Presidente do Corinthians visita sede da EZZE Seguros 

Fonte: EZZE

Nesta quarta-feira (12/06), o presidente do Sport Club Corinthians Paulista, Augusto Melo, visitou a sede da EZZE Seguros, em São Paulo, onde se reuniu com sócios e executivos da companhia, entre eles o CEO Richard Vinhosa, Ivo Machado, Claudio Vale e Bruno Cals.

Na ocasião foram tratadas questões sobre novas ativações junto ao clube, aos seus sócios e aos torcedores como forma de estreitar ainda mais a parceria entre a companhia e o Corinthians.

Colaboradores da EZZE também tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente Augusto Melo, que estava acompanhado de representantes do clube.

Em nome de todo o time da EZZE, o CEO Richard Vinhosa agradece a atenção e disponibilidade de Augusto Melo neste primeiro encontro oficial na companhia.

Porto Educ promove workshop online sobre sucessão com participação do CEO Paulo Kakinoff 

Paulo Kakinoff CEO da Porto

Fonte: Porto

Durante os dias 28 e 29 de maio, a Porto Educ promoveu mais um workshop online dedicado a capacitar os Corretores parceiros da companhia na conscientização e planejamento inicial do processo de sucessão, visando a sustentabilidade e continuidade dos negócios no futuro. O evento contou com inscrições de todo o Brasil, totalizando mais de 140 participantes presentes em cada dia. 
 

O Programa Corretores em Sucessão da Porto integra a valiosa experiência e conhecimento dos Corretores e líderes atuais com a visão inovadora e o potencial dos futuros sucessores. Este ambiente colaborativo proporciona uma plataforma onde tanto os sucessores quanto os sucedidos podem trabalhar em conjunto para moldar o futuro do setor de corretagem, em parceria com a Porto. 
 

Nos dois dias do evento, foram realizadas palestras e discussões que abordaram competências estratégicas essenciais para o processo de sucessão. Uma grande novidade deste ano foi a entrevista conduzida por Eva Miguel, Diretora Executiva de Produção Brasil na Porto, com Paulo Kakinoff, CEO da Porto, e Luiz Arruda, Vice-Presidente Comercial & Marketing da Porto. Realizado no primeiro dia, o diálogo proporcionou aos inscritos uma visão mais aprofundada das experiências dos executivos nos processos de Sucessão que passaram recentemente. 
 

“A receptividade do workshop foi muito positiva, com feedbacks entusiasmados dos participantes que elogiaram a qualidade das discussões e a relevância dos temas abordados”, pontua Arruda. “Atualmente, temos mais de 37 mil corretores parceiros. Com este evento, a Porto reafirma sua missão de construir um futuro sólido e inovador ao lado deles, garantindo que a próxima geração de líderes esteja bem-preparada para continuar o legado de excelência no mercado de seguros.” 
 

A iniciativa ocorre anualmente e oferece uma jornada completa aos Corretores, que vai desde a conscientização sobre o tema durante o workshop até a construção do plano de negócios de Sucessão e mentoria contínua após o evento principal. A Porto está presente em todos os momentos da jornada dos Corretores, e o Programa propicia que o Corretor também mantenha essa relação com o mercado e com os seus clientes para sempre.

Geneva Association traz debate sobre os desafios da AL e como seguradoras podem ajudar a mitigar riscos

As principais companhias de seguros do mundo reuniram-se esta semana em Quioto (Japão) por ocasião da Assembleia da Geneva Asssociation, que acontece anualmente e reune os principais CEOs de seguros do mundo para debates sobre aprendizados, tendências e divulgação de dados da indústria mundial, responsável por uma arrecadação US$ 7 trilhões em 2023.

Antonio Huertas, CEO mundial do grupo MAPFRE, fez um relato interessante. Ele participou do painel “Uma nova ordem econômica mundial: a possibilidade emergente”, trazendo para o debate os principais desafios e oportunidades que as seguradoras enfrentam nos mercados emergentes, especialmente na América Latina, onde a MAPFRE é a seguradora multinacional líder.

Segundo ele, estas regiões enfrentam três grandes riscos que podem condicionar fortemente a sua evolução. O primeiro são os conflitos geopolíticos, que, entre outros efeitos sociais, perturbam a atividade econômica e o comércio internacional. A segunda é o populismo, alimentado pela desigualdade social, que termina com a introdução de medidas protecionistas que enfraquecem a integração internacional desses mercados. Em terceiro lugar, e na sequência dos dois primeiros, existe o risco de fragmentação regulamentar que produzirá um ambiente de supervisão cada vez mais complexo para o setor, resultando numa maior carga administrativa devido ao fator de conformidade, o que acabará por prejudicar a competitividade do setor.

“Apesar de tudo isto, acredito que existem razões imperiosas para estarmos otimistas quanto ao futuro econômico dos países emergentes, tais como políticas monetárias bem orientadas, níveis de inflação próximos dos objetivos definidos pelas suas autoridades e condições financeiras que estão a melhorar sistematicamente”, afirmou.

Citou três grandes tendências que marcarão o futuro em questões econômicas nestes países e nos quais os seguros podem desempenhar um papel significativo. Em primeiro lugar, há o aumento da dívida pública impulsionado por iniciativas de crescimento, um investimento que ainda não foi transferido para o PIB dos países emergentes.

Em segundo lugar, está o baixo nível de poupança privada bruta, que é de cerca de 20% na América Latina, ainda é insuficiente para financiar investimentos e infraestruturas, e abre espaço para o crescimento e desenvolvimento dos seguros.

E, finalmente, há o envelhecimento da população destes países, que pode levar a problemas no sistema de pensões e de gestão da dependência se não forem implementadas reformas rápidas relacionadas com a poupança e os sistemas públicos para fazer face a esta realidade, o que também pode suscitar esforços políticos e tensões sociais.

“As companhias de seguros têm a capacidade de contribuir para a resiliência das sociedades, desde que seja facilitada a colaboração com os líderes políticos. A natureza social do nosso trabalho obriga-nos a continuar a ajudar estas economias a reduzir as lacunas de investimento e de proteção, centrando-nos no apoio aos objetivos sociais e na garantia de condições de concorrência equitativas para todas as empresas”, conclui Antonio Huertas.

Conheça os trabalhos vencedores do VII Prêmio de Jornalismo em Seguros

premiados no VII premio de jornalismo em seguros

Fonte: CNseg

O setor segurador se reuniu para premiar as melhores reportagens na cobertura de seguros dos anos 2023-2024 na cerimônia de entrega do VII Prêmio de Jornalismo em Seguros. O evento no Blue Note, em São Paulo (SP), reuniu cerca de 170 pessoas, entre jornalistas, executivos do mercado segurador, autoridades e convidados especiais, para a entrega de 15 gratificações em reconhecimento ao trabalho jornalístico dos selecionados e na escolha do “Jornalista do Ano em Seguros”, eleito entre os cinco vencedores de cada categoria. 

Esse ano, a premiação, que foi realizada em 11 de junho, distribuiu um total de R$ 120 mil reais entre os três primeiros colocados nas categorias Mídia Impressa, Audiovisual, Webjornalismo, Imprensa Especializada do Setor de Seguros e na categoria especial “Prudential ASG & Seguros”. O primeiro lugar levou R$ 15 mil; o segundo, R$ 6 mil e o terceiro R$ 3 mil. O grande vencedor geral ganhará, adicionalmente, uma bolsa de estudos integral em uma das imersões internacionais da Escola de Negócios e Seguros.

“Esse prêmio está ganhando cada vez mais relevância entre os jornalistas. Foram mais de 300 matérias inscritas. Isso é reflexo do tamanho do setor segurador que hoje é equivalente a 6% do PIB nacional. O prêmio faz parte também da nossa estratégia de democratizar o acesso aos produtos de seguros”, disse a superintendente-executiva de Comunicação e Marketing da Confederação Nacional das Seguradoras, Carla Simões.  

Conheça os vencedores do VII Prêmio de Jornalismo em Seguros:

JORNALISTA DO ANO EM SEGUROS Kelly Lubiato – Revista Apólice
Um mundo de oportunidades se abre aos 50+ 
CATEGORIA ESPECIAL “PRUDENTIAL ASG & SEGUROS” 1º lugar – Jamille Niero – InfoMoney
(Coautor: Dhiego Maia)

Falta preparo ao Brasil para enfrentar fenômenos climáticos cada vez mais extremos  2º lugar – Sônia Araripe – Revista Plurale
(Coautor: Antonio Carlos Teixeira)

Business 20: o Seguro, a Agenda ESG e o G20  3º lugar – Daniela Frabasile – B3 Bora Investir
Como as mudanças climáticas afetam o setor de seguros? 
AUDIOVISUAL (RÁDIO E TV) 1º lugar – João Paulo Seabra – Rádio Cultura FM/Belém (PA)
Série de 4 reportagens especiais sobre o mercado de seguros no Brasil 2º lugar – Andrielli Zambonin – NSC TV/Afiliada da TV Globo em SC
(Coautores: Evandro Zucatti, Fabian Londero, Fernando Basei e Paulo dal Bello)
O papel do seguro rural diante de prejuízos no campo com desastres naturais 3º lugar – Aline Albuquerque – TV TEM/Afiliada da TV GLOBO em Sorocaba (SP)
Governo altera previdência privada para atrair poupadores 
IMPRENSA ESPECIALIZADA DO SETOR DE SEGUROS 1º lugar – Kelly Lubiato – Revista Apólice
Um mundo de oportunidades se abre aos 50+ 2º lugar – André Felipe de Lima – Revista Apólice
A crise mora ao lado 3º lugar – Denise Bueno – InfoMoney
Seguro de responsabilidade civil de executivos vive novo dilema com decisão de Toffoli 
MÍDIA IMPRESSA  1º lugar – Carol Kossling – O Povo
Longevidade, sustentabilidade e ESG: os novos olhares do mercado de seguros 2º lugar – Sérgio Tauhata – Valor Econômico
Catástrofe climática se torna cada vez menos previsível para seguradora  3º lugar – Adriana Cotias – Valor Econômico
Previdência atrai R$ 12,7 bi em ano de saques em fundos 
WEBJORNALISMO 1º lugar – Cristiane Noberto – CNN Brasil
Com oferta de seguros, setor privado busca alternativas para minimizar perdas de imóveis por mudanças climáticas 2º lugar – Gustavo Rossetti Viana – Valor Econômico
A difícil tarefa de traçar um mapa de riscos de eventos climáticos  3º lugar – Nathália Larghi – Valor Investe (Coautor: Marcelo D’Agosto)
Com cenário favorável e competição, mais fundos de previdência voltam a superar inflação

Organizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Escola de Negócios e Seguros (ENS) e Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), esta edição do Prêmio conta com o patrocínio de oito seguradoras: Prudential do Brasil (Master), Porto (Ouro), Allianz Seguros (Prata), Bradesco Seguros (Prata), Brasilcap (Prata), Capemisa Seguradora (Prata), Seguros Unimed (Prata) e Tokio Marine Seguradora (Prata).

Boletim IRB+Mercado mostra alta de 5,9% no repasse de prêmios para resseguradoras

Fonte: IRB

Seguradoras de todo o país contrataram R$ 6,2 bilhões em resseguro nos três primeiros meses de 2024. O valor é 5,9% maior que o registrado no primeiro trimestre do ano passado. É o que mostra a 41ª edição do Boletim IRB+Mercado, divulgado hoje (11/06) pela plataforma IRB+Inteligência.

Considerada positiva pelo mercado, a alta na contratação de resseguros ainda não acompanhou o ritmo de crescimento da arrecadação do setor de seguros, que chegou a R$ 48,2 bilhões na soma de janeiro, fevereiro e março, 9,6% superior ao registrado no mesmo período em 2023. O destaque trimestral foi Crédito e Garantia, que obteve a maior alta entre os segmentos, avanço de 16,8% no 1T24 ante um ano antes.

Em relação aos sinistros ocorridos, o total acumulado foi R$ 17,5 bilhões neste primeiro trimestre. O índice de sinistralidade fechou em 39,7%, 7,3 pontos percentuais (p.p.) abaixo da taxa apurada nos três primeiros meses do ano passado. A recuperação foi impulsionada, principalmente, pelo segmento Corporativos de Danos e Responsabilidades (-13,7 p.p.).

Vale ressaltar que os impactos provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul serão verificados nos números reportados pelo mercado à Susep nos próximos meses. Com foco nas operações de seguros, considerando os seguros de danos, responsabilidades e pessoas, o Boletim IRB+Mercado considera a base publicada no dia 20/05.

Vida amplia participação

Maior segmento do mercado de seguros, Vida ampliou a participação em 2,1 p.p., chegando a 35,6% dos prêmios emitidos. No 1T24, o segmento faturou R$ 17,1 bilhões, avanço de 16,5% frente o 1T23. Destaque para os produtos Vida Individual (+29,2%) e Vida Coletivo (+3,5%). A sinistralidade do segmento recuou 2 p.p. no 1T24 e fechou em 27,7%.

O segmento Automóvel emitiu R$ 13,3 bilhões em prêmios nos três primeiros meses do ano, permanecendo estável em relação ao 1T23. A sinistralidade no 1T24 caiu 4,6 p.p. e registrou 57,2%. Danos e Responsabilidades, por sua vez, terminou o primeiro trimestre com R$ 8,8 bilhões de faturamento, alta de 10,8% frente o 1T23. A taxa de sinistralidade reduziu 13,7 p.p. no 1T24, registrando 30,6%, a menor desde o início da série histórica em 2014.

Individual contra Danos registrou faturamento de R$ 4 bilhões no 1T24, variação positiva de 16,1% ante um ano antes, principalmente, em virtude do seguro Compreensivo Residencial, que cresceu 26,3% e registrou a maior variação desde o início da série histórica. A sinistralidade no 1T24 foi de 36,3%, recuo de 4,5 p.p.

Já o segmento Rural emitiu R$ 3,3 bilhões em prêmios no 1T24, alta de 5,6% ante 1T23. A taxa de sinistralidade retraiu 10,1 p.p., atingindo 45,9%. Por fim, Crédito e Garantiaemitiu prêmios de R$ 1,7 bilhão no 1T24, crescimento de 16,8%. A sinistralidade foi de 28,9% no 1T24, retração de 39,9 p.p.

Boletim IRB+Mercado, disponível na íntegra aqui no site do IRB(Re), resume as operações de seguros. Já o Dashboard IRB+Mercado Segurador permite consulta dinâmica e gratuita às informações.

Roubo e furto de carros no estado de São Paulo caem 11% no primeiro trimestre de 2024

Fonte: Ituran

Nos primeiros três meses deste ano, o índice de roubo e furto de carros no estado de São Paulo caiu 11%, foram registrados 18.961 casos, comparados aos 21.354 do mesmo período de 2023. Esses dados são do levantamento da Ituran Brasil, autotech líder em monitoramento veicular, com base nos dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

O estudo também apontou que mesmo as cidades com mais ocorrências apresentaram queda em comparação com o trimestre anterior. A cidade de São Paulo lidera o ranking com um total de 8.858 casos primeiro trimestre de 2024, e mesmo assim apresenta uma redução de 3% em relação aos 9.158 casos no mesmo período do ano passado.  

“Os bairros da capital paulista com maiores casos estão concentrados na Zona Leste, uma região com alto índice. Entre os bairros mais afetados estão Tatuapé, Itaquera, Vila Matilde e Sapopemba. Um dado relevante é o aumento de 3% na proporção de furtos no trimestre, uma tendência crescente para os carros”, explica Fernando Correia, Gerente de operações da Ituran Brasil.

Em relação as outras cidades, Santo André apresenta uma queda de 21%, São Bernardo dos Campos com redução de 13% e Campinas de 4%. Entre as cidades analisadas, Guarulhos foi a única que apresentou um aumento nos casos, com uma alta de 14%, passando de 722 em 2023 para 825 em 2024.

“No entanto, quando analisamos a proporção de casos, a região metropolitana apresenta 73% a mais quando comparado com as demais regiões. Isso acontece porque são áreas com mais movimentação de motoristas, e consequentemente mais alvos para os criminosos. O período da manhã segue como o período com maiores ocorrências, enquanto o período da madrugada permanece sendo o de menor incidência de ocorrências”, ressalta Correia. 

No Ranking dos veículos mais visados modelos Fiat Uno tem queda de 27% nos índices de casos, enquanto Volkswagen Gol redução de 17% e Chevrolet Onix menos 16%. “Os veículos mais antigos seguem sendo os mais visados em decorrência da maior necessidade de manutenção, aumentando a demanda de peças e tendo em vista que muitos consumidores recorrem também ao “mercado paralelo”, finaliza Correia.

CNseg defende ajustes no PLP da Reforma Tributária em audiência na Câmara dos Deputados

Fonte: CNseg

A fim de apresentar as propostas de ajuste elaboradas pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) ao PLP 68/2024, o diretor Técnico, de Estudos e de Relações Regulatórias da CNseg, Alexandre Leal, participou na manhã desta terça-feira, 11, na Câmara dos Deputados, em Brasília, de reunião do Grupo de Trabalho sobre a Regulamentação da Reforma Tributária.

Durante sua colaboração, o executivo frisou que as sugestões foram elaboradas com base em um diálogo constante com representantes da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (SERT) e do próprio Congresso. 

As sugestões as quais já há consenso com a SERT sobre a necessidade de ajustes no texto do projeto são:

  • A dedução dos cancelamentos e restituições, bem como de benefícios, resgates, sorteios e afins, da base de cálculo das operações das empresas de previdência privada e capitalização, pois esses valores não se tratam de receitas dessas empresas, mas de recursos devolvidos ou pagos aos seus clientes;
  • A não incidência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Sobre Bens Serviços (CBS) sobre os ativos livres das empresas de previdência e capitalização, pois tais tributos devem incidir apenas sobre a venda de bens e prestação de serviços;
  • A possibilidade de tomada de crédito por parte das pessoas jurídicas que adquirem títulos de capitalização, visto que as empresas sujeitas ao regime do IBS e da CBS se utilizam de títulos de capitalização na condução de seus negócios;
  • Ajustes nas obrigações acessórias dos títulos de capitalização, uma vez que, em algumas situações, o detentor do título não é conhecido no momento da venda; 
  • A exclusão do IBS e do CBS de sua própria base de cálculo, pois, da forma como o seguro é tributado, não é possível saber, a priori, o valor do imposto que incidirá, visto que isso depende da sinistralidade da carteira, sendo necessário um ajuste nessa base de cálculo para exclusão dos tributos, que não podem incidir sobre si mesmos. 

Em contrapartida, Alexandre também apontou as propostas sobre as quais anda não se chegou a uma concordância com a Secretaria. São elas:

  • Alíquota zero de IBS e CBS sobre o Seguro Rural, pois, apesar de o Decreto Lei 73/66 já prever a isenção plena de tributos federais, isso não está previsto na emenda constitucional 132, nem no PLP 68;
  • Alíquota zero de IBS e da CBS sobre os seguros de vida e de invalidez, tanto nas carteiras de seguro, como nas de previdência, pois é de consenso que não se deve tributar a poupança e o seguro de vida é um instrumento de criação de poupança de longo prazo; 
  • A não incidência de IBS e CBS sobre as receitas financeiras das seguradoras e operadoras de planos de saúde, uma vez que essas receitas não são oriundas da venda de bens ou serviços. Logo, a receita a ser tributada pelo IBS e pela CBS é aquela que advém dos prêmios de seguros. A receita financeira deve ser tributada apenas pelo IRPJ e CSLL.

CCS-SP participa de encontro especial na Porto

por Márcia Alves

Os associados do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) participaram de um encontro especial com o presidente da Porto, Paulo Kakinoff, na manhã de 6 de junho, na sede da seguradora, na capital paulista. Para o mentor do CCS-SP, Álvaro Fonseca, o evento trouxe a oportunidade de conhecer melhor o dirigente e sua experiência de seis meses no cargo, além de saber os seus planos para a empresa.

Depois de cumprimentar cada um dos associados, Kakinoff relatou sua trajetória profissional, que inclui passagens por montadoras de veículos, período de trabalho na Alemanha e atuação no conselho de administração da empresa aérea Gol. Aliás, hoje, aos 49 anos, ele desempenha a função de conselheiro em cinco empresas de diferentes segmentos. “As boas práticas dessas indústrias posso replicar nas demais e aqui na Porto”, disse.

O convite para presidir a Porto chegou quando Kakinoff já contava com dez anos de atuação no grupo executivo da Gol. No novo cargo, ele considera que atingiu o auge da sua carreira profissional. “Não pelo cargo, mas por ser a Porto o que é, uma empresa que vai fazer 80 anos e que, diante da amostra que tenho de outras organizações, é a que tem a cultura com os valores mais admiráveis. É uma responsabilidade levar esse legado”, disse.

As verticais
O executivo comentou as novidades das quatro verticais de negócios da Porto. Sobre a Porto Serviço, informou que, atualmente, 80% da receita vêm da própria Porto e que, no momento, a vertical se prepara para atender aos clientes não segurados, aqueles que contratam apenas os serviços. Outra demanda de serviços vem do segmento B2B2C, quando o cliente compra, por exemplo, uma geladeira em uma rede varejista e a Porto faz a instalação do equipamento.

Kakinoff revelou que a vertical de serviços também se prepara para atender aos clientes de seguro automóvel que não acionam o seguro porque o valor do reparo ficou abaixo do valor da franquia. “Por que não oferecer os serviços, se temos 300 centros automotivos, mais de 5 mil oficinas referenciadas e peças íntegras da Renova Ecopeças (loja de peças automotivas usadas)?”. Para ele, a tese faz sentido, porque traz para a empresa serviços adicionais.

Já a Porto Saúde, segundo o executivo, é a única do segmento que cresce em número de vidas e resultados. Mas, ele afirma que não existe mágica, mas, sim, uma forma disciplinada de atuação que leva em conta a limitação geográfica – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais são os locais que concentram os melhores resultados do setor -, e, ainda, a operação apenas com planos coletivos.

“Hoje, nenhum plano que opera no individual tem resultado”, disse. No entanto, Kakinoff avalia que é preciso discutir e revisar o sistema de saúde do país ou poderá haver o colapso. “Se o sistema suplementar não for acessível, poderá sobrecarregar o sistema público de saúde – o SUS é um ativo pouco valorizado -, onerando o Estado”, disse.

Ele informou, ainda, que a Porto Saúde tem obtido bom desempenho no segmento PME, mesmo aplicando reajuste abaixo do mercado (15% contra 22%), porque pratica um modelo sustentável. O plano é continuar nesse caminho, aumentando a penetração em regiões onde a empresa já atua.

Sobre a Porto Bank, revelou que a novidade é o lançamento de uma conta digital, no momento em teste com os colaboradores da empresa. Ele ressaltou que não é desejo disputar mercado com os grandes bancos digitais, mas aproveitar a sua base de 17 milhões de clientes. “A conta digital é um dos principais habilitadores de produtos e serviços adicionais para todo o ecossistema da Porto, para corretores, prestadores de serviço e, clientes”, disse.

Crescimento da Porto
Embora o mercado de seguro auto esteja andando de lado, segundo a percepção de Kakinoff, a Porto tem apresentado crescimento. Ele não atribui o bom desempenho ao preço, mas a algumas ações, como o reposicionamento da marca Azul, além de outras marcas do ecossistema da companhia, como Itaú. Outra iniciativa é priorizar o canal corretor, oferecendo ferramentas, como o CRM, e remuneração adicional por outros serviços, como a oferta de assistências.

O executivo comentou a perspectiva de aumento da sinistralidade por causa da tragédia do Sul e falou também das ações da companhia para reduzir os impactos. Embora não divulgue, desde maio a Porto disponibiliza um contingente de 200 socorristas, com viaturas, botes e jet-ski para atender segurados e não segurados. “Também decidimos, na segunda semana, pagar as indenizações sem ver os carros. Fizemos pelo dever de fazer”, disse.

Kakinoff encerrou sua apresentação exaltando o papel dos corretores. “Corretor é pra sempre. O canal corretor é nosso principal ativo. Contem comigo para que o valor desse canal seja reconhecido”, disse. Durante o evento, Eva Miguel, diretora Executiva de Produção Brasil, comunicou que até o final do ano será sucedida no cargo por Emerson Valentim, diretor Comercial de SP Capital e Metropolitana.

“O Emerson tem uma carreira de muito sucesso e de muita entrega. É um processo que será muito bom porque representa a continuidade. Encerro meu ciclo e estou muito feliz”, disse Eva. O mentor Álvaro Fonseca agradeceu a recepção da Porto ao CCS-SP e lembrou que, atualmente, 30% dos associados exercem cargos de liderança no mercado. “O conhecimento e a experiência de nossos associados estão à disposição da Porto e do setor”, disse.

O que esperar do mercado de resseguros após a tragédia climática que devastou o RS?

As tragédias climáticas ocorridas em abril no Estado do Rio Grande do Sul tendem a ter impactos ainda não totalmente mapeados na economia brasileira ao longo de 2024 e nos anos futuros. Pedro Farm, CEO da Guy Carpenter, conversou com o Sonho Seguro para contar o que esperar do mercado de resseguros daqui para frente, após a consultoria de risco divulgar um estudo com os resultados de 2023.

O estado do Rio Grande Sul contabiliza um elevado número de mortos e desaparecidos. A economia do Rio Grande do Sul representa 6,5% do PIB brasileiro e a tragédia tende a afetar a economia brasileira como um todo. O impacto desta tragédia tende a ser sentido em pelo menos três frentes da economia brasileira: no crescimento do PIB deste ano e quem sabe nos próximos anos, no setor agrícola e na questão fiscal brasileira.

De acordo com o trabalho elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), foram reconhecidos 78 municípios em estado de calamidade e 340 em situação de emergência. Nestes 418 municípios, estão sediadas 47 mil indústrias do RS, que empregam 813 mil pessoas.

As regiões com o maior número de municípios em estado de calamidade foram Vale do Taquari (23), Central (20), Vale dos Sinos (11) e Metropolitana (7). A Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul) divulgou um relatório em que estima que as perdas do agronegócio podem chegar a cerca de R$ 3 bilhões, e que a normalização do setor deve levar pelo menos dez anos.

A expectativa de mercado de seguros é de que a maior parte dos sinistros venha do seguro de automóveis, patrimonial, habitacional e do seguro agrícola (com maior incidência nas coberturas de penhor rural). Os impactos desta catástrofe nos resultados das seguradoras devem ser sentidos nos resultados do segundo trimestre de 2024.

Ao longo de 2023 o mercado de resseguros apresentou uma melhora significativa nos resultados de subscrição impulsionado por taxas mais altas, pontos de fixação mais elevados e mudança no mix de negócios. Desta forma, o capital das resseguradoras cresceu US$ 35 bilhões em 2023 e espera-se que volte a crescer também neste ano de 2024, o que tende a ser positivo e criar maior capacidade disponível para as seguradoras e concorrência de preços e condições, de acordo com novo relatório da corretora de resseguros Guy Carpenter, um dos negócios da Marsh McLennan.

Em 2023, o ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) médio do setor foi de 21,9% em enquanto em 2022 foi de 5,7%. O índice combinado medido pelo GC Reinsurance Composite melhorou para 86,9% em 2023 em comparação com 95,3% em 2022. No mercado há uma expectativa que o ano de 2024 também será positivo para as resseguradoras, e que o biênio de 2023-2024 compense o mau desempenho do setor durante o quinquênio de 2017 a 2022.

Ainda que no mercado global renovações posteriores a 01/01/23 foram ordenadas com níveis crescentes de capacidade devido a menor incidência de catástrofes naturais, no Brasil as atenções estarão voltadas para esse tema tendo em vista as recentes catástrofes ocorridas no Rio Grande do Sul.

Em linha com o ano de 2023, quando o mercado brasileiro de resseguros encerrou o ano com R$25,1 bilhões em prêmios brutos de comissão e crescimento de 8,8% em relação ao ano anterior, o nível de atividade se manteve elevado no primeiro trimestre de 2024 foi finalizado com um volume de prêmios brutos de comissão de R$7,3 bilhões, 4,5% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. O crescimento foi motivado principalmente maior contratação nos ramos de Óleo e Gás, Riscos Patrimoniais, Garantia e Riscos Aeronáuticos.

Desses prêmios, 88,3% são originados de contratos proporcionais e facultativos e 11,7% de contratos não-proporcionais, proporções essas em linha com o registrado nos primeiros três meses de 2023. Na avaliação de alocação de cessão de prêmios por tipo de ressegurador, nos primeiros três meses de 2024, 50,1% foram recebidos por resseguradores locais, 19,7% por resseguradores eventuais e 30,2% por resseguradores admitidos.

Os sinistros de resseguro pagos encerraram o trimestre em R$3,0 bilhões, gerando um índice de sinistralidade de 41,1%, apontando uma queda de R$1,8 bilhão e 27,9 p.p., respectivamente. A partir disso, o resultado operacional do mercado cresceu 207,8%, atingindo um volume de R$3,2 bilhões com uma margem de 43,7%.

O que esperar do mercado de resseguros no caso do sul? 

Primeiramente vimos com um teste de resiliência e credibilidade com relação as discussões de cobertura e aplicação de limites catastróficos, o primeiro evento dessa magnitude para testar um mercado que nunca teve experiencia com sinistros dessa natureza. Até o momento estamos vendo grande interação, apoio e discussões positivas com principais players. Nossa expectativa é que existam adaptações e alinhamentos nos ajustes que precisarão ser feitos para enquadramento dos eventos e garantir cobertura de resseguro e consequentemente de seguros. É necessário ver que a cadeia inteira será testada. Após esse processo, vemos oportunidades grandes de uso de seguros e resseguros para redução do gap de cobertura que já da indícios de ficar perto de 90% das perdas econômicas estimadas, ou seja, 1/3 da média global de cobertura em eventos da natureza. Com este desenvolvimento esperado, podemos levar nosso mercados a novos patamares e volumes e garantir maior proteção para os ativos privados e públicos. Esperamos grande disponibilidade de capital e suporte para esse possível novo cenário com maiores limites comprados, disseminação de coberturas de eventos da natureza e consequente maior ampliação de uso de resseguro.

O Brasil não será mais visto como sem catástrofe? 

Entramos no mapa dos países e regiões com exposição a eventos catastróficos, em especial nessa ‘nova fronteira’ dos chamados eventos secundários como alagamentos, tempestades e incêndios florestais que ampliaram o escopo de catástrofe além de furacões, terremotos e vulcões. Pela magnitude esperada, veremos perdas econômicas e seguradas análogas a vistas em eventos ‘tradicionais’ em outras regiões e nos igualar com o cenário europeu de alagamentos que já passam a ter sua própria ‘temporada’ em especial início do verão na França e Alemanha por exemplo. A abertura de informações, estudos de períodos de retorno dos eventos para quantificação de limites e controles de acúmulos regionais passarão a ser mais necessários do que nunca. As mudanças climáticas trazem esse novo normal e estudos iniciais já apontam que a recorrência de eventos dessa magnitude pode ser relativamente curta , sendo necessária grande adaptação da sociedade, mercado e politicas governamentais. 

Haverá desenvolvimento do novas coberturas… novos produtos? 

Certamente, seja pela disseminação de coberturas de alagamentos, vendaval e limites ampliados ou por produtos com características ‘all risks’ esperamos um desenvolvimento do mercado nessa direção pela percepção de risco ampliada. 

Pode haver a partir de agora maior interesse por paramétricos? 

Temos a expectativa que sim, especialmente quando objetivo do comprador for endereçar percepção de risco especifica e busca de soluções custo-eficientes na transferência de risco que podem ficar mais caras nos produtos ampliados. Os paramétricos serão importantes para garantir adaptabilidade geográfica e natureza da cobertura em necessidades especiais de segurados. Nossa expectativa ainda se dará maior pela amplitude dos produtos tradicionais com inclusão de novas coberturas, no entanto, seja para incluir estas novas coberturas ou garantir adequação de preços, a inclusão de componentes paramétricos pode ser uma solução com grande viabilidade.

EZZE Seguros afirma que segue com contrato de patrocínio do Corinthians

Depois de um ruído e tanto na comunicação, a EZZE Seguros, que estampa a parte superior das costas do uniforme, divulgou nota confirmando a continuidade do patrocínio ao Corinthians.

A confusão toda começou quando o presidente do timão Augusto Melo colocou a credibilidade da seguradora em xeque durante uma entrevista. Ao defender o acordo com a Workserv Serviços Terceirizados em embate com um jornalista, o presidente expôs a Ezze. A empresa parceira ficou muito irritada com o episódio, conta o UOL. O UOL apurou que o Corinthians não está muito preocupado. O acerto com a Ezze foi costurado pelo ex-presidente Duilio Monteiro Alves, e Augusto Melo entende que as cifras não são satisfatórias.

O contrato foi assinado no final de 2023. Como patrocinadora do Corinthians, tem a sua logomarca em destaque para costas superior da camisa da equipe de futebol profissional masculino. O contrato também prevê a marca nas omoplatas da camiseta do time que disputará a 54ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, além de outras entregas no ecossistema de mídia e conteúdo do Corinthians. 

Na época em que assinou o patrocínio, a seguradora disse acreditar que a força de um dos maiores times brasileiros trará ampla visibilidade para a companhia no cenário nacional em 2024. “Estampar a nossa marca em eventos esportivos que terão a presença do Corinthians nos enche de orgulho e representa um passo muito importante para tornar a EZZE uma das principais seguradoras nos próximos anos. Além de todo o apoio dos nossos corretores parceiros, lançamos esse novo canal de divulgação, desta vez direcionado ao consumidor final, que poderá adquirir o Seguro Automóvel, além de muitos outros produtos que estão sendo desenvolvidos pelo nosso time de especialistas”, celebra o CEO da EZZE, Richard Vinhosa. 

#Nota oficial: Corinthians e EZZE Seguros 

O Sport Club Corinthians Paulista esclarece que o patrocinador EZZE Seguros cumpre todas as regulamentações. A EZZE Seguros confirma a continuidade e todo apoio à instituição, a qual tem todo respeito e admiração pela trajetória trilhada no futebol brasileiro desde 1910. 

O Corinthians segue com a EZZE visando crescer ainda mais essa parceria e criar benefícios para os torcedores.  

Nesta quarta-feira (12), Augusto Melo tem uma visita agendada na sede da empresa a convite do presidente da EZZE, Richard Vinhosa, para novas oportunidades e fortalecimento das marcas. 

Atenciosamente, 

Augusto Melo e Richard Vinhosa Presidente do Corinthians e CEO da Ezze Seguros