desastres naturais do ano passado.

Grupo Mapfre lucra 529 milhões de euros até setembro

O lucro líquido da Mapfre nos primeiros nove meses deste ano totalizou 529 milhões de euros, valor que representa um aumento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi afetado pelas reivindicações catástrofes excepcionais. As receitas, por sua vez, situaram-se em 20.297 milhões de euros (-4,7%) e os prêmios em 17.219 milhões de euros (-4,3%). O grupo cita em nota divulgada que considera o resultado forte diante de um contexto complicado pela forte depreciação das moedas dos países em que opera (24,5% da lira turca, 17,5% do real brasileiro, 7,6 % do peso mexicano, 6,1% da moeda peruano, 5,6% do dólar, entre outros) e a queda do retorno financeiro, como resultado da baixa taxa de juros. A uma taxa de câmbio constante, as receitas teriam crescido 1,4% e os prêmios 2,2%, destaca. No Brasil, o grupo destaca premios de 2,9 bilhões de euros no final de setembro, 13,4% a menos. Essa redução reflete a desvalorização do real, uma vez que os prêmios em moeda local cresceram 5%, impulsionados pelos negócios de seguros gerais (+ 3%) e de seguro de vida (+ 10%).

Wady Cury assume novas funções na BB Seguros

Wady Cury, que esteve a frente da operação de seguro rural por anos no grupo BB Mapfre, agora assume a área de seguros residencial, empresarial e PME com faturamento de até R$ 15 milhões. Paulo Hora assume rural. ”Boa parte do público que vou atender não compra seguro por inúmeras razões, entre elas porque ninguém oferta o produto para ele. Nós precisamos entender a cadeia de valor do habitante da casa para ofertar produtos que despertem o interesse”, disse Wady ao blog Sonho Seguro.

A estratégia que será adotada em sua gestão foi batizada por ele de “PG”, que significa Porta Giratória. Onde tenho porta giratória que trava meu relacionamento com o cliente. O foco é criar fluidez, mesmo tendo segurança. “Como diz a Bíblia: orai e vigiai. Precisamos confiar no relacionamento, como faz o Uber quanto contrata um motorista e o passageiro. O aplicativo de aluguel de imóveis Airbnb também. O investidor aluga um apartamento para quem não conhece e recebe essa pessoa na sua casa em travas. É isso que queremos fazer”, disse ele durante o intervalo das palestras do Insurance Meeting, evento realizado pela CNseg, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de novembro.

Um exemplo citado pelo executivo é a atual apólice de residência, que exclui equipamentos de trabalho. “Há 15 anos isso poderia fazer sentido. Hoje não mais, pois boa parte da população trabalha em casa”, citou. Segundo ele, todos os processos passarão por um pente fino e certamente isso acarretará num crescimento significativo das vendas.

Renovação constante é o lema de Roberto Barroso, presidente do Conselho de Administração da Seguradora Líder

Fonte: Boletim da Seguradora Líder

O Seguro DPVAT é um direito de mais de 208 milhões de brasileiros, mesmo sem apuração de culpa, constituindo um instrumento de proteção social singular. Construir um modelo de gestão eficiente e sustentável para esse seguro, que garanta o cumprimento de seu papel de forma transparente, ágil e eficaz, é uma tarefa desafiadora e um dos compromissos da atual administração da Seguradora Líder. Com o objetivo de comentar as medidas em curso para o aperfeiçoamento do Seguro de Acidente de Trânsito, convidamos o presidente do Conselho de Administração da Seguradora Líder, Roberto Barroso, para uma entrevista exclusiva nesta edição da newsletter “Seguradora Líder Informa”. Confira:

Qual a percepção da Presidência do Conselho de Administração sobre o atual momento da Seguradora Líder?

A Seguradora Líder é uma empresa privada e, como todas, precisa estar, permanentemente, se renovando. A atual diretoria, liderada pelo presidente Ismar Tôrres, vem investindo nessas mudanças, com foco especial no combate à fraudes, com uso intensivo de tecnologia. Todos os procedimentos e contratos estão sendo revistos, buscando colocar a Seguradora Líder em um patamar adequado de eficiência operacional. A internalização de processos considerados estratégicos – que, desde o início das operações da Líder estavam sob a responsabilidade de terceiros e, agora, estão sob o comando de equipes próprias – apresentam resultados visíveis.

Impressiona-me, particularmente, a competência e a capacidade de trabalho dos atuais executivos e gestores da Seguradora Líder. Temos um time mais do que adequado ao atual momento de transformação da Seguradora Líder.

Quais as principais diretrizes do Conselho de Administração para a Diretoria da Seguradora Líder?

As principais diretrizes estão inseridas no Planejamento Estratégico, guia básico de direção não só para a Diretoria, mas para todos os que trabalham na Seguradora Líder. Aqui, gostaria de destacar a necessidade de melhorarmos muito a nossa atenção para com as vítimas de acidentes de trânsito. Não há como falarmos em avanços, se não houver percepção de melhoria no atendimento às vítimas de acidentes de trânsito, causados por veículos automotores.

Em seguida, precisamos buscar, incessantemente, a eficiência operacional, mediante correta alocação de recursos. Gastar mais com os “bons gastos”, que nos ajudem a bem cumprir o nosso objeto social, reduzindo, ou mesmo eliminando, os “maus gastos”, não necessários para execução de nossas atividades.

Como você avalia as mudanças introduzidas pela Seguradora Líder nesses dois pontos: melhoria do atendimento ao cliente e busca constante pela eficiência operacional?

Entendo que os avanços conquistados no aumento da eficiência operacional pela diretoria da Líder, seus superintendentes, gerentes e demais colaboradores são fantásticos. A recente criação da área de Controladoria deu materialidade a essa eficiência, a partir da produção de indicadores que permitem aos gestores da Seguradora ter visão cristalina do que ocorre em todas as relações da companhia, adotando as medidas corretivas de forma focada e tempestiva. A revisão de contratos e formas de relacionamento com fornecedores também vem produzindo importante redução de custos, que permitem à Seguradora Líder melhor investir na consecução de seus objetivos estratégicos.

Já no campo da melhoria do atendimento ao cliente, precisamos avançar ainda muito. As bases para isso estão sendo fundadas pela atual Dire toria: simplificação na exigência de documentos; digitalização; emprego de inteligência artificial no combate às fraudes; melhor entendimento entre as seguradoras integrantes do Consórcio DPVAT; revisão de processos internos, entre outras modificações. Infelizmente, o tempo de maturação dessas mudanças é longo. Acredito que, a partir do início do próximo ano, esses resultados se materializarão, com maior efetividade no atendimento às vítimas de acidentes de trânsito, causados por veículos automotores.

Você gostaria de deixar uma mensagem final aos leitores de nosso Informativo?

Muito vem sendo feito para melhorar a atuação da Seguradora Líder, parte importante, mas não única, do Sistema DPVAT. Sabemos que há muito mais por ser feito do que o já foi feito. Com o apoio recebido de todos vocês e a partir de estudo de benchmarking realizado em 36 países, com apoio de renomada Consultoria Externa, temos já identificadas as principais mudanças que precisam ser feitas no sistema, em todos os níveis (Legislativo, Conselho Nacional de Seguros Privados, SUSEP, Seguradora Líder e Seguradoras Consorciadas). Precisamos do apoio de todos nessa empreitada. Temos, no Brasil, um seguro muito bem idealizado de cobertura às vítimas de acidentes de trânsito, mas que, como tudo, precisa ser atualizado e aprimorado.

Corretora It’sSeg Company compra carteira da LP Corretora

Release

A It´sSeg Company, uma das maiores corretoras de seguros do país, especializada na gestão de benefícios e seguros de ramos elementares, fechou contrato para compra da carteira da LP Corretora. Este é a sétima aquisição realizada pela It’sSeg desde que a companhia foi criada em 2014 pelo executivo Thomaz Menezes, ex-presidente da SulAmérica Seguros, em sociedade com fundo inglês Actis.

A LP Corretora tem 180 clientes, mais de 12 mil vidas sob gestão e registrou R$ 40 milhões em prêmios em 2017. A carteira será incorporada ao longo do próximo ano. O sócio da corretora, Artur Pesce, se integrará ao time de associados da It´sSeg Partners. “Seguimos na posição de consolidadores de mercado para construir uma operação robusta e diferenciada na gestão de carteiras de benefícios corporativas, oferecendo consultoria e oportunidades de redução de custos com seguros para grandes e médias empresas”, diz Menezes, CEO e sócio fundador do grupo.

Com a integração, a It´sSeg passa a gerenciar 770 mil vidas e uma carteira com 900 clientes corporativos e mais de 20 mil CNPJs ativos no segmento de PMEs. Em 2017, a companhia bateu a marca de R$ 1,8 bilhão em prêmios administrados e este ano deve superar R$ 2 bilhões em prêmios no mercado brasileiro. Cerca de 80% dos negócios da companhia estão concentrados em seguro saúde.

Menezes tem longa história no setor. Além de presidir a SulAmérica Seguros, entre 2010 e 2013, o executivo foi por mais de 20 anos presidente da corretora norte americana Marsh, responsável pelas operações no Brasil e na América Latina e Caribe. O fundo inglês Actis, sócio da operação, tem mais de US$ 9 bilhões de ativos sob gestão globalmente. A estratégia da It´sSeg tem sido a de comprar empresas de alta reputação com atuação principalmente no nicho de benefícios e gestão de risco para a atender à demanda de empresas por redução de custos com seguro saúde, hoje o segundo maior custo das organizações após a folha de pagamentos.

Marsh realiza festa beneficente em prol de instituição de educação infantil

Release

A Marsh & McLennan Companies (MMC) promove nesta quinta-feira, 8 de novembro, a tradicional festa beneficente do Centro de Educação Infantil (CEI) Vila Cisper II. O evento tem como principal objetivo a arrecadação de fundos para a instituição, que oferece educação de qualidade para mais de 150 crianças, com idade de 0 a 4 anos, de famílias com condições socioeconômicas desfavoráveis.

Cerca de 400 pessoas, entre colaboradores do grupo MMC, parceiros, seguradoras, reguladoras de sinistros e escritórios de advocacia, participam da festa que acontece, a partir das 19h, no Villa Bisutti Tenerife, em São Paulo. Todo ano os funcionários da companhia realizam diversas iniciativas de voluntariado em prol da instituição como doações de brinquedos, mutirões para pintura, ações de jardinagem entre outras atividades. Os familiares das crianças também têm oportunidade de participar constantemente de atividades realizadas no CEI.

Fundada em 2001 pela Associação dos Funcionários do Grupo MMC, responsável atualmente pela administração da entidade, o Centro de Educação Infantil conta com profissionais qualificados que oferecem diariamente às crianças orientação e educação por meio de atividades pedagógicas e educacionais. A MMC acredita que através de atividades pedagógicas e educacionais é possível proporcionar um amadurecimento cognitivo das crianças e auxiliar na construção de sua identidade social.

A Marsh & McLennan Companies agradece os patrocinadores ouro, prata e bronze do evento: AIG, Careplus, Fairfax, Liberty Seguros, Sompo, Starr Seguradora, Tokio Marine, Allianz Seguros, Axa, Bradesco Seguros, HDI Global, Mapfre, Sura, Zurich, Argo Seguros, BMG Seguros, Chubb, Fator Seguradora, Intermédica, JMalucelli Seguradora, Mitsui, RTS International Loss Adjusters, Serra e Company, Santos Bevilaqua, SulAmérica, Swiss Re, Travelers e XL Catlin.

Cidades inteligentes abrem novas oportunidades para setor de seguros

Fonte: Kelly Lubiato – Revista Apólice

A transformação das metrópoles em cidades inteligentes é uma realidade que vai tomando forma aos poucos. Renato de Castro, especialista deste tema da SmartUp, vê com entusiasmo as mudanças e afirmou que o mercado de seguros será um dos setores mais impactados por esta atualização. Sua palestra aconteceu no 12º Insurance Service Meeting, promovido pela CNseg, em São Paulo.

A 4ª Revolução Industrial será a mais importante de todos os tempos. Tudo pode ser visto como uma nova oportunidade de negócios, segundo o especialista. Para isso, ele apresentou alguns dados. Em 2030, 70% de toda a população mundial estará em zonas urbanas. O que para os brasileiros pode não ser nenhuma novidade, mas, para lugares como a Índia e China, este é um grande problema. Neste caso específico, a Organização das Nações Unidas (ONU) nem fala mais em Cidade Inteligente, mas em Vila Inteligente, que mantém o cidadão onde ele está.

O aspecto de maior impacto nas cidades inteligentes é o de mobilidade urbana, pois 25% da poluição do mundo é causada por veículos automotores. A poluição causa 100 milhões de ausências laborais por ano e 400 mil morte por ano. “Estamos falando de um meio de transporte ineficiente, mas que ainda é responsável pelas maiores carteiras de seguro. Em 10 anos, o seguro de automóvel deve sofrer queda e pode até desaparecer da forma o conhecemos”, advertiu.

Para ele, haverá como surgimento dos carros autônomos chega também a discussão de como será o seguro de Responsabilidade Civil em caso de acidentes. “O responsável é o programador do veículo, a empresa que construiu o carro, a empresa que opera o veículo, o gestor da cidade que não fornece iluminação suficiente nas ruas?

“Mobilidade será o primeiro grande impacto, mas a saúde é que nos mata”, advertiu. 95% das pessoas sofrem de algum tipo de doença, segundo o Lanced, Word Health Organization. O desafio será predizer o que as pessoas podem sofrer de acordo com as informações disponíveis, seja em dispositivos wearables ou em mídias sociais.

O que mata nosso futuro é a educação. Segundo a Unesco, 64 milhões de crianças estavam fora das escolas em 2017. “A tecnologia pode ser o grande fator para mudar esta realidade”, comemorou Castro.

Ele explicou que cinco pilares guiam os princípios das cidades inteligentes: gestão inteligente, orientação da gestão para o cidadão; valorização da qualidade de vida; nova economia (criativa, compartilhada e colaborativa); e resiliência.

As cidades inteligentes devem abarcar vários indicadores tecnológicos, como blockchain, internet das coisas e inteligência artificial. O desafio, segundo Castro, é resolver a dicotomia inclusão digital x exclusão social. Para isso, além de democratizar o acesso à tecnologia será preciso normatizar a forma como ela será utilizada. “A internet das coisas já é chamada de ‘internet de tudo’, numa clara alusão de que em breve a conexão será massiva. Nos próximos três anos, teremos mais de 50 bilhões de conexões”, antecipou Castro, acrescentando que em cada uma das possibilidades de interação abre-se um novo leque de oportunidades para o mercado de seguros, principalmente, novamente, no campo da responsabilidade civil.

As seguradoras vão se tornar empresas de hardware. Elas serão as responsáveis por fornecer os sensores vestíveis que tornaram o seguro customizado para as pessoas. O desafio será tornar os riscos acessíveis para as pessoas que mais precisam dele, para aquelas cujos riscos são altos.

O mais importante será harmonizar a análise crua dos riscos da sociedade do ponto de vista de comunicação, pois a imagem do setor poderá ser sensivelmente afetada. A grande sacada da tecnologia não é precificar o risco, mas predizer os sinistros que podem acontecer.

O que pode mudar no mercado de seguros?

Foco no consumidor, com a criação de experiências para ele, através de sensores vestíveis, monitoramento de redes sociais;
Simplicidade: todo o processo deve ser dirigido para isso. O cliente deve ser capaz de emitir o seguro e receber a indenização de forma eletrônica;
Parceria: uma nova era de fusões e aquisições e muito investimento em startups e spinoffs;
Predição, para diminuir os riscos e atuar ativamente na prevenção dos sinistros. Evitar que o sinistro aconteça.

Henrique Brandão é reeleito Presidente do Sincor-RJ

O Presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro concorreu as eleições efoi reeleito para atuar nos próximos quatro anos. Em um total de 550, tendo dois nulos, a chapa 1 gerida por Henrique Brandão, recebeu 285 votos válidos, enquanto a Chapa 2, liderada por Jayme Torres, obteve 255 votos. O Presidente e a diretoria agradecem pela participação dos corretores de seguros e agradecem pela confiança de todos que apostaram no trabalho junto à entidade.