Boletim da CNseg analisa projeções de juros maiores apesar da queda da inflação projetada

O boletim da CNseg destaca que, após a confirmação de crescimento maior que o esperado do PIB no segundo trimestre (alta de 1,2% sobre o trimestre anterior ou de 3,2% sobre o mesmo período do ano passado de acordo com o IBGE), ocorrem revisões para mais da taxa de crescimento do PIB anual. Para 2022, a estimativa avançou de 2,10% para 2,26%, subindo de 0,37% para 0,47% no próximo ano.

Esse movimento de alta é fruto de estímulos pontuais que impulsionaram a atividade no período – como, por exemplo, liberação de saques no FGTS e antecipação do 13º de beneficiários do INSS – ao lado de alguma melhora no mercado de trabalho, com aumento da ocupação e queda do desemprego (9,1% no trimestre encerrado em julho).  O boletim lembra, porém, que a reação não alcançou a remuneração média real, que permanece em queda, segundo a PNADc divulgada na semana passada pelo IBGE.

Sobre a inflação, o boletim da CNseg assinala que “as projeções para o IPCA foram reduzidas mais uma semana: para este ano, a projeção para a inflação oficial está em 6,61%; para 2023, em 5,27%” segundo a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda.  Mesmo assim, essa ligeira perda de fôlego dos preços não muda a trajetória de alta da Selic de 2023, elevada de 11,00% para 11,25%. “Isso ocorre, provavelmente, pela percepção de que a queda da inflação este ano, impulsionada pela redução dos impostos sobre combustíveis, pode ter inércia para o ano que vem (a proposta orçamentária para 2023 manteve, inclusive, o corte de impostos federais sobre os combustíveis)”, diz o Boletim da CNseg.  Na Europa, a inflação recorde deve exigir respostas duras de política monetária, assinala a publicação, ao chamar a atenção da importância da reunião do BCE nesta semana sobre juros básicos.

Valor 1000 Seguros: Freio de arrumação acerta o passo

Dyogo Oliveira CNseg - Crédito Luciana Whitaker_baixa (4)

Valor Econômico S/A traz hoje o Valor 1000, com as maiores empresas do setor. A matéria na íntegra pode ser lida no portal do Valor, com acesso apenas para assinantes.

Depois do boom das insurtechs, o mercado segurador brasileiro fez um pit stop para acertar o passo. Ao longo de 2021, as seguradoras vivenciaram um ano tumultuado, mas nada que tire o otimismo dos executivos com o potencial de crescimento do setor. No ano passado, as vendas de seguros de bens e responsabilidades, resseguros e capitalização registraram alta de 2,2%, para R$ 140 bilhões, mas as indenizações pagas cresceram num ritmo maior, de 6,8%, para R$ 73,8 bilhões. Com isso, o lucro registrou queda de 47,5%, segundo dados do Valor 1000. 

O sentimento dos principais executivos do setor é de que o pior já passou e a expectativa é de melhora gradual de resultados em 2022 e 2023. “A previsão é de o setor avançar entre 13% e 15% em 2022, mesmo em meio a um cenário de baixo crescimento econômico, inflação elevada, juros em alta e eleições pela frente”, avalia Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Ivan Gontijo, presidente da Bradesco Seguros, líder do ranking de seguros do Valor 1000 em lucro em 2021, afirma que o grupo utilizou as experiências e aprendizados para aperfeiçoar a operação, ampliando e aprimorando a gama de produtos, agilizando a contratação e habilitando novos canais de comercialização e relacionamento com o cliente. 

Felipe Nascimento, CEO da MAPFRE no Brasil, destacou: “A Covid-19 que assolou o mundo, e circunstâncias adversas, entre elas eventos climáticos e uma guerra, pontos que, inevitavelmente, afetaram a economia global. Mesmo diante deste cenário desafiador, mantemos firme nosso modelo de negócio e registramos um crescimento constante”.

Para Roberto Santos, da Porto, o mercado de seguros como um todo sofre pela combinação entre sinistralidade, aumento de custos de reparo e inadimplência. “E nós, na Porto, já tomamos todas as ações para resolver essas questões”. Além disso, a Azul, empresa que pertence ao grupo, lançou um seguro auto por assinatura, que por meio de uma jornada 100% digital, pode ser contratado sem taxa de adesão, mensalidades de baixo custo e com parcelamento em até 10 vezes sem juros. Segundo o executivo, o plano por assinatura é um produto que busca democratizar o seguro no país e disponibilizar um atendimento acessível para atender os 70% da frota brasileira de automóveis que não possuem seguros. 

A BrasilCap, empresa de capitalização do Banco do Brasil, segunda colocada no ranking do Valor 1000, garante que recuperou a liderança de títulos de capitalização no primeiro semestre de 2022, com crescimento de 26% nas vendas, afirma o CEO da BB Seguros, Ullisses Assis. Segundo ele, a revisão do portfolio de produtos abriu mais frentes de atuação. Além do título tradicional, agora a empresa tem produtos atrelados a garantia de crédito, filantropia, fiança aluguel, além de parcerias comerciais para ampliar as vendas fora do canal bancário BB.  

A Allianz completou dois anos da compra das operações de auto e massificados da SulAmérica em julho deste ano. Desde novembro de 2020, a seguradora lança inovações em produtos das operações adquiridas, de automóvel, residência, condomínio e empresarial. A maior parte dos aperfeiçoamentos é fruto de demandas dos corretores. “Eles acompanham tendências que agregam valor nos produtos e serviços, deixando-os cada mais simples e flexíveis. São ofertas digitais e simplificadas, com coberturas completas e amplas”, explica Eduard Folch, presidente da Allianz Seguros. “Queremos seguir com automóvel e continuar crescendo nesse segmento, mas também objetivamos evoluir em outros ramos, como temos feito”. 

A Tokio Marine, sexta maior em vendas, registrou em 2021 o melhor desempenho da história da companhia no Brasil, afirma o CEO José Adalberto Ferrara. “E nosso ritmo continua acelerado”, celebra. “Crescemos 42% no primeiro semestre deste ano. Neste período, a produção foi de R$ 5,14 bilhões em prêmios emitidos, com índice combinado (receitas menos despesas) de 99,2%, o que chancela a força dos negócios da Tokio Marine no Brasil. Vale citar ainda que os sinistros pagos chegaram ao montante de R$ 2,54 bilhões nos seis primeiros meses do ano”. 

Segundo Tania Heydenreich, CEO interina da Munich Re Brasil, a segunda maior do ranking Valor 1000 de resseguros, a perspectiva para o término de 2022 e 2023 é de um mercado mais técnico, realizando os ajustes necessários para enfrentar o cenário atual. “Temos verificado uma demanda crescente por parte das seguradoras para soluções de capital, ou seja, resseguro tendo como maior motivação a otimização do capital da seguradora”, diz. Outra oportunidade para os resseguradores, segundo ela, é a busca das seguradoras pela diferenciação, como desenvolvimento e precificação de novos produtos que atendam as demandas emergentes do mercado e na revisão dos procedimentos de subscrição nas carteiras que apresentam resultados deficientes. 

Antonio Trindade, presidente da Federação Nacional de Seguro Gerais (FenSeg), é um otimista nato, principalmente com o segmento de riscos patrimoniais, que avançou 25% no primeiro semestre, para R$ 10,3 bilhões, e massificados, que subiram 15%, para R$ 6,4 bilhões. Seguro para grandes riscos avançou 39,4%, para R$ 3,4 bilhões, num movimento típico de pré-eleição.  “Se olharmos para os índices de penetração do setor na sociedade, veremos que apenas 30% da frota brasileira possui seguro auto e só 16% das casas contam com um seguro residencial. Ainda somos apenas o 18º mercado de seguros do mundo, muito aquém da nossa importância econômica, com uma participação de apenas 0,9% nos prêmios globais. Tudo isso evidencia o potencial do mercado segurador, num Brasil que tende a ter muito mais importância na economia global diante das mudanças geopolíticas, com atração de investimentos, que certamente contarão com um programa de seguros”. 

Mudança acentuada de condições de seguro de vida na renovação é considerada abuso

Fonte: Agência Câmara de Notícias

O Projeto de Lei 1814/22 prevê como abuso de direito a modificação acentuada das condições do seguro de vida e de saúde pela seguradora na renovação do contrato. Em análise na Câmara dos Deputados, o projeto inclui a medida no Código Civil.

“Se, em determinado ano, de forma abrupta e inesperada, a seguradora condicionar a renovação a uma repactuação excessivamente onerosa para o segurado, haverá desrespeito ao dever anexo de cooperação e configuração de abuso de direito por parte da seguradora”, explica o autor da proposta, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

Ele ressalta que a jurisprudência dos diversos tribunais brasileiros, pacificada através da VI Jornada de Direito Civil promovida pelo Conselho da Justiça Federal, estabeleceu que constitui abuso do direito a modificação acentuada das condições do seguro de vida e de saúde pela seguradora quando da renovação do contrato. “O objetivo desta proposição é incorporar ao Código Civil os avanços interpretativos da jurisprudência”, destaca.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Novo grupo de trabalho quer incentivar mercado de seguros 

Fonte: Valor Econômico

O Ministério da Economia está criando um grupo de trabalho nos moldes da Iniciativa de Mercados de Capitais, conhecida pela sigla IMK, para discutir medidas de incentivo ao mercado de seguros no país.

A ideia é melhorar o diálogo com o setor e dar celeridade à tramitação de projetos dentro do governo e no Congresso Nacional. Em novembro, o chamado IMS (Iniciativa de Mercado de Seguros) pretende apresentar ao próximo governo uma lista de projetos que buscam melhoria regulatória e competição no segmento.

O chefe da assessoria especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia e presidente do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Rogério Boueri Miranda, disse ao Valor que o IMS é uma “cria” do IMK para dar agilidade à implementação de medidas que melhorem o ambiente regulatório e a estrutura competitiva do setor.

Segundo ele, o IMK é um exemplo bem-sucedido de parceria entre governo e iniciativa privada para retirar amarras e estimular a competitividade, porém, ficou muito abrangente. “No caso do setor de seguros, que sempre participou do IMK, sentimos a necessidade de uma iniciativa pontual. O setor está crescendo muito e tem potencialidade grande, além de existir espaço para melhora do ambiente regulatório.”

Boueri destacou que o compromisso do governo no grupo é dar um tratamento mais ágil para a adoção de propostas que forem consenso no IMS. “O que se propõe é o que for consenso dentro do grupo, haverá uma ‘fast track’ do governo para viabilizar a medida”, afirmou. Além do CNSP, foram convidados para participar do grupo representantes da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Banco Central (BC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seguradoras, corretoras e Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

Segundo Boueri, os “convidados” têm até 9 de setembro, para apresentar propostas de interesse do setor. A ideia é que, no dia 15, seja feita a primeira reunião com todos para discutir e separar projetos de consenso. “O critério para escolha do projeto é envolver mudança regulatória ou na estrutura competitiva”, reforçou Boueri. Ele destacou que não serão acatadas iniciativas que envolvam renúncia ou incentivo tributário. “Retirada de tributo não está no âmbito de discussão do grupo”, frisou.

O presidente da CNSeg, Diogo Oliveira, disse que já está preparando a lista de propostas que considera viáveis e que tratem mais de questões legislativas e regulatórias para apresentação. Uma delas será a permissão do uso de reservas da previdência privada, assim como de títulos de capitalização, como garantia de operações de crédito. Isso exigiria aprovação de Medida Provisória (MP) ou Projeto de Lei (PL) para ser implementado. Na avaliação de Oliveira, essa ação seria um mitigador de risco de crédito e contribuiria para a redução dos juros de empréstimos. Como já existem algumas permissões pelo Congresso Nacional neste sentido, como o uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para garantir empréstimo por um custo mais baixo, a percepção de Oliveira é que a maté ;ria possa avançar com facilidade.

Em 2021, o setor de seguros detinha ativos financeiros da ordem de R$ 1,6 trilhão de garantias, o que corresponde a 23,4% da dívida pública brasileira, segundo dados da CNSeg. O volume de negócios do setor correspondia a 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Site da Susep migra para o portal gov.br

susep

A partir do dia 8 de setembro, o site da Susep (Superintendência de Seguros Privados) passa a integrar o portal gov.br e as informações sobre a autarquia e os dados do mercado de seguros passam a ser encontradas em gov.br/susep.  

O gov.br é um projeto de unificação dos canais digitais do governo federal, reunindo, em um só lugar, serviços para o cidadão e informações sobre a atuação de todas as áreas do governo. Integrados, os sites do Governo tornam o portal gov.br a entrada única para as páginas institucionais da administração federal, oferecendo ao cidadão um canal direto e rápido de relacionamento com os órgãos federais.

Com a migração, o site da Susep ganha modernidade e facilidade de navegação, seguindo a mesma identidade visual das demais páginas de órgãos do governo, trazendo representatividade e identificação à Susep como órgão público federal.

O gov.br é, acima de tudo, um projeto sobre como a relação do cidadão com o Estado deve ser: simples e focada nas necessidades do usuário de serviços públicos.

A partir do dia 8 de setembro, o site da Susep (Superintendência de Seguros Privados) passa a integrar o portal gov.br e as informações sobre a autarquia e os dados do mercado de seguros passam a ser encontradas em gov.br/susep.

SulAmérica lança seu primeiro fundo de previdência com títulos alocados no Brasil e no exterior

Mello SulAmérica

Fonte: SulAmérica

A SulAmérica está lançando seu primeiro fundo de previdência que aloca valores em títulos públicos e privados no Brasil e no exterior: o SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP. O produto é indicado para investidores que buscam ganhos de capital superiores ao rendimento do CDI no período de um ano.

Com taxa mínima de administração de 1% e máxima de 1,5%, o SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP tem contribuição mensal mínima de R$ 500 e portabilidade e/ou aporte de R$ 5.000. A taxa de performance corresponde a 20% do valor do rendimento que exceder a 100% do CDI.

“Este lançamento vem em um momento importante de valorização da previdência e dos investimentos de longo prazo. O fundo Inter é o primeiro com esse perfil no nosso portfólio, de previdência com alocação no exterior, e estamos muito empolgados com a possibilidade de diversificar a carteira dos nossos clientes e oferecer um produto que dialoga com o conceito de Saúde Integral, por meio da saúde financeira”, afirma Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica.

Para mais informações sobre o SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP e demais produtos de investimentos da SulAmérica, acesse https://www.sulamericainvestimentos.com.br/

SulAmérica Cultural patrocina comédia musical “Seu Neyla” em São Paulo, com estreia nesta sexta (09)

 Em linha com o propósito de promover o acesso à saúde para cada vez mais pessoas, por meio de ações culturais, a SulAmérica apresenta a comédia musical “Seu Neyla”. O espetáculo, que comemora os 60 anos de carreira de Ney Latorraca, conta com texto de Heloísa Perrissé e direção de José Possi Neto. Utilizando uma tecnologia inédita nos palcos do teatro brasileiro, a peça inova ao apresentar o mundo digital junto ao teatro em tempo real. 

A peça conta a história de quatro atores e um diretor que ensaiam um espetáculo sobre a trajetória artística de um dos maiores ícones da cena brasileira. Após apresentações no Rio de Janeiro ao longo de agosto, “Seu Neyla” chega para uma temporada em São Paulo, e permanece em cartaz de 09 a 25 de setembro. As apresentações são de sexta a domingo no teatro FAAP, em Higienópolis.

Essa é a primeira vez no Brasil que, durante um espetáculo, um dos protagonistas participa da encenação ao vivo por meio de um telão de led montado no palco.

SERVIÇO:

“SEU NEYLA”

São Paulo

Teatro FAAP (R. Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP)

Temporada: 09 a 25 de setembro

6ªs feiras às 21h, Sábados às 17h e 21h e Domingos às 17h
Ingressos: https://teatrofaap.showare.com.br/

5G deve impulsionar venda de seguros para celulares no Brasil, aponta Zurich

Luis Reis
Luis Reis

Fonte: Zurich

De acordo com pesquisa da consultoria GfK Brasil, a chegada do 5G fez cair o preço de aparelhos celulares com essa tecnologia, ao mesmo tempo em que cresceram as vendas. Foram 17,5 milhões de unidades comercializadas em julho face a 6,7 milhões em janeiro desse ano – um crescimento que ultrapassa 230% – enquanto os preços desses equipamentos caíram 30% no mesmo período. Aparelhos não compatíveis com a 5ª geração da internet móvel, por outro lado, têm sido cada vez menos comercializados.

“A exemplo do que ocorreu em outros países em que foi implantado, o 5G deve promover uma revolução no mercado brasileiro, tanto de smartphones quanto de outros aparelhos inteligentes”, explica o Diretor Executivo de Parcerias da Seguradora Zurich, Luís Reis. 

Para o executivo, celulares mais sofisticados em circulação terão outro efeito mais imediato: o impulsionamento dos seguros para esses equipamentos, um fenômeno que a seguradora, como líder do setor, acompanha de perto. O seguro de celular está alocado em um ramo da Susep chamado Riscos Diversos, que engloba, por exemplo, roubo ou furto de cartão. Dados da Susep apontam que até junho de 2022, esse ramo teve um crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período de 2021, com mais de R$ 1,9 bilhão em prêmios. A Zurich é líder do segmento com mais de 2 milhões de clientes em todo o Brasil.

Ainda segundo o executivo, um efeito menos imediato no mercado deve ser o crescimento da comercialização de outros equipamentos conectados, como eletrodomésticos, por exemplo.

“A tecnologia oferece mais que velocidade: ela potencializa também a Internet das Coisas, já que permite melhor conexão de outros equipamentos além de celulares e computadores, como eletrodomésticos, entre os quais geladeiras e televisores, e até roupas, os chamados wearables”.

Exatamente por este motivo, para o executivo, a tecnologia também pode fomentar produtos como o seguro de garantia estendida. A Zurich, que tem 11 milhões de clientes em carteira e também é líder, com 39,5% de marketshare, somou R$ 624 milhões em prêmios de janeiro a junho, valor 9,5% maior que no mesmo período do ano passado. Em todo o mercado segurador, que no período somou 1,6 bilhão em prêmios, a evolução foi de 2,6%.

Campanha oferece meses de proteção adicional para celulares com tecnologia 5G

Tendo como um de seus pilares a confiança em uma sociedade digital e de olho nas transformações do mercado, a Zurich lança nesta semana uma campanha focada no Seguro Celular, válida por todo o mês de setembro.

Nesse período, quem adquirir um celular compatível com a tecnologia 5G e, junto com ele, contratar uma apólice de seguro da Zurich para o aparelho, vai ganhar alguns meses adicionais de proteção. A seguradora vai oferecer gratuitamente 3 meses adicionais de proteção para aqueles que contratarem o plano de 12 meses e 6 meses adicionais de proteção para aqueles que contratarem plano de 24 meses, de acordo com a opção comercializada por cada um dos nossos parceiros. 

“Já estamos vendo um forte movimento de crescimento de vendas de aparelhos com a tecnologia 5G e queremos ajudar os consumidores interessados em embarcar nessa nova tecnologia a protegerem o seu patrimônio”, aponta Luís Reis.

Os clientes interessados podem procurar os parceiros da Zurich que comercializam o produto no varejo, como Casas Bahia, Condor, Fast Shop, Havan, Lojas Lebes, Mercado Móveis, Móveis Brasília, Novolare, Obino, Ponto e Solar Magazine. 

Para além do hardware

A campanha da Zurich se dá em um momento de aumento cada vez mais agudo dos roubos e furtos de celulares. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, foram cerca de 100 celulares roubados ou furtados por hora no país, mesmo em um contexto de menor circulação de pessoas devido à pandemia.

“Se antes os roubos de celulares se davam por conta do interesse pelos aparelhos, cada vez mais têm sido provocados também pelo conteúdo deles, principalmente os aplicativos de bancos”, explica Luís Reis. “Esse tipo de crime cresceu substancialmente desde que o PIX foi lançado. A cada três crimes cometido no país, esse é o mais frequente”.

A Zurich também oferece seguros para operações eletrônicas indevidas, que embora não façam parte da campanha promocional, continuam sendo oferecidos por meio de quatro instituições financeiras parceiras da seguradora, como Banco Mercantil, C6 Bank e Sicoob.

“O seguro que oferecemos para essas operações tem sido muito bem recebido pelo mercado. Desde que a Zurich passou a oferecer esse tipo de produto, em fevereiro deste ano, mais de 150 mil apólices foram comercializadas”, comenta o executivo. “Tanto com este seguro quanto com o seguro para celulares, queremos que as pessoas tenham mais tranquilidade e segurança, podendo contar com a proteção caso passem pelo infortúnio de serem vítimas de crimes como estes”, finaliza Luís.

Artigo: Por que, afinal, o brasileiro não utiliza seguros no seu dia a dia?

Por Alex Körner, fundador e CIO da 180° Seguros

Entra ano e sai ano, quem está no mercado há muito tempo já se deparou com várias pesquisas, especialistas, tendências e comportamentos do consumidor sobre as dificuldades do crescimento do mercado de seguros. Do meu lado, tive o privilégio de presidir a comissão de inteligência de mercado da CNSEG – Confederação Nacional de Seguros por quatro anos e me aprofundar, ainda mais, nesses pontos com diversos outros profissionais das maiores seguradoras do Brasil. No fim das contas, após várias análises dessas pesquisas, podemos dizer que são cinco os principais motivos que se tornam barreiras e desafios para o crescimento de usuários de seguros.

Por outro lado, o setor também apresenta muitas oportunidades para as seguradoras atuantes e para as empresas que querem iniciar no segmento. Oportunidade 1: penetração do seguro no Brasil: dependendo da medida com relação ao PIB pode ir de 1% até 2%. Oportunidade 2: mercado em crescimento nos últimos anos. Só em prêmios, parcela que o cliente tem que pagar do produto que ele comprou, cresceu mais de 21%. Oportunidade 3: inúmeras empresas no mercado sendo criadas, seja via SandBox ou novas iniciativas. Somamos mais de 120 insurtechs nos últimos anos. 

Mas, afinal, se temos todas essas oportunidades, a grande  questão é: por que o brasileiro não utiliza seguros no seu dia a dia? 

1. Não consigo pagar

Breaking news: a classe média encolhe com a pandemia, caindo de 51% em 2020 para 47% em 2021, aponta a pesquisa do Instituto Locomotiva. Não é uma novidade que a maior parte da população brasileira vive de renda mínima ou tem dificuldade com pagamento de contas no final do mês.

A pessoa que está lutando para pagar contas básicas, não vai querer acumular outras despesas. Só que tem uma diferença: são os produtos de seguro que poderão protegê-la em uma situação não prevista que pode comprometer ainda mais o orçamento. Seja quem for responsável pelas finanças da família (seguro de vida), seja quando a geladeira queimar em um dia de chuva (seguro residencial) ou mesmo para quem usa o celular para trabalhar e pode ter ele roubado (seguro celular). Preço no final do dia, faz a diferença. Se não for possível pagar, ninguém vai comprar. Simples assim. 

2. Tradução do Seguros

O que não entendemos, não compramos. Isso serve para você e para mim. Se ficamos em dúvida, vamos perguntar para alguém que conhecemos para nos ajudar. Uma das maiores barreiras em produtos de seguros é a comunicação, ou melhor, a simplificação da comunicação para o público geral.

Seria ótimo incluirmos o tema de seguros como educação básica nos colégios. Um dia, quem sabe. Mas enquanto essa ocasião não chega, o papel do setor é simplificar. Mais simples, fácil e com uma linguagem familiar para quem, na prática, usa os produtos de seguro. Tem que ser tão simples como dizer: este seguro vai te dar um novo celular ou vai te pagar em dinheiro para comprar o mesmo celular. 

3. Acontece com o vizinho e não comigo

Fatores culturais são importantes! E existe uma crença popular que determinados episódios jamais acontecerão com a gente. Afinal, por que ocorreriam? Mas com meu vizinho acontece, aliás, como ocorreu na semana passada. A verdade é que contamos com a sorte, a fé e  esquecemos que a vida é feita de indeterminismo. 

Um dos fatores é claro: a falta de consciência do eventual problema que podemos passar e que, quando vemos, já aconteceu. A pandemia trouxe diversos impactos em nossa sociedade e, sem nenhuma comprovação por pesquisa, me parece que melhorou a percepção de necessidade de produtos de seguros para situações não planejadas.

O que o mercado faz hoje para que possamos melhorar ainda mais essa consciência? Precisamos também, enquanto especialistas em prover proteção, assumir esse papel. O setor privado, que também é responsável pelo bem-estar social, precisa adotar uma postura educativa e não depender apenas da via pública. Somos todos responsáveis por mostrar aos novos consumidores o motivo de ter seguros. 

4. Eu quero, mas onde compro?

Passamos pelo preço, entendimento de produto e porque ter o seguro. Mas onde compro? Hoje temos um cenário bem diferente de uns cinco anos atrás, pois é possível adquirir um seguro em diferentes canais. A digitalização teve papel fundamental na acessibilidade. Pode ser no seu banco tradicional ou digital, no corretor de seguros mais próximo de você, em carteiras digitais, etc.  É só pesquisar na internet.

O acesso foi melhorado, mas será que estamos chegando em todos os níveis sociais? Principalmente naqueles mais vulneráveis que uma solução de seguros poderia fazer muita diferença? E, além disso, o novo consumidor tem a segurança necessária para comprar sozinho em qualquer um destes canais de aquisição 100% digital? 

5. Tive um problema, e agora?

E, por fim, quando o cliente tem um problema, seja um sinistro ou assistência,  por que o mercado dificulta a vida dele? É claro que sabemos sobre as fraudes ou eventual cobertura do produto, mas precisamos de processos tão complexos e burocráticos? Pedimos uma variedade enorme de documentação, prazos longos de análises, oferecendo a impressão que queremos dificultar ao invés ajudar na situação em que ele mais precisa de acolhimento. 

Precisamos, como mercado segurador, ter claro apenas uma coisa: é na hora em que o cliente usa o produto que temos a oportunidade de mostrar nossa oferta de valor. Não é apenas na compra digital bacana, mas na hora de usar o produto. É esse o instante mágico, da experiência, do encantamento, do momento Disney! O cliente não quer saber de fluxos e processos, ele somente quer alguém que o ajude e o acolha para que se sinta totalmente protegido. No momento em que o mercado entender esse cenário, com certeza, teremos novos consumidores e outros desafios!

Generali Brasil e Agibank lançam cobertura para correntistas contra transações não autorizadas no app bancário

Fonte: Generali

A Generali Brasil, em parceria com o Agibank, banco digital brasileiro fundado há mais de 20 anos, inseriu no Seguro Proteção Urbana uma nova cobertura que visa proteger os segurados de transações não autorizadas no aplicativo bancário. Com o objetivo de atender a todos os públicos, a iniciativa oferece planos que vão de R$4,99 a R$ 35,99 por mês, além de sorteios mensais de R$ 5 mil em prêmios pela Loteria Federal. As vendas do produto com a nova cobertura foram iniciadas em agosto, e o grande diferencial é que para os clientes que haviam contratado antes dessa data, a cobertura é inserida sem acréscimo no prêmio.

O que a parceria traz de novo é um conjunto de proteção completo, composto por coberturas voltadas à proteção da pessoa e de seus bens. O Proteção Urbana com Pix traz as coberturas de morte acidental, invalidez permanente por acidente, diárias de internação hospitalar, perda e roubo de cartão com saque sob coação e, por fim, a bolsa e os pertences, inclusive smartphone. Para os clientes do Agibank que já adquiriram o Bolsa Protegida, ele agora cobre transações não autorizadas realizadas através do aplicativo bancário (PIX, TED e DOC), sem custo adicional aos seus segurados.

Claudia Lopes, diretora comercial & marketing da Generali Brasil, diz: “Unimos o Seguro Bolsa Protegida, que cobre os valores dos itens que forem roubados ou furtados junto com a bolsa, com a Proteção PIX. Esse produto é uma excelente opção para a população, porque ele tem um valor baixo, a partir de R$ 4,99, e oferece uma grande quantidade de coberturas. Dessa forma, seguimos em nossa estratégia de oferecer soluções de seguros relevantes e acessíveis a milhões de brasileiros, mantendo nosso papel social de proteger ativamente a vida das pessoas.”

E, como afirma Matheus Girardi, diretor de Clientes do Agibank, é preciso considerar as transformações na sociedade e no mercado na construção de produtos e serviços, assim como garantir inclusão e condições acessíveis para uma parcela da população que tem dificuldade de ser atendida pelos bancos tradicionais. “Mesmo com o crescimento do digital nos últimos anos, não há muitas opções de seguros que considerem as novas funcionalidades. Por isso, o seguro Proteção Urbana com Pix chega para afirmar que é possível unir tecnologia, conveniência e segurança para todas as pessoas”, comenta Girardi.