SulAmérica lança instituto para promover acesso à Saúde Integral  

Fonte: SulAmérica

Com o propósito de promover a Saúde Integral para todos e todas, o Grupo SulAmérica anuncia o lançamento de sua organização social sem fins lucrativos: o Instituto SulAmérica. O objetivo é possibilitar o acesso de pessoas em situação de vulnerabilidade social a informações e serviços de cuidado da saúde emocional, física e financeira, além de gerar conhecimento técnico para a sociedade.  

Inicialmente, o instituto atuará a partir do pilar da saúde emocional, que vem apresentando dados alarmantes de agravamento na população. Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2017 indica que o Brasil é o país com a maior taxa de ansiedade do mundo, atingindo quase 20 milhões de pessoas, o que corresponde a 9,3% da população. O cenário é ainda mais preocupante ao olharmos para grupos em situação de vulnerabilidade social, para os quais a taxa atinge cerca de 36% dos adultos moradores de comunidades no país. 

“O Instituto SulAmérica foi criado para levar Saúde Integral para um maior número de pessoas. E, para nós, cuidar da Saúde Integral é ter mente, corpo e bolso em equilíbrio. As nossas ações começarão pela promoção da saúde emocional, normalizando a discussão sobre o tema e apoiando o diagnóstico e tratamento de transtornos como ansiedade e depressão, com meta de impactarmos 150 mil vidas em cinco anos”, afirma Luiz Pires, diretor executivo do Instituto. 

O Instituto já nasce como embaixador da iniciativa #MenteEmFoco, projeto da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, do qual a SulAmérica é signatária. Lançado em 2021, convida empresas e instituições a adotarem compromissos concretos pela saúde da mente, sendo um dos maiores movimentos de promoção à saúde mental do Brasil.  

“Ainda existe um grande estigma em relação à depressão. Fazermos parte de um pacto com a ONU nesse sentido potencializa nossos esforços para conscientização sobre o tema, além de promover a capacitação de profissionais no diagnóstico e tratamento de questões relacionadas à saúde emocional”, comenta Luiz. 

Mantido pelo Grupo SulAmérica, o instituto tem independência operacional e conselho deliberativo próprio. Como organização sem fins lucrativos, reinvestirá quaisquer novos recursos em projetos do próprio instituto. O compromisso de impactar 150 mil vidas em cinco anos está firmado oficialmente, por meio da última emissão de debêntures do Grupo SulAmérica, em novembro de 2021, que foi uma captação do tipo Sustainability-Linked Bond. 

Apoio à população atingida por fortes chuvas no Rio de Janeiro 

Antes mesmo do lançamento oficial, o Instituto SulAmérica já desenvolveu uma primeira ação direta de impacto social em Petrópolis, Angra dos Reis e Paraty, no Rio de Janeiro. Em conjunto com a Docway, startup de telemedicina da SulAmérica, a organização passou a oferecer, desde o início do mês de março, atendimentos médicos e psicológicos online e gratuitos a moradores da região, atingida recorrentemente pelas fortes chuvas.  

Além disso, em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), as ONGs SOSERRA e Projeto Conectados, a Clínica Conviver e a Docway, o Instituto SulAmérica promoverá em 30 de abril a ação solidária presencial “Juntos por Petrópolis”, que levará para a população atingida serviços de atendimento médico e acolhimento psicológico, além de doações de kits de higiene pessoal e emissão da segunda via de documentos pessoais perdidos durante as chuvas. 

Saúde da mulher, onde ela estiver 

Em mais uma parceria, o Instituto SulAmérica e a startup de telemedicina Docway vão oferecer atendimento psicológico online gratuitamente para mais de 700 mulheres que se inscreveram na campanha “Saúde da Mulher, onde ela estiver”, iniciativa realizada no Dia Internacional da Mulher de 2022. O objetivo é apoiar e empoderar mulheres no cuidado com a saúde emocional, oferecendo acesso a um tratamento via teleconsulta com psicólogos ao longo do ano inteiro. 

SEC abre processo contra Fernando Passos, ex-VP de finanças do IRB, em Nova York 

Fonte: Estadão

A Securities and Exchange Commission (SEC, que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos) abriu um processo na corte de Nova York contra o executivo brasileiro Fernando Passos, ex-vice-presidente executivo de finanças e relações com investidores do IRB Brasil Re. Além da SEC, que pode multar o brasileiro, o Departamento de Justiça dos EUA abriu em paralelo um  processo criminal contra Passos. 

A SEC acusa o executivo de plantar uma “narrativa enganosa” na imprensa, além de disseminar “documentação falsa” alegando que a gestora Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffet, havia feito investimento substancial no ressegurador. 

O processo foi protocolado na corte em Nova York nesta segunda-feira, 18, e argumenta que Passos, preocupado com a forte queda das ações do IRB após questionamentos da gestora Squadra sobre irregularidades no balanço do ressegurador, resolveu “fabricar” e divulgar a história do investimento de Buffet no IRB. Além das declarações na imprensa, a SEC acusa Passos de mostrar documentos forjados  a interlocutores onde se via o aporte da Berkshire Hathaway.

Passos também falou sobre o falso aporte da Berkshire Hathaway em conversas com analistas nos Estados Unidos e Reino Unido, segundo o processo. O reflexo dessa estratégia foi que a ação do IRB disparou 6% após a imprensa publicar o suposto investimento de Warren Buffett.  

Quando a gestora americana negou uma semana depois que tenha feito o investimento, as ações despencaram 40%. 

Em fevereiro de 2020, Passos alegou que a gestora americana de Buffet triplicou seus investimentos no IRB, aproveitando a queda das ações. Poucos dias depois, a Berkshire Hathaway informou que não possuía ações da IRB, nunca foi seus acionistas e nem tinha a intenção de se tornar. 

“Conforme alegado na denúncia, Passos lançou mão de um esquema descarado para fraudar investidores e fez um grande esforço para perpetuar seu esquema, incluindo adulterar uma lista de acionistas”, afirma Jason J. Burt, diretor da regional de Denver da SEC. 

Passos já foi processado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), acusado de perpetrar a irregularidade de manipulação de preços no mercado por conta da história da Berkshire Hathaway. 

A reportagem busca contato com o ex-executivo do IRB e seus representantes para saber sua posição em relação aos processos.  

Procurado, o IRB disse que não vai se pronunciar.

Liberty Seguros transforma seus espaços para modelo híbrido de trabalho

patricia chacon liberty

A Liberty Seguros, uma das principais seguradoras do Brasil, anunciou o início da segunda fase da reformulação de seu modelo de trabalho. O projeto, lançado em 2021 pela seguradora, consistiu na transformação dos espaços da empresa em Hubs físicos, além do uso do mesmo conceito para os demais locais de trabalho remoto, que passaram a ser chamados de Hubs digitais. Desde março deste ano, a nova fase vinha sendo testada para que a companhia pudesse ter feedbacks de funcionários e propor melhorias.

O objetivo da mudança foi oferecer maior flexibilidade para todos os funcionários, além de promover conexões significativas entre os colaboradores. As modalidades de jornada foram baseadas na estratégia da companhia, tendências de mercado e na opinião dos colaboradores, que expressaram uma preferência por um modelo mais flexível. 

Para a segunda fase, que terá início a partir de 27 de abril, a seguradora fez uma série de modificações nos prédios, buscando uma melhor adaptação dos funcionários que retornam ao trabalho presencial, com mais espaços para o trabalho colaborativo. No processo, a companhia manteve uma de suas principais premissas: contribuir cada vez mais com questões de sustentabilidade e cuidado ambiental. Além disso, todo o Hub físico da companhia foi pensado para ser um ambiente moderno e acolhedor.

Com isso em mente, as luzes dos escritórios foram substituídas por fontes de LED, o que pode levar a uma diminuição de 20% no consumo de energia. Além disso, houve redução de 50% nos equipamentos, como impressoras, por exemplo, e os processos financeiros, jurídicos e de compras serão digitalizados. Dessa forma, será possível economizar papel, utilizar energia de forma consciente e fazer mais uso de fontes renováveis. 

“Acreditamos muito no poder do digital na Liberty Seguros e, ao aliar o modelo híbrido ao nosso espaço físico, garantimos uma maior flexibilidade para os colaboradores e fomentamos a co-criação entre todos, em um ambiente completo, acolhedor e sustentável”, comenta Patricia Chacon, CEO da Liberty Seguros no Brasil.

A Liberty também retirou todos os copos de plástico do Hub Brooklin, além de disponibilizar canecas reutilizáveis para todos os colaboradores que estiverem trabalhando presencialmente na unidade.

“Os temas de ESG são essenciais para Liberty, e trabalhamos para adotar práticas mais sustentáveis e fomentar essa cultura em toda a companhia, desde o nosso formato de trabalho até a cadeia de serviços e produtos. E quanto mais conseguirmos contribuir com a sustentabilidade, mais próximos estaremos daquilo que imaginamos que seja um mundo ideal não apenas para a Liberty, mas para todos”, complementa Chacon.

Sem Boletim Focus, atenção das seguradoras segue nos indicadores setoriais de atividades

Pela terceira semana consecutiva, não houve divulgação do Boletim Focus, por conta da greve dos servidores do Banco Central do Brasil. Ainda não há previsão de retorno da divulgação – deste Relatório e de outros indicadores importantes, como o IBC-Br de fevereiro, que estava previsto para a última quinta-feira (14/04). 

Houve, no entanto, disponibilização de importantes indicadores de nível de atividades no mês de fevereiro, do IBGE e da FGV, destaca Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg. Um deles é a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), que indicou queda de 0,2% no volume de serviços prestados no Brasil em fevereiro na comparação com janeiro, resultado bastante abaixo das expectativas e na sequência de uma queda de 1,8% em janeiro. 

Nos dois primeiros meses do ano o recuo é, portanto, de cerca de 2%, um prognóstico não muito favorável para o PIB do primeiro trimestre deste ano. “No entanto, tendo sido o setor de serviços aquele que mais sofreu com a pandemia, as comparações interanuais seguem no campo positivo. Contra fevereiro de 2021, a alta é de 7,4% e, no acumulado de 12 meses, de expressivos 13,0%”, explica Simões. 

Já a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada também na semana passada, apresentou o segundo mês consecutivo de alta, ainda que, ao contrário do que ocorre na PMS, a base de comparação seja fraca. Em fevereiro, a alta foi de 1,1%, depois de alta de 2,1% em janeiro. Em 12 meses, o crescimento é de 1,7%. “Grande parte dos recursos das famílias e das transferências de renda foi canalizada para o comércio no auge da pandemia do isolamento social. Por essa razão, sua recuperação após o choque inicial da Covid-19 foi bastante rápida, seguida por uma “ressaca”, com o crescimento lento da renda, alta da inflação e o retorno à normalidade, além do esperado deslocamento de gastos de volta para os serviços”,  avalia o economista. Por isso, acrescenta, o segundo semestre do ano passado foi de queda para esse setor.

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas desta semana no portal da CNseg.

CNseg: Seguros registram alta de 21,3% em fevereiro

marcio coriolano cnseg

O volume de seguros no segundo mês de 2022 foi maior que em janeiro e 21,3% superior na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 26,7 bilhões em volume de negócios. Essa taxa também é a maior desde maio de 2021, informa a nova edição da publicação Conjuntura CNseg nº 69, da Confederação Nacional das Seguradoras. 

O editorial assinado pelo presidente da CNseg, Marcio Coriolano, destaca que o crescimento anualizado – levando em consideração os 12 meses móveis – aumentou dos 12,2% apurados no mês anterior para 13,4%. No bimestre, a movimentação de R$ 52,8 bilhões superou a do mesmo período de 2021 em 13,5%.

Para ele, os dados consolidados do bimestre continuam a mostrar o mesmo padrão que vem pautando o desempenho setorial, ou seja, o comportamento heterogêneo, refletindo os efeitos diversos das condições econômicas.

Na comparação interanual do bimestre – crescimento global de 13,5% – a liderança coube ao segmento de Danos e Responsabilidades, com 24,2% e volume de negócios de R$ 16,4 bilhões em relação aos dois primeiros meses de 2021. A maior representatividade foi do ramo de Automóveis, com crescimento de 21,3%. Em Cobertura de Pessoas, o avanço foi de 8,7%, totalizando pouco mais de R$ 32 bilhões no bimestre.

No mesmo período, a procura por Títulos de Capitalização teve alta de 12,8%, mantendo a tendência de crescimento observada recentemente.

Parceria entre Fundación MAPFRE e Nova Escola leva educação no trânsito para professores e alunos do Ensino Fundamental 

fatima lima

Fonte: Mapfre

 Fomentar a educação e a segurança no trânsito em todo o Brasil é um dos principais objetivos da Fundación MAPFRE. Em fevereiro, a instituição alcançou mais uma etapa rumo a esse propósito ao se juntar à Nova Escola – plataforma digital de conteúdos jornalísticos, cursos, formações, planos de aula e materiais educacionais voltada a professores.

A parceria consiste na elaboração de conteúdos que auxiliam os professores a incorporarem a educação para o trânsito em suas aulas – como um tema transversal que permite desenvolver nos alunos atitudes responsáveis e de respeito à vida. Além de uma série de materiais, a plataforma também disponibiliza um jogo educativo, voltado para alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, que ajuda na compreensão das leis de trânsito, assim como noções de espacialidade. Desde o início do projeto, em fevereiro, mais de 5.500 pessoas acessaram os conteúdos. 

“Com essa parceria, conseguimos unir o conhecimento técnico da Fundación MAPFRE com o olhar pedagógico da Nova Escola, aumentando ainda mais o alcance do tema.”, conta Fátima Lima, representante da Fundación MAPFRE no Brasil. “Queremos sensibilizar a sociedade por meio da informação e conscientização, tornando a segurança viária um assunto de interesse público.”, completa. 

“Essa parceria com a Fundación MAPFRE nos permite apoiar o professor com informações e recursos pedagógicos para o trabalho com um tema que aparece de maneira transversal na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e está diretamente relacionado com as competências gerais que tratam de Empatia e Cooperação e Responsabilidade e Cidadania”, explica Rosi Rico, coordenadora editorial da Nova Escola. 

“Elaboramos conteúdos direcionados a educadores de vários componentes curriculares e que propõem atividades dinâmicas, com sugestões para envolver os alunos e promover reflexões que ampliem a aprendizagem”, completa.

FF Seguros mira 2025, lança plataforma FF Orbi para estrear em massificados e está quase pronta para o Open Finance

A FF Seguros, nova marca da seguradora canadense FairFax, constrói uma trilha segura para chegar em 2025 como uma referência em seguros e serviços para pessoas e empresas. Apenas como um referencial, o alvo em números é faturar US$ 1 bilhão no Brasil até 2025. “Esta é uma meta. Nossos orçamentos são feitos a cada oito meses, pois estamos vivendo um momento de muitas mudanças. Mas a nossa estratégia já tem o olhar para o que queremos ser em 2025”, diz o CEO Bruno Camargo. 

De palestras motivadoras como com o lutador de jiu-jitsu Rickson Gracie, um exemplo de determinação e resiliência, até a contratação dos mais renomados especialistas em tendências de diversos setores, a equipe da FF constrói ferramentas para lidar com os desafios do segmento de seguros. Que são muitos. Desde a conjuntura econômica e política mundial até a demanda mais baixa por seguros nos principais mercados. 

As seguradoras têm de lidar com juros baixos no mundo e em alta no Brasil. Inflação elevada preocupa o planeta todo e tem o poder de fazer um estrago no índice de sinistralidade das companhias. Endividamento das famílias e empresas avançando, o que coloca pressão sobre a demanda por seguros e preços. 

Uma das saídas, segundo Camargo, é ter tecnologia de ponta para atender os consumidores de seguros como eles já estão habituados em outros segmentos. “O consumidor compra, com poucos cliques, produtos aderentes às suas reais necessidades de empresas que entregam uma experiência ágil, acessível e diferenciada. É esse nosso dia a dia. Ser uma seguradora diferenciada para nossos corretores, parceiros e consumidores”.

Há um ano, boa parte da lição de casa – inovar em produtos e coberturas, melhorar a experiência do cliente, desenvolver novos negócios na era digital para parceiros, usar algoritmos para equilibrar risco e oferta e atrair talentos para a empresa – está em curso. 

Eduardo Pitombeira, uma referência no setor quando o assunto é seguro financeiro em plataformas digitais, foi contratado para construir a plataforma digital FF Orbi, que marca a entrada da seguradora referência em grandes riscos, agronegócios e transporte agora em riscos pessoais e massificados. A expectativa é ter 25% do faturamento proveniente de seguros pessoais, que começam a ser disponibilizados para corretores e clientes neste canal que é de relacionamento, ao reunir em um só local cotação, vendas, atendimento, programas de incentivos, recompensas e educação. 

“A nossa posição de colocar tecnologia com negócio é única. Temos devoção pelos negócios dos corretores, que são a nossa única forma de chegar aos clientes e quanto mais os ajudarmos a crescer, mais crescemos juntos. E os corretores percebem isso. Nunca cadastramos tantos profissionais de vendas como agora”, conta Pitombeira. Uma das novidades da plataforma FF Orbi é possibilitar ao corretor calcular a comissão. A calculadora o ajuda a saber o quanto vai ganhar ao vender “x” apólices de um produto, dando a ele uma previsão do retorno que terá se investir naquele determinado nicho. 

A plataforma começa com o seguro de responsabilidade cível como Erros e Omissões para médicos e, gradativamente, a seguradora lançará proteção para outras categorias como advogados, dentistas, corretores de seguros, empresários, bem como seguros empresariais e para painéis solares, além dos pessoais, começando pelo seguro de bicicletas elétricas. “Todos eles já estão no forno para este ano”, diz o head de produtos e digital da companhia.

Por meio da plataforma FF Orbi e das parcerias, como tem com diversos corretores em diversos ramos, com o Itaú em agro, Quinto Andar em seguro fiança locatícia, C6 em seguro de vida sob medida, a FF busca novos acordos nos quais possa agregar valor. “Uma quantidade enorme de informações circula em cada empresa e podemos analisá-las e propor diversas alternativas para rentabilizar e otimizar o relacionamento com nossos clientes e dos nossos clientes com os clientes deles”, diz Camargo. 

Na prática, é cálculo atuarial de gestão de risco com algoritmos para ofertar produtos e serviços de seguros para a base de usuários. “Cada canal de distribuição tem um perfil de clientes. E queremos analisá-lo e otimizar negócios rentáveis para todos. No caso da Quinto Andar, por exemplo, não vou analisar crédito e sim usar inteligência de dados para avaliar a população que aluga o imóvel. Pode ter tido um problema momentâneo, o que não faz dela um risco para o aluguel. É isso que vamos olhar”, define. 

E todos esses clientes atendidos pelos corretores, Itaú, C6, Quinto Andar e outros certamente precisam de proteção para casa, computador, celular, bike, empresa, responsabilidade civil geral entre outros produtos e serviços que podem ser criados com foco na proteção pessoal e patrimonial do indivíduo. “É um grande momento do mercado segurador”, avalia o CEO, lembrando que a penetração de seguros no Brasil ainda é muito aquém comparada a outros países, como 4% e 8%, respectivamente.

A seguradora encerrou 2021 com R$ 1,7 bilhão em vendas, crescimento de 42% em comparação a 2020. O segmento de danos e responsabilidades, conhecido mundialmente como Property & Casualty (P&C), representou R$ 814 milhões; transporte R$ 168 milhões, linhas financeiras R$ 272 milhões e agro R$ 413 milhões. Graças a estratégia de ser uma companhia multilinha, ou seja, atua em diversos ramos, apesar da perda de R$ 68 milhões com agro, que enfrenta uma grande crise em razão da bilionária perda por secas e geadas no ano passado, a FF Seguros encerrou o período contábil com resultado técnico de R$ 25 milhões e índice combinado abaixo de 95%. 

“Esta foi a pior seca dos últimos 100 anos. Nunca vi tanto sinistro. Como setor, teremos de rever a estrutura do seguro rural para incluir um instrumento equivalente a outros países, que tem um fundo catastrófico. Como o Brasil não é considerado catastrófico, é preciso ter uma estrutura financeira para que não falte capacidade de recursos para este segmento que tem um enorme potencial com apenas 12% da área plantada com seguro. Temos, como setor, a possibilidade de entender os vetores e desenhar a quatro mãos um método sustentável”, alerta Camargo. 

Algoritmos também para grandes riscos

Para isso, dá-lhe tecnologia, não só para riscos massificados, com também para grandes riscos. O grupo Fairfax acompanha os movimentos locais e mundiais, que movimentam centenas de startups e empreendedores em busca de soluções para o setor de seguros. Camargo cita a startup KI, que chamou a atenção do mundo segurador ao receber US$ 500 milhões do BlackRock e virar parceira do Google. 

Trata-se do primeiro sindicato Lloyd’s of London, mercado tradicional que tem mais de 300 anos, totalmente digital e orientado por algoritmos que oferece capacidade instantânea, acessível em qualquer lugar, a qualquer momento. Isso faz a KI ser totalmente disruptiva ao usar algoritmos e com isso conseguir acabar com as imensas filas de corretores de seguros nas bancas dos sindicatos em busca de capacidade para riscos. Segundo avaliação de especialistas entrevistados pelas agencias internacionais de notícias, os “brokers” entram de forma eletrônica na fila e o algoritmo calcula o custo do risco em minutos e já entrega ao corretor as condições da subscrição do risco. A experiência tem sido considerada positiva em erros e acertos e elimina riscos de aceite de contratos influenciados por amizades. 

“Estamos tentando trazer o pessoal da KI para o Brasil, para entendermos melhor a forma de tratar riscos de P&C. Nunca vai deixar de ter fator humano, mas tem muita coisa que dá para vir pronta para o subscritor ter uma decisão mais efetiva”.

Assim caminha a FF Seguros. Quase pronta para o Open Finance, que já começou e deve ter todas as fases concluídas, incluindo seguros, a partir de 2023. O Sistema Financeiro Aberto traz o compartilhamento padronizado de dados sobre produtos, informações financeiras e serviços pelas instituições autorizadas pelo Banco Central. “Estamos nos preparando para todas essas mudanças que teremos no mundo. Imagina a impressora 3D imprimindo peças de carros? O quanto isso vai reduzir os volumes transportados?”, indaga o CEO enquanto reserva 2% do lucro para comunidades voltadas à educação. 

Estadão: Paraná Banco e Wiz se aliam e criam empresa para explorar negócios de seguridade

Fonte: Agência Estado

O Paraná Banco, com sede em Curitiba, e a corretora Wiz anunciaram que vão criar uma empresa em conjunto para explorar o negócio de seguridade no Brasil. A sociedade, batizada de NewCo, terá exclusividade de dez anos. Para ter acesso ao balcão de clientes do Paraná Banco, a Wiz desembolsará R$ 43,5 milhões dentro da estratégia de ampliar seu horizonte após deixar de ter a exclusividade na rede da Caixa Econômica Federal nos últimos anos.

Na mira, estão servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, que são maioria entre os clientes da instituição financeira e têm, conforme os novos sócios, forte demanda por crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento. O negócio firmado é no modelo bancassurance, que visa a explorar a venda de seguros junto aos canais de bancos, que já detêm o relacionamento financeiro de seus clientes.

O Paraná Banco terá 60% do novo negócio e a Wiz os outros 40%. A participação da corretora pode chegar a 49%, já que o sócio majoritário pode vender até 9% da joint venture para a companhia em 2025. Do valor total, de R$ 43,5 milhões, a Wiz fará um pagamento de R$ 17,42 milhões ainda em 2022 e outras três parcelas até 2027.

A joint venture ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

O negócio será iniciado do zero e é a primeira iniciativa do Paraná Banco para rentabilizar seu canal por meio da venda de apólices no Brasil junto a terceiros. A instituição financeira é um dos grandes nomes do seguro garantia no Brasil, que garante o cumprimento de contratos, por meio da sua controlada, a Junto Seguros – antiga J.Malucelli.

De acordo dom o CEO do Paraná Banco, Cristiano Malucelli, o casamento com a Wiz visa a ir além na venda de seguros. “Esse movimento é estratégico para tornarmos o portfólio de produtos do banco mais robusto. Agora, com a Wiz, nós vamos expandir e disponibilizar aos nossos clientes seguros prestamista, de vida, auto e residencial, entre outros”, diz Malucelli, em nota à imprensa.

Já o CEO da Wiz, Heverton Peixoto, afirma que a parceria chega numa boa hora em termos de oportunidades para expandir o produto securitário no Brasil. “A companhia nasce em um momento de maturidade do brasileiro em relação aos seguros, uma vez que a pandemia reforçou a importância de movimentos de proteção”, diz.

Seguro de vida grátis

Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro, por Anna França

Acostumada a lidar com a morte e com todos os perrengues de um funeral, a startup de seguros Amar Assist resolveu dar uma guinada e cuidar da vida. Para isso, lançou um seguro de vidagratuito com vigência de 12 meses para pessoas de até 65 anos. A ação inédita de marketing da insurtech criada em 2012 visa conquistar cerca de 5 milhões de brasileiros, especialmente nas classes C e D, que nunca tiveram acesso a esse tipo de seguro. A meta da empresa, que sempre atendeu as seguradoras na assistência funeral quando ocorria morte de segurados em sinistros, é tornar a marca mais conhecida do consumidor final, segundo o fundador e CEO, Bruno Gallo.

Ele explica que sempre trabalhava com mídia digital, mas o custo acabou ficando alto e a empresa passou a considerar estratégias mais efetivas para conquistar usuários. “A oferta do seguro grátis deve nos ajudar a mudar nosso posicionamento”, disse. Para conseguir o seguro, o usuário terá de baixar o aplicativo da Amar Assist, se cadastrar e começar a usufruir do seguro. Sem precisar incluir qualquer tipo de pagamentos para garantir contratação automática ao final da vigência.

“O novo seguro deve garantir maior fluxo de dados na nossa plataforma e a possibilidade de vender novos produtos” Bruno Gallo fundador e CEO da Amar Assist.

No entanto, uma vez dentro da plataforma, a expectativa da insurtech é que ele comece a interagir com a empresa e comprar outros produtos. O planejamento estabeleceu fases e num primeiro momento espera-se 30 mil a 45 mil downloads. A cobertura inclui duas proteções individuais por acidentes pessoais, que cause a morte, no valor de R$ 20 mil, e assistência funeral gratuita. O investimento para conseguir clientes, que alimentem a plataforma com seus dados, gira em torno de R$ 50 milhões.

Swiss Re faz parceria com J.P. Morgan e investidores para garantir US$ 1,15 bilhão em perdas graves relacionadas à subscrição


A Swiss Re fechou uma transação inovadora de stop-loss de vários anos, com financiamento fornecido pelo J.P. Morgan e vários investidores institucionais. A transação, que cobre riscos de subscrição em todo o Swiss Re Group, é a primeira do tipo a combinar financiamento bancário e títulos vinculados a seguros.

“A parceria inovadora é um exemplo de como o grupo considera todas as fontes de capital de forma holística e visa aprimorar ainda mais sua estrutura de capital flexível. Com esta transação, a divisão Alternative Capital Partners oferece mais uma contribuição para a gestão de capital”, disse o diretor financeiro do grupo Swiss Re, John Dacey.

A transação utiliza uma conta segregada recém-criada da seguradora de propósito especial Matterhorn Re Ltd. O J.P. Morgan fornece financiamento de US$ 1 bilhão por meio de um empréstimo sênior, enquanto vários investidores institucionais participarão por meio de um investimento de US$ 150 milhões em notas vinculadas a seguros emitidas pela conta segregada.

Com este acordo, a Swiss Re tem proteção contra graves perdas de subscrição para os anos financeiros de 2022–2026, apoiando assim as oportunidades de crescimento em um mercado de resseguro atraente. Além disso, espera-se que a transação tenha um benefício positivo para os ratings e requisitos de capital regulatório da Swiss Re.

A operação está totalmente garantida, com os recursos a serem mantidos em notas emitidas pelo European Bank for Reconstruction and Development, que possui ratings Aaa/AAA/AAA (Moody’s/S&P/Fitch, todos estáveis).

“Através da experiência e dos fortes relacionamentos da Alternative Capital Partners, conseguimos estruturar essa transação híbrida inédita, reunindo financiamento bancário e títulos vinculados a seguros. Ao fazê-lo, alavancamos a natureza complementar das duas fontes de capital em uma transação marcante nos mercados de resseguro e ILS. É outro exemplo da longa tradição de inovação da Swiss Re no espaço de capital alternativo e ressalta a força do sua franquia”, comentou em nota Philipp Rüede, chefe da Swiss Re Alternative Capital Partners.

A Alternative Capital Partners foi lançada em 2019 combinando as equipes de títulos vinculados a seguros (ILS) e Retro & Syndication da Swiss Re. Ao alavancar a força combinada de ambas as equipes e construir um centro unificado de especialização, tornou-se uma divisão-chave que apoia a estratégia e a franquia da Swiss Re.