Programa ElaZ já impactou 65 mulheres líderes na Zurich Seguros

"Já observamos mais de 4 promoções entre as participantes, com um alto índice de satisfação com o aprendizado no programa", afirma Rafaela Laerte, Especialista de Talento & Cultura

Investidores e reguladores estão cada vez mais atentos às práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Ter mulheres em cargos de liderança reforça o compromisso das seguradoras com a equidade de gênero, agregando valor à marca e atendendo às expectativas de clientes, investidores e órgãos reguladores. A Zurich Seguros tem se destacado neste quesito com a adoção de uma série de ações concretas para aumentar a presença feminina em cargos de liderança e tomada de decisão no setor de seguros.

Em 2024, a empresa lançou o programa ElaZ, voltado ao desenvolvimento de mulheres, tanto em cargos de liderança quanto não-líderes identificadas como talentos. “O ElaZ impactou diretamente 65 mulheres líderes e não-líderes, e em menos de um ano, já observamos mais de 4 promoções entre as participantes, com um alto índice de satisfação com o aprendizado no programa”, afirma Rafaela Laerte, Especialista de Talento & Cultura da Zurich Seguros. O programa consolida um espaço de crescimento, inclusão e desenvolvimento para profissionais que buscam liderar e transformar o mercado.

Além do ElaZ, a seguradora conta com o LEAP WIN, um grupo criado por colaboradoras que busca apoiar mulheres no desenvolvimento de suas carreiras. “A ideia é estimulá-las ao empoderamento e ao aprendizado de novos caminhos para alcançar seus objetivos profissionais”, explica Rafaela. O nome LEAP é formado pelas palavras learn (aprender), engage (envolver), apply (aplicar) e perform (executar), refletindo a filosofia do grupo.

As políticas internas de diversidade e inclusão têm gerado resultados positivos na carreira das mulheres dentro da companhia. “Acreditamos que a diversidade e a inclusão são essenciais para criar um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo”, destaca Rafaela. Um dos principais focos da Zurich é o apoio à parentalidade, promovendo ações que incentivam uma divisão equilibrada dos cuidados e garantem suporte para que as mulheres possam avançar em suas carreiras sem que a maternidade represente um obstáculo.

A empresa também adotou um modelo de trabalho flexível, especialmente em períodos estratégicos, como férias escolares e gestação. “Essa flexibilidade tem sido fundamental para garantir maior retenção de talentos femininos e possibilitar que as mulheres continuem crescendo dentro da empresa”, ressalta a especialista. Além disso, a seguradora busca garantir equidade nos processos de reconhecimento e evolução de carreira, ajudando a reduzir disparidades salariais e ampliando oportunidades para mulheres em cargos de liderança.

Apesar dos avanços, Rafaela reconhece que um dos principais desafios é a superação de vieses inconscientes. “Investimos constantemente em programas de conscientização e treinamentos para líderes e equipes, incentivando uma cultura mais inclusiva e livre de barreiras invisíveis”, afirma. A transformação cultural, segundo ela, exige um compromisso contínuo, e a Zurich está empenhada em construir um futuro mais diverso e representativo.

Adaptação aos novos perfis de consumo

As mulheres têm um papel cada vez mais decisivo no consumo, inclusive na escolha e contratação de seguros. Para atender melhor esse público, a Zurich tem investido em estratégias que garantem um diálogo mais inclusivo e produtos que reflitam suas expectativas. “Investimos em produtos flexíveis, que possam ser adaptados às necessidades de diferentes públicos, como é o caso do nosso seguro automóvel e o seguro de vida”, explica Rafaela.

A empresa também criou uma Central de Ideias com foco na diversidade, um espaço exclusivo para que colaboradores apresentem propostas de produtos com viés de diversidade e inclusão. “Foi um sucesso, com muitos projetos selecionados que no futuro podem se tornar produtos específicos para vários públicos”, comenta. Além disso, a seguradora tem avançado em campanhas inclusivas, garantindo que todas as mensagens dialoguem com diferentes perfis e realidades das mulheres.

Na visão da Zurich, a participação das mulheres no setor de seguros tem avançado, mas ainda há um grande potencial a ser explorado. “Algumas das principais tendências incluem ampliar o conhecimento da mulher como potencial consumidora, criar produtos específicos para suas necessidades e aumentar a participação em áreas técnicas e estratégicas, como atuarial e tecnologia”, afirma Rafaela. A empresa também reforça a importância de modelos de trabalho flexíveis e programas robustos de jornada parental, que garantam equilíbrio entre cuidadores, independentemente do gênero.

A Zurich monitora a diferença salarial entre homens e mulheres há mais de três anos e, desde 2024, incorporou esse indicador como uma meta de sustentabilidade, impactando diretamente os resultados financeiros do Comitê Executivo. “Em 2025, implementamos a destinação de um percentual do orçamento de revisão salarial exclusivamente para mulheres avaliadas como alta performance”, revela Rafaela. Essa iniciativa reforça o compromisso da seguradora com a equidade e tem como objetivo acelerar a redução da desigualdade salarial.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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