Arrecadação da previdência privada avança para R$ 64 bilhões até abril

O resultado acumulado nos quatro primeiros meses de 2024 da previdência privada aberta aponta que a captação líquida – valor que resulta da captação bruta dos planos menos os resgates -, somaram R$ 21,2 bilhões, revela relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Isso representa um crescimento de 225% em relação ao mesmo período do ano passado.

No mesmo intervalo, a arrecadação total somou R$ 64 bilhões em prêmios e contribuições, alta de 26,9% na comparação com o  1º quadrimestre de 2023. Já os resgates caíram 2,5%, totalizando R$ 42,8 bilhões. Em ativos, o país possui mais de R$ 1,4 trilhão, o que representa cerca de 13,1% do PIB.

Previdência privada continua avançando entre os brasileiros

Também no relatório produzido pela Federação, ao final do 1º quadrimestre de 2024, aproximadamente 11,1 milhões de pessoas, possuíam um plano de previdência privada aberta, alta de 3,3% em comparação com o mesmo período terminado em abril de 2023.

Desses, 80% estão na modalidade individual, ou seja, a contratação do plano partiu do próprio indivíduo o que, ao mesmo tempo, releva um enorme potencial de crescimento uma vez que somente cerca de 10% da população entre 20 e 60 anos aderiu ao produto.

Em números de planos comercializados, já são mais de 14,1 milhões no Brasil, sendo a maioria deles (62% ou 8,8 milhões) da modalidade Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL; 21%, ou mais de três milhões, no Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL, e outros 16% (2,3 milhões) nos planos Tradicionais.

Nubank e Chubb alcançam a marca de 2 milhões de apólices de seguros ativas no Brasil

O Nubank, a maior plataforma de banco digital do mundo fora da Ásia, e a Chubb, líder mundial em seguros, anunciam hoje o marco de 2 milhões de apólices ativas no Brasil. Contribuindo para o sucesso da parceria, está o Nu Vida, primeiro produto cocriado e lançado pelas empresas em 2020.

Com o diferencial de oferecer seguros flexíveis para clientes e seus entes queridos, os produtos disponibilizados pelo Nubank oferecem uma cobertura abrangente e acessível, garantindo proteção em situações de imprevistos. Além disso, a facilidade de contratação online e a clareza dos termos tornam os seguros do Nu uma escolha confiável e conveniente para quem busca segurança e tranquilidade financeira.

O Nu Vida é totalmente digital e todos os seus processos, da precificação e contratação até a abertura de pedidos de indenização, são realizados via app do Nubank. Sua concepção foi o primeiro passo na criação de uma aliança regional entre a empresa e a Chubb para o desenvolvimento de novos produtos de seguros para os clientes Nu na América Latina. A plataforma global de distribuição de produtos digitais da seguradora, o Chubb Studio, teve papel importante em todo esse processo, pois permite que parceiros como o Nubank criem, de forma rápida e fácil, ofertas de produtos de seguros em suas próprias plataformas.

“Queríamos dar o primeiro passo para democratizar o acesso a produtos de seguro com uma oferta prática e totalmente adaptável às necessidades dos clientes”, afirma a CEO do Nubank, Livia Chanes

“Quando lançamos o Nu Vida, a percepção de custo elevado, além do desconhecimento das opções existentes no mercado, impedia que as pessoas tivessem acesso a esse produto tão importante para elas e suas famílias. Por isso, a nossa proposta era bastante clara: assim como já havíamos ajudado a criar uma nova geração de serviços financeiros, queríamos dar o primeiro passo para democratizar o acesso a produtos de seguro com uma oferta prática e totalmente adaptável às necessidades dos clientes”, completa Livia Chanes, CEO do Nubank.

“Por meio dessa parceria, a Chubb e o Nubank estão ajudando a disseminar os benefícios dos seguros para um número cada vez maior de pessoas e diminuindo o gap de proteção. Ampliar o acesso a esta proteção é um foco estratégico para a Chubb”, diz Leandro Martinez, presidente da Chubb Brasil. “Alcançar esse marco incrível só é possível graças ao empenho e colaboração das equipes do Nubank e da Chubb, que estão realmente comprometidas em adotar uma abordagem inovadora na forma de criar, oferecer e operacionalizar produtos de seguro”.

Disponível aos clientes no app do Nu desde dezembro de 2020, o Nu Vida rapidamente atraiu a atenção de uma gama de interessados que, pela primeira vez, tiveram acesso a uma cobertura de seguros. Ele integra o portfólio de seguros do Nubank desenvolvido emparceria com a Chubb, que já inclui o Nu Lar Seguro, o Nu Celular Seguro e o seguro prestamista Nu Parcela Segura, que oferece proteção a empréstimos pessoais. Além deles, os clientes do cartão Ultravioleta contam com o Nu Proteção Digital.

Todos os seguros disponíveis para os clientes elegíveis do Nubank podem ser contratados por meio do app, em fluxo 100% digital de forma personalizável e sem burocracia. “A marca de 2 milhões de apólices ativas é muito importante para ambas as empresas, mas é apenas o começo. Esta parceria tem proporcionado grandes experiências para todos nós, com abordagens bem diferenciadas. Temos equipes 100% dedicadas em oferecer uma experiência superior ao cliente, com produtos fáceis de acessar, processos de indenização otimizados e pagamentos e reposições sendo feitos em tempo recorde”, complementa Leandro.

Decisão do STF permite cobrança de PIS e Cofins sobre reservas técnicas de seguradora

Fonte: Valor

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux revogou uma liminar que impedia a incidência de PIS e Cofins sobre reservas técnicas da companhia de serviços financeiros Mapfre. A decisão reacende a divergência entre Fazenda e contribuintes sobre os efeitos de uma decisão da Corte que permitiu a tributação de reservas financeiras de bancos e prêmios de seguradoras (RE 400479).

Para a União, a questão das reservas técnicas ainda não foi definida pela Corte. Porém, para os contribuintes, por meio deste julgamento anterior, ficou estabelecido que não seria possível tributar as reservas técnicas.

As seguradoras são obrigadas a manter essas reservas técnicas, que são depósitos obrigatórios para garantir a capacidade de pagamento de sinistros. A alíquota do PIS e da Cofins cobrada pelo Fisco é de 4,65% sobre todas as receitas financeiras decorrentes dessas reservas. Portanto, o caso concreto se refere à Mapfre, mas interessa a todo o setor e ainda pode repercutir nos preços dos produtos.

A Mapfre tinha uma liminar que impedia a incidência do PIS e da Cofins. Na revogação, monocrática, o ministro Luiz Fux alegou que a decisão se pautava na pendência de decisão do Supremo, em repercussão geral, sobre o assunto. Por isso, a partir da decisão no RE 400479, decidiu aplicar o precedente.

O STF julgou a incidência e PIS e Cofins para bancos e deixou clara a tributação de reservas financeiras. No caso das seguradoras, foi julgado recurso separado, que tratava sobre prêmio e deixou dúvida se também alcançava as reservas técnicas.

O relator do recurso julgado, ministro Dias Toffoli, trouxe o ponto das reservas técnicas das seguradoras no voto, indicando que não poderiam ser atingidas pelo PIS e Cofins e que o posicionamento do ministro Cezar Peluso, apresentado antes de se aposentar, era no mesmo sentido.

Toffoli chegou a citar um parecer recente de Peluso sobre o assunto, em que afirma que essa é a sua posição. O ministro Edson Fachin, contudo, afirmou em seu voto que esse tema não era objeto do processo. Como o acórdão foi redigido por Toffoli e o ponto não foi abordado em todos os votos, a divergência se manteve.

Para as seguradoras, com base no julgamento, esses rendimentos obtidos com as reservas técnicas não deveriam sofrer a incidência de PIS e Cofins. Defendem que a venda de seguros é sua atividade principal e só o que recebem dos clientes pode ser tributado.

 Já no entendimento da Fazenda Nacional, o julgamento do Supremo autorizaria a tributação. A pasta considera que a constituição dessa reserva técnica faz parte da atividade operacional das seguradoras e, por esse motivo, cobra o PIS e a Cofins sobre os rendimentos.

Em dezembro de 2023 a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a cobrança de PIS e Cofins sobre receitas financeiras obtidas com a aplicação das reservas técnicas. Na decisão, ponderaram que, em alguns votos, os ministros do STF chegaram a abordar a tributação das reservas técnicas. Mas, no julgamento, essa questão não foi definida, segundo os integrantes da 2ª Turma do STJ. A matéria, afirmou o relator, ministro Francisco Falcão, não era objeto do processo e teria caráter infraconstitucional. Por isso, acrescentou, caberia ao STJ analisá-la.

Na decisão no caso da Mapfre, Fux cita o precedente do STF sobre tributação das receitas decorrentes da atividade empresarial típica da instituições financeiras (RE 609.096). O ministro afirma que, apesar de não se tratar de uma empresa seguradora, mas uma instituição financeira típica, “não há dúvida” de que a tese fixada pelo Plenário retira a probabilidade de sucesso do pedido da Mapfre.

O ministro citou que no precedente das seguradoras o STF decidiu pela incidência de PIS e Cofins sobre as receitas financeiras decorrentes das reservas técnicas das seguradoras, que estão abrangidas pelo conceito de faturamento (RE 400479). “no cenário atual, não há razão jurídica para que se mantenha a suspensão determinada no presente feito”, afirma Fux, no voto.

O ministro completou que essa controvérsia sobre PIS e Cofins seria infraconstitucional e que o STJ já julgou o assunto determinando a incidência sobre as receitas financeiras decorrentes de investimentos das reservas técnicas das seguradoras.

Enquanto isso, o ministro Dias Toffoli, ao julgar uma reclamação (tipo de ação que chega ao STF em recurso indicando divergência de decisão de instância inferior com precedente do STF), afastou a aplicação do precedente dos bancos de caso envolvendo seguradoras. Para o ministro, “houve equívoco quanto à extensão da aplicação do paradigma”.

Toffoli citou que foi o relator do caso dos bancos e indicou expressamente no acórdão que o tema julgado tratava apenas das atividades de instituições financeiras, não envolvendo qualquer outro tipo de atividade empresarial exercida por outras pessoas jurídicas. Não cabe mais recurso da decisão (Rcl 65.301).

O advogado Guilherme Yamahaki, sócio no Schneider Pugliese Advogados, avalia que, ao contrário do que consta na decisão, o STF decidiu, no julgamento do precedente, que para as empresas de seguros, a receita derivada de prêmios constitui renda, mas as receitas financeiras decorrentes dos investimentos financeiros de reservas técnicas não.

“A decisão do ministro Fux tem sentido contrário à decisão do ministro Toffoli, que nos parece mais acertada, fez uma leitura melhor sobre o caso concreto das reservas técnicas”, diz Yamahaki. O próximo passo é uma análise de mérito da reclamação, segundo o advogado. “Basicamente todas seguradoras têm essa discussão sobre reservas técnicas”, afirma.

Procurada pelo Valor, a Mapfre informou que não comenta ações judiciais em andamento. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional não retornou até o fechamento desta edição.

Comissão do Senado analisa o PL de seguros nesta terça-feira

Fonte: Valor

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vai analisar, nesta terça-feira (11), o projeto de lei da Câmara dos Deputados (PLC) que regulamenta o setor de seguros no Brasil. Caso aprovado no colegiado, a matéria precisa ser analisada no plenário da Casa e, se avançar, retornará à Câmara dos Deputados em função das alterações. Relator da proposta, conhecida como novo marco dos seguros, o senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou ao Valor que fará apenas uma alteração em seu parecer, adicionando um dispositivo que prevê que a União receba os prêmios não resgatados pelos beneficiários.

“Quando um casal, por exemplo, tem seguro, mas não tem dependentes para receber o prêmio e os dois morrem, esse prêmio, por lei, deverá ir para o Estado. Hoje, a seguradora fica quieta e o prêmio fica com a seguradora”, afirmou Alencar. “Já existe uma lei, mas não está muito clara”, acrescentou.

O parecer de Alencar foi alinhado com o Ministério da Fazenda. O tema está entre as prioridades da agenda microeconômica da pasta comandada por Fernando Haddad com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios e impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o setor tem hoje uma participação de 3,6% no PIB, com potencial para atingir de 6% a 10%.

Um dos impasses em relação ao projeto é sobre resseguros, que consiste na contratação de uma outra empresa para transferência de parte dos riscos de seus contratos. O artigo 63 do projeto prevê que as companhias estrangeiras que atuarem como resseguradoras em contratos firmados no Brasil terão de seguir as normas vigentes do país. O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) apresentou uma emenda para que o artigo seja retirado do projeto e se mantenha a regra atual. Hoje, em qualquer disputa judicial envolvendo resseguradoras de fora do país, a discussão se dá no país sede da empresa.

Ao Valor, o relator antecipou que não irá acatar a emenda sugerida por Mecias. Para ele, travar disputas judiciais fora do país representa um custo para o segurado. “Você vai discutir isso lá fora, você tem que ter advogado, vai para lá e tem que se submeter a legislação de lá. Com essa nova lei, as coisas vão ter que ser definidas na legislação brasileira”, pontuou Otto Alencar.

O presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS), Ernesto Tzirulnik, um dos idealizadores da proposta que vem sendo discutida desde 2004 no Parlamento, explica que o novo marco dos seguros garante que as intervenções das resseguradoras internacionais nos contratos de seguro esteja sob a jurisdição brasileira.

“Não faz sentido todos os agentes econômicos estarem submetidos à lei de contrato de seguro brasileira e alguns agentes econômicos se furtarem à incidência da lei do contrato de seguro. Se esse alguém, pode ser chinês ou alemão, exerce um papel influente no cumprimento de um contrato, nada mais natural que ele se submeter à lei que regula aquele contrato”, pontuou Tzirulnik.

Procurada, a Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber) não quis se manifestar.

Guilherme Perondi assume como presidente da Swiss Re Corporate Solutions no Brasil

A Swiss Re Corporate Solutions anuncia que Guilherme Perondi Neto será o diretor presidente da companhia a partir de 1 de julho de 2024. O executivo é o sucessor de Angelo Colombo, que acumulava o cargo de CEO do Brasil e da América Latina desde 2019. Colombo continuará como CEO da América Latina, com foco no desenvolvimento da região.

Perondi, que recentemente ocupava o cargo de Vice-Presidente Executivo para o Brasil, está na empresa há sete anos e suas contribuições têm sido cruciais para as operações no país. Em sua nova função, ele será responsável por gerenciar a estratégia, o desenvolvimento e o desempenho da Swiss Re Corporate Solutions no Brasil, Joint venture com o Grupo Bradesco Seguros, reportando-se a Colombo.

Com quase duas décadas de experiência no setor de seguros na América Latina, Perondi possui uma vasta experiência no setor e um profundo conhecimento da dinâmica do mercado, dos requisitos regulatórios e das necessidades dos clientes. Antes da nomeação, Guilherme assumiu diversos cargos na empresa, entre eles o de Diretor Regional de Clientes e Distribuição para a América Latina, Diretor da Bradesco Business Division e Diretor Comercial, Gerente de Distribuição e Vice-Presidente Executivo para o Brasil.

A mudança trará maior foco às operações no Brasil e na América Latina, fortalecerá a Joint Venture com a Bradesco Seguros e ajudará a alcançar as ambições de crescimento da companhia. “Guilherme traz uma vasta experiência para o cargo, tem um forte perfil no mercado de seguros local e está extremamente familiarizado com o modelo de negócios da nossa empresa e com nossas equipes. Ele participou da jornada da nossa Joint Venture desde o início e teve um papel fundamental na construção desse canal”, disse Colombo.

A Joint Venture com a Bradesco Seguros dobrou de tamanho entre 2019-2023, atingindo R$ 1,4 bilhão em prêmios emitidos. “Combinar a expertise global da Swiss Re à força da marca Bradesco, com um extenso portfólio e conhecimento local, ajudará a continuar o crescimento sustentável que vimos até agora”, disse Ney Dias, Diretor Presidente da Bradesco Seguros. “Guilherme está conosco desde o início da parceria e conhece nossa Joint Venture com profundidade. Sua nomeação como Head Brasil reforça o compromisso da Swiss Re com o país.”

Guilherme Perondi tem quase 30 anos de experiência profissional, sendo 16 dedicados ao setor de seguros. Entre 2008 e 2015, ocupou posições de liderança como Vice-Presidente da Allianz Global Corporate & Specialty South America, CEO da Euler Hermes Brasil (atual Allianz Trade) e Deputy CEO da Lockton Brasil, corretora de seguros. Formado em Relações Internacionais pela PUC-SP, possui MBA Executivo pelo IBMEC Business School, pós-graduação em Transformação Digital pela FIA-USP e Mestrado em Gestão Estratégica pela Universidad Europea del Atlântico.

Seguro agrícola é ferramenta essencial para os produtores diante da incerteza climática

Fonte: FF Seguros

As recentes tragédias climáticas, como as inundações no Rio Grande do Sul e as ondas de calor em outras regiões, representam uma evidência clara das incertezas que o país enfrenta. Com previsões indicando que períodos de temperaturas acima da média e irregularidade de chuvas se tornarão mais frequentes, é preciso viabilizar estratégias para proteger as lavouras contra intempéries e os efeitos das mudanças climáticas.

O El Niño, fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico, já terminou. Agora, o clima será influenciado pela chegada da La Niña, que inverte o cenário, pois o fenômeno resfria a faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Esse novo fenômeno traz preocupações para a safra de verão 2024/25 porque não se sabe qual será a intensidade da influência da La Niña no regime de chuvas nas regiões de cultivo de soja, já que as instabilidades são cada vez mais frequentes.

Perdas na safra de soja

A previsão para a safra de soja 2023/24 sob influência do El Niño sinalizava que as áreas cultivadas no Centro-Oeste poderiam sofrer com irregularidade de chuvas e que a região Sul do país seria beneficiada com chuvas acima da média. Porém, essa previsão que guiou o planejamento agrícola resultou em frustração para muitos produtores.

No Centro-Oeste, a seca foi mais grave do que o imaginado, gerando perdas significativas em áreas de soja de Goiás e Mato Grosso. Produtores das regiões mais ao sul do país também ficaram frustrados: eles esperavam bons volumes de chuvas, mas a safra de soja 2023/24 também foi prejudicada por secas no Paraná, São Paulo e especialmente no Mato Grosso do Sul.

“As chuvas cessaram e houve problemas inesperados. Ou seja, não há mais espaço para especulação em função do clima. O seguro agrícola é necessário para auxiliar o produtor a médio e longo prazo diante de margens tão apertadas nas últimas safras e para as próximas”, alerta Ricardo Caraça, gerente técnico de agronegócios da seguradora FF Seguros.

O milho safrinha 2024 também está sendo impactado

Novamente as reviravoltas do clima surpreenderam o agronegócio. O El Niño prometia beneficiar o milho safrinha com bons volumes de chuvas em toda a região mais ao sul. Porém, a realidade trouxe uma exceção: o Mato Grosso do Sul foi impactado por uma atípica seca. Lavouras de milho safrinha 2024 semeadas dentro da janela ideal de cultivo foram prejudicadas pela estiagem em todas as etapas do cultivo, comprometendo o rendimento.

O que aconteceu no Mato Grosso do Sul é surpreendente porque, com base no levantamento histórico do clima, tal seca poderia ser esperada durante o fenômeno La Niña, mas não seria prevista sob influência do fenômeno El Niño que estava ativo no período. A situação foi semelhante em várias áreas do Paraná, onde lavouras de grãos foram inesperadamente castigadas pela falta de chuva registrada nos meses de abril e maio. “Algumas áreas cultivadas, por exemplo, apresentam sintomas de seca semelhantes ou até piores do que o registrado durante a La Niña de 2021. Isso reforça a ideia de imprevisibilidade climática que estamos presenciando”, analisa Caraça.

Outra prova do cenário de incertezas sobre o clima é o caso do Rio Grande do Sul, que sofre com a tragédia das inundações. De acordo com o primeiro levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), estimam-se perdas para o agronegócio superiores a R$ 2 bilhões, mas o Estado demandará um bom tempo para compilar todos os resultados da tragédia e traçar estratégias de recuperação. “Áreas cultivadas poderão sofrer com os efeitos da lixiviação e redução de fertilidade do solo, mas ainda é muito cedo para sabermos a dimensão dos problemas”, opina Caraça.

A constatação de que um El Niño apresentou efeitos de La Niña desafia a agrometeorologia e preocupa produtores, com a imprevisibilidade sobre o que está por vir. “O cenário é difícil para os produtores projetarem a safra de soja 2024/25 porque há muitas incertezas sobre os efeitos práticos que a La Niña trará. É importante que os produtores invistam em boas práticas agrícolas para que as plantações enfrentem os desafios com resiliência”, alerta Caraça.

De acordo com Caraça, a mitigação de riscos deve ser uma prioridade ao longo das próximas safras. “Os desafios climáticos estão se intensificando e a FF Seguros está preparada para atender os produtores. O seguro agrícola é uma ferramenta de gestão de riscos fundamental para a proteção do agronegócio”, diz Caraça. Além de contar com a proteção de uma apólice, é recomendável que o produtor monitore o histórico de produtividade das áreas cultivadas e características do solo, considerando parâmetros de manejo focados em elevar a resiliência das plantas.

Generali e Hero Seguros firmam parceria para oferecer Seguro Viagem

Fonte: Generali

A Generali Brasil, uma das maiores seguradoras do mundo, e a Hero Seguros, insurtech fundada por um time que soma a expertise no mercado segurador e no digital, anunciaram uma nova parceria estratégica para lançar o Seguro Viagem.

A colaboração combina o conhecimento e experiência da Generali com a abordagem ágil e inovadora da Hero Seguros, visando oferecer soluções de seguros ainda mais abrangentes, personalizadas e acessíveis para os clientes em todo o território nacional e internacional.

Os viajantes poderão contar com coberturas e assistência especializada em casos de imprevistos, garantindo que estejam amparados em qualquer lugar do mundo. Os planos variam de acordo com o destino da viagem. Entre as coberturas, o produto contempla cancelamento de viagem, atraso de voo, atraso de bagagem, bagagem danificada, retorno de acompanhante, assistência jurídica, entre muitas outras.

“A parceria da Generali com a Hero nos permite oferecer um Seguro Viagem ainda mais completo e acessível, atendendo aos clientes com agilidade em um mercado cada vez mais competitivo e digital”, afirma Claudia Lopes, Diretora Comercial e Marketing da Generali.

Com essa parceria, as companhias reforçam seu compromisso em oferecer seguros acessíveis, confiáveis e inovadores. “Estamos preparados para enfrentar os desafios do mercado atual e continuar a elevar o padrão de excelência em serviços de seguros, proporcionando tranquilidade e proteção aos nossos consumidores”, compartilha Guilherme Wroclawski, Co-CEO e Co-fundador da Hero.

MAPFRE anuncia Carolina de Molla como diretora comercial para Seguros de Vida  ‌‍  


A MAPFRE anuncia a chegada de Carolina de Molla Lorenzatto como a nova diretora comercial para a carteira de seguros de vida da companhia. Com mais de duas décadas e meia de experiência no setor de seguros, Carolina traz uma bagagem diversificada no setor, abrangendo os segmentos de Vida, Previdência e Saúde, com passagens por grandes seguradoras multinacionais. 

Em sua trajetória, a executiva ocupou diversas posições de liderança, com uma forte ênfase na definição e revisão de estratégias empresariais, gerenciamento de resultados e métodos de distribuição. Seu trabalho também abrange áreas multifuncionais como gestão de vendas e pós-venda, inovação, desenvolvimento de negócios e produtos e planejamento tático.

A nova diretora assume a posição com o compromisso de fortalecer ainda mais a posição da MAPFRE no mercado de seguros de vida, focando em inovação, excelência operacional e uma abordagem centrada no cliente. A nova executiva chega para compor o time na parte comercial junto com Hilca Vaz, que segue como diretora técnica da companhia. 

“Fiquei muito feliz com o convite para me juntar à equipe da MAPFRE. Minha missão é impulsionar o crescimento e a inovação no segmento de seguros de vida, garantindo que nossos clientes recebam as melhores soluções e serviços”, afirma Carolina Lorenzatto. “Acredito que minha experiência em diversas áreas do setor me permitirá contribuir para os objetivos estratégicos da MAPFRE, que é se tornar uma seguradora referência em vida, considerando as empresas multiprodutos do mercado”, explica a diretora.

Para o CEO de negócios da MAPFRE, Oscar Celada, a atuação da nova executiva será importante para a implementação de estratégias que buscam crescimento sustentável e a adaptação da companhia às novas demandas do mercado de vida. “A chegada de Carolina representa um grande reforço para a nossa equipe em impulsionar a geração de negócios na carteira de vida. Seu vasto conhecimento e experiência em mudanças de negócios, migração e adequação de produtos, além de estratégias comerciais, serão fundamentais para levarmos a MAPFRE a um patamar de excelência no setor, com amplo reconhecimento pelos nossos clientes”, afirma o CEO.
 

A executiva é formada em administração de empresas pela Universidade Mackenzie e se especializou em agente de seguros pela Escola Kaufmännische Berufsschule (KBS), da Alemanha.

Banco BV firma parceria com a corretora Lockton

O banco BV anuncia uma parceria estratégica com a Lockton, a maior corretora de seguros privada do mundo, para ampliar seu portfólio de produtos de riscos corporativos destinados aos clientes do segmento de atacado. Com essa colaboração, o BV passa a oferecer um portfólio completo de seguros para a proteção de negócios e operações de seus clientes.

Esse movimento fortalece a atuação do banco no segmento de atacado, possibilitando uma aproximação maior com os clientes através de uma oferta mais robusta de produtos. As empresas atendidas pelo BV terão acesso a um portfólio completo que abrange soluções em crédito, riscos cibernéticos, climáticos e agrícolas, proteção para cadeia logística, seguros patrimoniais, entre outros, além da possibilidade de Due Diligence de seguros, inclusive para fusões e aquisições”, explica Rogério Monori, diretor executivo de atacado do banco BV, em nota.  

Além disso, a parceria com a Lockton contribuirá com estruturas de seguros que cobrem parte dos riscos assumidos pelo BV em suas operações, proporcionando mais segurança nas transações e possibilitando a exploração de novos setores para concessão de crédito. 

“Estamos entrando agora no segmento de seguros para o atacado e devemos ampliar nossa cobertura gradualmente, trazendo as melhores soluções para nossos clientes. Como um banco relacional cada vez mais próximo do cliente, é importante que tenhamos uma atuação diversificada e alinhada às necessidades individuais e às oportunidades do mercado,” comenta Daniel Monteiro, diretor de Seguros, Conta e Cartão do banco BV.

José Otavio Sampaio, CEO da Lockton Brasil, destaca: “Estamos orgulhosos em firmar esta parceria com uma instituição tão importante no mercado brasileiro e ter a oportunidade de apoiar, com toda nossa expertise, a estratégia em seguros corporativos do BV.”

Allianz Seguros anuncia Lucas Safont como diretor de Estratégia, Clientes e Inteligência de Mercado

Allianz seguros

Allianz Seguros apresenta Lucas Safont como diretor de Estratégia, Clientes e Inteligência de Mercado da companhia. O executivo assume o cargo a partir do dia 10 de junho e se reportará diretamente à Maria Clara Ramos, diretora executiva de Transformação, Estratégia e Marketing. Em sua nova função, Lucas terá como objetivo principal trabalhar em estreita colaboração com as áreas de negócios para alinhar ações estratégicas, aprimorar a jornada do cliente e alavancar a inteligência de mercado como suporte ao crescimento sustentável da companhia.

A trajetória profissional do executivo tem como destaque a liderança de ações estratégicas que impulsionaram a inovação nas empresas em que atuou. Em seu currículo, Lucas soma passagens por empresas de grande porte, entre elas Banco Santander, Caixa Residencial, Brasilseg, UnitedHealth Group, Brasilprev e Banco Itaú.

“Chego na Allianz muito confiante por toda expertise do grupo e pelo que ela representa no mercado de seguros. Será um privilégio fazer parte deste time e contribuir fortemente com o processo de transformação da companhia, desenvolvendo soluções para as atuais e futuras necessidades dos nossos clientes e corretores”, diz o executivo.

Lucas é graduado em Administração de Empresas pela FIAP. Possui pós-graduação em Gestão da Estratégia pela FIA. Concluiu também sua especialização em Gestão da Inovação pela ESPM, em Transformação Digital pela Fundação Dom Cabral e em Digital Strategies for Business pela Columbia Business School.