Tokio Marine Seguradora comemora lucro de R$ 1,4 bilhão e vendas de R$ 12,1 bilhões

Daniel Dibe, diretor executivo de Finanças e Administração da Tokio Marine.

A seguradora Tokio Marine entrou para o clube do bilhão em lucro líquido, restrito apenas a seis companhias no Brasil, com ganho de R$ 1,4 bilhão em 2023. A subsidiária local do maior grupo segurador do Japão obteve o melhor resultado em 64 anos de atuação no país. As vendas atingiram R$ 12,1 bilhões, avanço de 14,7% em relação ao ano anterior. As indenizações pagas aos clientes que acionaram o seguro por alguma perda totalizaram R$ 5,4 bilhões. O patrimônio líquido encerrou o ano passado em R$ 5 bilhões e o retorno sobre o PL em 24,9%.

O Índice Combinado, que mede a eficiência operacional de uma seguradora, ficou em 88%, bem melhor do que os 95% de 2022. Neste indicador, quanto mais abaixo de 100%, melhor. O IC foi beneficiado por dois indicadores de darem inveja aos concorrentes. O índice de sinistralidade situou-se em 49% e a despesa administrativa em 8,5%, praticamente a metade da média do setor. O índice de comercialização ficou dentro da média, em 21%.

“Foi, de fato, um ano excepcional, no qual recebemos o reconhecimento do mercado e nos destacamos pela ampla oferta de produtos e coberturas de seguros, com preços competitivos, qualidade na entrega de serviços, intenso relacionamento com cerca de 40 mil corretores e assessorias e uma sólida estrutura interna de governança corporativa, base do crescimento sustentável da companhia ao longo dos últimos anos”, afirma o diretor executivo de Finanças e Administração, Daniel Dibe.

O executivo destaca a performance da diretoria de produtos massificados entre os fatores que impulsionaram o bom desempenho da Tokio Marine em 2023. Na carteira de automóvel, que responde por 61% do faturamento, a companhia registrou crescimento de 15,2% (sem DPVAT e o Garantia Estendida Auto), acima dos 9,1% registrados pelo mercado. Já o seguro fiança locatícia registrou avanço de 167,4% e o seguro condomínio de 55,8%. Na carteira de Pessoas, com abrange seguro de vida, de acidentes pessoais e seguro viagem, a seguradora registrou vendas 16% acima do ano anterior.  

O segmento de seguros corporativos foi outro destaque no período, retificando o apetite da Tokio Marine por grandes riscos. Como um dos principais players deste mercado, a seguradora oferece soluções customizadas e abordagem comercial consultiva aos parceiros de negócios. Entre os produtos com crescimento significativo em 2023 estão o segmento de responsabilidade civil geral, com 114,9%; Erros & Omissões, com 56,5%; seguros marítimos, com 34,6% e riscos cibernéticos, com 31%.

Para 2024, os planos da Tokio Marine são o de dar continuidade ao crescimento orgânico em todas as carteiras, manter o índice de sinistralidade e despesas administrativas sob controle e seguir com investimentos parrudos em tecnologia para atender seus parceiros de negócios e seus clientes com agilidade e uma jornada assertiva, desde a cotação do seguro até o pagamento da indenização. “Nosso app é intuitivo e em poucos cliques nossos parceiros e clientes têm em mãos as informações que necessitam para solucionar suas demandas”, afirma Dibe.

Em novos negócios, a seguradora tem olhado especialmente para cibernético, riscos ambientais e energia verde, cuja demanda crescente encontra poucas opções no mercado. “Temos buscado ofertar os melhores produtos e serviços. Em energia renovável, temos realizado eventos para conversar com este público para entender suas necessidades, uma vez que energia verde é uma grande aposta do Brasil, país visto como um dos mais promissores do mundo”, comenta.

Segundo Dibe, a matriz do grupo acredita que o seguro cibernético é uma cobertura de seguros que vai crescer muito nos próximos anos por conta da necessidade dos clientes, num cenário de grande temor de ataques hackers, como mostrou pesquisa divulgada em janeiro pelo Forum Econômico Mundial, em Davos, Suíça. “No Brasil, estamos aprendendo muito com a experiência das filiais do grupo no mundo e com os resseguradores. Nosso alvo é crescer com moderação, ponderando a divisão de riscos com clientes, parceiros e resseguradores. Nesta carteira, que ainda é um risco novo para todos, é preciso assertividade e dados na subscrição do risco. Em seguro ambiental, a mesma política: capacidade com resseguradores e boa política de subscrição”. 

A Tokio também segue a missão de superar as metas traças na estratégia do triênio 2024, 2025 e 2026 pela matriz. No triênio passado a palavra chave era “inovação”. Neste ano inovação se mantém, mas a palavra global do grupo segurador é “transformar” para cumprir o compromisso da Tokio Marine com todos os stakeholders. “Vamos manter a estratégia de negócios baseada na valorização de nosso capital humano, oferta dos melhores produtos e serviços e ampliação da cultura do seguro no Brasil. Também vamos reforçar nossa missão de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, transparente e que use os recursos naturais de forma responsável por meio das ações do Tokio ESG”, finaliza

Munich Re supera expectativa de lucro em 2023 e vê 2024 com otimismo

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A Munich Re divulgou nesta manhã resultado líquido de € 4,6 bilhões em 2023, superando a sua expectativa inicial em € 600 milhões para o período. O crescimento orgânico no resseguro de Property & Casualty (P&C) e a seguradora ERGO contribuíram para elevar as receitas de seguros para 57,884 bilhões de euros em 2023. No resseguro de P&C o índice combinado de 85,2% gerou um resultado de 2,448 bilhões de euros em 2023, apoiado por receitas de seguros mais elevadas em 27,061 bilhões de euros.

“2023 foi outro ano de sucesso para a Munich Re. Superamos a nossa meta de lucro anual pela terceira vez consecutiva e obtivemos um forte desempenho em todos os segmentos de negócios. Graças a um portfólio de negócios amplamente diversificado, a Munich Re está bem posicionada e no caminho certo para cumprir as metas especificadas no seu programa estratégico Ambition 2025. Com exceção dos riscos sistêmicos – como os cibernéticos e os de pandemia – a nossa vontade de cobrir riscos existenciais para pessoas e empresas está longe de estar esgotada”, comentou Joachim Wenning, CEO e Presidente do Conselho de Administração, em nota.

Aas perdas por catástrofes naturais da Munich Re aumentaram em 2,335 bilhões de euros, em comparação com os 2,118 bilhões de euros de 2022. Segundo o grupo, o elevado nível de perdas naturais, juntamente com uma indústria de resseguros que só vê novos influxos limitados de capital, gera um mercado difícil prolongado. Ao mesmo tempo, a empresa informa que a subscrição de resseguros contra catástrofes “continua a proporcionar margens muito atraentes”.

Olhando para o futuro, a Munich Re afirmou que, “apesar da pressão do mercado aumentar ligeiramente, a Munich Re espera que o ambiente permaneça positivo nas próximas rodadas de renovação de abril e julho”.

Com condições positivas definidas para continuar, a Munich Re aposta que terá como meta um resultado líquido de 5 bilhões de euros em 2024, com receitas de seguros de cerca de 59 bilhões de euros e um retorno do investimento superior a 2,8%. O resseguro será o principal motor para 2024 da Munich Re, com receitas de seguros esperadas de 39 bilhões de euros e uma contribuição para o resultado líquido de 4,2 bilhões de euros.

Além disso, prevê-se que o índice combinado de resseguros P&C caia para 82% neste ano, o que tornaria o negócio de resseguros contra catástrofes que a Munich Re subscreveu particularmente lucrativo. “Num ambiente de mercado preparado para permanecer favorável, a Munich Re aproveitará a sua posição de força para crescer mais uma vez e gerar ainda mais lucros”, cita a nota divulgada.

Ricardo Bottas deixa comando da Unitedhealth, dona da Amil

“Encerrar ciclos podem ser processos que envolvem elevado grau de incerteza, principalmente quando forem ciclos curtos. Mas quando tratamos de ciclos curtos mas de alta intensidade, seguramente precisamos avaliar o que conseguimos entregar de resultados, o que levamos conosco para nossas carreiras e como conseguimos transformar e guiar as pessoas e os negócios para jornadas virtuosas”.

Este foi a abertura da mensagem de Ricardo Bottas no linkedin para anunciar a sua saída como CEO do Unitedhealth no Brasil. “Deixo a companhia com um enorme orgulho de ter liderado um incrível time de líderes em uma gigantesca nave com 36 mil colegas colaboradores, mais de 5,5 milhões de clientes, 32 hospitais com mais de 4,5 mil leitos, faturamento anual superior a R$ 27 bilhões e uma missão: contribuir para que as pessoas tenham vidas mais saudáveis e que o sistema de saúde funcione melhor para todos”.

Segundo ele, esta missão ainda está longe de ser concluída e os desafios do sistema de saúde suplementar no Brasil ainda seguem demandando um conjunto de esforços, investimentos, inteligência no uso de dados, pessoas competentes, mas principalmente engajadas com uma verdadeira agenda na direção da integração, do acesso e da sustentabilidade.

Bottas assumiu a posição de CEO da companhia em maio passado. Formado em administração de empresas, com especialização em finanças corporativas, Bottas trabalha há 26 anos em companhias abertas, passando pelos setores de saúde, seguros, energia elétrica, petróleo e gás.

Quando assumiu, o executivo disse considerar a maior oportunidade da minha carreira no exato momento em que, passados 10 anos, o UHG reitera seu compromisso de longo prazo com o país.

No país desde 2012, o UnitedHealth Group Brasil controla a operadora de planos de saúde Amil (com rede própria composta por 20 hospitais no Rio de Janeiro e em São Paulo), a Amil Dental – juntas, as duas empresas atendem 5,3 milhões de beneficiários – e a rede médico-hospitalar Americas (com 12 hospitais de excelência em cinco estados e no Distrito Federal). O grupo no Brasil conta com cerca de 36 mil colaboradores, além de uma extensa rede de prestadores de saúde parceiros, com mais de 29 mil médicos e serviços de saúde credenciados, cerca de 13,5 mil prestadores odontológicos credenciados e realiza sua distribuição de produtos nacionalmente em parceria com corretores de seguros corporativos e de varejo.

Advogados acreditam que o Código Civil atualizado pode colocar o PL 29 em segundo plano

Com Agência Senado

Um grupo de executivos e especialistas que desaprova o Projeto de Lei de Contratos de Seguros, conhecido como PL 29 e que aguarda ficou animado nesta segunda-feira com a atualização do Código Civil (Lei 10.406, de 2002), apresentado pelos professores Flávio Tartuce e Rosa Maria de Andrade Nery. A votação do relatório final deve ocorrer na primeira semana do mês de abril.

Os artigos sobre seguros foram incluídos no Código Civil de última hora. De acordo com o advogado Walter Polido, há alguns pontos que podem ser modificados mas, no geral, é uma versão equilibrada, com viés de atualização daquilo que já existe e baseada na jurisprudência dos tribunais superiores. “Agora é aguardar a receptividade do Congresso, sendo que muito provavelmente o PLC 29/17 ficará em segundo plano. Espero que aconteça dessa forma, para o bem de todos e para a continuidade normal do mercado”, comentou.

Para o advogado Thiago Junqueira, o PL 29/2017, que conta com o apoio do ministro Fernando Haddad e passou por negociações com a CNseg, a confederação das seguradoras, está desequilibrado. “A comissão de reforma do Código Civil teve o mérito de ser plural e adotar uma abordagem equilibrada. Haddad, grande homem público que é, ao perceber os méritos desta reforma, provavelmente compreenderá que esse é o melhor caminho a ser seguido”, comentou.

Junqueira acredita que o principal argumento para os defensores do PL, que segue no Senado, ainda sem data para entrar na pauta, é que o Código Civil está desatualizado. “Esse argumento perde relevo com essa nova versão proposta pela comissão. Na verdade, essa versão da comissão é mais atualizada do que o PL 29/2017”.

Relatora da chamada parte geral do código, a professora Rosa Maria avaliou o trabalho das subcomissões como de “máxima qualidade” e reconheceu que é natural existirem dúvidas e divergências em trabalhos como esse. A jurista ainda disse que procurou atender a todos e registrou que atuou “submissa à Constituição de 1988”.

De acordo com a relatora, o novo texto trará de forma clara que “a vida termina com a morte encefálica”, o que pode colaborar com os transplantes de órgãos. Segundo a professora, temas relacionados a crianças, animais, domicílio, obrigações e situações de ausências foram “alargados” no texto de seu relatório. Ela também reconheceu que a parte de direito empresarial deve gerar divergências que demandam mais debate. Rosa Maria ainda disse que, na parte da família, haverá a previsão de direitos para a mulher gestante. Ela adiantou ainda que, em outros temas da família, será difícil encontrar consenso. Para a professora, no entanto, será possível chegar a um acordo mesmo em temas polêmicos. ” Espero que tenhamos conseguido catalisar aquilo que veio como uma variedade imensa de propostas”, afirmou, informa a Agência Senado.

O professor Flávio Tartuce também apresentou um resumo de seu relatório, que abrange questões como direito digital e direito das coisas (que trata dos direitos de posse e propriedade de bens), revisão contratual e sucessões. Ressaltando que a comissão tem como membros “alguns dos civilistas mais importantes do país”, o jurista pediu um esforço de todos os colegas em busca de acordo sobre o relatório final. Ele ainda informou que preferiu não tratar do sistema de garantias por ser um tema que está sendo abordado em alguns projetos de lei dentro do Congresso.

Presidente da comissão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão informou que as emendas poderão ser apresentadas até o dia 8 de março. Ele também convocou uma semana de esforço concentrado para a primeira semana de abril, quando a comissão deverá votar seu relatório final. O ministro ainda afirmou que o maior consenso possível entre os integrantes vai dar força para o texto tramitar no Congresso Nacional.

Salomão aproveitou a reunião para fazer uma prestação de contas dos trabalhos da comissão. Ele informou que o grupo recebeu 280 sugestões da sociedade civil. Segundo o ministro, foram promovidas três audiências públicas em três capitais (São Paulo, Porto Alegre e Salvador), quando foram ouvidos 34 especialistas em direito civil. Também foram promovidos dois seminários, para debate das questões da atualização do Código Civil.

Na manhã desta segunda-feira, houve uma audiência pública com a presença de um ministro da Corte Suprema da Argentina que atuou na modernização do Código Civil do país vizinho.

O vice-presidente da comissão, Marco Aurélio Bellizze, também ministro do STJ, disse que o trabalho foi complexo. Ele relatou que teve uma reunião na semana passada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para informar sobre o andamento dos trabalhos da comissão. Segundo Bellizze, Pacheco se mostrou satisfeito. “Espero que possamos chegar a um consenso, para facilitar nosso trabalho. Também espero que aquilo que nos une seja superior ao que nos afasta”, declarou o ministro.

A comissão temporária foi instalada pelo Senado em setembro do ano passado. O colegiado, que tem 40 membros, foi instituído por sugestão do presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco. O prazo para a conclusão dos trabalhos é 12 de abril.

O Código Civil atual foi sancionado em 10 de janeiro de 2002 e entrou em vigência um ano depois, em 11 de janeiro de 2003, substituindo o código anterior, de 1916.

Grupo HDI recebe executivos globais para evento com colaboradores e corretores

HDI Seguros Eduardo Dal Ri

Fonte: HDI

No dia 19 de fevereiro, o Grupo HDI promoveu o HDI Meeting de 2024, evento presencial voltado para colaboradores e corretores. O encontro, realizado no hotel JW Marriott, em São Paulo, contou com a presença de executivos nacionais e internacionais do conglomerado segurador, incluindo o CEO mundial do Grupo Talanx, Torsten Leue, o CEO da HDI International, Wilm Langenbach, e o Head de América Latina da HDI International, Nicolas Masjuan, além do CEO da companhia no Brasil, Eduardo Dal Ri. 

O objetivo principal da reunião foi celebrar o momento do grupo e os grandes resultados conquistados em 2023. Na ocasião, os executivos presentes demonstraram bastante otimismo com o que o Grupo HDI tem construído, especialmente após as aquisições da Liberty Seguros e dos produtos Sompo Automóvel, Residencial, Condomínio, Habitacional, Empresarial e Vida, que ampliam a atuação da companhia no mercado e proporcionam uma diversidade de visões ainda maior sobre o segmento segurador local. 

Além disso, eles destacaram que o grande foco da seguradora são as pessoas e o estabelecimento de uma cultura positiva, já que todos os colaboradores têm papel fundamental no crescimento da HDI. Ao todo, o evento contou com a presença de cerca de 350 colaboradores e 400 convidados do mercado, incluindo corretores e parceiros, além de ter sido transmitido de forma online para outros 1.450 funcionários de todo o Brasil. 

Com as compras das duas companhias, anunciadas em 2023, o Grupo HDI ganhou escala, capacidade e capilaridade, se tornando a segunda maior empresa do mercado brasileiro. O Grupo oferece hoje uma carteira diversificada, com 25% dela composta por produtos não-auto, além de contar com 32 mil corretores ativos e mais de seis milhões de clientes. 

“A HDI sozinha já era uma empresa forte, e agora, com essas uniões, somos muito melhores. Eu valorizo muito o trabalho em equipe e prometo que, por meio das fusões, vamos entregar as melhores experiências possíveis para nossos clientes e corretores”, afirmou Eduardo Dal Ri. “Estou certo de que vamos conseguir atingir esse objetivo, pois temos colaboradores incríveis, uma cultura imbatível e equipes extremamente empenhadas em fazer o melhor possível”, concluiu o CEO. 

Corretora de seguros Oneglobal contrata Ralph Salvá como head de recursos naturais

A corretora de seguros Oneglobal Brasil contratou Ralph Salvá para ser o head de recursos naturais, incluindo a exploração de oportunidades das indústrias de energia, renováveis, óleo e gás e mineração, onde iremos expandir nosso portfólio de produtos e fortalecer nossos serviços aos clientes.

Formado em administração com ênfase em Comércio Exterior e especialização em Gestão de Seguros e Resseguro, Ralph Salvá possui mais de 15 anos de experiência no mercado de seguros. Atuou na área comercial de algumas corretoras, sempre focado na negociação de programas globais de seguros para o segmento industrial de equipamentos elétricos, eletrônicos e química. Além da expertise em seguros também foi responsável pelo Gerenciamento de Riscos Corporativos e Operacionais da Weg. 

“O Ralph traz na bagagem um grande conhecimento técnico da indústria para nos apoiar no atendimento aos clientes, que cada vez mais buscam um parceiro que conheça seus desafios e transmita ao mercado a complexidade de seus riscos. Hoje já atuamos em mais de 40 clientes do setor e temos certeza de que o Ralph é a pessoa certa para liderar essa importante frente aqui na Oneglobal”, comentou em nota Leonardo Dale, CEO Oneglobal Seguros.

CNSP e CMN disciplinam a atuação do agente fiduciário na emissão da Letra de Risco de Seguro 

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram a Resolução Conjunta nº 9/2024, que disciplina a atuação, os requisitos, as atribuições e as responsabilidades do agente fiduciário na emissão de Letra de Risco de Seguro (LRS), instrumento de captação que é amplamente utilizado por seguradoras e resseguradoras no exterior, por meio de Sociedade Seguradora de Propósito Específico (SSPE). 

É uma iniciativa que visa ajudar a fomentar o desenvolvimento de um mercado de capitais para risco seguráveis no Brasil. O normativo regulamenta o art. 9º da Lei nº 14.430/2022, que determina que tais regras de atuação dos agentes fiduciários de LRS devem ser fixadas pelo CNSP e pelo CMN, em ato conjunto.  As principais definições trazidas pela Resolução Conjunta foram que a nomeação de agente fiduciário é facultativa; que somente instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB), que tenham em seu objeto social a administração ou a custódia de bens de terceiros, podem ser nomeadas como agente fiduciário; e  que deve constar da LRS a identificação do agente fiduciário e sua aceitação para o exercício da função. 

Além disso, a Resolução Conjunta definiu as regras para a nomeação do agente fiduciário, bem como para sua remuneração; determinou que a SSPE deve disponibilizar ao agente fiduciário todas e quaisquer informações necessárias à execução de suas atribuições e responsabilidades; e vedou o exercício da atividade de agente fiduciário por partes relacionadas à SSPE. Por fim, foram definidas as atribuições e as responsabilidades do agente fiduciário de LRS, sujeitando-os às penalidades previstas na legislação aplicável às instituições financeiras. 

O normativo foi aprovado após ter sido amplamente discutido com diversas instituições estatais e representantes do setor privado, como o Ministério da Fazenda (por meio da Secretaria de Política Econômica, da Secretaria de Previdência e da Secretaria do Tesouro Nacional), o Ministério da Justiça (representado pela Secretaria Nacional do Consumidor), o Ministério da Agricultura e Pecuária, a Receita Federal do Brasil, o Banco Central do Brasil, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a Federação Nacional de Seguros Gerais, a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a Federação Nacional dos Corretores de Seguros e a Associação Brasileira de Insurtechs. 

CNSEG: LRS É MUITO POSITIVO PARA O SETOR

Para Alexandre Leal, diretor técnico da CNseg, o anúncio é positivo para o setor. “Além do resseguro, a LRS mais uma opção para as seguradoras transferirem parte dos riscos a que estão expostas, o que contribuiu para um mercado mais competitivo e robusto”, explica. 

A remuneração do título, que será destinado exclusivamente a investidores profissionais como bancos, fundos de investimentos e investidores institucionais, dependerá da magnitude das perdas incorridas nos riscos que foram cedidos à Sociedade Seguradora de Propósito Específico (SSPE), que emitirá a LRS, que financiará a operação. 

Leal aponta que a novidade exigirá atenção e, eventualmente, atualizações futuras, uma vez que, ao emitir a LRS, a SSPE poderá nomear agente fiduciário para representar os investidores titulares da LRS, o que pode acarretar custos para o emissor. Ao agente fiduciário caberá, entre outras atribuições, fiscalizar o cumprimento das cláusulas constantes da LRS e do contrato de transferência de risco, comunicar aos investidores titulares da LRS a ocorrência de sinistros cobertos pelo contrato de transferência de risco e o pagamento de indenizações pela SSPE relacionados à operação de securitização. 

Na resolução também é determinado que, em caso de falência ou liquidação extrajudicial da SSPE, deve-se considerar, se aplicável, as regras utilizadas para sociedades seguradoras, o que representa a isenção do agente fiduciário de administrar a operação de securitização. A resolução entrará em vigor a partir de 1º de março de 2024.

Itaú lidera ranking de portabilidade em previdência em 2023

Fonte: Itaú

O Itaú Unibanco liderou o ranking de captação líquida de portabilidade de planos de previdência privada para pessoa física no Brasil em 2023, segundo dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). Ou seja, foi a instituição que mais recebeu recursos que clientes optaram por retirar de outras instituições financeiras e operadoras para investir nos produtos de previdência no Itaú. 

Na soma dos 12 meses de 2023, o Itaú atraiu aproximadamente R$ 6 bilhões  de recursos que estavam aplicados em previdência em outros bancos, plataformas de investimentos e operadoras de seguros e previdência – frente a R$ 2,3 bilhões em 2022. 

No ano, segundo dados da Fenaprevi, o banco teve captação líquida total de R$ 8,7 bilhões em previdência (considerando novas contratações, aportes automáticos e pontuais em planos já existentes e portabilidade) , sendo que aproximadamente R$ 5 bilhões vieram de produtos lançados em 2023. A maior parte dos recursos em previdência estão alocados em estratégias de crédito privado, seguido por renda fixa, multimercados e renda variável.

“Temos um diferencial na oferta de previdência, apresentando-a como solução dentro de uma visão mais ampla em linha com os objetivos para proteção e rentabilização do patrimônio dos clientes, de forma transparente, sustentável e com diferentes estratégias, e os clientes têm percebido esse valor”, destaca Claudio Sanches, diretor de Produtos e Soluções para Investidores do Itaú Unibanco. “Nos últimos anos evoluímos nossa prateleira de produtos de previdência, dando amplitude ao portfólio e contemplando todas as classes de ativos para atender aos mais variados perfis de investidores e objetivos”, diz ele.

Entre os aspectos que contribuíram para a evolução da captação em previdência no Itaú estão o aumento na prateleira de produtos, que hoje soma 175 opções disponíveis para contratação nos canais do banco a partir de R$ 1, e a implantação de uma estrutura comercial específica para assessoria especializada em encontrar soluções de previdência de acordo com perfis e objetivos dos clientes.

A mesa Prev Experts, como é chamada, foi criada em 2022 e atua tanto na capacitação técnica e comercial de especialistas em investimentos quanto na resolução de demandas mais complexas, como planejamento tributário, sucessório e transformações em renda, entre outros.

Zurich facilita cadastro de novos corretores 

Fonte: Zurich

A partir de agora, o processo de cadastro dos corretores com a seguradora Zurich passa a ser 100% digital. O objetivo é tornar a jornada mais rápida e simples, ganhando eficiência no processo. 

Com a mudança, ao acessar o portal, o corretor de seguros interessado em operar com a Zurich pode inserir todas as informações e documentações necessárias para o cadastro de maneira digital, de uma só vez, em poucos passos. Todo o processo leva menos de cinco minutos. 

Ao finalizar esta etapa, o corretor coloca o aceite e todos os próximos passos são executados pela área interna responsável da Zurich – o parceiro só será acionado novamente se alguma informação ou documentação não estiver de acordo com o solicitado. Caso contrário, é só esperar o e-mail de conclusão do cadastro enviado pela seguradora. 

A mudança no processo vem se mostrando bastante eficiente, já que o tempo total entre o cadastro do corretor e o aceite da seguradora diminuiu em cerca de 75%, fruto da simplificação da documentação necessária e da digitalização de todo o processo. 

“A digitalização é um direcionamento estratégico para a Seguradora Zurich, uma jornada com a qual estamos comprometidos em prol dos nossos clientes e parceiros de negócios. E a reestruturação da nossa ferramenta de cadastro dos corretores faz parte desse direcionamento, fornecendo uma melhor experiência para nossos novos parceiros, com maior agilidade e comodidade como cartão de visitas”, afirma Luiz Gasperi, superintendente de relacionamento com corretores e assessorias da seguradora Zurich.

O executivo lembra que a seguradora tem investido em diversas iniciativas para expandir seus negócios com o apoio dos corretores de seguros, como a parceria com assessorias de seguros e um novo subcanal de vendas, a Filial Digital, e convida os parceiros que ainda não trabalham com a Zurich a conhecerem os produtos e serviços ofertados pela companhia. 

“Em 2023, ampliamos em quase 25% a nossa base de corretores ativos, com resultados expressivos em prêmio emitido em diversas regiões do país. Temos investido muito na simplificação de processos e na experiência dos nossos clientes, e será um prazer enorme apoiar os novos corretores a conhecerem nosso portfólio multiproduto, e assim ampliar, de forma consultiva, a proteção securitária ao redor de todo o país”, conclui.

Arrecadação dos seguros de pessoas bate recorde em 2023, somando R$ 62,5 bilhões

Edson franco zurich

Relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, aponta que o setor arrecadou R$ 62,5 bilhões em prêmios em 2023, um crescimento de 8% em comparação à 2022. O resultado, segundo a entidade, é o maior da série histórica, mesmo considerando o efeito da inflação (em termos reais), desde 2014.

Detalhando o montante dos prêmios por ramo, 48% correspondem aos seguros de Vida (modalidades Individuais e Coletivo), seguidos por 27% em seguro Prestamista e de 13% em Acidentes Pessoais. Ao mesmo tempo, os seguros com o maior crescimento no período foram o Funeral, Vida Individual e o de Doenças Graves / Terminais, que registraram altas de 23,7%, 20,8% e 11,5% respectivamente. 

“Os prêmios arrecadados superaram o resultado de 2022, entretanto muito ainda pode ser feito neste mercado. Quando comparado a outros países, o Brasil ainda está aquém de seu potencial, a participação dos prêmios de seguro de vida no PIB é de apenas 0,6%. Estamos no 41º lugar no ranking da OCDE de 2022 quanto ao volume de prêmios de seguros de vida, considerando 53 nacionalidades. Países com PIB relativamente próximo ao do Brasil, possuem mercados de seguro de pessoas com uma maior participação.”  explicou Edson Franco, presidente da Fenaprevi.

Pagamento de benefícios cresce 5,7% no período

O levantamento da Federação revela também que em 2023 foram pagos R$ 15,1 bilhões em benefícios à população segurada (sinistros), resultado 5,7% superior ao aferido em 2022. O maior crescimento ocorreu nos ramos de Viagem, com alta de 58,6%; de seguros Dotais (18,8%) e o de Doenças Graves / Terminais, cuja variação foi de 17,6%. 

“Os resultados do ano confirmam a relevância dos seguros de pessoas para a população, o setor nunca transferiu tantos recursos à sociedade. Foram R$ 58,8 bilhões de indenizações pagas entre 2020 e 2023! Destes, R$ 15,1 bilhões somente no último ano”, destaca também o presidente da Federação. “A população segurada se beneficia cada vez mais da proteção provida pelos seguros de pessoas. Os resultados apontam isso.”, finaliza.