Tokio Marine contrata Joaquim Neto, especialista para fomentar área de seguros rurais

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Focada em ser uma forte competidora no ramo de seguro para o agronegócio, a Tokio Marine anuncia a contratação de Joaquim Neto como gerente de Produto Safras. Com 18 anos de experiência em seguros rurais, o executivo chega com a missão de ampliar a participação da companhia no setor, especialmente a partir do desenvolvimento de novos produtos e relacionamento com os corretores especialistas.

“O agronegócio hoje representa cerca de 40% do PIB Brasileiro e a Tokio Marine tem muito apetite de aumentar sua participação nesse mercado, que movimenta cerca de R$ 2 bilhões ao ano no País. Estou muito motivado e tenho plena confiança de que o time de Safras vai prover soluções completas de proteção aos produtores rurais, contribuindo para a estratégia de crescimento e rentabilidade da Companhia”, afirma Joaquim Neto.

“Estamos bastante confiantes quanto à continuidade do nosso projeto de atuar de forma abrangente no agronegócio. O ramo de seguro rural é extremamente especializado e com a chegada do Joaquim, vamos oferecer produtos customizados, que cubram especialmente condições climáticas adversas que afetem a produção agrícola”, reforça o diretor executivo de produtos pessoa jurídica, Felipe Smith, a quem a nova gerência está ligada.

ARTIGO: Medo do futuro nos impede de avançarmos mais depressa

Por Nuno David, diretor de Marketing da Mongeral Aegon

Estive no Singularity University Global Summit 2018 e gostaria de fazer algumas considerações:

1) IA e Bockchain se propagando por todo o tipo de processo e operação. O que era uma tendência há apenas quatro anos, já se concretizou numa realidade transversal a todo o tipo de segmento e indústria. Muitos exemplos de sucesso foram apresentados e muitos mais estão em implantação em todo o mundo;

2) A “nova saúde” está rapidamente assumindo o papel de disruptora da “antiga saúde”. A genética, a biomedicina, a medicina laboratorial (preventiva) está se configurando como a complementação (inicialmente) e, eventualmente, a substituição (a médio prazo) da “saúde tradicional” (essencialmente reativa). Este desenvolvimento vai fazer a disrupção progressiva da indústria tradicional da saúde (num prazo não maior do que dez anos – “amanhã”, para qualquer gestor minimamente responsável…) e resta saber como os operadores de mercado vão reagir a este movimento de desmonetização de um dos maiores mercados de seguro do mundo. C.R.I.S.P.R. 2.0 está chegando e a edição genética se apresenta ao mesmo tempo como uma oportunidade extraordinária e um enorme desafio ético e de negócio. Fazer de conta que isso não está acontecendo pode ser compreendido apenas num contexto de medo e de rejeição do óbvio…

3) O futuro do trabalho e o futuro do aprendizado foram questões transversais ao longo dos três dias. Mais do que aprender coisas novas, o atual nível de disrupção nos está obrigando a “aprender a desaprender”. Não se trata apenas de aprender coisas novas, mas de realmente “jogar fora” coisas que aprendemos no passado e que simplesmente já não se aplicam na nossa realidade atual e futura. Isso é algo inédito para a história do ensino, em que o aprendizado dos conceitos deixa (em parte) de ser incremental para passar a ser substitutivo.

Outros temas estiveram também muito presentes ao longo dos três dias:
O Facebook foi muito criticado, por muita gente. A incapacidade de conseguir atuar de forma construtiva e positiva na vida das pessoas e de se remeter na maior parte do tempo ao papel de “imprensa cor de rosa” da internet foi consecutivamente discutido. O efeito que teve nos conflitos éticos de Myanmar e a maneira como a instituição não conseguiu, até hoje, responder a isso de forma satisfatória, foram igualmente muito criticados.

A lei europeia de proteção de dados pessoais implementada recentemente pela União Europeia foi também protagonista em muitas apresentações. Ficou claro que a União Europeia tomou a dianteira e se transformou na referência de uma potencial revolução na forma como as grandes plataformas de dados (Facebook, Google, etc) poderão tratar os dados dos indivíduos. São os Estados tentando retomar um poder (para o bem e para o mal…) que já foi de sua total propriedade e que agora tentam voltar a controlar (ou, no mínimo, a co-controlar). Nota para a China que, devido ao regime vigente e à compreensão prematura que teve do poder destas novas tecnologias, se antecipou e já moldou uma arquitetura em que é o Estado a garantir o controle e manipulação dos dados. Assustador…

A tecnologia sendo apresentada essencialmente como um “enabler” (um “possibilitador”, numa tradução para lá de livre…) de novos modelos operacionais e de negócio e não como um fim em si mesma. A ênfase movida para a criatividade, algo que nenhuma máquina (ainda…?) consegue fazer tão bem como os humanos…

As moedas virtuais estão se assumindo cada vez mais como um futuro garantidor das liberdades democráticas. As garantias que podem oferecer de descentralização do poder e do controle económico e financeiro do mundo, podem ser um dos principais instrumentos de liberdade futura. Mas esta é com certeza uma das maiores lutas que as tecnologias disruptivas terão que fazer nos próximos anos: esta tese enfrenta o maior lobby do mundo: o mundo financeiro…

Após três presenças na SU, não tens mais aquele efeito de “murro no estômago” que a primeira vez proporciona, nem o efeito de credibilização que a segunda presença oferece (quando vês muitas coisas que tinham sido apresentadas como tendência, se concretizarem como realidade efetiva e implementada). Compreendido isso, a SU se afirma como o mais poderoso e democrático (tudo e o oposto de tudo é discutido ao longo destes três dias) thinktank (prático, concreto, tangível) mundial de inovação em tecnologias disruptivas e exponenciais.

Ainda assim, alguns momentos únicos seguem te sendo proporcionados, como quando vês uma palestra que faz a apresentação mundial de uma vacina para curar o Alzheimer e entendes que estás assistindo a um momento especial da história da medicina ou quando assistes a uma palestra antológica do David Roberts explicando que a principal causa para que não avancemos mais depressa é…: o medo que temos do futuro.

Susep inclui resseguradoras e corretoras de resseguro em circular sobre armazenamento de documentos

As resseguradoras e as corretoras de resseguros foram incluídas na guarda e armazenamento de documentos no Edital nº 04/2018, publicado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), no dia 20 de agosto, alerta Bárbara Bassani, advogada do TozziniFreire. A minuta, que está em consulta pública até o dia 4 de setembro, revogará a Circular SUSEP nº 74/1999, que atualmente regula o assunto.

Barbara comenta que com apenas sete artigos, também amplia os documentos que deverão ser armazenados pelas sociedades reguladas e reduz o prazo de guarda de documentos para seguro de pessoas, responsabilidades e capitalização de vinte anos para cinco anos ou o prazo prescricional previsto na legislação vigente, o que for maior.

“A circular permite que os documentos sejam digitalizados por procedimento que possibilite a confirmação do processo de validação de tais documentos, e desde que os originais possam ser acessados quando a fiscalização entender necessário e que os documentos digitais sejam gerados a partir da utilização de meios remotos”, acrescenta a advogada.

Barbara ressalta que a norma trata somente da guarda e armazenamento de documentos e não do armazenamento de dados, que ainda poderá vir a ser regulamentado pela SUSEP, especialmente considerando a recente publicação da Lei de Proteção de Dados no Brasil.

MetLife nomeia novos líderes para a Ásia

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A MetLife Inc. anuncia a nomeação de Kishore Ponnavolu como presidente da empresa na região da Ásia a partir de 1º de setembro de 2018. Ele será membro do Grupo Executivo da empresa, prestará contas ao presidente do Conselho de Administração e CEO, Steven A. Kandarian, e ficará baseado em Hong Kong.

Além disso, a MetLife anuncia a nomeação de Rebecca Tadikonda como diretora de Mercados de Crescimento Estratégico na Ásia, também assumindo o cargo a partir de 1º de setembro de 2018. Rebecca responderá a Ponnavolu e trabalhará no escritório de Singapura.

Ponnavolu supervisionará diretamente o Japão, a Coréia do Sul, Austrália e o LumenLab, centro de inovação da MetLife Ásia. Os mercados sob a responsabilidade de Rebecca Tadikonda serão Bangladesh, China, Hong Kong, Índia, Malásia, Nepal e Vietnã.

Atualmente, Kishore é diretor das carteiras de Auto e Residencial da MetLife nos Estados Unidos, e Rebecca é diretora executiva de Estratégia da MetLife.

“Kishore tem um histórico comprovado de liderança transformadora que envolve clientes, motiva colaboradores e impulsiona a rentabilidade”, diz Kandarian. O executivo ainda aponta: “Estas habilidades altamente versáteis fazem dele o líder certo para o nosso negócio crescente na Ásia. Estou certo de que ele aumentará ainda mais o nível de sucesso desse negócio”.

Kandarian acrescenta: “Rebecca é uma excelente estrategista que ajudou a MetLife a elevar o foco no cliente, junto a uma distribuição eficiente de capital e um portfólio de negócios mais atraente. Com a experiência dela como consultora de várias empresas em mercados do mundo inteiro, incluindo a Ásia, é a escolha natural para acelerar a criação de valor na região”.

Antes de atuar como diretor de Auto e Residencial, Kishore foi diretor executivo de Estratégia da MetLife entre os anos de 2011 e 2013. Antes de entrar para a MetLife, ocupou cargos da alta gerência na American Express, GE Money, McKinsey and Company e A.T. Kearney Inc. Kishore obteve o doutorado em administração de negócios pela Drexel University em Philadelphia, EUA, e mestrado e bacharelado na Osmania University em Hyderabad, Índia.

Rebecca Tadikonda ingressou na MetLife como diretora executiva de Estratégia em 2014. Anteriormente, ela foi sócia na Bain & Company e também ocupou cargos de marketing na DHL Worldwide Express e na VeriSign. Rebecca tem mestrado em administração de negócios pela Stanford University e é formada em economia pela Dartmouth University.

Além de suas novas responsabilidades, Rebecca continuará sendo diretora executiva de Estratégia até um substituto ser nomeado.

No departamento de Auto e Residencial, o vice-presidente sênior de Gestão de Produtos, Mick Noland, e a vice-presidente de Sinistros, Darla Finchum, serão codiretores interinos das carteiras enquanto a MetLife realiza a busca por um substituto para Ponnavolu.

Liberty Seguros reformula clube de vantagens para clientes aproveitarem o momento

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A Liberty Seguros apresenta o novo Clube Liberty Momentos, plataforma de benefícios que oferece opções de entretenimento, descontos em restaurantes e muitas outras experiências. Assim, a seguradora reforça sua presença no dia a dia dos segurados, para que os clientes, que já contam com um atendimento de qualidade quando precisam do seguro, possam aproveitar também os momentos que importam com a família e amigos.

As vantagens do novo clube estão divididas em diversas categorias, com destaque para entretenimento, gastronomia, viagens e experiências. Para cada segmento, a Liberty fez parcerias com grandes empresas como ChefsClub, MASP, Rubayat, LaMar, PF Chang’s, resort Rio Quente, Viva Experiências, hotéis National Inn e Bourbon, além de diversas opções de entretenimento em todo o Brasil.

Para o lançamento, a Liberty presenteia seus clientes com a isenção do valor de R$ 179,00 na assinatura anual do ChefsClub, maior clube de gastronomia do Brasil, que oferece descontos de 30% a 50% em restaurantes renomados em todo o país. Além disso, a Liberty também proporciona descontos de 25% de desconto na assinatura mensal no aplicativo de cinemas Prime Pass e duas mensalidades grátis no Conect Car, entre outras ofertas.

Os benefícios do novo clube também representam uma oportunidade para os corretores, que podem usufruir das ofertas durante o período de lançamento e também, oferecê-las para os seus clientes, como mais uma vantagem para a contratação ou renovação dos seguros Liberty.

“Queremos oferecer a melhor experiência para nossos clientes, seja com a qualidade de nossos produtos e atendimento, seja com vantagens que vão além do seguro.”, diz Patricia Chacon, diretora de Marketing e Estratégia da Liberty Seguros. “Com o Clube Liberty Momentos, podemos manter um contato próximo com nossos clientes, mesmo quando não estiverem utilizando as assistências e coberturas “, completa.

SulAmérica é confirmada mais uma vez no índice FTSE4Good

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A SulAmérica foi confirmada novamente em um dos mais importantes índices internacionais de sustentabilidade, o FTSE4Good. Composto por empresas com fortes práticas dos fatores ASG (ambiental, social e de governança) – mais conhecida pela sigla em inglês, ESG – a listagem se vale de dados de domínio público, tais como relatórios financeiros e de sustentabilidade, atendendo aos rígidos critérios de seleção que analisam 300 indicadores diversos.

Com base nessa pontuação, a companhia – que é uma das signatárias fundadoras e conselheira da iniciativa dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI) do Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente para Instituições Financeiras (UNEP FI) – elevou o score de 3,7 para 3,9, sendo 5 o máximo, com destaque para dimensão da governança e melhora na dimensão social.

Para Tomás Carmona, superintendente de sustentabilidade da SulAmérica, o aumento na pontuação é reconhecimento pelo trabalho constante da seguradora em utilizar os critérios ASG no modelo de negócios, que se traduz em políticas e processos cada vez mais transparentes para clientes e stakeholders. “A confirmação no índice contribui para a SulAmérica atrair investidores que acreditam na agenda de longo prazo e de impacto positivo na sociedade”, complementa Carmona.

O FTSE4Good é aferido pela FTSE (Financial Times Stock Exchange) Rusell, uma divisão da bolsa de valores de Londres. Ele norteia investidores na identificação de empresas que zelam pelas boas práticas de mercado e ainda é uma referência global para fundos de investimentos responsáveis.

AXA finaliza reestruturação de Comitê Executivo

A AXA anunciou hoje a nova composição de seu Comitê Executivo, liderado pela CEO da companhia, Delphine Maisonneuve, que assumiu o posto em julho deste ano. Com a mudança, foram promovidos, Erika Medici à vice-presidência Comercial e Marketing; Fernanda Cortese à Diretora de Transformação, Tecnologia e Inovação; e Igor Di Beo à Diretor de Operações e Sinistros. Completam o Comitê Executivo Alexandre Campos, diretor de Recursos Humanos; Jean-Marc Radureau, vice-presidente de P&C; Paulo Kudler, vice-presidente de Vida e Afinidades; e, Sebastien Guidoni, diretor Financeiro.

“Estamos inaugurando um novo capítulo da AXA no Brasil. Com as bases muito bem estruturadas e um claro posicionamento em grandes riscos e afinidades, temos, agora, a missão de fazer com que a empresa seja reconhecida como um player relevante no segmento de seguros para Pequenas e Médias Empresas em P&C e em Seguro de Vida”, afirma Delphine Maisonneuve, destacando, ainda, que Octávio Bromatti, até então Vice-Presidente Comercial P&C, teve um papel fundamental para estabelecer as bases comerciais da AXA no país. “Agradeço a Octávio por sua contribuição nesses três anos e meio dedicados à empresa”.

Sompo investe em nova área de agronegócios

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A Sompo Seguros acaba de contratar Marcio Martinati, como novo Superintendente de Agronegócio. O executivo chega à companhia com o desafio de desenvolver novos produtos voltado à atividade rural para atender segmento que apresentou 13% de expansão em 2017, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e foi a atividade com melhor desempenho na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Marcio Martinati é formado pela Unicamp em Engenharia Agrícola e conta com pós-graduação em Desenvolvimento de Produtos. Traz como bagagem a experiência de ser responsável pela inserção de grandes companhias de seguros nesse segmento de negócios. Além disso, acumula ampla experiência no desenvolvimento de seguros voltados a lavouras, florestas e rebanhos. O executivo chega à Sompo com a missão de estruturar uma área dedicada para atendimento dos produtores rurais brasileiros e desenvolver produtos e soluções de seguro inovadoras, simples e de fácil compreensão por quem não tem conhecimento ou afinidade com essa categoria de serviços financeiros.

“O mercado de seguros rurais apresenta muitas oportunidades, já que ainda é pouco explorado. Trata-se de um segmento com necessidades bastante específicas e, para atende-lo é necessário conhece-lo a fundo”, considera Martinati. “A Sompo já conta com produtos de destaque na área, como produtos voltados à proteção de equipamentos agrícolas. Agora, vamos contribuir para expandir o leque de opções de seguros com coberturas exclusivas trazendo proteção e tranquilidade aos nossos produtores rurais brasileiros”, conclui.

O primeiro desafio de Martinati será o desenvolvimento de sua equipe, que contará com profissionais com expertise nesse mercado. Além disso, o especialista terá o suporte da da AgriSompo, plataforma global da Sompo International que tem como foco específico soluções de seguro para o segmento rural. “O agronegócio brasileiro, apesar de gigantesco, ainda carece de produtos de seguros que possam contribuir para a tranquilidade do homem do campo, principalmente devido às condições de clima adversas. Vamos nos valer de toda a expertise tanto dos especialistas brasileiros, quanto do suporte do grupo Sompo Holdings para disponibilizar produtos que possam atender ao potencial desse mercado”, acrescenta Adailton Dias, Diretor de Produtos e Sinistros da Sompo Seguros, lembrando que, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos do Brasil deste ano deve ser a segunda maior da história, com previsão de atingir 228,5 milhões de toneladas e uma área plantada de 61,6 milhões de hectares.

Experiência internacional

A iniciativa está alinhada com a estratégia da Sompo Holdings, de investir em soluções de seguros e resseguros para o agronegócio em escala global. A companhia conta com a AgriSompo, uma plataforma global que trabalha sob uma abordagem de subscrição comum com experiência e tecnologia compartilhadas em uma ampla gama de produtos para a cadeia produtiva do agronegócio. O objetivo da AgriSompo é disponibilizar soluções inovadoras de gerenciamento de riscos agrícolas adaptadas às necessidades dos produtores rurais.

Recentemente, a companhia também anunciou a compra da A&A, S.r.l, empresa que, desde 1996, é líder no mercado italiano de seguros agrícolas. A A&A deve complementar o objetivo da AgriSompo de construir capacidades globais integradas no negócio de seguros agrícolas, tanto alavancando a extensa experiência em seguro agrícola da Sompo quanto adquirindo empresas especializadas nos principais mercados.

Evento propõe a inclusão de cláusula de mediação no seguro auto

por Márcia Alves

Apenas em São Paulo, existem mais de 24 milhões de processos ativos na Justiça. “Se não incentivarmos a adoção de meios alternativos de resolução de conflitos, a Justiça vai quebrar”, disse o juiz Jorge Tosta, durante sua participação no evento “Conciliação e mediação aplicadas ao seguro de automóvel”, realizado no dia 23 de agosto, em São Paulo. O evento foi promovido em parceria pela Associação Internacional de Direito de Seguro (AIDA), Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS) e Escola Nacional de Seguros (ENS).

Além da lentidão da justiça e do alto custo dos processos, o resultado de uma demanda judicial nem sempre agrada as partes. “Estou convencido de que a sentença potencializa o conflito”, disse o juiz. A vantagem da conciliação e a mediação em relação à justiça comum, segundo ele, não é apenas a rapidez ou o baixo custo, mas também a solução adequada para determinados tipos de conflitos.

De acordo com o novo Código de Processo de Civil (CPC), se houver vínculos entre as partes, a mediação é mais indicada que a conciliação, cujo foco é apenas o acordo. “Para um acidente de trânsito, por exemplo, em que não há relação entre as partes, a conciliação é mais adequada. Mas, para um conflito envolvendo sócios de uma empresa, em que há uma relação de afeição, a mediação é melhor porque utiliza técnicas próprias que são capazes de restabelecer o diálogo para que as partes cheguem a uma solução”, disse Tosta.

Segundo ele, o caminho para a disseminação desses meios foi aberto com a edição da Resolução 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que criou os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs). O CPC também deu força ao orientar os operadores de direito a estimularem o seu uso, bem como ao permitir o funcionamento de Câmaras privadas de conciliação e mediação, desde que sejam cadastras no Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal e obedeçam a alguns requisitos.

Fundo para mediação
Para Vivien Lys, presidente do GNT de Solução de Conflitos da AIDA, a mediação é a melhor porta que existe para resolver inúmeros conflitos no âmbito do seguro, em especial no ramo de automóvel, que é a terceira maior carteira do setor. O Judiciário é outra das portas, mas ela afirma que, às vezes, a sentença favorável ao segurado pode representar prejuízo ao mutualismo. “Mesmo que pense estar ganhando, o segurado ainda pagará essa conta no preço do seguro”, disse.

A arbitragem também é uma opção, sobretudo para demandas vultosas envolvendo seguros de grandes riscos, embora também possa ser aplicada aos seguros massificados. Segundo Vivien Lys, basta que o segurado manifeste esse desejo. Já a mediação, a melhor porta, em sua opinião, pode resolver rapidamente diversos conflitos, evitando a judicialização e prejuízos à imagem da seguradora.

Mas, para que a mediação se torne a principal porta no seguro, Vivien Lys defende a inclusão de cláusula nas apólices. No modelo de cláusula de mediação que apresentou no evento, o prazo para a conclusão do processo foi estabelecido em 60 dias. Segundo ela, atualmente, existem 74 câmaras privadas em São Paulo, reconhecidas pelo Tribunal de Justiça. “São empresas sérias, com preços variáveis, à escolha do consumidor”, disse.

O atuário Pedro Antonio Franceschini fez uma participação especial no evento para explicar o custo financeiro da inclusão da cláusula de mediação na apólice de seguro auto. Com base na análise dos dados de uma seguradora extraídos do site da Susep, ele fez as contas e concluiu que a inclusão da cláusula geraria um acréscimo de apenas R$ 56,00 ao prêmio. “Um custo muito pequeno diante dos benefícios para a seguradora e o segurado”, disse. Vivien Lys concordou e sugeriu que as seguradoras constituam um fundo para todos os conflitos resolvidos por mediação.

Eduardo Damato, gerente jurídico de uma seguradora, trouxe ao evento sua experiência de 12 anos na área. Segundo ele, do lado das seguradoras, a preferência é a mediação. “Ninguém quer mais processo judicial, porque é prejuízo certo. Mesmo ganhando, se perde, porque os custos são altos”, disse.

Entretanto, ele reconhece que existe uma cultura de litigância no país, facilitada por regras que estimulam a ação judicial e pela justiça gratuita concedida até para quem tem condições de pagar. “É fácil e barato litigar no Brasil. Por isso, é difícil conter a judicialização”, afirmou. Uma alternativa, a seu ver, seria a mediação digital. “O foco são as novas gerações”, disse.

O encerramento do evento foi realizado pelo presidente da AIDA, Inaldo Bezerra. A diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro, e o presidente da APTS, Osmar Bertacini, participaram da abertura do evento.

GBOEX inaugura Galeria Histórica que reúne quadros dos ex-presidentes

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O GBOEX – Previdência e Seguro de Pessoas – inaugurou, nesta quarta-feira (22/08), a Galeria Histórica dos Ex-Presidentes, que reúne de forma inédita quadros de 12 lideranças, que conduziram a entidade durante 60 anos. A exposição de pinturas à óleo integra as atividades de celebração dos 105 anos de fundação da entidade e os 76 anos de criação do Conselho Deliberativo, no presente ano. “Estamos fortalecendo as tradições e a história do GBOEX ao dar visibilidade a esse material que estava no acervo e, com isso, destacar a atuação significativa destes homens na construção da nossa entidade centenária,” pontuou o Presidente do Conselho Deliberativo do GBOEX, Flávio da Cunha Vianna.

Estão retratados nos quadros antigos presidentes que em momentos distintos entre o período de 1913, ano de fundação do GBOEX, e 1973, conduziram a instituição. Idealizada com o intuito de proteger a família militar, a entidade ao longo dos anos vem sendo reconhecida por valorizar a história e buscar constantemente fortalecer a tradição, a solidez e a segurança.

As obras foram feitas em pintura à oléo por Jean Cánovas, professor de origem francesa, já falecido, reconhecido por retratar a história. O artista produziu obras com patronos e personagens históricos de instituições gaúchas e de Unidades militares, onde estão muitos dos seus quadros. O material foi restaurado pelo Ateliê Elias Molduras e fará parte do acervo histórico da instituição.

A convite do presidente do Conselho Deliberativo, Flávio da Cunha Vianna, o descerramento da Galeria Histórica, localizada no Mezanino da sede, foi realizado pelo diretor-presidente do GBOEX, Ilton Roberto Brum de Oliveira, e por Raul Régis de Freitas Lima, assessor jurídico, que é colaborador desde a década de 1970. A cerimônia também reuniu as principais lideranças do mercado de seguros e previdência, além de funcionários e colaboradores da entidade.