MAPFRE aprimora seguros de vida e investe em parcerias para ser referência no segmento

Seguro de vida é uma das estrelas do plano estratégico 2022-2024 do grupo segurador MAPFRE no Brasil. “Reformulamos nossos produtos e temos vários lançamentos previstos para este ano, que trazem diferenciais relevantes para apoiarmos os nossos parceiros corretores na entrega de proteções financeiras para seus clientes”, afirma Hilca Vaz, diretora de Vida, Previdência e Capitalização, que assumiu o cargo em fevereiro deste ano, tendo mais de 25 anos de experiência no mercado segurador.

Segundo ela, os três principais produtos de referência são o Multiflex, o vida resgatável Bién Vivir e o produto para PMEs, que protege a vida dos colaboradores de micro e pequenas empresas. “Para estarmos ainda mais alinhados às necessidades atuais das pessoas, temos trabalhado nos produtos existentes e trazendo novidades, como, por exemplo, coberturas e serviços que possam ser utilizados em vida, pelo próprio segurado, pois existe uma demanda por essas coberturas no mercado”, avalia. 

Com produtos diferenciados na prateleira e uma jornada ágil e simples para o consumidor, a seguradora aposta no treinamento dos corretores e parceiros de negócios. Um anúncio recente foi com a XP, com quem fechou um acordo de distribuição de seguro de vida Bién Vivir, produto que se diferencia por possibilitar o resgate em vida. Os corretores de seguros que atuam nos escritórios da rede de agentes autônomos da XP Inc têm uma grande missão, visto que a XP conta hoje com R$ 50 bilhões em ativos sob custódia e é líder absoluta do mercado em portabilidades e captação líquida.

“Os corretores são grandes agentes sociais para levar a importância do seguro de vida aos brasileiros. Quanto mais preparado ele estiver para prestar assessoria financeira para garantir o patrimônio de seus clientes, maior a possibilidade de perpetuidade do próprio comissionamento dele. Ao contrário de um seguro de carro, que a comissão é paga anualmente, no seguro de vida ele recebe mensalmente, enquanto a apólice estiver em vigor. E ninguém melhor do que o corretor consultivo para saber o quanto o cliente precisa de capital, quanto do orçamento pode aplicar e quais as coberturas mais aderentes ao momento de vida dele”, explica a executiva. 

Dados da Fenaprevi (Federação de Previdência Aberta e Vida) revelam que desde março de 2020 até junho de 2022, as seguradoras desembolsaram R$ 7 bilhões em pagamentos de indenizações de seguro de vida por Covid-19 para mais de 180 mil famílias. “Trata-se de um dado importante, que ressalta a função social do seguro para as famílias. Isso nos motiva, pois queremos ser referência neste segmento tão crucial para o crescimento do Brasil”, afirma a executiva.  

Além da maior demanda por informações sobre produtos diante da consciência que a pandemia trouxe para a população em relação aos seguros de vida, a aposta neste segmento vem da sub-penetração do seguro de vida no País. Enquanto a média mundial chega a 7% do Produto Interno Bruto (PIB), no Brasil não chega a 1%, segundo estatísticas internacionais. Em 2021, o mercado de seguros de vida latino-americano representou US$ 63,8 bilhões do volume total de prêmios dos US$ 149,9 bilhões da região, segundo estudo da MAPFRE Economics. O segmento vida avançou 11,3%, mas ainda está aquém ao registrado antes da pandemia.

O Brasil é o maior mercado da região, responsável por quase 50% do volume de vendas. “Temos um grande potencial e uma enorme responsabilidade em ter produtos acessíveis, que caibam no bolso do consumidor; flexíveis, para atender os diferentes momentos da vida do cliente; e uma jornada de pré-venda e pós-venda ágil e simples, ferramentas capazes de alavancar a educação financeira da população brasileira”, ressalta Hilca. 

A executiva é convicta de que quanto mais a cultura do seguro de vida estiver disseminada na população, melhor para o país e para os negócios. Ainda mais se considerarmos que o jovem no Brasil vai envelhecer rápido. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa é de que até 2043 um quarto da população brasileira tenha mais de 60 anos, um fenômeno que, possivelmente, fará com que a busca por seguros e previdência privada cresça diante do interesse de todos em proteger suas finanças de imprevistos que possam comprometer a renda programada para a aposentadoria, como em caso de acidentes, invalidez, doenças graves e internações hospitalares, por exemplo.

Allianz Trade prevê crescer acima de 22% em 2022

Marcel Farbelow – novo CEO da Allianz Trade

O Brasil faz parte da estratégia mundial do grupo alemão Allianz Trade (ex-Euler Hermes), empresa global especializada em seguro de crédito e garantia. Enquanto o grupo é líder no mundo, no Brasil ocupou a segunda posição do ranking, com prêmios emitidos de R$ 164 milhões, o que representou 20% de participação de mercado, com base em dados de 2021 da Susep, órgão regulador do setor do setor de seguros. A expectativa do CEO da marca no Brasil, Marcel Farbelow, no cargo há seis meses, é avançar. Se repetir o resultado do primeiro semestre, com avanço de 22%, encerrará 2022 com uma receita com seguros e serviços em torno de R$ 190 milhões, considerando seguro de crédito e seguro garantia.

Diversificação de portfólio é uma prioridade e isso se dará através de produtos digitais entrando em segmentos de pequenas e médias empresas, contou ele durante um almoço na sede da empresa em São Paulo com o blog Sonho Seguro. “Crescemos num ritmo de acima de 20% ao ano desde 2017 e com tecnologia embarcada acredito que este ritmo se acelere, tendo com base a baixa penetração do seguro no país em praticamente todos os ramos”, diz o CEO da Allianz Trade, que atua há mais de 100 anos globalmente e 20 anos no Brasil.

O seguro de crédito ganha destaque em momentos de cenários econômicos complexos e incertos, como o atual, que, podem trazer a elevação da inadimplência. O produto visa garantir possíveis problemas de inadimplemento das empresas com seus clientes. Para mitigar o risco, há uma equipe especializada em análise de crédito, que presta serviços para que o cliente saiba exatamente a situação financeira da empresa com quem está negociando e cenário macroeconômico do segmento e do país. Em caso de imprevistos que concretizem o risco, a seguradora se compromete a pagar a indenização ao segurado dos prejuízos, conforme estipulado na apólice, decorrente do não pagamento de seus clientes. 

O produto está disponível para empresas de qualquer segmento, cada qual com sua taxa de risco, e cobre seguro de crédito doméstico, à exportação e até FIDCs, que são fundos de investimentos em direito creditórios, indenizando o risco de inadimplência por parte do cedente. “O seguro cobre um risco que o FIDC não é capaz de mitigar, como a insolvência de uma empresa, o que melhora a qualidade dos ativos. Temos promovido encontros e webinars para tornar o produto mais conhecido dos gestores”, conta. A primeira apólice fechada neste nicho de negócio foi em 2016. 

Os executivos deste segmento tiveram momentos de tensão durante a pandemia, quando se esperava um grande índice de inadimplência em todo o mundo. Em alguns países, as seguradoras que operam no crédito chegaram até a negociar um acordo com o governo para que a conta fosse dividida entre ambos os lados, uma vez que pandemia era um risco excluído em boa parte das apólices. No entanto, os governos investiram forte em subsidiar as empresas para mitigar o risco de recessão das economias. E, com isso, o índice de falência ou pedidos de recuperação judicial se manteve em patamares estáveis, o que preservou as seguradoras.

O CEO não aposta em aumento na sinistralidade para 2022, mesmo neste cenário tumultuado de eleições presidenciais acompanhado por baixo crescimento da economia. No Brasil, por exemplo, o índice combinado em 2021 foi de 15,8%, muito abaixo do que se costuma registrar em outras linhas de negócios, como automóvel, por exemplo, com média de 65%. Especificamente a Allianz Trade registrou índice combinado de 14% em 2021. De acordo com a Susep, a sinistralidade do mercado passou de 35% em 2019 para aproximadamente 50% em 2020, o que evidencia esse cenário. 

“Mantemos um baixo índice de pedidos de indenizações, o que nos fortalece para investirmos em melhorias no fluxo de informações, gerando assim mais qualidade e agilidade na jornada de contratação do seguro e prestação de serviços para clientes. Também apostamos nas parcerias com corretores especializados e no treinamento de profissionais que queiram ingressar neste segmento que tem grande potencial no Brasil”, afirma. 

Farbelow acredita que o setor pode ajudar na conscientização dos empresários de que é importante contar com proteção independentemente do tamanho da empresa. Ele defende a ideia de que o seguro de crédito é uma ferramenta de mitigação de riscos de inadimplência das empresas junto ao seu portifólio de clientes, contribuindo para maior previsibilidade da performance do contas a receber, evitando assim grandes flutuações em momentos de crise, bem como livra ativos do patrimônio para fins de solvência ao ter em seguro.

O seguro garantia judicial também é uma grande aposta do CEO da Allianz Trade e já representa 20% do faturamento da companhia. Só que aqui, diferente do seguro de crédito com produtos sob medida e cerca de cinco concorrentes, o segmento judicial é praticamente uma commodity e hoje conta com dezenas de seguradoras atuantes, numa briga acirrada por substituir os depósitos judiciais por uma apólice de garantia. Ganha mercado a seguradora que entregar uma jornada ágil e amigável ao corretor parceiro. 

Boletim da CNseg: deflação é pontual e ainda não reverte expectativas de alta de preços no longo prazo

pedro simoes cnseg 10

A redução nas projeções para a inflação oficial, para 6,40% em 2022 e 5,17% no próximo ano, após a deflação de 0,36% registrada em agosto é o destaque do Boletim de Acompanhamento das Expectativas Econômicas (AEE) da CNseg, com base em números da pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (12/09).

“A inflação recuou para 8,73% em 12 meses, o primeiro resultado abaixo de dois dígitos desde agosto do ano passado e o menor número desde junho de 2021”, assinalou o economista Pedro Simões, da CNseg. “No entanto, em horizontes mais longos, a deterioração da inflação continua, o que preocupa o mercado”, afirma.

A previsão de maior crescimento do PIB reflete uma clara melhora no mercado de trabalho e a continuidade das injeções de recursos pelo governo na economia neste segundo semestre (um novo decreto para liberar R$ 5,6 bilhões em emendas de relator foi editado na semana passada), acomodadas por resultados fiscais melhores que o esperado a curto prazo.

O comportamento persistente de alta da inflação no mundo é também destacado no boletim da CNseg. Ele chama a atenção do ajuste dos juros básicos pelo Banco Central Europeu na semana passada, de 0,75 ponto percentual, em resposta à inflação elevada e às consequências geradas pelas restrições do fornecimento de gás da Rússia. Analistas estão atentos também ao comportamento do CPI americano de agosto, para avaliar se o aperto da política monetária dos EUA manterá ou não o ritmo atual. Inicialmente,  “os preços mais baixos da gasolina devem ter ajudado a desacelerar o ritmo da inflação nos EUA pelo segundo mês consecutivo, mas é improvável que o Federal Reserve seja dissuadido de promover um novo aumento acentuado da taxa de juros em setembro, já que a inflação permanece bem acima de sua meta, com persistência na inflação de serviços”, acrescentou Pedro Simões. 

Ele afirmou que, por aqui, o resultado do IPCA de agosto não alterou as medianas das projeções do Focus para a Selic ao final deste ano e do próximo (13,75% e 11,25%, respectivamente), mas aumentou a probabilidade, nas análises de alguns especialistas, de que o Copom aumente a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima reunião do dia 21 deste mês.

C6 faz parceira com Sura, MAPFRE Assistência e Autoglass e lança seguro Tag Estacionamento

Fonte: C6

O C6 Bank lança uma nova modalidade do Seguro C6 Tag para proteger veículos de seus clientes. O Seguro C6 Tag Estacionamento é uma modelagem desenvolvida em parceria com a Seguros Sura, MAPFRE Assistência e Maxpar Assistência, empresa do grupo Autoglass, que oferece cobertura para pequenos danos em estacionamentos conveniados ao Tag do C6 Bank, por R$ 10 por mês.  “Ainda não havia no mercado brasileiro um produto com serviços de assistência 24h e cobertura para pequenos danos em estacionamentos”, explica Fabio Basilone, head de seguros do C6 Bank. “Pensando nisso, formulamos um modelo inédito e competitivo que oferece essas comodidades com uma experiência 100% digital.

O Seguro C6 Tag Estacionamento oferece cobertura de até R$ 5 mil para danos em veículo próprio ou de terceiros e inclui serviços como reparos em vidros, farol, lanterna, retrovisor, lataria e pintura, além de reboque, socorro elétrico ou mecânico, troca de pneu e chaveiro para incidentes em estacionamentos conveniados da Veloe. A tecnologia de cobrança automatizada da Veloe está em 467 estabelecimentos comerciais espalhados por todas as regiões do país.  

Assim como o Seguro C6 Tag Rodovia, o Seguro C6 Tag Estacionamento faz parte da família de seguros C6 Tag, o que quer dizer que para contratá-lo é necessário ter um C6 Tag ativo, ainda que em versões antigas que não usam a tecnologia Veloe. A contratação de cada produto é independente e é possível escolher aquela que mais se adequa à realidade do cliente. 

Junto com o lançamento do Seguro C6 Estacionamento, o C6 Bank também amplia a cobertura do Seguro C6 Tag Rodovia, incluindo cobertura de acidentes para o passageiro e guincho em situações de pane mecânica e elétrica nas estradas – antes, o serviço era restrito a situações com acidentes. A atualização é resultado de pesquisas com clientes que mostraram a importância da proteção contra esse tipo de imprevisto. 

Os Seguros C6 Tag são destinados a veículos leves de passeio, não incluindo veículos de carga ou de transporte coletivo. Para contratá-los, basta clicar no ícone Seguros e Planos na home do aplicativo do C6 Bank e seguir o passo a passo. É necessário estar com o app atualizado para fazer a contratação. Cada modalidade custa R$ 10 por mês e o cliente pode combinar as duas proteções por R$ 20. 

Porto: Não tenho dúvidas sobre o avanço de seguros para 2023″, afirma o CEO Roberto Santos

Roberto Santos CEO Porto Seguros
©Fernando Martinho

Roberto Santos, CEO da Porto, não tem dúvida sobre o avanço de seguros para 2023. “As novas tecnologias ganharão ainda mais destaque no próximo ano, trabalhando para um avanço do setor. Segundo dados divulgados pela CNseg, em abril deste ano, para 2023 o volume de seguros de Danos e Responsabilidades têm previsão de crescimento de 1,5% no cenário pessimista e de 10,6% no otimista. Na Cobertura de Pessoas, a variação oscila de 3,4% a 8,9%, enquanto na Capitalização, alta de 3,3% a 8,7%”, cita ele.

Para 2022, o otimismo prevalece. “Estamos focados em nosso crescimento sustentável, investindo fortemente na diversificação dos nossos produtos e serviços. Nossa perspectiva é de crescimento e expansão daqui até o final do ano. Historicamente, somos uma marca resiliente e temos uma capacidade preditiva cada vez melhor para poder assumir riscos. A partir das verticais estratégicas, objetivo é seguir reforçando o posicionamento de ser um verdadeiro ecossistema de soluções, de serviços e de proteção com tecnologia embarcada, para agilizar e facilitar a jornada dos consumidores. Por meio de ferramentas como analytics, design thinking e inteligência artificial, queremos ir além do mercado de seguros. Seguiremos investindo, também, em iniciativas para promover a agenda ASG (Ambiental, Social e Governança) e o crescimento sustentável”, disse Santos.

Ele concorda que o cenário macroeconômico é desafiador e impõe resiliência. “Hoje, no mercado de seguros como um todo, muito do que impacta os resultados de uma seguradora está na combinação entre sinistralidade, aumento de custos de reparo e inadimplência. E nós, na Porto, já tomamos todas as ações para resolver essas questões. E já pudemos observar isso nos resultados do segundo trimestre desse ano, com um crescimento agregado de 37%, quando comparado ao mesmo trimestre de 2021.”

A vertical Porto Seguro Bank, por exemplo, apresentou no segundo trimestre de 2022 uma expansão das receitas em 32,5% comparado ao mesmo período do ano anterior, com ênfase para crescimento próximo de 40% nas operações de crédito, ainda que com cautela para enfrentar o cenário macroeconômico mais adverso, nível de incerteza do mercado e deterioração da capacidade de pagamento das famílias. Os produtos de fiança locatícia e consórcio também apresentaram crescimento elevado no segundo trimestre, com aumento acima de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita consolidada aumentou 34,6% no primeiro semestre comparada ao mesmo período do ano anterior.

“Os desafios de mercado continuam sendo muitos, mas seguimos confiantes nas medidas que temos adotado para a recomposição das margens a níveis compatíveis com o histórico robusto de rentabilidade de nossos negócios e no potencial das iniciativas para acelerar a ampliação da nossa base de clientes, com foco na qualidade dos produtos e serviços ofertados”, afirma.

Em meio ao cenário extremamente desafiador no Brasil e no mundo, ele destaca que o grupo Porto apresentou versatilidade e resiliência para seguir conectada com as novas necessidades dos clientes e suas famílias para buscar alternativas que os atendessem e que impactassem positivamente a vida dos brasileiros. A companhia encarou o desafio de seguir como um porto seguro para todos os públicos com os quais se relaciona, sejam eles clientes, colaboradores, parceiros, prestadores de serviço ou corretores, mesmo em um momento tão difícil. “E os nossos esforços dos últimos anos foram refletidos nos resultados: a companhia encerrou 2021 com lucro líquido de R$ 1,54 bilhão, e apresentou um crescimento em duplo dígito na receita anual, atingindo a marca de R$ 21,5 bilhões”, ressalta.

Ao longo dos seis primeiros meses deste ano, a Porto atingiu o maior crescimento de sua receita total em mais de 10 anos. Esse marco é decorrente da expansão de todas as verticais de negócios. No segundo trimestre de 2022, as áreas apresentaram expressivo crescimento em suas receitas, no comparativo com o 2T21: Porto Seguros (+32,1%), Porto Saúde (+46,2%), Porto Seguro Bank (+32,5%) e Serviços (+44,8%). Seguimos em evolução constante para oferecer as melhores soluções e inovações para os nossos clientes. Atuamos no mercado para que mais pessoas conheçam os nossos produtos e serviços e para que o seguro seja cada vez mais inclusivo para as pessoas.

Com a forte aceleração da inflação no mundo todo a partir do terceiro trimestre de 2021, os investidores passaram a se antecipar ao impacto da inflação na sinistralidade do seguro auto, e consequentemente no resultado da companhia, levando a uma queda no preço das ações do final do terceiro trimestre do ano passado até meados do primeiro trimestre de 2022. Já no segundo trimestre deste ano, os resultados da companhia foram impactados principalmente pela sinistralidade do auto, inadimplência da operação de CDC, custos do founding e pelo resultado financeiro. “Entretanto, a Porto tem acompanhado as mudanças no setor e trabalhado a resiliência, investindo no desenvolvimento de novos produtos e serviços que possam suprir as necessidades dos nossos clientes e atingir novos públicos”, comenta.

Recentemente, a Azul Seguros lançou seu novo aplicativo, que além de um layout mais moderno, oferece uma jornada com experiências que acompanham a transformação digital da companhia. Nela, os clientes têm acesso à solicitação de serviços e informações do seu seguro de forma ainda mais ágil, interativa e segura. Além disso, a empresa que pertence ao grupo Porto, lançou o Azul por Assinatura, que por meio de uma jornada 100% digital, pode ser contratado sem taxa de adesão, mensalidades de baixo custo e com parcelamento em até 10 vezes sem juros. O diferencial do seguro por assinatura é que o segurado pode suspender a contratação do plano, sem indenizações de cancelamento. “O Azul por Assinatura reforça o objetivo da Porto Seguro em oferecer uma cartela de serviços cada vez mais diversificada. O plano por assinatura é um produto que busca democratizar o seguro no país e disponibilizar um atendimento acessível para atender os 70% da frota brasileira de automóveis que não possuem seguro”, finaliza.

Quanto a aquisições, ele informou que a Porto segue atenta às oportunidades de negócios que possam somar nos ganhos de eficiência operacional, bem como nas entregas de resultados consistentes, por meio de iniciativas que permitirão dar continuidade à ampliação de sua base de clientes.

AXA no Brasil anuncia novidades na estrutura diretiva

Fonte: AXA

A AXA no Brasil acaba de divulgar movimentações no corpo diretivo. Aliadas à estratégia de expansão nos territórios em que atua, as mudanças vêm como forma de promover maior cobertura à ampliação dos negócios em áreas-chave do mercado brasileiro, acelerando o crescimento da companhia.

Como parte das novidades, Daniela Nascimento passa a ser diretora de Subscrição de Aviation e Programas Internacionais da AXA no Brasil, área de grande representatividade na carteira e de forte interação com o Grupo AXA. Nascimento possui uma trajetória consistente na companhia, com mais de 16 anos de dedicação em seguro e resseguro.

Além disso, Clóvis Silva assume a diretoria de Subscrição de Produtos Massificados e Frotas da AXA no Brasil, que vem crescendo ano a ano. Silva ainda absorve parte dos negócios de Property com valor em risco de até BRL 100 milhões, também sendo responsável pela nova linha de negócios de Auto Frotas, produto previsto para lançamento no último trimestre deste ano. O novo diretor construiu uma sólida caminhada na empresa e acumula 29 anos de atividades nas áreas de seguros.

EZZE contrata Bruno Cals para assumir área financeira

EZZE Seguros

Fonte: EZZE

A EZZE Seguros, uma das seguradoras multiprodutos que mais cresceu no mercado brasileiro nos últimos anos, conta agora com a experiência de Bruno Cals na área financeira da empresa. Ele atuará com a missão de identificar oportunidades de novos negócios e contribuir para o crescimento da seguradora.

O novo sócio e vice-presidente Financeiro da EZZE é Mestre e Doutor em Administração (Finanças) pela Universidade de São Paulo (FEA/USP), atuou em grandes empresas como líder de processos de abertura de capital, aquisições e fusões de companhias e agora aposta em sua nova experiência profissional. “Estou motivado para contribuir com o contínuo e rápido crescimento da EZZE”, disse.

Bruno, irá se reportar ao CEO da EZZE, Richard Vinhosa. “Estamos muito felizes com a chegada do Bruno a companhia que irá nos ajudar na evolução da área financeira e de governança da empresa, focando na execução do nosso planejamento estratégico”, comenta.

A EZZE Seguros reúne profissionais experientes no mercado de seguros visando o crescimento e melhoria organizacional para alcançar a sua meta de R$ 1 bilhão até 2024 e se configurar entre as 20 maiores seguradoras do país.

Rendez-Vous 2022: Fitch emite perspectiva neutra para resseguros

A empresa de classificação de crédito e pesquisa Fitch Ratings emitiu uma perspectiva neutra para o mercado global de resseguros durante o evento tradicional do setor, conhecido como Rendez-Vous 2022, em Monte Carlo, de 10 a 15 de setembro de 2022. O diretor sênior da Fitch Ratings, Brian Schneider, descreveu o mercado global de resseguros como “amplamente estável” para o restante de 2022 e 2023, graças a “preços ajustados de maior risco” e boa disciplina de preços em condições difíceis de mercado, “rendimento de reinvestimento crescente” e uma forte demanda contínua por resseguro.

Há, porém, “más notícias” que contrariam essas tendências positivas do mercado incluem alta inflação – especialmente em torno de reivindicações – o impacto das mudanças climáticas e a queda dos valores dos ativos, continuou Schneider, com sede em Chicago. No geral, a Fitch Ratings prevê que o mercado continuará a obter lucro de subscrição nos próximos 12 a 18 meses.

“Esperamos que o setor de resseguros mantenha uma adequação de capital muito forte em 2022 e 2023 e isso realmente fala da gestão de risco muito prudente do setor. Isso é algo que tem sido uma marca registrada do setor há muito tempo – [sua] posição de capital muito forte – e esperamos que isso continue”, disse em coletiva realizada antes do inicio do evento, informam agências internacionais.

Os prêmios no mercado global de resseguros estão aumentando este ano, no entanto, após uma “desaceleração temporária” durante as renovações de janeiro. A Fitch Ratings acredita que os aumentos de preços continuarão em 2023. Os prêmios de seguros de bens experimentaram o aumento mais acentuado devido à inflação de sinistros, ao aumento das catástrofes naturais causadas pelas mudanças climáticas e pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Com relação à inflação, Schneider explicou: “Se [o Índice de Preços ao Consumidor] estiver acima da média de 10 anos por dois ou mais anos, isso pode ser uma preocupação para as resseguradoras. As resseguradoras gostam de previsibilidade e não conseguir entender para onde está indo a inflação os deixa preocupados. Em última análise, [a inflação] ajuda com os preços, mas se estiver acima do que eles estão precificando atualmente no negócio, em breve poderá haver alguns problemas no lado das reivindicações – principalmente nas linhas de cauda mais longas”.

A inflação também pode afetar as reservas, acrescentou. Enquanto isso, a inflação social – referindo-se a como os custos de sinistros das seguradoras podem subir acima da inflação econômica geral – é uma “grande preocupação” no futuro, observou Schneider. Um fator atenuante que combate a alta inflação são as taxas de juros igualmente altas, no entanto – Schneider disse que os níveis atuais das taxas de juros não são vistos desde 2014.

Apesar das dificuldades, as resseguradoras globais melhoraram seus prêmios líquidos emitidos e índices operacionais combinados (COR) ano a ano, de acordo com a análise da Fitch Ratings – apenas duas empresas registraram um COR positivo de 100% no primeiro semestre de 2022 devido à seca no brasil.

Quanto ao impacto financeiro da guerra na Rússia e na Ucrânia, Schneider observou que essas perdas parecem “administráveis” no momento, embora tenha previsto que as perdas da aviação podem atingir o setor no segundo semestre deste ano, após perdas limitadas nesta linha de negócios no primeiro semestre. Schneider acrescentou que a guerra até agora contribuiu com 1,6 ponto percentual para os CORs das resseguradoras, o que equivale a uma perda total de US$ 2,5 bilhões (£ 2,1 bilhões) até o momento. As perdas da indústria ligadas ao conflito podem aumentar para US$ 10 bilhões (£ 8,6 bilhões), estimou ele.

No geral, no entanto, o crescimento dos prêmios das resseguradoras até agora em 2022 cresceu pouco menos de 10% – no final do ano, a Fitch Ratings acredita que o crescimento dos prêmios do setor será de 9% em 2022 e 8% em 2023. Quanto ao ano-calendário COR, a Fitch Ratings prevê que atingirá 95,2% para este ano e 93,6% em 2023. O capital no mercado também deve cair 10% até o final do ano, disse a agência de classificação – o primeiro ano de declínio de capital do setor desde 2018.

Schneider disse: “A disciplina de subscrição de resseguros continua muito forte. Vi muitos períodos mais fracos no passado, onde houve um ambiente muito competitivo, mas parece que, desta vez, as resseguradoras estão procurando continuar a lidar com a crescente inflação de sinistros com taxas mais altas, então isso é um grande positivo. Mas é claro que há muita incerteza no ambiente macro que, em algumas partes, está aumentando a demanda por resseguro, então esperamos que a demanda continue forte.”

América Latina

A Fitch diz que espera que as resseguradoras latino-americanas priorizem preços, gestão de risco e crescimento de prêmios, pois se beneficiam das condições globais de preços, mas também são desafiadas pelas implicações da alta inflação e taxas de juros, desacelerações econômicas e mudanças climáticas. “O aumento das taxas de juros será positivo para a receita de investimentos, enquanto a subscrição permanece disciplinada, apoiando as margens por meio de aumentos substanciais das taxas de prêmio”, afirma em nota publicada pela Agência Estado.

A agência destaca que a região da América Latina sofreu perdas catastróficas de cerca de US$ 12,5 bilhões em 2021, significativamente abaixo das perdas recordes de 2017 de quase US$ 150 bilhões. Os dois maiores eventos catastróficos em 2021 – Seca da Bacia do Prata na América do Sul e Furacão Grace no México – representaram perdas seguradas de cerca de US$ 200 milhões e perdas econômicas totais de US$ 5,2 bilhões.

“A diferença relevante entre perdas econômicas e seguradas na América Latina destaca a importância de continuar diminuindo a lacuna de proteção. No entanto, essa quantia foi administrável em relação às perdas seguradas de 2017 de mais de US$ 36 bilhões”, avalia.

Para a Fitch, o setor de resseguros da América Latina continua altamente influenciado pelas condições globais de preços, devido ao seu menor tamanho relativo em relação ao mercado mundial. Em meados de 2022, as renovações de resseguros aceleraram e os preços deverão continuar subindo em 2023, o que pode mudar para um mercado difícil de resseguro de catástrofes de propriedade com oferta restrita e demanda crescente.

A Fitch espera que a maioria dos ratings das resseguradorasda América Latina permaneçam inalterados, considerando o endurecimento do mercado no setor de resseguros global. Isso pressupõe um cenário base durante os próximos 12-18 meses em que a maioria das resseguradoras da América Latina mantém capitalização e desempenho financeiro adequados, apesar dos riscos macroeconômicos conhecidos e das perdas catastróficas elevadas relacionadas às mudanças climáticas globais.

Resseguro: Munich Re mantém liderança mundial 

resseguros

Depois de passar ocupar o primeiro lugar em 2020, a resseguradora Munich Re continua ser a maior resseguradora do mundo, com prêmios brutos de resseguro de vida e não vida emitidos de mais de 41,3 bilhões de euros em 2021, segundo o ranking estabelecido pela A.M.Best, agência de rating especializada na indústria seguradora à escala mundial.

O ranking, divulgado pelo portal de seguros portugues ECO, é baseado em dados de pesquisa da AM Best e classifica as empresas por prêmios brutos de 2021. A Swiss Re ocupa o segundo lugar, com avanço de 7% em 2021 em comparação a 2020. O crescimento da terceira maior, a Hannover Re, foi de cerca de 3%, enquanto a francesa a SCOR, a última das quatro grandes resseguradoras da Europa, recuou 1%, o que levou a uma queda de quarto para quinto na lista para 2021. O Lloyd’s of London é o sétimo na lista para 2021, com um crescimento de 17% nos prêmios emitidos.

Segundo a AM Best, muitas das companhias de resseguro relataram que um terço a metade de seu crescimento de prêmios pode ser atribuído a aumentos de preços, não ao crescimento da exposição. Os aumentos de taxas em muitas das linhas de resseguro são esperados em 2023, embora variem por linha de negócios e território. No entanto, o crescimento pode ser contrabalançado por reduções nos prêmios de resseguros imobiliários, já que muitas empresas começaram a retirar ou reduzir substancialmente sua participação nesse mercado”, diz AM Best.

Muitas com prejuízos

O negócio ressegurador sofre especialmente com as catástrofes naturais, com índice combinado revelando prejuízos técnicos em muitas delas. O IRB Brasil RE apresentou o pior deles, com 132%, um ano desastroso do ponto de vista econômico. “A sinistralidade de 2021 pode ser explicada por dois fatores. O primeiro diz respeito a contratos subscritos em períodos anteriores a 30/06/20, data em que iniciamos o processo de ressubscrição, cujos sinistros representaram 75% do volume total registrado no ano passado. Já o segundo tem relação com alguns contratos vultosos que apresentaram frequência e severidade de sinistros acima do previsto em decorrência de sua operação. Não podemos deixar de observar que a Companhia já registrou R$ 168 milhões de sinistros retidos oriundos da covid-19, sendo R$ 146 milhões no exercício de 2021”, afirmou o CEO Raphael de Carvalho em fevereiro deste ano, quando divulgou os resultados de 2021.

Icatu patrocina o Conecta Imobi 2022, maior evento imobiliário da América Latina

Icatu Capitalizacao

Fonte: Icatu

A Icatu é patrocinadora da 9ª Edição do Conecta Imobi, considerado o maior evento imobiliário da América Latina. O encontro, que está de volta ao formato presencial, será realizado entre os dias 21 e 22 de setembro, no Expo Transamérica, em São Paulo, e reunirá os principais players do mercado para abordar as tendências deste setor. 

A companhia, que já é a 4ª maior seguradora do país em Capitalização considerando reservas, está atenta às novas modalidades do mercado e tem investido no Icatu Garantia de Aluguel, título de capitalização que substitui o fiador ou seguro-caução nos contratos imobiliários de locação de imóveis. Uma das inovações pioneiras implementadas pela empresa é a possibilidade de parcelamento em até 18 vezes no cartão de crédito, proporcionando maior acessibilidade ao produto. Para os clientes que não possuem limite suficiente ou não queiram comprometer o saldo do cartão de crédito, é possível incluir o cartão de terceiros para adquirir o título.

“Acreditamos no parcelamento como uma importante inovação para incentivar o Icatu Garantia de Aluguel. Esse novo formato facilita o pagamento para os inquilinos que antes tinham que pagar o valor do título à vista, o que muitas vezes era um dificultador, por ser uma quantia que nem todos têm disponibilidade imediata. Desta forma, reforçamos nosso propósito em democratizar o acesso aos produtos de proteção e planejamento financeiro, com facilidade e comodidade na hora da contratação”, comenta Marcelo Oliveira, diretor de Capitalização da Icatu.

A Icatu marca presença no evento com um stand, onde estará à disposição durante todo o congresso para receber os participantes e apresentar o produto Icatu Garantia de Aluguel, abordando as vantagens para imobiliárias e corretores, locadores e locatários.

Para incentivar a oferta do produto, até 31 de outubro, a seguradora está realizando a campanha “Garantia Premiada”, voltada às imobiliárias parceiras que comercializam o título, na qual poderão concorrer a uma série de prêmios. Para participar, basta fazer o cadastro na plataforma: www.icatugarantiapremiada.com.br e registrar as vendas. Vale lembrar que vendas realizadas no cartão de crédito rendem pontos extras. 

Serviço

Conecta Imobi 2022

Data: 21 e 22 de setembro

Local: Expo Transamérica (SP)

Acesse a programação completa e informações em:

www.conectaimobi.com.br/