Liberty Seguros transforma seus espaços para modelo híbrido de trabalho

patricia chacon liberty

A Liberty Seguros, uma das principais seguradoras do Brasil, anunciou o início da segunda fase da reformulação de seu modelo de trabalho. O projeto, lançado em 2021 pela seguradora, consistiu na transformação dos espaços da empresa em Hubs físicos, além do uso do mesmo conceito para os demais locais de trabalho remoto, que passaram a ser chamados de Hubs digitais. Desde março deste ano, a nova fase vinha sendo testada para que a companhia pudesse ter feedbacks de funcionários e propor melhorias.

O objetivo da mudança foi oferecer maior flexibilidade para todos os funcionários, além de promover conexões significativas entre os colaboradores. As modalidades de jornada foram baseadas na estratégia da companhia, tendências de mercado e na opinião dos colaboradores, que expressaram uma preferência por um modelo mais flexível. 

Para a segunda fase, que terá início a partir de 27 de abril, a seguradora fez uma série de modificações nos prédios, buscando uma melhor adaptação dos funcionários que retornam ao trabalho presencial, com mais espaços para o trabalho colaborativo. No processo, a companhia manteve uma de suas principais premissas: contribuir cada vez mais com questões de sustentabilidade e cuidado ambiental. Além disso, todo o Hub físico da companhia foi pensado para ser um ambiente moderno e acolhedor.

Com isso em mente, as luzes dos escritórios foram substituídas por fontes de LED, o que pode levar a uma diminuição de 20% no consumo de energia. Além disso, houve redução de 50% nos equipamentos, como impressoras, por exemplo, e os processos financeiros, jurídicos e de compras serão digitalizados. Dessa forma, será possível economizar papel, utilizar energia de forma consciente e fazer mais uso de fontes renováveis. 

“Acreditamos muito no poder do digital na Liberty Seguros e, ao aliar o modelo híbrido ao nosso espaço físico, garantimos uma maior flexibilidade para os colaboradores e fomentamos a co-criação entre todos, em um ambiente completo, acolhedor e sustentável”, comenta Patricia Chacon, CEO da Liberty Seguros no Brasil.

A Liberty também retirou todos os copos de plástico do Hub Brooklin, além de disponibilizar canecas reutilizáveis para todos os colaboradores que estiverem trabalhando presencialmente na unidade.

“Os temas de ESG são essenciais para Liberty, e trabalhamos para adotar práticas mais sustentáveis e fomentar essa cultura em toda a companhia, desde o nosso formato de trabalho até a cadeia de serviços e produtos. E quanto mais conseguirmos contribuir com a sustentabilidade, mais próximos estaremos daquilo que imaginamos que seja um mundo ideal não apenas para a Liberty, mas para todos”, complementa Chacon.

Sem Boletim Focus, atenção das seguradoras segue nos indicadores setoriais de atividades

Pela terceira semana consecutiva, não houve divulgação do Boletim Focus, por conta da greve dos servidores do Banco Central do Brasil. Ainda não há previsão de retorno da divulgação – deste Relatório e de outros indicadores importantes, como o IBC-Br de fevereiro, que estava previsto para a última quinta-feira (14/04). 

Houve, no entanto, disponibilização de importantes indicadores de nível de atividades no mês de fevereiro, do IBGE e da FGV, destaca Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg. Um deles é a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), que indicou queda de 0,2% no volume de serviços prestados no Brasil em fevereiro na comparação com janeiro, resultado bastante abaixo das expectativas e na sequência de uma queda de 1,8% em janeiro. 

Nos dois primeiros meses do ano o recuo é, portanto, de cerca de 2%, um prognóstico não muito favorável para o PIB do primeiro trimestre deste ano. “No entanto, tendo sido o setor de serviços aquele que mais sofreu com a pandemia, as comparações interanuais seguem no campo positivo. Contra fevereiro de 2021, a alta é de 7,4% e, no acumulado de 12 meses, de expressivos 13,0%”, explica Simões. 

Já a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada também na semana passada, apresentou o segundo mês consecutivo de alta, ainda que, ao contrário do que ocorre na PMS, a base de comparação seja fraca. Em fevereiro, a alta foi de 1,1%, depois de alta de 2,1% em janeiro. Em 12 meses, o crescimento é de 1,7%. “Grande parte dos recursos das famílias e das transferências de renda foi canalizada para o comércio no auge da pandemia do isolamento social. Por essa razão, sua recuperação após o choque inicial da Covid-19 foi bastante rápida, seguida por uma “ressaca”, com o crescimento lento da renda, alta da inflação e o retorno à normalidade, além do esperado deslocamento de gastos de volta para os serviços”,  avalia o economista. Por isso, acrescenta, o segundo semestre do ano passado foi de queda para esse setor.

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas desta semana no portal da CNseg.

CNseg: Seguros registram alta de 21,3% em fevereiro

marcio coriolano cnseg

O volume de seguros no segundo mês de 2022 foi maior que em janeiro e 21,3% superior na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 26,7 bilhões em volume de negócios. Essa taxa também é a maior desde maio de 2021, informa a nova edição da publicação Conjuntura CNseg nº 69, da Confederação Nacional das Seguradoras. 

O editorial assinado pelo presidente da CNseg, Marcio Coriolano, destaca que o crescimento anualizado – levando em consideração os 12 meses móveis – aumentou dos 12,2% apurados no mês anterior para 13,4%. No bimestre, a movimentação de R$ 52,8 bilhões superou a do mesmo período de 2021 em 13,5%.

Para ele, os dados consolidados do bimestre continuam a mostrar o mesmo padrão que vem pautando o desempenho setorial, ou seja, o comportamento heterogêneo, refletindo os efeitos diversos das condições econômicas.

Na comparação interanual do bimestre – crescimento global de 13,5% – a liderança coube ao segmento de Danos e Responsabilidades, com 24,2% e volume de negócios de R$ 16,4 bilhões em relação aos dois primeiros meses de 2021. A maior representatividade foi do ramo de Automóveis, com crescimento de 21,3%. Em Cobertura de Pessoas, o avanço foi de 8,7%, totalizando pouco mais de R$ 32 bilhões no bimestre.

No mesmo período, a procura por Títulos de Capitalização teve alta de 12,8%, mantendo a tendência de crescimento observada recentemente.

Parceria entre Fundación MAPFRE e Nova Escola leva educação no trânsito para professores e alunos do Ensino Fundamental 

fatima lima

Fonte: Mapfre

 Fomentar a educação e a segurança no trânsito em todo o Brasil é um dos principais objetivos da Fundación MAPFRE. Em fevereiro, a instituição alcançou mais uma etapa rumo a esse propósito ao se juntar à Nova Escola – plataforma digital de conteúdos jornalísticos, cursos, formações, planos de aula e materiais educacionais voltada a professores.

A parceria consiste na elaboração de conteúdos que auxiliam os professores a incorporarem a educação para o trânsito em suas aulas – como um tema transversal que permite desenvolver nos alunos atitudes responsáveis e de respeito à vida. Além de uma série de materiais, a plataforma também disponibiliza um jogo educativo, voltado para alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, que ajuda na compreensão das leis de trânsito, assim como noções de espacialidade. Desde o início do projeto, em fevereiro, mais de 5.500 pessoas acessaram os conteúdos. 

“Com essa parceria, conseguimos unir o conhecimento técnico da Fundación MAPFRE com o olhar pedagógico da Nova Escola, aumentando ainda mais o alcance do tema.”, conta Fátima Lima, representante da Fundación MAPFRE no Brasil. “Queremos sensibilizar a sociedade por meio da informação e conscientização, tornando a segurança viária um assunto de interesse público.”, completa. 

“Essa parceria com a Fundación MAPFRE nos permite apoiar o professor com informações e recursos pedagógicos para o trabalho com um tema que aparece de maneira transversal na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e está diretamente relacionado com as competências gerais que tratam de Empatia e Cooperação e Responsabilidade e Cidadania”, explica Rosi Rico, coordenadora editorial da Nova Escola. 

“Elaboramos conteúdos direcionados a educadores de vários componentes curriculares e que propõem atividades dinâmicas, com sugestões para envolver os alunos e promover reflexões que ampliem a aprendizagem”, completa.

FF Seguros mira 2025, lança plataforma FF Orbi para estrear em massificados e está quase pronta para o Open Finance

A FF Seguros, nova marca da seguradora canadense FairFax, constrói uma trilha segura para chegar em 2025 como uma referência em seguros e serviços para pessoas e empresas. Apenas como um referencial, o alvo em números é faturar US$ 1 bilhão no Brasil até 2025. “Esta é uma meta. Nossos orçamentos são feitos a cada oito meses, pois estamos vivendo um momento de muitas mudanças. Mas a nossa estratégia já tem o olhar para o que queremos ser em 2025”, diz o CEO Bruno Camargo. 

De palestras motivadoras como com o lutador de jiu-jitsu Rickson Gracie, um exemplo de determinação e resiliência, até a contratação dos mais renomados especialistas em tendências de diversos setores, a equipe da FF constrói ferramentas para lidar com os desafios do segmento de seguros. Que são muitos. Desde a conjuntura econômica e política mundial até a demanda mais baixa por seguros nos principais mercados. 

As seguradoras têm de lidar com juros baixos no mundo e em alta no Brasil. Inflação elevada preocupa o planeta todo e tem o poder de fazer um estrago no índice de sinistralidade das companhias. Endividamento das famílias e empresas avançando, o que coloca pressão sobre a demanda por seguros e preços. 

Uma das saídas, segundo Camargo, é ter tecnologia de ponta para atender os consumidores de seguros como eles já estão habituados em outros segmentos. “O consumidor compra, com poucos cliques, produtos aderentes às suas reais necessidades de empresas que entregam uma experiência ágil, acessível e diferenciada. É esse nosso dia a dia. Ser uma seguradora diferenciada para nossos corretores, parceiros e consumidores”.

Há um ano, boa parte da lição de casa – inovar em produtos e coberturas, melhorar a experiência do cliente, desenvolver novos negócios na era digital para parceiros, usar algoritmos para equilibrar risco e oferta e atrair talentos para a empresa – está em curso. 

Eduardo Pitombeira, uma referência no setor quando o assunto é seguro financeiro em plataformas digitais, foi contratado para construir a plataforma digital FF Orbi, que marca a entrada da seguradora referência em grandes riscos, agronegócios e transporte agora em riscos pessoais e massificados. A expectativa é ter 25% do faturamento proveniente de seguros pessoais, que começam a ser disponibilizados para corretores e clientes neste canal que é de relacionamento, ao reunir em um só local cotação, vendas, atendimento, programas de incentivos, recompensas e educação. 

“A nossa posição de colocar tecnologia com negócio é única. Temos devoção pelos negócios dos corretores, que são a nossa única forma de chegar aos clientes e quanto mais os ajudarmos a crescer, mais crescemos juntos. E os corretores percebem isso. Nunca cadastramos tantos profissionais de vendas como agora”, conta Pitombeira. Uma das novidades da plataforma FF Orbi é possibilitar ao corretor calcular a comissão. A calculadora o ajuda a saber o quanto vai ganhar ao vender “x” apólices de um produto, dando a ele uma previsão do retorno que terá se investir naquele determinado nicho. 

A plataforma começa com o seguro de responsabilidade cível como Erros e Omissões para médicos e, gradativamente, a seguradora lançará proteção para outras categorias como advogados, dentistas, corretores de seguros, empresários, bem como seguros empresariais e para painéis solares, além dos pessoais, começando pelo seguro de bicicletas elétricas. “Todos eles já estão no forno para este ano”, diz o head de produtos e digital da companhia.

Por meio da plataforma FF Orbi e das parcerias, como tem com diversos corretores em diversos ramos, com o Itaú em agro, Quinto Andar em seguro fiança locatícia, C6 em seguro de vida sob medida, a FF busca novos acordos nos quais possa agregar valor. “Uma quantidade enorme de informações circula em cada empresa e podemos analisá-las e propor diversas alternativas para rentabilizar e otimizar o relacionamento com nossos clientes e dos nossos clientes com os clientes deles”, diz Camargo. 

Na prática, é cálculo atuarial de gestão de risco com algoritmos para ofertar produtos e serviços de seguros para a base de usuários. “Cada canal de distribuição tem um perfil de clientes. E queremos analisá-lo e otimizar negócios rentáveis para todos. No caso da Quinto Andar, por exemplo, não vou analisar crédito e sim usar inteligência de dados para avaliar a população que aluga o imóvel. Pode ter tido um problema momentâneo, o que não faz dela um risco para o aluguel. É isso que vamos olhar”, define. 

E todos esses clientes atendidos pelos corretores, Itaú, C6, Quinto Andar e outros certamente precisam de proteção para casa, computador, celular, bike, empresa, responsabilidade civil geral entre outros produtos e serviços que podem ser criados com foco na proteção pessoal e patrimonial do indivíduo. “É um grande momento do mercado segurador”, avalia o CEO, lembrando que a penetração de seguros no Brasil ainda é muito aquém comparada a outros países, como 4% e 8%, respectivamente.

A seguradora encerrou 2021 com R$ 1,7 bilhão em vendas, crescimento de 42% em comparação a 2020. O segmento de danos e responsabilidades, conhecido mundialmente como Property & Casualty (P&C), representou R$ 814 milhões; transporte R$ 168 milhões, linhas financeiras R$ 272 milhões e agro R$ 413 milhões. Graças a estratégia de ser uma companhia multilinha, ou seja, atua em diversos ramos, apesar da perda de R$ 68 milhões com agro, que enfrenta uma grande crise em razão da bilionária perda por secas e geadas no ano passado, a FF Seguros encerrou o período contábil com resultado técnico de R$ 25 milhões e índice combinado abaixo de 95%. 

“Esta foi a pior seca dos últimos 100 anos. Nunca vi tanto sinistro. Como setor, teremos de rever a estrutura do seguro rural para incluir um instrumento equivalente a outros países, que tem um fundo catastrófico. Como o Brasil não é considerado catastrófico, é preciso ter uma estrutura financeira para que não falte capacidade de recursos para este segmento que tem um enorme potencial com apenas 12% da área plantada com seguro. Temos, como setor, a possibilidade de entender os vetores e desenhar a quatro mãos um método sustentável”, alerta Camargo. 

Algoritmos também para grandes riscos

Para isso, dá-lhe tecnologia, não só para riscos massificados, com também para grandes riscos. O grupo Fairfax acompanha os movimentos locais e mundiais, que movimentam centenas de startups e empreendedores em busca de soluções para o setor de seguros. Camargo cita a startup KI, que chamou a atenção do mundo segurador ao receber US$ 500 milhões do BlackRock e virar parceira do Google. 

Trata-se do primeiro sindicato Lloyd’s of London, mercado tradicional que tem mais de 300 anos, totalmente digital e orientado por algoritmos que oferece capacidade instantânea, acessível em qualquer lugar, a qualquer momento. Isso faz a KI ser totalmente disruptiva ao usar algoritmos e com isso conseguir acabar com as imensas filas de corretores de seguros nas bancas dos sindicatos em busca de capacidade para riscos. Segundo avaliação de especialistas entrevistados pelas agencias internacionais de notícias, os “brokers” entram de forma eletrônica na fila e o algoritmo calcula o custo do risco em minutos e já entrega ao corretor as condições da subscrição do risco. A experiência tem sido considerada positiva em erros e acertos e elimina riscos de aceite de contratos influenciados por amizades. 

“Estamos tentando trazer o pessoal da KI para o Brasil, para entendermos melhor a forma de tratar riscos de P&C. Nunca vai deixar de ter fator humano, mas tem muita coisa que dá para vir pronta para o subscritor ter uma decisão mais efetiva”.

Assim caminha a FF Seguros. Quase pronta para o Open Finance, que já começou e deve ter todas as fases concluídas, incluindo seguros, a partir de 2023. O Sistema Financeiro Aberto traz o compartilhamento padronizado de dados sobre produtos, informações financeiras e serviços pelas instituições autorizadas pelo Banco Central. “Estamos nos preparando para todas essas mudanças que teremos no mundo. Imagina a impressora 3D imprimindo peças de carros? O quanto isso vai reduzir os volumes transportados?”, indaga o CEO enquanto reserva 2% do lucro para comunidades voltadas à educação. 

Estadão: Paraná Banco e Wiz se aliam e criam empresa para explorar negócios de seguridade

Fonte: Agência Estado

O Paraná Banco, com sede em Curitiba, e a corretora Wiz anunciaram que vão criar uma empresa em conjunto para explorar o negócio de seguridade no Brasil. A sociedade, batizada de NewCo, terá exclusividade de dez anos. Para ter acesso ao balcão de clientes do Paraná Banco, a Wiz desembolsará R$ 43,5 milhões dentro da estratégia de ampliar seu horizonte após deixar de ter a exclusividade na rede da Caixa Econômica Federal nos últimos anos.

Na mira, estão servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, que são maioria entre os clientes da instituição financeira e têm, conforme os novos sócios, forte demanda por crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento. O negócio firmado é no modelo bancassurance, que visa a explorar a venda de seguros junto aos canais de bancos, que já detêm o relacionamento financeiro de seus clientes.

O Paraná Banco terá 60% do novo negócio e a Wiz os outros 40%. A participação da corretora pode chegar a 49%, já que o sócio majoritário pode vender até 9% da joint venture para a companhia em 2025. Do valor total, de R$ 43,5 milhões, a Wiz fará um pagamento de R$ 17,42 milhões ainda em 2022 e outras três parcelas até 2027.

A joint venture ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

O negócio será iniciado do zero e é a primeira iniciativa do Paraná Banco para rentabilizar seu canal por meio da venda de apólices no Brasil junto a terceiros. A instituição financeira é um dos grandes nomes do seguro garantia no Brasil, que garante o cumprimento de contratos, por meio da sua controlada, a Junto Seguros – antiga J.Malucelli.

De acordo dom o CEO do Paraná Banco, Cristiano Malucelli, o casamento com a Wiz visa a ir além na venda de seguros. “Esse movimento é estratégico para tornarmos o portfólio de produtos do banco mais robusto. Agora, com a Wiz, nós vamos expandir e disponibilizar aos nossos clientes seguros prestamista, de vida, auto e residencial, entre outros”, diz Malucelli, em nota à imprensa.

Já o CEO da Wiz, Heverton Peixoto, afirma que a parceria chega numa boa hora em termos de oportunidades para expandir o produto securitário no Brasil. “A companhia nasce em um momento de maturidade do brasileiro em relação aos seguros, uma vez que a pandemia reforçou a importância de movimentos de proteção”, diz.

Seguro de vida grátis

Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro, por Anna França

Acostumada a lidar com a morte e com todos os perrengues de um funeral, a startup de seguros Amar Assist resolveu dar uma guinada e cuidar da vida. Para isso, lançou um seguro de vidagratuito com vigência de 12 meses para pessoas de até 65 anos. A ação inédita de marketing da insurtech criada em 2012 visa conquistar cerca de 5 milhões de brasileiros, especialmente nas classes C e D, que nunca tiveram acesso a esse tipo de seguro. A meta da empresa, que sempre atendeu as seguradoras na assistência funeral quando ocorria morte de segurados em sinistros, é tornar a marca mais conhecida do consumidor final, segundo o fundador e CEO, Bruno Gallo.

Ele explica que sempre trabalhava com mídia digital, mas o custo acabou ficando alto e a empresa passou a considerar estratégias mais efetivas para conquistar usuários. “A oferta do seguro grátis deve nos ajudar a mudar nosso posicionamento”, disse. Para conseguir o seguro, o usuário terá de baixar o aplicativo da Amar Assist, se cadastrar e começar a usufruir do seguro. Sem precisar incluir qualquer tipo de pagamentos para garantir contratação automática ao final da vigência.

“O novo seguro deve garantir maior fluxo de dados na nossa plataforma e a possibilidade de vender novos produtos” Bruno Gallo fundador e CEO da Amar Assist.

No entanto, uma vez dentro da plataforma, a expectativa da insurtech é que ele comece a interagir com a empresa e comprar outros produtos. O planejamento estabeleceu fases e num primeiro momento espera-se 30 mil a 45 mil downloads. A cobertura inclui duas proteções individuais por acidentes pessoais, que cause a morte, no valor de R$ 20 mil, e assistência funeral gratuita. O investimento para conseguir clientes, que alimentem a plataforma com seus dados, gira em torno de R$ 50 milhões.

Swiss Re faz parceria com J.P. Morgan e investidores para garantir US$ 1,15 bilhão em perdas graves relacionadas à subscrição


A Swiss Re fechou uma transação inovadora de stop-loss de vários anos, com financiamento fornecido pelo J.P. Morgan e vários investidores institucionais. A transação, que cobre riscos de subscrição em todo o Swiss Re Group, é a primeira do tipo a combinar financiamento bancário e títulos vinculados a seguros.

“A parceria inovadora é um exemplo de como o grupo considera todas as fontes de capital de forma holística e visa aprimorar ainda mais sua estrutura de capital flexível. Com esta transação, a divisão Alternative Capital Partners oferece mais uma contribuição para a gestão de capital”, disse o diretor financeiro do grupo Swiss Re, John Dacey.

A transação utiliza uma conta segregada recém-criada da seguradora de propósito especial Matterhorn Re Ltd. O J.P. Morgan fornece financiamento de US$ 1 bilhão por meio de um empréstimo sênior, enquanto vários investidores institucionais participarão por meio de um investimento de US$ 150 milhões em notas vinculadas a seguros emitidas pela conta segregada.

Com este acordo, a Swiss Re tem proteção contra graves perdas de subscrição para os anos financeiros de 2022–2026, apoiando assim as oportunidades de crescimento em um mercado de resseguro atraente. Além disso, espera-se que a transação tenha um benefício positivo para os ratings e requisitos de capital regulatório da Swiss Re.

A operação está totalmente garantida, com os recursos a serem mantidos em notas emitidas pelo European Bank for Reconstruction and Development, que possui ratings Aaa/AAA/AAA (Moody’s/S&P/Fitch, todos estáveis).

“Através da experiência e dos fortes relacionamentos da Alternative Capital Partners, conseguimos estruturar essa transação híbrida inédita, reunindo financiamento bancário e títulos vinculados a seguros. Ao fazê-lo, alavancamos a natureza complementar das duas fontes de capital em uma transação marcante nos mercados de resseguro e ILS. É outro exemplo da longa tradição de inovação da Swiss Re no espaço de capital alternativo e ressalta a força do sua franquia”, comentou em nota Philipp Rüede, chefe da Swiss Re Alternative Capital Partners.

A Alternative Capital Partners foi lançada em 2019 combinando as equipes de títulos vinculados a seguros (ILS) e Retro & Syndication da Swiss Re. Ao alavancar a força combinada de ambas as equipes e construir um centro unificado de especialização, tornou-se uma divisão-chave que apoia a estratégia e a franquia da Swiss Re.

Marcio Coriolano deixa importante legado ao setor em seus seis anos à frente da CNseg

Marcio Coriolano se dedica, diariamente, há quase 30 anos para o setor de seguros. Tive o privilégio de acompanhar este período e contar com o apoio deste querido executivo para praticamente 90% das pautas jornalísticas que desenvolvi nesses anos. Certamente, boa parte do sucesso do setor na mídia brasileira se deve ao seu empenho. Orquestrou um banco de dados estatísticos de dar inveja a qualquer outro setor. Gentilmente sempre arrumou um tempo na agenda e alimentou jornalistas com conteúdo relevante para tornar o setor de seguros mais conhecido de toda a sociedade brasileira, incluindo ai Governo, Legislativo e Judiciário, ministros, juristas, políticos, órgãos de defesa do consumidor, empresários e tantos outros setores vitais para a economia. Fica aqui o meu muito obrigada e um resumo da entrevista que gentilmente me concedeu para fazer um balanço de sua gestão nesses seis anos à frente da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.

Coriolano, esses seis anos em que esteve à frente da CNseg foram desafiadores para a economia e para o setor. Cite os principais para o Brasil neste período, com recessão prolongada, e o que espera para 2023, no pós-eleição?

Com esses antecedentes desafiadores, fizemos um trabalho muito forte de planejamento estratégico no conselho diretor. Elaboramos dois grandes planejamentos, que pautaram a nossa agenda nesse período. Desdobramos esse planejamento em ações operacionais, com a prata da casa, para dar conta de posicionamentos junto aos reguladores, Congresso Nacional e judiciário. Outro ponto a destacar, para viabilizar esses posicionamentos, foi a mobilização permanente das comissões temáticas da CNseg, formadas pelos colegas das companhias, especialistas “praticantes” de cada dimensão dos seguros envolvida. Isso foi acompanhado de um trabalho amplo de comunicação com todos os públicos que permitiu uma boa sinergia com a Fenacor, sindicatos de seguradoras, mídias sociais, mídia especializada e veículos da grande mídia que acompanham o setor. Pelos “públicos”, entenda-se também os poderes constituídos, para melhor entendimento deles sobre o alcance dos seguros.

Todo esse trabalho recebeu suporte do Comitê de Estudos de Mercado (CEM) –, criado em 2016, que ao longo do tempo foi crescendo e passou a ser o guia de estruturação de dados e análises de mercado, econômicas e sociais, para suportar o nosso planejamento operacional. Esses fatores foram muito importantes para a principal missão da CNseg, que é a de dar suporte institucional para as suas associadas. E tivemos conquistas importantes. A despeito das recessões, e dos seus impactos para a nossa atividade, o setor de seguros conseguiu preservar sua solvência, fazer uso da tecnologia embarcada e responder à crescente aversão aos riscos por parte da sociedade. A demanda demonstra isso. Os números do mercado, também.

Quanto ao que esperar para 2023, acho que ainda está distante. Me parece que o que esperar deste ano e do próximo não se resume ao calendário eleitoral. Os cenários dependem da trajetória da inflação e da taxa de juros, da política monetária e fiscal, do equilíbrio das contas externas, e do equacionamento dos problemas das cadeias produtivas mundiais, agravadas agora pelas consequências da guerra da Ucrânia. Embora todos concordem que também temos muitas oportunidades. Novamente, o nível de solvência e de governança característicos da atualidade do nosso setor. A favor também a maior busca por proteção por todos os segmentos da população. E, com a recente regulação da Susep que vem permitindo, e deve continuar, produtos de seguros mais céleres e flexíveis. O que deve aumentar a retenção de quem já participa do mercado e dar condições para alcançar parcelas de menor renda média.

Quais mudanças regulatórias você destaca?

A flexibilização da construção de planos de seguros, facilitada pela recente desregulamentação da Susep para os ramos de danos e responsabilidades, deverá ser solução para as camadas de renda mais baixa. E também o microsseguro, que até há pouco era regulamentado mais para ser um degrau para seguros mais amplos, foi reestruturado para deixar de ser um degrau e virar uma plataforma. Então, também com essa nova regulamentação da Susep, as companhias já dispõem de uma referência para seguros que atendam especificamente àqueles que não tem renda para acessar a grade dos seguros oferecidos.

No caso do Open Insurance, ainda que seu propósito seja aumentar a inclusão securitária e a competitividade, o caminho escolhido precisa ser aperfeiçoado. Grande parte da população brasileira ainda não tem recursos digitais além do uso de aparelhos celulares. A implementação acelerada, por parte do Governo, o escopo extensivo de ramos e produtos, e a incerteza que pende sobre a definição do papel dos corretores na arquitetura do Open Insurance, não rimam com o melhor custo-benefício dessa empreitada. A CNseg tem buscado colaborar muito para que a implantação seja cautelosa e progressiva, até para que o sistema de seguros privados possa ir medindo os benefícios para todos. Sobre o sandbox, está ficando comprovado que é uma boa iniciativa, embora as limitações de acesso digital de grande parte da população e a forte capitalização necessária ao ingresso no sistema de seguros estejam levando as sandbox a um espaço de colaboração com as empresas incumbentes, mais do que competição. 

 O Open Finance é uma realidade. Como vê o seguro dentro deste programa no médio e longo prazo?

Os normativos do Banco Central sobre o Open Finance, depois copiados para o Open Insurance, foram inspirados nos fundamentos da União Europeia e, no caso dos seguros, precisam de adaptação às condições brasileiras. Afinal, os paradigmas do sistema aberto de seguros não observam as diferenças estruturais e funcionais entre ele e o Open Finance, especialmente o espaço competitivo, complexidade de produtos, grau de fidelidade, portabilidade e o papel importantíssimo do corretor de seguros, que só agora começou a ser revisitado. Volto a destacar que o Open Insurance é uma iniciativa inédita no mundo e que outros países estão sendo cautelosos quanto à sua implementação. Segundo dados da PWC, apenas 1/3 da população brasileira tem acesso pleno à internet, que é a base da digitalização que é premissa dos “open”.

O fato é que não se pode comparar um ativo financeiro com um produto de previdência, vida ou grandes riscos. O grau de complexidade destes é muito maior. Assim como o grau de fidelidade e portabilidade é diferente. É mais difícil haver uma migração de pessoas entre instituições bancárias, pela fidelidade. No seguro, não. A cada ano que vou renovar os meus seguros eu consulto o meu corretor.

Internacionalmente, quais as principais conquistas da CNseg no período em que esteve como porta-voz do setor?

Dei continuidade à nossa participação na FIDES. Em dezembro de 2020, a CNseg foi eleita para integrar o Conselho da Presidência da Federación Interamericana de Empresas de Seguros (Fides) – uma organização sem fins lucrativos que congrega as associações representativas do setor de seguros de 16 países da América Latina, além dos Estados Unidos da América e Espanha – ocupando o cargo de segunda Vice-Presidência. Nessa condição, presidi a Comissão Regional Sul da Fides, composta por cinco representações da Região: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. A Fides tem como missão cuidar da imagem institucional do seguro e do resseguro, estimular seu desenvolvimento, promover o intercâmbio entre os mercados regionais e realizar pesquisas e programas de educação em seguros. Foi período de grande interação entre os países, principalmente porque a integração foi fortalecida pela pandemia, que nos colocou à prova, além de evidenciar que as questões que desafiam o setor são absolutamente comuns. 

E agora, em 19 de abril, participarei do evento “Os desafios do desenvolvimento: o futuro da regulação estatal”, em Portugal. A organização é do Fórum de Integração Brasil Europa (FIBE), que tem como um de seus coordenadores o Ministro Gilmar Mendes, do STF. Será uma boa oportunidade para debater os caminhos da retomada do bem-estar econômico e social, em meio às transformações da revolução digital, da pandemia, e do reposicionamento dos blocos econômicos globais. Estarei na mesa redonda do painel “Regulação Econômica”, sobre “Serviços e instituições financeiras”, tratando dos seguros.

Um ponto importante, que como jornalista muito me orgulha, são as estatísticas do setor, agora em abundância. Conte um pouco de suas conquistas neste quesito em que deixa um grande legado e o que mais pode ser feito pelo seu sucessor?

Muitas estatísticas já eram coletadas e tratadas pela CNseg, porém, grande parte ainda não tínhamos divulgado para o público. A partir da criação do CEM, o nosso Comitê de Estudos de Mercado, construímos uma premissa de que estatísticas são um meio importante para a análise setorial, mas não suficiente. Reestruturamos a área responsável pelas análises estatísticas, para incorporar a dimensão econômica, e suas articulações com o mercado de seguros. O resultado foi que povoamos o nosso portal com um elenco maior de estatísticas, e, principalmente, análises.

A CNseg é hoje uma referência em análise de dados sobre o setor, com um trabalho sistemático visível por meio de diversas iniciativas dos últimos anos, a última tendo sido a publicação do ranking das empresas do setor. Menciono principalmente as edições da Conjuntura CNseg, que é a “âncora” de uma série de dados e análises, que vão do desempenho do setor, passando pela sua articulação com os movimentos da economia e sociedade, até análises e artigos sobre as várias dimensões dos seguros. O ponto importante disso tudo é a sua utilidade prática. Seja para o posicionamento de mercado das Associadas, seja para formar nossa opinião sobre o ambiente econômico e setorial como subsídios para o Governo, Legislativo e Judiciário, seja para proposições objetivas sobre vários temas regulatórios, passados e em curso.

E agora, quais são os seus planos? 

Para um ex-regulador, executivo e profissional de seguros com trajetória ao longo de 29 anos, ter participado da liderança de uma entidade com o peso e responsabilidade da CNseg exige muita reflexão sobre o futuro. Planejamos antecipadamente e detalhadamente a renovação da condução da Confederação, e tenho muito orgulho dessa transição que fizemos. Pretendo doravante cuidar dos meus afazeres pessoais e familiares, sem pretender deixar de oferecer a minha contribuição dessa experiência acumulada onde puder ser útil para os seguros.

Corretora de seguros do BB, a Ciclic, anuncia lançamento de seguro auto em parceria com a seguradora MAPFRE e insurtech ThinkSeg 

A Ciclic, insurtech da BB Seguros, anuncia o lançamento de seu novo produto: o Seguro Auto. Realizado em parceria com a Thinkseg e seguradora Mapfre, o seguro é pay per use, ou seja, diferentemente de um seguro comum, onde o cliente efetua o pagamento anual, nessa modalidade, ele o realiza mensalmente por meio de um valor fixo de assinatura mais um adicional de centavos por km rodado. Dessa forma, o cliente paga o que, de fato, utiliza, sendo possível ter uma economia de até 50%, comparando a um seguro tradicional.

Esse controle de km rodado é feito de maneira bem fácil por app ou foto do hodômetro, graças ao processo ser 100% online, desde a contratação até a vistoria.

Outra vantagem do produto é sua cobertura completa. Nesse quesito, igual a um seguro auto convencional, o da Ciclic oferece mais de 10 assistências para as diferentes necessidades e imprevistos do dia a dia, como reparo de vidros, chaveiro, guincho e assistência 24h, cobertura para terceiros, roubo e furto, perda total e parcial, troca de pneus e muito mais. 


O lançamento do produto vai ao encontro de uma necessidade do brasileiro e de um mercado que tem grande potencial de expansão. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), apenas 30% da frota circular de carros no Brasil possuem seguro automóvel.
 
“Nós temos uma gama de produtos em nossa carteira que ajudam em diversos momentos da vida de nossos clientes, desde Saúde Protegida e Saúde Pet até Seguros Viagem e Celular. Com isso, percebemos que faltava um produto que também protegesse este bem, o carro, para tornar o ciclo ainda mais completo. Além disso, buscamos um serviço com preço justo e acessível, além de uma interface de contratação fácil no universo online”, afirma Gustavo Zobaran, Diretor Executivo da Ciclic. 
“Temos grandes objetivos para manter a Ciclic em movimento e forte expansão. Somos uma empresa que nasceu há quatro anos apostando na melhor experiência para o cliente dentro do setor de seguros e serviços de proteção digitais. Acreditamos que, com o Seguro Auto, teremos um aumento de 47% no número de novos clientes até o final de 2022”, complementa a COO da Ciclic, Bruna Melo.