VALOR: Fazenda recua e retira imposto sobre herança de previdência privada

Fonte: Valor

O governo recuou e retirou do segundo projeto de lei que regulamenta a reforma tributária a possibilidade de incidência de ITCMD (imposto sobre herança, de competência estadual) sobre planos de previdência privada aberta, como VGBL e PGBL. A medida constava na versão do projeto entregue pelo Ministério da Fazenda à Casa Civil na segunda-feira (3), mas foi retirada ontem (4), a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo fontes envolvidas na elaboração do projeto, a decisão de Lula foi tomada diante da repercussão negativa da proposta, já que a possibilidade de taxação foi revelada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, na segunda-feira.

O ITCMD é um imposto cobrado pelos Estados na transferência de bens e direitos para herdeiros. No caso dos planos de previdência fechada – o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) -, há divergência jurídica sobre a possibilidade de cobrança do tributo quando o titular morre e o herdeiro assume o plano.

Atualmente, em alguns Estados, há cobrança do imposto sobre os dois tipos de planos. Em outros, só sobre o VGBL. Na maioria, sobre nenhum. O tema está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Com a inclusão da possibilidade de taxação no projeto de lei complementar, haveria uma harmonização da interpretação sobre a cobrança entre os Estados, explicou uma fonte.

Foi um pedido dos próprios Estados, atendido pelo Ministério da Fazenda, que entende que os planos de previdência privada são usados para planejamento sucessório, de modo que os herdeiros, em caso de morte do titular do plano, não paguem imposto sobre o PGBL e VGBL recebido.

A informação que o governo havia desistido de atender o pleito dos Estados foi revelada somente ontem, após o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, do Ministério da Fazenda, ter sido questionado em coletiva de imprensa sobre o assunto. “O projeto que está indo ao Congresso não trata desse tema. Fica tudo como está hoje”, disse o secretário.

O texto final do projeto, até a conclusão desta edição, ainda não foi protocolado nem divulgado pelo Ministério da Fazenda.

Inicialmente, Appy não explicou o motivo da retirada. “Não vou discutir por que foi tirado”, se limitou a dizer. Depois da insistência dos jornalistas, Appy respondeu que foi decisão da área política do governo, sem dar mais detalhes. “Foi feita uma avaliação política de governo. Uma questão é a área técnica, outra é a área política. Isso vale em qualquer governo, e neste governo também é assim. Não necessariamente aquilo que sai da área técnica é [a versão final]. O que vale é o texto final. Ponto. Segue a vida”, respondeu o secretário.

O presidente do Comsefaz (conselho das secretarias estaduais de Fazenda), Carlos Eduardo Xavier, confirmou na entrevista coletiva que a decisão havia sido do governo federal, também sem detalhar o motivo.

“Faz parte do processo técnico e político antes da formalização do envio do texto legislativo, funciona assim nos Estados e União em temas específicos. Foi uma decisão do governo de retirar esse tema, Estados acataram, [mas] não tem nenhuma polêmica, o processo segue”, disse Xavier.

Ele acrescentou que, posteriormente, o Comsefaz vai se reunir para avaliar se os Estados vão pedir a inclusão do trecho durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional. O Valor apurou que os Estados foram contrários à retirada, mas, como o envio do projeto será feito pelo governo, tiveram que acatar a decisão de Lula.

Em sua declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante as eleições de 2022, Lula declarou ter R$ 5,57 milhões aplicados em VGBL. Duas fontes do governo negaram que esse foi o motivo da retirada do trecho.

Porto cresce 14% em valor de marca e é a 16ª marca mais valiosa do Brasil 

Fonte: Porto

A Porto mais uma vez foi destaque no ranking da Interbrand, consultoria global de marcas, que anunciou na última terça-feira (04) as “Marcas Brasileiras Mais Valiosas”. A companhia cresceu 14% em relação ao ano anterior, atingiu R$ 1,1 bilhão em valor de marca, e ocupa pela segunda vez consecutiva a 16ª posição no ranking. 

“Para nós é muito gratificante estar novamente no ranking das marcas brasileiras mais valiosas da Interbrand. Esse resultado é o reflexo de que estamos no caminho certo quando dedicamos nossos esforços para melhorar a experiência de nossos clientes ao oferecer proteção e segurança para todos. Queremos caminhar cada vez mais nesse sentido e seguir fazendo a diferença na vida de nossos clientes e corretores parceiros”, comemora Luiz Arruda, VP Comercial e Marketing da Porto. 

MAPFRE fomenta desenvolvimento e cultura com apoio às atividades de preservação do Instituto Inhotim

ceo mapfre felipe nascimento

Fonte: Mapfre

A MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, é apoiadora do Plano Plurianual de Atividades e Manutenção do Instituto Inhotim, museu de arte contemporânea e Jardim Botânico, localizado entre os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado no município de Brumadinho (MG). O projeto foi selecionado por meio dos patrocínios incentivados da companhia, em edital lançado no ano passado.
‎     
A ação faz parte do objetivo da seguradora em fortalecer iniciativas que promovam o desenvolvimento socioeconômico do país em diversas áreas como cultura, educação, preservação do meio ambiente, proteção aos direitos humanos, incentivo ao esporte, a saúde e a qualidade de vida. 
‎     
Considerado como um dos maiores museus a céu aberto e uma das mais relevantes instituições culturais do mundo, o Instituto Inhotim possui uma importante coleção de arte contemporânea, com um jardim que possui espécies botânicas de todos os continentes. Durante um ano, a MAPFRE apoiará a manutenção e conservação de acervos (artístico e botânico), inaugurações de projetos artísticos, exposições, atividades multidisciplinares educativas, seminários e programas socioambientais, com a expectativa de atingir cerca de 250 mil beneficiários diretos. 

“O Instituto Inhotim representa um patrimônio artístico e cultural inigualável para o Brasil e todo o mundo. Por meio do incentivo à cultura, a MAPFRE tem a honra de contribuir para a preservação e divulgação deste espaço único, que reúne obras de arte de renomados artistas brasileiros e internacionais em um ambiente natural exuberante”, explica Felipe Nascimento, CEO Regional da MAPFRE Brasil. 

“Além do propósito de incentivar projetos de fomento à Cultura, visamos promover e incentivar mudanças positivas e significativas que contribuam para que tenhamos uma sociedade mais rica em conhecimento e mais desenvolvida socioeconomicamente nas mais variadas áreas”, destaca o executivo. 

O Instituto Inhotim foi selecionado por meio da lei federal de Incentivo à Cultura. Além disso, a companhia patrocina projetos relacionados ao Esporte, fundos da Infância, Adolescência e do Idoso, programas nacionais de apoio à atenção oncológica (PRONON) e de apoio à atenção da saúde da pessoa com deficiência (PRONAS). 

“Parcerias como a da MAPFRE colaboram para a manutenção de um Inhotim dinâmico e perene. Um jovem museu e jardim botânico que já recebeu mais de 4 milhões de visitantes, cerca de um milhão de crianças, jovens e adultos atendidos em projetos educativos e milhares de colaboradores diretos e indiretos que tiveram suas vidas transformadas a partir do contato com os acervos artístico e botânico do Instituto”, destaca Felipe Paz, diretor de relações institucionais do Instituto Inhotim.

Grupo Bradesco Seguros lança plataforma com mais de 100 cursos gratuitos

Valdirene Soares Secato, Diretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade do Grupo Bradesco Seguros.
Valdirene Soares Secato, Diretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade do Grupo Bradesco Seguros.

Fonte: Bradesco Seguros

O grupo Bradesco Seguros lança, em 04 de junho, o “Espaço Universeg”, uma plataforma que reúne mais de 100 cursos sobre temas diversos, entre eles: educação financeira e em seguros, saúde mental, sustentabilidade, alta performance e muitos outros. Disponível gratuitamente, a ferramenta pode ser acessada por todos que buscam atualização e desenvolvimento pessoal e profissional.

“A plataforma nasceu para cumprir um papel fundamental em nossa estratégia de contribuir com o desenvolvimento das pessoas. Para ofertarmos conteúdos de maneira assertiva, realizamos uma pesquisa online em todo o país para entender os principais temas pesquisados pelos brasileiros e pautar os conteúdos que seriam disponibilizados.

Dentre os achados, identificamos que 57% pesquisam sobre desenvolvimento pessoal/profissional; 56% sobre educação financeira; 49% sobre saúde mental; e 32% sobre seguros/proteção pessoal e patrimonial. A partir disso, conseguimos entregar uma experiência completa para os usuários, abordando assuntos que sejam do interesse de todos”, diz Valdirene Secato, Diretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade do Grupo Bradesco Seguros. 

Entre os conteúdos disponíveis estão também os cursos preparatórios para as certificações CPA10, CPA20, CEA (Certificações Profissionais oferecidas pela ANBIMA); cursos sobre o uso de programas, tais como Microsoft Word e Excel; além de conteúdos como construção de marcas no LinkedIn, finanças, negócios sustentáveis e qualidade de vida. A plataforma também oferece cursos voltados para área de seguros, organização financeira, previdência privada, entre outros temas. 

Todos os conteúdos podem ser acessados no site: www.espacouniverseg.com.br

Em caso de dúvidas, entrem em contato com [email protected]

Defensoria pede R$ 10 milhões por danos coletivos em carros deixados no Estapar de Porto Alegre

A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul ajuizou uma ação civil pública pedindo reparação para clientes das empresas ligadas ao gerenciamento do estacionamento no local. Pede R$10 milhões por danos coletivos, além de reparações por quatro tipos de danos individuais para a Estapar e a conveniada Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais. A ação foi ajuizada em tutela de urgência.

A Estapar afirma que ainda não foi acionada pelo Defensoria, mas diz estar à disposição para esclarecimentos necessários. A Porto Seguro diz que ‘‘todos os sinistros veiculares decorrentes de alagamentos avisados e com apólices vigentes no Rio Grande do Sul foram e serão indenizados, incluindo os veículos segurados que estavam localizados nos estacionamentos da Estapar.’’ A empresa, porém, ressalta que ‘‘não é seguradora do espaço afetado no aeroporto Salgado Filho.’’

Nesta terça-feira, os proprietários puderam começar a retirar seus veículos dos estacionamentos do Aeroporto Salgado Filho. Aqueles que ficaram no térreo ficaram completamente submersos pelo alto volume de água que inundou o local. Muitos deles precisaram ser retirados com guincho por não estarem mais funcionando. A busca dos carros está sendo escalonada. Nos dias pares, podem ser retirados os carros que têm placa com final par e, nos impares, aqueles de placa ímpar.

A Defensoria estima que cerca de 2 mil veículos tenham sido deixados nos estacionamentos do aeroporto e no pátio do Hotel Deville Prime, ambos na zona norte da capital gaúcha, uma das regiões mais atingidas e que ficou debaixo d’água por mais tempo. A Estapar diz que não está divulgando este número.

“Eles comunicaram aos consumidores às 22h50 do dia 3 de maio, depois que o próprio aeroporto já tinha fechado às 20h30. Um comunicado que chegou totalmente a destempo, porque muitos não tinham mais condições de se deslocar até o local. Foi uma conduta que não minorou os danos, por isso, entendemos que a calamidade não isenta a responsabilidade da fornecedora neste caso”, diz.

Indústria mundial de seguros registra arrecadação de € 6,2 trilhões, revela estudo da Allianz

vendas mundiais de seguros 2023 allianz


De acordo com o relatório da Allianz Global Insurance, a indústria global de seguros cresceu cerca de 7,5% em 2023, registando o crescimento mais rápido desde 2006. No total, as seguradoras de todo o mundo arrecadaram € 6,2 trilhões em prêmios de seguros de vida (€ 2,6 trilhões), de bens de consumo (€ 2,1 trilhão) e de saúde (€ 1,4 trilhões).

Segundo estudo da Allianz, nos últimos três anos a receita global de prêmios aumentou € 1,1 trilhão ou 21,5%. Contudo, o desenvolvimento robusto deve ser visto num contexto de inflação elevada. Em termos reais, portanto, o quadro é menos impressionante. Os prêmios reais quase estagnaram, avançando apenas 0,7% desde 2020.

Em contraste com 2022, quando o aumento global dos prêmios foi impulsionado principalmente pelo segmento de bens e serviços, o crescimento em 2023 foi mais equilibrado. Todos os três segmentos registraram aumentos bastante semelhantes, com vida em 8,4%, bens e serviços em 7% e saúde em 6,6%.

A recuperação do segmento vida – que cresceu apenas 3,1% em 2022 – é impulsionada principalmente pela Ásia (+14,9%), o maior mercado vida do mundo, com uma quota de mercado global de 39,0%. Em P&C, a América do Norte (+7,1%) permaneceu de longe o maior mercado (participação de mercado global: 54,2%).

Embora em muitas outras indústrias os mercados tradicionais estejam perdendo relevância face aos novos mercados emergentes, a indústria global de seguros ainda é dominada pelos EUA. Na verdade, ao longo da última década, o mercado de seguros dos EUA poderá até aumentar a sua quota de mercado global, dos já impressionantes 41,3% para impressionantes 44,2%. No entanto, outros mercados “antigos” como a Europa Ocidental (-6,7 pp) e o Japão (-2,8 pp) desenvolveram-se mais ou menos como esperado, perdendo quota de mercado, principalmente para a China, que poderia quase duplicar a sua quota global para 10,6%.

À medida que os riscos aumentam em todo o mundo, os limites da segurabilidade entram em foco. Medidas preventivas, novas tecnologias e parcerias inteligentes podem alterar os limites da segurabilidade, mas não podem eliminá-los. A insegurabilidade deve ser respeitada. A pretensão de segurabilidade – através de preços artificialmente baixos e não adequados ao risco – leva a uma exposição excessiva ao risco e a montantes de perdas cada vez maiores.

Os compromissos entre acessibilidade e segurabilidade – ou, de forma mais geral, entre os nossos estilos de vida atuais e sustentáveis ​​– ainda podem ser resolvidos; mas os compromissos necessários não serão dolorosos nem gratuitos. Em última análise, dominar a crise climática não é apenas uma questão de política e dinheiro, mas de responsabilidade individual.

“Um mundo não segurável seria não apenas um mundo que não conseguisse lidar com as alterações climáticas, mas também uma metáfora para um fracasso ético coletivo, onde cada indivíduo se esquiva à sua obrigação moral de reduzir as emissões de carbono”, ressaltam os autores do estudo.

Durante a próxima década, espera-se que o mercado global de seguros cresça a uma taxa anual de 5,5%, ou seja, exatamente à mesma taxa que o PIB global. No total, o conjunto global de prêmios deverá aumentar em quase 5 trilhões de euros. Nas décadas anteriores, o crescimento dos seguros ficou atrás do crescimento econômico.

Os pesos dos três segmentos mudarão. O segmento de P&C crescerá 4,7% ao ano, após 5% a.a. nos últimos dez anos, à medida que os aumentos de preços relacionados com a inflação se desvanecerem. O segmento de saúde também deverá crescer um pouco mais devagar – mas a 7,3% ao ano, o aumento continua elevado. Em contrapartida, o segmento vida poderá crescer 5,1% a.a. (acima de 3,5% a.a.), beneficiando-se de taxas de juros mais elevadas.

A maior parte deste crescimento ocorrerá no segmento de vida (€ 1,887 triilhão), com a Ásia (sem o Japão) sendo o motor de crescimento do negócio global de vida (+7,3% ao ano). A região deverá ser responsável por metade do crescimento absoluto dos prêmios (€ 928 bilhões), mais do que a América do Norte (€ 377 bilhões) e a Europa (€ 323 bilhões) juntas. Embora a China (+7,7% ao ano) ainda domine a região em termos absolutos, o verdadeiro campeão do crescimento na próxima década será provavelmente a Índia (+13,6% ao ano).

No segmento de bens e serviços, os prêmios adicionais ascenderão a € 1,427 trilhão até 2034. Apesar do crescimento decisivamente maior na Ásia (sem Japão: 7,1% ao ano) do que na América do Norte (3,8% ao ano), em termos absolutos, esta última região irá dominam claramente: prêmios adicionais de € 584 bilhões na América do Norte versus € 376 bilhões na Ásia (sem o Japão) e € 184 bilhões na Europa Ocidental.

As boas perspectivas de prêmios não deverão levar à complacência na indústria. O maior desafio para a indústria é defender a sua relevância contra um Estado cada vez mais intrusivo. A polarização e a desigualdade crescentes ameaçam minar o tecido social. Como navegar nestes desafios, mantendo a sua relevância social como força de igualdade e unidade, é a tarefa central da indústria seguradora nos próximos anos.

A Inteligência Artificial (IA) irá perturbar as indústrias a níveis fundamentais – desde o modelo de negócio até à cadeia de valor. No entanto, poucas indústrias dependem tão profundamente da base da IA ​​– os dados – como a indústria dos seguros, tornando o domínio da IA ​​um diferencial competitivo chave no futuro. No passado, a indústria de seguros não estava exatamente na vanguarda do aumento da produtividade.

ESTADÃO: Seguro em previdência privada escapará de imposto sobre herança

Fonte: Estadão, por Bianca Lima,Mariana Carneiro,Alvaro Gribel e Daniel Weterman

O Ministério da Fazenda abriu caminho para a tributação de planos de previdência privada (PGBL e VGBL) com foco em planejamento sucessório – ou seja, que tenham natureza de aplicação financeira, e não de seguro, como antecipou o Estadão. Além disso, a equipe econômica propõe regulamentar esse tipo de taxação para os chamados “trusts”, mecanismos usados pelos super-ricos para proteger o patrimônio no exterior e reduzir a incidência de tributos nos investimentos.

Esses dois pontos atendem a um pleito dos governadores, responsáveis pelo recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), e serão incluídos no segundo projeto que regulamenta a reforma tributária, a ser enviado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso. O Estadão teve acesso à minuta da proposta, que ainda pode sofrer ajustes antes de ser formalmente protocolada.

No caso de PGBL e VGBL, a Fazenda propõe que a diferenciação entre aplicação financeira e seguro se dê da seguinte maneira: o que se tratar de cobertura de risco não será taxado, por ter caráter securitário. O restante ficará sujeito ao ITCMD. Isso porque parte dos planos de previdência privada tem contrato misto, incluindo um componente de seguro, como indenização por morte ou invalidez.

O contrato do plano já distingue o aporte acumulado ao longo dos anos do valor de uma eventual indenização – e é nisso que a tributação vai se basear. Por exemplo: se o pai falecido acumulou R$ 1 milhão em aportes em um PGBL, e a indenização pela sua morte é de R$ 2 milhões, o filho pagará ITCMD sobre R$ 1 milhão. Os R$ 2 milhões da indenização ficarão isentos do tributo estadual, cuja alíquota é limitada a 8%.

A mesma lógica vale para a indenização por invalidez. Os seguros de vida, por sua vez, continuarão isentos dessa taxação.

Caso essa legislação complementar seja aprovada no Congresso, caberá a cada Estado decidir se deseja ou não realizar esse tipo de cobrança sobre VGBL e PGBL – que já é aplicada por alguns governadores, ainda que isso motive questionamentos na Justiça. Em caso positivo, será necessária a aprovação de lei ordinária local, cuja vigência deverá seguir os princípios da anterioridade.

Terão de ser respeitadas tanto a anterioridade nonagesimal (só cobrar após 90 dias da publicação da lei) como a anual (no exercício seguinte) – ou seja, se aprovadas neste ano, só valeriam em 2025. O assunto também está pendente de deliberação no Supremo Tribunal Federal (STF), cujo julgamento terá repercussão geral.

Atualmente, há regras e entendimentos distintos ao redor do País. Minas Gerais, por exemplo, tributa esses planos, enquanto São Paulo não taxa, e Rio de Janeiro cobra apenas sobre os PGBLs, e não sobre os VGBLs.

Taxação dos ‘trusts’ dos super-ricos

Já em relação aos “trusts” – instrumento usado pelos super-ricos para proteger o patrimônio no exterior e reduzir a incidência de impostos nos investimentos –, o projeto de lei complementar dá continuidade à regulamentação que foi iniciada no ano passado para o Imposto de Renda, que é de competência federal.

O texto atual trata da tributação estadual via ITCMD e prevê que o tributo incidirá sobre esse mecanismo em três hipóteses, que não são cumulativas. São elas: falecimento do instituidor; doação, se ocorrida durante a vida do instituidor; ou no caso de o instituidor abdicar, em caráter irrevogável, ao direito sobre uma parcela do patrimônio.

A equipe econômica, segundo apurou o Estadão, avaliou que ainda havia incertezas nesse assunto e até o entendimento de uma dupla incidência do ITCMD, por isso a necessidade da regulamentação via lei complementar.

Pela lógica desse tipo de investimento, o “trust” é considerado um “terceiro”, que recebe o aporte do instituidor como doação e administra esses bens. Portanto, havia dúvida se o ITCMD incidiria tanto no momento do aporte como também na distribuição aos beneficiários. Um dos objetivos foi eliminar o risco dessa dupla incidência.

Até o ano passado, o “trust” não era regulado no Brasil, o que gerava dúvidas interpretativas sobre a tributação e provocava insegurança jurídica. O tema acabou sendo abordado no projeto – hoje já sancionado em lei – que tratou dos fundos offshore e exclusivos, os quais concentram os investimentos da parcela mais rica do País. A medida foi um dos itens da agenda arrecadatória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Qual Estado se beneficiará da taxação do ‘trust’?

No caso do “trust”, a competência de recolhimento do imposto seguirá as mesmas regras para herança e doação no exterior, já estabelecidas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, promulgada no fim do ano passado.

São quatro quatro regras gerais. No caso dos imóveis, o imposto será sempre recolhido no Estado onde o bem está localizado. Por exemplo: o proprietário mora nos Estados Unidos e decide doar um apartamento localizado em São Paulo ao filho que reside no Rio de Janeiro. O ITCMD será pago ao governo paulista.

Saber em qual unidade da federação o tributo será recolhido é uma informação com impacto relevante nos cofres de cada Estado, mas também no bolso do contribuinte. São Paulo, por exemplo, pratica uma alíquota única de 4%, enquanto Rio de Janeiro cobra de 4% a 8%, a depender do valor do bem transmitido.

A PEC exigiu que todos os Estados adotassem um ITCMD progressivo em relação ao valor da transmissão. Mas 12 unidades da federação ainda não se adequaram à nova regra (confira tabela acima). Em todos os casos, a alíquota máxima não pode ultrapassar 8%.

Já no caso dos bens móveis (como uma conta corrente, por exemplo), quando o doador morar fora do País, o imposto será recolhido no Estado onde reside o beneficiário da doação. Caso ele também viva no exterior, aí a competência será do Estado onde se encontra o bem.

Por fim, se os bens da herança estiverem situados no exterior, a tributação caberá ao Estado de residência do falecido. No caso de ele ser domiciliado fora do País, aí a taxação ocorrerá onde o sucessor residir.

Corretores ganham plataforma digital para capacitação gratuita e venda de seguro cibernético

Fonte: Bluecyber

A plataforma CyberBroker acaba de entrar no ar, de forma gratuita. O objetivo é cadastrar ao menos 10 mil profissionais que, por meio de uma jornada 100% digital, serão capacitados e assessorados para a oferta de seguro cibernético, aumentando o leque de produtos oferecidos a pequenas e médias empresas (PMEs), abrindo caminho para monetização da atual carteira de outros ramos.  

Desenvolvida pela Bluecyber, que tem as coberturas garantidas pela Seguros Sura, a plataforma CyberBroker oferece uma jornada totalmente digital de capacitação do corretor, que é conectada à experiência única no mercado de cotação e contratação, em que o corretor não tem qualquer trabalho operacional, focando apenas na relação com seus clientes. O seguro cibernético tem alta demanda reprimida, especialmente devido às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 

Diretor de Seguros da Bluecyber, Claudio Macedo destaca que todo cliente de uma corretora é um potencial comprador de seguro cibernético. “Estamos empenhados em ajudar corretores de seguros a capitalizar esse mercado emergente. A expectativa é que o volume de apólices saia de duas mil para 70 mil emissões. Na fase inicial, estamos oferecendo planos de seguros por assinatura contra vazamento de dados e incidente digital LGPD para PMEs de até 50 colaboradores, grandes vítimas de ataques de cibercriminosos e carentes de assistência na resposta a incidentes. Mais que um seguro cibernético, os corretores venderão gestão de riscos e resolução de dores específicas do dia a dia digital. Nossos planos, em breve, incluirão licenças de antivírus profissional, help desk e monitoramento de vulnerabilidade de domínios e subdomínios para toda a empresa segurada”, explica Macedo, que faz a curadoria da plataforma.  

A plataforma CyberBroker disponibiliza também uma central de dúvidas e materiais de apoio, que ajudam o corretor a conhecer o produto e comercializá-lo, aumentando sua performance, além de um grupo no Telegram para participação dos profissionais que se cadastram na plataforma.

Capitalização paga R$ 6,8 bilhões em resgates e sorteios no primeiro trimestre

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2024 – Cada vez mais acessados por clientes de todos os perfis, sejam pessoas físicas ou jurídicas, os Títulos de Capitalização são utilizados como instrumento de disciplina financeira e soluções para negócios, combinados com os sorteios. O segmento segue tendência de alta: no primeiro trimestre deste ano, de acordo com os dados mais recentes, divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e analisados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), entre resgates e sorteios foram pagos R$ 6,82 bilhões à sociedade, totalizando uma evolução de 18,3%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Isso significa um importante volume incrementado à economia do país.

Ao analisar as modalidades da Capitalização, a Tradicional permanece com o melhor resultado, alcançando R$ 5,4 bilhões, uma participação de 74,19%, em relação às demais modalidades. A Filantropia Premiável aparece em segundo lugar, com R$ 830 milhões. A confiança dos clientes nessa modalidade permitiu o repasse de R$ 496,41 milhões a entidades filantrópicas. Desta forma, a Capitalização representa um aliado essencial para a sustentabilidade financeira dessas instituições e apoio a pessoas em vulnerabilidade social.

Entre as regiões do país, a Sudeste se mantém com a maior participação, com resultados da ordem de R$ 4,19 bilhões, configurando como o melhor desempenho nacional, com 56,6% do total arrecadado no período. A Região Sul vem em seguida, com R$ 1,38 milhão.

No primeiro trimestre de 2024, a arrecadação da Capitalização chegou a R$ 7,4 bilhões, um crescimento de 4,2%, em relação ao mesmo período de 2023.

Para o presidente da FenaCap, Denis Morais, esses destaques reforçam não só o fortalecimento da Capitalização como um instrumento de disciplina financeira, mas como uma possibilidade de os brasileiros contribuírem com instituições respeitadas e regulamentadas, por meio da Filantropia Premiável.

Além disso, pontua o executivo, o segmento é versátil e traz soluções que se acoplam às necessidades de pessoas e empresas, como os títulos de Capitalização da modalidade de Instrumento de Garantia, que podem substituir o papel do fiador em contratos de locação de imóveis e contratação e licitação de obras, assim como a modalidade Incentivo, que ampliam o relacionamento de empresas com seus clientes, gerando fidelização.

“A evolução do setor é fundamental para mostrarmos ao mercado a relevância da Capitalização para a economia brasileira e para ampliar o conhecimento do consumidor sobre as diversas possibilidades de uso dos títulos. O ano de 2024 tem sido importante para o segmento em termos de resultado e, sobretudo, de ganho de valor”, afirma ele.

Maxpar oferece assistência para danos na roda, pneu e suspensão do veículo

Quem é que nunca levou aquele susto do carro dar um tranco ao passar por buraco que não deveria existir na rua ou mesmo num desnível diante do canteiro de obras que as cidades vivem neste período que antecede a eleição de prefeitos em outubro próximo. As vezes é só um susto. Mas na maioria é um gasto imprevisto no orçamento das famílias. A primeira coisa que se pensa é no seguro. Será que a apólice do carro oferece algum serviços para isso? A proteção existe, mas não são todos que contratam.

O Sonho Seguro conversou com Jéssica Guimarães, integrante do time de relacionamento com os corretores da Maxpar, empresa do Grupo Autoglass, que oferece inúmeras assistências para o mercado de seguros, como como vidros, farol, lanterna e retrovisor, lataria e pintura, roda, pneu e suspensão. “A assistência de Roda, Pneu e Suspensão está disponível no portfólio das principais seguradoras do país. Sendo assim, cabe ao corretor sugerir a inclusão da solução na apólice do seu segurado, apresentando os principais benefícios deste produto”.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão é algo que não se pode ficar sem. Nem nas grandes como também nas cidades menores, que sofrem com buracos no asfalto. Conte para nós o que esta assistência cobre.

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão da Maxpar é uma solução completa que garante ao segurado o melhor custo-benefício do mercado em casos de impactos acidentais (em buracos, blocos de sinalização de pista, desníveis, por exemplo) que tenham gerado danos na roda, pneu e itens da suspensão. Além de garantir a troca dos itens, também inclui alinhamento e balanceamento do veículo para todo serviço realizado como forma de assegurar a segurança do motorista e passageiros. Também é importante destacar que a assistência surge para ser a solução de danos que não atingem a franquia de casco do veículo e que seriam custosos se pagos em oficina particular. 

Esta assistência é ofertada pela seguradora ou pelo corretor de seguros?

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão está disponível no portfólio das principais seguradoras do país. Sendo assim, cabe ao corretor sugerir a inclusão da solução na apólice do seu segurado, apresentando os principais benefícios.

Cite os principais, por favor.

O primeiro deles é a economia em caso de danos. A assistência conta com uma franquia de utilização de até R$180,00 (a depender das condições gerais de cada companhia), que pode ser bem menor que o valor da franquia de casco e de um reparo particular. Outra vantagem estar na oportunidade de usufruir do seguro. Com a assistência, o segurado pode, de fato, aproveitar as vantagens do seguro que contrata anualmente, já que a solução é muito útil em danos do dia a dia, que não atingem a franquia de casco do veículo. E claro que o cliente conta com a tranquilidade e segurança na realização do serviço. O segurado tem, com a Maxassistência, praticidade e tranquilidade do acionamento à execução do reparo, além de total segurança na prestação do serviço.

O consumidor, caso o corretor não tenha oferecido, pode pedir para incluir no seguro de carro?

Sim, o consumidor pode solicitar a inclusão da assistência da Maxpar no momento da compra do seguro, caso o corretor não tenha a oferecido.

E quem não tem seguro de carro, mas quer a cobertura, é possível?

A Maxassistência de Roda, Pneu e Suspensão está apenas disponível no portfólio das seguradoras. Logo, é necessário ter a contratação de um seguro ou quando realizar um endosso ou, até mesmo, uma renovação para ter acesso à solução.

Como está a demanda por esta cobertura oferecida pela Maxpar?

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão da Maxpar tem apresentado alta procura: nos últimos 3 anos, por exemplo, a alta nos acionamentos foi de 578%. Todo este destaque está relacionado aos benefícios que garante ao segurado. Além disso, a cada 100 segurados, 6 têm sinistro de perda parcial ou total e 30 utilizam o serviço de assistência – fato que também demonstra o destaque das soluções da Maxpar.

Você tem algum exemplo de quanto custa um reparo e qual o valor da assistência?

Neste caso, o segurado sofreu uma colisão acidental em um buraco, o que causou danos ao pneu. Se precisasse realizar a troca da peça de forma particular, precisaria pagar cerca de R$ 4,9 mil. Como ele tinha a assistência de Roda, Pneu e Suspensão na apólice, pagou apenas a franquia de utilização de R$ 120. Ou seja, uma diferença de R$ 4,78 mil que gerou 98% de economia ao cliente.