FF Seguros revela principais causas de acidentes com máquinas no campo

Fonte: Fairfax

O uso de máquinas agrícolas é fundamental para a realização de plantios, operações de pulverização e fertilização e para a colheita de lavouras. Por isso, imprevistos que prejudiquem o funcionamento das máquinas podem ter um severo impacto na qualidade das operações e no planejamento de safra.

Entre os meses de janeiro e fevereiro, por exemplo, a quebra de uma colheitadeira ou trator pode atrasar a colheita da soja e deixar os grãos à mercê do clima por mais tempo no campo, prejudicando a qualidade desses produtos. “A interrupção dos trabalhos de campo por causa de uma quebra de máquina pode gerar mais perdas financeiras do que o prejuízo com o conserto do equipamento”, opina Guilherme Frezzarin, superintendente de agronegócio da seguradora FF Seguros.

A intensificação de uso do maquinário durante a colheita da safrinha de milho, em meados de junho a agosto, também eleva os riscos de acidentes. Dessa forma, os agricultores precisam prevenir esses problemas com boas práticas de manutenção do maquinário, prezando pela boa lubrificação e substituição dos componentes desgastados, além de investir em um seguro para minimizar prejuízos financeiros quando houver acidentes ou colisões.

De acordo com uma amostragem de 1.000 sinistros registrados no período entre 2019 e 2022, a FF Seguros mapeou os principais riscos que causaram a interrupção dos trabalhos de campo com máquinas e implementos, provocando a perda total do equipamento segurado ou gerando a necessidade de indenização ao produtor pelos reparos realizados.

As apólices da FF Seguros asseguravam diversas máquinas e implementos, como plantadeiras, tratores, pulverizadores, colheitadeiras, pivôs e bombas de irrigação, motoniveladoras, vagões forrageiros, retroescavadeiras, escarificadores, entre outros. “Já tivemos um sinistro acionado porque o sistema de uma colheitadeira foi muito danificado pela entrada de uma pedra com cerca de 20 centímetros. Nesse caso, o produtor recebeu uma indenização de R$ 150 mil”, exemplifica Frezzarin.

Colheitadeiras

De acordo com o ranking da FF Seguros, as colheitadeiras foram as máquinas que mais sofreram acidentes ou colisões, representando 34,3% das ocorrências analisadas no levantamento. “Em sua maioria, os sinistros ocorrem devido aos acidentes por variados motivos, como batidas e a entrada de pedras e pedaços de madeira na plataforma da colheitadeira que acabam danificando componentes”, diz o superintendente da FF Seguros.

Após colisões ou acidentes, que foram a causa de 29% dos casos de colheitadeiras sinistradas, os incêndios foram o segundo maior fator de risco, com 9,7% do total de sinistros de colheitadeiras. A origem do incêndio é variada, podendo ser desde um curto-circuito no painel de controle até uma batida em um poste da rede elétrica ou qualquer contato com fios de alta tensão. “Outro problema é que, em épocas de seca, as condições climáticas podem provocar incêndios espontâneos. A palha da soja muito seca pega fogo rápido, por exemplo. Então, de repente, uma faísca ocasiona um incêndio que se alastra rapidamente pela fazenda, atingindo máquinas e até galpões”, diz Frezzarin.

Tratores

Os tratores ocuparam o segundo lugar no ranking de máquinas agrícolas sinistradas, com 27,5% do total registrado pela FF Seguros. A causa predominante foi representada por acidentes ou colisões, com 54% do total de sinistros de tratores da amostragem analisada. “Os tratores são fundamentais para rebocar e transportar cargas e implementos. É a máquina mais versátil, estando sempre presente nas operações agrícolas em vários momentos durante a safra. Justamente por essa razão, por ser a máquina mais utilizada no campo, o trator fica mais exposto às ocorrências de acidentes e recomendamos que seja protegido por seguro”, comenta Frezzarin. Segundo o superintendente, plataformas de corte, que representaram 10,8% do total de sinistros, e pulverizadores, com 9,5%, também costumam ser bens que demandam a proteção dos seguros.

Máquinas protegidas

Os interessados em mitigar os riscos de acidentes das máquinas agrícolas e equipamentos podem contratar seguro patrimonial rural ou seguro de penhor rural. A modalidade patrimonial rural oferece coberturas básicas contra acidentes, roubo e furto mediante arrombamento. O produtor pode optar por contratar coberturas adicionais contra furto simples, danos elétricos, quebra de vidros, incêndio, raio e explosão, entre outras opções. A apólice pode até mesmo cobrir os prejuízos financeiros em decorrência da interrupção das atividades agropecuárias, mediante inclusão da cobertura adicional de lucros cessantes.

O seguro de penhor rural traz as mesmas opções de coberturas e vantagens para proteger o maquinário. Porém, pode ser contratado somente nos casos em que as máquinas e equipamentos foram adquiridos por meio de financiamento. Isso ocorre porque o seguro de penhor rural visa proteger bens dados em garantia às instituições financeiras e terá o nome do banco credor como beneficiário na apólice.

Em ambas as modalidades de seguros, a apólice pode assegurar tratores, pulverizadores, colheitadeiras, implementos agrícolas, equipamentos estacionários e equipamentos portáteis. Além disso, é possível negociar a contratação de seguro para uma ou mais máquinas, com condições especiais, flexibilidade de cláusula de rateio (percentual do valor do bem assegurado) e diferentes opções de prazos de vigência da apólice.

Em caso de sinistro, os clientes da FF Seguros acionam a seguradora e, em até 48 horas, são contatados por um perito encarregado de avaliar o estado geral da máquina e constatar os danos. Independentemente do tipo de seguro contratado, é importante que o produtor não realize reparos por conta própria antes da perícia ou autorização da seguradora para respeitar as condições estipuladas em contrato.

A FF Seguros vem investindo continuamente no desenvolvimento dos seguros patrimonial rural e de penhor rural. Além de proteger máquinas agrícolas e equipamentos, esses ramos permitem assegurar benfeitorias e mercadorias, com a estruturação da apólice de acordo com a atividade desenvolvida pelo produtor rural.

De acordo com Diego Caputo, gerente comercial de agronegócio da FF Seguros, a seguradora emitiu cerca de R$ 21 milhões em prêmios de seguros patrimonial rural e de penhor rural em 2021 e, já no ano seguinte, a atuação nesses ramos saltou para R$ 84 milhões em prêmios. “O nosso objetivo é seguir crescendo em 2023 e ultrapassar a marca de R$ 100 milhões em prêmios”, revela Caputo.

Liberty Seguros afirma que é possível personalizar o seguro de vida. Afinal, ninguém é igual

podcast liberty seguros

Já tem um seguro de vida? Fique por dentro das novidades sobre as apólices de seguros que oferecem proteção financeira para situações que vão desde um desemprego, um acidente corriqueiro, até uma doença grave nesta conversa com a Liberty Seguros.

O seguro de vida mudou de patamar com a pandemia. Foram quase 6,5 milhões de mortes registradas por Covid-19 no mundo e 698 mil no Brasil. Segundo dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência e Vida), 193,4 mil contavam com uma apólice de seguros, que traz auxílio financeiro num momento de dor e reorganização da vida. Com o maior interesse das pessoas pelo produto, as seguradoras investiram em novas coberturas, canais de distribuição e, principalmente, em facilitar a contratação por meio digital.

Alexandre Vicente, diretor de vida da Liberty Seguros, contou que a seguradora tem investido forte na comunicação para democratizar o seguro, tendo como foco agregara valor ao corretor para que ele possa encontrar a cobertura mais adequada para cada um de seus clientes. A partir da personalização, as pessoas se sentem mais confortáveis em ter o produto certo para ela e compra algo de forma consciente.

A cobertura de doenças graves é uma das quem mais tem impulsionado o interesse das pessoas pelo seguro por ser uma forma de usar o produto em vida. “Só de ter o diagnóstico de um câncer, por exemplo, a indenização e paga para que o cliente possa usar num momento em que busca lidar com a cura da doença. Por meio de benefícios diferenciados que podem ser usados por toda família, o seguro de vida ajuda a gerenciar melhor o planejamento financeiro dos brasileiros”, comenta Alexandre Vicente.

Ouça abaixo o podcast disponível no SpotifyApple Podcast e Deezer, e saiba mais. Se gostar, compartilhe com os amigos.

IBGE: mortes e nascimentos em 2022

Por conta da pandemia de covid-19, 2021 foi o ano da morte no Brasil. Segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada ontem pelo IBGE, o país registrou naquele ano 1.802.487 óbitos, o maior número da série histórica, iniciada em 1974. Foi também o período com o menor número de nascimentos, 2.708.884. Além das pessoas, casamentos também morreram. Em 2021 foram registrados 386,8 mil divórcios, um crescimento de 16,8% em relação ao ano anterior. Leia no G1.

Lucro da Coface sobe e o da AIG cai em 2022

O grupo francês de seguridade CNP Assurances apresentou lucro líquido atribuível aos acionistas de € 1,939 bilhão em 2022. O resultado representa alta de 25% ante 2021. As receitas alcançaram € 36 bilhões no ano passado. Houve crescimento de 13,7% na comparação anual. Segundo a companhia, o aumento dos prêmios refletiu a aquisição das subsidiárias na Itália, em parcerias com o UniCredit. O ebit (lucro antes dos juros e tributos), uma métrica de retorno operacional, subiu 15,4% em 2022, para € 3,57 bilhões, traz o Valor.

A American International Group (AIG) teve queda significativa no lucro do quarto trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo balanço corporativo divulgado nesta quarta-feira, 15. Os papéis da seguradora operaram em volatilidade no after hours, enquanto investidores digerem os resultados.

No período mencionado acima, a AIG registrou lucro líquido de US$ 271 milhões – ou US$ 264 milhões descontando taxas e impostos – durante o trimestre encerrado em dezembro, diferença significativa do lucro de US$ 3,74 bilhões no mesmo período do ano passado.

Já o lucro por ação do quarto trimestre ficou em US$ 1,36, em termos ajustados, acima da projeção do FactSet de US$ 1,29, mas abaixo do que foi registrado no mesmo período do ano anterior: US$ 1,58.

Allianz lucra 6,7 bilhões de euros em 2022; receitas avançam para 152,7 bilhões de euros

Oliver Bäte Swiss Re
Oliver Baete, chief executive officer of Allianz SE

A Allianz registrou lucro líquido ligeiramente maior em 6,7 bilhões de euros em 2022 (6,6 bilhões de euros em 2021). O lucro operacional saltou 5,7%, para 14,2 bilhões de euros, impulsionado pelos segmentos de ramos elementares e vida/saúde.

O segmento de P&C (Property-Casualty) reportou maiores resultados de subscrição e investimento. Além disso, o aumento no lucro operacional no segmento de negócios Vida/Saúde deveu-se principalmente à contribuição positiva das operações adquiridas da Aviva na Polônia e ao crescimento dos negócios na Ásia.

O lucro operacional em Asset Management caiu, principalmente devido a taxas de performance mais baixas e receitas impulsionadas por AuM, que foram impactadas por um ambiente de mercado desafiador.

“Com nossos resultados recordes de receita e lucro operacional em 2022, a Allianz consolidou sua posição como uma das maiores, mais resilientes e confiáveis ​​instituições financeiras globais do mundo. Nosso desempenho é o produto de um projeto cuidadoso, execução confiável, simplificação implacável e gerenciamento de capital disciplinado. Além disso, a satisfação do cliente e do funcionário, bem como a força da marca, alcançaram pontuações recordes. Em um mundo imprevisível com riscos crescentes e desequilíbrios sociais, estamos orgulhosamente demonstrando nossa capacidade de alavancar os benefícios da escala da Allianz para nossos clientes, funcionários e acionistas”, comentou Oliver Bäte, CEO da Allianz SE, em nota.

As receitas totais aumentaram 2,8%, para 152,7 bilhões de euros, impulsionadas em grande parte pelo segmento de Property-Casualty devido aos reajustes de preço e volume. O índice combinado foi de 94,2%, principalmente devido ao impacto de maiores perdas por atrito relacionadas à normalização da frequência de sinistros, bem como à maior inflação de sinistros. Isso foi parcialmente compensado por um resultado de run-off favorável. O índice de despesas permaneceu estável em 26,8%.

P&C parcialmente compensou menores taxas de desempenho e menores receitas impulsionadas por AuM no segmento de negócios de gestão de ativos. A redução do AuM deveu-se principalmente aos efeitos de mercado e à transação da Voya.

As receitas também diminuíram no segmento de negócios de Vida/Saúde devido a uma diminuição nos prêmios legais, principalmente relacionados a vendas menores de produtos unit-linked na Itália e negócios de prêmio único na Alemanha.

Swiss Re divulga queda no lucro líquido em meio à cenário desafiador

Christian Mumenthaler Swiss Re

A Swiss Re registrou lucro líquido de US$ 472 milhões em 2022, em comparação com US$ 1,4 bilhão no ano anterior, já que o impacto da inflação econômica nos sinistros esperados afetou seus negócios de P&C (Property & Casulty) e grandes perdas por catástrofes naturais excederam as expectativas em US$ 2,7 bilhões.

O lucro líquido do grupo no ano de 2022 foi sustentado pelo lucro líquido do quarto trimestre de US$ 757 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançado no ano atingiu 2,6%, em comparação com 5,7% em 2021.

Em todo o negócio, a Swiss Re informa que os prêmios líquidos ganhos e a receita de taxas aumentaram quase 1%, para US$ 43,1 bilhões em 2022, embora o crescimento tenha sido impactado negativamente pelas oscilações cambiais adversas.

Em seu braço de resseguro de P&C, o lucro líquido do ano atingiu US$ 312 milhões e foi apoiado pelo lucro líquido do quarto trimestre de 2022 de US$ 595 milhões. A resseguradora diz que seu resultado de P&C para o ano inteiro foi impactado negativamente por uma inflação econômica acima do esperado, para a qual reservou US$ 1 bilhão.

Ao mesmo tempo, as perdas ficaram acima das expectativas em US$ 2,7 bilhões em 2022, principalmente devido ao furacão Ian, inundações na Austrália e África do Sul, tempestades de granizo na França, tempestades de inverno na Europa e nos EUA e alguns outros eventos.

Olhando para o futuro, a Swiss Re espera alcançar um lucro líquido de mais de US$ 3 bilhões em 2023, sustentado por condições de mercado atraentes, uma queda esperada nas reivindicações do COVID-19, taxas de juros mais altas e disciplina de custos.

O grupo comenta que o segmento de P&C Re deve registrar índice combinado inferior a 95% até 2023. Enquanto o segmento de Life & Health Re vislumbra um lucro líquido de aproximadamente US$ 900 milhões. A Corporate Solutions terá como meta índice combinado inferior a 94% no ano.

“2023 começou bem, com renovações bem-sucedidas em janeiro, refletindo nossa ambição de gerar lucratividade e criar valor para os acionistas, enquanto continuamos a apoiar os clientes. Nosso portfólio de investimentos está bem posicionado para se beneficiar do aumento das taxas de juros e não esperamos um retorno dos altos sinistros de COVID-19 que vimos nos últimos anos. Apesar do ambiente macroeconômico incerto, estamos confiantes na capacidade do grupo de cumprir as metas ambiciosas”, disse Christian Mumenthaler, CEO do Grupo, em nota.

Comitê de Open Insurance da camara-e.net irá discutir o futuro do setor de seguros na economia digital

manuel mattos

Fonte: Camara-e.net

A Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) oficializou a criação do Comitê de Open Insurance na última segunda-feira (13). O fórum reunirá empresas e instituições com atuação no setor de seguros para discutir temas relacionados ao Open Insurance, sistema de seguros aberto que permite aos consumidores de seguros, previdência complementar aberta e capitalização consentir com o compartilhamento de suas informações para a oferta de serviços personalizados e inovadores.

“Com o avanço do Open Finance no Brasil, identificamos uma lacuna para discussões específicas sobre o desenvolvimento do setor de seguros nesse sistema aberto”, afirmou Leonardo Palhares, presidente da camara-e.net.  “Vimos a oportunidade de ocupar esse espaço, com a criação do Comitê de Open Insurance, que terá como objetivo discutir e desenhar o futuro do setor de seguros na economia digital”, completou. 

O Comitê de Open Insurance está sendo organizado sob a coordenação de Manuel Matos, vice-presidente da Fenacor, entidade associada à camara-e.net e responsável pela Infraestrutura Brasileira de Proteção a Riscos (IPR-Brasil), estrutura tecnológica que reúne ferramentas e plataformas relacionadas a toda distribuição de seguros no Brasil.

“A camara-e.net já tem um importante papel no desenvolvimento do Open Finance no Brasil, atuando no Conselho Deliberativo do Open Banking. Agora, com o Comitê de Open Insurance, temos um espaço dedicado a debater o desenvolvimento do setor de seguros, com foco no crescimento com segurança e proteção aos riscos”, declarou Matos.

Betterfly se une a Icatu e BV na oferta de serviços para consumidores finais

Fonte: Betterfly

A Betterfly – primeiro unicórnio social da América Latina – inicia a expansão da sua plataforma modular SaaS (“Software as a Service”) de engajamento e impacto para o consumidor final. A solução digital de bem-estar, que transforma hábitos saudáveis em doações para diversas causas sociais, era, até então, disponibilizada somente no modelo B2B2C, como um benefício corporativo. Agora, por meio de uma parceria inovadora com o Banco BV, uma das maiores instituições financeiras do país, e com a Icatu, uma das maiores seguradoras do Brasil, o app está acessível diretamente para consumidores finais.

Clientes do BV que adquirirem um financiamento de veículo e optarem pelo seguro de Acidentes Pessoais Premiado da Icatu – que conta com a cobertura de morte acidental, além da participação do segurado em sorteios mensais – estão elegíveis para o uso gratuito das funcionalidades da Betterfly durante quatro meses e a uma série de desafios mensais, como pedalar, caminhar e meditar. 

Todas essas atividades do dia a dia podem ser mensuradas e convertidas em doações para causas como educação, reflorestamento, combate à fome, saúde infantil e acesso à água potável, apoiando pessoas em situação de vulnerabilidade social. A plataforma também possui um seguro de vida dinâmico da Icatu, inédito no mercado brasileiro, em que a cobertura aumenta à medida que o usuário pratica hábitos saudáveis, sem custo adicional para o usuário. A seguradora possui exclusividade do produto de proteção securitária da plataforma no Brasil.

“BV, Icatu e Betterfly formam um casamento perfeito. São empresas altamente engajadas socialmente e com visão inovadora de como trazer produtos para a sociedade que além de proteger os clientes, melhore a qualidade de vida deles e ainda ajude a população mais carente”, afirma Daniel Monteiro, diretor de Seguros e Cartões do BV. O BV foi uma das primeiras empresas no Brasil a ter a Betterfly como parceira e iniciar o processo de engajamento social para seus colaboradores. Em três meses, foram cerca de 249 milhões de passos e mais de 36 mil minutos dedicados à meditação – tudo convertido em doações de mais de 2,5 mil pratos de comida e 10 mil litros de água potável.

Na fase de expansão aos consumidores finais, após o término dos quatro meses de gratuidade no uso da plataforma, os clientes que quiserem continuar usufruindo dos serviços poderão contratar o Vida Digital – seguro de vida com autocontratação 100% digital com custo inicial de R$ 15,00 por mês, oferecido pela Icatu no marketplace do Banco BV.

“A Icatu desenvolve soluções para cuidar das pessoas. Ao oferecer o benefício de bem-estar da Betterfly para os clientes do BV, a Icatu inova ao fortalecer e ampliar o significado de cuidado do seguro. Com esta solução, os segurados do seguro de Acidentes Pessoais Premiado da companhia podem cuidar dos outros e de si mesmos, gerando um impacto social positivo no país. Esse é um importante avanço nessa parceria que acreditamos ser consequência de uma sinergia de valores e de propósitos entre as três empresas em prol de um único objetivo: democratizar o acesso do brasileiro – em suas diferentes realidades socioeconômicas – à proteção financeira e à qualidade de vida”, reforça Gustavo Arruda (foto), gerente de produtos de Vida da Icatu. A Icatu também oferece a solução em seu pacote de benefícios para funcionários. Desde o início da parceria com a Betterfly, a companhia já conta com o engajamento de 53% dos funcionários, convertidos em mais de 21,6 mil doações.

“A ampliação das parcerias com BV e com Icatu reforça o compromisso comum das três instituições: causar maior impacto no mundo. Essa é nossa mola mestre, o que nos move. Pela primeira vez vamos ofertar o nosso portfólio ao público final, não somente aos colaboradores das empresas e, desta forma, escalar nossa operação e permitir que mais pessoas tenham acesso ao leque de serviços da Betterfly cuidem de si e do mundo ao seu redor. Naturalmente, o engajamento será muito maior e em menor tempo e, consequentemente, o montante de doações às causas sociais parceiras será bem positivo”, conta Rodrigo de Freitas, head de Seguros da Betterfly no Brasil.

Globalmente, a Betterfly possui mais de 5 mil empresas clientes e, somente em 2022, contabilizou mais de 2,4 milhões de horas de exercícios físicos, 740 mil sessões de meditação, 26 milhões de ações positivas e 3,7 milhões de doações sociais.

Renato Gomes assume como superintendente de vendas na Icatu Seguros

Fonte: Icatu

Icatu anunciou o novo superintendente de vendas consultivas, Renato Gomes, que tem o desafio de fortalecer e sensibilizar a relação entre corretor e cliente. “Com o crescimento do mercado de seguros no pós-pandemia, vimos surgir muitas dúvidas sobre o seguro de vida, previdência e capitalização, e é justamente o corretor que atua no trato humano, como consultor, que irá trazer o máximo de informação e customização possível para o cliente final, algo que nenhuma tecnologia substitui. Queremos criar uma cultura de venda consultiva, ou seja, de escuta empática, para entrar nas particularidades financeiras do cliente e, assim, entender as suas reais necessidades. E o corretor é o principal agente protagonista dessa incrível jornada. É assim que vamos desenvolver um trabalho que vai fazer a diferença não só na Icatu, mas no país”, afirma Gomes, que conta com mais de 24 anos de atuação no mercado segurador.

O executivo é formado em Engenharia Civil, área em que atuou por 15 anos em grandes empresas projetistas e de construção até o ano de 1998, quando iniciou sua jornada no mercado segurador, na Prudential do Brasil, como Master Franqueado na gestão de vendas de seguro de vida através dos Corretores Franqueados Life Planners. A partir de 2013, atuou como gerente de treinamento, sendo o principal responsável por estruturar a capacitação da força de vendas de parceiros da seguradora. Em 2019, tornou-se sócio da RJ Investimentos, onde era responsável pelo desenvolvimento interno dos Assessores de Investimentos e head de Seguros de Vida Individual, sua última experiência até chegar na Icatu.

Com o propósito de democratizar o acesso a soluções de proteção e planejamento financeiro, a Icatu vê os corretores como parceiros fundamentais para ampliar cada vez mais essa missão. “Para 2023, estamos com a agenda completa de treinamentos, em diversos estados do Brasil, justamente para trazer essa força consultiva para os corretores e fomentar a cultura do seguro no Brasil. Nesse primeiro momento serão turmas menores, para que a gente consiga falar olho no olho com cada um e acompanhar suas jornadas.”, conta Gomes. Até o final do ano o objetivo é ter 250 corretores treinados.

A Icatu tem como um dos grandes focos na frente de treinamento avançar no conceito de lifelong learning, que é o desenvolvimento contínuo de conhecimentos e habilidades que as pessoas experimentam após a educação formal e ao longo de suas vidas. A sua proposta de qualificação para os corretores é capacitá-los para gerenciar sua própria aprendizagem em uma variedade de contextos, temas e sensibilizações ao longo de sua jornada, sempre buscando o máximo de humanização nos argumentos, entendimento das dores e profundidade no diagnóstico com os clientes. “Dentro desse contexto, também há o conceito de on the job training que eu gosto muito, que consiste no corretor consolidar o aprendizado teórico e prático absorvido em ambiente interno de treinamento, mas agora na experiência real e direta na venda consultiva junto aos clientes. Entendo isso como aprender fazendo. Dessa forma, ele adquire conhecimento a partir das suas próprias experiências, gerando um aprendizado contínuo”, explica Gomes.

Nos últimos anos o mercado de vida e previdência tem ganhado mais visibilidade, sobretudo após a pandemia. Mas ainda cerca de 90% dos corretores brasileiros não trabalham com vida e previdência. “Vim pra Icatu com respeito a sua brasilidade e pelo seu crescimento consistente ano após ano. É notório o quanto é uma empresa preparada para receber esses corretores, com uma gama de soluções que os auxiliam, além do suporte comercial e relacionamento, com regionais por todo o Brasil. E eles podem contar comigo nessa jornada. Queremos ampliar a cultura do seguro no Brasil e convidamos os corretores a viver essa jornada e crescer junto com a gente”, conclui o executivo.

Mudanças no Carf podem incrementar as vendas do seguro garantia judicial

Ontem, governo e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) fecharam acordo sobre o voto de qualidade – o desempate por um representante do Fisco nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Ficou acertado que se perder, o contribuinte poderá ficar livre de multas e juros. “Acredito que poderá haver um maior nível de judicialização dos processos, numa consequente alta da demanda das empresas pelo seguro garantia judicial, que tem um custo inferior a fiança bancária”, aposta Roque de Holanda Melo, CEO da Junto Seguro, líder no segmento de seguro garantia.

Segundo o executivo, o efeito positivo para o governo é que vai aumentar a arrecadação. Ontem, após oficializar o acordo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não deu detalhes de quanto a União perderá ao abrir mão de multas e juros. Ele preferiu fazer a conta ao contrário. Disse que pode haver arrecadação de R$ 50 bilhões com o novo modelo, informa o Valor Econômico.

“Mas à medida em que se tem o voto de qualidade, que poderá reverter em benefício da União, entendo que um possível efeito será um aumento na demanda por seguro garantia judicial, pois nem todas as empresas optarão por um acordo imediato, mesmo ante aos benefícios concedidos, de modo a prosseguir com a discussão judicialmente”, acrescenta o presidente da Junto.

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) estima que existam 93 mil processos do gênero no Carf. Destes, 162 representam receita de R$ 453 bilhões, de mais de R$ 1 trilhão que aguardam julgamento. “Mas à medida em que se tem o voto de qualidade, ou seja, a favor da União, temos também um aumento de judicialização, pois as empresas vão buscar resolver a questão na Justiça e isso pode elevar a procura do seguro garantia judicial”, comenta Melo.  

Felipe Leão, presidente da corretora de seguros THB Brasil, em entrevista concedida ao Universo do Seguro, acredita que o monitoramento desse tipo de risco no ambiente corporativo é extremamente importante. “Os grandes tomadores, que terão seus processos julgados daqui para frente, podem estar no limite do crédito do seguro garantia”, exemplifica. “Se esse for o caso, o trabalho é um pouco maior para conseguir as linhas de garantia. Por isso, todos devem ficar atentos em como os processos estão sendo pautados dentro do Carf, para estar preparado para uma futura emissão de garantia para discutir esse processo”, completa.

O corretor comenta que a pauta ainda deverá exigir uma nova análise de entendimento de como as empresas irão reagir à mudança no entendimento. “Nós precisaremos aguardar e entender como as empresas vão reagir – se elas vão de fato procurar um acordo na Receita ou se elas vão procurar brigar na justiça e precisarão da apólice”, finaliza ao evidenciar que também será necessário acompanhar como o próprio Carf reagirá em favor da Receita.

O segmento de seguro garantia encerrou 2022 com vendas de R$ 3,47 bilhões, alta de 14% em comparação a 2021, considerando-se prêmios diretos. São mais de 20 seguradoras na disputa, com as duas maiores detendo R$ 1,2 bilhão das vendas. A Junto Seguro é líder do segmento, com market share de 18%, com mais de 200 mil apólices emitidas. Este é um nicho de mercado que vem atraindo muito competidores, principalmente em seguro garantia judicial. São 36 seguradoras disputando um mercado tido com imenso potencial. As indenizações somaram R$ 891 milhões no ano passado, gerando um índice de sinistralidade de 28%.