FenaSaúde e associadas atuam para promover mais saúde e evitar doenças

Fonte: FenaSaúde

As operadoras associadas à FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) vêm adotando iniciativas voltadas a promover saúde, aumentar cuidados, prevenir riscos e evitar doenças. Trata-se de esforço conjunto que orienta estratégias e ações em busca de ampliar o foco da atenção prestada aos beneficiários: cuidar mais da saúde e não apenas tratar doenças. O benefício para o paciente é duplo: melhora sua qualidade de vida e reduz custos, com impacto positivo também sobre o preço das mensalidades.

“As operadoras de planos privados são, cada vez mais, agentes importantes de promoção à saúde no Brasil. Quanto mais pudermos prevenir, mais vamos gerar valor e qualidade de vida para nossos beneficiários, menos vamos onerar a rede de atendimento e, com isso, também vamos conseguir reduzir custos, cuja alta penaliza todos”, afirma Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde, que representa 15 grupos de operadoras de grupos privados de saúde que atendem cerca de 26 milhões de beneficiários.

Os tratamentos de saúde têm se tornado cada vez mais caros, não apenas no Brasil. São várias as razões: crescimento da população idosa, maior longevidade, aumento da incidência de doenças crônicas e maior uso de modernas tecnologias. O aspecto positivo é que as pessoas estão vivendo mais. O desafio comum é evitar a alta dos custos de assistência e tratamento, para o que a maior atenção primária, a promoção de cuidados com a saúde e a prevenção de doenças mostrem-se essenciais.

As operadoras associadas à FenaSaúde estão atuando intensamente em estratégias e iniciativas para prevenir doenças, promover saúde, gerar mais valor e qualidade de vida para mais pessoas e reduzir custos.

“Estes programas mostram como as operadoras estão trabalhando para promover melhor saúde para seus beneficiários, além de, com isso, agir diretamente para reduzir a necessidade de tratamentos. Estão tratando a saúde e não apenas curando a doença. Maior prevenção traz benefícios diretos para as pessoas: melhor qualidade de vida e despesas menores, que ajudam a conter os custos dos planos e, com isso, os preços das mensalidades. É um jogo da ganha-ganha”, completa Vera.

Uma das mais importantes frentes de prevenção são as equipes multidisciplinares lideradas por médicos de família. Elas atuam na atenção primária e na promoção de saúde, com maior eficiência e qualidade na assistência prestada aos beneficiários. O foco das ações é evitar o adoecimento e, consequentemente, a realização de consultas e internações desnecessárias.

Exemplos de iniciativas

A seguir, alguns exemplos de iniciativas de prevenção e promoção desenvolvidas por operadoras associadas à FenaSaúde.

– Gestão integrada da saúde, promoção de hábitos de vida mais saudáveis e prevenção de doenças e suas complicações, por meio de conscientização, orientação e monitoramento de mais de 90 mil beneficiários atualmente, apenas numa operadora. Um dos resultados foi a redução de 47% nas cirurgias de coluna em 2018, obtido a partir da realização de tratamento fisioterápico de alta complexidade em clínicas especializadas. 

– Atenção dedicada a pacientes após alta hospitalar de casos complexos, com monitoramento telefônico e visitas domiciliares compostas por equipe multidisciplinar, resultou em 34% de reinternações evitadas. 

– Cuidados a idosos, por meio da integração de equipes multidisciplinares compostas por médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, entre outros especialistas, de acordo com a necessidade clínica, evitaram 21% de idas a prontos-socorros. 

– Orientações a mamães quanto a cuidados necessários em toda a gestação e após o nascimento do bebê, como exames previstos do protocolo de pré-natal, fidelização com o médico ginecologista e obstetra, alimentação, atividade física e ações preventivas em geral, diminuíram as internações em UTI neonatal em 13% e os custos médios de internação em 11%.

– Programas de combate ao tabagismo atingiram, apenas numa operadora, mais de mil pessoas só nos últimos 12 meses. Destes, 34% reduziram o número de cigarros e 16% cessaram o hábito de fumar. 

 Unidades com médicos de família, enfermeiros e agentes de saúde, além de fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, num modelo baseado em atenção primária e coordenação do cuidado. Hoje, numa operadora, 9 de cada 10 beneficiários atendidos por médicos de família nestas unidades têm seus problemas de saúde solucionados sem necessidade de encaminhamento para especialistas. O conceito já reduziu em 20% a hospitalização desses pacientes. Atualmente já foram contemplados 220 mil beneficiários.

Tokio credita bom resultado do semestre a filosofia dos 4 “ps”: pessoas, processos, produtos e paixão

José Adalberto Ferrara Tokio marine

A Tokio Marine registrou vendas de R$ 2,76 bilhões no primeiro semestre deste ano, 11,8% em relação ao exercício anterior. O mercado no qual a Tokio Marine atua (sem VGBL, Previdência e Saúde), por sua vez, cresceu 6,3%. O lucro líquido avançou para R$243 milhões, evolução de 23,5%. O Índice Combinado situou-se em 91,7%.

“Sem dúvida, estes são números que nos deixam extremamente satisfeitos. A Tokio Marine continua crescendo fortemente e de forma orgânica, como resultado de uma estratégia alicerçada pelos pilares de crescimento sustentável, rentabilidade e qualidade/inovação de produtos e serviços. E o que é melhor: o mercado também dá sinais de recuperação, mesmo em um cenário econômico ainda marcado por incertezas. Temos confiança de que o setor pode voltar a crescer em dois dígitos”, afirma o presidente José Adalberto Ferrara, em nota divulgada à imprensa.

Ele cita alguns dos destaques, como seguro automóvel, que cresceu 4,8% (sem DPVAT e Garantia Estendida), contra um decréscimo de 0,6% do mercado; e de pessoas (coletivo e individual), no qual a Tokio Marine evoluiu 17,5%, enquanto o mercado subiu 13%. 

No ramo de produtos pessoa jurídica, a companhia destaca os crescimentos das carteiras de RC Geral (152,4%); Riscos Nomeados (33,2%); Empresarial (28,4%) e Transportes Consolidado (15,1%), entre outros. 

O semestre foi marcado ainda por lançamentos de produtos, como o Tokio Marine Aluguel e o Tokio Marine Agro Safras, e pelo reforço das iniciativas de agilização de processos, abordagem comercial, realização de negócios e ampliação da base de Clientes exclusivamente criadas para seus quase 30 mil Parceiros.

“Os resultados são um reflexo da filosofia da Tokio Marine, baseada em 4p´s: pessoas, processos, produtos e paixão naquilo que fazemos. Colaboradores capacitados, engajados e satisfeitos promovem inovações e melhorias contínuas para atender melhor aos Corretores, Assessorias e Clientes e, por consequência, trazem resultado”, conclui Ferrara.

Banco Inter fecha parceria com MetLife para oferecer plano odontológico 100% digital

Iniciativa faz parte da estratégia da instituição de ampliar a oferta de produtos financeiros e não financeiros

O Banco Inter acaba de fechar parceria com a MetLife, uma das principais provedoras de seguros do mundo, para ser a primeira empresa no Brasil a oferecer planos odontológicos de forma totalmente digital.

A contratação pode ser individual ou familiar, com preços a partir de R$ 37,90 por pessoa. O cliente escolhe a data de vencimento e o pagamento é realizado por débito automático. O plano oferece acesso a consultas, radiografias e procedimentos como cirurgia e tratamento de canal, sem limite de idade e sem coparticipação.

“Estamos muito felizes em firmar essa parceria com uma empresa como a MetLife, que é referência mundial e possui mais de 150 anos de história”, diz Paulo Padilha, diretor executivo da Inter Seguros. “Juntos, vamos oferecer o primeiro plano odontológico do país totalmente digital. O produto possui grande potencial de crescimento, já que atualmente, apenas 12% da população possui plano odontológico”, complementa.

Segundo Paula Toguchi, Superintendente de Produto Dental da MetLife, o acordo fechado com o Banco Inter vai possibilitar a utilização de um novo canal de distribuição, com grande foco na experiência do cliente e expertise de uma instituição totalmente digital.

“O cliente entende a importância do Dental e terá à disposição coberturas essenciais a sua saúde bucal e que influenciam diretamente a qualidade de vida. Para viabilizar uma experiência diferenciada, investimos na expansão do nosso negócio priorizando grandes parcerias, como esta com o Inter, e a melhoria contínua da digitalização de todo processo. Para a operação, desenvolvemos APIs que conectam os sistemas do banco com nossa estrutura digital, o que garante agilidade na contratação e acesso à rede de dentistas MetLife”.

O Banco Inter prepara o lançamento de um superApp, que vai incrementar seu marketplace, indo além dos produtos bancários. “Esse lançamento também tem o objetivo de reforçar nossa proposta de valor, com uma oferta cada vez mais robusta de produtos e serviços”, explica Padilha.

Willis Towers Watson anuncia plano de expansão no Brasil

Fonte: Willis

Com foco no segmento de Saúde e Benefícios, projeto contemplará Rio de Janeiro, Minas Gerais, região Sul e interior de São Paulo.

A corretora e consultoria Willis Towers Watson acaba de anunciar seu plano de expansão, com a ampliação de mais quatro praças no Brasil. A multinacional contará com unidades de negócios exclusivas nas áreas de H&B (Saúde e Benefícios), nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Campinas. Com foco no segmento de benefícios em saúde, o objetivo é desenvolver novos mercados e oferecer o atendimento diferenciado da empresa para companhias presentes nessas regiões. 

A contratação de novos profissionais e a realocação de atuais colaboradores são etapas contempladas nesse projeto. A missão é implantar 100% do projeto até dezembro deste ano e contribuir para o aceleramento da meta global de crescimento da empresa. 

O plano de expansão foi resultado de um reconhecimento da Willis Towers Watson global no potencial da filial brasileira na área de benefícios em saúde. “Acredito que o nível de cultura organizacional e serviços que aplicamos aqui foram nossos diferenciais, considerando a complexidade do mercado nacional”, diz Maurício Vinhão, diretor responsável pelo projeto.

Segundo o executivo, a Willis Towers Watson possui um olhar analítico para cada empresa, capaz de customizar escopos considerando as características de cada companhia. “Essa inteligência de mercado nos permite entender que, em alguns casos, não faz sentido oferecer um determinado produto, mesmo que seja rentável para nós. Queremos que nossos clientes nos reconheçam como verdadeiros parceiros, na indicação de benefícios coerentes com a empresa e com o momento no qual ela vive”, explica Vinhão.

Zurich anuncia mudanças em diretorias

Fonte: Zurich

A Zurich anuncia mudanças nas diretorias de Seguros Corporativos, Sinistros e de Operações e TI. Roberto Hernández (foto), que estava como Diretor Executivo de Sinistros, assume a Diretoria de Seguros Corporativos; Adriana Heideker, até então Superintendente da área de Sinistros, será a nova diretora executiva responsável pela área; e Marcelo Alvalá, antes Diretor de Tecnologia, passa a Diretor Executivo de Operações e TI.

O executivo Roberto Hernández, que agora assume como Diretor Executivo de Seguros Corporativos, tem mais de dez anos de carreira na Zurich, tendo iniciado em 2007 na Espanha, sempre ocupando cargos de liderança na área de Sinistros em Seguros Corporativos. No Brasil, contribuiu para a implementação de novos modelos operacionais baseados na centralização, especialização e otimização dos processos, visando aumentar a excelência técnica de atendimento a clientes, gestão de pessoas e engajamento, além de participar ativamente nas estratégias de negócios de sinistros da companhia.

Adriana Heideker, que substitui Roberto Hernández na Diretoria Executiva de Sinistros, está há mais de cinco anos na seguradora, onde liderou projetos de Relacionamento com Consumidor, Atendimento aos Órgãos de Defesa, Regulação de Sinistros, estruturação de processos e implantação de projetos. Com formação em Administração e MBA em Business Management, a executiva já teve passagens pela Whirlpool, Itaú Seguros e The Warranty Group Brasil.

Já o executivo Marcelo Alvalá, que passa a ser o Diretor Executivo de Operações e TI, tem mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro. Na Zurich desde o início de 2017, ocupava a Diretoria de Tecnologia da Informação, englobando o desenvolvimento e a manutenção dos sistemas da Companhia, a gestão dos provedores de infraestrutura tecnológica para o processamento de aplicativos e de serviços de redes de dados (internas e externas), bem como atribuições sobre Segurança da Informação. 

As novas mudanças realizadas pela Zurich vem para reforçar a atuação dos profissionais e trazer experiências e novos olhares para áreas, a fim de gerar maior valor agregado e crescimento para a companhia.

Fisher Venture Builder lança e-book sobre insurtech

e-book insurtech

Startups atuam em soluções para incrementar o core business; inovação disruptiva ainda é perspectiva mais distante

O reporte mensal da Fisher Venture Builder mapeou as 75 startups brasileiras que atuam no setor de seguros e também traz um panorama global. O levantamento aponta que, seguindo uma tendência global, as insurtechs têm atuação concentrada em etapas como distribuição e  soluções para a cadeia de seguros e menos no produto em si.

O reporte contabilizou 30 insurtechs com negócios dedicados a plataformas de gestão, análise, controle ou melhora de eficiência e 25 focadas em soluções de distribuição. As startups com produtos para o cliente final ainda são minoria, somam 15. 

“Nosso estudo de tendências mostra que a melhora da experiência do cliente está no centro das discussões – e dos planos investimentos. Já vimos isso acontecer em outros setores como no financeiro e de serviços. Com base nisso, acreditamos que teremos pela frente uma próxima onda de inovação com maior impacto para o consumidor final.  Podemos esperar um ambiente mais amigável e menos burocrático quando o assunto for contratar ou acionar um seguro”, explica Pietro Bonfiglioli, co-fundador da Fisher Venture Builder.

As tecnologias IA, Big Data e Blockchain serão as grandes protagonistas nesse sentido já que são elas que vão facilitar a vida do cliente, seja coletando automaticamente dados, oferecendo cotações instantâneas, viabilizando assinatura digital de contratos e, principalmente, facilitando o processo de abertura de sinistro. “O momento de acionamento do seguro é a oportunidade para colocar em prática o propósito de toda fintech: resolver um problema real através da tecnologia”, reforça Bonfiglioli.

O reporte também traz um panorama sobre as insurtechs nos Estados Unidos e no mundo. Foram 28 rodadas de captação em 2018, com cerca de US$ 30 milhões por rodada. O maior aporte foi de US$ 500 milhões para a Cambridge Mobile Telematics, líder mundial em telemetria via IoT para segurança em estradas. Em seguida vem a Oscar Health, operadora de saúde digital, que captou US$ 375 milhões. Globalmente foram investidos U$4 bilhões em insurtechs.

O estudo completo está disponível de forma gratuita neste link:

Liberty Seguros discute equilíbrio de gênero na sociedade durante Virada Sustentável em SP

Fonte: Liberty

Oferecido pelo Programa Liberty Mulheres Seguras da seguradora, o bate-papo contou com depoimentos de convidadas especiais com diferentes perspectivas sobre o tema

A Liberty Seguros realizou durante a Virada Sustentável em São Paulo o painel “Equilíbrio de Gênero: benefícios para a sociedade, empresas e as famílias”. O evento aconteceu no espaço Unibes Cultural e reuniu empreendedores, corretores e funcionários da seguradora, além do público da Virada, para discutir de forma interativa a importância da igualdade de gênero na comunidade. A ação faz parte do programa de empoderamento feminino Liberty Mulheres Seguras, promovido pela companhia desde 2015.

Mediado pela coach e consultora empresarial Fernanda Mendonça, da empresa de inteligência de gênero ImpulsoBeta, o painel ilustrou as origens da multiplicidade e desigualdade de gênero a partir de três perspectivas diferentes –- da sociedade, das empresas e da família –- e como isso afeta a sociedade todos os dias. Além disso, para abordar cada ponto de vista, a cerimônia contou com três porta-vozes femininas – Célia Kano, especialista em projetos da Rede Mulher Empreendedora; Simone Martins, corretora e vice-presidente do SINCOR; e Renata Santos, embaixadora do programa Liberty Mulheres Seguras –, que contaram suas histórias de vida e como vivenciaram diferentes tipos de equilíbrio ou desequilíbrio de gênero em suas trajetórias pessoais e profissionais.

“Na Liberty Seguros, nós acreditamos que a equilíbrio de gênero é o caminho para um mundo mais sustentável e foi muito inspirador poder contar com os depoimentos das nossas convidadas e embaixadoras”, diz Patricia Chacon, Diretora de Transformação da Liberty Seguros. “Participar de eventos como a Virada Sustentável reforça a importância da diversidade e o compromisso da companhia com esse tema”, completa.

DPVAT: quase 200 mil indenizações pagas por acidentes com motocicletas nos últimos dez anos

Fonte: Seguradora Líder

Ao todo, foram 3,2 milhões de pagamentos em ocorrências com a categoria de veículo que mais mata no trânsito no Brasil. Entre 2009 e 2018, os casos de invalidez permanente cresceram 142%

Condições climáticas, vias danificadas e sinalização inadequada. Os motociclistas são frequentemente expostos a muitos riscos, mas os índices de imprudência também são altos. A combinação destes fatores traça um cenário no qual motocicletas e ciclomotores protagonizam a maioria dos acidentes de trânsito no país. Nos últimos dez anos, o Seguro DPVAT pagou mais de 3,2 milhões de indenizações por ocorrências envolvendo os dois tipos de veículos. Deste total, quase 200 mil pessoas morreram e 2,5 milhões ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Os números ainda mostram que, na última década, os benefícios destinados a vítimas de acidentes com motos e as “cinquentinhas” representam cerca de 72% do total de pagamentos efetuados pelo seguro obrigatório (4,5 milhões).

Os dados são do boletim especial Motocicletas e Ciclomotores Dez Anos, produzido pela Seguradora Líder, com o objetivo de dar visibilidade ao grave problema de violência do trânsito brasileiro. Entre 2009 e 2018, as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT cresceram 28%. Quando observadas apenas as ocorrências com motocicletas e ciclomotores, o aumento foi de 72%. Os casos de invalidez permanente por conta de acidentes envolvendo essas categorias de veículos são os que mais chamam atenção, com crescimento de 142% na comparação entre 2009 e 2018. Já os pagamentos por acidentes fatais aumentaram 14%.

Entre as regiões brasileiras, o Sul concentrava a maioria das indenizações pagas por acidentes com motocicletas e ciclomotores (55.007 benefícios pagos) em 2009. No entanto, com um crescimento de frota de mais de 137% nos últimos 10 anos, o Nordeste se tornou a área que mais conta com vítimas indenizadas pelo Seguro DPVAT em função de ocorrências com motos. No recorte por estado, São Paulo lidera o ranking em quantidade total de indenizações pagas. Em dez anos, foram 344.134 pagamentos, destes, 27.198 por morte. O Ceará é o segundo colocado, com mais de 335 mil benefícios pagos. 

Quanto ao perfil das vítimas, os motociclistas são os mais atingidos nos acidentes com motocicletas e ciclomotores. Entre 2009 e 2018, mais de 2,3 milhões de vítimas foram indenizadas na condição de motoristas. O número representa mais de 71% do total de benefícios pagos por ocorrências com motos no período. A maioria dos condutores (75%) ficou com algum tipo de sequela definitiva após o acidente, concentrando mais de 1,7 milhões de pagamentos. Se comparado o ano de 2009 com o de 2018, houve um aumento de 125% nos casos de invalidez permanente entre condutores.

Os pedestres são o segundo tipo de vítima que mais corre risco nos acidentes com motocicletas e ciclomotores. Em dez anos, foram pagas mais de 493 mil indenizações a pessoas que se deslocavam a pé no momento da ocorrência. Após ser atingida por uma moto ou ciclomotor, a maioria também ficou com algum tipo de sequela definitiva: foram mais de 417 mil sinistros pagos a pedestres vítimas de invalidez permanente no período. Entre 2009 e 2018, o aumento foi de 254%.

As estatísticas por idade seguem o mesmo comportamento. Há dez anos, os jovens de 18 a 34 anos já eram a maioria atingida, com mais de 92 mil benefícios pagos. Só no ano passado, foram 130.365 indenizações pagas para esta faixa etária.

Apesar de representarem apenas 27% da frota nacional, o crescimento do número de motocicletas e ciclomotores no país, nos últimos dez anos, foi de 81,6%. Para Arthur Froes, superintendente de Operações da Seguradora Líder, o cenário indica uma realidade mais preocupante.

“A moto é um veículo de baixa participação na frota nacional que, ainda assim, é a que mais mata no trânsito brasileiro. Isso é consequência, principalmente, da imprudência. Muitos não usam capacete e outros equipamentos de segurança ao usarem esses veículos. É fundamental que os condutores saiam das autoescolas conscientes da importância da utilização dos itens de segurança e dos perigos de se misturar álcool e direção, bem como do respeito à sinalização”, explica.

Em agosto, otimismo continuou, mas parou de subir

Fonte: Fenacor

A edição de agosto do Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICCS) indica que, em linhas gerais, o mercado de seguros brasileiro continua otimista, pois os indicadores permanecem acima de 100 pontos, situação que se repete desde outubro do ano passado. Contudo, a trajetória ascendente do índice, verificada nos dois últimos meses, foi interrompida em um patamar de 115 pontos. 

O Estudo é realizado todos os meses pela Fenacor para medir o grau de confiança de corretores de seguros, seguradores e resseguradores quanto ao crescimento da economia, rentabilidade do setor de seguros e faturamento do mercado.

De acordo com o consultor Francisco Galiza, responsável pelo estudo, neste momento, as respostas das empresas estão “com uma grande dispersão”, sinalizando dúvida sobre o comportamento das variáveis. “A pergunta agora é se, até o final do ano, o índice poderá voltar a recuperar o fôlego ou então, ao contrário, sofrer uma nova reversão, como já tivemos nos primeiros meses de 2019”, explica o consultor.

INDICADOR. O ICSS é um indicador mensal que mede a confiança do setor de seguros no Brasil. Esse indicador é o resultado de três variáveis: ICES (Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).

Todo final de mês são enviadas perguntas simples, de múltipla escolha, em que as empresas dizem sobre o que esperam que aconteça nos próximos seis meses, com relação a algumas variáveis relevantes do setor. Ao todo, aproximadamente 100 companhias são entrevistadas em cada oportunidade.

Embora todas as perguntas sejam de caráter institucional, as respostas das companhias não são divulgadas individualmente.

No seu cálculo, o indicador leva em conta três aspectos: economia brasileira, faturamento e rentabilidade de cada um dos setores citados.

A partir dessas informações, e após cálculos estatísticos, é definido esse índice, cujo valor varia de 0 a 200. O número 100, que divide o índice ao meio, sinaliza que a expectativa atual é que a situação permaneça a mesma no futuro. Por outro lado, quanto maior esse valor, mais otimista está o segmento; e vice-versa.

Rafael Sales assume a gestão de riscos da Via Varejo

Reestruturar a área de seguros do grupo Via Varejo. Esse é o desafio do gestor de riscos Rafael Sales, que assumiu o posto há uma semana. As mudanças são necessárias diante da alteração acionária recente, com a família Michael Klein, fundadora da Casas Bahia, tornando-se o principal acionista, com 27% do capital, numa negociação realizada em junho passado. O GPA vendeu sua participação de 36% na Via Varejo em um leilão na B3. Além da família Klein, os compradores incluíram um grupo de fundos coordenados pela XP Investimentos. Antes do negócio, a família já possuía 25,4% da Via Varejo, que também é dona do Ponto Frio.

Além deste desafio, Sales já chega para administrar uma concorrência em andamento para escolha de parceiros para as apólices de riscos cibernéticos e de fraudes. O gestor de risco, que atuava no ramo de ferrovia, tem em suas mãos diversos contratos de seguros da rede varejista, considerando-se Via Varejo, Casas Bahia, Extra.com, Bartira e Ponto Frio, vai administrar algo em torno de R$ 25 milhões por ano em seguros gerais, que incluem propriedades, bens e seguros financeiros.

“Temos desafios, pois o segmento de varejo sofre algumas restrições das seguradoras no quesito apólices de armazéns, que seguem uma legislação internacional. Riscos cibernéticos também está na lista de desafio de Sales, “pois temos de estar aderentes a uma nova legislação, além de D&O, por sermos uma empresa de capital aberto”, disse ele ao blog Sonho Seguro durante sua participação no evento Improve, da Zurich Seguros. 

Outro braço de seguros que também está sob sua responsabilidade é a área de seguros de afinindades, que tem a Zurich como parceira na Via Varejo. Parceiras desde 2012, Zurich e Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) celebraram no final do ano passado a extensão contratual do prazo do acordo para distribuição de seguros.

Além disso, a Zurich passa incorporar também os canais online da varejista Até janeiro de 2025, a Zurich terá exclusividade na distribuição de seguro garantia estendida, roubo e furto, vida, prestamista e residencial em todos os canais (lojas físicas o online) na bandeira Pontofrio e no canal online da bandeira Casas Bahia e, exclusividade para distribuição de seguro de garantia estendida, roubo e furto para as lojas físicas na bandeira Casas Bahia.

Em julho deste ano, o banQi, banco digital da Via Varejo, noticiou um aporte de R$ 300 milhões a ser aplicado na captação de clientes. De acordo com Edson Franco, presidente da Zurich no Brasil, a estratégia com o banQi é oferecer produtos diversos, como proteção para celular, assistência funeral, microseguros residenciais, seguro de automóvel e previdência.