Porto Seguro passa a ser apenas “Porto” e cria marcas Porto Seguros, Porto Saúde e Porto Seguro Bank

Porto Seguro Day

Ninguém de gravata. Todos com a emoção a flor da pele e dois pesados investimentos em marketing para apresentar a nova marca: Rock in Rio 2022 e Fórmula 1 de São Paulo por três anos consecutivos. Este foi o clima do Porto Day, realizado nesta manhã de terca-feira, 12, para apresentar a nova marca: Porto. Apenas uma palavra para consolidar o que uma seguradora que começou com apenas o seguro de automóvel se tornou ao longo de décadas.

“Temos uma nova marca, mas continuamos sendo um porto seguro para todos”, afirmou Bruno Garfinkel, presidente do Conselho do grupo. Cada marca tem uma personalidade própria, apresentada pelos CEOs de cada vertical: Porto Seguros, Porto Saúde e Porto Seguro Bank. Em números — o resultado do primeiro trimestre de 2022 será divulgado em maio –, a Porto encerrou 2021 com um faturamento de R$ 21,5 bilhões, lucro de R$ 1,54 bilhão, 35 mil corretores e quase 12 milhões de clientes. “Esse resultado nos dá confiança para ofertar experiência diferenciada aos clientes e expandir o negócio”. 

Para atingir a meta de dobrar o número de clientes até 2025, como previsto em 2020, Garfinkel disse que o time Porto se debruçou para rever as fortalezas e as fraquezas e adequou a gestão para crescer com rentabilidade. “Sem modismos, pois somos inovadores desde sempre”, afirmou, citando o avô Abrahão e o pai Jayme, que comandou a companhia de 1972 até 2019. 

Trata-se de uma mudança de estratégia traçada há tempos para ser menos dependente do seguro automóvel, ramo em que é líder há décadas e hoje tem 28% de market share e que ainda tem muito a crescer. Afinal, somente um terço da frota circulante tem seguro. A mudança não significa perder a liderança em automóvel, nicho que segue inovando, como o lançamento recente do seguro auto por assinatura pela Azul, uma empresa do grupo. A estratégia anunciada no Porto Day é crescer em várias linhas de negócios, com marcas próprias e atuação independentes.

O CEO da holding, Roberto Santos, fez questão de ressaltar que “não existe uma empresa comparada a Porto listada na bolsa de valores B3. Somos uma empresa única. As verticais são parte de um ecossistema que vai muito além do seguro. É uma empresa conectada com o que acontece hoje e que aponta novas tendências”.

Saúde, um ramo complexo no Brasil e que passa por uma reformulação do arcabouço regulatório, é uma aposta ousada do grupo, segundo a apresentação do CEO Sami Foguel, no cargo desde junho do ano passado. Segundo ele, a Porto Saúde marca o início de uma nova possibilidade em saúde para tantas pessoas no Brasil. Atualmente, o grupo tem um market share de apenas 1,5% em São Paulo e 0,6% em outras praças. 

A meta no médio prazo é chegar a 2%, depois de ter crescido a base de clientes em 30%, para 350 mil vidas em 2021. “Os corretores que vendem saúde são uma pequena parcela do todo, mas estamos trazendo novos profissionais. A meta é dobrar o número de corretores que vendem saúde. O tíquete médio em comissão é competitivo e isso impulsionará nosso crescimento”, afirma o CEO. 

Além do apoio dos corretores, a Porto investe pesado em tecnologia e marketing. É a apoiadora oficial do Rock in Rio 2022 e lançou uma plataforma de cotação e emissão que os ajuda a mitigar fraudes, precificar o risco de forma adequada e, com análise de dados, tem insights precisos sobre como atender os clientes no local certo, na hora certa.

A vertical Seguros, segundo o CEO Marcelo Picanço, atingiu R$ 14,9 bilhões em prêmios emitidos em 2021. No seguro Auto, a empresa contabilizou incremento de 311 mil veículos em 2021. Com isso, a frota segurada encerrou o ano passado com 5,8 milhões de veículos. “E tal crescimento foi obtido tendo o maior tíquete médio do mercado, combinação rara no Brasil e no mundo”, enfatizou. 

São mais de 5 milhões de serviços prestados na rua e na casa das pessoas anualmente. Isso mostra quanta inovação, que resolvem os problemas da melhor forma. “Temos em nossa caminhada muita inovação e assim continuaremos para levar serviços e proteções aos nossos clientes, como o seguro por assinatura lançado recentemente, que nos faz ser a maior seguradora de bens da América Latina considerando os mais de 20 produtos, além dos dois em que é líder de mercado no Brasil: auto e residência no Brasil, com 28% da fatia de ambos os segmentos”, comentou. 

Marcos Loução, CEO do Porto Seguro Bank, destacou que a vertical conta com 3,5 bilhões em receitas e ativos de R$ 13 bilhões, o que o posiciona entre os 15 maiores bancos do Brasil. Destacou as operações de consórcio, com alta de 36% em 2021, o segundo em imóvel do Brasil, de cartões de crédito e seguro fiança locatícia. A novidade é o lançamento da conta digital. “Os clientes dos seguros financeiros já são clientes do Porto Seguro Bank e quem quiser ser precisará entrar na Lista de espera para ter uma conta digital”, informou. 

Para encerrar o evento, Bruno Garfinkel voltou ao palco do evento digital. “Vamor dobrar a base de clientes. Somos mais que uma seguradora. Agrupamos as soluções em verticais muito definidas, com objetivos e potenciais variados. Isso cria valor. Nossa marca passa a refletir a estrutura criada para gerar oportunidade para funcionários, corretores, prestadores, clientes e acionistas. Como dizia meu avô: você só será grande se a empresa for grande”.

O grupo também anunciou o lançamento de uma plataforma ESG, que vai concentrar as informações e projetos do grupo sobre as ações de sustentabilidade, disponível no portal e também no aplicativo. O documento ressalta as principais conquistas da companhia em suas frentes de atuação social e ambiental. Ele destaca, por exemplo, que 47% dos quilômetros rodados para atendimentos feitos pela Porto em 2021 foram percorridos por modais mais sustentáveis, como bicicleta, frota elétrica ou até mesmo a pé.

Artigo: Lições da pandemia

Edson Franco

por Edson Franco, presidente da FenaPrevi

O país tem um longo e urgente caminho até se recuperar da grave crise dos últimos anos, marcada pela pandemia global da covid-19. Os desafios são multiformes e vão desde a velocidade da recuperação econômica, do emprego e reposição da renda, até as tragédias pessoais trazidas pelos distúrbios relacionados à saúde mental, à perda de emprego e daqueles que ainda sofrem o luto pela ausência de familiares e amigos. Todos nós, sem exceção, fomos impactados de alguma forma e tivemos que nos reinventar.

Passados dois anos do início da pandemia, urge fazer uma reflexão profunda dos legados que ficam para a humanidade. Muitas análises vieram a público sob os mais variados aspectos, mudanças nas relações de trabalho, evolução tecnológica e tantos assuntos de cunho social. De maneira mais concreta, para o cidadão brasileiro, quais foram os principais impactos da pandemia? Como ela mexeu com o nosso dia a dia, o que de fato mudou?

Dados de uma pesquisa encomendada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi ao Instituto Datafolha no final de 2021 revelaram que, quando perguntados sobre o que fizeram ou estão fazendo para proteger a si mesmos e a suas famílias de situações adversas como a pandemia, 62% dos entrevistados disseram que dão mais valor às pessoas que amam, 23% passaram a guardar algum dinheiro e 17% afirmaram que contrataram um seguro (8% saúde, 6% seguro de vida e 3% outros).

Por outro lado, após cerca de dois anos de pandemia, 45% disseram que não se sentem preparados para outras situações imprevistas. Diante de uma situação similar à da covid no futuro, deixar a família sem condições de se manter e não ter como pagar tratamento médico estão entre os principais medos dos entrevistados. Sobre o que pensam em fazer para se prevenir, 52% citaram poupar ou investir e 35% fazer seguro ou previdência.

O que a pesquisa evidenciou é que há uma maior preocupação com proteção e planejamento, que não necessariamente se transforma em ação. Corrobora a dificuldade em pensar no amanhã e, daí, derivam uma série de teorias, desde a nossa memória inflacionária e falta de renda disponível, até motivações sociológicas, de ser feliz vivendo o hoje, sem pensar no amanhã.

Vejam que dados interessantes a pesquisa nos revelou: os entrevistados foram perguntados sobre a idade em que gostariam de parar de trabalhar e, em seguida, a idade que acham que vão conseguir parar: 53% gostariam de parar de trabalhar aos 60 anos, porém apenas 28% acham que conseguirão.

Cerca de três em cada dez entrevistados pretendem viver com o dinheiro da aposentadoria do INSS quando pararem de trabalhar; outros 22% planejam ou têm alguma reserva em dinheiro; já 7% planejam viver com o valor pago pela previdência privada, porém, apenas 2% têm plano de previdência.

Da maioria dos entrevistados que pretendem viver com a aposentadoria do INSS após parar de trabalhar, 64% não têm conhecimento do valor que vão receber. Entre os que afirmam saber o valor, 19% acham que vão receber R$ 1 mil por mês.

Tendo em vista que uma das maiores preocupações é com o amparo financeiro em caso de morte prematura, nos deparamos com um resultado curioso: 62% dos que têm seguro de carronão têm seguro de vida. Quando questionados se o seu carro vale mais do que a sua vida, 68% desses disseram que realmente deveriam pensar na proteção financeira de sua família. Esse dado convida a uma reflexão interessante. Sim, devemos nos preocupar em proteger nosso patrimônio, mas essa proteção só será plena quando pensada em sinergia à proteção da renda, considerando os infortúnios aos quais estamos sujeitos ao longo da vida.

As informações obtidas nessa pesquisa confirmaram nossa percepção: os sentimentos de medo e insegurança foram consideravelmente majorados com a pandemia. Mas, como vimos, não se refletiram em atitudes concretas. As explicações são múltiplas e não caberiam neste artigo. Porém, é inegável que evidenciam a necessidade de um profundo debate acerca da importância da proteção à renda como parte de uma temática mais ampla que é a falta de educação financeira da população.

O mercado segurador tem muito a contribuir, tanto em termos da ampla gama de soluções já disponíveis, como difundindo a cultura de proteção e planejamento. Na Fenaprevitrabalharemos incansavelmente para debater esse tema na imprensa, nas mídias sociais e junto aos presidenciáveis, com o objetivo de levar informação de qualidade ao maior número de pessoas possível e influenciar políticas públicas para que o seguro cumpra seu importante papel como instrumento do desenvolvimento econômico e social do país.

Essa é nossa vocação, missão e razão de existir.

Susep determina novas regras para o seguro garantia 

Fonte: Susep

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou, em reunião ordinária do Conselho Diretor da Autarquia realizada no dia 7 de abril, a Circular nº 662/2022, que altera dispositivos relacionados ao seguro garantia. A proposta normativa, que passou por duas consultas públicas no ano passado, com a última rodada realizada em novembro de 2021, refina as regras e diretrizes do segmento, aumenta a precisão técnica, reforça os mecanismos de transparência, adota redações mais adaptadas à realidade do mercado e reduz significativamente a assimetria de informações entre as partes interessadas no seguro. 

Em linha com as propostas de alinhamento às melhores práticas internacionais adotadas pela Susep para fomento e desenvolvimento do setor de seguros, a nova norma visa simplificar a regulação, aumentar a liberdade contratual e fomentar novos clausulados. Além disso, a Circular ajusta dispositivos para atender melhor a demanda dos clientes e para assegurar e proteger os seus direitos. 

Dentre as principais mudanças, podemos destacar: a melhoria das definições técnicas empregadas; a possibilidade de o seguro não garantir todas as obrigações do objeto principal, conforme interesse do segurado; a fixação, como regra, da vigência do seguro garantia ser igual à vigência da obrigação garantia, exceto nos casos em que houver solicitação expressa no objeto principal ou em sua legislação específica; a introdução de mecanismos de transparência e mitigação de riscos de assimetria de informação, fator  apontado como um dos principais problemas na prática operacional do seguro; a exclusão das condições contratuais padronizadas, com valorização da liberdade contratual e fomento à criação de novos clausulados; a possibilidade de inclusão de terceiros como beneficiários da apólice; a possibilidade de atuação da seguradora na mitigação do risco de ocorrência de sinistro, o que configura um diferencial positivo sobre as demais formas de garantia (a exemplo da fiança bancária), o que pode impulsionar a expansão do seguro; o tratamento do conflito de interesse entre partes relacionadas; e a total aderência à Lei n.º 14.133, de 2021 (nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos). 

O normativo entrará em vigor no dia 02 de maio e, a partir de 1º de janeiro de 2023, as seguradoras não poderão mais comercializar novos contratos em desacordo com as disposições da Circular. Para mais informações, clique aqui.

MAPFRE inaugura em Ribeirão Preto sua primeira sede regional totalmente sustentável

Fonte: Mapfre

Comprometida em ampliar suas práticas de sustentabilidade, a MAPFRE acaba de inaugurar a sua nova sede em Ribeirão Preto. O imóvel, localizado na Avenida Nove de Julho, 252, no Centro, foi totalmente planejado e reformulado para acompanhar os preceitos de construção sustentável.

Entre as características do imóvel que o tornam sustentável estão o sistema de captação e reuso de águas de chuva, alto índice de eficiência energética, iluminação 100% em painéis de LED, incentivo à produção de energia verde, acessibilidade, monitoramento constante da quantidade de CO2 no ambiente interno da instalação, bicicletário, ponto de carga e vaga para veículos elétricos e ponto de descarte de cápsulas de café.
“Somos conscientes de que temos uma responsabilidade no crescimento dos locais nos quais estamos presentes e em relação ao impacto ambiental que podemos deixar como empresa. A nova sede de Ribeirão Preto faz parte de uma linha de trabalho desenvolvida para contribuir com a nossa estratégia mundial de Desenvolvimento Sustentável”, comenta Antonio Edmir Ribeiro, diretor territorial da MAPFRE para o interior de São Paulo.

O prédio da Diretoria Territorial da companhia em Ribeirão Preto teve todo o seu processo de construção e reforma auditado e, em breve, receberá a certificação LEED – selo de sustentabilidade referência no mundo. “Como o imóvel reúne sucursal, postos de atendimento e centro de tramitação, compreendemos que seria o local ideal para inaugurarmos nossa primeira sede regional ‘verde’. A obra foi totalmente acompanhada, tanto a sua condução quanto a escolha de fornecedores e materiais”, conta Edna Gregório, superintendente de Compras, Imóveis e Meios da MAPFRE. “Com a certificação, a unidade de Ribeirão Preto se junta ao WTorre Morumbi, um dos edifícios em que a MAPFRE está presente em São Paulo, como mais um imóvel 100% sustentável da companhia”, complementa.

Com a nova sede, a MAPFRE pretende oferecer ainda mais possibilidades de negócios e seguros para os consumidores da região. “Nosso objetivo é que o espaço se torne referência não apenas para a companhia, mas para toda a macrorregião de Ribeirão Preto e mais de 400 cidades do interior de São Paulo. O mercado é estratégico para a MAPFRE e queremos seguir investindo nele”, conclui Edmir Ribeiro.

PRA Trancoso: SulAmérica recebe mais de 200 corretores no litoral baiano para celebrar os Super Campeões de 2019 

Sulamerica Trancoso PRA Corretor

Fonte: SulAmérica

Mais de 200 corretores e seus acompanhantes celebraram de 7 a 10 de abril o PRA Super Campeões relativo ao ano de 2019. Foram quatro dias de muita informação – e diversão – em Trancoso, na Bahia, com os parceiros corretores de seguros que mais venderam há 3 anos. A comemoração do Programa de Reconhecimento aoCorretor de Seguros da SulAmérica foi postergada por conta da pandemia.  

O evento contou com uma manhã de sexta-feira de muito conhecimento, com apresentações do presidente RicardoBottas e dos vice-presidentes Marcelo Mello (Vida, Previdência e Investimentos) e Juliana Caligiuri (Saúde e Odonto), além da participação dos diretores comerciais da companhia, Solange Zaquem, Luciano Lima e Marcelo Mascaretti. Os executivos falaram sobre os resultados da companhia, novidades, lançamentos e o conceito de Saúde Integral.  

“Estou muito feliz em estar aqui como esses super campeões em um evento tão especial como o PRA. Este é um momento de muito relacionamento, confraternização e premiações”, disse Ricardo Bottas. 

Foram realizados ainda sorteios, como de três carros, shows com Bell Marques, Diogo Nogueira e os próprios corretores, que participaram de uma alegre noite de Show de Talentos, além de uma palestra com Walter Longo. “Estou aqui no meu primeiro PRA e em uma troca muito bacana com os corretores de seguros. Tenho ouvido muitas dicas, sugestões e ideias de como podemos crescer mais juntos”, finalizou Juliana Caligiuri. 

IPCA de 1,62% em março, maior taxa para o mês desde o Plano Real, e os juros nos EUA podem comprometer fim de ciclo de alta da Selic, avalia economista da CNseg

pedro simoes cnseg 10

Em razão da greve dos servidores do Banco Central do Brasil, que comprometeu, pela segunda semana consecutiva, a divulgação do Relatório Focus, o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas, produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), traz nesta segunda-feira (11) uma análise da conjuntura com os indicadores divulgados na semana anterior. Um dos destaques foi o IPCA de março, divulgado na última sexta-feira. 

“O IPCA de março foi ruim tanto numérica quanto qualitativamente”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg. Segundo ele, a variação de 1,62% foi a maior para um mês de março em 28 anos, levando o acumulado em 12 meses para 11,30%. “Os núcleos, que medem a tendência da inflação, continuam a acelerar e o índice de difusão, que mostra o percentual de itens em alta no mês, ficou em 76,13% em março, o mais alto desde fevereiro de 2016, mostrando que apesar das maiores altas estarem nos combustíveis e alimentos, a inflação está espalhada por diversos preços na economia. Nem o alívio nos preços de energia elétrica, com o fim da bandeira de escassez hídrica (antecipada para o dia 16/04), deve compensar completamente esses efeitos”, avalia. 

Simões também cita o desejo do Banco Central em finalizar o ciclo de alta da taxa básica de juros, com um último aumento de 1 ponto percentual, levando a Selic a 12,75% na reunião do início de maio. “Mas isso parece cada vez menos factível”, comenta Simões. A primeira razão é a expectativa de juros mais altos nos EUA, o que diminuiria o diferencial de juros que favorece os fluxos de capitais para o Brasil, ajudando no controle da inflação via apreciação cambial. 

A segunda razão é que, mesmo com o aumento da Selic nos últimos meses, as expectativas de inflação continuaram a se deteriorar em 2022 e 2023. “E a terceira é que uma breve na análise de relatórios de bancos e consultorias econômicas mostra que as expectativas para o IPCA este no já ultrapassaram os 7%, principalmente depois da divulgação do IPCA de março bastante acima do esperado”, resume. 

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas desta semana no portal da CNseg.

Generali lança a iniciativa “Uma árvore para cada acionista” para promover o reflorestamento

Generali-Milao

Fonte: Generali

Para marcar o acontecimento da Assembleia Geral de Acionistas, que acontecerá em Trieste, no dia 29 de abril de 2022, a Generali lançará a iniciativa “Uma árvore para cada acionista”. O grupo vai plantar uma árvore para cada um dos acionistas participantes da assembleia, começando com um projeto de reflorestamento de mais de 3.000 árvores nas áreas danificadas pela tempestade Vaia, que atingiu o nordeste da Itália em outubro de 2018.

O projeto foi lançado em parceria com a empresa CO2 Advisor, autoridades locais e consórcios agroflorestais, que todos os dias se comprometem em recuperar áreas devastadas para realizar intervenções progressivas e duradouras. 

A iniciativa visa aliar a participação de cada acionista da Assembleia Geral a um gesto concreto nas comunidades onde a empresa sempre esteve presente, em linha com o compromisso do grupo com a sustentabilidade – que é o centro do novo plano estratégico “Lifetime Partner 24: Driving Growth”. 

O objetivo do plano é: gerar significativo impacto social, ambiental e para stakeholders, integrando princípios ESG nas estratégias de investimento e subscrição; aumentar os prêmios decorrentes de soluções sustentáveis em 5%-7% CAGR até 2024 e faturar entre 8,5 e 9,5 bilhões de Euros em novos investimentos verdes e sustentáveis entre 2021 e 2025.

A estratégia para proteção climática da Generali, atualizada em julho de 2021, também visa eliminar totalmente investimentos e atividade de subscrição no setor de carvão térmico, nos países da OCDE até 2030; e até 2040 no resto do mundo. 

As novas metas também incluem a descarbonização gradual da carteira de investimentos e seguros para atingir a neutralidade de carbono até 2050, consistente com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, e com o compromisso assumido como parte da rede Zero Asset Owner Alliance e da Net-Zero Insurance Alliance.

A essência do seguro é o compartilhamento social do risco para que eventos adversos ou catastróficos, como os gerados pelas mudanças climáticas, não pesem muito sobre os indivíduos.

Nova era da área de Relações Institucionais do Seguro Pasi impulsiona oportunidades de negócios

Fonte: PASI

O Seguro PASI não para e constantemente se reinventa, comprovando o seu viés inovador ao se manter na vanguarda do seguro, disponibilizando aos seus parceiros produtos diferenciados e de grande valor para as pessoas. E nesse movimento, recentemente o departamento de Relações Institucionais da companhia passou por uma reestruturação com foco no aprimoramento dos processos e no impulsionamento das relações com o mercado brasileiro. 

Segundo André Araújo, que assumiu a posição de Superintendente de Relações Institucionais do PASI em março deste ano, o departamento de RI está à frente dos projetos da companhia que envolvem a gestão do relacionamento do seguro com os parceiros, negociações estratégicas, viabilidade de novos modelos de parceria e a análise das oportunidades geradas em suas relações. “Ao consolidarmos uma parceria, acompanhamos de perto o sucesso da operação, fornecemos todo o suporte necessário para que todas as partes envolvidas nessa jornada tenham a percepção real do amparo e da proteção do seguro’’.  

Ainda segundo Araújo, a companhia é uma incubadora de ideias que se transformam em diversos projetos reais e que são lançados para o mercado. “São muitas oportunidades a explorar e várias possibilidades para realizarmos entregas com excelência na proteção, além de múltiplos benefícios e assistências que encantam e fazem a diferença na vida das pessoas, sempre alinhados à nossa essência e ao nosso propósito de amparar e cuidar”, pontua o executivo.

O departamento de RI também reintegrou em seus processos uma atividade que a companhia realizava anteriormente e incorporou os projetos voltados para os Negócios Especiais do seguro. “Trata-se de um importante papel que o RI irá desempenhar na busca e avaliação para viabilizar novas oportunidades de negócios que exigem tratativas diferenciadas e que podem ser atendidas através do Know-how PASI de quase 33 anos”, explicou o superintendente. Dentre as atividades desenvolvidas estão os projetos ligados às entidades de classe e associações, assim como a criação e a disponibilização de lojinhas digitais para a comercialização e a contratação do seguro 100% online.

Idealizado em 1989, o PASI foi responsável pela criação do mercado de benefícios de seguro de vida em acordos sindicais e hoje, além de atender convenções coletivas, oferece diversos produtos para contratação imediata, através do portal do corretor como: AP Temporário, Seguro Estagiários, Seguro Funeral e Amparo Funeral. Atualmente o seguro protege mais de 80 mil famílias em todo o Brasil e tem sido intitulado por corretores, clientes e segurados como Um Seguro para a Vida ao oferecer soluções para serem utilizadas em todas as fases da vida. Segundo Araújo, é com este espírito que o RI já vem atuando e seguirá como mais uma das engrenagens do PASI, evoluindo e modernizando as relações de parceria, contribuindo com a criação de novos modelos de negócios, avançando e explorando novos mercados que necessitem desse tipo de amparo e proteção.

MDS Group marca presença no RIMS

Fonte: MDS

A corretora de seguros MDS está presente em mais uma edição do RIMS (Risk and Insurance Management Society, Inc.), considerado o maior e mais abrangente evento de gerenciamento de riscos do mundo. Neste ano, o encontro acontecerá em São Francisco, na Califórnia, entre os dias 10 e 13 de abril, e promete oferecer mais de 100 horas de troca de experiências, discussão de temas relevantes para o setor e soluções inovadoras.  
 

Executivos da companhia estarão concentrados no Espaço Brokerslink, no stand 1701, para falar sobre as principais ferramentas, programas e novidades do mercado de gestão de risco. Entre os líderes, destacam-se José Manuel Dias da Fonseca, CEO do MDS Group e Chairman da Brokerslink; Jorge Luzzi, CEO Global da RCG; Ariel Couto, CEO da MDS Brasil e Americas Regional Manager da Borkerslink; Thiago Tristão, Vice-presidente de Riscos Corporativos da MDS Brasil e CEO da MDS Reinsurance Solutions; Frederico Casal-Ribeiro, Global Business Developer, Caio Carvalho, Diretor de Riscos Empresariais da MDS Brasil; Leandro Bonilha, Diretor de Riscos Corporativos da MDS Brasil;  Marjorye Hoejenbos, Diretora de Resseguros da MDS Brasil; e Sergio Botelho, Diretor de Power e Energy da MDS Brasil.  
 

Segundo José Manuel, a inovação na gestão de riscos é fundamental para as empresas, por isso, os profissionais do setor precisam estar conectados com as soluções mais disruptivas que surgem neste mercado. “Levando em conta esse cenário, estar no RIMS é essencial para reiteramos a nossa expertise e enriquecermos o nosso portfólio como novas possibilidades de produtos e serviços para o segmento”, destaca o líder.  
 

“Estamos muito animados com a participação em mais uma edição da conferência riskworld, promovida pelo RIMS, agora de volta ao formato presencial. Trata-se de uma oportunidade única para a atualização sobre as tendências do mercado global, criação de novos relacionamentos e fortalecimento daqueles já existentes”, afirma Ariel. 
 

Para Thiago Tristão, à medida que as organizações se esforçam para se adaptarem a tempos de mudanças tão rápidas, a imersão no mundo da gestão de riscos torna-se vital. “Graças a essa constatação, o nosso setor está em voga, cresce resiliente e incorpora cada vez mais ferramentas e programas que promovem a simplificação de processos e a redução de perda”, enfatiza o executivo. 

Brokerslink Partner 

Global Broking Company fundada pelo Grupo MDS, a Brokerslink terá um espaço exclusivo no evento. Atualmente, a empresa gere uma rede de corretores e companhias especialistas em consultoria de ricos que se faz presente em mais de 120 países, totalizando cerca de 25 mil profissionais de seguros. 
 

“Estar na gênese de uma das maiores empresas internacionais de corretores independentes do mundo nos proporciona benefícios que são traduzidos no serviço que prestamos aos nossos clientes. A capilaridade da rede permite acesso privilegiado a parcerias globais, abre portas para trocas de experiências e conhecimento e possibilita acesso às tendências e novidades do mercado em primeira mão”, detalha Ariel. 
 

Geopolítica em voga 
 

Segundo Thiago, o RIMS 2022 será uma ocasião importante para abordar assuntos que vêm preocupando o mercado global de seguros, como a Guerra da Rússia x Ucrânia e as tensões geopolíticas. “Pode-se dizer que os reflexos da guerra no mercado de seguros são bastante relevantes e demandam acompanhamento constante por parte das empresas e dos risk managers”, comenta. O executivo ressalta ainda que, apesar de as seguradoras e resseguradoras russas não terem grande representatividade internacional, elas compõem diversos painéis e operações de seguros e resseguros ao redor do mundo, logo, por conta do cenário político e econômico em que estão inseridas, há necessidade de avaliação de substituição das mesmas. Além disso, cabe dizer que, independentemente do tamanho dos players russos, o contexto de guerra impacta outras seguradoras internacionais à medida que a grande maioria dos países têm negócios de importação e exportação de alguns produtos-chave — como os fertilizantes, que tem 20% do fornecimento capitaneado por Rússia e Ucrânia.  
 

“No Brasil, a guerra já vem impactando o setor de agronegócios, com isso devemos esperar implicações no seguro para armazenamento e carga de produtos, além do setor de energia. Embora não dependamos diretamente da Rússia para a produção e distribuição de energia no país, os seguros para o segmento passam por ressegurados internacionais e, por isso, também devemos ter alta nos preços, podendo impactar, também, o consumidor final”, conclui Tristão.   

Seguradora Sombrero reúne executivos e acionistas de peso e inicia operações em todo o Brasil

Leonardo paixao Sombrero

Chega ao mercado mais uma seguradora para disputar o segmento de seguros de danos, inicialmente com foco em seguro rural e seguros financeiros. Trata-se da Sombrero Seguros, fruto da união de investidores escolhidos não só para aportar recursos, mas para agregar nas decisões estratégicas. “Com modéstia, posso dizer que montamos uma equipe extremamente qualificada, com executivos de diversas áreas e que são sócios. Além disso, a seguradora nasce na era digital, sem legados, com tecnologia de ponta e atuando em todo o Brasil”, informa o CEO Leonardo Paixão ao blog Sonho Seguro.

O executivo, que foi presidente do IRB Brasil Re por cinco anos, membro do conselho da BMG Seguros e criou a subsidiária brasileira da seguradora americana Markel no Brasil, conta que a Sombrero foi constituída a partir da reunião de dezenas de investidores, a maioria dos quais oriundos do setor financeiro. “Reunimos gente especialista em seguros, em tecnologia, no mercado financeiro e no agronegócio, o que nos dá uma vantagem muito grande por estarmos plugados no que há de mais inovador em todos os  setores da companhia”, diz. 

Muitos dos acionistas participam das decisões estratégicas da seguradora, atuando no Conselho de Administração da Enova Holding, a empresa que é proprietária de 100% das ações da Sombrero. O Conselho é presidido pelo ex-vice-presidente da Caixa, Flávio Arakaki. Entre os membros, há nomes conhecidos do mercado de seguros, como o ex-presidente da Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi), Osvaldo do Nascimento, o ex-ministro de Estado, Joaquim Lima, o ex-presidente da Terra Brasis, Paulo Botti, o ex-vice-presidente do IRB Manoel Morais e o ex-diretor de tecnologia da B3, Keiji Sakai, entre outros. Como conselheiros oriundos do agronegócio , a Sombrero tem o Diretor Executivo da União da Indústria da Cana de Açúcar (Única), Eduardo Leão, e o ex-presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, que é conselheiro independente.

Os principais executivos da seguradora são também investidores que, antes da Sombrero, passaram por grandes empresas de seguros e resseguros. “Na Sombrero, o sentimento de dono não é uma aspiração ou mera frase motivacional; é a realidade da companhia, pois todos os principais executivos investiram seu próprio capital na constituição da seguradora. Quem interage com a Sombrero quase sempre trata diretamente com um dos donos da seguradora”, afirma Paixão. 

Outra vantagem da Sombrero destacada pelo executivo em relação a seus concorrentes é ter o centro decisório na própria empresa. “Nossa estratégia não se subordina à de um controlador situado no exterior ou a uma empresa integrante do mercado bancário. E isso é uma grande vantagem no momento de desenvolver produtos adaptados ao Brasil, promover a inovação de processos ou tomar decisões com celeridade”, acrescenta.  

A companhia iniciou sua operação em janeiro de 2022, após ter recebido o aval da Susep e o registro no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, do Ministério da Agricultura. Para começar, o patrimônio líquido é de R$ 30 milhões, mas Paixão já prevê novo aporte de capital diante do desempenho nos dois primeiros meses de atuação. “Somos uma seguradora vocacionada para atuar em nichos específicos e que exigem conhecimento profundo, com apoio em tecnologia e inovação. A Sombrero não atua em mercados tradicionais de seguros massificados”, informa Paixão.  

Em menos de dois meses de atuação, a Sombrero comercializou seguros cujos prêmios somam cerca de R$ 80 milhões, com mais de 2 mil clientes somente no setor agro. O objetivo da companhia é chegar a pelo menos R$ 250 milhões de prêmios emitidos em 2022. A operação é apoiada por resseguradores de primeira linha e interage com corretores diferenciados nos segmentos de atuação. 

Atualmente, a Sombrero oferece seguro agrícola, para proteção de lavouras contra o risco climático, mas em breve passará a atuar em outros ramos do seguro rural. “Aconteça o que acontecer, as pessoas necessitam de comida, o que traz resiliência para o agronegócio, um dos principais segmentos da economia brasileira”, comenta. Além das linhas mais específicas para o agronegócio, e do seguro garantia, que já estão em pleno desenvolvimento, ainda no primeiro semestre de 2022 a Sombrero iniciará sua operação em segmentos como os riscos de propriedade e de responsabilidade civil. 

A estratégia da seguradora é ter o corretor como seu principal parceiro de negócios, ofertando a ele uma plataforma digital amigável, onde tem tudo o que precisa para cotar, emitir e regular pedidos de indenizações de forma simples e ágil. Para Paixão, “quem estiver bem-preparado, com tecnologia de ponta e atendimento de qualidade, ágil, simples para facilitar a vida do corretor de seguros e encantar o cliente final, com certeza conquistará um market share destacado”, comenta.

A seguradora tem sede em São Paulo e uma filial  no Rio de Janeiro. Porém, muitos  executivos trabalham em trânsito ou em home office, de diversas outras partes do Brasil, como  Brasília, Curitiba, Itajaí-SC, São Carlos-SP e Palmas-TO, por exemplo. “Cada um de nós sai em viagens para visitar corretores e clientes de sua base. Poucos frequentam o escritório atualmente. Somos uma empresa enxuta e nascida no contexto da pandemia. Isso significa que nossos custos são baixos e quem ganha é o cliente, que recebe condições diferenciadas de uma seguradora especializada e digital”, finaliza.