Austral Seguradora cresce 53%, em seguro garantia, no primeiro semestre de 2023

Fonte: Austral

A Austral Seguradora cresceu 53% em seguro garantia no primeiro semestre de 2023, comparando com o mesmo período de 2022. O mercado de Óleo e Gás, especialmente projetos de Subsea e a área de descomissionamento, impulsionaram o desempenho da Seguradora, que é uma das quatro maiores neste tipo de produto.

“Estamos muito bem posicionados, principalmente neste segmento. Temos uma sinergia muito boa com os principais players da cadeia, visto que, há quatro anos consecutivos, a Austral tem a maior operação da América Latina em Seguros de Riscos de Petróleo. Finalizamos 2022 com R$182 milhões de Prêmio em Seguro Garantia e nossa expectativa é chegarmos a R$220 milhões até o fim do ano, um crescimento de cerca de 20%”, comenta Rafael Gama, diretor comercial da Austral Seguradora.

Para a companhia, o segundo semestre deve ser ainda mais promissor para o mercado, devido ao movimento de novas obras de infraestrutura e a manutenção dos investimentos no setor de energia e Óleo e Gas. Os recentes anúncios do Governo, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido como PAC III; e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que estima que o Brasil precisará de investimentos da ordem de R$ 3,5 trilhões em infraestrutura, nos próximos 10 anos, reforçam o argumento.Parte significativa desse investimento, segundo o BNDES, deverá ser feita em energia.

Gallagher Brasil contrata Marcelo Ferreira para liderar a área de telecom, varejo e farmacêutica

Fonte: Gallagher Brasil

A corretora de seguros Gallagher Brasil anuncia a chegada do executivo Marcelo Ferreira, ex-MDS e Chubb, para comandar as áreas de Telecom, Varejo e Indústrias Farmacêuticas. O grupo Gallagher administra cerca de R$ 1 bilhão em prêmios no Brasil, conforme balanço no fechamento do ano de 2022. Para 2023, a previsão é ampliar, ao menos, 35% esse resultado.

“Temos boas oportunidades e a expectativa é que a carteira se desenvolva de forma sólida, tendo em vista toda a expertise da Gallagher no mundo e a potência do nosso quadro técnico. Venho para desenvolver, somar e fazer com que consigamos atingir importantes resultados”, comenta Marcelo Ferreira, Head de Telecom, Atacado/Varejo e Indústrias Farmacêuticas. 

“Estamos prontos para ajudar nossos clientes com nosso know how mundial, atendimento personalizado e soluções sob medida”, conta o CEO Rodrigo Protasio. No Brasil, o grupo conta com o apoio da Artex soluções de cativas e rent a captive, uma empresa do grupo Gallagher em administração, criação e estruturação de soluções de cativas e estruturas alternativas de transferência de risco através da Gallagher Re Fac Brasil.

A estratégia de trazer grandes especialistas para liderar as verticais dos setores da economia é o foco do negócio da multinacional no Brasil. “A responsabilidade que assumimos através da estrutura de especialistas abrangem o conhecimento profundo das indústrias, compreensão dos desafios e oportunidade dos clientes na especificidade de suas operações, alinhamento de ações em gestão de riscos, customização do programa de seguros observando estratégias locais e internacionais, até a gestão ativa da regulação na eventualidade de ocorrências de sinistros”, reforça Rafael Pol, Head de Specialties.

A empresa atua com clientes nas áreas Agro, Alimentos e Bebidas, Energia, Construção e Infraestrutura, Mineração, Marine, sempre com soluções de Seguro e Resseguros, com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e em Belo Horizonte e Goiânia.

Estudo sobre seguro cibernético aponta principais pontos de atenção das empresas globais

Fonte: Howden

Assim como no mercado global, o Brasil vive um momento de crescimento do seguro cyber. Lá fora, a atividade de ramsonware aumentou quase 50% até maio desse ano, em comparação ao mesmo período de 2022. No entanto, o preço do seguro cibernético caiu 9% entre janeiro e junho de 2023, de acordo com os dados do estudo de seguro cibernético Coming of Age, realizado pela Howden, corretora internacional de seguros independente.

No Brasil, esse mercado também é crescente. Dados divulgados pela Trend Micro colocaram o Brasil como o segundo colocado entre os países mais afetados por incidentes de ramsonware em 2022, o que fez com que o prêmio local fosse elevado. Segundo dados da SUSEP, em 2021 o valor do prêmio emitido foi de R$ 105 milhões; em 2022 cresceu para R$ 181 milhões. Nesse ano, o valor se manteve crescente até abril, com 19% de aumento com relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Marta Schuh, diretora de Cyber Insurance da Howden, “o Brasil vive um momento de ajustes. Antes da pandemia, as seguradoras adotaram uma estratégia de avaliação de subscrição de risco que não evidenciava efetivamente uma postura de cibersegurança dos segurados. Com a chegada de sinistros de forma simultânea, foi necessário entender os controles e a abrangência da aplicação de tecnologia para minimizar o impacto dos acionamentos”, explica.

Ainda de acordo com a especialista, de lá para cá as coisas mudaram no mercado de seguros e as áreas de subscrição se tornaram mais técnicas, passaram a ser compostas também por especialistas da área de tecnologia para melhorar a subscrição, assim como se tornou necessário o uso de algumas ferramentas para avaliação de maturidade. Esse é um ponto importante, já que os melhores resultados de subscrição geram resultados positivos para os compradores de seguros”, reforça.

Novas regras e orientações, como as da Securities and Exchange Commission (SEC), equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana, têm como foco expandir a supervisão em torno da segurança cibernética. 

“Sob a perspectiva regulatória, seja voltada ao mercado de capitais ou às regras locais, como LGPD, Circular Susep, Resolução 4658 do BACEN, regra ANEEL e outras, os benefícios do seguro cibernético podem ser considerados como uma medida de proteção do ponto de vista regulatório e de mercado, ou seja, ter uma apólice cibernética em vigor faz parte da resposta das empresas regulamentadas às propostas dos órgãos reguladores. Isso evidencia o gerenciamento de riscos cibernéticos e a capacidade de acessar conhecimentos relevantes”, diz Marta.

Seguro cyber e PMES

As pequenas e médias empresas brasileiras se encaixam em outro modelo em se tratando de cibersegurança. De acordo com dados da Accenture, as PMEs sofrem 43% dos ataques cibernéticos por terem menos recursos e uma infraestrutura de segurança cibernética menos robusta. Marta reforça que há grande necessidade de trazê-las para o ecossistema de governança, já que muitas fornecem serviços para grandes organizações. 

“Para favorecer a subscrição de seguros para as médias e pequenas empresas, as seguradoras têm flexibilizado termos de contratações e apoiado melhorias com ofertas casadas de soluções gratuitas na contratação da apólice, como ferramentas de antivírus, sistemas de varredura de vulnerabilidade e serviços de incidente e resposta”, esclarece a executiva.

Impactos financeiros x resgate por ataque ramsonware

O estudo Coming of Age aponta que os primeiros cinco meses de 2023 registraram um aumento significativo de ataques ramsonware, embora a divulgação das seguradoras mostre que isso não foi acompanhando de aumento da sinistralidade, apontando para o sucesso dos controles de riscos em tornar as empresas mais resilientes e suportar condições mais estáveis do mercado de seguros este ano, apesar das atividades de ramsonware.

Um ponto de divergência entre os demais países para o Brasil é com relação ao pagamento de resgate por ataque ramsonware: de acordo com dados separados da Sophos, 58% das empresas com cobertura autônoma de seguro cyber pagam resgates, contra apenas 15% sem nenhum seguro cyber. No Brasil, a situação é outra – “as empresas não pagam resgate e alocam recursos da apólice em incidente e resposta, o que dá fôlego financeiro, além de contar com a expertise de profissionais qualificados para tratar a crise e minimizar impactos”, conta Marta.

A pesquisa The State of Ramsonware, da Sophoda, aponta que quase 70% das empresas brasileiras ouvidas sofreram ataques de ramsonware, sendo que vários casos se tornaram públicos e tiveram grandes desdobramentos, incluindo empresas que perderam aproximadamente R$ 1bi e tiveram impacto em valores de ações no mercado de capitais. 

Lucros cessantes no topo das preocupações

O relatório da Howden reforça que a privacidade de dados merece muita atenção, seguindo decisões recentes em alguns países, como os Estados Unidos, em torno dos dados de privacidade biométricos (BIPA), que revelaram um enorme potencial exposições. O litígio sobre pixels nos EUA é outra tendência emergente a ser observada.

Empresas que coletam e retêm dados biométricos sem obter o devido consentimento, como impressões digitais e digitalizações faciais, enfrentam o risco de serem penalizadas significativamente devido aos danos acumulados por varredura, que podem datar até cinco anos. O problema é um dos mais impactantes, confrontando o mercado de seguros cyber.

Marta comenta que “no Brasil o cenário é semelhante, embora haja uma preocupação muito forte com relação às questões regulatórias. Há uma concentração de acionamentos e prejuízos muito maior quanto aos danos próprios dos segurados, em especial dos Lucros Cessantes , que são diretamente voltados à receita que a empresa deixa de gerar em virtude da indisponibilidade causada pelo incidente, além das despesas extras operacionais, que são demandadas em diversas esferas dentro da organização durante um incidente”.

Segurança na nuvem x Interrupções

O mercado de serviços em nuvem é altamente concentrado, com cerca de dois terços do abastecimento fornecido por três empresas: Amazon Serviços Web, Microsoft Azure e Google Cloud Plataforma. Essas empresas tendem a relatar apenas grandes interrupções em seus serviços, embora tenham sido centenas de interrupções de desempenho ocorridas em 2021 e 2022, com uma média mensal de 25. 

O impulso para a inovação no setor de hospedagem vem com trade-offs, ou seja, é compensatório: é difícil manter serviço ininterrupto quando a nova tecnologia está sendo constantemente lançada. Apesar do investimento na resiliência do data center pelos provedores, o tempo de inatividade pode ocorrer devido a uma matriz ou mistura de problemas em torno de software, hardware e a infraestrutura. 

Dados do relatório da Howden revelam que a causa mais comum de interrupções relatada no ano passado foi erro humano, incluindo configuração incorreta e atividade de manutenção defeituosa. Problemas de conexão com a internet, sistemas sobrecarregado, falta de energia e problemas na infraestrutura física vêm na sequência. Isso realmente importa e mostra como o tempo de inatividade pode causar consideráveis ​​prejuízos financeiros e de reputação às empresas.

O seguro de Cloud Parametrix, disponibilizado pela Howden, visa a cobertura da indisponibilidade causada por provedores de nuvem, através de um sistema de monitoramento constante do desempenho global da nuvem e serviços de terceiros até o milissegundo. Ele detecta eventos de indisponibilidade em tempo real e aciona automaticamente o pagamento de sinistros com tempos de espera de apenas uma hora. “Empresas com alta dependência da internet para a realização de suas atividades podem ser severamente afetadas por uma indisponibilidade, como varejistas, empresas de serviços financeiros e aplicativos”, explica Marta.

Itaú registra resultados de R$ 4,1 bi com seguros, previdência e capitalização no 1o. semestre

CORREÇÃO: O guidance informado pelo Itaú se refere ao crescimento das receitas de prestação de serviços e resultados de seguros e não ao crescimento das vendas, como foi erroneamente informado. Segue o texto ajustado.

O Itaú, que atua com uma plataforma aberta e comercializa produtos de diversas seguradoras, registrou R$ 4,1 bilhões em resultados com as operações de seguros, previdência e capitalização no primeiro semestre deste ano, alta de 14,1% comparado ao mesmo período do ano passado. As receitas avançaram 12,7%, para 4,8 bilhões.

O Itaú reduziu o guidance da receita de prestações de serviços e resultados de seguros para este ano da faixa entre 7,5% e 10,5% para 5% e 7%. No Bradesco, a projeção de crescimento dos resultados para seguros, previdência e capitalização foi elevada para 21% a 25%, ante 6% a 10% antes.

O banco registrou lucro recorrente de R$ 8,74 bilhões no segundo trimestre, um avanço de 13,9% frente ao mesmo período do ano passado, sendo o resultado com seguros R$ 2,4 bilhões no mesmo período. Seguros mantém uma participação média de 25% dos resultados do banco.

Comparado ao primeiro semestre de 2022, o aumento de 14,1% do resultado de seguros, previdência e capitalização ocorreu devido ao aumento dos prêmios ganhos, relacionado com as maiores vendas de seguros. Além disso, houve aumento das receitas líquidas de capitalização, das receitas de prestação de serviços e do resultado de equivalência patrimonial.

Segundo o presidente Milton Maluhy, a queda de juros pode ajudar a receita de tarifas em três frentes: estimular as operações de mercados de capitais; a captação e taxas de desempenho na indústria de fundos; e outros produtos que dependem do desempenho do crédito, como seguro prestamista, por exemplo. “Se por um lado a queda dos juros pode pressionar spreads, por outro estimula a concessão de crédito, o que ajuda a impulsionar os mercados de capitais e a venda de produtos de seguros”, disse durante entrevista coletiva onde comentou o balanço.

Os resultados de contratos de seguros e previdência privada aumentaram 39,6% em função das maiores vendas de seguros, principalmente relacionada aos produtos de vida em grupo, prestamista e habitacional e pelo aumento no resultado financeiro do período. 

O Itaú, que tem uma Joint Venture com a Porto para a venda de seguro de carro e casa, informou que vem apresentando um bom desempenho com crescimento das vendas, evoluções nas experiências de contratação e de uso dos produtos, o que tem permitido o desenvolvimento de novas soluções com a disponibilização de mais produtos e serviços que vão além do setor financeiro. Destacou o lançamento de um seguro prestamista para oferecer mais tranquilidade na compra do veículo. Com o novo produto do icarros, nosso marketplace de mobilidade, além da proteção no pagamento de dívidas ou amortização, oferecemos ao cliente assistências como chaveiro, guincho e borracheiro. 

Pesquisa analisa a percepção dos brasileiros sobre os planos de saúde 

Fonte: Abramge

Pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge) para o Movimento Todos Por Todos com Muita Saúde, com o objetivo de entender a percepção dos brasileiros sobre os planos de saúde, aponta que 94% da população que, hoje, não tem esse tipo de serviço, gostaria de ter. Já entre os beneficiários, a maioria diz se sentir mais seguro tendo acesso à saúde suplementar. No entanto, metade da população brasileira ainda não sabe como funciona o sistema privado de saúde. 

O estudo, representativo da população brasileira, entrevistou 1.599 pessoas com mais de 18 anos, pertencentes a todas as classes socioeconômicas, residentes em todas as regiões do país. Quando questionados sobre qual das opções apresentadas correspondia à sua opinião, 51% afirmaram já ter ouvido falar e acreditar que “os planos de saúde funcionam como um fundo coletivo, ou seja, tudo que você paga ajuda a cobrir a assistência médica de todas as pessoas que fazem parte do plano, assim a coletividade contribui para as urgências de saúde de cada um”. O restante ou nunca ouviu falar sobre a relação entre coletividade e operadoras ou não acredita ser assim que funciona.

Para Renato Casarotti, Presidente da Abramge, ainda há muita desinformação sobre planos de saúde. “O  sistema de saúde suplementar tem como princípio a coletividade. Ou seja, os planos de saúde são um grande sistema de ajuda coletiva, onde cada beneficiário estende a mão para o outro, possibilitando atendimento para todos”, explica Casarotti. 

A população brasileira está aberta para fundos coletivos, haja vista que 76% dos respondentes da pesquisa  concordam com a frase “me interesso por fundos coletivos, como os planos de saúde, pois não tem como construir um país sem pensar na coletividade”. 

Quanto aos direitos e deveres contratuais, 46% dos beneficiários de planos de saúde que responderam a pesquisa declararam que assinaram contrato sem ler ou leram por cima. “Existe uma grande diversidade nos serviços prestados pelos diferentes planos de saúde. Podemos ter distintos preços, com diferentes sinistralidades e coberturas. Por isso, é importante escolher o meus adequado ao seu perfil, atentando-se ao contrato de prestação de serviços”, afirma o executivo. 

Para aclarar o cenário da saúde suplementar no Brasil, tornando-a mais descomplicada e acessivel a todos, foi criado o movimento Todos Por Todos Com Muita Saúde, que visa prover informação de qualidade e credibilidade para a população. 

Casarotti disse que o movimento foi criado para demonstrar às pessoas que elas fazem parte de um coletivo. “A ideia é incentivar o diálogo para elucidar dúvidas comuns à população para que todos possam compreender o funcionamento dos planos de saúde e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso aos cuidados da saúde suplementar”, complementa ele. 

Seguradora AXA no Brasil apoia agosto lilás

Fonte: AXA

Em agosto, quando se relembra os 17 anos que a Lei Maria da Penha foi sancionada, também é o mês em que todos buscam a conscientização sobre a importância do combate à violência contra a mulher. Esse é o mote do Agosto Lilás, que foi instituído pelo Governo Federal em 2022. A AXA no Brasil adere a essa causa e reforça a sua comunicação sobre o tema, aproveitando a oportunidade também para falar sobre a Assistência Maria, serviço oferecido junto ao seu Seguro de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais. 

Contribuir para a construção de um mundo onde a mulher possa exercer sua plena potência, sem riscos à sua existência só por ser uma mulher, é um braço muito forte dentro da estratégia ESG da AXA no Brasil. Isso se reflete em políticas de RH e dentro de uma cultura interna muito clara de que a inclusão de gênero para garantir a igualdade de oportunidades e desenvolvimento profissional para todas as pessoas é fundamental para nosso sucesso como companhia. Hoje, as mulheres são a maioria da força de trabalho da AXA no Brasil e representam 52% de todo o time, sendo 51% nos cargos de liderança. A empresa conta com diversas práticas de desenvolvimento de mulheres para posições executivas.

A Superintendente de Vida e Parcerias da AXA no Brasil, Patricia Soeiro, reforça que essa atuação da companhia também se reflete na criação de produtos e estratégias da companhia, como por exemplo a oferta da Assistência Maria, que oferece recursos para mulheres em situação de risco.

Durante o Agosto Lilás, a AXA no Brasil irá reforçar a assistência junto aos corretores, relembrando sobre a importância de se falar sobre o produto como um aliado no combate à violência contra a mulher. Isso porque o benefício permite à segurada que tem acesso a ele que seja criada uma rede de proteção composta por até três pessoas que serão acionadas assim que a usuária estiver numa situação de risco e entre em contato com a ferramenta. Essa rede irá comunicar serviços públicos e privados voltados para os casos de violência, criando uma rede de proteção e buscando auxiliar a pessoa em vulnerabilidade. 

As seguradas também têm acesso a um banco de dados com perguntas mais frequentes sobre violência doméstica e podem também ter indicação de advogadas especializadas em violência doméstica conforme sua solicitação e preferências.

“Acreditamos na construção de uma sociedade em que a mulher não corra riscos só pelo fato de ser mulher. Da porta para dentro, temos uma série de práticas ancoradas no ESG com foco no público feminino. Mas como seguradora, acreditamos que precisamos dar o suporte necessário para casos de violência por meio de nossos produtos, mas também cocriamos com o nosso ecossistema um ambiente mais acolhedor para as mulheres. Pautas femininas estão na nossa agenda o ano inteiro. Informação é a chave para a visibilidade e mudança”, completa Patricia Soeiro. 

AXA no Brasil fecha parceria com a ZIPDIN Financial

AXA Seguros

Conforme anunciado no início deste ano, a AXA no Brasil tem a meta de crescer 19% em 2023, chegando à marca de R$ 1,7 bi de faturamento. Um dos caminhos para chegar nesses números é reforçar a área de parcerias, buscando oportunidades em mercados que fogem do tradicional. Para isso, a empresa aposta numa estratégia mais ampla. Como resultado desse processo, esta semana a seguradora anuncia a parceria com a Zipdin para a venda de seguro prestamista aos clientes da financeira, tendo a Garanseg como corretora parceira.

A fintech nasceu há 9 anos com o objetivo de democratizar o acesso ao crédito, iniciando como um Bank as a Service e hoje oferece um portfólio de serviços de crédito completo. Seus clientes são funcionários de empresas privadas e  pessoas jurídicas.

Com a parceria, a Zipdin vai oferecer o seguro prestamista da AXA na jornada de aquisição do crédito, com coberturas que prevêem o pagamento de prestações ou a quitação do saldo devedor de bens ou planos de financiamento adquiridos pelo segurado, em caso de morte, invalidez permanente e temporária. O contrato devegerar R$ 3 milhões em prêmios ainda em 2023. Já no decorrer dos cinco anos de contrato, a expectativa é que o contrato chegue a R$ 17 milhões.

O Diretor Comercial de Parcerias, José Eduardo Maiorano, afirma que a companhia tem apetite para parcerias inovadoras que contribuam com a capilaridade do negócio: “para atingir o patamar de crescimento que planejamos para este e os próximos anos seguiremos buscando novos mercados, além de fortalecer nosso posicionamento em grandes contas”, afirma.

Renata Ucha, da Seguros Unimed, assume presidência da Comissão de Comunicação da FenaSaúde 

Fonte: Unimed

Renata Ucha, atual Superintendente de Marketing da Seguros Unimed, passa a acumular mais uma posição. Além de suas responsabilidades na Seguradora e braço financeiro do Sistema Unimed, ela foi eleita, por unanimidade, como a nova presidente da Comissão de Comunicação (CCOM) da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), da qual a Seguros Unimed faz parte. A eleição da executiva foi ratificada pela diretoria da Federação. Ucha conduz a primeira reunião da CCOM no dia 10/08.

Na Seguros Unimed, Renata já foi responsável por importantes feitos na área de Marketing, como a parceria publicitária com a DPZ, o reposicionamento da marca no mercado, além de uma nova campanha veiculada em 77% das salas de cinema de todo o país, para reforçar a atuação da empresa em diferentes segmentos. Para este projeto a Seguradora convidou as Unimeds a levarem as suas marcas regionais para o cinema. O que começou com 12 cooperativas parceiras, hoje, já conta com 33.

“É uma honra poder acrescentar em minha trajetória essa nova posição. Tive a chance de atuar em diferentes segmentos ao longo de mais de duas décadas de carreira e a Seguros Unimed me abriu as portas para um mundo novo, principalmente do universo da saúde. A FenaSaúde traz a oportunidade para que possamos fazer um trabalho enriquecedor na área do marketing”, comenta Renata. 

Com passagens por empresas como Rhodia e Fibra DuPont, Renata também atuou por 12 anos como head de Marketing em dois dos mais importantes grupos de comunicação do país, o Grupo Folha e o Grupo Estado. Nos últimos anos, esteve à frente da área de Comunicação, Mídia e Planejamento da Elo, tendo participado da consolidação da marca como a terceira mais importante do mercado.


BB Seguridade lucra R$ 3,7 bi no 1o. semestre de 2023

BB Seguridade

O lucro líquido da BB Seguridade no primeiro semestre foi de R$ 3,7 bilhões, volume 37,3% superior ao registrado em mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o período de abril a junho deste ano (2T23), o lucro líquido alcançou R$ 1,8 bilhão, registrando crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O resultado operacional avançou 32% no semestre, contribuindo para a maior parte do crescimento do lucro, com retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além das captações em previdência e capitalização. 

O resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o grupo – BB Seguridade e suas investidas – atingiu R$ 714, 3 milhões no semestre. O desempenho representa uma expansão de 79,2% no comparativo com o 1S22, informa nota enviada pela empresa.

“Grande parte desse volume vem do desempenho em resultado operacional, que aumentou 32%, em especial por conta da queda da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução nas vendas dos seguros prestamista e rural, além das expressivas captações em previdência e capitalização. O resultado financeiro consolidado também cresceu de forma expressiva: 79% em relação ao primeiro semestre de 2022. Estamos seguros de que os pilares estratégicos da empresa – modernização tecnológica, diversificação de canais e melhoria da experiência do cliente – continuam nos conduzindo com velocidade na direção correta, mas também sei que temos pela frente um extenso campo fértil para melhorar, crescer e construir ainda mais”, disse Ulisses Assis, CEO da BB Seguridade.

Alguns dos principais fatores que contribuíram com esse aumento foram a deflação do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos de benefício definido, e, pelo lado da receita, o aumento da taxa de retorno das aplicações e a expansão do saldo médio de ativos financeiros. 

A BB Seguridade distribuirá R$ 3,2 bilhões em dividendos, o que representa 86% do lucro líquido registrado no semestre. 

Seguros: crescimento de 16% eleva volume de prêmios emitidos a R$ 7,7 bi 

No acumulado do ano, o volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócios e superou o guidance da Companhia, impulsionado principalmente pelo aumento de 49,9% no prestamista, com expansão das vendas e redução dos cancelamentos. Na comparação com o 1S22, houve aumento de 64% nos prêmios emitidos via parceiros, o índice de churn do seguro de vida caiu 15% e o nível de satisfação do cliente nesse segmento aumentou 18,1 p.p. 

Previdência: contribuições chegam a R$ 27 bi, com aumento de 9,5% no semestre 

A captação líquida ficou positiva em R$ 2,2 bilhões no 1S23, ante resgate líquido de R$ 748 milhões no primeiro semestre do ano passado, impulsionada pelo aumento das contribuições (+9,5%), pela queda do índice de portabilidade (-1,0 p.p.) e pela melhora do índice de resgate. Como consequência, as reservas tiveram alta de 12,4%, contribuindo para uma expansão de 4,3% nas receitas com taxa de gestão. No período de janeiro a junho, a previdência registrou incremento de 6,3% na base de clientes. Já o NPS (Net Promoter Score) evoluiu 14,1 p.p., na comparação Junho/23 x Junho/22.

Capitalização: arrecadação ultrapassa R$ 3 bi, com mais vendas de títulos PU e expansão da base PM 

A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 18,4%, movimento explicado pelo aumento das vendas de títulos de pagamento único e pela expansão da base de títulos de pagamento mensal, que gerou maior volume de recorrência em relação ao 1S22. Com relação à base de clientes, houve incremento de 13,1% e o nível de satisfação também aumentou (+9,4 p.p. na comparação com o 1S22).

Queda da Selic vai impactar o consumidor de seguros?

John Liu

Por Jamile Niero, do Infomoney

A redução de 0,5 ponto porcentual na Selic, anunciada na quarta-feira (2) pelo Copom, marca o início do ciclo de cortes na taxa, mas não deve ter um impacto imediato e relevante ao consumidor de seguros.

“Das componentes do preço do seguro (risco, despesas administrativas, despesas comerciais, tributos e lucro), a única que está relacionada à taxa de juros é o lucro (montante necessário para remunerar o capital do acionista). Com a queda da taxa de juros, o custo do capital também cai, mas continua elevado”, explica Alexandre Leal, Diretor Técnico e de Estudos da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

De acordo com ele, a queda da taxa de juros gera uma expectativa de alta no consumo das famílias e no investimento das empresas, aumentando também a demanda por seguro. “As empresas, acomodando essa maior demanda na estrutura atual delas, ou seja, sem incremento das despesas administrativas, podem levar a uma redução do preço também, mas nada relevante”, complementa Leal.

Na avaliação de John Liu (foto), diretor executivo de Investimentos da seguradora Zurich, a medida poderá também “beneficiar as contas públicas do governo com a diminuição dos encargos de juros”, além de trazer o alívio nos encargos financeiros de famílias e empresas.

Em relação ao mercado segurador, Liu sinaliza que um dos eventuais impactos poderá ser em relação à parcela alta de investimentos que as seguradoras historicamente possuem em seus balanços, tornando a receita financeira uma parte importante do resultado das companhias. “Com a redução da Selic, as seguradoras provavelmente buscarão compensar a menor receita financeira com eficiências, seja operacional ou uma melhor qualidade no processo de underwriting [‘subscrição’, que é o processo de análise que visa à aceitação ou recusa de riscos para fins de seguros]”, observa o executivo da Zurich.

Impactos diferentes

Rodrigo Leite, professor de Finanças e Controle Gerencial do COPPEAD/UFRJ (Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro), concorda que o impacto inicial da queda da Selic para o consumidor deve ser muito pequeno.

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Porém, o cenário pode ficar mais atrativo na medida em que a taxa for caindo ao longo dos próximos meses. “No longo prazo, com as quedas se mantendo, vai diminuir o custo do seguro, porque diminui o custo para as seguradoras, já que diminui o custo do dinheiro. Todo o modelo, quando você estima o sinistro (o pagamento do prêmio pelo consumidor), tem que contabilizar o valor do dinheiro também”, observa Leite.

Na análise do professor, quanto “mais arriscado” é o seguro contratado pelo consumidor, maior será o impacto, porque quanto maior o risco mais caro ele fica. Por exemplo: um seguro de vida para um jovem é menos arriscado do que um seguro de automóvel.

Isso porque o jovem tem menos chances de morte natural do que o de um automóvel ser roubado. Outro ponto é que se o risco é muito alto, as seguradoras também precisam contratar um seguro para garantir um volume maior de eventuais indenizações – é o chamado resseguro. “Nas operações de resseguro, a transferência de risco ocorre com muito mais frequência. E tudo isso, esse custo financeiro, está atrelado à Selic”, continua Leite.

A avaliação de Amâncio Paladino, diretor de produtos e previdência da XP Seguros, é parecida. De acordo com ele, não só o seguro automóvel, mas todos os segmentos que estão no guarda-chuva de ramos elementares podem ser os impactados em um primeiro momento.

“Basicamente eu estou falando de seguros patrimoniais, de bens, de garantia, de seguros atrelados a crédito e tudo mais. Certamente eles vão sofrer o impacto positivo mais rápido do que no caso do seguro de pessoas, porque vai ter um aumento da atividade econômica, que vai ampliar o nível de crédito. Nesse cenário vai ter mais contratação do seguro prestamista para crédito”, contextualiza Paladino.

Os seguros de pessoas (que consideram os segmentos de vida, funeral, acidentes pessoais, viagem, etc) também devem caminhar num fluxo mais positivo, mas em um segundo momento. “O impacto vai ser efetivamente no momento que a gente tiver uma massa de recursos mais disponível na mão do consumidor final, da pessoa física, e ela vai se dispor a avaliar contratos de seguro que ela não estaria disposta a avaliar hoje”, diz o diretor da XP. Nesse caso, o reflexo seria apenas no aumento de vendas mas não necessariamente na sinistralidade, já que nesse ramo não há reposição de bens.

Outro impacto, sinaliza Paladino, poderá ocorrer no ramo de previdência privada. Ele acredita que haverá uma migração de recursos de fundos de previdência que estão atrelados a renda fixa para fundos que utilizam mais a renda variável.

“Podemos entender isso como sendo ações, e também para fundos que têm uma participação muito grande de títulos longos, que têm uma taxa de juro pré-fixado, com prazos mais longos. Acho que vai ter uma migração natural para esse tipo de investimento em previdência e vai impactar positivamente. As pessoas vão estar mais dispostas a investir, seja pela rentabilidade, seja pela disponibilidade de recursos” pontua.

Para todos os ramos de seguros, a dica dos especialistas consultados pela reportagem para o consumidor é sempre procurar o consultor de seguros para avaliar as coberturas contratadas e entender se fazem sentido com o seu atual momento de vida.

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