Seguros Sura conquista seu melhor resultado em 2023, com vendas de R$ 1,2 bilhão

Daniel Betancur e Rodrigo Fujita, executivos da Seguros Sura

A Seguros Sura comemora o melhor resultado dos oito anos de presença no Brasil. Em 2023, as vendas da seguradora romperam a barreira do bilhão, para encerrar o ano com R$ 1,2 bilhão em prêmios. O crescimento veio com rentabilidade. O lucro líquido chegou a R$ 22 milhões, contam Daniel Betancur, vice-presidente de Clientes Canais e Acessos, e Rodrigo Fujita, diretor de Capacidades e Portfolio, em entrevista ao Sonho Seguro. 

“Entramos num patamar interessante para o grupo, o que nos traz boas perspectivas para o longo prazo. Em 2024, projetamos expansão para R$ 1,5 bilhão. Nossa meta é atingir faturamento de R$ 5 bilhões em 2028”, contou Betancur. O bom desempenho é creditado, as melhorias em tecnologia, diversificação de produtos e serviços, ações que fortaleceram a parceria com os corretores de seguros, principal canal de distribuição da subsidiária brasileira do grupo segurador colombiano, que completará 80 anos em dezembro e que está presente em sete países da América Latina. 

“Nos últimos três anos o grupo investiu US$ 25 milhões em tecnologia. No Brasil, boa parte do lucro será reinvestida na companhia para melhoramento dos sistemas e de talentos. O foco está ser mais eficiente, com processos simples, que levem mais autonomia para ponta, o que nos torna mais competitivos e mais próximos dos corretores de seguros”, acrescenta Fujita.

A diversificação está na pauta da seguradora para atingir o crescimento esperado no longo prazo. Cerca de 60% das vendas provêm de apólices de seguros em grupo e 40% vêm da venda de seguros para pessoas físicas, por meio do canal de afinidades. O seguro auto frota é a maior carteira da Seguros Sura, com 35% das vendas, seguido de seguro transporte e de vida em grupo. 

O grupo está de mudança para um prédio de seis andares, próximo ao centro financeiro conhecido como Berrini, na zona sul de São Paulo. “A intenção é ter reunir toda a equipe da Seguros Sura num único local. Todos juntos conseguimos ampliar a conexão com as comunidades locais, assim como na Colômbia, onde o grupo tem uma fundação social muito relevante para a comunidade”, informa Betancur. 

Ser uma seguradora com presença física segue na pauta. Hoje a companhia tem presença física em 35 cidades e estima agregar mais três em 2024, considerando as inaugurações de filiais em Curitiba (PR), São José dos Campos (SP) e Brasília (DF). A companhia conta com 1 mil corretores de seguros parceiros ativos e 17 assessorias.

“Estamos 100% dedicados a estreitar as relações com nossos canais de vendas. Somos uma companhia de portas abertas, que entrega produtos e serviços de qualidade para potencializar o canal do corretor com gestão de produtividade. Quanto mais o corretor crescer, mais a Seguros Sura avançará. Apostamos nesta parceira que nos trouxe ao nosso melhor resultado no Brasil”, afirmam os executivos.

Em 2023, por meio da parceria com a Estoril Ambiental, empresa especializada na gestão de resíduos recicláveis que atua no mercado há mais de 15 anos, a Sura reciclou 290 toneladas de bens destruídos recuperados de indenizações pagas. “Com esta ação, evitamos contaminações de solo, gastos e consumos desnecessários com fretes, armazenamentos e superlotações dos pátios. O descarte é realizado de maneira ecológica e de acordo com as normas e portarias estabelecidas, pela Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (N°12.305)”, comenta Ricardo Ortega, gerente de Sinistro Auto da Sura.

Segundo os executivos, outro destaque de 2023 foi conquistar mais uma vez o selo Great Place to Work® e estar no grupo das Melhores Empresas para se Trabalhar do GPTW no Brasil. O grupo emprega atualmente 350 funcionários.

Entidades pedem apoio do governo à Susep, órgão regulador do setor de seguros

Diversas entidades publicaram a seguinte carta aberta:

A importância do seguro para a economia brasileira vai muito além do que se costuma imaginar. Além dos seguros-saúde e dos seguros de vida, os seguros de crédito ao consumidor, automóvel e condomínio, alguns dos mais conhecidos do público em geral, a atividade das seguradoras compreende uma gama extensa e variada de outros produtos.

Há, por exemplo, os seguros de crédito doméstico, que dão cobertura para fornecedores de bens e mercadorias contra o inadimplemento de seus compradores; os seguros de crédito à exportação, para pequenos, médios e grandes exportadores brasileiros, de commodities e produtos industriais, que conferem proteção contra a insolvência dos compradores no exterior; os seguros-garantia, que visam a garantir, dentre outros, o cumprimento de contratos de empreitada, protegendo os investidores caso os imóveis não sejam construídos e entregues, e o Estado e particulares nos seguros de contratos de grandes obras públicas e de infraestrutura (metro, barragens, aeroportos etc.); os seguros de riscos de engenharia e os seguros operacionais, garantindo a construção e a operação de grandes plantas produtivas, e assim por diante.

Já os produtos de previdência complementar aberta possibilitam a acumulação de recursos e a justa manutenção do poder aquisitivo após a aposentadoria. Contribuem não só para manter a estabilidade financeira no futuro, mas também para o desenvolvimento social e econômico do país. 

Essa amostra já revela a relevante função social e econômica do mercado supervisionado pela Susep de proteger os patrimônios, as forças de produção e de trabalho, além de propiciar avanço tecnológico, troca de informações entre mercados, a estruturação de novas coberturas (cyber risks) etc. A frequência e a intensidade dos acidentes são cada vez maiores. Pense-se, por exemplo, nos eventos climáticos que cada vez mais vêm ocorrendo e danificando plantações e residências em diferentes regiões do país, provocando crises de abastecimento, falta no fornecimento de energia elétrica etc.

As entidades supervisionadas pela Susep, hoje, devem ser estruturadas de maneira rigorosa para garantirem todos esses e outros riscos e interesses. Seguradoras e resseguradoras devem manter cálculos estatísticos e atuariais atualizados, desenvolverem produtos adequados para a sociedade, recolherem os prêmios, pagamentos e contribuições necessários para o funcionamento solvente do sistema de seguro, previdência complementar aberta e capitalização sem perder de perspectiva a importância de abrangerem uma população cada vez maior de participantes destes mercados. Devem adotar providências técnicas e operacionais diversas a fim de operarem dentro das margens de segurança exigidas, mobilizando capitais, constituindo provisões, realizando investimentos da poupança popular recolhida e promovendo a pulverização do risco, através do cosseguro, do resseguro e retrocessões.

Os corretores de seguro, resseguro e capitalização, por sua vez, constituem imenso contingente de profissionais responsáveis por grande parte da distribuição dos produtos do mercado supervisionado.

As atividades exercidas pelas companhias de seguro, resseguro, previdência complementar aberta e capitalização, assim como corretores, estão sujeitas a profunda supervisão governamental, normalmente a cargo de agências e autarquias especializadas. 

No Brasil, a SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, a responsável pela supervisão de todo esse complexo sistema, há décadas vem carecendo de pessoal e de planos de carreira adequados. A competência da SUSEP é ampla: vai desde o processamento dos pedidos de autorização de funcionamento das supervisionadas, até a fiscalização do atendimento das exigências legais e regulamentares necessária para dar solvabilidade às suas operações, passando pela reunião e avaliação das  informações do mercado e pela supervisão da atuação de todos os agentes supervisionados, até a fiscalização, em todo o país, do cumprimento de normas legais e regulamentares, inclusive de cunho contratual, e o desenvolvimento regular de processos administrativos sancionadores em autuações e reclamações.

Entretanto, com o incremento das operações de seguro, resseguro, previdência complementar aberta e capitalização, nos últimos anos, com o aumento do número de operadores no setor, com a sofisticação da atividade e as dificuldades de mercado enfrentadas, com o avanço social e econômico – a necessidade de pessoal da Susep cresce a cada ano. No entanto, o último concurso para a categoria aconteceu há 14 anos, em 2010. Atualmente, a Autarquia trabalha com menos de 40% da quantidade de servidores prevista como ideal na legislação, isso sem contar a possibilidade de crescimento exponencial do número de supervisionados. O pedido de concurso público ainda não foi atendido. Os projetos de desenvolvimento econômico e social que o país reclama e procura atender podem colocar-se a perder, se a atuação da Susep não puder ser exercida em toda a sua eficiência.

O preenchimento dos cargos vacantes e dos novos cargos a serem criados a fim de se atender à demanda crescente do mercado é impostergável e urgente, assim como a valorização dos servidores da Susep. Espera-se que isso se torne realidade o quanto antes, de maneira que o excelente trabalho de revisão e renovação de atuação que vem sendo desenvolvido na SUSEP, assim como de sistematização da regulamentação do setor em consonância com o quadro legal e constitucional, dentre outras diversas medidas em curso, possa ser concretizado e incrementado, tal como se propõe.

Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNSEG

Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros – FENACOR

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP

Instituto Brasileiro de Direito do Seguro – IBDS

Comissão de Direito do Seguro e Resseguro da OAB – SP

Secção Brasileira da Associação Internacional de Direito do Seguro – AIDA

Escola Nacional de Seguros – ENS

Academia Nacional de Seguros e Previdência – ANSP

Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta – IBRACOR

Fórum Mario Petrelli

Generali celebra o Dia Internacional da Mulher com ações práticas de equidade de gênero 

Fonte: Generali

A Generali Brasil se destaca como referência em equidade de gênero no mercado segurador brasileiro. Com diversas ações de ESG que beneficiam as mulheres em termos de visibilidade e qualidade de vida, a companhia está atenta a esse assunto há anos. 

A diretora de Pessoas e Organização, Débora Pinto, reforça que a empresa investe em políticas ESG com foco na inclusão em todos os níveis. “O objetivo principal é criar e fortalecer um ambiente de trabalho diverso e saudável, com práticas de diversidade, equidade e inclusão”, destaca. 

Um dos programas desenvolvidos internamente foi o de amamentação. Ele possibilita o trabalho remoto durante todo esse período que exige maior atenção das mamães com os bebês e flexibilidade no dia a dia de trabalho. 

Embora a companhia já ofereça o trabalho híbrido, o Comitê de Engajamento da Generali Brasil sugeriu um benefício ainda maior para as mães. Ao retornar de licença-maternidade, a colaboradora pode optar pelo período home office de até um ano após o nascimento do bebê se comprovado que esteja amamentando. 

Débora destaca benefícios que vão desde a redução do estresse com o deslocamento diário para o trabalho, até mais tempo com a família e com o bebê, especialmente no primeiro ano de nascimento, além do conforto para realizar a amamentação em casa. “Essa é uma das iniciativas que reflete nosso compromisso contínuo com a saúde e bem-estar de todos. Reconhecemos que as mulheres enfrentam desafios únicos a partir da maternidade e estamos empenhados em apoiá-las em todas as fases dessa jornada”, afirma. 

Diretora Comercial & Marketing da empresa, Claudia Lopes também ressaltou o trabalho da Generali na busca por um ambiente de trabalho mais equitativo. “Neste mês da Mulher, celebramos não apenas o empoderamento feminino, mas também reafirmamos nosso compromisso com a promoção de um ambiente inclusivo, em que mulheres possam prosperar e alcançar cada vez mais todo o seu potencial”. 

Sou Segura 

Em 2024, a Generali também está apoiando o “Sou Segura”, primeira Associação das Mulheres do Mercado de Seguros, que conta com profissionais de relevante atuação nas empresas do setor. 

“Estamos apoiando novamente o Sou Segura este ano. Esta parceria não apenas fortalece nosso compromisso com a excelência no setor de seguros, mas também destaca o papel fundamental das mulheres no mundo dos negócios. A Generali, assim como a Sou Segura, reconhece a importância do empoderamento feminino e da diversidade no ambiente de trabalho”, afirma Claudia. 

Seguro Bolsa Protegida 

Um levantamento realizado entre 2022/2024 pela Consultoria de Segurança Pública aponta que mais de 60% das vítimas de assalto somente na cidade de São Paulo são mulheres. Para proporcionar uma maior proteção e segurança financeira, a Generali oferece o Seguro Bolsa Protegida. 

O seguro tem o objetivo de proteger bens, além de facilitar a vida tanto na segurança financeira quanto com as preocupações em situações delicadas. Seja por roubos, furtos ou mesmo danos. 

“É importante reconhecermos os desafios enfrentados pelas mulheres nas jornadas diárias. Nosso compromisso está em criar soluções que não apenas ofereçam segurança, mas também promovam a autonomia financeira, permitindo as aspirações e conquistas, sabendo que seus pertences estarão protegidos”, finaliza Claudia.

51% das mulheres ocupam cargos de liderança e 61% representam total de colaboradores da MAG Seguros

Fonte: MAG Seguros

Segundo a pesquisa realizada pela Grant Thornton, empresa global de auditoria, consultoria e tributos, mostra que, em 2022, 38% dos cargos de liderança no Brasil eram ocupados por mulheres. Entretanto, esse cenário é oposto no Grupo MAG, que possui uma representatividade feminina de 51%. Já especificamente na MAG Seguros, esse número sobe para 52%. Além disso, no quadro geral de colaboradores as mulheres representam 62% da empresa. 

“Nosso compromisso com as mulheres vai além das estatísticas. Reconhecemos as necessidades específicas de nossas colaboradoras em diferentes estágios de suas vidas e carreiras. É por isso que investimos em programas e benefícios que fazem a diferença”, destaca Patrícia Campos, Diretora de Gente e Gestão do Grupo MAG. 

Campos afirma ainda que, hoje, 55% das mulheres que trabalham na MAG são mães. “Queremos estar presentes nas diversas fases dessas mulheres, crescendo juntas e oferecendo um ambiente acolhedor e impulsionador com cada vez mais mulheres ocupando cargos de liderança”, complementa.

A MAG Seguros tem o compromisso de criar um ambiente onde as mulheres não apenas prosperem, mas liderem. O intuito da empresa é continuar a desafiar as coisas como são, promovendo a diversidade, igualdade e a inclusão em todas as facetas da organização.

Iniciativas

A MAG Seguros, empresa que atua no mercado de seguro de vida e previdência há quase 200 anos no Brasil, foi reconhecida pelo prêmio GPTW 2023 como um dos melhores lugares para se trabalhar. Grande parte desse resultado é reflexo de ações e projetos que incentivam as mulheres a entrarem no mercado de seguros como: 

  • Trabalho Híbrido: A MAG reconhece a importância de oferecer flexibilidade para que as mulheres possam equilibrar suas carreiras com suas responsabilidades pessoais.
  • Licença Maternidade Estendida: o período pós-parto é crucial para as mães e suas famílias. Por isso, a companhia oferece uma licença maternidade estendida para garantir que as novas mães tenham o tempo necessário para se ajustarem à nova fase de suas vidas.
  • Família Segura: a segurança da família é uma prioridade para muitas mulheres. Por isso, são disponibilizados produtos e serviços que protegem não apenas as colaboradoras, mas também suas famílias.
  • Programa de Mentoria para Liderança: existe um programa de mentoria projetado para capacitar e desenvolver líderes em nossa organização.

“Enquanto muitas organizações buscam avançar nesse aspecto, percebo que estamos alguns passos à frente. Todo o cuidado que temos com nossas colaboradoras, e todas as iniciativas voltadas ao seu desenvolvimento, são tão internalizadas em nossa cultura que o impacto positivo ocorre de forma orgânica. Aqui na MAG, esses valores não são apenas palavras; eles são refletidos em nossas práticas”, finaliza Campos.

Grupo HDI realiza live para celebrar Mês da Mulher

Fonte: HDI

Com o objetivo de inspirar corretores e corretoras no Mês da Mulher, o Grupo HDI vai realizar um webinar especial no dia 12 de março, às 14h. Entre as palestrantes, está a diretora de Talentos da companhia, Delane Giannetti, que também fará a abertura do evento, e a palestrante e mentora de carreira, Malu Albuquerque.

O tema da live será “Como transformar adversidades em oportunidades com a inteligência emocional” e a transmissão tem o objetivo de incentivar todos os parceiros e parceiras a se aliarem aos temas relacionados ao empoderamento feminino e à equidade de gênero. O evento contará ainda com a participação de Margarete Braga, corretora e primeira mulher a ocupar a presidência do Sindicato dos corretores de seguros do Pará (Sincor-PA) em 36 anos.

“Estamos muito felizes por promover esse webinar que celebra o Mês da Mulher e trazer duas mulheres tão inspiradoras como a Malu e a Margarete para a conversa. Acreditamos que as histórias delas podem estimular muitas outras mulheres a buscarem e lutarem por seus espaços no mercado de trabalho”, comenta Delane. “Convidamos todos a participarem da live pois teremos uma troca de experiências muito rica, sempre com o objetivo de nos unirmos cada vez mais”, completa.

Os interessados em participar do webinar, podem se inscrever por meio deste link.

“Ao reduzir riscos dos projetos, o seguro torna o Brasil um destino mais atraente”, diz CEO da Mapfre Global Risks

Bosco Francoy Mapfre Global Risks

Bosco Francoy, CEO da MAPFRE Global Risks, esteve em visita ao Brasil na semana passada. Participou de eventos, de encontro de relacionamento com corretores de seguros e parceiros de grandes riscos. Um anúncio relevante fez parte do encontro: a incorporação da área técnica de subscrição de riscos e comercial do grupo espanhol no Brasil, com o objetivo de trazer mais sinergia entre os setores e aproximar ainda mais a companhia de clientes e corretores, que está sob os cuidados do diretor de seguros gerais, Mauro Caetano.

“A MAPFRE Global Risks enxerga o Brasil como um terreno fértil para expandir nossa atuação e oferecer soluções inovadoras e adaptadas às demandas locais. Estamos empenhados em cultivar parcerias sólidas que impulsionem nosso crescimento e fortaleçam nossa presença nesse tão importante mercado”, disse ele durante um dos eventos.

O CEO Felipe Nascimento vislumbra um ano de crescimento ainda mais expressivo no Brasil em 2024. “Estreitar laços com nossos parceiros é fundamental para fortalecer nossa posição no mercado e reafirmar nosso compromisso em continuar como líder no segmento. Esses encontros proporcionam oportunidades para discutirmos estratégias conjuntas, compartilhar conhecimentos e alinhar objetivos futuros. Nossa companhia demonstra, mais uma vez, disposição e propensão para seguir na vanguarda do setor, por meio de relacionamentos sólidos e duradouros”.

Em entrevista ao Sonho Seguro, Bosco falou sobre a empresa, o apoio aos parceiros e clientes, gestão de risco e o cenário de grandes riscos. Leia abaixo.

Como foi o ano de 2023 para a Global Risks?

Sem dúvida, 2023 foi um ano repleto de desafios para a Global Risks. No entanto, o ano também trouxe oportunidades significativas e o Brasil, em particular, desempenhou um papel fundamental nesse cenário. A performance da divisão da companhia, em todo o mundo, atingiu recorde de emissão de prêmios (1,7 bilhão de euros) e contribuiu para o resultado positivo do grupo, que alcançou 29,2 milhões de euros.  A expertise global da nossa equipe, aliada ao atendimento excepcional do nosso time brasileiro, foi essencial para atingirmos resultados positivos. A recente reestruturação que implementamos, unindo as áreas Corporate e Brokers, fortalece a posição de liderança que temos no mercado de grandes riscos no país há quase duas décadas.

Qual o principal apoio que os grandes clientes precisaram num cenário de preços elevados e condições de contrato mais duras praticados em 2023?

Em um cenário de preços em alta e contratos mais desafiadores, nossos grandes clientes buscaram apoio em várias frentes. Primeiramente, oferecemos soluções mais customizadas para mitigar os riscos associados a essas condições adversas. Isso incluiu análises detalhadas de exposição, estratégias de gerenciamento de risco e adaptação flexível ao momento. Além disso, nossa capacidade de fornecer insights globais e conhecimento local foi fundamental para ajudá-los a tomar decisões informadas e estratégicas em momentos difíceis.

Este cenário se mantém para 2024?

O ano de 2024 apresenta desafios semelhantes aos do ano passado, mas também traz otimismo. O ciclo econômico está favorável, com anúncios e intenções de grandes projetos de infraestrutura no Brasil. E o cenário do mercado internacional de resseguro também é mais favorável. Isso beneficia o mercado de Grandes Riscos, e estamos confiantes em nossa capacidade de continuar liderando o segmento. Ao mesmo tempo, permanecemos vigilantes e ágeis para nos adaptarmos às mudanças de humor do mercado, que é volátil.

Quais as principais prioridades da Global Risks neste ano?

Nossas prioridades para este ano são multifacetadas. Além de focar na área de infraestrutura, como mencionado anteriormente, estamos explorando outras áreas estratégicas para a conjuntura nacional. Isso inclui Energias Renováveis, Indústria de Matérias Primas e Responsabilidade Civil. Temos outro foco nos programa internacionais para benefícios de empregados, em que desenvolvemos em 2023 uma solução interessante para nossos clientes, aproveitando o expertise e o layout da MAPFRE.

Qual a importância da América Latina e especificamente no Brasil na estratégia do grupo?

O Brasil é o segundo maior mercado segurador da MAPFRE no mundo, atrás apenas da Espanha, e com um enorme potencial de crescimento. Além disso, somos líderes em Grandes Riscos no país e um modelo para outras unidades regionais do grupo. Isso demonstra a importância estratégica do país para a companhia como um todo.

O governo brasileiro quer implementar uma série de investimentos, mas há um déficit fiscal a ser resolvido. A ideia é fazer roadshow para captar recursos dos investidores. Como o seguro pode ajudar a atrai-los?

O seguro é uma ferramenta poderosa que pode ser utilizada pelo governo brasileiro para tornar viável a realização de investimentos em infraestrutura no país. Nossa intenção é torná-lo um instrumento que ajude a reduzir a percepção de risco do Brasil no mercado internacional, tornando-o mais atraente para investimentos, ao proteger investidores e mitigar riscos. Ao reduzir os riscos e aumentar a segurança jurídica dos projetos, o seguro torna o Brasil um destino mais atraente para o capital privado, impulsionando o desenvolvimento nacional e a geração de empregos. 

Sua visita ao Brasil tem como objetivo unificar as áreas técnicas de subscrição e comercial. Conte o que motivou isso e quais os benefícios esperados.

Este é um movimento exitoso que já fizemos na Espanha, com excelentes resultados e, agora, começamos a levar para outros países, como o Brasil. Esta nova estrutura tem o objetivo de trazer uma maior eficiência operacional, bem como oferecer melhores soluções de forma mais ágil para os nossos clientes e para a empresa como um todo. Estou otimista de que essa nova estrutura dará um dinamismo maior ao desenvolvimento de projetos e ao relacionamento com clientes e brokers. Também permitirá uma compreensão mais profunda dos riscos e necessidades dos clientes.  A integração das áreas técnicas simplifica processos internos, elimina redundâncias, reduz burocracia e acelera a tomada de decisões. 

O Brasil passa por uma atualização do arcabouço regulatório, que visa trazer mais segurança jurídica e transparência aos contratos. Como vê essas mudanças, como o PL 29, que tem impactos relevantes na área de atuação da MAPFRE Global?

A previsibilidade e a estabilidade jurídica são essenciais para o setor de seguros e o PL 29, com as mudanças na sua última versão, busca melhorias neste sentido. Estou convencido de que regulamentações bem definidas e com a participação do setor segurador proporcionam um ambiente mais seguro para investidores, seguradoras e segurados.As mudanças regulatórias também podem abrir oportunidades para inovação e, por isso, acompanharemos de perto essas mudanças e nos adaptaremos conforme necessário.

Qual o conselho que daria aos gestores de riscos diante deste momento da economia local e mundial?

É importante ressaltar que a MAPFRE está no Brasil desde 1992, sempre com uma estratégia de longo prazo. Passamos, nestes 32 anos, por diversos cenários econômicos – tanto locais quanto globais – e sabemos que são ciclos que uma hora estarão mais favoráveis e em outras, não. Sendo assim, pensando em Grandes Riscos, é importante compreender que este é um cenário passageiro e aproveitar as oportunidades que surgem e continuarão a surgir. Nós, da MAPFRE, temos um compromisso de longo prazo com o país e estamos aqui para ajudar nossos clientes na mitigação destes riscos.

Porto celebra o Dia Internacional da Mulher com ações exclusivas para corretoras 

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Fonte: Porto

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Porto Seguro anuncia uma série de ações para promover o empoderamento feminino e incentivar a participação das mulheres corretoras. A série de encontros levará o nome de “#CORRETORAÉPRASEMPRE”. As iniciativas visam celebrar as conquistas destas profissionais, oferecer suporte para o desenvolvimento e inspirar mais mulheres a ingressarem na área. 

Confira abaixo as agendas confirmadas: 

 06 de março, tradicional almoço com corretoras 

Primeiro almoço das corretoras para celebrar o Mês da Mulher. Ao todo serão 120 participantes que vão acompanhar o evento e apresentação de um talkshow com Paulo Kakinoff, Eva Miguel e Luiz Arruda, além de todo corpo executivo da Porto. 

 07 de março, das 10h às 11h – PodPorto (Online) 

Adriano Arruda, Dir. Crédito e Riscos Financeiros da Porto Bank e Rafael Boldo, Head Comercial da Porto Bank vão trazer novidades sobre o “Programa Elite” da vertical e outras notícias. 

Simone Fávaro, 1ª Vice-Presidente do SINCOR-SP, falará sobre a representatividade das mulheres no mercado de seguros em comemoração ao Mês da Mulher para todas as corretoras do Brasil. 

 07 de março, no BlueNote – Show de Bruna Magalhães 

Em comemoração ao Mês da Mulher, 60 corretoras serão sorteadas para o coquetel especial no Blue Note com Eva Miguel, Diretora Executiva de Produção Brasil, além do show de Bruna Magalhães. 

 09 de março, no JK Rooftoop – Track&Field Experience 

Parceria entre Porto e Track&Field reunirá corretoras e clientes de Vida, Previdência e Saúde convidadas para uma aula exclusiva de pilates no JK Rooftop. O momento, além de celebrar o Dia da Mulher, incentiva o autocuidado e a prática de atividades físicas para a saúde física e mental. 

 19 de março, às 9h – Porto Educ (Online) 

Sala Virtual Mês da Mulher e proteção com o Seguro de Vida 

As inscrições podem ser feitas aqui.

 20 de março, às 16h – Porto Educ (Online) 

Mais proteção com os Seguros de Responsabilidade Civil para profissionais mulheres. As inscrições podem ser feitas aqui.

 27 de março, Evento “Mulheres Gestoras” 

Uma parceria da Porto com a revista Seguro Total. A segunda edição do evento contará com uma programação especial para as empresas e funcionárias homenageadas, além de plaquinhas especiais personalizadas. 

 Eventos regionais 

O Sincor Espírito Santo e Rio de Janeiro, em parceria com a Porto, reunirão 200 corretoras para o evento especial, #CorretoraÉpraSempre 

Eva Miguel, Diretora Executiva de Produção Brasil na Porto, comenta que “a Porto valoriza o relacionamento com os parceiros corretores, especialmente as mulheres que estão conosco nessa jornada. Ter ações especiais para este público reforça o nosso compromisso de promover, cada vez mais, um ambiente igual para todos. Essa é mais uma agenda de oportunidade para mantermos proximidade com esse público, gerando discussões, trocas e compartilhando conhecimento”, finaliza Eva.

Preço do seguro de transporte marítimo sobe com aumento dos riscos

Fonte: Guy Carpenter

As crescentes preocupações com o aumento dos riscos marítimos no Mar Vermelho levaram as seguradoras a reforçarem as suas políticas de subscrição, de acordo com relatório da corretora de resseguros Guy Carpenter. O sindicato das principais seguradoras, resseguradoras e subscritores de Londres, o Joint War Committee (JWC), expandiu recentemente a “zona de alto risco” nesta rota marítima, pressionando as seguradoras a cobrarem prêmios mais elevados para sustentar índices de sinistros positivos.

Após isso, os prêmios de risco para o Mar Vermelho teriam sido de 0,07% nominais em outubro de 2023, antes do início do conflito na região. Este número saltou para quase 0,5% a 0,7% no final de dezembro de 2023. Para os armadores israelenses, principais alvos na rota marítima, o aumento foi ainda maior.

O relatório da Guy Carpenter ressalta que as novas rotas em torno do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, acrescentam 10 a 15 dias à viagem total, aumentando ainda mais os custos do seguro. “Estes prêmios de risco adicionais somam-se ao impacto que a inflação global teve no mercado de seguros durante o ano passado. Isto já tinha aumentado os prêmios de seguro de casco e carga em 8% em 2022 em comparação com o ano anterior, de acordo com dados da União Internacional de Seguros Marítimos (IUMI)”, ressalta o estudo.

O relatório também destaca o impacto da seca no Canal do Panamá no ano passado, que forçou as autoridades panamenhas a reduzirem as travessias de navios no Canal do Panamá, uma das rotas comerciais mais importantes do mundo responsável por 6% do comércio global e conecta os oceanos Atlântico e Pacífico. 

Em meio aos desafios, a Autoridade do Canal do Panamá adotou medidas para reduzir o trânsito, com o objetivo de conservar água. Em condições normais, o trecho recebe entre 34 e 36 embarcações diárias. Com a crise hídrica, o número de trânsitos diários recuou para 24. Até fevereiro deste ano, a estimativa é de que 18 embarcações possam cruzá-lo diariamente.

O administrador do Canal do Panamá, Ricaurte Vásquez, estima agora que a redução dos níveis da água poderia custar-lhes entre 500 milhões e 700 milhões de dólares em 2024, em comparação com estimativas anteriores de 200 milhões de dólares.

Uma das secas mais severas que já atingiu o país centro-americano provocou o caos na rota marítima de 80 km (50 milhas), causando um engarrafamento de navios, lançando dúvidas sobre a confiabilidade do canal para o transporte marítimo internacional e levantando preocupações sobre o seu impacto no comércio global.

Seguro Marítimo no Brasil: nova indústria vai impulsionar prêmios nos próximos anos

O relatório da Guy Carpenter mostra que o mercado de seguros marítimos no Brasil está em crescimento, e a busca por proteção tende a ser cada vez mais contratada na medida em que a produção nacional de bens agropecuários se expande e se diversifica contribuindo para o abastecimento local e mundial.

Tanto o comércio interno quanto as exportações se beneficiam de um mercado pleno e competitivo. A contratação de seguros marítimos tem crescido a taxas superiores à inflação e a penetração deste produto tende a se fortalecer cada vez mais com a maior inclusão do Brasil no comercio mundial.

A manutenção do nível produtivo do setor agro e a retomada da indústria local, impulsionado pelo programa ´Nova Indústria Brasil´ vai impulsionar os prêmios nos próximos anos. Acreditamos que o mercado internacional será a principal motriz de geração de negócios apoiados em um consumo aquecido e taxa de câmbio depreciado favorável ao país.

CNseg lança agenda jurídica do mercado segurador

Na próxima quarta-feira, 13, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) lança a primeira Agenda Jurídica do Mercado Segurador. O documento irá tornar público o posicionamento da Confederação sobe as ações de maior relevância para o mercado segurador junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Realizado na OAB-RJ, no Centro do Rio de Janeiro, o evento contará com a presença de CEOs, diretores jurídicos, advogados e autoridades do setor segurador.

O que é uma Agenda Jurídica?
É uma ferramenta organizacional projetada para profissionais do Direito, como advogados, juízes, e estudantes da área. Ela contém informações cruciais e datas importantes relacionadas ao ambiente jurídico.

Para que serve?
Uma Agenda Jurídica específica para o mercado segurador, como a Agenda Jurídica do Mercado de Seguros 2024, serve para organizar e tornar públicas as posições do setor de seguros em relação às matérias judicializadas.

Mercado de soja é sacudido por incertezas econômicas

Fonte: FF Seguros

O mercado da soja está enfrentando uma série de desafios que demandam maior atenção e planejamento por parte dos produtores. Os preços da oleaginosa estão pressionados para baixo na Bolsa de Chicago, com tendência de queda até a próxima safra. A conjuntura ainda é agravada por custos elevados e imprevisibilidade climática.

“Diante dessas incertezas e da provável redução das margens de lucro, é fundamental que os produtores busquem melhorar a gestão de riscos dos negócios e planejem antecipadamente a safra de soja 2024/2025”, alerta Diego Caputo, gerente comercial de agronegócios da seguradora FF Seguros.

Cenário produtivo

A perspectiva de oferta elevada de grãos é o fator que está sustentando a tendência de queda dos preços internacionais da soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou avanço na área semeada e maior produção mundial de soja, com um salto de 378 milhões de toneladas na safra passada para 398,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24, segundo levantamento em fevereiro.  

Embora especialistas estimem que a demanda por soja possa crescer quase 5%, a demanda não acompanha o ritmo de crescimento da oferta mundial para absorver os estoques da oleaginosa, resultando em estoques de passagem globais historicamente altos. De acordo com cálculos do Cepea/USP, a relação estoque/consumo da safra 2023/24 pode ficar em 29,9%, o maior percentual registrado em cinco anos.

No Brasil, várias regiões produtoras foram castigadas por intempéries e a perspectiva de safra recorde já foi negada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que reduziu a previsão de produção para 149,4 milhões de toneladas de soja, em levantamento de fevereiro.

O valor da saca no mercado interno está sendo negociado abaixo de R$ 100. Além da baixa remuneração, os produtores reclamam porque os custos atuais de produção estão elevados. “Com uma relação de troca extremamente apertada, os produtores precisam ter muito cuidado durante a comercialização da soja e compra de insumos da próxima safra para conseguir equilibrar as finanças”, alerta Caputo.

Clima

Além da limitação na rentabilidade, há de se considerar a grande preocupação com o clima. A prevista chegada do La Niña no segundo semestre já sinaliza a probabilidade de secas na região Sul, o que pode prejudicar significativamente a produção, e pairam incertezas sobre o comportamento climático na região Centro-Oeste. “Nesse contexto, o seguro agrícola se destaca como uma ferramenta essencial para a gestão de riscos, mitigando possíveis danos causados pelo clima às lavouras. O produto previne perdas financeiras e protege as operações de crédito”, diz Caputo.

A seguradora FF Seguros enfatiza a importância da contratação de seguro agrícola como uma medida crucial para garantir a perpetuidade dos negócios no mercado da soja. No entanto, o mercado segurador brasileiro tem capacidade limitada para ofertar apólices de seguro agrícola. Por isso, é fundamental que o agricultor interessado em assegurar a lavoura de soja planeje a negociação da apólice com antecedência.

Os contratos são aprovados de acordo com ordem de chegada em fila de propostas e disponibilidade de recursos da seguradora no momento da assinatura. Além disso, para conquistar a aprovação de subsídio concedido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), uma política integrada ao Plano Safra, recomenda-se que o pedido seja apreciado com antecedência, sendo o processo de análise sujeito ao esgotamento de recursos liberados pelo Governo Federal.

“Enquanto os estoques globais estão com níveis elevados, temos o aumento dos custos, a redução dos preços das comodities e a incerteza climática, associados à baixa capacidade estática de armazenagem nacional. Esses fatores compõem o cenário desafiador que pode se manter até 2025”, resume Caputo. “No entanto, acreditamos que uma gestão mais eficiente no campo e o uso de ferramentas como o seguro agrícola podem ajudar os produtores a enfrentar os problemas com resiliência e fechar as contas no azul.”