Motoristas com menos escolaridade tendem a pagar mais por seguro

Um grupo de defesa do consumidor buscou cotações de preços de várias seguradoras para uma pessoa hipotética, variando apenas a escolaridade ou o emprego

Fonte: Bloomberg

Os motoristas com menos escolaridade e empregos de hierarquia mais baixa podem acabar pagando mais por seguro de automóveis, ampliando o impacto do racismo sistêmico, de acordo com uma análise da Consumer Reports.

O grupo de defesa do consumidor buscou cotações de preços de várias seguradoras para uma pessoa hipotética, variando apenas a escolaridade ou o emprego do indivíduo. A análise, divulgada nesta quinta-feira, descobriu que Progressive Corp. e Geico, da Berkshire Hathaway Inc.’s, cotaram valores mais altos para clientes com empregos de baixa hierarquia, enquanto essas empresas, bem como Liberty Mutual, deram cotações mais altas para clientes com menor escolaridade.

Algumas seguradoras, incluindo Allstate Corp. e Travelers Cos., não solicitaram informações sobre o emprego ou nível de escolaridade.

O setor de seguro de automóveis tradicionalmente conta com muitos fatores para determinar quais são os casos com menos riscos, mas o nível de educação e a situação profissional têm sido examinados nos últimos anos. Alguns estados, incluindo Nova York, têm instituído novos regulamentos em torno da prática. Califórnia proibiu o uso de gênero para rating de automóveis.

Consumer Reports disse que os reguladores estaduais deveriam proibir o uso de todos os fatores não determinantes na fixação de prêmios.

“O que acaba acontecendo é que os motoristas mais ricos tendem a ter acesso a seguro de automóveis com taxas melhores do que os motoristas de baixa renda”, disse Kaveh Waddell, editor-adjunto do laboratório digital do Consumer Reports, em uma entrevista por telefone.

Muitos fatores

A Liberty Mutual analisa “dezenas de fatores” permitidos pelos reguladores estaduais ao determinar o risco de um cliente, disse a empresa em um comunicado por e-mail, acrescentando que está comprometida em oferecer seguro de carro justo e com preços competitivos.

Um porta-voz da Progressive se recusou a comentar imediatamente, enquanto um representante da Geico não respondeu imediatamente a uma mensagem pedindo comentários.

“Ocupação e educação são apenas duas das muitas variáveis não direcionadas que comprovadamente melhoram a precisão dos preços para várias operadoras, o que leva a preços mais acessíveis e maior disponibilidade no mercado de seguros mais amplo”, disse a American Property Casualty Insurance Association em comentário enviado por e-mail.

A Consumer Reports analisou mais de 800 cotações de preços de apólices de nove seguradoras, usando 21 códigos postais em seis estados diferentes e em Washington DC. A investigação não envolveu todo o processo de inscrição, o que significa que a Consumer Reports recebeu as cotações iniciais, mas não foi capaz de ver como esses fatores afetaram o preço final.

Folha de SP: Brasileiros tentam repetir ‘efeito GameStop’ com IRB

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Grupos em redes sociais combinam compra, e ações da seguradora sobem 18%

Fonte: Folha de São Paulo

Investidores brasileiros se juntaram para repetir o feito de usuários do Reddit, rede social com fóruns de debate, em torno das ações da GameStop, cadeia de lojas de videogame comum em shopping centers dos EUA.

O papel escolhido foi o IRB Brasil RE, centro de polêmicas em 2020. Após a descoberta de irregularidades contábeis, a empresa teve trocas na comando e o pior resultado do Ibovespa no ano passado, com queda de 76,89%.

Inspirados no caso da GameStop, pequenos investidores pessoas físicas se reuniram em grupos no Facebook, no WhatsApp e no Telegram para combinar a compra massiva de papéis da resseguradora.

Como resultado, a empresa saltou 17,82% nesta quinta (28), a maior alta do Ibovespa, que subiu 2,58%.

Pelos problemas enfrentados pelo IRB, muitos fundos e investidores apostam em sua desvalorização, semelhante ao vivido pela GameStop.

Para ganhar dinheiro com a desvalorização de um ativo, é necessário comprar uma opção de venda de ação. Essa operação permite que o investidor ganhe dinheiro mesmo que a ação em si desvalorize.

Quem compra uma opção de venda toma emprestado a ação de um acionista e a vende no mercado. Para devolver o papel que tomou emprestado, o recompra.

Por exemplo, se o investidor vendeu a ação que pegou emprestado por R$ 10 e a recomprou por R$ 8 para devolver ao dono, ele lucrou R$ 2 .0 investidor precisa devolver o papel, e não o valor dele.

Os investidores que apostam contra uma ação são chamados de “shorts”. No caso da GameStop, eles incluem grandes fundos hedge de Wall Street, de gestoras como Melvin Capital, Citron Capital e Point72.

Um fundo de hedge é um fundo multimercado, ou seja, que pode ter diversos tipos de ativos em sua composição, de modo a ampliar ganhos do investidor. Sua regulação é menos rígida em relação a demais fundos, e é possível que eles façam operações mais arriscadas, como a aposta na desvalorização de ativos, chamada de aposta short, como no filme “A Grande Aposta” (“The Big Short”, no título original, em inglês).

Se o ativo contra o qual o investidor aposta subir, é possível perder muito dinheiro, e isso é chamado de “squeeze” (aperto, na tradução livre).

Ao comprar as ações que os shorts devem e devolvê-las aos donos originais, o preço da ação sobe, pela alta na demanda – e o short que agir tarde demais pode se arruinar.

As ações da GameStop começaram a subir no início de janeiro, depois que Ryan Cohen, fundador do site de suprimentos para pets Chewy.com, elevou sua fatia na empresa.

A Chewy foi comprada pela PetSmart em 2017 por US$ 3,35 bilhões, recorde para uma aquisição de comércio eletrônico na época.

A alta de 12,72% do papel no dia 11 chamou a atenção dos membros do fórum WallStreetBets no Reddit, com mais de 4 milhões de usuários. Lá, eles compartilham notícias e análises sobre o mercado e opinam sobre investimentos.

Como a aposta na desvalorização de certas companhias é informação pública, pequenos investidores perceberam que a GameStop era uma das empresas com mais opções de ações de venda no mercado e viram uma boa oportunidade.

Alguns dos compradores dizem que as ações da GameStop são um bom investimento, enquanto há os que estão só surfando na onda. Outros querem espremer a Melvin Capital, fundo hedge que estava em posição short em GameStop, e passar uma mensagem aos figurões de Wall Street.

Em carta na plataforma, o usuário Ssauronn diz odiar gestoras como a Melvin Capital, que, segundo ele, é “uma companhia que ganha dinheiro explorando uma empresa e manipulando os mercados e a mídia em seu benefício”.

Os membros do WallStreetBets, então, passaram a comprar em massa as ações da GameStop, que saltaram 871% desde janeiro.

Na quarta (27), a empresa se valorizou 134,8% e chegou a US$ 24,2 bilhões. No dia 11, valia US$ 1,39 bilhão. Nesta quinta, porém, perdeu 44,29%.

A disparada das ações da GameStop levou os fundos de hedge a acumular perdas com a aposta de venda no papel. Estima-se que o prejuízo supere US$ 5 bilhões.

A maioria dos fundos tem um mecanismo de proteção que os obriga a vender um determinado ativo quando sua desvalorização é muito expressiva. Desta forma, eles se desfizeram dos contratos de opção de venda. E, para fazer isso, tiveram que comprar as ações da GameStop a um preço muito mais elevado do que quando haviam comprado o contrato anteriormente.

Esse movimento é chamado de “short squeeze”, e investidores esperam que o mesmo aconteça no Brasil.

Em um grupo do Facebook chamado “IRBR3 Forum Investing” com 8.700 membros, investidores combinam seus movimentos de compra de papéis da IRB. Há também grupos no WhatsApp e no Telegram, este com cerca de 31.500 membros, para aprofundar a discussão estratégica.

Nas mensagens, eles dizem que sua intenção é imitar os investidores de varejo dos EUA.

A ação coordenada dos americanos está sendo observada pelas autoridades. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen disse estar “monitorando a situação”.

No Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) disse que acompanha e analisa informações e movimentações envolvendo companhias abertas, tomando as medidas cabíveis, sempre que necessário.

ENS: Programa Internacional apresentará inovação em seguros de Israel

ENS

Em 2021, em função da pandemia, o programa será realizado na Sala do Futuro, ambiente educacional imersivo de alta tecnologia

Fonte: ENS

Desde o ano passado, a pandemia do novo coronavírus vem causando uma série de mudanças em todo o mundo, incluindo limitações no transporte e trânsito por outros países. Para 2021, a ENS encontrou novas soluções para ultrapassar fronteiras. Contando com a tecnologia como aliada – e como tema de estudo –, neste ano, a Escola promoverá o Programa de Treinamento Internacional – Inovação em Seguros da Start-up Nation, Israel.

Há mais de 20 anos, a ENS mantém convênios com instituições internacionais para administração de exames e realização de programas de treinamento no exterior. Diante das dificuldades impostas pela pandemia, o programa de Israel foi reformulado e, em 2021, será realizado na Sala do Futuro, ambiente educacional imersivo de alta tecnologia.

Assim, os participantes poderão vivenciar a experiência internacional da Coller School of Management – Universidade de Tel Aviv, instituição de Israel parceira da ENS. Será uma oportunidade única para altos executivos brasileiros conhecerem os fatores que contribuem para o sucesso tecnológico e financeiro israelense.

O conteúdo abordará o ecossistema de inovação e empreendedorismo de Israel, e mostrará como a transformação tecnológica pode ser um motivador para o sucesso empresarial. Serão apresentadas uma síntese única entre estudos acadêmicos de última geração e experiências práticas em indústrias relevantes. Os alunos também conhecerão diversos aspectos do processo de inovação, tanto no setor financeiro quanto em outros segmentos.

O treinamento terá início em maio e será transmitido em inglês, com tradução simultânea para o português. Os participantes poderão escolher cursá-lo de forma remota ou presencialmente, em São Paulo (SP).

O investimento é de US$ 2.000, mas ex-alunos de MBAs e dos Programas de Treinamento no Exterior da ENS têm desconto. Para participar é necessário curso superior completo, experiência de 10 anos no mercado de seguros e cargo de alta gestão.

Londres e Lisboa

Outros dois programas de treinamento internacional previstos para este ano são os de Londres, na Inglaterra, e Lisboa, em Portugal.

Na capital portuguesa, o curso será Inovação em Seguros – A Indústria em Transição, promovido em parceria com a Universidade NOVA de Lisboa. As aulas irão proporcionar uma formação de extensão e atualização acadêmica aos profissionais com experiência prática na indústria de seguros, na distribuição ou regulação de seguros, nas mais diversas perspectivas.

Já a capital inglesa receberá dois programas, organizados em parceria com o Chartered Insurance Institute (CII). Em sua oitava edição, o curso Os Processos Técnicos do Resseguro dá aos alunos a oportunidade de aprender sobre os princípios e produtos de resseguro e como eles interagem.

Outra opção em Londres será o programa Gerenciamento de Riscos e Seguros, que apresenta técnicas e análises de temas como corretagem de seguros internacional, finanças para os profissionais de seguros, métodos de mensuração e monitoramento dos riscos, análise de riscos e opções de tratamento, e finanças de resseguros. Para ambos, é exigido domínio do idioma inglês.

Mais informações sobre a programação de 2021 dos Programas de Treinamento da ENS estão disponíveis no site ens.edu.br, onde também é possível efetuar matrículas.

CNseg: 70 anos de representação do setor segurador

cnseg 70 anos

Centro de Documentação e Memória do Mercado Segurador da Confederação relembra grandes marcos do setor

Fonte: CNseg

Este ano, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) completa sete décadas de representação do setor segurador brasileiro. A trajetória dessa representatividade estará, ao longo de 2021, em destaque na série “CNseg: 70 anos fazendo história”, produzida pelo Centro de Documentação e Memória do Mercado Segurador da CNseg (CEDOM), composta por tópicos especiais sobre as ações e iniciativas mais relevantes realizadas ao longo desse período. 

Os conteúdos da série, a serem publicados mensalmente no site do CEDOM (cedom.cnseg.org.br), permitirão aos leitores fazer uma viagem no tempo, conhecer capítulos marcantes do setor de seguros nacional e conferir o papel da CNseg na proposição de ideias inovadoras desde sua fundação, em 1951 – à época, estruturada como federação.

A série “CNseg: 70 anos fazendo história” rememorará algumas das bandeiras do setor, defendidas pela Confederação. Entre as quais, destacam-se: o reconhecimento de sua importância estratégica para o crescimento sustentado da economia nacional, o empenho em disseminar a cultura do seguro e o aprimoramento do relacionamento com os consumidores. Ao longo dessas décadas, a Confederação esteve presente em momentos importantes da história do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do País com o fortalecimento do setor segurador nacional.

1951 – 2021

A entidade de representação máxima do setor (atualmente, CNseg) foi criada em plena era desenvolvimentista dos anos 50, caracterizada por enormes transformações ocorridas no Brasil, em consequência da industrialização acelerada e de ações de modernização econômica, sem falar nas mudanças na esfera política e na seara do comportamento.  Surgiu um ano depois da inauguração da primeira emissora de tevê na América do Sul, um ano antes da fundação do atual BNDES e dois antes da Petrobras, testemunhando o Brasil crescer “50 anos em 5”, tendo em vista o programa desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek.

Para marcar a data, outra iniciativa da CNseg foi a criação de um selo comemorativo dos 70 anos de sua fundação. O selo está presente no portal da CNseg (cnseg.org.br), bem como em suas publicações, assinatura de e-mails e documentos da entidade.

Leonardo Lourenço assume como diretor da Simple2u

Lourenço Mag Seguros

A Simple2u, seguradora digital do Grupo Mongeral Aegon lançada em outubro, anuncia Leonardo Lourenço como diretor da empresa. Criada após a aprovação da companhia no Sandbox Regulatório da Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Simple2u marca a entrada do Grupo Mongeral Aegon no mercado de Ramos Elementares, comercializando produtos que vão além de vida e previdência. 

Com mais de vinte anos de atuação no mercado de seguros, o executivo possui amplo conhecimento em planos de previdência, seguro de vida e capitalização. Lourenço tem sólida experiência no desenvolvimento de produtos e serviços comercializados em diferentes canais de distribuição, como corretores independentes, e-commerce e parcerias. Ingressou no Grupo Mongeral Aegon em 2005 e já passou pelos cargos de gerente de Produtos, superintendente de Marketing e Produtos e diretor de Serviços de Marketing. Com formação em Administração de Empresas pela PUC, o executivo possui MBA em Marketing pelo Instituto de Administração e Gestão da mesma instituição. 

Prevista para entrar em operação no primeiro trimestre de 2021, a Simple2U, além de 100% digital e com portfólio de produtos no modelo on demand, é acessível e centrada no consumidor, permitindo que novos perfis de clientes acessem o mercado de seguros. “Queremos trazer ainda mais poder de escolha e autonomia para os nossos clientes, com objetivo de oferecer cada vez mais produtos personalizados e moldados às demandas e estilo de vida de cada um”, explica Lourenço. 

Prudential investe R$ 5 milhões em projetos de inclusão social no RJ

A seguradora Prudential vai investir cerca de R$ 5 milhões em projetos de inclusão social na cidade do Rio de Janeiro. Voltada para jovens entre 15 e 29 anos de territórios mais vulneráveis, o Programa Jovens Pro Futuro foi lançado no último dia 20 e será realizado em quatro instituições sociais da capital – Redes da Maré, Recode, Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS) e Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS).

A ação  contará com o apoio da organização internacional BrazilFoundation, no acompanhamento do trabalho das instituições. A expectativa é ajudar a formar 4.000 jovens com capacitação em cursos para ingresso no mercado de trabalho, empoderamento digital, oferecimento de assistência socioemocional e inserção no mercado de trabalho.

Odontoprev entra para o Bloomberg Gender Equality Index 2021

Pelo segundo ano consecutivo, a companhia conquistou a nomeação, consolidando seu compromisso com transparência e igualdade de gênero

Fonte: Odontoprev

A Odontoprev, empresa líder em planos odontológicos na América Latina, é uma das 380 companhias abertas incluídas no Bloomberg GEI (Gender-Equality Index) 2021, índice global, que este ano conta com empresas de 44 países, 11 diferentes setores e capitalização em mercado de US$ 14 trilhões. Com apenas 9 empresas brasileiras listadas e 22 do setor de healthcare, a Odontoprev entra pelo segundo ano consecutivo para a lista de empresas comprometidas com a igualdade de gênero em seus diferentes setores. A companhia foi incluída no índice por pontuar igual ou acima do patamar global estabelecido pela Bloomberg, refletindo alto nível de divulgação e desempenho geral.

Com base na análise abrangente do investimento em igualdade de gênero no local de trabalho fornecida pelo Gender Reporting Framework, a Odontoprev pontuou em todos os fatores determinantes da pesquisa, se adequando e provando seu compromisso nos quesitos paridade salarial de gênero, cultura inclusiva, marca pró-mulher, políticas contra assédio sexual, canais de liderança e talentos femininos.

Segundo Rodrigo Bacellar, CEO da Odontoprev, a companhia alcançou a marca no índice da Bloomberg por meio de ações que promoveram mais engajamento, melhores práticas e transparência não só na contratação, como também no apoio e confiança com os colaboradores. “É com muita alegria que recebemos a notícia. Há mais de uma década promovemos a diversidade reforçando a participação feminina em nossa equipe. Além disso, o modelo de negócios Odontoprev conta com uma participação relevante de mulheres em destaque tanto na área comercial, quanto no perfil de clientes e em nossa rede de cirurgiões-dentistas”, afirma.

Os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as mulheres ocupam 49,9% do mercado de trabalho, enfrentando desafios e a falta de igualdade nas grandes empresas.

“Na Odontoprev, 75% do nosso quadro de colaboradores é composto pelo sexo feminino e cerca de 57,8% são mulheres em nossa liderança. Pouquíssimas empresas nacionais entraram para o índice, comprovando a necessidade do comprometimento das companhias com a igualdade em todos os níveis profissionais”, destaca Rose Gabay, Diretora de RH da Odontoprev.

Produzido pela empresa de tecnologia e dados, Bloomberg, o Gender Equality Index 2021 mede a igualdade de gênero em estatísticas internas de empresas, políticas de recursos humanos, apoio e envolvimento da comunidade externa com consciência de gênero, rastreando o desempenho das empresas em seus esforços para garantir representatividade e transparência.

C6 Bank lança seguro prestamista para clientes do banco digital

Com uma proposta de baixo custo e simplicidade, banco estreia com o seguro prestamista, uma das categorias de planos de vida que mais crescem no país

Fonte: C6

O C6 Bank lança hoje seu seguro prestamista, modalidade que é contratada junto com um empréstimo para garantir o pagamento da dívida em caso de morte ou invalidez total do cliente. O lançamento marca a estreia do banco no mercado de seguros com produtos próprios, construídos em conjunto com seguradoras e resseguradores. Com uma proposta de baixo custo, simplicidade e transparência, o seguro poderá ser contratado diretamente pelo app, a um valor mensal abaixo de R$ 1, dependendo do perfil do segurado. 

Como morte e invalidez total são alguns dos elementos que aumentam o risco do crédito, em alguns casos a taxa de juros com o seguro poderá ser menor que a taxa de juros sem a proteção. A compra do produto é opcional e todos os contratos aparecem na hora.    

O objetivo do C6 Bank é lançar uma nova forma de relacionamento entre seus clientes e o mercado de seguros no Brasil, baseada na transformação digital e no realinhamento de partes da cadeia de valores. A operação será realizada pelo próprio banco. 

“Dois elementos ajudam a explicar o baixo custo do produto. O primeiro é o custo de operação realizada pelo C6 e o segundo, disruptivo e inédito, é o envolvimento do resseguro, agregando tanto a sua gestão do capital quanto a tecnologia no desenvolvimento de produtos, o que também foi fundamental para compor o preço e a experiência do cliente”, explica Fabio Basilone, head de Seguros do C6 Bank e CEO da Som.us, companhia que atua no setor de seguros e resseguros, adquirida pelo C6 Bank em outubro de 2019. “Além do baixo custo, essa solução também se diferencia pela transparência e pela simplicidade de contratação”.

Entre os próximos lançamentos está o seguro de pequenas obras, com a seguradora Mitsui Sumitomo.

Saiba mais Mitsui Sumitomo fecha parceria com C6 para seguro de pequenas obras

A nova revolução tecnológica do 5G

A mais recente edição da Revista de Seguros aborda como a quinta geração de telefonia móvel vai impactar os negócios, inclusive os seguros 

Fonte: CNseg

Os impactos na vida das pessoas, empresas e governos produzidos pela quinta geração de telefonia móvel (5G) serão extraordinários e profundos e, por isso mesmo, razão da escolha do tema como matéria de capa da nova edição da Revista de Seguros (nº 915). Com edital de licitação previsto para o primeiro semestre de 2021 e incremento de mais US$ 100 bilhões ao PIB em 10 anos, o 5G tornará pelo menos dez vezes mais rápido o acesso à internet, assegurando a massificação do acesso à informação de última geração e sua incorporação à rotina de empresas. Um mundo novo, incluindo realidade aumentada, cirurgias remotas, drones e robôs com uso ampliado, materialização de cidades inteligentes, estará em construção nos próximos anos.  

Para os seguros, o 5G permitirá mais saltos no processo de transformação digital, com ganhos de eficiência operacional nos próximos anos, englobando desde a liquidação mais célere de sinistros à mitigação de riscos com equipamentos interligados a bens segurados por meio da Internet das Coisas (IoT), que ganhará mais escala, significando novos desafios para as seguradoras, dado o aumento dos riscos cibernéticos.  

A análise setorial é outro tema relevante destacado nessa edição. Lideranças do setor de seguros avaliam os efeitos do choque produzido pela pandemia do novo coronavírus e as perspectivas para 2021. São treze líderes – Presidentes da CNseg e de suas quatro Federações integrantes – FenSeg, FenaSaúde, FenaCap, FenaPrevi -, além dos oito dirigentes dos Sindicatos das Seguradoras. “Apresentamos um balanço da natureza contracíclica do setor e os próximos cenários quando, espera-se, a vacinação em massa seja capaz de dar mais tranquilidade a todos mais à frente no ano de 2021”, afirma o Presidente Marcio Coriolano, no editorial da publicação.  

Além da vacina contra a Covid-19, há outros remédios necessários para a retomada econômica. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação no Congresso não é suficiente para os objetivos de aliviar a expansão das despesas obrigatórias, afirma o economista e ex-Diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Alexandre Schwartsman, em entrevista exclusiva concedida à Revista de Seguros. 

Outras reformas são necessárias para mitigar o risco fiscal, havendo soluções realistas para o equilíbrio das contas públicas. Um time de economistas de primeira linha, a convite da Revista de Seguros, faz sugestões relevantes para melhorar o ambiente de negócios, sem a espada de déficits públicos com risco de descontrole.  

Os leitores podem refletir sobre os benefícios da autonomia do Banco Central, que nunca esteve tão perto de se materializar após a proposta ser aprovada no Senado.  O ex-Presidente do Banco Central Armínio Fraga e o ex-Diretor Carlos Thadeu de Freitas avaliam esses benefícios e fazem algumas ressalvas importantes sobre o projeto em análise no Congresso em matéria nessa edição.  

Se navegar é preciso nos dias atuais no mundo virtual, pode-se dizer que é fundamental também no mundo real. Até porque não tem havido avanços na navegação fluvial. O Brasil possui 63 mil quilômetros de rios com potencial para transportes, mas desperdiça grande parte desse recurso natural à disposição: apenas 18,6 mil quilômetros (29,5%) são aproveitados para a movimentação de cargas e passageiros. Confira a reportagem sobre o tema.  

Por fim, para comemorar os 70 anos de criação da CNseg, a capa da Revista de Seguros traz o selo comemorativo que estará presente em todas as publicações e documentos corporativos da Confederação Nacional das Seguradoras no decorrer de 2021.  

App Zurich Risk Advisor passa a ter módulo voltado a riscos cibernéticos

O aplicativo, que possibilita avaliação remota de riscos que podem ameaçar os negócios, pode ser baixado por clientes e não clientes da Zurich

Fonte: Zurich

O aplicativo Zurich Risk Advisor (ZRA) possibilita que sejam feitas avaliações de riscos à distância, em tempo real e em qualquer parte do mundo, assim como nas situações de sinistros. Além de ser único no mercado, ele provou-se útil após a decretação da pandemia, já que milhares de empresas e trabalhadores passaram a atuar no regime de home office. Agora, a Zurich incrementa ainda mais o app com um novo módulo: o Self Risk Assessment, para riscos cibernéticos – cuja incidência aumentou desde então, ameaçando as operações de corporações de todos os portes e áreas de atuação.

“A propagação do vírus exigiu das organizações uma reconfiguração no modelo de trabalho, com funcionários em larga escala executando suas atividades profissionais. Esse modelo trouxe uma preocupação maior com os riscos cibernéticos e a Zurich conseguiu adaptar facilmente o ZRA a essa realidade: a autoavaliação dos riscos disponível no aplicativo ajuda as empresas a terem uma análise dos perigos de segurança online que podem apresentar, trazendo uma avaliação completa e de simples entendimento”, explica a Superintendente de Engenharia de Riscos da Zurich, Andressa Meireles.

A executiva destaca que o app possibilita uma avaliação rápida, simples e ampla para identificar os riscos nos ativos físicos e de software, assim como os controles de proteção em torno dos recursos organizacionais, sistemas de detecção de segurança cibernética, processos e procedimentos de planejamento de respostas e de recuperação de dados. “E como o ZRA conta com a funcionalidade ‘colaboração remota’, os usuários, sejam ou não clientes, ficam próximos dos nossos engenheiros; dessa forma, estes podem fazer as análises de riscos à distância, em tempo real, de qualquer lugar do planeta”, enfatiza.

Crescem os ataques cibernéticos durante a pandemia

De acordo com o relatório Cybersecurity – Fighting Invisible Threats, do banco Julius Baer, da Suíça, todos os dias ocorrem 8 trilhões de ataques cibernéticos em todo o mundo, o equivalente a 90 mil por segundo. Em 2021, essas investidas devem custar US$ 6 trilhões à economia de todo o planeta, dos quais US$ 7 milhões no Brasil.

Segundo o Global Risk Report 2021produzido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) em parceria com a Zurich Insurance Group, as universidades de Oxford e de Singapura e a consultoria de riscos e corretora Marsh & MacLennan, entre outros parceiros, os ataques cibernéticos estão entre os 5 principais riscos que podem ocorrer no curto prazo (2 anos). A título de comparação, na edição anterior, de 2020, eles estavam na 7ª posição em probabilidade – e em um horizonte de prazo mais longo, de 10 anos. Nesse cenário, a criação do módulo Self Risk Assessment no ZRA vai ao encontro da necessidade de gestão desse tipo de risco a que empresas e pessoas estão cada vez mais sujeitas.  

Também no ano passado, em setembro, houve a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira. Não por acaso, após a promulgação da legislação, a Zurich percebeu aumento na procura pelo seguro cibernético, uma vez que a LGPD tem o propósito de zelar pela privacidade dos dados dos consumidores, preservando-os de exposição indevida ou de ciberataques. “Os hackers usam a chamada engenharia social: a manipulação psicológica para que as pessoas façam o que esses criminosos querem, ou então para os usuários divulgarem informações confidenciais”, comenta o superintendente de Linhas Financeiras e Seguro Garantia da Zurich, Fernando Saccon.

Complementa a Superintendente de Engenharia de Riscos da companhia, Andressa Meireles: “A autoavaliação de riscos cibernéticos disponível no app Zurich Risk Advisor ajuda o usuário a ter uma análise dos perigos de segurança online que uma empresa pode apresentar, trazendo uma avaliação completa e de simples entendimento, que abrange: identificação de ativos físicos e de software; controles de proteção em torno dos recursos organizacionais; sistemas de detecção de segurança cibernética; processos e procedimentos de planejamento de respostas e de recuperação”.

Outras funcionalidades do app Zurich Risk Advisor

·      Criação de relatórios personalizados, com detalhes de todas as análises dos riscos.

·      Acesso às informações adaptadas ao desafio comercial da companhia e à área de risco identificada.

·      Colaboração remota para aconselhamento especializado por chamada de vídeo com um engenheiro da Zurich.

·      Priorização das ações de melhoria de riscos.

·      Compartilhamento dos relatórios de avaliação de risco por e-mail com todos os envolvidos.

·      Acesso às recomendações aplicáveis, benchmarks e insights

·      Registro e documentação dos resultados da metodologia de análise de riscos da Zurich.

O app, que possui elevados níveis  de segurança para proteção dos dados dos usuários, pode ser baixado nas versões IOS e Android ou no próprio site da Zurich.