Fundo da SulAmérica com estratégia tática composta por renda fixa, moedas e renda variável completa um ano

Release

Prestes a completar um ano – em 11 de setembro – o Fundo Tático FIM demonstrou retorno superior ao de seus pares de mercado até 31 de agosto. Fazer gestão de um portfólio diversificado com baixa correlação em relação a outros fundos multimercado da indústria faz desse fundo uma ótima opção para os investidores.

A estratégia do produto é aplicar em ativos financeiros de diversas classes, sendo composto por renda fixa (somente risco de mercado), moedas e renda variável. Desde o início, o SulAmérica Fundo Tático FIM alcançou retorno equivalente a 139,06% do CDI.

“A grande volatilidade que estamos vivendo nos últimos meses em função das incertezas eleitorais e do cenário internacional mostrou-se o ambiente ideal para esse tipo de fundo, cujas operações são mais dinâmicas e, portanto mais de curto prazo”, declara Marcelo Mello, vice-presidente de Vida, Investimentos e Previdência da SulAmérica.

Mesmo que a cena se defina nos próximos meses, é bastante provável que a economia leve certo tempo para se recuperar. É essa estratégia diferenciada e desempenho apresentado desde seu lançamento, que o destacam como uma excelente opção de investimentos. O aporte inicial requerido é de R$ 5.000,00, com taxa de administração de 1,5% ao ano e taxa de performance de 20% do que exceder o CDI.

Seguradoras registram lucro líquido de R$ 8,7 bi até julho; cinco concentram 80% do ganho

O mercado segurador registrou lucro líquido de R$ 8,7 bilhões de janeiro a julho de 2018, acima dos R$ 7,8 bilhões do mesmo período do ano anterior, mesmo com a queda de quase dez pontos percentuais na taxa Selic no período analisado. Segundo o ranking elaborado pela consultoria Siscorp, com base nos dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Bradesco Seguros segue líder absoluta, com R$ 2,96 bilhões em lucro no acumulado deste ano até julho, acima dos R$ 2,5 bilhões do mesmo período de 2017.

O grupo BB Seguros registrou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, abaixo dos R$ 1,4 bilhão do período anterior. A Caixa Seguros vem em terceiro lugar, com R$ 1 bilhão, acima dos R$ 897 milhões, conforme mostram as tabelas abaixo. Itau ocupa o quarto lugar, com R$ 760 milhões nos sétimos primeiros meses de 2018 e Zurich com R$ 582 milhões. Mais de 80% do ganho do mercado está concentrado em cinco grupos seguradores.

A Mapfre, que acaba de finalizar o acordo com o Banco do Brasil sobre uma nova estrutura de sociedade, lidera o ranking de prejuízo, com R$ 189 milhões de janeiro a julho deste ano, seguida pela AXA, AIG, Chubb e Mitsui.

Resseguradores se reúnem em Mônaco; Swiss Re divulga estudo

Começou no dia e de setembro e termina dia 13, o tradicional evento Monte Carlo Reinsurance Rendez-vous, em Mônaco. Os principais temas da 62º edição são os resseguros ligados a seguros (ILS), além das condições do mundo para a próxima grande temporada de renovações dos contratos de resseguros. O mercado de resseguros está à beira de entrar em um período de renascimento impulsionado pela tecno logia e securitização, de acordo com altos executivos da corretora Willis Re.

A divisão de resseguros da Aon lançou uma nova equipe da Capital Advisory, liderada por Eric Paire, que reconhece a necessidade de oferecer otimização de capital para seus clientes. Espera-se que a demanda de resseguro e ILS aumente, mas o preço é fundamental, encontramos em nossa primeira pesquisa de mercado global. A Reinsurance News e a Artemis se uniram para medir a temperatura do mercado global de resseguros no momento mais importante para a indústria

Uma das tendências citadas pela Swiss Re é a queda de lucratividade do segmento de seguros de bens. O grupo divulgou no evento o seu mais recente estudo: “Profitability in non-life insurance: mind the gap” (Rentabilidade em seguro não vida: cuidado com o desnível), aborda a disparidade em lucratividade existente no setor de seguros não vida.

A análise mostra que as seguradoras nos principais mercados ocidentais e japonês precisam melhorar as margens de subscrição (lucro de subscrição como uma porcentagem de prêmios) em cerca de 5 a 9 pontos percentuais se quiserem gerar um retorno sobre o patrimônio (ROE) desejado de 10% no futuro.

A melhora econômica atual beneficiará a lucratividade futura através de taxas de juros mais altas e retornos de investimento, porém não será suficiente para resolver as diferençasde rentabilidade. Ao mesmo tempo, espera-se que os mercados de trabalho mais restritos aumentem os salários e a inflação dos sinistros. Deste modo, as taxas de prêmio precisam aumentar mais do que as tendências dos sinistros de modo a obter uma melhoria sustentável em rentabilidade.

O setor global de seguros não vida está passando por uma fase vulnerável do ciclo de rentabilidade, refletindo condições de subscrição e desempenho de investimento fracos e alto nível de fundos de capital. O ROE do setor caiu para 6% no ano passado, de 7% em 2016 e aproximadamente 9% alcançados anualmente entre 2013 e 2015.

A temporada de catástrofes de 2017 pode ter acionado um ponto de inflexão As condições de subscrição continuam fracas em 2018, particularmente em seguros comerciais, mas parecem estar passando por um ponto de inflexão. Isto se deve às grandes perdas geradas pelos furacões em 2017, que prepararam o terreno para uma correção de preços. As taxas de prêmio de linha comercial começaram a subir no final de 2017.

“As perdas geradas por catástrofes em 2017 desencadearam uma alteração modesta na dinâmica do mercado”, afirma Edouard Schmid, diretor executivo de subscrição do Swiss Re Group. “No entanto, falta saber o quão forte e sustentável é o endurecimento do mercado. Os aumentos das taxas de contas e linhas comerciais de negócios não afetados pelas perdas causadas por catástrofes mantiveram-se abaixo das expectativas iniciais, por exemplo”.

Nas linhas particulares, já houve um fortalecimento moderado de taxa em vários mercados importantes há alguns anos. Apesar do modesto fortalecimento da taxa de prêmio, o sigma mostra que é necessário mais trabalho para melhorar o desempenho de subscrição caso os déficits atuais em rentabilidade precisem ser corrigidos. As margens de subscrição precisam melhorar em torno de 5 a 9 pontos percentuais nos principais mercados ocidentais e japonês para gerar o ROE desejado de 10% aos investidores.

A evolução econômica por si só não resolverá a diferença de rentabilidade
As taxas de juros e os resultados de subscrição de seguradoras não vida estão inter-relacionados a longo prazo. No passado, durante períodos de taxas de juros mais altas, os retornos de investimento mais elevados eram compensados por perdas de subscrição maiores.


Em contrapartida, no ciclo atual, os resultados de subscrição pioraram sem o benefício da compensação do aumento de rendimentos, uma vez que a lenta recuperação pós crise resultou em um cenário prolongado de taxas de juros baixas. O crescimento econômico subjacente melhorou fortemente em 2017 e espera-se que continue em 2018, aumentando a pressão sobre a inflação e as taxas de juros. Os bancos centrais de vários países já estão retirando o estímulo monetário para evitar um superaquecimento. Isto indica uma mudança no ambiente operacional para seguradoras não vida.

“Sob as atuais condições econômicas mais fortes, esperamos que as taxas de juros nos mercados maduros continuem a subir moderadamente, o que deve apoiar o lucro das seguradoras através de retornos de investimentos mais altos”, declarou Jérôme Jean Haegeli, economista-chefe do Swiss Re Group. No entanto, “a evolução macroeconômica por si só não resultará em melhorias sustentáveis na rentabilidade do setor não vida. A tendência de queda dos rendimentos de investimento diminuiu, mas, ao mesmo tempo, o aumento nas taxas de juros a longo prazo que nós prevemos não é substancial”.

Além disso, os mercados de trabalho mais apertados estão projetados a empurrar para cima a inflação geral e de sinistros, criando um efeito compensatório sobre a rentabilidade. A crescente inflação de sinistros terá o impacto adicional de supressão da adequação das provisões de sinistros e confirma ainda que, para conseguir uma melhoria sustentável na rentabilidade do setor, será necessário um aumento da taxa de prêmio de seguro que ultrapasse o aumento das tendências de sinistros.

Em sua análise do ciclo de rentabilidade, este sigma demonstra que, a longo prazo, as companhias de seguro apresentaram um nível de rentabilidade comparável com o de empresas de outros setores. De acordo com essas tendências de lucro, uma comparação de duas décadas do desempenho do mercado de ações das seguradoras não vida sugere uma valorização equivalente ou até mesmo acima da paridade. Além disso, as ações de seguradoras demonstram uma baixa correlação de retornos de preços com outros setores da indústria e, consequentemente, oferecem um valor de oferta aos investidores sob a forma de vantagens em termos de diversificação.

As tendências subjacentes indicam que os ciclos de subscrição estão fortemente integrados em nível global e a todas as linhas de negócios. A análise no sigma identifica um padrão cíclico geral, como também algumas variações –fora de padrão devido às perdas causadas pelas catástrofes naturais e um grau de tendências de preços específicas de países e linhas de negócios. Consequentemente, os negócios não vida em diferentes linhas e países proporcionam vantagens de diversificação ao portfólio de subscrição de uma seguradora.

Outra constatação é que a duração média do ciclo parece ter aumentado desde o início dos anos 1980, quando os bancos centrais mudaram o foco de suas políticas para combater a inflação e grande parte da indústria de serviços financeiros ficou desregulada

Investimentos em tecnologias favorecem a eficiência e segurabilidade
A pressão sobre os rendimentos não vida aumentou o interesse em inovação. Os investimentos das seguradoras em tecnologia levaram a ganhos de eficiência e margens comprimidas para o sistema de distribuição em linhas comoditizadas. Em algumas linhas de negócios, a adoção da tecnologia também reduziu os custos de sinistros. As vantagens para a rentabilidade são inicialmente ofuscadas pelos ganhos sendo parcialmente repassados aos clientes através da competição e também pelo custo do investimento em tecnologia.

A longo prazo, os investimentos em dados e analítica avançada melhoram a eficiência, subscrição e segurabilidade de riscos complexos crescentes, seja através da melhoria em viabilidade, acesso ou melhor capacidade de subscrição de riscos novos e difíceis de quantificar.

Agência Estado: Prudential procura CEO

A Agência Estado informa que a seguradora Prudential busca um novo comando no Brasil. O posto está vago há cerca de um mês, quando o então presidente, Marcelo Mancini, deixou a presidência do grupo no País depois de exatos dois anos no cargo. O executivo teria alegado motivos pessoais para deixar a companhia após mais de uma década na seguradora.

A primeira opção da Prudential é encontrar um talento no mercado. Caso não identifique um executivo com as características que procura, cogita uma seleção interna para a escolha do futuro presidente. Por ora, a vice-presidente de Finanças da seguradora, Thereza Moreno, assumiu o posto interinamente. Procurada, a Prudential confirmou as informações ao Estadão.

Rafael Caetano é o novo diretor de Marketing e Canais da Icatu Seguros

Com mais de 20 anos de experiência no mercado segurador, Rafael Caetano Tongnole chega à Icatu Seguros para liderar o time de Marketing e Canais, com o desafio de contribuir para melhorar a experiência do cliente, grande investimento da companhia nos últimos anos. Rafael construiu sua carreira no Grupo Porto Seguro e desempenhou funções em áreas diversas, permitindo que desenvolvesse uma visão sistêmica e estratégica de negócios. Lá, esteve à frente de equipes de Marketing, Canais Digitais, E-commerce e CRM.

Formado em Administração de Empresas, Rafael tem MBA em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e cursou Desenvolvimento Gerencial de Negócios na Fundação Dom Cabral e IMS Executive Program na Universidade de Stanford, na Califórnia.

“Estamos atentos à velocidade que o mundo digital exige e que o nosso mercado precisa, por isso, quero ajudar a companhia a construir novos horizontes, priorizando a experiência do cliente. Chego à Icatu Seguros para dar ainda mais expressividade à marca no cenário nacional e simplificar o acesso aos nossos produtos e serviços”, afirma Rafael.

Sindseg SP e Observatório Nacional de Segurança Viária apresentam relatório sobre uso de álcool e direção de veículos

Release

O Sindseg SP e o Observatório Nacional de Segurança Viária apresentaram nesta quinta-feira, dia 06 de setembro, o estudo com o resultado de blitze realizadas contra o uso de bebidas alcoólicas atrelado à direção de veículos e seus impactos à segurança pública e viária. Durante o evento, também foi lançada a campanha “Quando você bebe e dirige, alguém sempre se MACHUCA”.

“Para o Sindseg SP, apoiar ações que visam diminuir o número de mortes em nosso trânsito é um ato de cidadania. As ações educacionais devem que ter uma continuidade e não podem ser realizadas apenas no Maio Amarelo, pois diariamente mais de 200 pessoas morrem nas ruas e estradas do nosso país. Para isso, adotamos um importante lema: “O Maio Amarelo passou, mas a luta pela vida continua”. Por isso o sindicato vem apoiando durante todo o ano iniciativas como esta. Por meio da educação, vamos combater essa tragédia”, afirma Mauro Batista, presidente do Sindseg SP.

O Relatório Estatístico de Segurança Viária II – Álcool, realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), traz informações relevantes sobre a efetividade da Operação Lei Seca no Brasil, por meio de análises comparativas estaduais. Um importante papel do relatório é reforçar a relevância da Operação Lei Seca, pois nos locais onde mais se fiscaliza é maior a conscientização em relação ao álcool e direção. Ou seja, nos estados com maior número de testes realizados, a taxa de autos de infração emitidos é menor.

Outra informação relevante apontada pelo estudo foi a proporção de testes realizados em relação à frota de veículos. Nesse sentido, Rio Grande do Sul, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Acre, Amazonas e Amapá são os estados que apresentaram os melhores resultados.

A baixa proporção de autos de infração emitidos em relação ao número de testes realizados também foi destaque nos dados apresentados. Recife e Fortaleza obtiveram ótimos resultados neste quesito, seguidos por Maceió, Manaus, Rio de Janeiro, Goiânia e São Luís, com taxas inferiores a 10% do número total de condutores abordados nas operações. Por outro lado, Florianópolis apresentou a maior proporção de autos de infração emitidos: 29%.

Para o professor doutor Jorge Thiago Bastos, responsável pelo Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná, o relatório é um marco nos estudos sobre o tema e visa servir como apoio a todos os estados que queiram intensificar as ações para o combate do álcool atrelado à direção. “Queremos que este relatório contribua pra o amadurecimento da cultura de segurança viária no Brasil”, afirma Bastos.

Insurtechs vão ter que investir mais recursos e tempo em proteção de dados

A Kakau Seguros, plataforma de seguros digital, por assinatura, foi convidada para o InsurTech Rising Europe, principal evento sobre insurtechs da Europa, que tem como tema o futuro da indústria de seguros, com a ascensão da transformação digital. O CEO da Kakau Seguros, Henrique Volpi, irá participar do painel “Revolutionising the way insurers gain information from their customers through the use of AI”, que aborda como o uso de Inteligência Artificial está revolucionado o setor, no dia 12 deste mês, às 13h35, em Londres (Inglaterra).

Em julho, a Kakau participou em Londres do lançamento do livro “The Insurtech Book”, que discute a atuação das insurtechs hoje e no futuro, destacando o impactos da transformação digital nas seguradoras. O CEO da Kakau, Henrique Volpi,foi um dos autores. “É uma grande honra participar como palestrante de um evento internacional como esse, que debate a evolução na indústria de seguros. Além, é claro, de mostrar como a Kakau Seguros está contribuindo para isso”, explica o CEO e Co-Fundador da Kakau Seguros, Henrique Volpi.

Além da palestra, Volpi contará um pouco da jornada da Kakau Seguros, desde a criação da plataforma digital, detalhes da inovação de serviços que permitem ao usuário pausar e retomar seu seguro quando quiser, até o uso da assistente virtual, Anna, em uma demo no dia 10 de setembro, às 15h35.

Também se atualizará sobre o impacto das leis de proteção de dados que já está valendo na Europa e que no Brasil entrará em vigor em 2020. “Sempre fui fã de segurança da informação e por isso acho um tema super bacana! Acho também que o mundo acordou para isto por conta do caso da Cambridge Analytica e vai ficar cada vez mais complexo”, disse ele ao blog Sonho Seguro.

Segundo ele, a lei sancionada pelo presidente Michel Temer traz muitas implicações para as seguradoras, que movimentam dados dos clientes. “Eu concordo que ficou muito mais complexo. A grande maioria das “insurtechs” aqui e lá fora são baseadas em dados. Isto vale para que usa IOT, AI/machine learning (o nosso caso) e “big data” de modo geral. Mesmo no caso de blockchain, que em tese é super seguro, a empresa precisa considerar como coleta os dados, se está autorizado e como é feito o envio dos dados para o bloco”, comentou.

Ele disse que aproveitará sua estada em Londres para conversar bastante sobre o tema. “Mas o ponto é que agora a curadoria, ingestão e também o gerenciamento de dados foi para outro patamar. Pessoalmente acho isto tudo muito positivo. Temos que ter muito cuidado com a exposição de dados. Durante a minha carreira de TI eu vi muitas falhas e vazamentos que poderiam ter sido evitados. Acredito que o seguro cyber em parceira com empresas de segurança de TI será um “enforcement’ positivo e educador”, acrescentou.

No campo filosófico, afirma Volpi, os especialistas em tecnologia estão discutindo bastante se é legítimo precificar um serviço (seguro/serviços financeiros) baseado em dados e predições analíticas destes, mesmo que dentro das normas do GDPR e leis locais. “Na prática, as insurtechs vão ter que investir mais recursos e tempo tratando e implantando novas normas e regras por conta da GDPR e as políticas de proteção de dados”, finaliza.

Evento:

InsurTech Rising Europe
Dia: 12 de setembro
Horário do painel: 13h35
Inscrições e Informações: https://finance.knect365.com/insurtech/

Local: Tobacco Dock, Londres
Endereço: Wapping Ln, St Katharine’s &Wapping, London E1W 2SF, Reino Unido

VALOR: CVM prepara parecer sobre contrato de indenização para executivos

O Valor traz hoje uma matéria sobre o seguro Directors & Officers (D&O). As companhias que quiserem adotar contratos de indenização para seus executivos, com o objetivo de cobrir perdas causadas por processos judiciais ou administrativos, terão em breve um parecer da CVM com parâmetros que o regulador considera legítimo para esses acordos, traz o Valor. Polêmicos, esses contratos passaram a ser mais usados no Brasil após a Operação Lava-Jato como parte do pacote para atrair e reter executivos. Velhos conhecidos do mercado americano, esses acordos são usados, na maioria das vezes, em conjunto com o chamado seguro “D&O”.

No texto cita que todas as 20 maiores companhias abertas do Brasil, com valores de mercado que vão de R$ 26 bilhões a R$ 300 bilhões na B3, contratam o seguro D&O. Entre elas, cinco já relataram em seu formulário de referência oferecer também o contrato de indenização: AmBev, Vale, Santander, Braskem e B3.

Mongeral Aegon lança novo programa educacional

A seguradora Mongeral Aegon lança, nesta semana, o Potencialize, o programa de educação da força de venda autônoma. A ação é promovida pela Universidade Corporativa da seguradora. O programa é voltado para os corretores de seguros de vida e previdência parceiros da Mongeral Aegon, e é mais uma iniciativa da companhia na valorização deste profissional tão importante no mercado.

O Potencialize inclui uma plataforma educacional na qual os corretores terão acesso a mais de 150 cursos. Os conteúdos têm como objetivo capacitar estes profissionais em temas que contribuam para vender mais e melhor, desenvolver competências de gestão, ampliar conhecimento sobre planejamento financeiro e sucessório, dentre outros. O corretor também poderá acessar os cursos através de um aplicativo para dispositivo móvel.

Além dos cursos, em outubro, a Universidade Mongeral Aegon promoverá o Congresso Potencialize. O evento reunirá 130 corretores parceiros da seguradora de todo país durante um dia no Rio de Janeiro repleto de palestras e debates sobre a profissão do corretor, tendências, qualificação profissional e temas inspiracionais. Neste primeiro ano o congresso será exclusivo para os parceiros da Mongeral Aegon e esta iniciativa já tem como propósito ampliar a oferta contribuindo para a qualificação da indústria de seguros.

“Formar e desenvolver corretores está no DNA de nossa seguradora. Estruturar o Programa Potencialize ampliará a oferta de ações de educação continuada, qualificando o corretor parceiro para ofertar as soluções de vida e previdência de uma forma cada vez mais qualificada e mais eficiente para a sociedade”, comenta Patrícia Campos, superintendente de Educação Corporativa da seguradora.

Em junho do ano passado a Mongeral Aegon inaugurou o espaço físico da sua Universidade Corporativa no Rio de Janeiro. O local conta com cinco salas de treinamento com capacidade para receber um total de 120 pessoas, espaço para café e ambiente dedicado à leitura. A Universidade Corporativa tem extensão nas 39 unidades de negócio da seguradora pelo país por meio de salas de treinamento.

Transformação digital traz maior competitividade ao setor de seguros

Marcos Cardoso, diretor global de seguros da Indra, afirma que melhorar a experiência dos clientes por meio da transformação digital e preparar as seguradoras para o novo perfil de consumidor é o principal foco da área de seguros da empresa, uma das principais empresas globais de consultoria e tecnologia. Veja abaixo a entrevista concedida ao blog Sonho Seguro.

Como avalia o andamento da transformação digital nas seguradoras brasileiras?

A transformação digital nas seguradoras está em diferentes níveis de maturidade e, em nossa visão, as que atuam com seguros massificados estão mais propensas a investir neste processo. Embora de maneira mais conservadora, as seguradoras que atuam com negócios coorporativos também buscam investir cada dia mais em inovação tecnológica para maior competitividade.

Quais segmentos de atuação (auto, vida, saúde, transporte etc) demandam mais transformação?

A transformação digital abrange diferentes âmbitos de inovação, por exemplo, gestão de riscos cibernéticos, vantagens competitivas, experiência do cliente e modelos disruptivos de negócio. Devido aos volumes envolvidos, as carteiras de seguro de automóvel e saúde, têm recebido maior investimento por parte das Seguradoras e por esta razão, estão mais avançadas no processo de transformação digital. Os negócios de seguros Vida e Residência tendem a receber os benefícios destes investimentos, já que as seguradoras buscam equalizar seus processos operacionais e ambientes tecnológicos.

Quais os setores das companhias (subscrição, comercial, financeiro etc) estão em estágio mais avançado?

Pela experiência da Indra, os processos de distribuição, cotação e subscrição são os que estão no estágio mais avançado da jornada de transformação digital e recebem muita atenção por parte das seguradoras. Em carteiras como Auto e Saúde, já identificamos iniciativas de transformação digital no backend, com demandas para atualização e introdução de novas tecnologias, tais como vistoria digital, IoT, Big Data e produtos personalizados.

Como avançar neste processo que requer elevado investimento financeiro diante da crise do país, que tem abalado seriamente as seguradoras?

O investimento em transformação digital é essencial para a competitividade no mercado segurador. Um dos pilares e benefício que a transformação digital proporciona é a eficiência operacional, que tende a baixar os custos operacionais das seguradoras.
Para avançar no processo de transformação digital, as seguradoras devem contar com parceiros estratégicos, com capacidade financeira e atuação internacional como a Indra que, além de conhecer o negócio de seus clientes, tem experiência na implementação de novas tecnologias e soluções próprias de seguros.

O que espera de 2019 em termos de transformação das seguradoras?

A economia compartilhada já é uma realidade e gera impactos relevantes no comportamento social. Acreditamos que o maior desafio das seguradoras será o desenvolvimento de produtos disruptivos e digitais para atrair e atender as necessidades dos novos consumidores de seguros. Para suportar estes produtos as seguradoras deverão reavaliar suas estruturas operacionais e tecnológicas, buscando reduzir custos e proporcionar maior escalabilidade. Desta forma, as seguradoras ganharão vantagem competitiva participando também da economia compartilhada, através de Cloud, BPO e novos modelos de negócios que as auxiliem na jornada de transformação digital. Para tanto, parceiros tecnológicos com experiências comprovadas, em nível global, são fundamentais para as seguradoras se aproveitarem dessa transformação.