Sancor Seguros contrata Edward Lange, ex-Allianz, como CEO

Eduard Lange

Após 20 anos assumindo diferentes desafios no Grupo Sancor Seguros, Fernando Alloatti, finalizou sua trajetória e passou o bastão para Edward Lange, ex-CEO da Allianz, apresentado ao setor em coquetel ocorrido ontem (01/09), em Maringá/PR, na matriz da Sancor Seguros Brasil.

Empreendedor e muito ligado às tendências em transformação digital, consumidores digitais e inovação, Edward vem ao encontro de necessidades da Sancor Seguros, que tem grandes expectativas de crescimento. Tecnologia e capital humano são os principais pilares neste momento de expansão.

Edward tem vasta experiência no mercado de seguros. Em seguradora: 19 anos no grupo Allianz, com passagens pelo Brasil – Presidente e CEO, Argentina – CEO, Chile – CFO, Estados Unidos e Alemanha, em Estratégia, Finanças e Operações. Em corretora: Na BR Insurance, uma das maiores corretoras de seguros do país – Presidente e CEO, e esteve à frente como fundador e CEO de empresas de Tecnologia e Comunicação.

Fenaprevi: Os impactos e as lições da pandemia: economia, saúde e comportamento

encontro fenaprevi

Se preparar para acolher, ajudar e prevenir foram os conselhos trazidos por especialistas no painel “Os impactos e as lições da pandemia: economia, saúde e comportamento”, realizada no X Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, realizado em 1º. de setembro, em São Paulo, pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Participaram Thais Fonseca, professora Associada do DME UFRJ, Mauro Veras, médico consultor da Munich RE, Marcelo Neri, diretor da FGV Social e Professor da FGV, e Margareth Dalcomo, doutora em medicina e pesquisadora sênior da Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ

Estudo sobre sobrevivência e mortalidade pós-pandemia 

Thais Fonseca apresentou três estudos onde ela e sua equipe buscam entender mais as estatísticas da Covid-19 para desenvolver as tábuas atuarias usadas pelo setor. Trata-se de um projeto inédito e que já traz resultados. Os dados ajudam a responder dúvidas quanto ao futuro e sobre como outras pandemias podem afetar o mercado segurador. “É um grande desafio atuar em questões tão incertas, mas buscamos modelos para que tenhamos mais segurança em ajudar as companhias a honrar compromissos com dados técnicos em um cenário cheio de incertezas.

Um dos pontos claros nas pesquisas é a diferença na letalidade da doença nos EUA para faixas etárias diferentes, vacinadas e não vacinados. “Vemos um impacto brutal quando há vacina e quando não. Não é só intuição. Está claro o quanto é mais arriscado assumir riscos com clientes que não se vacinam e quanto mais idoso, maior o risco”, comenta.

“A Covid-19 representou 25% das mortes no Brasil nos últimos dois anos, um índice bem significativo quando pensamos em várias doenças. Precisamos acompanhar de forma dinâmica a mortalidade da doença, pois não é uma variável estática e precisamos sempre atualizar. Além disso, os dados oferecidos pelo Governo no país não são tão cofiáveis, pois houve muita subnotificações de óbitos. Portanto, é necessário que o setor esteja atento para as consequências dessa e das próximas pandemias”, disse.

Visão do ressegurador

Mauro Veras trouxe dados estatísticos da pandemia do Brasil e de outros países. Segundo a OMS, entre 10% a 20% das pessoas que tiveram a doença sofrem com sequelas após se recuperarem da fase aguda da doença. “Foi uma situação desconhecida e buscamos conhecer melhor reunindo dados de diversos países”, citou. Cerca de 1,5 milhão de pessoas tiveram Covid-19 longa no Reino Unido. Na Suíça os números também impressionam. Isso traz impactos na capacidade laboral. Quanto maior a gravidade inicial da doença, maior o afastamento do trabalho.

As pesquisas são usadas para que as resseguradoras e seguradoras possam calcular o preço do seguro. Os dados nos ajudam a chegar a números que permitem fazer cálculo de morbidade e de risco de uma condição de incapacidade. “E o que vemos é que diversas coberturas de vida são afetadas”, disse. Ele afirmou que há um cenário de muitas incertezas. “Não sabemos qual a incidência da covid longa, mas já sabemos que há clara relação longa e severidade. Alguns sintomas passam com o tempo”, comentou. Entre as sequelas mais relatadas nos diversos estudos estão fadiga e alterações cognitivas, ambas gerenciáveis.

Impactos da pandemia no aspecto econômico-social 

Marcelo Neri trouxe dados alarmantes do impacto da covid na educação e, consequentemente, no mercado de trabalho. Citou uma surpreendente queda da taxa de evasão escolar durante a pandemia em todos os grupos jovens, atingindo o nível mais baixo da série em 2020, com 57,95% de 15 a 29 anos. Em 2019 era 62,2%. Em 2022, segundo ele, a curva voltou a patamares antes da pandemia. O grupo que mais sofreu foi de 5 a 9 anos, com o maior índice de retrocessão. Sem falar da efetividade do estudo remoto, com grande fatia do retrocesso de educação.

Segundo suas pesquisas, em São Paulo, 56% da população estava satisfeita com o sistema educacional antes da Covid-19. Na pandemia, apenas 41% dos paulistanos se consideram satisfeitos. “Somos um país que está envelhecendo e precisa muito dos jovens. Da educação. “Além da evasão, tem outros fenômenos. Jovens que trabalham com TI estão se retirando do mercado. Há uma migração de jovens para o exterior. Muitos aceitam trabalho remoto para outros países. E isto é uma situação nova. E que não é igual para todos. A educação para crianças e juventude é determinante para o crescimento do país”.

Neri acredita que o setor segurador pode dar grande contribuição para prevenção destes riscos e fazer a gestão do futuro. “O Brasil tem muita instabilidade, muita desigualdade, o que dificulta o crescimento. Todo esforço será válido neste desafio cultural”, finalizou.

O que esperar de outras pandemias 

Margareth Dalcomo alertou a plateia sobre a importância do mercado de seguros, previdência e vida em dar apoio à sociedade. Segundo ela, a Covid-19 longa é o maior desafio médico social e econômico em termos de afastamento das pessoas do trabalho. Vai exigir que grandes serviços públicos e privados se preparem para reabilitar as pessoas para voltarem ao ambiente de trabalho e a sua normalidade. “Vocês têm um grande poder. Atendem 30% da população em saúde suplementar, o que faz grande diferença para a saúde da sociedade&r dquo;, disse.

A médica também ressaltou a necessidade de prevenção para outras pandemias e de atendimento especial para pacientes diagnosticados com Covid-19 longa. “O Brasil será um país de idosos em 30 anos. Temos de nos preparar para pensar na linha de cuidado e prevenir e proteger as pessoas. Temos uma geração que vai nos substituir e que vai cuidar dos idosos. De nós. Precisamos dar a eles um lugar mais digno neste cenário pandêmico. Covid-19 não é a última. Muitas ainda virão. Vacinas salvam. Cuidado previne”.

Grupo Sabemi completa 49 anos com novo posicionamento para a área de seguros

Fonte: Sabemi

Neste mês de setembro, o Grupo Sabemi, uma das principais empresas do Brasil no ramo de seguro de pessoas, previdências e serviços financeiros, completa seus 49 anos anunciando um novo posicionamento para a área de seguros. O esforço consolida o movimento de realinhamento do modelo de negócio da companhia que, desde o início de 2022, conta com áreas específicas para os negócios de seguros e serviços financeiros. Em ambas, o desafio é buscar a consolidação da marca no mercado nacional por meio do desenvolvimento de soluções cada vez melhores e mais modernas para os clientes e parceiros Sabemi, bem como do fortalecimento e da ampliação dos canais de distribuição.

No caso específico da área de seguros, a meta também é diversificar o portfólio de produtos e serviços, criando e intensificando novos negócios nos mais variados formatos. É neste sentido que a empresa está reforçando a sua posição como seguradora e o posicionamento institucional da marca – “Com jeito de quem sabe fazer” –, que vai conversar com o mercado corretor, seguradoras, redes varejistas e operadores de plataformas digitais. “Queremos comunicar ao mercado os benefícios de um sistema integrador e que centraliza soluções, a entrega de resultados customizados que respondem aos desejos das empresas e a vinculação às iniciativas para o futuro a partir da experiência de quase 50 anos de atuaç&atil de;o neste segmento”, explica o diretor executivo de Seguros, Rodrigo Pecoraro.

O novo posicionamento vem acompanhado pelo bom desempenho da área de seguros no último ano. O volume de prêmios novos no primeiro semestre de 2022 aumentou sete vezes na comparação com o mesmo período de 2021. De janeiro a maio deste ano, houve aumento de 10,3% no mercado de seguros de acidentes pessoais em relação aos primeiros cinco meses do ano passado. De acordo com Pecoraro, a Sabemi está em franca expansão para o atingimento dos objetivos. “Nossos resultados corroboram que estamos no caminho para cumprir o desafio de consolidar a nossa marca no mercado nacional”, afirma o diretor executivo de Seguros.

Modernizar previdência aberta e vida é prioridade para Fenaprevi

fenaprevi vida e previdencia

Depois de um dia de evento com discussões como a evolução do mercado de vida e previdência; os impactos e as lições da pandemia: economia, saúde e comportamento; longevidade e planejamento financeiro, entre outros, no X Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, Edson Franco, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) se reune hoje com a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

A pauta do encontro é uma da lista de desafios que o segmento tem pela frente. ” Temos uma reunião com a Susep por iniciativa do Ministério da Economia, para criar um grupo de desenvolvimento do mercado de seguros, a exemplo do mercado de capitais, visando a modernização dos planos de previdência com discussões sobre questões infra legais”. 

A evolução do mercado de vida e previdência foi retratada no primeiro painel que acontece hoje, em São Paulo. “Tenho orgulho em fazer parte de uma geração de líderes que, quando confrontados pela pandemia, honraram o propósito do nosso setor”, disse o anfitrião do evento, com cerca de 500 participantes.

Franco se refere ao pagamento de mais de R$ 7 bilhões a mais de 180 mil famílias que tinha seguro de vida e planos de previdência e foram indenizadas por perdas consequentes da Covid-19. “Pandemia é uma cláusula de exclusão dos contratos, mas as seguradoras decidiram fazer frente as indenizações num momento tão devastador para o mundo. Honramos o propósito do nosso setor que é proteger vidas. Defender o interesse dos clientes e da nossa sociedade serve de inspiração continua para a nossa história”, citou Franco na abertura do evento. 

Ele foi o mediador do painel “A evolução do mercado de vida e previdência”, que reuniu ícones como Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do grupo Bradesco, Osvaldo Nascimento, membro do conselho curador da Fundação Itaú Unibanco de Educação e Cultura, e Nilton Molina, presidente do conselho do grupo MAG. 

Molina foi o primeiro a falar, e, como sempre, arrancou risadas e aplausos da plateia. “Nem era para eu estar vivo. Quando nasci, a expectativa de vida era de 42 anos. E eu estou com mais de 80”, citou. Brincadeiras à parte, ele trouxe um tema crucial para o setor de vida e previdência: o pacto intergeracional foi quebrado. “Ou seja, nasce menos gente e os velhos não querem morrer. Isso causa um grande problema. O Brasil tem 16 milhões de pessoas com mais de 65 anos. Daqui a 30 anos, serão 60 milhões. O seguro social vai remunerar com uma renda mínima universal. Sendo assim, o setor de seguros é quem vai prover a sociedade com produtos de proteção financeira, como vida e previdência. E este é um grande desafio que depende de todos nós em criamos condições econômicas e atuariais sustentáveis”, disse. 

Trabuco sustentou o argumento, lembrando um pouco da história. “A previdência tem uma trajetória formidável. Gosto de olhar para alguns equívocos do passado, que atrasaram o crescimento do setor”, comentou. Um dos eventos citados foi a correção monetária para a previdencia solicitada em 1993 e que só foi aprovada em 1999. “Alguns governos não entenderam bem a função social que ela exerce. Operamos vida e previdência. Temos de ter muita previsibilidade”, comentou. 

O executivo, que dedicou 57 anos da sua vida ao setor de seguros, ressalta que a inflação é inimiga e dilapidadora da poupança de longo prazo. “Tivemos muitos planos econômicos. Não se pode olhar simplesmente para a taxa de juros. Os ciclos econômicos passam e precisam ser observados pelo setor de vida e previdência, de longo prazo. Um país com previdência e vida robusta tem IDH elevado com mais igualdade social. E se o pacto geracional já se passou, como citou Molina, vivemos o conflito das gerações. Quanto mais os governos gastam com os envelhecidos, mais faltará para as outras gerações”. 

Osvaldo Nascimento, que presidiu a Anapp, precedida pela atual Fenaprevi e um dos responsáveis pela criação dos planos PGBL e VGBL, citou os principais desafios do setor de previdência e vida para a nova geração de executivos. O primeiro deles, como disse Molina, se refere ao pacto intergeracional, atendendo as necessidades da sociedade que envelhece rapidamente. O segundo é uma atualização da Lei Complementar 109, que regulamenta as previdências aberta e fechada. Em terceiro, a modernização, por parte da Superintendência de Seguros Privados (Susep), no que se refere a novas tecnologias. “O consumidor compra carro pela internet, mas tem dificuldade em comprar previdência e seguros. Por isso, precisamos de uma revisão no arcabouço legal, sem perder a segurança jurídica”, enfatizou. 

Outro avanço primordial é estabilidade nas regras tributárias. “Passaremos por reformas tributárias. Se não tivermos estímulos, o setor enfrentará obstáculos. No segmento de fundos de pensão observamos avanços, mas nosso segmento aberto é preciso desagregar os ativos da empresa do ativo dos participantes e segurados”, recomendou. Completou sua lista a urgência citando a autorregulação do setor, sugerindo união de órgãos reguladores como Susep e Previc, e maior atuação entre Fenaprevi e Abrapp, a associação dos fundos fechados. 

Acrescentou a educação financeira, que segundo ele segue em primeiro plano entre as prioridades de todos. “Não só do consumidor, mas também da força de vendas”, alertou. E finalizou com a inovação. “Temos de retomar a discussão de novos produtos, como previdência ligada a saúde, e do Universal Life, ainda pouco difundido no Brasil. E, por fim, avançarmos em questões sociais, ambientais e de governança, ou ESG. É preciso investir no crescimento do país e assim deixar de ser o maior detentor da dívida publica com os ativos previdenciários na casa de R$ 1,2 trilhão”. 

Mitsui Sumitomo é a primeira seguradora a contratar os serviços de assistência Porto

helio Kinoshita Mitsui sumitomo

A Porto Seguro informou ter concluído a constituição da Porto Assistência, anunciada em maio. A Mitsui Sumitomo é a primeira seguradora a contratar os serviços e assistência da Porto, que recentemente anunciou uma importante mudança de estratégia neste segmento. A Porto conta hoje com mais de 4 mil prestadores, 2 mil socorristas, uma frota de 5,5 mil veículos — padronizados ou não — e atende cerca de 4,5 milhões de chamados por ano. O contrato começa a valer a partir de novembro deste ano. 

Deixou de ser uma divisão do grupo, para ser uma empresa com vida própria para atender outras empresas. A partir de um acordo entre a Porto Seguro Assistência e Serviços e a CDF Assistência e Suporte Digital, a companhia traz ao mercado uma nova empresa de serviços, com cobertura em todos os estados e em mais de 3 mil cidades do país, atendendo clientes de diferentes segmentos e tamanhos e mantendo o histórico de excelência e elevada satisfação dos usuários da Porto e da CDF. 

Morita: o grupo vislumbra ter outras seguradoras como parceiras em Assistência 24 horas

“A Porto tem uma reconhecida qualidade nos serviços de Assistência e trará valor adicional à comercialização dos nossos produtos de Automóvel e Residência. Estamos muito felizes em fortalecer nosso relacionamento com a Porto”, conta Hélio Kinoshita, vice- presidente da Mitsui Sumitomo, ao blog Sonho Seguro.

Segundo Fabio Morita, diretor de dados e serviços analíticos na Porto, o grupo vislumbra ter outras seguradoras como parceiras em Assistência 24 horas, que tem agora, além das bandeiras Porto, Azul e Itaú, a bandeira branca para atendimento de clientes como a Mitsui Sumitomo, montadoras entre outros. A central de atendimento da Porto é interna e os prestadores de guincho terceirizados, porém treinados na escola de serviços da Porto.

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Executivos avaliam tendências para seguros no setor elétrico em evento da ABGR

seguro energia abgr

por Denise Bueno e Carlos Pacheco

O setor de energia do Brasil se reúne hoje e amanhã no XX Encontro do Comitê do Setor Elétrico da ABGR. Estão presentes neste tradicional evento empresas de Geração, Transmissão, Distribuição, Comercialização e negócios de energia em operação no país, composto por 35 grupos empresariais e mais de 120 representantes em suas equipes. 

O objetivo do encontro foi debater o desenvolvimento dos risk managers e como eles podem contribuir positivamente para a melhoria do setor de energia no país e nos negócios das organizações que representam e na sociedade. “O papel dos gerentes de riscos é primordial para desenharmos um programa de risco sob medida, que realmente atenda às necessidades de proteções das empresas. Este tem sido um trabalho cada dia mais árduo com a crise energética que assola o mundo e traz restrições por parte dos seguradores e resseguradores”, comenta Moacyr Ceola, superintendente técnico da Fator Seguradora, especialista em colocações facultativas de resseguro, durante sua palestra no evento. 

Alexandre Ganeu, head de grandes riscos em energia da Tokio Marine, afirmou que o mercado de seguros no Brasil e no mundo e também as resseguradoras vem sofrendo perda de capacidade muito grande advinda de alguns eventos que acontecem em paralelo. “Tínhamos um mercado soft, com taxas mais reduzidas e descontos” até então – mas agora o cenário é adverso.

Segundo Ganeu, a guerra entre Rússia e Ucrânia impacta fortemente nos resultados dos resseguradores europeus e norte-americanos. Porque muitos deles fazem seguro de retrocessão com a Rússia. E o mercado russo está ‘fechado’ porque sofre sanções da comunidade internacional. Diante disso, os resseguradores amargaram enormes prejuízos e tentam recuperar isso ao investir em outros mercados.

“No Brasil, enfrentamos igualmente a redução de capacidade aliada à elevação das taxas. O brasileiro, ironicamente, já está acostumado a conviver com a inflação. Empresas já fazem suas estratégias, orçamentos e balanços já considerando a inflação – algo que europeus, asiáticos e americanos não estão acostumados. Em meados de 2020, a inflação deu uma disparada no mundo – afetando a todos”, ponderou.  

A oferta de capital dos resseguradores e das seguradoras para riscos de energia passa por uma análise de tudo que acontece no mundo, no Brasil e no histórico da empresa que busca o seguro. No mundo, este segmento vive um grande desafio. Especialistas citam o momento atual como a “tempestade perfeita”, causada por subinvestimento durante a pandemia, forte demanda e interrupções na oferta devido à guerra entre Ucrânia e Rússia. Outro debate mundial gira em torno da confiabilidade da rede elétrica, desafiada por temperaturas extremas e secas severas. O que tem colocado um tempero a mais nas discussões: quais os prejuízos possíveis com a escassez de eletricidade e possíveis apagões? 

Ao mesmo tempo, há muitas oportunidades de negócios, pois os governos priorizam investimentos no setor para garantir não só a oferta por um preço menor e assim controlar a inflação, uma preocupação global, como também para enveredarem para a energia verde, o que tem estimulado a construção tanto de rede gigantes até o avanço da adoção dos painéis fotovoltaicos em residências. 

O mercado de seguros é um dos suportes para este segmento, com oferta de um amplo leque de proteções. Para investimentos, as companhias ofertam seguros de garantia de contratos. Iniciada a construção de uma usina ou rede de transmissão, o principal contrato é o de riscos de engenharia. As que já estão em atividade, o seguro principal é o operacional, que protege o patrimônio de perdas com máquinas e equipamentos, bem com a oferta de coberturas de responsabilidade civil geral voltada a danos causados a terceiros, a administradores e até mesmo para perdas causadas por ataques cibernéticos. 

“São muitos riscos que podem afetar o patrimônio das empresas atuantes neste segmento. Por isso é preciso ter uma equipe preparada e especializada no tema para desenhar o programa de riscos de energia, que em muitos casos envolve o resseguro. Quanto mais informações confiáveis o cliente tiver, mais capital os corretores e as seguradoras conseguiram para compor o limite máximo de indenização”, alerta o especialista da Fator Seguradora. Segundo ele, o mercado global e local de energia se mantém agravado em razão as perdas médias registradas nos últimos anos. “E não temos muitas perspectivas de redução de taxas e franquias nos curto e médio prazos, principalmente pela inexistência de novos resseguradores subscrevendo linhas complexas”, alertou. 

O executivo da Tokio comentou sem sua palestra que o Brasil passa por uma mudança na matriz energética no País. Ainda prevalece a matriz hidrelétrica, muito forte e presente. Até porque 55,8% das operações são oriundas das hidrelétricas, enquanto as termelétricas, o uso é de 25,8%. Para um futuro próximo, os projetos aprovados pelas empresas terão uma mudança radical na matriz energética. A base do risco das seguradoras só contempla, majoritariamente, as hidrelétricas e termelétricas por enquanto.

Ganeu afirma que deverá crescer substancialmente o parque eólico e fotovoltaico. Dados da Tokio Marine apontam para projetos em construção: 36,5% na base eólica e 24,6, fotovoltaica. “São operações que, historicamente, as seguradoras não estavam acostumadas a avaliar. Quais seriam as melhores práticas de gerenciamento de risco neste caso? As companhias devem se capacitar em face deste cenário, buscando tecnologia e profissionais do mercado para avaliar esses novos riscos.

Para ter melhores taxas e condições contratuais diferenciadas como franquias e limites, veja algumas sugestões de Moacyr Ceola, da Fator Seguradora: 

  • – Ter um corretor especializado no segmento com bom relacionamento no mercado internacional
  • – Reunir o maior número possível de informações para fazer road show do grupo para seguradoras e resseguradores 
  • – Reunir informações substanciais esperadas pelos subscritores para a precificação dos riscos, coberturas e limites
  • – Ter o valor patrimonial do grupo atualizado pela inflação, pois isto tem sido uma prioridade dos resseguradores em razão dos valores que envolvem a reposição de um bem
  • – Dimensionar as despesas indiretas ou métodos de reconstrução do objeto segurado
  • – Transparência nos acordos de cosseguro e contratos facultativos para que os resseguradores não agravem o risco de subscrição
  • – Sempre avalie a velocidade operacional, solidez financeira e capacidade de atendimento das demandas convencionais da seguradora como legal, indenizatória ou processual

Grupo Bradesco Seguros lidera ranking de arrecadação do setor até junho

Receita das seguradoras avança 11,2% no 1º semestre do ano

O grupo Bradesco continua na liderança do ranking de arrecadação do setor como um todo, com um total de R$ 45,7 bilhões. A instituição também lidera o segmento de Saúde Suplementar (R$ 16,8 bilhões), Seguros de Pessoas (R$ 5,4 bilhões) e Capitalização (R$ 3,2 bilhões).

O grupo BB ocupa a segunda colocação geral, com receita total de R$ 33,9 bilhões. O BB é líder em planos de Previdência Privada (R$ 24,6 bilhões).

O grupo Caixa vem na terceira colocação geral, com R$ 19,9 bilhões. O grupo Sul América (R$ 12,2 bi) e o grupo Zurich (R$ 11,8 bilhões), completam a lista dos cinco maiores em arrecadação.  O grupo Porto aparece na sexta colocação do setor, com R$ 10,5 bilhões e é líder em seguros gerais (R$ 7,7 bilhões). 

“Esse ranking geral do setor é importante para o posicionamento estratégico das empresas e mostra que é um mercado competitivo e com baixa concentração”, disse o diretor técnico de estudos da CNseg, Alexandre Leal.

A arrecadação total das seguradoras alcançou R$ 295,4 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, crescimento de 11,2 % em relação ao mesmo período do ano passado. O ranking geral considera Seguros de Danos e Responsabilidades, Seguros de Pessoas, Planos de Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização. Os dados levam em conta levantamento da Susep e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).      

Liberty Seguros premia corretores por destaque em campanha de incentivo de vida

Fonte: Liberty

Com o intuito de reconhecer o trabalho dos corretores no segmento de seguros de vida, a Liberty Seguros anuncia os resultados da primeira edição da Campanha Cresça com o Vida 2022, que reconhece as conquistas dos parceiros em ações de incentivo com foco no setor. Além disso, como continuidade à iniciativa, a companhia lança a segunda edição da campanha, que já está em andamento e também renderá prêmios aos corretores, profissionais de força de vendas e especialistas Affinity.

A primeira edição teve início no dia 1º de abril e terminou em 30 de junho. Durante o período, os participantes foram engajados a vender produtos do segmento de vida. Depois de mais de três meses de vigência, a Liberty premiará os 25 vencedores com ingressos para o maior festival de rock do Rio de Janeiro, cada um com direito a levar um acompanhante. Os profissionais de destaque serão premiados com um troféu e terão acesso ao evento no dia 2 de setembro, além de hospedagem, passagem aérea e alimentação por conta da companhia.

“Nunca o nome de uma campanha fez tanto sentido para mim. O Cresça com o Vida mostrou o quanto posso me desenvolver como profissional, aumentar a diversificação da carteira e agora, como fruto desse crescimento, veio a oportunidade de experienciar de perto o maior festival de rock do Rio de Janeiro. Estou muito feliz e agradeço à Liberty pela oportunidade de evoluir”, diz Weverton Gomes, corretor da Safer Life.

Início da segunda etapa

Para dar andamento à campanha, a Liberty Seguros começou a segunda edição da iniciativa, que ocorre entre 1º de agosto e 30 de setembro. A campanha conta com duas modalidades: “Vendeu, Ganhou! que premia funcionários das corretoras com valores no Cartão Cresça com a Liberty. E a outra categoria é por rankings: nacional e regional, sendo que no nacional os corretores melhores colocados ganharão um voucher da CVC no valor de R$5 mil de caráter pessoal e intransferível e o ranking regional os premiados receberão mil reais em créditos no Cartão Cresça com a Liberty.

“Há anos o setor de Vida é um dos prioritários para a Liberty Seguros, e é muito gratificante ver o empenho dos nossos parceiros e colaboradores em ampliar suas carteiras nesse mercado”, afirma Alexandre Vicente, diretor de Seguros de Pessoas da Liberty Seguros. “Trabalhamos fortemente para oferecer novas oportunidades de aprendizado e ferramentas de vendas para os corretores, e esse foi o objetivo principal da campanha Cresça com o Vida: desenvolver os participantes e crescer seus negócios em um segmento tão buscado atualmente”, completa.

Tokio Marine registra crescimento de 42% no primeiro semestre

José Adalberto Ferrara Tokio marine

Fonte: Tokio

Mesmo em um cenário de incertezas que ainda reflete os efeitos da pandemia sobre a economia, a Tokio Marine obteve resultados expressivos na primeira metade do ano. A Companhia atingiu a marca de R$ 5,02 bilhões em Prêmios Emitidos, desempenho 42% maior do que os R$ 3,53 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Deste volume, os sinistros pagos chegaram a R$ 2,54 bilhões e o Índice Combinado ficou em 99,2%, o que demonstra a força da atuação da Seguradora no Brasil. Em paralelo, o mercado no qual a Tokio Marine atua (sem Previdência, Saúde e Capitalização) apresentou um crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Sem dúvida, um dos efeitos da crise do Covid-19 foi o aumento do interesse das pessoas em relação à proteção e ao planejamento financeiro. E de forma geral, esse novo olhar para os benefícios do seguro vem ampliando as oportunidades para o nosso setor. Toda a indústria de seguros vem, há mais de dois anos, mostrando a maturidade do segmento e reforçando a importância da proteção para Pessoas e Empresas”, comenta o Presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara.

Sobre a performance da Companhia, ele destaca a motivação do time de 2,3 mil Colaboradores, o relacionamento estreito com os mais de 37 mil Corretores e Assessorias e os investimentos em tecnologia como fatores primordiais para o desenvolvimento e oferta de soluções de excelência para atender às necessidades dos Clientes. “Seguimos bastante confiantes na recuperação da economia, em especial do poder de compra da população. Para este segundo semestre, mantivemos a estratégia de negócios baseada na oferta dos melhores Produtos e Serviços para gerar mais vendas para nossos Parceiros de Negócios, resolver as demandas da sociedade e ampliar a cultura de seguro no Brasil”, afirma Ferrara. 

Destaques

Na Diretoria de Massificados, a Tokio Marine alcançou a marca de 2,5 milhões de carros segurados, tornando-se a terceira maior frota do País em volume de itens.  Além disso, a Seguradora registrou um aumento de 62,8% em Prêmios Emitidos na carteira de Automóvel, o dobro do mercado, que cresceu 31,5%.

O Seguro de Vida foi outro produto com um bom desempenho no primeiro semestre. No ramo de Pessoas Coletivo Total, o crescimento foi de 12,2%. Nesta carteira, o grande destaque foi o Vida Individual, que registrou no primeiro semestre aumento expressivo de 30,2% em Prêmios Emitidos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Já a Diretoria de Produtos Pessoa Jurídica continuou registrando recordes de produção, principalmente pela maior percepção de risco e conscientização da necessidade de proteção entre Empresas de todos os perfis, com destaque para as Pequenas e Médias. No primeiro semestre de 2022, os produtos que apresentaram maior crescimento em relação ao mesmo período de 2021 foram: Riscos de Engenharia, 337,1%; E&O, 168,1%; Agro Equipamentos e Fazendas, 87,8%; Riscos Cibernéticos, 58,2%; Garantia, 47,1% e Transportes, 35,2%. Atualmente, a Tokio Marine é a terceira maior Seguradora do segmento no Brasil.

Outras ações relevantes empreendidas pela Seguradora no primeiro semestre foram a inauguração da casa de espetáculos Tokio Marine Hall, fruto de um acordo de naming rights entre a Companhia e  o Tom Brasil; a parceria firmada com o piloto Felipe Massa para mostrar a importância de estar seguro em todos os momentos da vida ; e o reforço das iniciativas de ESG, como lançamentos de produtos com o selo ESG e do projeto Sementes do Brasil Tech, com foco em alunos de escolas públicas e bolsistas interessados em trabalhar na área de TI.

SulAmérica participa do Programa ‘Falando Seguro’ em Pernambuco (PE)

Fonte: SulAmérica

A SulAmérica participou do “Falando Seguro”, um programa realizado pelo Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de Pernambuco (Sincor-PE). Raphael Cunha, superintendente regional comercial Norte, Nordeste e Centro-Oeste da SulAmérica, marcou presença na edição que debateu a importância do Seguro de Vida e Seguro Viagem. 

Em uma conversa mediada por Mário Neto, e ao lado de Carlos Valle – presidente do Sincor-PE, Marco Gonçalves – presidente do Conselho da MAG e Emerita Lira, diretora do Sindseg, os executivos destacaram como a pandemia evidenciou a importância do Seguro de Vida. O Seguro Viagem também foi tema da conversa, já que aumentou a busca dos consumidores pelo produto. Na SulAmérica, por exemplo, o segundo trimestre de 2022 registrou um aumento de 30,8% nas vendas no Seguro Viagem comparado aos meses anteriores.

“O brasileiro está mudando sua cultura, a pandemia nos mostrou o quanto somos vulneráveis e precisamos de proteção”, comenta Raphael em entrevista. 

entrevista completa para o Sindseg NNE pode ser conferida no canal de Youtube, com dicas também para que os corretores possam oferecer as soluções de seguros com mais propriedade.

Acesse para saber mais sobre os produtos de Seguro de Vida da SulAmérica e a oferta de Seguro Viagem.