Fisher VB lança Mutuus, plataforma de seguros empresariais

A Fisher VB, venture builder especializada em estruturar, lança a primeira plataforma de seguros empresariais. Batizada de Mutuus, a insurtech nasce com o propósito de facilitar a vida das PME’s (pequenas e médias empresas). “A plataforma foi criada para descomplicar e dar agilidade a uma experiência ainda extremamente desgastante e manual para clientes, corretores e seguradoras. Esse é um mercado carente de inovação e de automação. Além de propiciar um gerenciamento mais eficiente das apólices, uma das grandes vantagens da Mutuus é oferecer uma gama maior de seguros, em um só lugar, de um jeito descomplicado”, explica Marcelo Nascimento, sócio da Mutuus.

“Todos nossos esforços são para tornar a experiência do cliente rápida, simples e transparente. Na plataforma ele pode cotar online em diversas seguradoras ao mesmo tempo e em poucos minutos, comparar preços com ajuda de comparativos inteligentes, contratar e gerir seus seguros – até os que não foram comprados com a gente. Tudo isso em um ambiente intuitivo e inteligente. ” explica Fernanda Angeloni, CMO da Mutuus, responsável pelas áreas de marketing, expansão e parcerias.

A fintech nasce com atuação em três ramos de seguros (Cargas, Vida em Grupo e Garantia). Com o tempo, pretende incluir outros na carteira, tornando-se uma ferramenta indispensável tanto para corretores quanto para empresas que queiram usar o serviço diretamente. Para o corretor, a Mutuus é uma solução, que além de tornar seu trabalho mais eficiente, ainda pode gerar receitas adicionais. Hoje, as carteiras dos corretores estão muito concentradas em ramos tradicionais de seguros, que são muito mais simples de trabalhar, porém menos rentáveis. “Hoje, como não existe padronização, os corretores não conseguem atuar em muitos segmentos e acabam tendo uma oferta reduzida para seus clientes. Com a plataforma, essa oferta se amplia, fortalecendo os corretores”, explica Marcelo Nascimento.

Embora ainda seja pouco explorado no país, o ramo de Seguro Garantia, por exemplo, cresceu 240% nos últimos cinco anos, enquanto o mercado como um todo avançou 65% nesse mesmo período. Desde o ano passado, a fiscalização em torno da obrigatoriedade do seguro de Carga ficou mais ampla, atraindo atenção para esse segmento também. O Brasil tem 15 milhões de PMEs registradas, com diversos seguros a serem contratados, incluindo alguns obrigatórios.

“Não é novidade que o mercado de fintechs é muito promissor no Brasil, em função principalmente do seu tamanho e de suas ineficiências. Mas se olharmos especificamente para o nicho de seguros veremos um setor ainda mais ineficiente e com menos soluções inovadoras”, explica Pietro Bonfiglioli, co-fundador da Fisher VB.

Marsh Brasil reúne executivos para apresentar tendências do Seguro Garantia

Relelase

O seguro garantia se tornou um diferencial estratégico para as empresas pulverizarem seus riscos sem comprometer as linhas de crédito junto às instituições financeiras. Essa modalidade de seguro, que conquistou espaço no ambiente corporativo nos últimos anos, é tema do próximo evento “Panorama do Seguro Garantia 2018” promovido pela corretora de seguros e consultoria de riscos Marsh, em São Paulo no dia 31 de outubro, com patrocínio da seguradora JMalucelli.

Os especialistas participantes do evento apresentarão um cenário completo do setor. No primeiro painel, Ana Carla Abrão Costa, market leader da Oliver Wyman no Brasil, Presidente do Conselho Fiscal da Prefeitura de São Paulo e Colunista do Jornal Estado de São Paulo, apresenta uma visão macroeconômica do Brasil, as principais tendências e o panorama econômico futuro. Já Tabata Melo, gerente de seguro garantia da Marsh Brasil, analisará temas relacionados ao conceito e aplicabilidade do seguro. O vice-presidente da JMalucelli Seguradora, Roque Melo, também participa do evento no painel “Evolução Legislativa do Garantia Judicial”.

O painel “O Garantia Judicial em operações Internacionais”, conduzido por Ricardo Brentar, líder técnico da Travelers, e Vincent Moy, líder da prática de garantia da Marsh Global, os executivos farão uma análise de tendências do seguro garantia judicial em operações internacionais.

“Reuniremos neste encontro os grandes nomes do setor para uma reflexão profunda e busca de soluções inovadoras para as empresas”, afirma Luis Guilherme Menezes, diretor de garantia e crédito da Marsh Brasil. Segundo o executivo, é grande o número de empresas brasileiras que enfrentam processos tributários, trabalhistas, cíveis e recuperações judiciais no âmbito federal, estadual e municipal.

“O seguro garantia é uma alternativa encontrada pelas empresas para não terem que alienar ou congelar bens, apresentar caução em dinheiro ou fiança bancária. Nosso diferencial perante o mercado é apoiar nossos clientes para encontrarem a melhor solução de alocação de capital e desenvolver soluções diferenciadas de aprovação de crédito”, diz o executivo.

Agenda:

Panorama do Seguro Garantia 2018

08h30: Welcome Coffee & Credenciamento
09h00: Agenda e Abertura
09h10: Visão Macroeconômica do Brasil
09h50: Garantia Judicial: Conceito & Aplicabilidade
10h15: Evolução Legislativa e Seguro Garantia Judicial
10h45: Coffee Break
11h15: O Garantia Judicial em operações Internacionais
12h00: Fechamento

Vagas Limitadas. Informações e inscrições através do email [email protected]

Zurich firma novo acordo com a XP Investimentos

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A Zurich, seguradora global com mais de 70 anos de atuação no mercado brasileiro, acaba de firmar nova parceria com a XP Investimentos e passa a oferecer fundos de previdência privada por meio da plataforma. As duas empresas já atuam em conjunto para a oferta de outros produtos, como seguro de vida. O novo acordo está alinhado com a estratégia das duas companhias em crescer no mercado brasileiro no segmento de previdência.

Segundo o Diretor de Distribuição de Vida Corporativo e Previdência, Carlos Tejeda, para esse novo canal de distribuição de seus produtos de previdência, a Zurich aposta em fundos disponibilizados em conjunto com as mais renomadas assets do mercado. “Trabalhamos na Zurich com a missão de oferecer soluções para que as pessoas possam se proteger. Portanto, ampliar nossos canais de distribuição faz parte da nossa estratégia e é cada vez mais valorizada e adotada pela companhia. E esta nova parceria firmada com a XP está alinhada com este objetivo”, afirma.

Com ampla expertise na administração de planos de previdência, a Zurich vem apresentando crescimento maior que o do mercado brasileiro neste segmento. “A Zurich, nos últimos anos, está investindo no mercado de previdência como um grande produto do futuro. Sabemos da necessidade da população brasileira em relação a um plano de previdência complementar. Com esse novo canal de distribuição, vamos ampliar ainda mais nossa captação”, diz Tejeda.

Para Henrique Pocai, do setor de Previdência da XP Investimentos, a parceria com a Zurich mostra que cada vez mais a companhia se consolida como uma plataforma diversificada. “Estamos investindo para contribuir com o desenvolvimento do setor de previdência, sobretudo na oferta dos melhores gestores independentes. Também contamos com um quadro de consultores de investimentos na XP, que são verdadeiros especialistas em conhecer no detalhe o perfil de cliente para oferecer o produto que mais atende às suas necessidades”, afirma.

A aposta no segmento de previdência das duas companhias vem ao encontro das necessidades do mercado brasileiro. Dados de um recente estudo realizado pela Zurich e Universidade de Oxford apontou que o brasileiro é um dos povos que mais precisa se conscientizar da importância de garantir uma proteção de sua renda no futuro. A pesquisa mostrou que 72% dos entrevistados não teriam renda para se manter mais de seis meses, caso houvesse uma perda repentina, e 25% não teriam como custear seus gastos por mais de um mês. Ambos os índices do Brasil estão acima da média global (67% e 20%, respectivamente).

“A atual cenário de alteração nas regras da aposentadoria no Brasil faz crescer a necessidade por informações sobre planos de previdência complementar e soluções que facilitam a aquisição do produto. A Zurich, uma empresa global com atuação em mais de 210 países e territórios, está comprometida com o desenvolvimento dos mercados em que está presente e, dessa forma, investe constantemente para melhorar o acesso da população a seus planos”, completa o executivo da Zurich, Carlos Tejeda.

Vendas de seguro de vida avançam 9,4%, para R$ 24,8 bi até agosto

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Os brasileiros estão mais previdentes. Até agosto deste ano, as contratações de seguros para proteção pessoal (seguro de vida, seguro de acidentes pessoais, prestamista, entre outras modalidades) totalizaram R$ 24,8 bilhões e o valor é 9,4% superior aos R$ 22,6 bilhões registrados de janeiro agosto de 2017, segundo levantamento da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Na análise por modalidade de produto, o seguro de vida tem a maior carteira do mercado de seguros de pessoas e esteve entre as coberturas mais contratadas. O volume de contratações cresceu 8,5% e os prêmios totalizaram R$ 9,7 bilhões.

Outros ramos também apresentaram alta expressiva no total de contratação no período com evolução acima de dois dígitos na comparação com o mesmo período do ano passado. Um dos destaques foi o seguro prestamista, que cobre o pagamento de prestações de compras no varejo no caso de morte, invalidez ou perda involuntária do emprego do titular da apólice. A modalidade apresentou de 21,5% frente ao ano anterior, com R$ 7,4 bilhões em prêmios. As vendas do varejo avançaram 6,9% em agosto de 2018 frente ao mesmo mês do ano anterior, segundo o IBGE, o que puxou o desempenho do seguro.

O seguro auxilio funeral também esteve entre os seguros mais procurados pelos brasileiros no período. No acumulado de janeiro a agosto os prêmios foram de R$ 402,78 milhões e a alta foi de 11,1%. No mesmo período em 2017, os prêmios foram de R$ 362,4 milhões.

Segundo a Federação, no acumulado de janeiro a agosto as indenizações totalizaram R$ 6,1 bilhões, valor maior que os R$ 6 bilhões de janeiro a agosto de 2017. “As indenizações em crescimento reforçam o caráter social do seguro que tem o propósito de garantir proteção para a vida econômica do segurado e de seus familiares”, diz Edson Franco, presidente da FenaPrevi.

Na avaliação mensal, cresceram também as contratações. Segundo os dados do balanço da FenaPrevi, o valor pago pelos segurados para contratação de coberturas para seus riscos pessoais foi de R$ 3,2 bilhões, crescimento de 6,6% em relação aos R$ 3,0 bilhões de agosto de 2017. Os dados do balanço da federação mostram que a contratação do seguro de vida cresceu 7,39% e movimentou R$ 1,3 bilhão.

O seguro prestamista, por sua vez, obteve o maior crescimento relativo com alta de 15,8% e movimentou R$ 972,0 milhões no período, enquanto que no mês período do ano passado foram R$ 839,1 milhões em prêmios. O seguro auxílio funeral também apresentou crescimento nominal positivo de 10,0% e prêmios de R$ 50,7 milhões, enquanto que em agosto de 2017 as contratações totalizaram R$ 46,0 milhões.

Icatu reduz aplicações em fundos de previdência e quer dobrar captação

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A Icatu Seguros está oferecendo condições diferenciadas de investimentos em seus fundos de previdência. Serão 51 fundos – multimercados, multimercado crédito privado, multimercado com viés em ações, renda fixa e renda fixa crédito privado – com aplicações mínimas reduzidas de R$ 100 mensais ou aportes de R$ 1 mil até 31 de dezembro.

O objetivo é estimular novos entrantes no mercado de previdência e permitir que o investidor possa testar os serviços e opções de investimentos, com o incentivo dos valores mínimos reduzidos para aplicar em produtos renomados do mercado.

“Esta é uma oportunidade para democratizar ainda mais o acesso dos investidores”, analisa Felipe Bottino, diretor de Previdência da Icatu Seguros, destacando ainda que, com a campanha, a Icatu espera dobrar o volume de vendas de fundos de previdência até o final do ano.

A Associação Brasileira de Consumidores – Proteste – avaliou os melhores fundos de previdência privada para investidores com quatro perfis: conservadores, moderados, agressivos e que têm data para se aposentar. A associação fez um ranking e recomendou nove fundos mais acessíveis entre os mais atrativos, que exijam aporte inicial de até R$ 25 mil. Dentre os nove fundos indicados, quatro são da Icatu Seguros.

Para essa recomendação, a Proteste analisou 31 fundos de nove seguradoras e escolheu aqueles que ofereceram maior rentabilidade e cobraram menor taxa nos últimos cinco anos, entre setembro de 2013 e outubro deste ano.

A Icatu Seguros atua em um modelo de plataforma aberta que conta, hoje, com parcerias de 65 gestoras. “A arquitetura aberta permite que a seguradora tenha vários gestores e tipos de estratégia, oferecendo mais alternativas de qualidade para investir”, destaca Bottino.

Entre janeiro e agosto de 2018, a captação líquida de Previdência da companhia chegou a R$ 3,046 bilhões, o que a posiciona como líder entre as independentes. Na área de Previdência, a seguradora soma R$ 20,9 bilhões em reservas, volume 34% maior que no mesmo período do ano anterior.

Liberty faz campanha com foco no atendimento ágil e acolhedor aos clientes

A Liberty Seguros lança sua nova campanha publicitária institucional para todo país. Idealizada pela agência FCB Brasil, a campanha é o segundo projeto realizado pela agência em parceria com a seguradora.

Em seu primeiro trabalho juntos, a liberdade foi o foco das peças publicitárias, com o conceito “Tire o Carro da Cabeça”. Neste ano, a nova campanha apresenta uma evolução desta mensagem, por meio do mote “Conte com a Liberty para aproveitar o que importa”, destacando em suas peças o atendimento acolhedor, humano e ágil, uma das marcas registradas da seguradora.

Focada em alcançar níveis de excelência cada vez mais altos no atendimento ao consumidor, a Liberty Seguros conquistou por dois anos consecutivos o Prêmio Reclame Aqui, cujo voto popular elegeu a seguradora como a melhor em seu relacionamento com os clientes.

A ideia da seguradora é ser de fato um ponto de conforto para seus segurados, a fim de que os mesmos se sintam respaldados e livres para não precisarem se preocupar com suas conquistas e voltar o quanto antes a sua rotina, em caso de imprevistos.

A nova campanha reforça esse diferencial com dois filmes em versões de 30″ e 15″ a serem veiculados em TV aberta e fechada, além da versão de 5″ para divulgação digital, liderada pela agência CUBOCC. As peças apresentam situações nas quais clientes Liberty se envolvem em ocorrências com seus automóveis a caminho de seus compromissos, mas continuam tranquilos e despreocupados, pois sabem que a os serviços da seguradora serão bem realizados, e poderão retomar sua rota de táxi, enquanto seus carros são levados para a assistência.

Além dos vídeos, a campanha trará a reformulação da identidade visual da seguradora, antes focada nas cores azul e branco, que agora dão espaço ao azul e amarelo. A nova identidade é um movimento global de alinhamento entre todas as companhias do grupo no mundo para comunicação das mesmas crenças, propósitos e promessas, com o objetivo de construir uma marca ainda mais forte.

O novo key visual figurará em peças impressas, digitais e mídia ooh da nova campanha. Além disso, o plano de mídia on contará com um spin off da campanha focado no download do app Direção em Conta da seguradora, o qual, através da avaliação do estilo de direção dos usuários pode dar até 30% de desconto. Outra campanha derivada do “Conte com a Liberty”, será apresentar os benefícios do Clube Liberty Momentos que oferece descontos para os clientes da seguradora aproveitarem benefícios em entretenimentos, viagens, restaurantes e outras atividades.

“A Liberty Seguros está constantemente evoluindo sua comunicação com todos os seus públicos. Com a nova campanha evidenciamos um diferencial do qual nos orgulhamos e queremos aprimorar constantemente: o atendimento ágil e acolhedor a qualquer momento para que nossos clientes possam ficar despreocupados para aproveitarem os momentos que realmente importam”, comenta Patricia Chacon, Diretora de Marketing e Estratégia da Liberty Seguros.

“Com a Liberty você pode contar, não importa se for só uma ‘batidinha’ ou uma ‘encostadinha’, eles sempre estarão lá para ajudar o cliente para que ele foque em seus compromissos e coisas importantes da sua vida e possa seguir adiante. A gente também pôde contar com eles para aprovar uma campanha corajosa e divertida que comunica esse atributo da marca”, explica Marco Monteiro, Diretor de Criação da FCB Brasil.

Diálogo para equalizar os custos da saúde

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No painel sobre o ‘Crescimento dos custos em saúde’, o secretário de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência do Ministério da Fazenda, João Manuel Pinho de Mello, elaborou um diagnóstico dos problemas e as possíveis soluções do sistema de Saúde Suplementar. Segundo seus estudos, para que o sistema de saúde funcione adequadamente é necessário equalizar os custos para que seja possível prover uma saúde preventiva e os tratamentos necessários. “Se o custo aumenta, o número de beneficiários cai e, ainda assim, temos um crescimento na utilização do serviço, há um desalinhamento grande no sistema”, afirmou Mello.

O secretário apontou que o setor tem duas grandes causas de custos: os não controlados, que são demografia e judicialização, e os que podem ser controlados com a utilização adequada dos serviços, o lucro excessivo e a ineficiência operacional. “O preço é alto porque os custos das operadoras são altos e aumentam em um ritmo bem acima da inflamação médica. O Brasil gasta sistematicamente acima dos países de renda mais alta. É necessário olhar para todos os elos da cadeia para corrigir as falhas de mercado, olhar para fora para ver se não estamos desalinhados em relação a outros países e buscar soluções”, explicou Mello.

Para o secretário é necessário atacar os problemas, mudar o modelo de remuneração, regulamentar preço de mercado, quando não há concorrência, e controlar custos excessivos. Além disso, ressaltou a necessidade de regulamentar um modelo de coparticipação e manter a estabilidade regulatória para se ter confiabilidade no sistema.

O diagnóstico do secretário foi aprovado por todos os participantes do debate, que ainda colaboraram com informações específicas dos seus setores. A CEO do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Denise dos Santos, apresentou a iniciativa do hospital em criar uma área de compliance que envolve colaboradores, médicos e fornecedores. “Reescrevemos protocolos com médicos e operadoras, discutindo com eles. Tivemos que cortar equipes médicas completas. Ainda temos que atuar na área de educação com o paciente. Temos que focar na promoção e prevenção. Mas o mais importante é ter regras claras dentro de casa e criar ambientes éticos”, contou Denise.

No caso da NotreDame Intermédica, o formato encontrado para buscar a eficiência na gestão foi a verticalização do sistema. “Estamos buscando o protocolo para melhorar a assistência ao paciente e, assim, desenvolver um trabalho para gerar qualidade ao usuário. Estamos implementando a remuneração fee for performancepara construir um novo modelo e evitar o desperdício. Porém ainda temos problemas com a judicialização – juízes dando direitos que não são dos pacientes – e as fraudes na comercialização de produtos que causam grande impacto. É um custo que todos pagam por ele”, explicou Irlau Machado de Filho, presidente da NotreDame Intermédica e vice-presidente da FenaSaúde.

O princípio do mutualismo, que é a base do sistema da Saúde Suplementar, foi tratado por Maurício Lopes, vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica e vice-presidente da FenaSaúde, como uma questão essencial para as soluções dos problemas do setor. “Temos que esclarecer que na jornada do cuidado todos têm responsabilidades. Se não conseguirmos discutir com todos, não teremos soluções. Temos que incluir o consumidor, a operadora para fazer o acompanhamento do paciente e todos os elos da cadeia. Temos que fazer com que todos os agentes tenham a visão de risco simétrico e que todos passem a ter responsabilidade sobre a cadeia”, destacou Lopes.

Henrique Lian, diretor de Relações Institucionais e Mídia da Proteste (Associação de Consumidores), esclareceu que a utilização dos usuários no sistema público de saúde não é ainda considerada relação de consumo, mas que deveria ser reconhecido como tal. Quanto ao sistema suplementar, salientou que “Há necessidade de esclarecimentos. O paciente não tem consciência da estrutura detalhada dos custos. Desconhece a utilização de um sistema de franquias e coparticipação e por isso não tem informações necessárias para tomar a decisão sobre os valores. A utilização correta deveria gerar bônus e ônus, assim teríamos uma utilização consciente dos planos. Há uma necessidade de uma ampla educação do indivíduo para a utilização do sistema. É importante envolvê-lo na discussão”, esclareceu.

Com a bandeira da qualidade do atendimento hospitalar, Ary Costa Ribeiro, vice-presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) defende que o setor precisa debater a entrega de valor para o paciente, com o melhor desfecho clínico. O aumento da frequência de utilização traz “embutido” desperdícios, sendo que esses gastos desnecessários são mais fruto de utilização inadequada do que de fraudes. “O ‘x’ dessa questão é a desorganização da cadeia de assistência. Temos que abordar este problema e enfrentá-lo. Hoje, temos uma assistência desorganizada, fragmentada, sem coordenação do cuidado. O modelo de remuneração deve ser tratado em coevolução com a cadeia de cuidado. Só o modelo de remuneração não resolve o problema, apenas parte da questão. Temos que organizar a assistência”, enfatiza.

Ministro do STF analisa sistema de saúde durante o 4º Fórum da Saúde Suplementar

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A palestra de abertura do segundo dia do 4º Fórum da Saúde Suplementar foi sobre ‘O momento institucional brasileiro’, proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que apresentou um cenário bastante otimista sobre o Brasil após a Constituição de 1988 e suas conquistas para a população. Organizado pela FenaSaúde, o evento termina nesta terça-feira, dia 23, no Rio de Janeiro.

Ao analisar o setor da saúde no Brasil, o ministro recordou que, no passado, existiam três grupos: os que pagavam o serviço privado, os que tinham a previdência e uma parcela de três quintos da população que não tinha nenhum tipo de assistência médica. A Constituição instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS), como um programa universal integral de saúde. Além disso, impulsou a Saúde Suplementar que foi regulamentada no final dos anos 90, quando foi criada a Lei dos Planos de Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Hoje, temos o maior sistema público do mundo de saúde e um dos maiores sistemas privados. É um setor complexo e pressionado por demandas diversas que incluem a exigência de incorporação de novas tecnologias, impacto do envelhecimento da população e variação grande de preço. É composto por três componentes: o consumidor, o provedor e o operador responsável pela sustentabilidade do sistema. O desafio é produzir um equilíbrio entre o atendimento aos usuários, satisfazer o conveniado e assegurar o equilíbrio econômico financeiro”, afirmou Barroso.

O ministro também ressaltou os impactos das transformações do mundo atual através das inovações e tecnologias que também atingem a área de saúde como um todo. “Estamos com uma nova revolução em curso, a tecnológica e a do mundo digital. É a quarta revolução industrial. Não há setor da vida que não tenha sido afetado por estas mudanças. A biotecnologia, a inteligência artificial, a robótica, a impressão em terceira dimensão e a nanotecnologia trarão transformações profundas que ainda não são conhecidas. Sem falar em mudanças no mercado de trabalho e em todos os setores”, ressaltou o ministro.

Em uma análise sobre o Brasil contemporâneo, o ministro do STF destacou a onda negativista que o país enfrenta, mas apresentou aspectos positivos conquistados nos últimos 30 anos como a estabilidade institucional e monetária, a expressiva inclusão social e os avanços civilizatórios com o fortalecimento da democracia. “A sociedade se tornou mais consciente e exigente, demandando por integridade. Estou convencido que vamos conseguir avançar a patamares mais elevados em todas as áreas de forma positiva e construtiva. A sociedade já se transformou e quer um país melhor e maior. Mudou para melhor e o país também vai ter que mudar”, afirmou.

O ministro finalizou sua apresentação falando sobre a necessidade de olharmos para frente e discutir o tema mais importante para ao Brasil: educação. “Esta é transformação que temos que fazer. Tem que ser uma prioridade verdadeira e plena. Este caminho beneficiará as próximas gerações”, concluiu Barroso.

Bradesco Saúde prioriza medicina preventiva e de atendimento primário

Manoel Peres, diretor-presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice, aposta em programas de qualidade e tecnologia como uma forma de controlar custos. “Estamos intensificando nossos programas de qualidade e os investimentos em tecnologia e inovação para oferecer sempre a melhor relação custo-benefício aos nossos clientes, aprimorando sua experiência com a marca, sem perder de vista o compromisso com a qualidade que caracteriza a nossa liderança”, disse ele ao blog Sonho Seguro, durante o 4o. Fórum de Saúde Suplementar, realizado nos dias 22 e 23 no Rio de Janeiro.

O grupo reforçou a rede referenciada de estabelecimentos médico-hospitalares com mais duas unidades da Novamed, clínicas que oferecem atendimento primário em várias especialidades médicas, além de exames de apoio diagnóstico e procedimentos cirúrgicos em nível ambulatorial. Ele cita os programas de gestão da rede de assistência médico-hospitalar, que visam estimular a qualidade da prestação do serviço e a resolubilidade do atendimento, bem como a racionalização dos custos assistenciais. “Os programas “Meu Doutor Bradesco Saúde”, “Segunda Opinião Médica” e a “Colocação Direta de OPME – Órteses, Próteses e Materiais Especiais” nos hospitais se expandem tanto em termos de volume quanto de abrangência regional”, conta Peres.

Hoje o grupo atende a mais de 3,6 milhões de beneficiários e está presente em aproximadamente 1,4 mil municípios do país. Conta com uma rede médica referenciada composta por mais de 46 mil prestadores médico-hospitalares, mais de 1,7 mil hospitais e cerca de 10,5 mil serviços de diagnósticos e análises laboratoriais. No primeiro semestre de 2018, as duas empresas apresentaram, em conjunto, faturamento superior a R$ 11,5 bilhões, crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre os serviços ofertados para cativar os clientes, Peres cita o Programa Juntos Pela Saúde e o Sistema de Informações Gerenciais (SIGE). Com base em estudos gerenciais para identificação de riscos, a Bradesco Saúde analisa o desenho do plano de saúde da empresa, os diagnósticos e o risco populacional. A partir dos resultados desse estudo, faz-se uso das ferramentas do “Juntos pela Saúde”, tais como screenings (exames de glicemia, colesterol, medições de peso, altura e pressão arterial) e questionários de avaliação dos segurados. O “Juntos pela Saúde” indica ações de prevenção que podem contribuir para o controle de patologias e dos custos do benefício.

O Programa desenvolve também ações de promoção da saúde, como imunização, campanha anual de vacinação contra gripe, benefício farmácia e a iniciativa que identifica e acompanha pacientes com patologias crônicas, visando a induzir mudança de hábitos e conscientização para adoção de atitudes saudáveis. Doenças cardiovasculares, endócrino metabólicas (diabetes) e respiratórias estão entre as que requerem maior apoio e atenção, conta o executivo.

O SIGE foi criado pela Bradesco Saúde com o objetivo de disponibilizar informações à área de recursos humanos das empresas contratantes e incrementar a sua própria gestão interna de custos. O sistema permite o acompanhamento em profundidade das despesas incorridas pela população beneficiária, em todos os tipos de tratamentos que o seguro cobre, possibilitando a geração de relatórios sob medida para as necessidades de análise do comportamento das despesas médicas. “Com isso, o SIGE também pode indicar a necessidade de implementação de ajustes no desenho do plano/benefício, de acordo com o perfil de cada empresa. O sistema, acessado pela internet, utiliza tecnologia de ponta para que o usuário tenha uma experiência agradável de acesso e navegação, com respostas rápidas na extração de dados e relatórios, visando a uma compreensão adequada da gestão do seu plano de saúde”, detalha.

Com isso, o grupo acaba de lançar o Bradesco Saúde Efetivo direcionado aos segmentos empresarial e de pequenas e médias empresas, seguro para grupos, com rede dimensionada para garantir melhor equilíbrio entre disponibilidade, qualidade e eficiência, a custos competitivos.

Questionado sobre as prioridades da Bradesco Saúde para 2019, Peres afirma que a medicina preventiva é um elemento fundamental para a conquista da longevidade ativa, como demonstra a vasta pesquisa médica a respeito do tema, por ter o poder de evitar, a partir de um correto diagnóstico, a evolução de doenças que possam comprometer o futuro e os projetos de vida das pessoas. “Nossas prioridades são expandir os programas de medicina preventiva e de atendimento primário”, finalizou.

SulAmérica investe em ‘coordenação de cuidado’ para conter custos em saúde para todos

Crescimento dos custos em saúde. O tema é antigo e parece que será eterno diante de tantas possibilidades levantadas pelos participantes do painel no painel “Crescimento do custo em saúde”, realizado no 4o Fórum de Saúde Suplementar, que começou ontem e termina hoje no Rio de Janeiro., por envolver uma enorme cadeia de prestadores, operadoras e consumidores. Fraudes, desperdícios e a crise justificam a escalada do preço, que acabou por deixar mais de 3 milhões sem planos pelo desemprego entre 2014 a 2017.

A solução mais viável é ofertar planos de saúde laterais de formas alternativas. Acho que dificilmente as pessoas não querem abrir mão do que tem hoje. Mas ter opções, que podem ser mais eficientes no longo prazo é vital, uma vez que os planos hoje não atendem aos anseios da sociedade e isso precisa mudar. Essa foi a opinião de Maurício Lopes, vice-presidente de saúde e odonto da SulAmérica e vice-presidente da FenaSaúde. “É preciso fazer a coordenação de cuidado”, afirma.

Veja abaixo a entrevista que Lopes deu ao blog Sonho Seguro:

Quais são as ações da SulAmérica no controle de custos derivados de fraudes e despesas administrativas, com vistas a ofertar um preço final mais competitivo? Em 2018, qual foi o resultado obtido?

Diversos fatores são levados em consideração quando falamos do preço final do plano de saúde para o usuário. Além da inflação médica, que registra índice bem acima da oficial no mundo todo, as fraudes e os desperdícios são pontos de atenção em relação aos gastos da saúde suplementar e abalam a sustentabilidade do sistema. O mau uso dos recursos tem como reflexo a escalada dos custos assistenciais. Em linhas gerais, priorizamos uma gestão equilibrada de subscrição, saúde e sinistros, com foco no crescimento sustentável da operação, o que tem sido importante para os bons resultados que temos conquistado no segmento em 2018. Nossa carteira de saúde continua a apresentar crescimento, com bons níveis de retenção e vendas novas, e já ultrapassamos 3 milhões de beneficiários. Entre as ações que têm contribuído para uma sinistralidade controlada neste ano, podemos citar nossas iniciativas de gestão de saúde e promoção de bem-estar, por meio do programa Saúde Ativa. No tocante a sinistros, adotamos algumas medidas que têm contribuído para reduzir os desperdícios, como a compra direta de materiais médico-hospitalares, a negociação de pacotes de remuneração junto à rede referenciada e a adoção de junta médica para casos complexos, de modo que sejam analisadas as melhores alternativas de tratamento para cada paciente, por exemplo.

E a remuneração e fraudes?

Para a sustentabilidade do sistema se faz necessário criar o modelo de remuneração a prestadores. Entendemos que é preciso construir um modelo mais focado em performance e desfecho do que em volume de procedimentos, que onera a cadeia de saúde como um todo e o próprio consumidor. Por isso, já iniciamos alguns projetos pilotos com certas especialidades. No que diz respeito às fraudes, especificamente, a SulAmérica estimula os segurados a, sempre que identificarem algum ato ilícito, registrarem denúncia nos canais da companhia, tendo em vista que elas podem onerar toda a cadeia – clientes, corretores e prestadores de serviço. Desenvolvemos campanhas anuais de prevenção e combate às fraudes extensivas a todos os corretores e funcionários com o objetivo de divulgar continuamente a “cultura de prevenção”, bem como treinamentos específicos que fazem parte do currículo básico de novos funcionários. Além disso, implementamos a circularização online para o caso de  dúvidas ou necessidade de confirmação de serviço prestado aos segurados. O processo é realizado de forma dinâmica e segura, com envio de um “push” ao cliente no aplicativo SulAmérica Saúde para confirmação do atendimento por prestador. Isso confere mais segurança e agilidade à apuração de suspeitas de fraudes, que antes era realizada por meio de envio de carta impressa.

Quais são as ações da SulAmérica para ajudar seus clientes a controlarem custos para reduzir o percentual de reajustes do plano? Tem dados que mostrem o resultado dos programas de prevenção?

O compartilhamento da responsabilidade do uso do plano de saúde com o beneficiário é um modelo justo e eficaz – e utilizado largamente ao redor do mundo -, que contribui para o maior envolvimento do consumidor nas decisões sobre a própria saúde. Vale dizer que esse modelo pode baratear os planos, o que é bom para todos, e a maior parte da carteira de clientes corporativos da SulAmérica já adota mecanismos de coparticipação, geralmente para consultas e exames. Beneficiários mais conscientes realizam adequadamente seus tratamentos, buscam exames realizados e agendam consultas de retorno no tempo correto, cuidando melhor da sua saúde. A mudança comportamental ocorre porque os usuários passam a acompanhar mais de perto os benefícios e os custos dos procedimentos aos quais são submetidos. Além disso, incentivamos a qualidade de vida dos clientes, por meio de uma visão de gestão integrada de saúde, que contempla o apoio à construção de hábitos saudáveis, prevenção de doenças e monitoramento de doenças crônicas. O programa Saúde Ativa oferece desde 2002 iniciativas de incentivo à saúde para estimular hábitos de vida mais saudáveis em diferentes linhas. Com essa estratégia, contribuímos com o aumento do nível de bem-estar e satisfação dos segurados, o que leva também à redução de sinistralidade e ao equilíbrio de custos.

E no caso do Idoso Bem Cuidado?

É programa desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para fomentar um modelo integral e coordenado de atenção aos idosos, registramos, no período de um ano de implementação na SulAmérica, uma menor frequência de idas ao pronto-socorro (21%) da população acompanhada pela iniciativa em relação a outros segurados da mesma faixa etária. Em virtude do cuidado preventivo com a saúde, as internações dos participantes têm também menor duração (20%) e custo (32%).

Quais são as prioridades para 2019?

Em 2019, nossas prioridades serão reforçar a integração entre os elos da cadeia, por meio do cuidado coordenado, contribuindo para que seja mais equilibrada e eficiente para todos, oferecendo alternativas que contribuam para a assertividade das operações e a sustentabilidade dos custos. A integração dos sistemas de informações, a formação de médicos com perfil para a atenção primária, e o alinhamento desta às esferas secundárias e terciárias serão um trabalho constante desafiador. Também seguiremos investindo em ações que garantam mais saúde ao clientes, de forma preventiva, contribuindo para o uso consciente do plano e promovendo o engajamento em iniciativas de estímulo à qualidade de vida.