Black Week Icatu terá planos de previdência por R$ 50

Data servirá para democratizar o acesso de investidores a mais de 70 fundos

Maior marketplace de previdência do país, a Icatu Seguros participa de uma das principais datas do varejo com condições diferenciadas de investimentos em seus fundos de previdência, para democratizar o acesso de investidores. A Black Week Icatu traz cerca de 70 fundos – multimercados, multimercado crédito privado, renda fixa e renda fixa crédito privado, entre outras opções – com aplicações mínimas reduzidas de R$ 50 mensais ou aportes de R$ 1 mil até 27 de novembro.

O objetivo é estimular novos entrantes no mercado de previdência e permitir que o investidor possa testar os serviços e opções de investimentos, com o incentivo dos valores mínimos reduzidos – menos de R$ 2 por dia para aplicar em produtos renomados do mercado. Esta é uma oportunidade para democratizar ainda mais o acesso dos investidores dentro da filosofia da empresa de atuar como consultora, visando despertar nas pessoas a importância dos investimentos com objetivo de longo prazo.

“Nossa missão é ajudar o participante a atingir seus objetivos de aposentadoria a partir de uma análise ampla e de acordo com seu perfil de risco. Há um novo horizonte para a experiência do usuário: consumidores estão livremente conectados a estratégias de investimento, gestoras de fundos, formas de contratação e comparação de produtos. Isso é muito mais do que simplesmente maximizar seus retornos financeiros. Queremos contribuir para a educação financeira de nosso cliente”, explica Henrique Diniz, diretor de Produtos de Previdência da Icatu.

Com cerca de 300 fundos em mais de 90 gestores renomados, a Icatu acredita que ampliar o acesso dos brasileiros a soluções financeiras é a melhor forma de planejar o futuro. Por isso, nos últimos anos a empresa iniciou um movimento que vem ganhando ainda mais força em 2020: a criação de produtos variados que priorizam essa democratização, seja por meio da redução de aportes e aplicações mínimas mensais ou zerando as taxas de carregamento. A previsão é encerrar o ano com mais de R$ 42 bilhões de reservas.

Gallagher Re contrata Thiago Navega para reforçar operação no Brasil

Fonte: Gallagher Re

Desafio é ampliar e desenvolver a capacidade da corretora nos segmentos de especialidades, suprindo a latente demanda da região e capitalizando as oportunidades

A Gallagher Re, corretora global especializada em resseguros, reafirma seu compromisso com investimentos em talentos e experiência da indústria com a nomeação de Thiago Navega como Diretor de Specialty Risks para suas operações no Brasil.

“Desde que estabeleceu sua presença na América Latina há quatro anos, a Gallagher Re tem se fortalecido cada vez mais, oferecendo soluções inovadoras que atendem à crescente demanda por produtos especializados de resseguro na região. Tenho o prazer de me juntar à equipe neste novo e empolgante momento, buscando estabelecer uma relação de sinergia entre os diferentes escritorios dan Gallagher no mundo com intuito de ampliar e desenvolver nossa capacidade nos segmentos de especialidades, suprindo a latente demanda da região e capitalizando as oportunidades”, Thiago Navega, diretor de Riscos Especiais da Gallagher Re.

Refletindo a crescente presença e investimento da Gallagher Re na América Latina, a nomeação de Thiago reforçará o nivel de expertise da equipe e contribuirá para a expansão da Gallagher Re na região, com um foco particular no setor de energia global. Thiago trabalhará no escritório da Gallagher Re no Rio de Janeiro, reportando-sea LuizAraripe, CEO da Gallagher Re no Brasil.

Com anos de experiência dedicados ao desenvolvimento de relacionamentos sólidos com clientes e formação de equipes voltados a atender ao mercado global de (res)seguros De e nergia, Thiago entrou na Gallagher Re vindo da corretora de seguros e resseguros InterRisk Services, na qual desempenhava a função de Head de Energy, Marine & Renewables. Antes disso, ele trabalhou por mais de seis anos na seguradora brasileira Austral Seguradora, onde capitaneou a divisão de Energy & Marine, teve passagem tambem por outras corretoras de (res)seguros como Marsh e Wilis.

Com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Santiago e Miami, a operação latino -americana da Gallagher Re, estabelecida em 2016, oferece uma gama completa de soluções de resseguro de tratados em toda a região. No Brasil, o serviço se estende a colocações facultativas, facilities, retrocessões e soluções para proteção de portfólio.

“Com nossa mudança de marca no mês passado marcando um novo capítulo na história de nossos negócios de rápido crescimento e planos de expansão global. O Brasil, junto com toda a região da América Latina, é um mercado atraente e em rápida evolução que apresenta uma grande variedade de oportunidades para nós”. Thiago entra na equipe em um momento importante da Gallagher Re no Brasil e na América Latina”, afirma Rupert Swallow, CEO da GallagherRe.

“Estamos muito satisfeitos em receber Thiago em nossa equipe. Com ele, ampliamos nossa oferta de produtos e a experiência que implantamos para apoiar clientes em todo o grupo Gallagher”, Joseph Smith, CEO para a América Latina da Gallagher Re.

“A nomeação de Thiago reflete nosso compromisso contínuo em investir em talentos e expertise, permitindo-nos buscar maiores ambições de crescimento e representatividade na região”, Luiz Araripe, CEO para o Brasil da Gallagher Re.

Em 1o de outubro de 2020, Gallagher Re tornou-se o novo nome da Capsicum Re, completando a integração do negócio de resseguro com a Gallagher, uma das maiores corretoras de seguros e gerenciamento de risco do mundo, e totalmente alinhado com as operações de varejo e atacado da Gallagher em todo o mundo.

A Gallagher Re é uma corretora global de resseguros de serviço completo que pertence à Gallagher, uma das maiores corretoras de seguros, gerenciamento de risco e empresa de consultoria do mundo.

O conhecimento de Thiago do mercado brasileiro, a reputação entre os clientes e a profu nda experiência em uma ampla gama de especialidades de resseguro com especialização em energia upstream fazem com que ele venha somar forças com nossa equipe em crescimento”.

Fundada por Grahame Chilton e Rupert Swallow em 2013 como o coempreendimento “Capsicum Re” com a Gallagher, a empresa se tornou o principal meio de resseguro para o grupo de empresas Gallagher e rapidamente se tornou a quinta maior corretora de resseguros do mundo, com uma equipe de mais de 160 pessoas.

Em 1o de outubro de 2020, a empresa passou a se chamar Gallagher Re para concluir sua integração na empresa global (NYSE: AJG), tendo se tornado seu braço especializado em resseguros em janeiro de 2020.

O novo nome alinha totalmente o negócio de resseguros com as operações de corretagem de seguros de varejo e atacado da Gallagher em todo o mundo.

Com presença ativa nos principais centros globais de resseguro (em Londres, Bermudas, Rio de Janeiro, Santiago, Miami e Nova York), a Gallagher Re tem como foco atrair os melhores advogados do mercado para fornecer consultoria e soluções sob medida e especializadas em resseguros, formando as melhores equipes de corretagem em suas áreas de mercado escolhidas.

Com os Estados Unidos sendo o maior mercado de resseguros em todo o mundo e respondendo por 60% dos prêmios de resseguro total, a expansão significativa da presença da empresa nos Estados Unidos é uma prioridade central para sua próxima fase de crescimento.

Setor de seguros prioriza educação financeira para crescer e proteger a sociedade

Marcio Coriolano cnseg

Webinar da Susep, com participação da CNseg, promove a educação securitária como fator de proteção inclusiva e de melhores escolhas do consumidor

As seguradoras têm ampliado seus esforços na busca por oferecer produtos mais adequados para as necessidades dos consumidores. “O setor é sensível à variação da produção, emprego e da renda, e por isso é impactado em momento de crise, a exemplo do atual, em que a massa salarial da população caiu 5,9%”, citou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano na manhã do dia 25, no webinar “O papel do regulador e do setor de seguros em tempos de crise”, promovido pela Susep, dentro da 7ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF).

O evento teve início com Coriolano, que apresentou um panorama da CNseg e do setor segurador, que em 2019 movimentou R$ 489 bilhões e possui R$ 1,4 trilhão em reservas, fazendo dele, individualmente, o maior gerador de poupança interna no Brasil. Também participaram do painel o diretor de Supervisão de Conduta da Susep, Rafael Scherre; o Coordenador-Geral de Consultoria Técnica e Sanções Administrativas do DPDC/SENACON, Leonardo Albuquerque Marques; e a sócia da consultoria em seguros e resseguros Demarest, Marcia Cicarelli, que atuou como moderadora.

O presidente da CNseg exibiu gráficos e dados que mostram a força e resiliência do setor nos últimos 10 anos, independente dos cinco ciclos econômicos que associou, chegando hoje a uma participação de 6,7% do produto nacional, o que também ajuda a alavancar a economia.

Segundo sua avaliação, apesar da diminuição da renda, os consumidores estão mais conscientes de seus direitos e exigentes. Para isso, ele defende um esforço para permitir que a vasta gama de material produzido sobre educação securitária possa chegar ao grande público. Citando o presidente do Banco Central na sua abertura da 7ª Semana ENEF,  disse que “conteúdo sobre os seguros já temos muito, e o desafio crítico agora é fazê-lo chegar aos públicos que interessam”, pedido que haja uma “coalizão” entre o regulador, as empresas e o sistema de proteção do consumidor para esse objetivo.

Coriolano afirma que este é um dos temas estratégicos da CNseg. O Programa de Educação em Seguros, além de já ter produzido muito material impresso em forma de livretos, cartilhas e outras publicação, também possui uma rádio, a Rádio CNseg, que desde a sua inauguração em 2016, já produziu mais de 1.600 programas e 80 horas de conteúdo.

Segundo Coriolano, o setor tem cinco desafios e providências: o ambiente da demanda por seguros; a experiência do novo cliente; a comunicação do setor com a sociedade; o ambiente competitivo; e o ambiente econômico geral e setorial.  Com o resumo, buscou esclarecer que, ao mesmo tempo em que o momento histórico muda e mudará paradigmas de toda a ordem do setor de seguros, este já demonstrou estar prepararado para a retomada do desenvolvimento da proteção securitária.

O Coordenador-Geral de Consultoria Técnica e Sanções Administrativas do DPDC/SENACON afirmou que o seguro não é um luxo, como alguns consumidores ainda enxergam, sendo essencial para o gerenciamento dos riscos que ocorrem durante a vida das pessoas. Leonardo Marques disse entender, porém, que essa percepção vem mudando e amadurecendo e, hoje, muitos já veem o seguro como um instrumento para reduzir as margens de incerteza na vida.

O papel do regulador – Afirmando que o papel do regulador dentro do novo marco regulatório em discussão na Susep é muito alinhado aos objetivos do Programa de Educação em Seguros, o diretor de Supervisão de Conduta da Susep afirmou que esse marco tem, entre suas principais funções, fomentar a concorrência e a inovação no setor. Tudo com foco no consumidor.

Para isso, a Susep tem atuado na simplificação dos produtos e na redução do estoque regulatório, o que tem permitido flexibilizar a capacidade de negociação das seguradoras nos segmentos que apresentam menos problemas regulatórios.

Outra importante ação destacada por Rafael Scherre foi a adesão ao Consumidor.gov que, em breve, passará a ser o único canal para a autarquia receber reclamações de consumidores sobre o setor. Ele também destacou a atuação da Susep no que chamou de “protection gap” de grande parcela da população que não tem nem mesmo os seguros mais básicos. Para isso, porém, além de uma maior flexibilização dos microsseguros e seguros inclusivos, Rafael defende um esforço para tornar seu entendimento ainda mais fácil por meio da utilização de novas tecnologias e linguagem mais simples.

A 7ª Semana Nacional de Educação Financeira ocorre entre os dias 23 e 29 de novembro, com a promoção de diversas ações educacionais gratuitas, por meio virtual, com o objetivo de disseminar a educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal, por parte de diversas instituições públicas e privadas.

Em 2019, a iniciativa realizou cerca de 14 mil ações, alcançando mais de 70 milhões de pessoas.  Em 2020, a exemplo dos anos anteriores, a CNseg está profundamente envolvida no projeto e realizará ao longo dessa semana, em parceria com as Federações associadas, uma série de matérias especiais veiculadas pelo SeguroCast da Rádio CNseg sobre fundamentos do seguro.

Confira abaixo o calendário a lista de podcasts, que podem ser acompanhados pela Rádio CNseg (radio.cnseg.org.br) e pelos principais agregadores como Spotify: 

  • 23/11 – Seguro Residencial [FenSeg] – Jarbas Medeiros (Presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados) e Magda Truvilhano (Membro da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados) 
  • 24/11 – Seguro Garantia Estendida [Fenseg] – Luis Reis (Presidente da Comissão de Garantia Estendida) 
  • 25/11 – Títulos de Capitalização[Fenacap] – Carlos Alberto Corrêa (Diretor-executivo da FenaCap) 
  • 26/11 – Plano de Previdência [FenaPrevi] – Sandro Bonfim (Membro da Comissão de Produtos por Sobrevivência)  
  • 27/11 – Saúde Suplementar [FenaSaúde]  – Vera Valente (Diretora-executiva da FenaSaúde) 
  • 28/11 – Seguro Auto [FenSeg] – Walter Pereira (Presidente da Comissão de Automóvel) 
  • 29/11 – Seguro de Pessoas [FenaPrevi] – Ana Flavia Ferraz (Presidente da Comissão de Produtos de Risco) 

 

Seguro DPVAT prevê pagar R$ 500 mil em indenizações pelo acidente entre ônibus e caminhão em SP

O seguro cobre morte, invalidez e despesas médicas de qualquer acidente de tnsito há 45 anos. No último ano, 40 mil vidas foram perdidas e mais de 230 mil ficaram inválidos, segundo dados da seguradora

A Líder Seguradora antecipou o contato com as famílias das vítimas do acidente entre um ônibus e um caminhão que provocou 41 mortes e deixou 11 feridos na manhã de hoje no interior de São Paulo, no km 172 da rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, entre Taguaí e Taquarituba, na região de Avaré. “Ainda não temos muitas notícias sobre as vítimas. Mas uma coisa é certa. Todas elas têm direito a receber o seguro DPVAT, um seguro que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, independentemente de o seguro ter sido pago ou não pelos responsáveis pelos veículos envolvidos”, informou Ismar Tôrres, presidente da empresa líder do consórcio que administra o seguro até 31 de dezembro deste ano.

O seguro DPVAT paga indenizações de morte no valor de R$ 13,5 mil para vítimas de acidente de trânsito quando há uma fatalidade e a pessoa acaba falecendo em um acidente. A conta da Líder leva em conta as mortes de 41 pessoas. Mas esse valor pode subir. Se a pessoa sobreviver e ficar inválida, o valor da indenização é o mesmo. Há também cobertura para despesas médicas. Em caso da pessoa gastar o próprio dinheiro com medicamentos ou tratamentos, a indenização é de até R$ 2,7 mil, com apresentação das despesas.

O seguro DPVAT é um direito de todo brasileiro e passa por profundas modificações. Criado em 1974 pela lei federal nº6. 194/74, oferece cobertura abrangente para todas as vítimas de acidentes de trânsito registrados em território nacional, seja condutor, passageiro ou pedestre – independente de culpa no acidente. Depois de muitas denúncias de fraudes e investigações, o consórcio que administra o seguro termina em dezembro, segundo decisão tomada nesta semana pelas empresas do Consórcio DPVAT. Eram cerca de 55 seguradoras no ano passado e praticamente 100% delas decidiram sair do consórcio. “Ainda não sabemos como ficará a partir de janeiro de 2021”, comentou Tôrres, garantindo que a seguradora tem reservas suficientes, de R$ 7,5 bilhões, para arcar com as indenizações dos contratos fechados até dezembro deste ano, com prazo de três anos para que seja solicitado pedido de indenização por parte dos acidentados ou beneficiários de vítimas de acidentes de trânsito.

“A imagem está desgastada, o que dificulta mostrar o que tem sido feito pela recuperação da companhia. Foi criada uma estrutura digital para atender a sociedade, para pagar as indenizações em todo o Brasil, para inibir a fraude de um seguro que atende toda a população. É uma operação complexa, que precisa contar com especialistas no assunto para que este benefício não se perca”, comentou o presidente do conselho da Líder, Leandro Martins Alves, que trabalhou consultor da presidência da Petrobras, atuando no plano de negócios da estatal e no fortalecimento de sua imagem institucional.

Com base em sua experiência na Petrobras, Martins pondera que “não era a Petrobras o problema e sim as ações especificas que precisavam ser corrigidas. Trata-se de uma empresa importante para o Brasil e o que se fez foi corrigir os problemas e, assim, recuperar o valor econômico. Há necessidade de encontrar uma solução que seja do interesse de todos os envolvidos: da Susep, do Ministério da Economia e da sociedade”, acrescenta o presidente do Conselho.

O que se comenta nos bastidores do setor é que a Susep vai repassar a gestão dos recursos do seguro e o pagamento das indenizações a um ente público, ainda não divulgado. Uma das mais citadas é a Caixa Econômica Federal, que tem a experiência de pagar benefícios sociais. Banco do Brasil e a agência ABGF também são citados, com menos ênfase pelos executivos do setor que pediram anonimato. Tanto Tôrres como Martins disseram não saber ainda quais serão os próximos passos, além do que as mídias vêm publicando a respeito.

Ambos acreditam numa boa solução para um produto que atende mais de 211 milhões de brasileiros. Isso porque qualquer vítima de acidente de trânsito tem direito a este seguro de responsabilidade civil. É um seguro obrigatório, pago no licenciamento do veículo. Para se ter uma ideia, são cerca de 73 milhões de apólices de seguros no ano, contra menos de 20 milhões vendidas pelas seguradoras acopladas ao seguro de carro. Fica claro que quando é opcional comprar uma proteção para indenizar terceiros, a adesão é baixa. Atualmente, 25% da frota nacional de veículos conta com seguro para proteger o bem e nem todos compram a cobertura para indenizar terceiros.

O escolhido deve ser anunciado até dezembro para que a Líder faça a transição da administração do DPVAT, que foi criado por decreto lei e, caso seja extinto, também terá de ser por decreto lei. A Susep já vinha defendendo a livre concorrência na venda do DPVAT, mas sinalizou que isso só seria viável a partir de 2023 diante da complexidade de gestão de um seguro com tamanha abrangência como este.

Vamos torcer para que o DPVAT, que, hoje, com a automação da companhia paga indenizações em cerca de 20 dias, siga ajudando famílias de vítimas de acidentes de trânsito, tema que leva o Brasil a apresentar um dos piores índices do mundo. 

Boa parte das indenizações pagas é para vítimas de motos, veículo que ganhou as ruas de todo o país com a pandemia, tanto pelas entregas de comidas e encomendas como também por pessoas que optaram por trocar o transporte público por duas rodas. “Muitas vezes a indenização de R$ 13,5 mil, equivale ao rendimento anual de uma vítima de trânsito. Por isso, é preciso achar uma solução para que a sociedade mantenha o benefício que conquistou”, argumentam os dois executivos.

Fundación MAPFRE seleciona projetos focados em longevidade

Inscrições para a 4ª edição dos Prêmios à Inovação Social terminam em 30 de novembro. Projetos ganhadores receberão aporte de 30 mil euros cada

Fonte: MAPFRE

Encerram-se, em 30 de novembro, as inscrições para mais uma edição dos Prêmios Fundación MAPFRE à Inovação Social. Este ano, além das categorias “Prevenção e Mobilidade Segura e Sustentável” e “Melhora da Saúde e Tecnologia Digital”, a premiação traz uma nova categoria: “Ageingnomics – Economia do Envelhecimento”, que selecionará iniciativas inovadoras ligadas à longevidade. 

Podem se inscrever empreendedores, cientistas, pesquisadores, entre outros, que cumpram com os requisitos do prêmio e que tenham propostas com alta capacidade de transformação social. Para concorrerem ao aporte de 30 mil euros, os interessados devem cadastrar seus projetos por meio do formulário disponível no site: https://premiosinnovacion.fundacionmapfre.org/br/

A premiação envolve três grandes regiões: Brasil, demais países da América Latina e Europa. Na primeira fase, serão classificados três projetos de cada região. As semifinais locais, que acontecem em março, vão eleger os três projetos (um por categoria) que seguirão para a final, em maio de 2021. 

Os semifinalistas terão a oportunidade de fazer parte de um plano de relações públicas para conseguir maior visibilidade junto a potenciais investidores, além de contar com apoio e orientação para apresentar e desenvolver suas propostas da forma mais eficiente possível, por meio de mentoring. Já os finalistas terão acompanhamento de coaching. Todas as propostas integrarão a Red Innova, uma comunidade privada de inovadores sociais criada pela Fundación MAPFRE. 

Saiba mais sobre as categorias:

• Economia do envelhecimento – Ageingnomics: envolve iniciativas para a faixa etária entre 55 e 75 anos, nos âmbitos descritos no fenômeno conhecido como Ageingnomics. Estão incluídas oportunidades em setores como saúde, lazer, mobilidade, educação, finanças, seguros, tecnologia e economia da terceira idade, entre outros. 

• Melhora da saúde e tecnologia digital (e-health): inclui projetos capazes de promover a cultura da saúde, que inovem na pesquisa, prevenção, tratamento ou cuidados dos problemas de saúde ou que ajudem a melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento da Covid-19, entre outros; 

• Prevenção e mobilidade segura e sustentável: focada em soluções para melhorar a segurança no transporte dos grupos mais vulneráveis (como idosos e ciclistas), que promovam sustentabilidade ambiental ligada à cidade (smartcity) por meio da mobilidade, que conectem o veículo com a segurança pública de uma forma inovadora e que promovam serviços ou produtos que reduzam o risco de lesão não intencionada; 

Porto Seguro renegocia R$ 50 milhões em aluguéis entre os meses de abril e outubro

Medida beneficiou mais de 24 mil inquilinos de imóveis residenciais e comerciais em todo o país

Fonte: Porto Seguro

A perda e a redução de renda ocasionadas pela pandemia fizeram com que muitos inquilinos optassem por renegociar valor dos aluguéis. Entre abril e outubro deste ano, a Porto Seguro renegociou, através do seguro fiança, mais de R$ 50 milhões em aluguéis de imóveis residenciais e comerciais, beneficiando mais de 24,3 mil inquilinos em todo o Brasil. O número é 938% superior ao registrado nos mesmos meses de 2019, quando a companhia auxiliou pouco mais de 2,3 mil clientes.

“O aluguel é um dos itens que mais pesa no bolso dos consumidores e vejo que o acordo entre os envolvidos na locação (inquilinos, proprietários e imobiliárias) é a melhor alternativa neste momento em que o orçamento familiar está sendo diretamente impactado”, diz Nelson Aguiar, superintendente de Riscos Financeiros e Capitalização da Porto Seguro.

Parcelamento dos aluguéis em atraso ou a vencer

As imobiliárias e proprietários de imóveis podem oferecer aos inquilinos que realizaram a locação com a garantia do Porto Seguro Aluguel a possibilidade de pagarem os aluguéis em atraso ou a vencer e encargos da locação em até 10x no cartão de crédito. As possibilidades do aluguel parcelado são válidas desde que o inquilino não tenha sinistros abertos.

Série: O que esperar de 2021 – Helder Molina, nosso CEO da MAG Seguros

A série “O que esperar de 2021”, visa trazer um pouco de luz sobre as incertezas do próximo ano. Nesta edição, Helder Molina, nosso CEO da MAG Seguros, fala um pouco sobre suas expectativas. Leia abaixo:

Como descreve o ano de 2020?

Se eu pudesse descrever 2020 em três palavras certamente seriam desafio, oportunidade e colaboração. Não tenho dúvidas e faço coro a outros milhões de pessoas que este foi um ano desafiador. Isso engloba não apenas a visão de negócios, mas, também, uma adaptação pessoal que cada um de nós teve que ter.

No entanto, tenho a convicção de que são nestes momentos em que nascem as maiores oportunidades. Eu costumo dizer que, sempre que há uma crise, eu acelero ainda mais. Nós lançamos muitas soluções em seguro de vida e previdência, o que é fruto da nossa busca continua em desenvolver e manter um portfólio aderente às necessidades das pessoas e ao contexto socioeconômico.

A prova da assertividade desta estratégia é que a MAG Seguros seguiu crescendo. Temos registrado alta de aproximadamente 20% e esperamos encerrar o ano mantendo esta média de crescimento.

Tudo isso é consequência do nosso forte investimento em inovação ao longo dos últimos anos, da clareza de um propósito e, também, do espírito colaborativo dos mais de 1.200 funcionários, 4 mil corretores e 800 parceiros de negócio, o que permitiu levar a segurança e a tranquilidade dos nossos mais de 4 milhões de clientes.


Qual o impacto da pandemia na empresa?

Nós não registramos grandes impactos. Somos uma empresa muito próxima, relacional. Talvez o que mais tenhamos sentido foi, nos primeiros 15 dias em que começamos a atuar em home office, como seria esta integração da companhia.

Estávamos preparados com sistemas, mas, como diversas outras empresas, não tínhamos este hábito de trabalhar de casa. Criamos uma série de processos para promover cada vez mais a proximidade do time, mesmo com a distância. Isso foi um grande aprendizado e funcionou bastante, tanto é que estamos construindo uma política de home office.


Quais as áreas mais afetadas?

Não tivemos grandes impactos. Todas as áreas continuaram atuando em sua plenitude, dando continuidade ao trabalho de excelência.


O que mudou na forma de se relacionar com o consumidor? De um exemplo prático. 

O consumidor, sem dúvida alguma, ficou mais aberto ao meio digital. Nosso negócio sempre foi caracterizado pelo contato pessoal e presencial. O corretor agenda uma visita, vai até um prospect, realiza a consultoria e fecha a venda. 

Neste ano, com os desafios do isolamento, todos nós, consumidores, tivemos que nos relacionar de uma nova forma com as empresas. Um exemplo disso é o prato de um restaurante vindo até a nossa casa por meio de um aplicativo, ou, até mesmo, as compras de supermercado serem realizadas desta forma.

Nós investimos desde 2017 em venda digital. Em 2019, por exemplo, 90% da nossa comercialização já foi por meio desta ferramenta. O que tivemos que fazer neste ano foi nos adaptar a esta nova realidade em realizar a consultoria de forma virtual, mas sem perder a nossa essência de estarmos presentes.

Investimos, para isso, fortemente em treinamento, desenvolvimento e capacitação dos nossos corretores para esta nova modalidade por meio de nossa universidade corporativa.


Quais as tendências da empresa e do setor para 2021?

Neste ano nós completamos 185 anos em janeiro e lançamos nossas novas marcas comerciais. Nos tornamos MAG Seguros. Para 2021, vamos seguir investindo na nossa marca, em inovação e no desenvolvimento de novos produtos. Também vamos lançar, no ano que vem, o nosso programa de segmentação de clientes, o MAG Blue, voltado para segurados com capital elevado.

Vale destacar, ainda, que, em 2021, teremos o início da operação da Simple2u, seguradora do Grupo que vai atuar no sandbox regulatório da Susep oferecendo seguro on demand e marca a nossa entrada em produtos de ramos elementares.

Eu acredito que o nosso setor retomará a curva de crescimento que estávamos vendo ao longo dos últimos dez anos, impulsionado, principalmente, pelo aumento da conscientização sobre planejamento financeiro e importância do seguro em razão da pandemia e por conta da reforma da previdência.

O mercado já vinha colhendo e colherá cada vez mais os frutos deste aumento de consciência do brasileiro em torno de seu planejamento financeiro. Por fim, posso acrescentar, ainda, que o setor ainda terá como grande oportunidade a obrigatoriedade legal da instituição regimes de previdência complementar dos entes públicos até novembro de 2021.

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Mitsui Sumitomo lança plataforma online para riscos corporativos

Mitsui

O sistema conta com inteligência artificial para ofertar ao corretor cotação online de propostas com valores de coberturas e franquias, bem como emissão da apólice, registro de sinistros e emissão de boletos

De olho nas médias empresas, a Mitsui Sumitomo Seguros, maior seguradora da Ásia e integrante do 8° grupo segurador do mundo, lança em novembro a sua plataforma de cotação online para riscos corporativos. Trata-se de um produto sob medida para médias empresas com limite máximo de garantia entre R$ 20 milhões a R$ 75 milhões e com valor em risco total, de até R$ 250 milhões. “Fizemos uma plataforma única no setor, com coberturas e valores diferenciados dos nossos concorrentes”, comemora Paulo de Godoy, superintende de Ramos Elementares Corporativo.

O sistema conta com dados parametrizados para ofertar ao cliente o programa de seguro que atenda às suas necessidades. O corretor preenche os dados e a plataforma calcula todas as taxas, franquias, coberturas, serviços e descontos. Automaticamente, o cliente recebe a proposta, pode emitir a apólice, registrar pedidos de indenizações, consultar parcelas a serem pagas e gerar boletos. “Caso a opção apresentada pelo robô precise ser modificada, basta o corretor entrar em contato com o time de subscritores, que avalia, faz os ajustes necessários e libera os parâmetros solicitados no sistema para a cotação online”, conta Godoy.

Em 2019, a Mitsui Sumitomo atendeu cerca de 500 solicitações de seguros de médias empresas, sendo boa parte delas com vistoria presencial, o que reduzia a capacidade da seguradora de avaliar mais negócios. Segundo Godoy, a plataforma foi criada para facilitar a vida de todos e conta com a auto inspeção realizada pelo corretor e pela empresa cliente. Para algumas atividades, o corretor recebe um link com questionário sobre riscos, sistemas de proteção usados pelo cliente, quais são os principais processos da empresa, se tem hidrantes, brigada de incêndio, como são armazenadas as mercadorias produzidas e também a matéria prima utilizada no processo de produção. Para atividades especificas a inspeção presencial continua sendo pratica. 

Agora, com a plataforma online, a expectativa da seguradora é cotar mais de 2,5 mil propostas dos corretores, que tem coberturas agregadas ao risco principal, que é incêndio, como alagamento, vendaval, lucro cessantes entre outros. A estimativa é encerrar o ano com vendas de R$ 30 milhões nesta carteira, ou seja, 20% das vendas de seguros corporativos da seguradora. Considerando-se todo o setor, seguros corporativos movimentam cerca de R$ 4 bilhões em vendas de seguros por ano. 

“Simplificar a cotação, ofertar diversidade de coberturas e dar agilidade são armas importantes para o corretor fechar o negócio. Temos uma plataforma com vantagens em relação à concorrência e isso impulsionará o nosso crescimento neste segmento. Este é um caminho sem volta. O mundo está cada vez mais digital. Quem resistia ao mundo virtual não tem mais alternativa. Todos acabam percebendo que é mais fácil, ágil e encanta o cliente”, finaliza Godoy.

Erilio Lucena, responsável por Property e Massificados da Mitsui Sumitomo Seguros, destaca a inovação que caminhou junto com a grande experiência de precificação: “a ferramenta foi lançada utilizando como base o cotador dos produtos de pequeno risco que são simples, ágeis, fáceis de operar e tem visual amigável – já conhecidos dos nossos parceiros”, destaca Erilio.

Microsseguro pode dar um salto no Brasil, avalia diretora da CNseg

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Solange Beatriz participou da I Conferência Nacional de Microsseguros promovida pela Associação Nacional de Microsseguradoras (ANM) e Educa Seguros

Fonte: CNseg

A Diretora Executiva da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Solange Beatriz Palheiro Mendes, concorda que Brasília é o ponto de partida para produzir uma arrancada consistente dos seguros inclusivos (ou microsseguros) no País nos próximos anos.  Ela participou do painel de abertura “O início do microsseguro no Brasil”, da 1ª Conferência Nacional de Microsseguros, ao lado do Presidente da Fenacor, Armando Vergilio, e do ex-Procurador da Susep, Marcello Bittencourt, na manhã desta terça-feira (24). Para Solange Beatriz, as diretrizes do PLC 59/2015, em tramitação no Senado, podem servir de base para os futuros debates.  

Embora anteveja alguma dificuldade para haver renúncia fiscal em prol dos seguros inclusivos nesse momento, em virtude dos gastos extraordinários gerados pela pandemia aos cofres públicos, há enormes benefícios de colocar sob o guarda-chuva dos seguros parcelas significativas da população. “É uma escolha de Sofia, dependerá um trabalho árduo de convencimento do governo e do Parlamento, mas não há dúvidas de que o fomento dos seguros inclusivos agrega valor e desonera o Estado de muitos encargos”, afirmou ela, destacando o caráter social da atividade.

Como exemplo, Solange Beatriz destacou o caso do IOF cobrado no seguro de Vida, que era um dos obstáculos históricos para seu crescimento. Sua alíquota, por meio de tratativas do mercado, resultou no  Decreto 5.172/04 que reduziu o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) para o Ramo Vida, de 7% para 2%, chegando à alíquota zero (0%) em 2006, com repercussão positiva na comercialização desses produtos do Ramo Vida.

Já Armando Vergilio assegurou que o microsseguro ainda não existe no Brasil, porque seu marco regulatório é incompleto. “O microsseguro não é um meio seguro que você paga meio prêmio para ter meia indenização. Não pode ser confundido com um micronegócio. É, na verdade, um macronegócio, que necessita de escala e de uma distribuição massificada e diversificada. Logo, o microsseguro precisa de um marco regulatório específico. Só dessa forma vão surgir corretores especializados, com grandes estruturas de distribuição”, adiantou Armando Vergilio,

A seu ver, a atual conjuntura é um ótimo momento para discutir mudanças para o pleno estabelecimento do microsseguro, que, entre outros pontos, reclama desoneração fiscal e regulatória, flexibilização de pagamento- o PIX é uma ótima ferramenta por não embutir custos-canais de acesso variados, sobretudo o digital, celeridade no pagamento das indenizações (“ocorreu, pagou”) e valores para ser economicamente viável.

O procurador do Governo Federal Marcello Bittencourt assinalou que, no plano global, a indústria de seguros é incentivada pelos governos, porque cumpre um importante papel de retroalimentar as economias. São mais de 30 trilhões de dólares movimentados em reservas técnicas- só no Brasil são R$ 1,2 trilhão-, lembrou ele, para quem normativos pró-mercado podem trazer extraordinárias contribuições ao bem-estar social.  Como exemplo, citou a cobertura de R$ 30 mil por morte ou, em caso de desemprego, parcelas de R$ 1 mil por mês pelo prazo de um ano, já disponíveis nas linhas de produtos de microsseguros.

Histórico do microsseguro

No encontro, Solange Beatriz apresentou um abrangente histórico da evolução do marco regulatório do microssseguro, hoje chamado de seguro inclusivo, destacando algumas das principais medidas que, desde 2003, contribuem para seu incremento.  As primeiras normas foram a Circular SUSEP 267/04, com condições padronizadas para o seguro de vida em grupo popular, e, na sequência, foi editada a Circular Susep 306/05, criando o seguro popular de automóvel.  Estas normas fizeram despertar o interesse da indústria seguradora para esse novo nicho de mercado, contou ela.

Entretanto, o mercado de seguros inclusivos poderia estar com mais tração se o PL 3.266/2008, de autoria do deputado Adilson Soares, incorporando propostas do mercado, tivesse sido aprovado à época. Atribui-se à forte resistência da Receita Federal o fato de o projeto com forte componente de benefícios tributários até hoje se encontrar em tramitação, agora convertido no Senado Federal no PLC 59/2015. 

Mesmo assim, o projeto de Adilson Soares, tirando a questão tributária, inspirou a Susep a implementar medidas infralegais em favor dos seguros inclusivos nas seguidas gestões.  De lá para cá, aprovou-se a Resolução 244/2011, estabelecendo diretrizes e linhas gerais, com foco na regulação de produto, na regulação prudencial, e na regulação de conduta de mercado. Ao mesmo passo em que delegou à Susep a competência para deliberar sobre as questões de ordem técnica e operacional, em conformidade com as atribuições estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 73/66 e pela Lei Complementar nº 109, de 2001.

Na sequência foram editadas seis Circulares publicadas em 2012. As circulares da Susep, ao lado da Resolução 244, compõem o que desde então é compreendido com o marco regulatório do microsseguro (Circulares Susep 439 a 444/12).

“As Circulares trouxeram novidades importantes para o setor, dentre as quais uma nova modalidade de seguradora especializada em microsseguro (a microsseguradora), novos canais de distribuição (os correspondentes de microsseguros e correspondentes financeiros autorizados a comercializar microsseguros, além do corretor de microsseguros), além de ter servido como laboratório para uma regulação de comercialização de bilhetes por meios remotos”, assinalou ela.

Esses movimentos no plano infralegal conduziram o mercado a dispor de um ecossistema do seguro inclusivo. “Composto não só pelos produtos de microsseguro oferecidos por seguradoras tradicionais e pelas microsseguradoras, como também pelos produtos simplificados oferecidos por canais alternativos como organizações varejistas e outros representantes de seguros (casas lotéricas, bancas de jornais, etc), meios remotos e canais de affinity”, disse ela, para quem essa convivência entre diferentes modelos repercutiu mais no crescimento do microsseguro de danos, por meio de seu acesso ao canal de varejo.

Números

No ano passado, segundo dados da Susep, foram gerados R$ 355 milhões de prêmio nos ramos de microsseguros a cargo 28 empresas entre seguradoras tradicionais e microsseguradoras.

Os dados do Mapa Mundi do Microsseguro, produzido pelo Microinsurance Network – MIN, apontam que os produtos da América Latina alcançam mais segurados em média do que os da África e da Ásia e geram maior volume de prêmios. Como pontos de atenção, contudo, as taxas de sinistralidade são mais baixas na América Latina, e o tempo de regulação de sinistros é, em média, maior em nossa região.

O futuro parece promissor aos seguros inclusivos, avalia Solange Beatriz, ao anunciar uma terceira onda de evolução, sobretudo a partir da Covid-19. Colaboram a digitalização massiva da população dos países de baixa renda, assim como das próprias seguradoras e dos seus parceiros de distribuição, o que reduz custo de distribuição e processamento.

Outro fator positivo: o fortalecimento do modelo de seguro integrado a outros produtos e serviços num contexto relacionado ao risco coberto, o que torna o seguro um benefício adicional mais atraente. 

Por fim, a popularização de produtos de seguro tradicionais com coberturas simplificadas e baratas, em alguns casos de duração limitada (seguro intermitente), impulsionada pelas seguradoras tradicionais e também pelas insurtechs. “Esses produtos se valem de premissas cruciais para o microsseguro – facilidade de compreensão do produto e prêmios reduzidos – para alcançar novos consumidores, sejam eles de baixa renda ou não”, assinala. 

Adicionalmente, vale lembrar o surgimento de diversas experiências tecnológicas com produtos simplificados, oferecidos por insurtechs ou seguradoras tradicionais, facilitadas por um ambiente regulatório que vem se adequando à modernidade: o modelo de sandbox recém-lançado pela Susep, que contou com 10 inscrições, é mais uma prova disso. Sem esquecer ainda que a Susep está revendo o marco regulatório do microsseguro. “Estamos acreditando que esteja na direção do aprimoramento da regulação com vistas a ampliar o acesso da população a esse serviço de proteção social”, concluiu Solange Beatriz.

Microsseguro no mundo

Outro painel que contou com a presença da CNseg foi “O Microsseguro no mundo”. Coube ao Superintendente da CNseg, Pedro Pinheiro, coordenar os debates que tiveram a participação de Camyla Fonseca (Rep da OIT Microsseguros Latam), Katharine Pulvermacher (Microinsurance Network), e Eugênio Velasques (CNseg). Pedro Pinheiro fez a introdução sobre as três ondas da evolução do microsseguros no Brasil e no mundo, detalhadas pelos demais participantes, e destacou dados do Mapa Mundi do microsseguro, projeto do Microinsurance Network que tem a CNseg entre os apoiadores.

CSP-MG elege nova diretoria para o triênio 2021/2023

O Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG) elegeu, no dia 24 de novembro, a nova diretoria para o triênio 2021/2023.  O atual presidente João Paulo Moreira de Mello foi reconduzido ao cargo, liderando a chapa única.

Durante a Assembleia Geral Ordinária Eleitoral, realizada de forma virtual, os associados e representantes das beneméritas também aprovaram os novos membros da Comissão Fiscal, Conselho Consultivo e assessores da diretoria. A reunião foi conduzida pelo presidente do Conselho Consultivo, Dr. José Osvaldo Miranda, também reeleito.

O presidente do CSP-MG agradeceu a confiança de todos na gestão realizada pelo Clube. “Trabalhamos bastante nos últimos anos e realizamos diversas ações em prol do desenvolvimento do mercado. O resultado é o apoio de 42 beneméritas em nosso quadro associativo. Prometemos ainda mais empenho e dedicação, contribuindo sempre para o desenvolvimento dos seguros de pessoas no Estado e no País, aumentando a proteção da população”, assegura.

A posse da diretoria acontecerá no dia 10 de dezembro, durante evento on-line de confraternização de fim do ano.

Nova diretoria do CSP-MG (triênio 2021/2023)

Diretoria Executiva

Presidente: João Paulo Moreira de Mello

Vice-Presidente: Rogério Poleti Gebin

Diretor Tesoureiro: Maurício Tadeu Barros Morais

Diretor de Seguros: Edilon Mesquita

Diretora Social: Elaine Oliveira Patente Godinho

Comissão Fiscal

Denize Gonçalves Pena                                                   

Gilberto Cordeiro da Silveira 

José Geraldo de Andrade 

Marinalda dos Santos Dias 

Wesley Ferreira de Andrade 

Conselho Consultivo

Presidente: José Osvaldo de Miranda

Secretário: Hélio Marcelino Loreno                

Membros: Augusto Frederico Costa Rosa de Matos, Edson Ferreira Iria, Fernanda Machado de Carvalho Silva, José Horta Bregunci, Landulfo de Oliveira Ferreira Júnior, Maria do Carmo Ferreira Ribeiro Costa, Roberto Silva Barbosa, Sérgio Canesso Viegas.

Assessores da Diretoria

Daniela Viana Madeira Malta Moreira

Eduardo Gabriel Diniz 

Franklin Rafael Correia da Rocha

Giuliano Alves Baeta 

Leandro Higino Godinho de Oliveira

Lorena Caires da Silveira

Raquel Ferreira da Silva

Sérgio Prates Nogueira Filho