Zurich inclui serviço de voucher mobilidade no seguro auto

Adriana Heidecker

Concebido inicialmente para os segurados da categoria PCD, a empresa decidiu expandir a possibilidade de voucher para todos os demais clientes

Fonte: Zurich

A Zurich passou a oferecer aos clientes de seguro auto um voucher como alternativa ao carro reserva. O serviço pode ser usufruído pelo segurado quando o seu veículo precisar ficar temporariamente parado em manutenção na oficina.

O voucher tem um valor predeterminado de crédito e período correspondente ao mesmo de uso do carro reserva. Com o novo voucher mobilidade, o cliente utiliza os seus créditos para realizar viagens pelo aplicativo. 

“Com essa nova opção, o segurado agora escolhe qual é o mais conveniente para o seu dia a dia: utilizar voucher para realizar as viagens via app ou o tradicional carro reserva. Ela oferece a comodidade de o cliente escolher a forma que for melhor para ele”, comenta a Diretora Executiva de Sinistros da Zurich, Adriana Heideker.

O projeto de voucher mobilidade nasceu com um propósito que é bem comum na Zurich: oferecer um serviço aos clientes que une os dois fatores. Um é comodidade, conforme Adriana se referiu antes; o outro é relevância. 

Ela conta que a ideia nasceu em agosto de 2019 e começou com os segurados da categoria PCD (Pessoas com Deficiência), por meio de uma parceria com uma grande empresa de aluguel de veículos; bastava que aqueles clientes, quando estivessem na situação de sinistro de auto com direito a carro reserva, apresentassem as carteiras de habilitação. Assim, teriam direito ao uso de automóveis de câmbio automático, sem custo adicional, pelo tempo que seus veículos estivessem no conserto, dentro do limite de dias contratado em apólice. O próximo passo foi expandir a nova alternativa de vouchers para esses segurados se locomoverem da forma que preferirem.  

A Zurich, então, resolveu fazer um piloto com clientes que não se enquadravam na categoria PCD e o benefício teve boa aceitação. “O feedback foi tão positivo que entendemos que o voucher mobilidade deveria ser expandido para toda a nossa base de segurados”, finaliza Adriana.

É crescente o uso de aplicativos de transporte no Brasil

O segmento de transporte por aplicativo cresceu nos últimos anos, por diversos motivos, entre os quais por oferecer comodidade aos usuários. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012 havia cerca de 484 mil pessoas cuja principal fonte de renda era o trabalho com transporte por esse meio. No final do ano passado, já ultrapassava 1 milhão.

Há cerca de 5,5 milhões de motoristas cadastrados nesses apps, segundo o Instituto Locomotiva. Quanto ao número de usuários, levantamento da Mobile Time apontou que 71% dos usuários de smartphones já utilizaram transporte por aplicativo (há mais de 234 milhões desses aparelhos ativos no país, aponta a Fundação Getulio Vargas). Em 2018, eram 64%. O brasileiro gasta, em média 10% do salário nesses apps.

Todos os dados foram divulgados pelas instituições citadas em 2020.

CRDC é credenciada pela Susep para registro de todas as modalidades de seguros do país

A CRDC, central de registros criada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), recebeu autorização da Susep para atuar como registradora de seguros. Com isso, vai concorrer com B3, Central de Recebíveis (Cerc) e CSD, que já atuam no segmento.

Segundo Ivan Lopes, sócio da CRDC, “a API é leve, simples e objetiva para implementação, totalmente adaptável para todos os ramos de seguros e o sistema não tem limites de escala, é portável, dinâmico e ágil. As integrações por API facilitam a comunicação de forma simples, rápida e segura, possibilitando acesso às informações atualizadas com muito mais rapidez, visibilidade, confiabilidade e escalabilidade”.

Segundo nota da empresa, a solução CRDC também traz a possibilidade de customização de relatórios personalizados, bem como de diversos serviços que podem ser consumidos pelas seguradoras e contribuem com informações relevantes para as suas operações, como, por exemplo, subscrição, sinistros e compliance, dentre outras.

Na plataforma da CRDC, a consulta pelo portal pode ser realizada pelos fatos geradores, como emissão de apólices e endossos, emissão e liquidação de prêmios, sinistros e contratos de resseguro. A conciliação permite às seguradoras a captura das informações paginadas a partir da consulta principal, evitando demora no retorno de registros e alto consumo dos recursos, trabalhando de forma mais eficiente com os dados na comunicação entre cliente e server, trafegando apenas os dados necessários.

A CRDC dispõe ainda em sua plataforma de uma camada de blindagem que filtra, monitora e bloqueia o tráfego HTTP contra ataques de hackers, Spammers, DDoS, Injeções SQL e muitos outros tipos de cyber ataques.

O Conselho Diretor da Susep já estabeleceu as datas previstas para a obrigatoriedade de início de registro para todos os segmentos do mercado de seguros:

01.07.21: grupos dos ramos patrimonial, responsabilidades, marítimos, aeronáuticos, petróleo, nucleares, rural, aceitações no exterior e sucursais no exterior;
01.09.21: grupo dos ramos de transportes;
01.11.21: grupo dos ramos de automóvel;
01.02.22: grupo dos ramos de seguros de pessoas, individual e coletivo, estruturados em regime financeiro de repartição simples;
01.07.22: operações de previdência e de seguros de pessoas estruturados em regime financeiro de repartição de capitais de cobertura e em regime financeiro de capitalização;
01.11.22: operações de resseguro local;
02.01.23: operações de capitalização.

IRB registra prejuízo de R$ 124,5 milhões em novembro

O faturamento bruto (prêmio emitido) totalizou R$ 709,8 milhões em novembro, um crescimento de 10,2%

O IRB informou que teve prejuízo líquido de R$ 124,5 milhões em novembro. Excluindo o impacto de negócios descontinuados, o prejuízo seria menor, de R$ 80,7 milhões. Os números fazem parte do relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados (Susep). O ressegurador divulga seu balanço do quarto trimestre no dia 18 de fevereiro.

O faturamento bruto (prêmio emitido) totalizou R$ 709,8 milhões em novembro, um crescimento de 10,2% em relação ao mesmo mês de 2019, sendo R$ 399,3 milhões no Brasil e R$ 310,6 milhões no exterior. O faturamento de competência (prêmio ganho) foi de R$ 350,8 milhões.

O índice de sinistralidade (despesas de sinistros/faturamento de competência) ficou em 103,8% no mês de novembro. Excluindo os efeitos do impacto dos negócios descontinuados e dos efeitos one-offs do período, o índice seria de 89,5%.

O índice de gastos internos em novembro totalizou 7,3% e o índice de gastos externos (principalmente comissões) ficou em 33,8%. A contribuição marginal (resultado de “underwriting”) foi negativa em R$ 112,5 milhões.

Eletrobras faz acordo com IRB e seguradoras para encerrar ação judicial

O acordo prevê o pagamento de R$ 390 milhões, a ser pago à vista, após homologação judicial

O Conselho de Administração da Eletrobras informou que a subsidiária Eletronorte aprovou acordo judicial para encerramento da ação proposta pelo ressegurador IRB Brasil Re, SulAmérica e outras seguradoras. Em comunicado, a empresa afirma que o objetivo é o ressarcimento dos valores pagos à empresa ALBRAS, em decorrência de sinistro envolvendo interrupção de energia elétrica, cujo fornecimento era responsabilidade da Eletronorte. O acordo prevê o pagamento de R$ 390 milhões, a ser pago à vista, após homologação judicial.

Wiz e Caoa criam corretora de seguros

A Caoa é a distribuidora oficial das marcas de veículos Subaru, Hyundai e Chery no Brasil, além de ser o maior revendedor Ford da América Latina

A Wiz Soluções e Corretagem de Seguros informou em comunicado que fechou um acordo com os fundadores da Caoa para criar a “Caoa Seguros”, uma corretora de seguros que terá 50% de participação de cada empresa. Segundo a Wiz, a Caoa Seguros terá direito de comercializar com exclusividade, na rede de distribuição controlada pela Caoa, produtos e serviços de seguridade pelo prazo de 20 anos contados do fechamento da operação. 

“Vamos constituir a maior operação de seguros automotivos no País”, afirma Heverton Peixoto, presidente da Wiz. Segundo ele, a empresa tem a maior plataforma tecnológica nas áreas em que atua, desenvolvida por três empresas de tecnologia do grupo, informou em entrevista ao Estadão.

A Wiz vai assumir os custos e despesas necessárias à operação da nova empresa pelo prazo de 24 meses, segundo a própria empresa. O negócio está sujeito a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

A Caoa é a distribuidora oficial das marcas de veículos Subaru, Hyundai e Chery no Brasil, além de ser o maior revendedor Ford da América Latina. A companhia tem uma rede de 233 concessionárias de veículos, sendo 156 próprias. 

Para a Wiz, a operação também representa uma diversificação dos negócios. A empresa lembra que tem uma agenda de crescimento pautada na identificação de parceiros comerciais que possuam canais com alto potencial de rentabilização por meio da comercialização de produtos de seguridade.

Denise Bueno é finalista pela quarta vez do Prêmio de Jornalismo; veja a relação

Boa sorte a todos! Vencedores serão divulgados em breve, numa data ainda a ser definida pelos patrocinadores da premiação

A FENACOR divulgou a relação dos finalistas da 5a. edição do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, organizado pela Federação em parceira com a ENS e o apoio institucional da CNseg. É a quarta vez que Denise Bueno (eu) é finalista.

Venceu em primeiro lugar em 2018 com a matéria publicada pelo Valor Econômico Operação Lava Jato eleva eleva indenizações e em terceiro lugar em 2017, com e-book Conexão e Inovação em Seguros – O corretor brasileiro em sintonia com o novo perfil de consumo, produzido pelo blog Sonho Seguro em parceria com a seguradora Travelers. Na edição 2020, é finalista com a matéria “É hora de acelerar as mudanças” publicada pelo Valor 1000.

No total, foram selecionados 25 trabalhos jornalísticos, sendo cinco por cada categoria: “Mídia Impressa”, “Audiovisual” (incluindo Rádio e TV), “Webjornalismo”, “Imprensa Especializada do Mercado de Seguros” e “Formação e Qualificação Profissional”. Agora, a “Seleção de Julgamento” irá apontar os grandes vencedores da premiação. 

Foram 514 trabalhos inscritos de todas as regiões do Brasil nas cinco categorias. Dessa forma, o “Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros” se consolida como a maior premiação voltada para a imprensa brasileira. 

A data da solenidade de premiação (provavelmente em evento virtual), será anunciada oportunamente. 

Veja a relação dos finalistas por categoria: 

MÍDIA IMPRESSA: Ana Paula Ragazzi (Valor Econômico); Denise Bueno (Valor Econômico – Valor 1000); Diego Garcia (Folha de São Paulo); Isadora Lima Carvalho (Revista Quatro Rodas); e Sérgio Tauhata Ynemine (Valor Econômico). 

AUDIOVISUAL: Danielle C. G. De Melo (TV Fortaleza – Jornal da Câmara); Danilo César dos Santos (TV Globo – NE); Guilherme Schiavinato de Souza (TV Globo / Bom Dia Brasil); Laura Zschaber (Jornal Minas); e Porllanne Silva dos Santos (TV Mar – TV Mar News). 

FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Barbara Bigarelli (Valor Econômico); Giselle Loureiro (Rede Amazônica – Afiliada TV Globo – “Bom dia, Amazônia”); Lorena Fraga Gomes (Correio Braziliense); Riva Blanche Kran (Rádio Brasil Central AM e RBC FM – “Programa Show da Tarde”); e Thais Ruco (Revista da Aconseg/SP). 

IMPRENSA ESPECIALIZADA: André Felipe de Lima (Revista Apólice); Carol Rodrigues (Revista Cobertura); Kelly Lubiato (Revista Apólice); Sérgio Vitor G.S. Feitosa (Seguro Nova Digital); e Solange S. Guimarães (Revista Apólice). 

WEBJORNALISMO: Hélio Marques (Site revista digital Seguro é Seguro); Leonardo Vieceli (GZH); Manuela Tecchio (CNN Brasil Business); Rafael Gregorio (Valor Investe – Valor Econômico); e Valéria Bretas (Estadão Investidor/Grupo Estado).

Boa sorte a todos!!!! E parabéns pela iniciativa!!!!

Elza Eraclide assume como líder de compliance da Assurant no Brasil

Assurant

A executiva se une ao time de especialistas da seguradora para somar seus conhecimentos em regulatório bancário, mercado de capitais e seguros

A Assurant, provedora global líder em soluções de estilo de vida e habitação que protege e conecta as principais compras dos consumidores, anuncia a chegada de Elza Eraclide como nova Gerente da área de Compliance no Brasil, reportando-se a Gerardo Vargas, diretor de Compliance para a América Latina e ao presidente da empresa no Brasil, Ricardo Fiuza. 

Com mais de 12 anos de experiência no setor jurídico e Compliance, a executiva se une ao time de especialistas da Assurant para somar seus conhecimentos em regulatório bancário, mercado de capitais, seguros e atuar em parceria com todas as divisões de negócios da seguradora. 

Elza chega à companhia para liderar a área de Compliance e tem como alguns de seus principais desafios direcionar e apoiar todas as áreas para garantir o cumprimento das políticas internas, leis e regulamentos, representar a empresa perante os órgãos reguladores e também será responsável por identificar os riscos de conformidade de cada linha de negócios e sua gestão, dar suporte para fortalecer a relação comercial para cumprir a estratégia e consolidar a função de compliance com o parceiro, fornecendo treinamento, consultoria, testes e monitoramento. 

Advogada formada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, com pós-graduação em Legislação Societária e Regulamentação dos Mercados Financeiros pela Escola Superior de Direito – ESA. Com passagem por instituições como o Banco Confidence / Travellex, Banco BTG Pactual, UBS e Unibanco, atuou também junto a Metlife, liderando a estrutura de Ética e Compliance no Brasil. 

MAPFRE patrocina exposição inédita do fotógrafo Nicholas Nixon

Mostra acontece de 22 de janeiro a 18 de abril no Instituto Tomie Ohtake e tem entrada franca.

Como parte de suas ações de incentivo à cultura e à arte, a MAPFRE traz ao Brasil, pela primeira vez, um conjunto da produção do premiado fotógrafo Nicholas Nixon (1947, Detroit, Michigan, EUA). 

Viabilizada com acervo da Fundación MAPFRE e em colaboração com o Instituto Tomie Ohtake, a mostra tem curadoria de Carlos Gollonet, chefe de fotografia e obras da fundação espanhola. 

A exposição apresenta 181 imagens divididas em nove núcleos que indicam a notabilidade do artista em retratos e fotografia documental: As Irmãs Brown, Cidades, Varandas, Idosos, AIDS, Casais, Família / Casa, Retratos, Fotos Recentes. 

O premiado fotógrafo norte-americano explora o retrato desde a década de 70, centrando-se em temas como envelhecimento, família, afeto, cumplicidade e solidão. Embora mais conhecido pelo trabalho As irmãs Brown, em que registrou ano a ano um grupo de quatro mulheres, Nixon criou várias outras séries também reconhecidas por revelar justamente o que não se vê: a humanidade e a emoção contida em expressões de idosos residentes em asilos, pacientes soropositivos, casais, grupo de pessoas, além de vistas primorosas de cidades. 

“O patrocínio a essa belíssima exposição reitera o nosso compromisso social, uma vez que democratiza o acesso à cultura – tão importante para a formação e transformação da sociedade.”, destaca Fernando Pérez-Serrabona, CEO da MAPFRE Brasil. 

Atividades integradas 

A exposição será acompanhada de uma série de atividades educativas, como visitas mediadas, encontros exclusivos para professores, além de uma publicação sobre a obra de Nicholas Nixon e sua relação com temas sociais que podem ser abordados em sala de aula junto aos estudantes. A mostra contará também com recursos de acessibilidade, como videolibras e audiodescrição de algumas obras. 

Exposição: Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE 

De 22 de janeiro a 18 de abril 

Terça a domingo, das 12h às 17h – entrada franca 

Conversas on-line sobre as exposições

Apresentação e diálogo sobre as mostras em cartaz no Instituto Tomie Ohtake. 

Indicadas para maiores de 15 anos em grupos de até 20 pessoas, com duração média de 1 hora. 

Horários: terças e quintas, 10h e às 14h, realizadas pela plataforma ZOOM. 

Informações e inscrições pelo e-mail: [email protected] 

Conversas presenciais nas exposições

Mediante agendamento, para grupos familiares com até 4 participantes. 

Duração média de 40 minutos. 

Horários: sextas e sábados, às 14h 

Informações e inscrições pelo e-mail: [email protected] 

Medidas de segurança / visitação: Obrigatório uso de máscara / Medição de temperatura / Tapetes sanitizantes / Álcool em gel disponível em diversos pontos / Distanciamento mínimo de 1,5m entre os visitantes / controle de público, de 2 a 10 pessoas, dependendo da sala / percurso único / guarda-volumes desativado. 

Instituto Tomie Ohtake 

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros SP 

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela 

Allianz Risk Barometer 2021: trio relacionado à Covid-19 encabeça os riscos comerciais globais

AGCS riscos temidos

Pandemia dispara da 17ª para a 2ª posição e é vista como a principal causa de interrupção de negócios em 2021, seguida por cyber risks. As empresas buscam reduzir os riscos nas cadeias de abastecimento e impulsionar a gestão da continuidade comercial para eventos “extremos”

Fonte: AGCS

Um trio de riscos relacionados à Covid-19 encabeça o 10º Allianz Risk Barometer 2021, refletindo potenciais cenários de interrupções e perdas que as empresas estão enfrentando na esteira da pandemia de coronavírus. Os lucros cessantes (nº 1 com 41% de respostas) e o surto pandêmico (nº 2 com 40%) são os maiores riscos para as empresas este ano, com os incidentes cibernéticos (40%) ocupando o terceiro lugar. A pesquisa anual global sobre riscos comerciais da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) incorpora as opiniões de 2.769 especialistas em 92 países, incluindo CEOs, gestores de risco, corretores e especialistas em seguros. 

“O Allianz Risk Barometer 2021 é claramente dominado pelo trio de riscos Covid-19. A interrupção dos negócios, a pandemia e cyber risks estão fortemente interligados, demonstrando as crescentes vulnerabilidades de um mundo altamente globalizado e conectado”, diz Joachim Müller, CEO da AGCS.“A pandemia de coronavírus é um lembrete de que a gestão de riscos e da continuidade de negócios precisam evoluir ainda mais para ajudar as empresas a se prepararem e sobreviverem a eventos extremos”. Enquanto a pandemia continua a ter um controle firme sobre países ao redor do mundo, também temos que nos preparar para cenários extremos mais freqüentes, tais como uma indisponibilidade global de serviços em nuvem ou um ataque cibernético, desastres naturais impulsionados pela mudança climática ou até mesmo o outro surto de outra doença”.

A crise da Covid-19 continua representando uma ameaça imediata tanto para a segurança individual quanto para as empresas, refletindo a razão pela qual o surto pandêmico subiu 15 posições até a posição nº2 no ranking, às custas de outros riscos. Antes de 2021, nunca havia ficado acima da 16ª posição nos 10 anos do Aliianz Risk Barometer, um risco claramente subestimado. Entretanto, em 2021, é o risco número um em 16 países, está entre os três maiores riscos em todos os continentes e em 35 dos 38 países que se qualificam para uma análise dos 10 maiores riscos. Japão, Coréia do Sul e Gana são as únicas exceções. 

Os desenvolvimentos do mercado (4º com 19%) também sobem no Allianz Risk Barometer 2021, refletindo o risco de aumento das taxas de insolvência pós-pandemia. De acordo com Euler Hermes, a maior parte das insolvências virá em 2021. O índice global de insolvência da seguradora de crédito comercial deve atingir um recorde de falências, com alta de 35% até o final de 2021, com grandes aumentos esperados nos EUA, Brasil, China e principais países europeus. Além disso, a Covid-19 provavelmente desencadeará um período de inovação e disrupção do mercado, acelerando a adoção de tecnologias, acelerando o desaparecimento de empresas estabelecidas e setores tradicionais e dando origem a novos concorrentes. Outros riscos ainda incluem os desenvolvimentos macroeconômicos (8º com 13%) e riscos políticos e violência (nº10 com 11%) também são, em grande parte, uma consequência do surto de coronavírus. As quedas incluem mudanças na legislação e regulamentação (nº 5 com 19%), catástrofes naturais (nº 6 com 17%), incêndio/explosão (nº 7 com 16%) e mudanças climáticas (nº 9 com 13%), todas claramente substituídas por preocupações pandêmicas.

Riscos Brasil

O Brasil é o único país da América Latina em que o risco cibernético está em primeiro lugar, superando inclusive o risco de pandemia. Dos 59 executivos participantes 47% responderam ter as ameaças cibernéticas como principal preocupação atualmente, 46% afirmam que são os riscos de interrupção de negócios (BI) e 29% a pandemia.

Nos últimos anos, o risco cibernético tem aparecido entre os principais riscos corporativos – em 2019, esteve em 2º lugar, atrás apenas do risco de interrupção de negócios – mas com a pandemia ele se intensificou. Segundo dados da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, o Brasil foi alvo de mais de 3,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos entre janeiro e setembro de 2020. “Os riscos cibernéticos são uma preocupação frequente dos gestores de riscos e com as novas legislações relacionadas à proteção de dados e as mudanças nos formatos de trabalho, as empresas estão cada vez mais voltadas para a questão cibernética. O risco de pandemia, que no Brasil nem aparecia entre os 20 maiores no ano passado no Brasil, está agora na terceira posição, porém diretamente conectado aos dois primeiros colocados”, explica Nuno Antunes, Managing Director AGCS Ibero/Latam.

Pandemia – agora e no futuro
Antes do surto de Covid-19, os lucros cessantes (BI) já haviam ocupado o topo da pesquisa outras sete vezes e voltaram ao primeiro posto do ranking após serem substituídos por incidentes cibernéticos em 2020. A pandemia mostra que eventos extremos de BI em escala global não são apenas teóricos, mas uma possibilidade real, causando perda de receitas e interrupção na produção, operações e cadeias de abastecimento. 59% dos entrevistados destacam a pandemia como a principal causa de BI em 2021, seguida por incidentes cibernéticos (46%) e catástrofes naturais incêndios e explosões (cerca de 30% cada).

A pandemia está se somando à crescente lista de cenários de BI com danos não-físicos, tais como apagões cibernéticos ou de energia. “As conseqüências da pandemia – digitalização mais ampla, aumento do trabalho remoto e a crescente dependência da tecnologia por empresas e sociedades – provavelmente aumentarão os riscos de BI nos próximos anos”, explica Philip Beblo, especialista da equipe global de subscritores de Property da AGCS. “Entretanto, os riscos físicos tradicionais não desaparecerão e devem permanecer na agenda da gestão de riscos. Catástrofes naturais, clima extremo ou incêndios continuam sendo as principais causas de interrupção de negócios para muitas indústrias e continuamos a ver uma tendência para grandes perdas ao longo do tempo. ”

Em resposta ao aumento das vulnerabilidades de lucros cessantes, muitas empresas estão objetivando construir operações mais resilientes e diminuir os riscos em suas cadeias de abastecimento. De acordo com os entrevistados do Allianz Risk Barometer, melhorar a gestão da continuidade dos negócios é a principal ação das empresas (62%), seguida pelo desenvolvimento de fornecedores alternativos ou múltiplos (45%), investir em cadeias de abastecimento digitais (32%) e melhorar a seleção e auditoria de fornecedores (31%). De acordo com os especialistas da AGCS, muitas empresas encontraram seus planos onde foram esmagadas rapidamente pelo ritmo da pandemia. O planejamento da continuidade dos negócios precisa tornar-se mais holístico, multifuncional e dinâmico, com monitoramento e medição de cenários emergentes ou de perdas extremas, ser constantemente atualizado, testado e incorporado na estratégia de uma organização. 

Os riscos cibernéticos se intensificam
Os incidentes cibernéticos podem ter caído para o terceiro lugar, mas continuam sendo um perigo-chave com mais respondentes do que em 2020, e ainda assim estão classificados como os três primeiros em muitos países, incluindo Brasil, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, África do Sul, Espanha, Reino Unido e EUA. A aceleração em direção a uma maior digitalização e trabalho remoto impulsionados pela pandemia também está intensificando ainda mais as vulnerabilidades de TI. No pico da primeira onda de lockdowns em abril de 2020, o FBI relatou um aumento de 300% apenas nos incidentes, enquanto estima-se agora que o crime cibernético tenha custado à economia global mais de US$1 trilhão, 50% a mais que há dois anos. Já frequentes, os incidentes de ransomware estão se tornando mais prejudiciais, visando cada vez mais as grandes empresas com ataques sofisticados e grandes demandas de extorsão, conforme destacado no recente relatório de tendências de risco cibernético da AGCS. 

“A Covid-19 mostrou a rapidez com que os cibercriminosos são capazes de se adaptar e como a onda de digitalização impulsionada pela pandemia criou oportunidades para intrusões com novos cenários de perda cibernética”, diz Catharina Richter, Diretora Global do Allianz Cyber Center of Competence na AGCS. “Os invasores estão inovando usando escaneamento automatizado para identificar falhas de segurança, atacando roteadores mal protegidos ou mesmo usando ‘deepfakes’ – conteúdo de mídia realista modificado ou falsificado pela inteligência artificial. Ao mesmo tempo, a regulamentação de proteção e privacidade de dados e as multas por violações de dados continuam sua tendência ascendente”.

Sobe e desce 

As evoluções do mercado alcançaram o número 4 na pesquisa deste ano, enquanto a Covid-19 provavelmente desencadeará um período de inovação e disrupção do mercado, acelerando a adoção de tecnologias, levando a mudanças regulatórias, além de apressar o desaparecimento de operadores históricos e setores tradicionais, dando origem a novos concorrentes. Os desenvolvimentos macroeconômicos ficaram em 8º lugar e os riscos políticos e a violência (número 10) retornam ao top 10 pela primeira vez desde 2018, refletindo o fato de que a agitação civil, protestos e tumultos agora desafiam o terrorismo como a principal exposição para as empresas. O número, a escala e a duração de muitos eventos recentes, incluindo protestos Black Lives Matter, manifestações anti-lockdown e os tumultos em torno das eleições presidenciais americanas, têm sido excepcionais. Como as conseqüências socioeconômicas da  Covid-19 aumentam, é provável que haja mais agitação política e social, com muitos países esperando um aumento nesta atividade em 2021 e além, particularmente na Europa e nas Américas.

As mudanças na legislação e regulamentação caem de 3º para 5º lugar, ano a ano. “A pandemia pode ter causado alguns atrasos no trem regulador, mas ele não parou nem mesmo descarrilou. Muito pelo contrário, 2021 promete tornar-se um ano muito cheio em termos de novas legislações e regulamentações, particularmente nas áreas de dados e sustentabilidade”, prevê Ludovic Subran, Economista Chefe da Allianz. As catástrofes naturais desceram duas posições e agora estão em 6º, refletindo o fato de que embora as perdas agregadas de múltiplos eventos menores, tais como incêndios ou tornados, ainda levaram a uma devastação generalizada e perdas consideráveis seguradas em 2020, foi também o terceiro ano consecutivo sem um único grande evento, como o Furacão Harvey em 2017.

As mudanças climáticas também caíram e assumiram a nona posição. Entretanto, a necessidade de combater a mudança climática permanece tão alta como sempre, dado que 2020 foi o ano mais quente já registrado. “Com a campanha de vacinação entrando em vigor, a mudança climática precisa estar de volta à agenda dos conselhos das empresas como prioridade em 2021”, diz Michael Bruch, Diretor Global da ESG na AGCS. “Muitas empresas precisam ajustar seus negócios para um mundo de baixo carbono – e os gestores de risco precisam estar na vanguarda desta transição”.

Renan Pinto assume como CFO do Qsaúde

Executivo tem mais de 15 anos de experiência internacional em finanças corporativas, com passagens pela Gerdau Brasil, EUA, Índia e Peru. Foi ainda Diretor de Tecnologia e Transformação Digital da companhia

FonteL QSaúde

O economista Renan Pinto, de 38 anos, assume como CFO do Qsaúde, a nova operadora de planos de saúde individuais que alia medicina de qualidade à tecnologia para oferecer um novo conceito de assistência à saúde. O executivo veio da Gerdau, onde ocupava o cargo de Diretor Sênior de Tecnologia e Transformação Digital (CIO/CDO nas siglas em Inglês) na operação da empresa na América do Norte. No seu último ano, acumulava também a função de Diretor Financeiro da operação da Gerdau no Peru. É com essa ampla bagagem em finanças corporativas e em cultura tecnológica que o executivo desembarca de Tampa, na Flórida, no Qsaúde, que foi lançado em outubro do ano passado para atender, inicialmente, a população de São Paulo. 

“Liderar a transformação digital de uma grande companhia e fazer captação para startups foram desafios que me deram uma visão ampla sobre a importância de se ter uma cultura corporativa voltada à tecnologia”, diz Renan, que é natural do Rio de Janeiro, formado em Economia pelo IBMEC e tem mestrado em Administração pela Stanford Graduate School of Business, que figura entre uma das melhores universidades do mundo. 

De volta ao Brasil depois de acumular 10 anos de experiência internacional, o economista está animado com o novo desafio, agora no Setor de Saúde Suplementar. “O modelo de negócios do Qsaúde já nasceu digital. Mas queremos fortalecer esse DNA em todas as áreas, inclusive na financeira. Chego para somar minha experiência em finanças corporativas e com ambiente digital ao modelo de negócios Q, com o objetivo de impulsionar resultados por meio da tecnologia”, afirma. 

Isso significa, de acordo com o executivo, trazer mais eficiência operacional, melhorar continuamente os indicadores de qualidade, além de aprimorar de forma perene a jornada dos clientes e profissionais da saúde dentro do plano. 

Renan chega para reforçar o time de executivos que está sendo montado pelo CEO da empresa, José Seripieri Junior. Em dezembro, Junior trouxe da Hapvida o médico cirurgião cardiológico Anderson Nascimento como Vice-Presidente Executivo. Até novembro, Anderson era o Superintendente Nacional da Rede Própria Hapvida e ainda foi Superintendente na Prevent Senior, onde trabalhou por 14 anos. 

Já estão entre as lideranças da empresa Gustavo Ribeiro (Assuntos Estratégicos), que foi Vice-Presidente da Fundação Zerbini e do Instituto do Coração (InCor) e diretor de Relações Institucionais da UnitedHealth Group (UHG) para América Latina e Estados Unidos, Fabian Rocha (Jurídico), que é ex-diretor jurídico da Qualicorp, e Sandra Brasil (Comunicação), jornalista que atuou por mais de 20 anos nas principais redações dos veículos de mídia do país e foi diretora de duas agências de comunicação. À frente da área médica está o cardiologista Ricardo Casalino, que antes de chegar ao Qsaúde ocupava o cargo de Coordenador Médico na Prevent Senior.