Seguradora AXA no Brasil apoia agosto lilás

Fonte: AXA

Em agosto, quando se relembra os 17 anos que a Lei Maria da Penha foi sancionada, também é o mês em que todos buscam a conscientização sobre a importância do combate à violência contra a mulher. Esse é o mote do Agosto Lilás, que foi instituído pelo Governo Federal em 2022. A AXA no Brasil adere a essa causa e reforça a sua comunicação sobre o tema, aproveitando a oportunidade também para falar sobre a Assistência Maria, serviço oferecido junto ao seu Seguro de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais. 

Contribuir para a construção de um mundo onde a mulher possa exercer sua plena potência, sem riscos à sua existência só por ser uma mulher, é um braço muito forte dentro da estratégia ESG da AXA no Brasil. Isso se reflete em políticas de RH e dentro de uma cultura interna muito clara de que a inclusão de gênero para garantir a igualdade de oportunidades e desenvolvimento profissional para todas as pessoas é fundamental para nosso sucesso como companhia. Hoje, as mulheres são a maioria da força de trabalho da AXA no Brasil e representam 52% de todo o time, sendo 51% nos cargos de liderança. A empresa conta com diversas práticas de desenvolvimento de mulheres para posições executivas.

A Superintendente de Vida e Parcerias da AXA no Brasil, Patricia Soeiro, reforça que essa atuação da companhia também se reflete na criação de produtos e estratégias da companhia, como por exemplo a oferta da Assistência Maria, que oferece recursos para mulheres em situação de risco.

Durante o Agosto Lilás, a AXA no Brasil irá reforçar a assistência junto aos corretores, relembrando sobre a importância de se falar sobre o produto como um aliado no combate à violência contra a mulher. Isso porque o benefício permite à segurada que tem acesso a ele que seja criada uma rede de proteção composta por até três pessoas que serão acionadas assim que a usuária estiver numa situação de risco e entre em contato com a ferramenta. Essa rede irá comunicar serviços públicos e privados voltados para os casos de violência, criando uma rede de proteção e buscando auxiliar a pessoa em vulnerabilidade. 

As seguradas também têm acesso a um banco de dados com perguntas mais frequentes sobre violência doméstica e podem também ter indicação de advogadas especializadas em violência doméstica conforme sua solicitação e preferências.

“Acreditamos na construção de uma sociedade em que a mulher não corra riscos só pelo fato de ser mulher. Da porta para dentro, temos uma série de práticas ancoradas no ESG com foco no público feminino. Mas como seguradora, acreditamos que precisamos dar o suporte necessário para casos de violência por meio de nossos produtos, mas também cocriamos com o nosso ecossistema um ambiente mais acolhedor para as mulheres. Pautas femininas estão na nossa agenda o ano inteiro. Informação é a chave para a visibilidade e mudança”, completa Patricia Soeiro. 

AXA no Brasil fecha parceria com a ZIPDIN Financial

AXA Seguros

Conforme anunciado no início deste ano, a AXA no Brasil tem a meta de crescer 19% em 2023, chegando à marca de R$ 1,7 bi de faturamento. Um dos caminhos para chegar nesses números é reforçar a área de parcerias, buscando oportunidades em mercados que fogem do tradicional. Para isso, a empresa aposta numa estratégia mais ampla. Como resultado desse processo, esta semana a seguradora anuncia a parceria com a Zipdin para a venda de seguro prestamista aos clientes da financeira, tendo a Garanseg como corretora parceira.

A fintech nasceu há 9 anos com o objetivo de democratizar o acesso ao crédito, iniciando como um Bank as a Service e hoje oferece um portfólio de serviços de crédito completo. Seus clientes são funcionários de empresas privadas e  pessoas jurídicas.

Com a parceria, a Zipdin vai oferecer o seguro prestamista da AXA na jornada de aquisição do crédito, com coberturas que prevêem o pagamento de prestações ou a quitação do saldo devedor de bens ou planos de financiamento adquiridos pelo segurado, em caso de morte, invalidez permanente e temporária. O contrato devegerar R$ 3 milhões em prêmios ainda em 2023. Já no decorrer dos cinco anos de contrato, a expectativa é que o contrato chegue a R$ 17 milhões.

O Diretor Comercial de Parcerias, José Eduardo Maiorano, afirma que a companhia tem apetite para parcerias inovadoras que contribuam com a capilaridade do negócio: “para atingir o patamar de crescimento que planejamos para este e os próximos anos seguiremos buscando novos mercados, além de fortalecer nosso posicionamento em grandes contas”, afirma.

Renata Ucha, da Seguros Unimed, assume presidência da Comissão de Comunicação da FenaSaúde 

Fonte: Unimed

Renata Ucha, atual Superintendente de Marketing da Seguros Unimed, passa a acumular mais uma posição. Além de suas responsabilidades na Seguradora e braço financeiro do Sistema Unimed, ela foi eleita, por unanimidade, como a nova presidente da Comissão de Comunicação (CCOM) da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), da qual a Seguros Unimed faz parte. A eleição da executiva foi ratificada pela diretoria da Federação. Ucha conduz a primeira reunião da CCOM no dia 10/08.

Na Seguros Unimed, Renata já foi responsável por importantes feitos na área de Marketing, como a parceria publicitária com a DPZ, o reposicionamento da marca no mercado, além de uma nova campanha veiculada em 77% das salas de cinema de todo o país, para reforçar a atuação da empresa em diferentes segmentos. Para este projeto a Seguradora convidou as Unimeds a levarem as suas marcas regionais para o cinema. O que começou com 12 cooperativas parceiras, hoje, já conta com 33.

“É uma honra poder acrescentar em minha trajetória essa nova posição. Tive a chance de atuar em diferentes segmentos ao longo de mais de duas décadas de carreira e a Seguros Unimed me abriu as portas para um mundo novo, principalmente do universo da saúde. A FenaSaúde traz a oportunidade para que possamos fazer um trabalho enriquecedor na área do marketing”, comenta Renata. 

Com passagens por empresas como Rhodia e Fibra DuPont, Renata também atuou por 12 anos como head de Marketing em dois dos mais importantes grupos de comunicação do país, o Grupo Folha e o Grupo Estado. Nos últimos anos, esteve à frente da área de Comunicação, Mídia e Planejamento da Elo, tendo participado da consolidação da marca como a terceira mais importante do mercado.


BB Seguridade lucra R$ 3,7 bi no 1o. semestre de 2023

BB Seguridade

O lucro líquido da BB Seguridade no primeiro semestre foi de R$ 3,7 bilhões, volume 37,3% superior ao registrado em mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o período de abril a junho deste ano (2T23), o lucro líquido alcançou R$ 1,8 bilhão, registrando crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O resultado operacional avançou 32% no semestre, contribuindo para a maior parte do crescimento do lucro, com retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além das captações em previdência e capitalização. 

O resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o grupo – BB Seguridade e suas investidas – atingiu R$ 714, 3 milhões no semestre. O desempenho representa uma expansão de 79,2% no comparativo com o 1S22, informa nota enviada pela empresa.

“Grande parte desse volume vem do desempenho em resultado operacional, que aumentou 32%, em especial por conta da queda da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução nas vendas dos seguros prestamista e rural, além das expressivas captações em previdência e capitalização. O resultado financeiro consolidado também cresceu de forma expressiva: 79% em relação ao primeiro semestre de 2022. Estamos seguros de que os pilares estratégicos da empresa – modernização tecnológica, diversificação de canais e melhoria da experiência do cliente – continuam nos conduzindo com velocidade na direção correta, mas também sei que temos pela frente um extenso campo fértil para melhorar, crescer e construir ainda mais”, disse Ulisses Assis, CEO da BB Seguridade.

Alguns dos principais fatores que contribuíram com esse aumento foram a deflação do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos de benefício definido, e, pelo lado da receita, o aumento da taxa de retorno das aplicações e a expansão do saldo médio de ativos financeiros. 

A BB Seguridade distribuirá R$ 3,2 bilhões em dividendos, o que representa 86% do lucro líquido registrado no semestre. 

Seguros: crescimento de 16% eleva volume de prêmios emitidos a R$ 7,7 bi 

No acumulado do ano, o volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócios e superou o guidance da Companhia, impulsionado principalmente pelo aumento de 49,9% no prestamista, com expansão das vendas e redução dos cancelamentos. Na comparação com o 1S22, houve aumento de 64% nos prêmios emitidos via parceiros, o índice de churn do seguro de vida caiu 15% e o nível de satisfação do cliente nesse segmento aumentou 18,1 p.p. 

Previdência: contribuições chegam a R$ 27 bi, com aumento de 9,5% no semestre 

A captação líquida ficou positiva em R$ 2,2 bilhões no 1S23, ante resgate líquido de R$ 748 milhões no primeiro semestre do ano passado, impulsionada pelo aumento das contribuições (+9,5%), pela queda do índice de portabilidade (-1,0 p.p.) e pela melhora do índice de resgate. Como consequência, as reservas tiveram alta de 12,4%, contribuindo para uma expansão de 4,3% nas receitas com taxa de gestão. No período de janeiro a junho, a previdência registrou incremento de 6,3% na base de clientes. Já o NPS (Net Promoter Score) evoluiu 14,1 p.p., na comparação Junho/23 x Junho/22.

Capitalização: arrecadação ultrapassa R$ 3 bi, com mais vendas de títulos PU e expansão da base PM 

A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 18,4%, movimento explicado pelo aumento das vendas de títulos de pagamento único e pela expansão da base de títulos de pagamento mensal, que gerou maior volume de recorrência em relação ao 1S22. Com relação à base de clientes, houve incremento de 13,1% e o nível de satisfação também aumentou (+9,4 p.p. na comparação com o 1S22).

Queda da Selic vai impactar o consumidor de seguros?

John Liu

Por Jamile Niero, do Infomoney

A redução de 0,5 ponto porcentual na Selic, anunciada na quarta-feira (2) pelo Copom, marca o início do ciclo de cortes na taxa, mas não deve ter um impacto imediato e relevante ao consumidor de seguros.

“Das componentes do preço do seguro (risco, despesas administrativas, despesas comerciais, tributos e lucro), a única que está relacionada à taxa de juros é o lucro (montante necessário para remunerar o capital do acionista). Com a queda da taxa de juros, o custo do capital também cai, mas continua elevado”, explica Alexandre Leal, Diretor Técnico e de Estudos da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

De acordo com ele, a queda da taxa de juros gera uma expectativa de alta no consumo das famílias e no investimento das empresas, aumentando também a demanda por seguro. “As empresas, acomodando essa maior demanda na estrutura atual delas, ou seja, sem incremento das despesas administrativas, podem levar a uma redução do preço também, mas nada relevante”, complementa Leal.

Na avaliação de John Liu (foto), diretor executivo de Investimentos da seguradora Zurich, a medida poderá também “beneficiar as contas públicas do governo com a diminuição dos encargos de juros”, além de trazer o alívio nos encargos financeiros de famílias e empresas.

Em relação ao mercado segurador, Liu sinaliza que um dos eventuais impactos poderá ser em relação à parcela alta de investimentos que as seguradoras historicamente possuem em seus balanços, tornando a receita financeira uma parte importante do resultado das companhias. “Com a redução da Selic, as seguradoras provavelmente buscarão compensar a menor receita financeira com eficiências, seja operacional ou uma melhor qualidade no processo de underwriting [‘subscrição’, que é o processo de análise que visa à aceitação ou recusa de riscos para fins de seguros]”, observa o executivo da Zurich.

Impactos diferentes

Rodrigo Leite, professor de Finanças e Controle Gerencial do COPPEAD/UFRJ (Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro), concorda que o impacto inicial da queda da Selic para o consumidor deve ser muito pequeno.

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Porém, o cenário pode ficar mais atrativo na medida em que a taxa for caindo ao longo dos próximos meses. “No longo prazo, com as quedas se mantendo, vai diminuir o custo do seguro, porque diminui o custo para as seguradoras, já que diminui o custo do dinheiro. Todo o modelo, quando você estima o sinistro (o pagamento do prêmio pelo consumidor), tem que contabilizar o valor do dinheiro também”, observa Leite.

Na análise do professor, quanto “mais arriscado” é o seguro contratado pelo consumidor, maior será o impacto, porque quanto maior o risco mais caro ele fica. Por exemplo: um seguro de vida para um jovem é menos arriscado do que um seguro de automóvel.

Isso porque o jovem tem menos chances de morte natural do que o de um automóvel ser roubado. Outro ponto é que se o risco é muito alto, as seguradoras também precisam contratar um seguro para garantir um volume maior de eventuais indenizações – é o chamado resseguro. “Nas operações de resseguro, a transferência de risco ocorre com muito mais frequência. E tudo isso, esse custo financeiro, está atrelado à Selic”, continua Leite.

A avaliação de Amâncio Paladino, diretor de produtos e previdência da XP Seguros, é parecida. De acordo com ele, não só o seguro automóvel, mas todos os segmentos que estão no guarda-chuva de ramos elementares podem ser os impactados em um primeiro momento.

“Basicamente eu estou falando de seguros patrimoniais, de bens, de garantia, de seguros atrelados a crédito e tudo mais. Certamente eles vão sofrer o impacto positivo mais rápido do que no caso do seguro de pessoas, porque vai ter um aumento da atividade econômica, que vai ampliar o nível de crédito. Nesse cenário vai ter mais contratação do seguro prestamista para crédito”, contextualiza Paladino.

Os seguros de pessoas (que consideram os segmentos de vida, funeral, acidentes pessoais, viagem, etc) também devem caminhar num fluxo mais positivo, mas em um segundo momento. “O impacto vai ser efetivamente no momento que a gente tiver uma massa de recursos mais disponível na mão do consumidor final, da pessoa física, e ela vai se dispor a avaliar contratos de seguro que ela não estaria disposta a avaliar hoje”, diz o diretor da XP. Nesse caso, o reflexo seria apenas no aumento de vendas mas não necessariamente na sinistralidade, já que nesse ramo não há reposição de bens.

Outro impacto, sinaliza Paladino, poderá ocorrer no ramo de previdência privada. Ele acredita que haverá uma migração de recursos de fundos de previdência que estão atrelados a renda fixa para fundos que utilizam mais a renda variável.

“Podemos entender isso como sendo ações, e também para fundos que têm uma participação muito grande de títulos longos, que têm uma taxa de juro pré-fixado, com prazos mais longos. Acho que vai ter uma migração natural para esse tipo de investimento em previdência e vai impactar positivamente. As pessoas vão estar mais dispostas a investir, seja pela rentabilidade, seja pela disponibilidade de recursos” pontua.

Para todos os ramos de seguros, a dica dos especialistas consultados pela reportagem para o consumidor é sempre procurar o consultor de seguros para avaliar as coberturas contratadas e entender se fazem sentido com o seu atual momento de vida.

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MetLife conquista selo GPTW no Brasil e no mundo

Fonte: MetLife

A MetLife conquistou o seu quinto título como uma das Melhores Empresas para Trabalhar, segundo o índice da consultoria GPTW (Great Place to Work). Além do Brasil, em 2023, a empresa também se certificou no México, no Chile, na Colômbia e no Uruguai, sendo reconhecida nas mesmas regiões em todos os anos entre 2018 e 2021.

O GPTW está em sua 27ª edição e visa reconhecer as companhias com boas práticas no ambiente de trabalho por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação sob o ponto de vista dos colaboradores. A classificação é realizada de acordo com a nota das avaliações registradas no questionário respondido pelos profissionais das empresas. Em 2023, 515 funcionários da MetLife responderam ao questionário no Brasil e, entre os principais resultados, a pesquisa apontou que mais de 90% dos respondentes concordam que as pessoas são tratadas com igualdade na empresa, sem distinção de etnia, idade, gênero ou orientação sexual e 92% se sentem bem ao saber que estão contribuindo com a comunidade local.

O cuidado e a proteção estão no DNA da MetLife e isso fica claramente refletido nas relações com os nossos colaboradores. Nos dedicamos para criar um ambiente de trabalho que não apenas valorize, mas ativamente promova a equidade, diversidade e inclusão. Essa certificação é uma evidência de nossos princípios em ação. Estamos muito felizes e orgulhosos pelo reconhecimento do nosso próprio time de colaboradores, que demonstra diariamente o seu comprometimento e alinhamento com a companhia”, comenta Daniela Dall’Acqua, Diretora de RH da MetLife Brasil.

Colocado em prática no Brasil pela primeira vez em 1997, o GPTW também realiza um ranking com as empresas participantes, no qual são avaliados desde fatores que integram o ambiente de trabalho, como promoções e a participação na tomada de decisões, até a rotatividade voluntária. Em 2023, a MetLife Brasil foi certificada em outras duas categorias no ranking de Diversidade, figurando na 25ª posição no GPTW Étnico-Racial e na 28ª colocação no GPTW Mulher, ressaltando o compromisso da empresa em promover igualdade e inclusão.

FF Seguros alerta sobre mudança para a elegibilidade de seguro agrícola

Fabio Damasceno Fairfax

Fonte: FF Seguros

A atualização no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da soja resultou em uma importante mudança na classificação de solos, levando em consideração a disponibilidade de água na terra. Na prática, a nova versão do Zarc passa a valer na safra 2023/24, impactando no planejamento das lavouras e no mercado de seguros.

O Zarc considera análises de riscos com base em séries históricas de dados climáticos e estudos de probabilidade de ocorrências de intempéries no campo, proporcionando recomendações para nortear o manejo. “A inclusão do parâmetro de Água Disponível (AD) tem a intenção de melhorar o zoneamento e detalhar as condições edafoclimáticas, o que tornará essa ferramenta de gerenciamento de risco mais precisa”, opina Fabio Damasceno, diretor de agronegócios da seguradora FF Seguros.

Com a nova classificação de solos, torna-se crucial que os agricultores estejam atentos aos tipos de solos presentes nas áreas que possuem para respeitar a janela recomendada de plantio, que terá início a partir de setembro nas principais regiões produtoras. Além de auxiliar os produtores na mitigação de adversidades climáticas, o cumprimento do Zarc é um requisito para a contratação de seguro agrícola. “Os agricultores precisarão realizar análises de solo ou utilizar os resultados laboratoriais de análises que já possuam para calcular a nova classificação”, alerta Damasceno.

Nova classificação de solos

Anteriormente, a classificação considerava a existência de apenas três tipos de solo, baseados em teor de argila. Agora, o novo Zarc se baseia em uma fórmula mais complexa que considera os percentuais de argila, silte e areia, correlacionados com o índice de Água Disponível no solo.

As novas regras determinam que os solos podem ser divididos em seis categorias e trazem mais complexidade para o planejamento da safra de soja 2023/2024. “A classificação de solo determina a aceitação ou exclusão do seguro, por isso essa mudança também impacta na formatação de contratos. Os solos classificados como AD4, AD5 e AD6 são elegíveis para a contratação de seguro agrícola, enquanto as demais classes são excluídas das nossas apólices”, explica o diretor.

Para a soja, a FF Seguros comercializa o Seguro Multirrisco Grãos, com coberturas contra ocorrências de chuvas excessivas, geadas, chuvas de granizo, secas, ventos frios, raios, incêndios, trombas d’água e ventos fortes. A seguradora vai auxiliar os agricultores e parceiros nesse período de transição para o novo Zarc, colaborando para a melhor tomada de decisões sobre seguros.

“A mudança pode exigir investimentos e um período de adaptação porque o novo Zarc é mais complexo. Porém, acreditamos que tudo isso vai impulsionar melhorias para o manejo de solo e produção de soja, promovendo janelas de cultivo mais assertivas para mitigar os riscos climáticos, além de trazer mais segurança para as operações de seguros”, afirma Damasceno.

Disponibilidade de água

A disponibilidade de água no solo desempenha papel fundamental para o adequado desenvolvimento da soja e maximização dos rendimentos da colheita. Portanto, compreender a nova classificação e adaptar o cronograma de cultivo de acordo com as recomendações do novo Zarc são medidas essenciais para alcançar os melhores resultados produtivos.

A AD é um parâmetro que se refere à capacidade do solo de reter água após a drenagem gravitacional. Ou seja, trata-se do volume de água que permanece na terra para que ocorra a absorção pelas raízes das plantas. Esse recurso impacta na atividade biológica do solo e na capacidade de absorção de nutrientes que as plantas terão ao longo da safra.

Com a adequada classificação do solo e acesso às previsões climáticas, seria possível estimar tendências e melhorar o manejo. Por exemplo, com o início do fenômeno El Niño, espera-se que o índice pluviométrico fique acima da média na região Sul do Brasil. Nesse caso, áreas com solos AD6, de maior capacidade de retenção de água, tendem a sofrer mais com o maior volume de chuvas e a umidade excessiva pode inundar as raízes, o que levaria à falta de oxigênio e podridão. Por outro lado, em solos AD1, com menor capacidade de reter água, as plantas tendem a sofrer mais durante os períodos de secas.

Encontro do CCS-SP com a Liberty Seguros aborda possível modelo de negócios após a fusão com a HDI

Por Márcia Alves

O Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) recebeu no seu tradicional almoço, realizado no dia 1º de agosto, no Terraço Itália, Patricia Chacon, CEO do Grupo Liberty Brasil. Dentre os assuntos em pauta, ela comentou as expectativas a partir da fusão com a HDI Seguros. Anunciada há dois meses, a união já foi aprovada pelo Cade e aguarda somente a autorização do órgão regulador para iniciar as operações.

Aos associados do CCS-SP, a executiva garantiu que a parceria com os corretores de seguros segue fortalecida e que, no devido tempo, o processo de transição para o novo modelo de negócios será feito de forma tranquila para todas as partes. “Estamos confiantes nessa união e na continuidade, porque para a Liberty é importante a parceria com os corretores, a experiência dos clientes, dos colaboradores e o ganho em escala. Juntas, HDI e Liberty serão a segunda maior seguradora do Brasil e isso nos dá um gás”, disse.

Segundo Patricia Chacon, a ideia é que não haja predominância de um dos modelos de negócios entre duas empresas, mas sim a construção de um novo. Diferentemente do que tem ocorrido no mercado, com a venda de carteiras inteiras e incorporações de empresas, Liberty e HDI não planejam grandes mudanças. “As duas companhias performam bem, possuem carteiras saudáveis e isso faz a diferença. Será a união, a junção de forças”, disse.

A executiva apresentou dados que revelam o bom desempenho da seguradora. Em 2022, a Liberty registrou prêmios de R$ 5,8 bilhões e até maio deste ano já cresceu 27%, ocupando, atualmente, a 8ª posição entre as maiores seguradoras do país e a 4ª entre as principais em seguro automóvel. Além de acumular 3,5 milhões de clientes ativos e mais de 20 mil corretores registrados, a empresa mantém 3 mil colaboradores.

Marcos Machini e Francisco Alvarez Filho, vice-presidente e diretor Comercial da Liberty, respectivamente, acrescentaram informações sobre a integração. Segundo Machini, ambas as empresas têm autonomia e flexibilidade no país. “Significa que, quando ocorrer a fusão, adotaremos o sistema que for melhor”, disse. Sobre as marcas, ele observou que ainda não há definição, mas que nada impede de serem utilizadas as duas juntas por algum tempo.

Patricia Chacon destacou a parceria com os corretores como um dos pilares da empresa. Segundo ela, a maioria dos produtos e serviços é desenvolvida em co-criação a partir de sugestões do Conselho de Corretores, fórum que reúne os parceiros e executivos da companhia para identificar oportunidades e propor soluções. Um dos resultados da parceria é a Aliro, segunda marca da seguradora com foco em seguros simplificados e acessíveis.

O mentor do CCS-SP, Álvaro Fonseca, elogiou a disposição dos executivos da Liberty de esclarecerem as dúvidas dos corretores sobre a fusão e, também, cumprimentou a empresa pelas iniciativas que estão atraindo e conquistando a adesão de mais corretores. “A Liberty cresceu muito e está presente na maioria do portfólio dos corretores. Espero que o Conselho de Corretores seja mantido, porque o corretor é pouco ouvido. O Conselho é importante e o resultado aparece na ponta, com a evolução em produtos e atendimento”, disse.

Seguro Habitacional cresce 13% em cinco meses

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A diminuição do número de financiamentos imobiliários nos cinco primeiros meses de 2023 não impactou os preços dos imóveis residenciais que seguem valorizados, o que refletiu no crescimento do seguro Habitacional. A informação é comprovada em um levantamento produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o qual mostrou que o total arrecadado pela modalidade de seguro já ultrapassou R$ 2,6 bilhões em 2023, 13% a mais do que o observado no mesmo período de 2022. Em termos de quitação da dívida do segurado com a entidade financiadora, foram desembolsados aproximadamente R$ 600 milhões este ano.

Desde 2021, segundo o estudo da CNseg, a demanda pelo Habitacional tem apresentado crescimento constante, com evoluções mensais entre 10% e 15%. Esse produto é contratado em financiamentos habitacionais, sendo uma garantia fundamental para as operações de crédito imobiliário, seja para aquisição ou para construção de imóvel residencial. 

Atualmente, o seguro habitacional contempla duas modalidades: “Seguro Habitacional em Apólices de Mercado”, que garante a quitação do saldo devedor em caso de morte e invalidez permanente do segurado, e “Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Demais coberturas”, que se refere a coberturas dos riscos de Danos Físicos ao Imóvel e outras que sejam contratadas adicionalmente.

“O seguro habitacional garante, no mínimo, a quitação do saldo devedor do imóvel financiado, em decorrência dos riscos de morte e invalidez permanente do segurado e a reconstrução do bem, caso ocorram danos físicos em decorrência de riscos cobertos. Dessa forma, este produto beneficia todas as partes envolvidas, tanto o comprador quanto a instituição financeira, a qual não terá prejuízos sobre o saldo devedor para os casos de morte e invalidez do segurado”, explica Dyogo Oliveira, presidente da CNseg.

No momento da contratação do financiamento habitacional, a instituição financeira deve oferecer, no mínimo, duas opções de apólice de seguro Habitacional, que o segurado pode, ou não, aceitar. O presidente da Confederação destaca que pelo menos uma das alternativas apresentadas precisa ser de seguradora que não tenha vínculo com a instituição responsável pelo financiamento e que, caso o cliente não aceite as opções propostas, ele deverá procurar outra seguradora para contratar apólice individual. “O período de cobertura do seguro (vigência) terá início na data de assinatura do contrato de financiamento e finalizará no término deste ou na quitação da dívida, o que ocorrer primeiro”, reitera. 

O estudo da CNseg também mostrou que o mercado segurador experimentou alta no consolidado de todos os ramos entre janeiro e maio de 2023. Nacionalmente, desconsiderando Saúde Suplementar, as seguradoras retornaram aos seus clientes R$ 96,9 bilhões em pagamentos de indenizações, benefícios, sorteios e resgates, volume 2,9% superior ao desembolsado no mesmo período em 2022. O mercado segurador, também apresentou alta de 8% na arrecadação no período, com o total de R$ 148,9 bilhões em seguros, contribuições em previdência e faturamento em capitalização.

Grupo Bradesco Seguros lucra R$ 4,1 bilhões no semestre, mais da metade do ganho do banco

O Grupo Bradesco Seguros registrou faturamento de R$ 50,5 bilhões (+ 10,3%) e lucro líquido de R$ 4,1 bilhões (+21,6%) no primeiro semestre de 2023. No segundo trimestre, o lucro foi de R$ 2,372 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que representa alta de 34% na comparação com o trimestre anterior. O banco divulgou lucro semestral de R$ 8,7 bilhões e de R$ 4,5 bilhões no segundo trimestre, segundo balanço publicado ontem.

Esta certamente é a maior participação do braço segurador para o banco, que historicamente oscilava entre 25% e 30%. Neste balanço, ultrapassa 50%. Outro destaque está no guidance para o resultado das operações de seguros, previdência e capitalização. O percentual foi elevado para crescimento de 21% a 25%, ante 6% a 10% antes.

As operações de vida e previdência registraram lucro recorrente de R$ 1,494 bilhão no segundo trimestre (alta de 37,7% no trimestre e 94,6% em um ano). Saúde lucrou R$ 243 milhões; capitalização teve ganho de R$ 150 milhões e ramos elementares e outros teve resultado positivo de R$ 486 milhões.

O Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) da operação foi de 24,5%, contra 18,2% no primeiro trimestre e 20,9% em igual período do ano anterior. O faturamento avançou 1,9% no trimestre e 7,7% em 12 meses, totalizando R$ 25,463 bilhões.

O ROAE teve evolução significativa de 6,3 p.p. no trimestre, e o resultado financeiro apresentou boa performance, influenciado pelo comportamento dos índices econômico-financeiros.

A expansão do faturamento, a melhora dos Índices de Sinistralidade e de Comercialização e a boa performance da margem financeira contribuíram para o avanço do resultado das operações, que atingiu R$ 8,5 bilhões no semestre (+21,7% vs. 1S22).

As Provisões Técnicas cresceram 10,6%, superando R$ 340 bilhões em junho, com destaque para os ramos de Saúde, Vida e Previdência. Os Ativos Financeiros evoluíram 9,4%, alcançando R$ 364 bilhões. Em indenizações e benefícios, foram pagos R$ 25,9 bilhões no semestre (+10,6% vs. 1S22).

Em 2023, o grupo segurador segue evoluindo na jornada de transformação digital por meio de novas ferramentas e processos ágeis, uso de inteligência artificial no Portal de Negócios, avanço no aceite digital e ênfase na multicanalidade para atendimento ao segurado. As vendas na modalidade digital cresceram 33,4% no semestre, ultrapassando R$ 1,5 bilhão.

A Bradesco Saúde e a Bradesco Vida e Previdência foram premiadas como melhores nas categorias “Seguro Saúde” e “Previdência Privada”, respectivamente, na pesquisa “Melhor de São Paulo Marcas & Serviços”. A Bradesco Saúde também ganhou o prêmio “Líderes da Saúde 2023”, na categoria “Operadora e Seguradora de Saúde”, e superou a marca de três milhões de consultas realizadas pelo programa Meu Doutor, presente em mais de 40 cidades.

Além de ampliar a oferta de coberturas e assistências para o ‘Vida Viva Bradesco’, a Bradesco Vida e Previdência estendeu as facilidades do aceite digital para todos os clientes, correntistas e não correntistas do Banco Bradesco, em toda a grade de produtos individuais.

No segmento de Auto e Ramos Elementares, a Bradesco Seguros foi a grande vencedora do QorusAccenture Innovation in Insurance Awards, realizado em junho em Milão, na Itália. O Troféu Ouro coube ao projeto Sinistro Sustentável, disponível aos clientes dos seguros Auto e Residencial, outra iniciativa pioneira da Bradesco Seguros para proteger o meio ambiente e alimentar a economia circular.

Já a Bradesco Capitalização ampliou seu portfólio de produtos com o lançamento do Max Prêmios Mil, novo título de pagamento único e vigência de 24 meses que possibilita ao cliente concorrer a sorteios mensais.