Liberty, do Grupo HDI, está entre as 100 empresas mais inovadoras no uso de TI no Brasil

A Liberty Seguros, marca que integra o Grupo HDI, foi nomeada uma das empresas mais inovadoras no uso de TI no país em 2023, segundo a 23ª edição do Prêmio 100+ Inovadoras, realizada anualmente pelo IT Forum.

O reconhecimento da companhia ocorreu por conta da criação de um modelo preditivo de análise de sinistro baseado em Machine Learning, incluindo técnicas de IA, Text Mining e NLP, para tornar a análise automática de sinistros e prevenção à fraude cada vez mais assertiva e flexível às mudanças.

O projeto está alinhado com a estratégia de colocar as pessoas em primeiro lugar, tornando a jornada do cliente no momento do sinistro mais ágil, fluida e digital, mantendo sempre a integridade e transparência do negócio.

“Essa conquista reflete o nosso compromisso com a inovação e o aprimoramento dos serviços aos nossos clientes”, diz Vanesa Bustamante, CIO do Grupo HDI. “A tecnologia nos ajuda diariamente a melhorar a experiência dos nossos colaboradores, segurados, corretores e parceiros, alinhada com o nosso propósito da companhia.”

O Prêmio 100+ Inovadoras avalia o ambiente inovativo e o protagonismo da área de TI em inovação nas maiores empresas do país, reconhecendo as companhias com iniciativas de destaque no último ano.

Amil sobe quatro posições no ranking geral e segue como marca mais valiosa do setor de saúde do Brasil

A Amil subiu quatro posições (ocupa agora a 11ª colocação) na classificação geral e segue em primeiro lugar no setor de Saúde do Ranking Kantar BrandZ 2024, a pesquisa mais respeitada do Brasil sobre valor de marca, que foi divulgada nesta quarta-feira, 13 de março.

A Amil está avaliada em 1,982 bilhão de dólares (cerca de 10 bilhões de reais), com crescimento de 23% em relação ao último estudo divulgado para o mercado, em 2022. Ao todo, as 510 empresas mais valiosas do País somam US$ 82,8 bilhões (mais de R$ 412 bilhões) em valor de marca. 

“Os pontos fortes que a marca da Amil agrega à empresa, segundo o levantamento da Kantar, estão nos pilares Saliência (o conhecimento da marca pelos clientes) e Significância (a relevância da companhia no setor de saúde). Isso mostra que os produtos, os serviços e o atendimento que oferecemos têm impacto positivo na percepção das pessoas e, mais importante, na vida dos nossos beneficiários. Dessa forma, diferenciamos a Amil da concorrência, o que nos deixa muito felizes por estarmos cumprindo o nosso propósito”, destaca o vice-presidente de Marketing e Comunicação da Amil, Rodrigo Rocha.

Mapfre é a nova seguradora da hidrelétrica de Itaipu 

A Mapfre foi selecionada como a nova seguradora da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, segunda maior do gênero no mundo. Ao longo dos próximos dois anos, as regionais brasileira e paraguaia da companhia serão responsáveis, em conjunto, pelos seguros de riscos operacionais e de responsabilidade civil da usina.

A escolha se deu após um processo de licitação conduzido pela estatal Itaipu Binacional, para o qual a Mapfre apresentou a melhor proposta técnica e comercial, superando as concorrentes. Com o contrato, a seguradora consolida sua posição de líder em seguros de grandes riscos no Brasil e na América Latina, reforçando sua especialização em projetos de grande complexidade e que exigem alta liquidez patrimonial.

O CEO regional no Brasil, Felipe Nascimento, destaca a capacidade da seguradora em oferecer à empresa Itaipu Binacional uma solução em seguros que combina expertise, conhecimento global de seguros e capacidade técnica. 

“Para a Mapfre, ser a nova seguradora de Itaipu é motivo de grande orgulho e responsabilidade. Somos uma das poucas companhias de seguros com capacidade para assumir um risco dessa magnitude. Isso demonstra nossa solidez, abrangência e a convicção de que oferecemos a melhor solução para a Itaipu Binacional”, diz o executivo.

Nascimento ainda afirma que a nova apólice sinaliza o apetite da companhia em assumir novos contratos de grandes riscos, sobretudo no setor elétrico e de geração de energia renovável. “Estamos comprometidos em apoiar projetos que impulsionam a sustentabilidade e a inovação no setor energético. O desenvolvimento do Brasil depende de investimentos em infraestrutura e os seguros desempenham um papel fundamental na segurança jurídica e sustentabilidade financeira desses projetos”, afirma o CEO. 

Localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, a usina de Itaipu Binacional é a segunda maior hidrelétrica do mundo em capacidade instalada e a maior do Brasil. Responsável por cerca de 9% de toda a energia consumida no Brasil e 86,4% do mercado paraguaio, a usina representa um marco na história da engenharia e do desenvolvimento socioeconômico da região, tendo 20 unidades geradoras, com capacidade de 700 megawatts (MW) cada.

Zurich Seguros projeta cenário promissor em 2024 

Marcio Benevides

Fonte: Zurich 

A expansão da parceria com os corretores é um dos pilares de crescimento da Seguradora Zurich. O investimento da companhia nesta estratégia, combinado com uma consistente expansão geográfica, fez com que a empresa registrasse um sólido resultado no acumulado de 2023. O volume de negócios no canal corretor cresceu 23% no período.  

O resultado foi positivo em todos os três subcanais de vendas: na Filial Digital, a alta foi de 168%; via Assessorias 51%; e nas filiais físicas, 16%.  

“Foi um ano muito positivo. Todas as nossas diretorias comerciais regionais apresentaram resultados muito positivos de novos negócios. Ampliamos a capilaridade com presença em 20 estados brasileiros, desenvolvemos novos subcanais de vendas e apostamos fortemente no relacionamento com os corretores”, afirma Marcio Benevides, Diretor Executivo Distribuição Brasil da Zurich. 

Segundo Marcio, a companhia expandiu de maneira estratégica, visando a entrada em novas regiões de interesse, bem como o fortalecimento nas regiões em que já estava presente. Ele ressalta que o corretor de seguros é um dos principais parceiros de negócios da companhia e, por isso, foi fundamental consolidar esse relacionamento para entender a jornada do corretor na companhia e proporcionar uma melhor experiência. 

“Queremos estar ao lado dos corretores para apoiá-los em seus negócios, permitindo que eles se desenvolvam e possam levar proteção a um número cada vez maior de pessoas. Por isso, investimos no aperfeiçoamento da atividade comercial, por meio de subcanais pensados especialmente para eles. Além disso, também apostamos na simplificação de processos para facilitar o dia a dia desses profissionais, em linha com nosso compromisso em fornecer a melhor experiência para clientes e parceiros de negócio”, diz. 

Expansão na base de corretores  

A Zurich é uma companhia multilinha e multiproduto, e esse perfil permite que a seguradora invista em estratégias que ajudem o corretor a diversificar o seu portfólio. Além disso, tem atraído mais profissionais para parcerias. Em 2023, houve um crescimento de 25% na base de corretores ativos. 

O resultado se refletiu no aumento de 11% na média diária de cotações de seguro auto individual e 26% na quantidade de corretores cotando esse produto, tendo como resultado a evolução de 24,3% dos prêmios emitidos nesse seguro no canal corretor. 

Embora este ainda seja o carro-chefe na carteira da maioria dos corretores, outros segmentos também se destacaram em 2023 no canal corretor e são ótimas oportunidades de negócio com um olhar para 2024:

Seguro Garantia (+77,3%)
Seguro Residencial (+50,7)
Auto Frota (+29,7)
Seguro de Vida (+23,4%)
Riscos de Engenharia (+10,7%)

“Temos visto uma evolução significativa em nossa base de corretores ativo e na base de corretores cotando mais de um produto. Isso só é possível porque temos uma gama ampla de produtos qualificados, e estamos à disposição dos corretores para ajudá-los em suas estratégias de venda”, enfatiza Benevides. 

Atuação em sustentabilidade 

A Zurich também entregou resultados significativos com iniciativas voltadas à responsabilidade social e ambiental em seus produtos, processos e serviços. 

A seguradora atuou em todas as regiões brasileiras com seu premiado Fundo de Catástrofes, que visa o auxílio a comunidades em situações de emergência ou calamidade pública em função de ocorrências como enchentes, alagamentos e outras situações adversas. 

O trabalho conjunto com os times regionais e de sinistros da companhia permitiu a identificação das regiões afetadas e atendimento emergencial completo a populações em diversos desastres, como as chuvas no Nordeste e no Sudeste do país e os ciclones no Sul. Foram mais de 60 mil pessoas impactadas. 

“Atender aos nossos clientes nessas situações é nosso papel de negócio, mas prestar apoio a toda a comunidade no entorno é nosso papel social. Entendemos que essa atuação mais ampla é necessária para contribuir para o reestabelecimento da região como um todo, e por consequência, para o bem-estar das pessoas e dos nossos parceiros”, opina Marcio. 

Ele também ressalta que a companhia investiu em iniciativas como a compensação de carbono no seguro automóvel, a Zurich Resilience Solutions, conjunto de soluções de prevenção que inclui serviços de resiliência climática, e a entrada no mercado de energias renováveis como parte da integração da sustentabilidade ao core business da companhia. 

“Estamos em uma jornada de transformação de todo o nosso negócio, tendo a sustentabilidade como pilar estratégico. É um caminho fundamental para a resiliência a longo prazo, e estamos focados em apoiar nossos parceiros nesse processo de transição”, pontua o executivo. 

Perspectivas para 2024  

Para Marcio Benevides, o segmento auto ainda é a principal carteira do corretor focado no varejo. Para potencializar mais negócios neste setor, a estratégia da Zurich é ofertar coberturas diferenciadas e produtos simplificados para automóveis, principalmente para o consumidor pessoa física. 

Balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registra crescimento de 12,02% na venda de veículos automotores em todo o país em 2023. Foram emplacadas 4.108.041 unidades contra 3.667.325 de 2022. Atualmente, o Brasil tem uma frota circulante de 61,2 milhões de veículos e, desse total, apenas cerca de 30% têm seguro, indicadores que reforçam a oportunidade de atuar nesse segmento.

A Zurich, também tem planos ambiciosos de iniciativas cross sell para incremento de outros produtos além do automóvel na base de corretores ativos. O objetivo é ampliar a penetração do produto PME no segmento vida em grupo e aumentar a efetividade nos negócios do produto vida individual. 

Além disso, Marcio também vê como fundamental reforçar com o corretor a importância de sensibilizar as empresas para a necessidade de ter coberturas relacionadas aos riscos climáticos, cada vez mais presentes no dia a dia dos empreendedores brasileiros. 

“Será um ano muito promissor e com excelentes perspectivas de negócios com os nossos parceiros. Estamos de portas abertas para apoiar os corretores neste novo ciclo”, finaliza. 

CNseg lança agenda jurídica do setor de seguros, com 37 ações diretas de inconstitucionalidade 

O desconhecimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mercado de seguros incentivou a diretora jurídica da CNseg, a confederação das seguradoras, Glauce Carvalhal, a fazer uma agenda jurídica do setor. Ao todo, são 37 Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI), 11 Recursos Extraordinários (RE) e cinco Arguições de Descumprimento do Preceito Fundamental (ADPF).

Para cada processo há a descrição sobre do que se trata, o entendimento da CNseg, o andamento e o impacto do julgamento. “Parece pouco, mas uma das ações que envolve o mercado de seguros pode chegar a valores próximos de R$ 50 bilhões. Se o setor perder, será um impacto e tanto”, citou em ela na abertura do evento de lançamento da agenda, realizado na sede da OAB Rio, nesta quarta-feira, 13.

Glauce citou ao menos três temas que transitam no STF e que preocupam muito as empresas do setor. Duas delas envolvem saúde e outra o aspecto tributário dos planos de previdência VGBL e PGBL, como a incidência de ITCMD sobre VGBL e PGBL. O entendimento de que o ITCMD deve incidir sobre os valores dos planos VGBL e PGBL pagos aos beneficiários no caso de morte do titular representaria uma nova tributação sobre esses produtos, além do IRPF incidente sobre o resgate conforme regime tributário, reduzindo a atratividade dos planos como instrumentos de poupança de longo prazo e contrariando, portanto, o objetivo de expansão do mercado de previdência complementar aberta no Brasil.

A discussão em torno da retroatividade do estatuto do idoso é a que tem impacto calculado próximo de R$ 50 bilhões. Além da perda, o setor avalia que a decisão excluirá boa parte dos usuários idosos em um momento em que a renda é reduzida drasticamente pela aposentadoria. Segundo os palestrantes, há uma redução de diminuição de jovens nos planos de saúde e elevada demanda por pessoas acima de 50 anos, que não encontram um produto com preço acessível. A Lei do Idoso proíbe a rescisão por parte da operadora e o reajuste de preço anual depois dos 59 anos. Isso faz com que as operadoras de saúde rejeitem o ingresso de novos consumidores com a prática de preços exorbitantes, segundo os palestrantes.

Uma das justificativas para o preço elevado dos planos é o gasto elevado com o rol obrigatório, que obriga arcar com tratamentos caros. “Acompanhamos o julgamento da lei sobre o rol de atendimento em saúde, de autoria da Unidas. É uma preocupação grande e temos acompanhado de perto, pois traz impactos sensíveis aos operadores de saúde suplementar”, cita Glauce.

Os desafios são muitos claros em saúde suplementar, concorda Daniel Tostes, procurador Geral da Agência Nacional de Saúde (ANS). A comunicação foi citada como uma aliada criar uma agenda mais positiva com a sociedade. “Temos de nos tornar mais presentes na comunicação com a sociedade”, assumiu. “As discussões sobre o rol consumiram três anos diante da complexidade do assunto, e em 15 dias foi criado um PL para rebater a decisão do STF. Vimos o quanto uma informação posta de uma maneira não qualificada pode prejudicar um debate de qualidade. A ANS está se preparando para se posicionar de uma maneira pró ativa e assertiva, tirando o caráter técnico da informação”, acrescentou.

O procurador chefe substituto da Susep, Marcelo Mendes, destacou um outro tema: as associações de proteção veicular, vista pela autarquia como um mercado marginal de seguros. Temos um PL que pretende trazer essas empresas para o mercado formal. As que são informais vão continuar existindo. Temos conseguido bons resultados no Supremo, mas temos de domar este bicho de sete cabeças. Cortamos uma e surge outra”, comentou. São mais de bilhões de tributos perdidos neste mercado marginal. Esperamos contar com o apoio da Receita Federal para combatermos este mercado ilegal”, frisou.

Dyogo de Oliveira, presidente da CNseg, afirmou que o mercado de seguros é contra a atuação de qualquer agente ilegal. “Somos a favor da regularização dessas empresas, desde que sigam as regras que as seguradoras são obrigadas a cumprir. Não temos medo de competição, mas o que nos aflige é a competição ilegal. Hoje mesmo falei sobre isso com o presidente da Câmara dos Deputados (Arthur Lira)”, citou.

A estratégia por trás da edição desta primeira versão da Agenda Jurídica do setor segurador é reunir em um único documento as posições acerca dos temas, contribuindo para que a Suprema Corte vislumbre de forma estruturada as principais teses do mercado nas ações e as consequências dos julgamentos. Ainda possibilita o mapeamento da ocorrência das ações em suas mais diversas características e informações, permitindo a construção de estatísticas e o cruzamento de dados, como o tempo médio de tramitação dos processos, a distribuição por relatoria, a natureza dos temas envolvidos, bem como os processos judiciais que ainda estão sob apreciação dos Ministros.

Glauce afirma que a Agenda Jurídica vai permitir o acesso às informações, trazendo elementos que constroem um panorama capaz de aperfeiçoar, inclusive, os trabalhos de identificação e acompanhamento de processos pela CNseg e suas Federações associadas.  “É como se tivéssemos uma grande linha do tempo em que você consegue perceber as ações novas, as que estão em curso e as que terminaram, o que facilita a pesquisa e o entendimento das questões.” 

Para o presidente da CNseg, esse instrumento tem o propósito de dialogar com o Poder Judiciário a respeito das mais importantes questões judicializadas que afetam o setor de seguros no STF, com a apresentação dos resultados, quando julgadas, e das perspectivas de impactos daquelas ainda em tramitação. “O documento traz assuntos de grande relevância e que dominam os esforços em busca da preservação do ambiente regulado e da justa distribuição de obrigações dos agentes econômicos”, explicou Oliveira. 

Glauce Carvalhal sinalizou que a entidade, por meio do documento, tem a intenção de oferecer aos operadores do direito e aos integrantes do mercado segurador um material de fácil acesso que se torne referência como instrumento de consulta e de verificação ampla dos processos submetidos a julgamento pelo STF. 

O lançamento da 1ª edição da Agenda Jurídica dá continuidade às diversas ações da CNseg que buscam aprofundar a transparência das matérias priorizadas pelo setor junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 

Susep aprova Guru Spoc, primeira corretora de seguros no open insurance

cassio amaral

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou hoje (13), no Diário Oficial da União, a Portaria DIR1/SUSEP nº 129, de 07 de março de 2024, que credencia a CA2C Corretora de Seguros S.A. como Sociedade Processadora de Ordem do Cliente (SPOC) no âmbito do Open Insurance (OPIN). A empresa, que já era registrada na Susep como corretora de seguros, é a primeira a ter o credenciamento efetuado junto à autarquia para atuar como SPOC.

Trata-se da Guru Spoc, que atuará como uma espécie de provedor de utilidades, no modelo B2BC, apoiando assim a transformação digital da indústria de seguro, no âmbito do Open Insurance no Brasil. “Estamos desenvolvendo uma plataforma one-stop-shop de intermediação em tempo real, para adicionar corretores e disponibilizar às pessoas carteira digital de seguros, agregador e comparador de apólices, planos de previdência privada e capitalização”, explica Cassio Amaral, que fundou a empresa em parceria com Antonio Cássio dos Santos, um dos maiores especialistas do mercado de seguros.

Amaral conta que a grande vantagem é a liberdade que os clientes terão para gerirem suas coberturas e analisarem com mais facilidade e agilidade as ofertas do mercado a partir das informações disponibilizadas pela Guru Spoc (CA2C), uma dinâmica semelhante à relação que os consumidores já têm nas plataformas de banco, delivery de alimentos, reservas de hospedagem ou compra de passagens aéreas.

“Os corretores terão um leque muito maior de oportunidades a partir dos dados compartilhados, as seguradoras poderão usar o espaço como uma grande vitrine e customizar seus produtos ou até criar novas soluções. E o consumidor, que estará no centro desse negócio, terá uma visão muito mais ampla das possibilidades e à disposição um mercado muito mais competitivo, com preços atrativos e soluções personalizadas”, destaca Amaral.

A meta da Guru Spoc (CA2C) é reunir um portfólio com soluções das principais seguradoras do país e estabelecer uma base de 25 mil corretores em até cinco anos, quando a companhia estima atingir receita superior a R$ 200 milhões. Para avançar, o negócio ganhou reforço da B3, a bolsa do Brasil, com quem firmou parceria como fornecedora de infraestrutura tecnológica.

Com a autorização da Susep, agora a Guru Spoc (CA2C) se prepara para a Fase 3 do Open Insurance, também chamada de “Efetivação de Serviços”, que deve entrar em obrigatoriedade a partir de junho deste ano, quando os consumidores poderão acessar o serviço e realizar transações.

Outra SPOC aguarda também a aprovação da Susep. O vice-presidente da Fenacor, Manuel Matos, destaca que a Portaria 129/24, publicada recentemente pela Susep, representa “um marco histórico” para o mercado de seguros . Segundo ele, com essa publicação, o setor testemunha a credenciação da primeira Corretora de Seguros como Sociedade Processadora de Ordem do Cliente (SPOC) no âmbito do Open Insurance. “Este evento não apenas redefine os contornos da indústria de seguros, mas também solidifica o papel do Corretor de Seguros como um guardião essencial do Consentimento Informado. Este artigo celebra essa inovação, explorando seu impacto e o futuro promissor que agora se abre para os corretores de seguros”, pontua Matos.

Open Insurance e Sociedade Processadora de Ordem do Cliente

O Open Insurance (OPIN), ou Sistema de Seguros Aberto, é a possibilidade de consumidores de produtos e serviços de seguros, previdência complementar aberta e capitalização permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes sociedades autorizadas/credenciadas pela Susep, de forma segura, ágil, precisa e conveniente.

Para entregar esses benefícios ao consumidor, o OPIN operacionaliza e padroniza o compartilhamento de dados e serviços por meio de abertura e integração de sistemas, com privacidade e segurança. Dessa forma, os dados podem ser utilizados para desenvolver novos produtos e serviços que atendam às necessidades atuais e futuras dos consumidores de seguros, previdência e capitalização, além de integrar com o Sistema Financeiro Aberto, o Open Finance.

No âmbito do OPIN, as Sociedades Processadoras de Ordem do Cliente – SPOCs são entidades que, uma vez credenciadas pela Susep, podem atuar provendo serviços ao consumidor de agregação de dados, painéis de informação e controle ou, ainda, mediante o consentimento do cliente, representá-lo, prestando serviços relacionados à iniciação de movimentação financeira.

Dessa forma, as SPOCs têm potencial para gerarem expansão e ganho de eficiência do mercado, na medida em que agregam dados que poderão ser usados no desenvolvimento de novos produtos, além de acrescentarem conveniência e valor à experiência do consumidor de seguros.

Baseado no emprego intensivo de tecnologia, inovação e no conhecimento circunstanciado – e consentido – dos dados do consumidor, as SPOCs podem buscar produtos mais adequados a sua realidade, a partir do conhecimento de seus dados históricos, resultando em oportunidades mais vantajosas de contratação.

MAG Seguros oferece Pix recorrente para seus segurados

Fonte: MAG

A modalidade de pagamento mais utilizada atualmente é o Pix, por trazer comodidade e agilidade na palma da mão a quem possui alguma conta bancária. Com dois cliques é possível otimizar um processo que demoraria alguns dias para ser compensado nas unidades financeiras. De acordo com um levantamento do Banco Central, foram registrados no período de janeiro a setembro do ano passado, uma média de 140 transações via pix por cidadão brasileiro. 

Pensando nesta mobilidade e agilidade, a  MAG Seguros, focada em proporcionar uma melhor experiência aos seus clientes, corretores e parceiros de distribuição, foi uma das primeiras companhias no país a disponibilizar, ainda em 2022,a opção de primeiro pagamento de seguro via PIX, por meio do uso de QR Codes. Agora inovando mais uma vez, a seguradora disponibiliza a possibilidade do segurado realizar o pagamento de sua apólice via Pix Recorrente . Desta forma, o segurado sempre se manterá ativo com seus pagamentos e sem se preocupar com inadimplências que podem impactar sua cobertura.

No mercado segurador a modalidade de pix vem se mostrando fundamental na implantação de apólices e com a opção de recorrência, é criado um leque de  processos muito bem estruturados e baseados em tecnologia e agilidade.  “Com o pagamento via Pix, o segurado passa a estar protegido ainda mais rápido, reduzindo a inadimplência e proporcionando automação das transações”, explica Alexandre Ramos, superintendente de arrecadação da  MAG Seguros.

Para auxiliar no processo, a MAG Seguros conta com a MAG Finanças, fintech do grupo que visa facilitar a maneira de fazer transferências e pagamentos de forma instantânea, durante todos os dias do ano. Você pode fazer transações como enviar e receber dinheiro a qualquer hora, com segurança e rapidez.

As formas de se prevenir contra as fraudes com PIX

As medidas são bem simples, e nós deixamos algumas dicas para evitar que você seja uma vítima:

  • utilize apenas os canais oficiais do seu banco para fazer o cadastro de chaves PIX;
  • ao realizar uma transferência, confira as informações da pessoa que será beneficiada;
  • não compartilhe o código de verificação que você recebe quando faz o cadastro de uma chave PIX;
  • não cadastre uma chave PIX durante ligações telefônicas ou pelo WhatsApp;
  • ao fazer transferências para familiares ou amigos, confirme por ligação ou pessoalmente se é mesmo a pessoa que está pedindo;
  • não deixe que terceiros registrem suas chaves PIX;
  • sempre desconfie de vantagens que você poderá alcançar após fazer uma transferência PIX. 

As maneiras de agir quando receber um PIX falso

Você também pode ser vítima de fraudes com PIX quando recebe um pagamento. Pode acontecer, por exemplo, de a pessoa enviar um comprovante falso ou agendar o PIX para receber um produto e depois cancelar.

Esse tipo de golpe pode trazer muito prejuízo para quem trabalha com vendas, já que os lojistas também estão expostos a outros golpes, como fraudes no cartão.

Caso isso aconteça com você, é preciso registrar um boletim de ocorrência — que pode ser feito na delegacia ou pela internet.

É importante reunir todas as evidências do golpe para reforçar os seus argumentos, como os registros de tela de conversas. Também entre em contato com o banco em que você tem a sua chave registrada para saber quais procedimentos são necessários.

De toda forma, você pode se prevenir: quando a pessoa enviar o comprovante, vá até o aplicativo do banco e confirme se o valor está na conta.

Tenha o cuidado de observar se o dinheiro já caiu ou se ele está agendado. Em relação à imagem do comprovante, observe com atenção detalhes como:

  • indícios de edição de imagem;
  • recortes;
  • fontes com tamanhos diferentes;
  • data e horário das transações;
  • nome do pagador.

Sergio Moro pede vistas ao PL de seguros e tema sai da pauta do senado por ora

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tirou o PL 29/2017, que estabelece novo marco legal para o setor de seguros privados, da pauta em razão do pedido de vistas do senador Sergio Moro. O advogado Ernesto Tzirulnik, um dos autores do projeto, comentou que já era esperado e a previsão é de que volte para a CCJ ainda neste mês.

Bárbara Bassani, sócia na área de Seguros e Resseguros de TozziniFreire Advogados, explica que agora o PL depende de uma nova análise para revisão das emendas. Segundo ela, a inclusão da pauta para votação no Senado depende do critério do presidente da CCJ.
Bassani avalia que foi uma decisão acertada adiar a votação do PL porque existem emendas para análise e pontos que merecem ser aperfeiçoados.

“Na forma como o PL está hoje, não seria, na minha visão, positiva essa aprovação. Então, esse pedido de vista e essa concessão, o deferimento de vista coletiva foi, sim, bastante positivo”, acrescenta Bassani.

Mapfre anuncia Daniela Neves como nova head de transformação  

daniela mapfre seguros

A Mapfre anuncia a contratação de Daniela Neves como nova Head de Transformação da companhia. A executiva possui mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e na liderança de negócios de varejo. 

Daniela é formada em Tecnologia pela USP e Administração pela Fundação Getúlio Vargas, mesma instituição que possui pós-graduação em Marketing. Com conhecimento em estratégia de crescimento de negócios, atração de clientes, tendências de mercado, tecnologia e eficiência operacional, a executiva chega com o objetivo de impulsionar os resultados de transformação na companhia.

“Estou muito contente em assumir esse novo desafio e animada em iniciar esse ciclo na companhia. Chego com o objetivo de construir e entregar ainda mais resultados. Me junto ao time de Transformação para aprimorar o olhar de inovação e agilidade nos processos, para uma seguradora que já vem conquistando resultados extremamente positivos ao longo dos últimos anos”, reforça Daniela. 

Hugo Assis, Diretor Geral de Planejamento Estratégico e Transformação, destaca a chegada da nova Superintendente de Transformação: “A chegada de Daniela à Mapfre é essencial para impulsionar a geração de valor aos nossos clientes e distribuidores. Sua experiência em identificar oportunidades, simplificar processos e melhorar jornadas serão fundamentais para alcançarmos nossos objetivos e aprimorar nossos resultados”, ressalta o executivo.

Prudential anuncia pagamento de indenizações por dengue após declaração de epidemia


Diante do aumento das mortes e internações por dengue e covid, há uma certa preocupação das pessoas se as seguradoras vão pagar indenizações por morte ou referente ao seguro que paga diárias por internações hospitalares. Uma pesquisa realizada pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo) com 92 hospitais privados do estado paulista revela que 71% deles registraram aumento nos índices de internação de pacientes com dengue ou Covid nos últimos 15 dias. O levantamento foi feito entre os dias 29 de fevereiro e domingo (10).

A Prudential do Brasil informa a rede de parceiro de distribuição que pagará benefícios por morte ou internação hospitalar por dengue, mesmo no cenário em que diversos estados brasileiros declararam epidemia da doença, enquadrando-a em cláusula de exclusão presente nas condições gerais das apólices de seguros de vida.

“Assim como fez durante a pandemia do Covid-19, quando foi a primeira seguradora a anunciar o pagamento de benefícios pela doença, mesmo com a exclusão de risco para pandemias, a Prudential novamente reforça seu compromisso de estar ao lado de seus segurados nos momentos mais desafiadores. Seguiremos acompanhando a evolução da doença confiantes de que vamos superar mais essa situação adversa”, informou.

Outras seguradoras foram consultadas e devem responder em breve. Segundo informou a Fenaprevi, a federação das seguradoras de vida e previdência, cada companhia tem a sua própria política. Mas pelo que tudo indica, os benefícios continuarão sendo pagos.