Amil credencia Amparo Saúde para ampliar atendimento em atenção primária

Fonte: Release enviado pela Amil

Primeiro contrato do tipo beneficiará 16 mil clientes da Amil. Amparo já visa à abertura de novas clínicas

A Amparo Saúde, primeiro centro de saúde por assinatura do Brasil, acaba de ser credenciada pela Amil para atendimento aos clientes da operadora. Os beneficiários poderão desfrutar das clínicas Amparo e todos os seus serviços de atenção primária e medicina da família, sem nenhum custo adicional.

O objetivo da Amil é ampliar os pontos de acesso às consultas com médicos de família em rede credenciada. Hoje, a operadora possui 34 clínicas próprias que atendem nesse modelo: o Amil Espaço Saúde, com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná e Pernambuco, alcançando 240 mil pacientes. Inicialmente, o credenciamento da Amparo Saúde levará o modelo de atendimento a mais 16 mil clientes da Amil, mas a expectativa é que esse número aumente conforme a inauguração de outras unidades previstas no plano de negócios da rede de clínicas.

 “O principal objetivo dessa parceria é proporcionar o acesso a um atendimento de qualidade alinhado com o serviço prestado no Amil Espaço Saúde, com o apoio de prestadores que mantêm a mesma proposta de valor do nosso grupo: oferecer a nossos clientes o cuidado certo por meio da coordenação do cuidado”, comenta Giselle Diniz, diretora de Engajamento e Experiência da Amil.

De acordo com Emílio Puschmann, fundador da Amparo Saúde, a união marca uma nova fase da empresa, com ainda mais credibilidade no mercado. “O contrato com a Amil nos permite demonstrar, em grande escala, a efetividade de nosso atendimento de assistência primária”. De acordo com o executivo, a parceria também reafirma o modelo de negócio da empresa, focado em excelência em: indicadores clínicos, experiência do paciente e redução de custos. A Amparo prevê a inauguração de mais clínicas na Região Metropolitana de São Paulo ainda no primeiro semestre de 2019, chegando a mais cidades do Brasil até o fim do ano.

O contrato entre as partes prevê um modelo de remuneração alternativo ao pagamento por serviço (fee for service), hoje considerado um dos principais motivadores de desperdício na saúde suplementar. Na prática, em vez de a Amil remunerar a Amparo por cada insumo utilizado, consulta ou procedimento realizado, é combinado um valor fixo de remuneração para a clínica de acordo com o número de beneficiários sob sua responsabilidade, agregando incentivos financeiros pelo alcance de bons resultados clínicos e de atendimento ao paciente.

O credenciamento de prestadores do segmento de atenção primária faz parte de uma série de investimentos da Amil em coordenação do cuidado. Hoje, 89% dos beneficiários atendidos por médicos de família em unidades do Amil Espaço Saúde têm seus problemas de saúde solucionados sem necessidade de encaminhamento para outros especialistas. Além disso, há um registro de queda de 30% na hospitalização dos pacientes engajados. Recentemente, a empresa contratou 400 profissionais para compor suas equipes de atenção primária, entre médicos, enfermeiros e técnicos. Também fez uma parceria inédita com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para treinamento de 80 médicos em técnicas de atendimento em medicina de família. Para 2019, a previsão é a inauguração de mais unidades do Amil Espaço Saúde, sendo a próxima em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Cade investiga corretoras e seguradoras no segmento de aviação

Fonte: Release divulgado pelo Cade e Blog Sonho Seguro

Onze empresas e trinta pessoas físicas estariam envolvidas no compartilhamento indevido de informações concorrencialmente sensíveis

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) divulgou release no dia 14 de janeiro informando que instaurou processo administrativo (nº 08700.000171/2019-71) para investigar suposto compartilhamento de informações concorrencial e comercialmente sensíveis entre diversos participantes que atuam na indústria de corretagem de seguros e resseguros para aviação e aeroespacial e serviços auxiliares relacionados. A conduta anticompetitiva teria sido realizada no exterior e teria afetado o mercado internacional, com efeitos potenciais no Brasil.

Estão sendo investigadas as empresas American International Group, Amlin, AON UK Limited, Aspen Insurance UK, JLT Speciality Limited, Liberty Global Group, Marsh Limited, Tokio Marine Kiln Group Limited, United Insurance Brokers Limited, XL Group plc e Willis Group Limited, além de trinta pessoas físicas ligadas a essas companhias. Veja aqui o processo administrativo, porém com acesso restrito aos nomes dos executivos.

De acordo com a nota técnica da SG/Cade, há evidências de que as informações sensíveis eram trocadas por fax, e-mail, telefone e durante reuniões bilaterais e, ocasionalmente, multilaterais. Os ilícitos teriam começado, pelo menos, em 1997 (e possivelmente antes, em meados da década de 1980) e continuaram até, pelo menos, abril de 2017. Entre as informações compartilhadas há dados recentes, com alto nível de detalhamento, a respeito de precificação e outros fatores relativos a seguros e resseguros para aviação e aeroespacial.

Uma fonte que pediu anonimato lembrou que nesse período o mercado ressegurador era somente o IRB Brasil Re e que a solução para riscos complexos era sempre na base de pool de resseguro com vários mercados e brokers. “Quando isso ocorre, os mercados e brokers trabalham juntos na busca do melhor painel”, argumentou ele ao blog Sonho Seguro.

Segundo a Superintendência-Geral, como esses dados não eram compartilhados em outros foros, há fortes indícios de que as empresas que recebiam as informações sensíveis teriam maior visibilidade sobre condições comerciais e de mercado do que suas concorrentes. Desse modo, as companhias envolvidas na conduta investigada apresentariam certa vantagem competitiva, o que teria o potencial de distorcer a concorrência nos mercados afetados.

Com a instauração do Processo Administrativo, os acusados serão notificados para apresentar suas defesas. Ao final da instrução processual, a Superintendência-Geral opinará pela condenação ou arquivamento e remeterá o caso para julgamento pelo Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final.

Impactos ambientais preocupam a economia global

Fonte: Fórum Econômico Mundial

Novo relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que economistas e investidores continuam preocupados com ameaças relacionadas a meio ambiente e mudança do clima à economia global, que podem afetar o crescimento econômico negativamente em 2019

Riscos associados à mudança do clima e meio ambiente continuam liderando o ranking de preocupações para a economia global, aponta a nova edição do Relatório sobre Riscos Globais produzido pelo Fórum Econômico Mundial e publicado hoje (16/1).  O relatório incorpora os resultados da Pesquisa Global de Percepção de Riscos, que ouviu aproximadamente mil especialistas e tomadores de decisão.

Para eles, os riscos ambientais continuam dominando suas preocupações de médio e longo prazos: todos os riscos ambientais que o relatório aponta estão novamente na categoria de alto impacto e alta probabilidade – perda de biodiversidade; eventos climáticos extremos; falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas; desastres provocados pelo homem; e desastres naturais.

“O ano passado foi marcado por incêndios históricos, inundações contínuas e aumento das emissões de gases de efeito estufa. Não é surpresa que, em 2019, os riscos ambientais dominem mais uma vez a lista das principais preocupações”, aponta Alison Martin, diretora de risco do Zurich Insurance Group. “Para responder efetivamente às mudanças climáticas, é necessário um aumento significativo da infraestrutura para se adaptar a esse novo ambiente e passar para uma economia de baixo carbono”.

De acordo com Martin, até 2040, a lacuna de investimento em infraestrutura global está estimada em US$ 18 trilhões contra uma necessidade projetada de US$ 97 trilhões. “Nesse contexto, recomendamos fortemente que as empresas desenvolvam uma estratégia de adaptação e resiliência climática e que trabalhem nisso o quanto antes”.

Os riscos ambientais também apresentam problemas para a infraestrutura urbana e seu desenvolvimento. Com a elevação do nível do mar, muitas cidades precisam encarar soluções extremamente caras para problemas que vão desde a extração limpa de água subterrânea até barreiras contra super-tempestades. A escassez de investimento em infraestruturas críticas, como transporte, pode levar a falhas em todo o sistema, bem como exacerbar os riscos sociais, ambientais e os relacionados à saúde humana.

“O subfinanciamento persistente de infraestrutura crítica em todo o mundo está dificultando o progresso econômico, deixando empresas e comunidades mais vulneráveis tanto a ataques cibernéticos quanto a catástrofes naturais, incapazes de aproveitar ao máximo a inovação tecnológica”, argumenta John Drzik, presidente de risco global e digital da Marsh. “A alocação de recursos para o investimento em infraestrutura, em parte por meio de novos incentivos para parcerias público-privadas, é vital para a construção e o fortalecimento de fundações físicas e redes digitais que permitirão às sociedades crescer e prosperar”.

O relatório aponta ainda para uma deterioração das condições econômicas e geopolíticas globais em 2019, resultado das dificuldades enfrentadas pela cooperação internacional para promover ação coletiva para enfrentar as principais urgências atuais do mundo, como a mudança do clima. Essa piora na qualidade das relações internacionais também afeta as trocas comerciais, algo que foi bastante sensível em 2018, com a intensificação das “guerras comerciais” entre as grandes potências, especialmente entre Estados Unidos e China. 

“Com o comércio global e o crescimento econômico em risco em 2019, existe uma necessidade mais urgente de renovar a arquitetura da cooperação internacional”, disse Børge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial. “Não temos condições para lidar com o tipo de desaceleração que a dinâmica atual pode nos levar. Precisamos de ação coordenada e concertada para sustentar o crescimento e enfrentar as graves ameaças que o nosso mundo enfrenta hoje”.

Incêndios e tufões elevam conta de sinistros da Swiss Re para US$ 1,3 bi no 4º tri

catástrofes

Fonte: Reuters

A resseguradora Swiss Re espera um impacto de US$ 1,3 bilhão relacionado a reparações de danos de desastres naturais e catástrofes causadas por pessoas no quarto trimestre, período marcado por incêndios na Califórnia, tufões na Ásia e destruição de um satélite.

A companhia suíça informou que espera em seu resultado de todo o ano de 2018 um total de US$ 2,9 bilhões em pedidos de reparação de danos.

Em toda a indústria, a companhia estima as perdas seguradas de US$ 81 bilhões em 2018, abaixo do recorde de US$ 144 bilhões de 2017. A estimativa de 2018, se confirmada, marcará o quarto maior valor já registrado pelo setor, afirmou a Swiss Re.

Os incêndios na Califórnia, que mataram 85 pessoas e destruíram 20 mil construções, vão gerar para a Swiss Re uma conta de reparação de prejuízos de cerca de US$ 375 milhões. Já os tufões Jebi e Trami na Ásia elevam o total de gastos em US$ 320 milhões.

Paulo Valle é nomeado subsecretário da Previdência Complementar

Paulo Fontoura Valle, ex-presidente da Brasilprev (dezembro/2015 a março/2018), foi nomeado para atuar em comissão de Subsecretário do Regime de Previdência Complementar pelo Ministro Paulo Guedes, em portaria divulgada nesta quarta-feira. Valle é auditor federal de Finanças e Controle, lotado na Secretaria do Tesouro Nacional.

Valle participou da equipe de transição no grupo da reforma da previdência junto com o novo Secretário de Previdência Leonardo Rolim. Agora foi nomeado Subsecretário de Previdencia Complementar, responsável pela formulação e acompanhamento das políticas e diretrizes da previdência complementar aberta e fechada e programas individuais de aposentadoria.

Atualmente Valle é membro do Comitê de Auditoria do IRB Brasil RE. Foi o Subsecretário da Dívida Pública do Tesouro Nacional de 2006 a 2015, tendo sido responsável pela administração das dívidas interna e externa da União e pelo relacionamento com investidores e agências de rating.

Veja

Gabinete do Ministro

Portaria nº 8 de 15 de janeiro de 2019

O MINISTRO DE ESTADO DA ECONOMIA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 87, parágrafo único, inciso IV da Constituiçã ;o Federal, e considerando o que dispõe o artigo 3º, da Portaria n° 581, de 10 de dezembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União de 14 de dezembro de 2009, alterada pela Portaria nº 938, de 16 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 17 de dezembro de 2015, e demais informações que constam do Processo nº 10199.100015/2019-79, resolve:

Art. 1º Autorizar que o servidor PAULO FONTOURA VALLE, Auditor Federal de Finanças e Controle, Matrícula SIAPE nº 6143695, lotado na Secretaria do Tesouro Nacional, tenha, excepcionalmente, exercício na Secretaria Previdência deste Ministério, para exercer o cargo em comissão de Subsecretário do Regime de Previdência Complementar, código DAS 101.5.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO GUEDES

Divulgados calendários para pagamento do Seguro DPVAT em 2019

Fonte: Seguradora Líder

Os calendários de pagamento do Seguro DPVAT 2019 para diversos Estados já estão disponíveis para consulta no site da Seguradora Líder. Em janeiro, por exemplo, o prêmio do Seguro DPVAT deve ser pago pelos proprietários de veículos, com diversos finais de placas e em diversas categorias, em UFs como Acre, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Todas as datas podem ser consultadas clicando aqui.

De contratação anual obrigatória por todos os proprietários de veículos automotores de via terrestre sujeitos à registro e licenciamento, o calendário de pagamento do Seguro DPVAT segue o vencimento da cota única ou da 1º parcela do IPVA, seguindo o que é definido pelas Secretarias de Fazenda de cada estado.  No caso de veículos isentos do imposto, o pagamento do seguro deve ser feito juntamente com o emplacamento ou no momento do licenciamento anual. De acordo com a Resolução CONTRAN nº 664/86, a quitação do Seguro DPVAT é necessária para a obtenção do Certificado de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV), documento de comprovação do licenciamento anual do veículo e de porte obrigatório.

O valores do Seguro DPVAT são definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) anualmente e variam apenas de acordo com a categoria do veículo. Proprietários de automóveis, por exemplo, pagam R$16,21, enquanto os proprietários de motocicletas pagam R$84,58.  A tabela completa com os valores do Seguro DPVAT para o ano de 2019, de acordo com a categoria do veículo, pode ser consultada diretamente no site da Seguradora Líder clicando aqui.

Para efetuar o pagamento do Seguro DPVAT, os proprietários de veículo devem conferir as regras do seu Estado aqui. Os proprietários que emitem a guia diretamente no site da Seguradora Líder, devem entrar em www.seguradoralider.com.br e, na área de pagamento, incluir o RENAVAM, a PLACA, o ESTADO DO EMPLACAMENTO DO VEÍCULO e o ANO DO PAGAMENTO. Depois disso, basta quitar o valor na rede bancária.

Além do pagamento das indenizações às vítimas e beneficiários das vítimas de acidentes de trânsito, o Seguro DPVAT é uma importante fonte de receita para a União. Dos recursos arrecadados, 45% vão para o Sistema Único de Saúde (SUS) para custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito e 5% são direcionados para o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os outros 50% são direcionados para o pagamento de indenizações, despesas e reservas.

Luto: Roberto Barroso, presidente do conselho da Líder e ex-BB Seguros, faleceu hoje

Mais uma perda para o mercado segurador. Roberto Barroso, que depois de comandar uma das seguradoras da BB Seguros, nas áreas de Vida, Rural e Habitacional, por oito anos, estava há um ano como presidente do conselho da Líder Seguradora. Ele sofreu infarto nesta tarde. Ainda não está definido o local do velório e enterro. Possivelmente em Brasília.

Começou sua carreira com 14 anos como office boy da Vasp. Aos 19 anos, ingressou no Banco do Brasil, onde permaneceu por 32 anos. Barroso, com 63 anos, foi uma peça chave na integração das operações da Mapfre com o Banco do Brasil, em 2011. Foi um dos mais ativos na definição do modelo de governança interna e da reestruturação do modelo de atendimento.

Em nota, a CNseg, pelo seu Conselho Diretor, Diretoria e funcionários, manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Roberto Barroso. “Roberto Barroso teve liderança destacada no setor segurador, desde sua atuação persistente e inovadora no Grupo Segurador BB e Mapfre, no qual ocupou o cargo de presidente nas áreas de Vida, Rural e Habitacional, até a brilhante condução do Conselho de Administração da Seguradora Líder”.

Em nota, a seguradora Líder lamenta a perda. “Com décadas dedicadas ao mercado de Seguros, Barroso assumiu a presidência do Conselho da Seguradora Líder em 2017 e foi um profissional reconhecido por seu dinamismo, empenho e dedicação. Deixará muitas saudades entre os amigos e colegas de trabalho da Seguradora Líder.

O presidente da Seguradora Líder, Ismar Tôrres, toda a diretoria e colaboradores da companhia prestam condolências e se solidarizam com familiares e amigos por essa inestimável perda.

Descanse em paz!

Reviravolta à vista na proteção de riscos cibernéticos

A grande mídia internacional e também a especializada divulgam desde a semana passada que a gigante de alimentação Mondelez move um processo contra a  Zurich nos Estados Unidos numa ação que pode acabar redefinindo políticas de segurança da informação em todo mundo. 

A Mondelez foi uma das vítimas do NotPetya, um ransomware que varreu o mundo em 2017, com perdas estimadas em US$ 80 bilhões. O seguro comprado cobria “perdas ou danos causados pela introdução de código malicioso”.

Depois de obter um relatório da equipe de TI, a Mondelez teria contatado Zurique para uma reivindicação de seguro, pois a política era destinada a cobrir perdas causadas por perdas físicas ou danos a dados eletrônicos, programas e softwares causados ​​pela introdução mal-intencionada de códigos maliciosos.

De acordo com os documentos judiciais da Mondelez, a Zurich trabalhou inicialmente no processo e tentou o seu melhor para ajustar as perdas e chegou a concordar em pagar US$ 10 milhões como fundo de ajuda. No entanto, após uma análise mais profunda do contrato, a defesa da seguradora afirmou que o NotPetya foi um “ato de guerra” do governo russo, e o seguro não cobre atos de guerra.  

Diante disso, a empresa americana de alimentos, confeitaria e bebidas, ameaçou a Zurich Insurance com uma ação judicial para pagar a multa de US$ 100 milhões por recusar sua reivindicação pelos danos causados ​​pelo ataque cibernético NotPetya.

Um porta-voz da maior seguradora do mundo alega que o caso apresentado pela Mondelez não vai ganhar força no tribunal, uma vez que a empresa nunca especificou em sua apólice de seguro que cobrirá perdas incorridas por ataques cibernéticos financiados pelo Estado.

Alguns dos textos publicados em mídias como o Financial Times e e Cybersecurities Insiders afirmam que se a Zurich vencer o processo movido pela Mondelez e outras seguradoras entrarem no embalo, muitos clientes perderão o direito a indenização.

Mercado segurador arrecada R$ 221,3 bilhões até novembro

Marcio Coriolano cnseg

Por Marcio Coriolano, presidente da CNseg

A arrecadação total do mercado segurador de janeiro a novembro de 2018 foi de R$ 221,3 bilhões, 0,7% menor do que a do mesmo período do ano passado. Excluído o DPVAT, cuja tarifa é determinada pelo Governo, a evolução foi negativa em 0,1%, ou seja, uma virtual estabilidade em termos nominais.

Conforme fartamente demonstrado nas análises e estatísticas da Conjuntura CNseg, divulgada nesta semana, há larga assimetria do comportamento dos diferentes ramos de seguros. Olhando iguais meses de novembro de 2018 e 2017, por exemplo, a evolução positiva do segmento de Danos e Responsabilidades foi de dois dígitos, 10%.

O ramo Patrimonial Massificado cresceu significativos 17,9%, ao passo que o ramo de Transportes também observou forte crescimento de 19,5%, e Crédito e Garantias de 18,8%. Eles são crescimentos sustentados, o que explica que são esses os principais ramos, de maior contribuição relativa na receita global, que vem também liderando as maiores taxas de crescimento acumuladas no ano de 2018.

Por outro lado, o segmento de Pessoas permanece sendo afetado pelo recente ciclo de volatilidade de ativos que alcança os Planos de Acumulação PG e VGBL. Estes viram reduzir a sua arrecadação acumulada em 8,7%, contrastando com a resiliência dos Planos de Vida Risco, que vêm sustentando aumento de 10%.

O segmento de Capitalização mostra recuperação desde a edição das últimas normas que a Susep editou para os seus produtos, evoluindo 3%.

Quanto ao desempenho econômico- financeiro, o ciclo de ajuste pelo lado de tarifas e regras de underwriting de riscos permitiu, no acumulado do ano em comparação a 2017, redução geral da sinistralidade de 5,33 pontos percentuais. A melhor eficiência operacional também teve efeito nas despesas administrativas, crescendo pouco acima da inflação para o conjunto das Seguradoras (5,1%) e para as Entidades Abertas de Previdência (6,7%), mesmo considerando volumosos investimentos em tecnologia da informação. Para as companhias de Capitalização houve redução de despesas, da ordem de 7%.

A seguir, os gráficos de desempenho dos grandes segmentos dos seguros, desta vez em médias de 12 meses móveis, apenas para reforçar as diferentes contribuições ao longo do período.

Markel completa 2 anos em 2019 e já comemora resultados

A Markel Seguros, especializada em seguro rural, completa 2 anos em janeiro, com resultados que superaram as expectativas do grupo. Em 2018, o grupo totalizou R$ 75 milhões em vendas e pagou R$ 45 milhões em indenizações. “Esses 24 meses foram de muito trabalho e dedicação por parte de toda a equipe. Os resultados superaram as expectativas iniciais e, por isso, o empenho para apresentar um produto cada vez mais aprimorado e que se destaque dos demais será ainda maior”, informa a empresa aos seus clientes. Leonardo Paixão comandou a companhia até novembro do ano passado, quando partiu para novos desafios e Carlos Caputo, presidente das Operações da Markel na região, acumulou o cargo de CEO do Brasil.

“A meta para 2019 é um salto para R$ 125 milhões no faturamento, o que irá posicionar a Markel entre as cinco maiores seguradoras com produtos para o setor do País. Está nos planos da seguradora  ampliar a gama de produtos e serviços oferecidos, além de aumentar a presença em regiões pouco exploradas, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, conforme antecipou o presidente das Operações da Markel no Brasil, Carlos Caputo”, em comunicado. Para reforçar o compromisso com as operações no país, o Grupo Markel acaba de efetuar novos investimentos na ordem de R$ 12 milhões na seguradora.