Mapfre busca projetos inovadores para enfrentar cenário de coronavírus

Empresa busca startups parceiras que ajudem prestadores e pequenas e médias empresas a enfrentarem cenário desafiador

A Mapfre Brasil, por meio da plataforma Mapfre Open Innovation, começou a receber propostas de startups com soluções que apoiem prestadores de serviços e pequenos e médios empresários a enfrentarem a complexa situação econômica imposta pela pandemia do novo coronavírus. 

“A inovação é uma importante aliada em tempos de crise, aproximando pessoas, promovendo a colaboração e acelerando a implantação de soluções criativas”, afirma Flávia Varga, gerente de Inovação da Mapfre. “Nesse momento, queremos associar a força da nossa marca e a solidez da nossa companhia com a agilidade da estrutura de uma startup.” 

A empresa busca sugestões de rápida implantação que ajudem a responder problemas, como: apoio as PMES e prestadores de serviços, agilidade e proximidade de clientes, além de aumento de receitas. 

Os interessados devem cadastrar as ideias pelo site, http://moibr.mapfre.com.br/#banner-topo, até 30 de abril. A iniciativa também recebe propostas de colaboradores da companhia. Todas as sugestões serão avaliadas e, seaderentes a estratégia do programa de inovação da companhia, serão submetidas à aprovação interna para implantação imediata. 

“O objetivo é ativar o ecossistema de inovação para minimizar os impactos desse novo cenário. Estamos em busca de soluções prontas para uma rápida implantação”, finaliza Flávia. 

O MOI – Criado em 2018, o MOI (Mapfre Open Innovation) é uma é uma plataforma para alavancar inovação e transformação dentro da companhia, com foco no cliente e na rentabilidade do negócio. A iniciativa global atua por meio de uma comunidade formada por escritórios em diversos países, que compartilham projetos, boas práticas e conhecimento. 

Insurtech Avita se descola da crise com troca de depósitos judiciais por seguro

Plataforma já emitiu 5 mil apólices em um ano, sendo 60% apenas no primeiro trimestre deste ano

A crise não afeta todos. Alguns segmentos seguem com boas perspectivas, como o seguro judicial. Em março, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou decisão permitindo a troca de depósitos judiciais em execuções ou depósitos recursais por seguro-garantia. Isso animou os fundadores da insurtech Avita, ex-Aon Adriano Almeida e Daniela Durán e Rodolfo Fonzar (ex-BTG Pactual).

Trata-se de uma plataforma de emissão, gestão e controle de apólices de Seguro Garantia Judicial, que completa em abril um ano de sua primeira emissão totalmente automática. A empresa já emitiu 5 mil apólices desde sua fudação, sendo 60% apenas nos três primeiros meses de 2020. Por operar de forma 100% digital, a empresa não teve sua operação afetada durante a pandemia de Covid-19, e projeta terminar o ano com o volume de 5 mil emissões por mês. Veja abaixo a entrevista concedida ao blog Sonho Seguro por Adriano Almeida.

Para quais seguradoras a plataforma emite apólice?

A plataforma emite apólice para mais de 60 grandes clientes atualmente, com outros 60 em processo de integração. Os segmentos são diversificados, entre eles companhias siderúrgicas, varejistas, farmacêuticas e de alimentos e bebidas, todas empresas de grande porte. Hoje, emitimos automaticamente seguros das seguradoras: Austral, Fairfax, Junto Seguros, JNS Seguros, Pottencial e Sompo. Até o final do ano, aproximadamente 10 seguradoras estarão 100% integradas à plataforma.

Como foi o primeiro ano de atuação da plataforma?

O primeiro ano da Avita superou as nossas expectativas. Por termos desenvolvido a nossa própria tecnologia do zero e estarmos propondo uma nova forma de executar um procedimento arraigado na cultura das companhias, projetamos uma curva de crescimento menos acentuada do que, de fato, ocorreu. Entre abril de 2019 e abril de 2020, emitimos 5 mil apólices, sendo cerca de 60% deste montante no primeiro trimestre deste ano, o que ilustra uma mudança de procedimentos processuais no ecossistema empresarial brasileiro, com maior adesão a alternativas que os desburocratizam. O desafio, no começo, foi educar os clientes quanto aos benefícios da plataforma, ou seja, ganho de agilidade, disponibilidade de multisserviços e economia de tempo com corretagem, o que, convenhamos, não é tão complexo assim mudar para um modelo melhor. Por conta dessa questão de cultura organizacional que mencionei, a ampliação da carteira de clientes levou um certo tempo. Contudo, a experiência no uso da plataforma vivenciada pelos primeiros usuários impulsionou as adesões, pois o mercado começou a ver, na prática, como trabalhávamos e que a solução que entregávamos daria uma relevante vantagem competitiva. 

O segmento foi beneficiado por mudanças em leis. Comente essas mudanças

A mudança foi a autorização, pelo Conselho Nacional de Justiça, de substituição de depósito judicial pelo Seguro Garantia Judicial em execuções trabalhistas. As conversas em torno dessa modernização começaram em outubro de 2019, mas o julgado do CNJ definiu o assunto apenas no final de março. A novidade traz mais celeridade ao departamento jurídico das empresas, pois a finalidade do Seguro Garantia Judicial é a mesma do depósito judicial, com o bônus de estar lastreado em um produto financeiro e, portanto, oferecer mais segurança às operações.

Quais as perspectivas do seguro judicial ampliar seu nicho de atuação? Em quais segmentos da economia?

Vislumbramos um vasto campo para a utilização do Seguro Garantia Judicial e estamos bastante otimistas com os próximos meses. Na nossa projeção, quando passar o pico da pandemia de Covid-19 haverá forte retomada do judiciário e o aumento da demanda pelo Seguro Garantia Judicial, uma vez que a Justiça do Trabalho está paralisada. Acreditamos que empresas dos mais variados segmentos devem aderir à novidade, mas o nosso foco inicial está nas pequenas e médias empresas.

Quais as mudanças implementadas pela companhia diante da atual crise?

A Avisa já nasceu 100% digital, então não fomos severamente impactados pela crise em nosso operacional. As mudanças que fizemos estiveram em linha com as orientações da OMS e autoridades públicas brasileiras, com foco na limitação da circulação das pessoas em locais públicos. Cinco dias antes de a maioria das empresas adotar o home office, nossa equipe já estava atuando de forma remota, o que nos deu tranquilidade para atendermos os clientes durante os primeiros dias de surto, momento em que a incerteza estava ainda mais latente e que processos tiveram de ser adaptados às pressas. O assunto mais requisitado nos últimos dias é nosso projeto automático de substituições de depósitos judiciais por seguro garantia, pois, naturalmente, o momento é de contingenciamento e retornar dinheiro ao caixa das empresas passou a ser prioridade número 1. Nosso modelo de substituição de depósitos por seguros contempla todas as etapas do trabalho e, por isso, fechamos importantes contratos nas últimas semanas.

Live Zurich: fase de pânico dos investidores parece estar passando

Gestor da Valora Investimentos sinaliza uma melhora do mercado financeiro nesta semana, mas isso não é garantia de nada ainda, pois se trata de uma crise sanitária que depende de algumas importantes variáveis

A seguradora Zurich promoveu nesta segunda-feira, dia 13, às 18 horas, uma live na qual debateu a volatilidade do mercado de fundos de previdência devido aos impactos do Covid-19. Fabiano Lima, diretor executivo de vida e previdência, entrevistou Daniel Pegorini, CEO da Valora Investimentos, gestora independente parceira da Zurich, focada em renda fixa, crédito, mercado imobiliária e participações Ele administra renda fixa e crédito privado. Com experiencia em diversas instituições financeiras do mercado, Pegorini citou 12 crises que os fundos de investimentos já enfrentaram, com impacto significativo na vida das pessoas e do pais. 

“São contextos diferentes. Tínhamos dívida interna e externa, enfrentamos a crise das ponto.com., depois a do México, chamada de Tequila, a da Argentina. Muitas delas afetaram o Brasil e nos ajudaram a acumular experiência e vivência. “Esta tem um outro contexto. O governo nao tem relação com a crise. É uma crise sanitária. E o governo está tomando acoes mitigadoras importantes. E as empresas estão capitalizadas, pois captaram recursos a taxas baixas. Porém, dependemos de uma solução sanitária”, citou o gestor. 

Leia abaixo os principais trechos da live da Zurich, com perguntas de Fabiano Lima e respostas de Daniel Pegorini:

Por que você diz que esta crise é diferente das outras?

O primeiro ensinamento é que toda crise tem fases. Esta tem um ponto de vista de saúde, que há 100 anos não acontecia. Já outros aspectos são parecidos com as outras crises, como queda aguda dos ativos, fundamentado pela expectativa das pessoas, que entram em pânico e saem vendendo tudo. Até o ouro e bitcoin registraram queda. Isso basicamente é uma dinâmica de pânico. Passada essa primeira fase, as pessoas passam do pânico para um pensamento mais racional e percebem que ninguém perdeu dinheiro fisicamente. Os ativos podem voltar a se valorizar neste pós crise. Se não sacar os fundos, e não tiver problemas de crédito no fundo, eles vão melhorar a rentabilidade e entregar o resultado. 

Como renda fixa pode ter rentabilidade negativa, pergunta um de nossos parceiros?

Existe confusão de conceitos no que é renda fixa. Renda fixa é um crédito contra uma empresa e você vai receber o que foi acordado ao longo da vida daquele papel. A não ser que você tenha um problema de crédito e ele não te paga de volta. Se tiver a inadimplência, a perda será contabilizada no fundo. O nome renda fixa é dado porque a partir do momento que você investiu vai ter aquela renda ao longo do tempo até o vencimento. Na venda antecipada, por exemplo, você poderia inclusive vender e com ganhos. 

Mas os gestores monitoram isso o tempo todo?

Sim, esse é o papel do gestor. Acompanhar a solidez das empresas que estão na carteira do fundo, entrar e sair no momento certo, para que o fundo tenha a rentabilidade acordada. O principal trabalho do gestor é garantir que dentro do portfolio do fundo não tenha problemas de crédito. Se tiver, ai há perda definitiva no fundo. Quando é um problema de marcação do papel, ele pode acabar com o passar do tempo. Um fundo tem uma “duration” de 2,5 anos. Se a curva de juros está melhor para ficar mais tempo, o gestor alonga. 

A crise ela traz um momento inicial de pânico, com todo mundo querendo sair, e depois entra na fase da racionalidade. Nós já estamos nesta fase?

Não. Ainda estamos na fase de pânico. Essa resposta não é simples. As fases se entrelaçam. Há três semanas os gestores estavam comprando crédito numa taxa pior do que hoje. Esta semana o mercado de crédito está melhor. Não sei se voltará a piorar. Mas as medidas adotadas pelo governo contribuem para que o pânico diminua. Mas isso não quer dizer que você não tenha um ou outro ciclo de baixa e de alta. Tudo depende das noticias que temos.

As medidas anunciadas pelo governo ajudaram? 

Sim. Muitas delas contribuem positivamente inclusive para que o pânico diminua um pouco. O Banco Central provendo liquidez no mercado secundário de títulos de dívida contribuiu muito com a liquidez dos bancos, instituições importantes no meio de crise como essa, e isso ajuda a reduzir o risco sistêmico. Outra medida é na organização do mercado de crédito com o governo fazendo resgates. É uma pauta do BC entrar com uma PEC comprando títulos privados. Isso permite uma saída mais organizada dos investidores. Como no cinema. Tem quatro portas de saída, o que ajuda que o público não fique afunilado em uma única saída. É praticamente isso que acontece no mercado de crédito com a atuação do BC. Com isso, os bancos anunciaram linhas de crédito para as pequenas empresas. O pagamento de R$ 600 para os mais necessitados também é uma grande ajuda, uma vez que esse dinheiro não vai para a poupança e sim para o consumo. E as pessoas consumindo, as fábricas se mantem ativas e não demitem.  

E quais os impactos disso? 

Essas acoes do governo visam manter a economia girando e tiram um pouco da volatilidade dos mercados. Isso mostra o quanto nos aprendemos com as crises anteriores. Sai muito mais barato organizar programas de incentivo, pois quando a crise passar, você retoma mais rapidamente. Claro que teremos um impacto. A quantidade de dinheiro que o governo tem disponibilizado é literalmente uma bazuca que nunca se viu. Mas a economia reage e se consegue sair da crise. Ai fica um buraco para ser compensado enquanto a economia avança. 

As empresas estavam capitalizadas?

Sim. Nesses últimos anos elas tomaram crédito barato e muitas tem capital para enfrentar a crise. Outro ponto interessante desta crise é que pela primeira vez o governo não é parte do problema. Pelo contrário, esta dando credito para as pessoas. São quase 40 milhões de pessoas que receberão o benefício de R$ 600. É como distribuir dinheiro de helicóptero. Isso adiciona um valor considerável de dívida ao Estado, que teremos de lidar pelos próximos 4 ou 5 anos. 

Como é que você vê essa recuperação? Muito se fala de gráficos com as letras V, L e U. Explica para nossos parceiros o que isso significa? 

“V” significa que a indústria cai e volta rapidamente. “U” significa queda abrutada e um tempo parado, com recuperação rápida. E “L” é uma queda abrupta e permanência em baixo por um longo período. Ou seja, o fundo do poço, sem uma mola. Mas eu não acredito em nenhuma delas. São situações complexas. E os sinais emitidos pelos governos são bons. Além de todos os recursos liberados por vários governos, houve um acordo dos países com o petróleo, que era uma crise a parte. Mas ainda temos mortes recorde em Nova York e Espanha. Não tem uma linha de sinais que aponte para um sentido. Trata-se de uma crise com componente sanitário muito forte. Enquanto não tiver uma resolução, ela segue. Terá queda do PIB e vai ter idas e voltas, ou seja, volatilidade. Eu diria que é um “W” longo. Como uma cama elástica, que vai subir e cair. Cada pulo menos alto e menos baixo.

O que você recomendaria para os investidores em especial de previdência privada, com metas de longo prazo?

Bom, a primeira coisa que eu sempre recomendo é prestar atenção naquele conselho que a avó de todo mundo dava: não colocar todos os ovos na mesma cesta. Não é porque o mercado está desse jeito que vai sair de um investimento com tudo e entrar em outro. No ano passado vi muita gente falando sobre resgatar tudo que tinha de renda fixa e ir para renda variável. Não entre em pânico e não abra mão de diversificação de portfólio, principalmente se os investimentos são previdenciários, a dinâmica de divisão entre vários tipos de ativos como renda variável, multimercados e renda fixa é muito importante neste momento porque o mercado financeiro é um conjunto de vasos comunicantes. Os ativos são separados, mas eles estão unidos por uma linha que muitas vezes não é muito visível. Mas a verdade é que determinado ativo sobe e o outro fica para trás. Depois o que subiu cai e o que ficou parado avança. Outra dica é não ficar pulando muito de um para outro. Eu tenho dito que se você está em quarentena coloque seus investimentos também em quarentena. Só faça saque caso precise para viver. Fora isso, permaneça com a diversificação.

Itaú faz doação de R$ 1 bilhão para combater os efeitos do coronavírus

O Itaú Unibanco comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral a criação da iniciativa Todos pela Saúde. A iniciativa será financiada com a doação de R$ 1 bilhão e tem o objetivo de combater o novo coronavírus e seus efeitos sobre a sociedade brasileira.

Caberá a uma equipe de sete reconhecidos especialistas a definição das ações a serem financiadas por esses recursos.

A atuação da Todos pela Saúde se dará por meio de quatro eixos:

  • Informar: orientação da população como campanha de incentivo ao uso de máscaras;
  • Proteger: testagem populacional e para profissionais de saúde;
  • Cuidar: apoio aos gestores públicos estaduais e de grandes municípios na estruturação de gabinetes de crise; capacitação e apoio aos profissionais de saúde; uso de telemedicina; ampliação da capacidade e eficiência em estruturas hospitalares referenciadas; compra e distribuição de insumos estratégicos, além da mobilização de equipamentos e recursos humanos;
  • Retomar: colaboração para o desenvolvimento de estratégias, visando a: retorno mais seguro às atividades sociais; e programas de monitoramento da população com risco elevado.

O Itaú Unibanco informa que quer ser parte da solução dessa grave crise. Nesse contexto, a iniciativa Todos pela Saúde soma-se a outras já anunciadas nas últimas semanas: cerca de R$ 250 milhões que têm sido direcionados a diferentes projetos de melhoria da infraestrutura hospitalar do país, além da produção e aquisição de testes, máscaras de proteção, equipamentos de saúde, kits de higiene e de alimentos.

CNseg divulga relatório de atividades de 2019

Estudo, disponivel no portal da confederação, destaca diretrizes e principais acoes das federações no ano

Detalhadas em 10 capítulos, as ações mais relevantes da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, das quatro Federações que a integram e do setor segurador, realizadas no último exercício. Elas estão sintetizadas no “Relatório 2019 – Confederação Nacional das Seguradoras”, disponível no portal cnseg.org.br. A publicação permite visão holística do setor e ratifica o compromisso da CNseg com a transparência de suas ações.

No primeiro capítulo, são destacadas as principais diretrizes institucionais da CNseg: ampliar a representação do setor segurador perante o Executivo, o Legislativo e o Judiciário; disseminar a importância estratégica do setor para o País e apresentar o setor, seus produtos e serviços,  como instrumento efetivo de desenvolvimento sustentado.

No segundo capítulo, o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, enfatiza o predomínio de um ambiente cada vez mais concorrencial, fruto da maior presença de multinacionais, da abertura dos canais bancários a produtos de distintas seguradoras e de inúmeros acordos operacionais entre competidores, ambiente esse que beneficia os consumidores. E apresenta balanço do desempenho superlativo do setor em 2019, com alta de 12,1% sobre 2018 e crescimento mais bem distribuído por diversos ramos de seguros.

Há um capítulo dedicado à agenda estratégica da CNseg para o triênio 2019/2022, expressa na “Carta de Ibirapuera”. São temas estratégicos expostos por ordem de prioridade. Outro avalia os aspectos regulatórios e da conjuntura econômica e os impactos de ambos sobre o setor segurador.

A publicação enumera os projetos de lei que foram acompanhados pela CNseg nos âmbitos federal, estadual e municipal em 2019 em razão dos impactos no mercado segurador; descreve as atividades jurídicas, que abrangeram proposições, manifestações, atendimentos ao Poder Judiciário, a órgãos públicos e consumidores; relata as ações para  um diálogo efetivo com a sociedade, acenando com informações qualificadas do mercado para melhorar o entendimento sobre seguros e tornar a compra de coberturas mais bem  compreendida. 

As iniciativas para fomentar e aprimorar o diálogo sobre o tema proteção do consumidor; o compromisso do setor com ações sustentáveis e no âmbito da diversidade; o processo de profissionalização do quadro funcional da CNseg; as soluções para aprimorar a precisão das informações necessárias ao desenvolvimento das atividades das seguradoras; a repercussão dos eventos promovidos pela entidade e os resultados proporcionados por sua comunicação estratégica são outros tópicos relevantes do Relatório.

O último capítulo “Setor unido e mais forte” é dedicado às Federações, que elencaram suas principais ações realizadas no ano passado.  A FenSeg focou em temas relacionados aos produtos para o ramo automóvel, à infraestrutura, ao seguro rural e ao combate à venda irregular de seguros. Já a FenaPrevi, motivada pela importância da Reforma da Previdência para a sociedade, reforçou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do País contribuindo de forma consistente para esse debate, oferecendo subsídios para melhor qualificá-lo. A estratégia da FenaSaúde, em 2019, foi reposicionar a imagem e amplificar o alcance das mensagens de interesse das operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde perante a opinião pública. Para a FenaCap, o destaque foi a atualização do marco regulatório para os títulos de capitalização, que já rendeu bons frutos para o segmento.

D’Or Talks traz série de debates e está disponível no Youtube

Programação trará assuntos relevantes durante a pandemia da COVID-19

Fonte: D’Or

A D’Or Consultoria estreou o D’Or Talks, série de vídeos semanais com especialistas que abordarão os mais diversos temas sobre saúde, durante a pandemia da COVID-19. O primeiro vídeo fala de saúde mental em tempos de isolamento e já está disponível no canal da empresa no Youtube.

A introdução ao tema foi realizada por Bruno Iannuzzi, CEO da D’Or Consultoria, que reforçou o objetivo dos debates. “O isolamento pode trazer muitas dificuldades e, pensamos neste formato para levar informações sobre qualidade de vida, em casa, com as nossas famílias, ao mesmo tempo em que nos desdobramos para garantir a continuidade e a evolução dos nossos negócios”, explicou o executivo.

A intermediação foi realizada por Guilherme Malaquias, psiquiatra e médico do Trabalho, e o primeiro convidado foi o psiquiatra, Victor Bigelli. “Não podemos separar o que é o corpo da mente, e essa pandemia evidencia essa necessidade. Às vezes nossa saúde mental está mais forte e, em outras, mais abalada e pode adoecer”, afirmou Bigelli, durante a primeira live da série D’Or Talks.

O especialista afirmou que o estresse e o medo são sentimentos naturais em um cenário como o que vivemos, em que houve uma mudança abruta, tanto individual como na sociedade. Durante a transmissão, ele indicou estratégias para combater esses sentimentos, que podem surgir com o isolamento. “Como resistimos a esse momento desafiador, como flexibilizamos nosso comportamento?”, questionou.

O público mandou perguntas em tempo real, debatendo-as com Bigelli, que frisou a importância do tratamento da saúde mental, com formas de prevenção e de enxergar o indivíduo existente em cada paciente. O vídeo completo da live está disponível em: www.youtube.com/watch?v=8GiYQcgoDec&t=2s.

Para não perder as próximas, inscreva-se no canal da D’Or Consultoria no Youtube e ative as notificações: youtube.com/dorconsultoria.

COVID-19: SulAmérica lança consulta médica e psicológica online para todos os beneficiários

sulamerica raquel

Médico na Tela é reforçado com centenas de profissionais de saúde e passa a fazer o atendimento médico completo, com possibilidade de prescrição

A SulAmérica anuncia duas novidades em telesaúde para reforçar o cuidado, o bem-estar e a segurança dos beneficiários de seguro saúde da companhia, especialmente neste momento de combate à pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Desde o dia 9, os serviços Médico na Tela e Psicólogo na Tela, disponíveis no aplicativo SulAmérica Saúde, serão reforçados com centenas de profissionais de saúde e disponibilizados para toda a base de clientes, possibilitando atendimento médico e psicológico a distância. Com isso, os beneficiários terão acesso rápido e seguro a orientações de saúde, com comodidade e segurança, preservando o isolamento domiciliar. 

Médico na Tela – Com a liberação da teleconsulta pelo Ministério da Saúde no período de pandemia de COVID-19, o Médico na Tela, serviço inovador que permite aos beneficiários realizar videochamadas com médicos por meio do aplicativo SulAmérica Saúde, passa a permitir o atendimento médico completo, no formato de consulta online e com prescrição de medicamentos, exames, atestados e relatórios, quando necessário. 

Há duas formas de utilização: de maneira imediata, com os médicos de plantão, pelo aplicativo SulAmérica Saúde, ou agendada diretamente pelo beneficiário com o médico referenciado de sua preferência, que enviará ao paciente um link seguro da plataforma da SulAmérica para acesso à consulta. Além disso, durante todo o período de pandemia, a disponibilidade de acesso ao serviço será ilimitada. O beneficiário terá, inclusive, a possibilidade de retorno com o mesmo médico que o atendeu anteriormente, dentro dos mesmos prazos de uma consulta tradicional. 

“Nas últimas semanas, em virtude do cenário de proliferação do coronavírus, o Médico na Tela teve aumento considerável de procura. Praticamente o que atendíamos por mês estamos atendendo por dia. O que é muito bom, pois mostra que o isolamento domiciliar está sendo respeitado e as pessoas estão buscando nossos canais digitais para orientação confiável e segura de saúde”, explica Raquel Giglio, vice-presidente de Saúde e Odonto.

Com a ampliação do serviço, a SulAmérica reforçou o Médico na Tela com médicos de diversas especialidades, como pediatras e clínicos gerais, além de outros profissionais de saúde, como nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Outra vantagem deste serviço é que o cliente pode dar continuidade a tratamentos de outras condições de saúde agudas (infecção urinária, queimadura leve, dor lombar) ou crônicas (hipertensão, diabetes, câncer). 

Psicólogo na Tela

Já o Psicólogo na Tela, que era de uso exclusivo para colaboradores da SulAmérica e de um pequeno grupo de empresas, agora está disponível para toda a base de beneficiários acima de 18 anos, em todo país. Trata-se de um serviço de psicoterapia por videochamada, de forma imediata ou agendada, diretamente pelo aplicativo SulAmérica Saúde. 

Com essa expansão, a SulAmérica busca oferecer aos clientes apoio e cuidado especializado em saúde mental, tão relevantes no momento em que estamos vivendo. Para ser atendido, o paciente precisa enviar uma foto do pedido médico pelo próprio aplicativo e aguardar a autorização. Na sequência, o beneficiário poderá, então, agendar a sessão com os psicólogos disponíveis, com a opção de acompanhamento contínuo com o mesmo profissional, se desejar. 

“Cuidar do corpo e da mente é importante em todos os momentos da vida. A melhor arma que temos para combater o coronavírus é ficar em casa, em isolamento social, mas sabemos que lidar com tudo isso pode ser desafiador. É por esse motivo que expandimos o Psicólogo na Tela para todos os nossos clientes, de modo que eles se sintam cuidados por completo”, explica Raquel Giglio.

Zurich promove “live” para debater a volatilidade em fundos de previdência

O debate acontece nesta segunda-feira, às 18 horas, no Instagram @zurichnobrasil)

A seguradora Zurich promove nesta segunda-feira, dia 13, às 18 horas, uma live na qual vai debater a volatilidade do mercado de fundos de previdência devido aos impactos do Covid-19. na próxima. Participam da conversa Fabiano Lima, diretor executivo de vida e previdência e Daniel Pegorini, CEO da Valora Investimentos. Conecte-se ao Instagram oficial da Zurich (@zurichnobrasil) e acompanhe este importante debate.

O tema está no ápice da ansiedade dos investidores, principalmente nos que aplicam em fundos de previdência, produto direcionado para o longo prazo. Até 2018, boa parte das aplicações se concentram vem fundos de renda fixa, Com o ciclo decrescente de juros, boa parte dos investidores correram para assumir riscos na busca de melhor rentabilidade para suas aplicações. Infelizmente, todos foram surpreendidos pelo derretimento da bolsa. O Ibovespa registrou desvalorização de 36,8% no primeiro trimestre por consequências da pandemia. Chegou a cair quase 50%, mas se recuperou.

A aposta era de que a economia brasileira avançasse 2% em 2020. Mas o Covid-19, que já contabiliza 1,2 mil mortes no Brasil e mais de 21 mil infectados, mudou tudo no mundo. A economia brasileira deverá ter uma retração de 5% neste ano por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus, de acordo com a previsão do Banco Mundial. A estimativa consta de um novo relatório, intitulado “A economia nos tempos da Covid-19”, que está sendo apresentado neste domingo.

Segunda dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os multimercados e os fundos de previdência tiveram resgates líquidos de R$ 5,1 bilhões e de R$ 3 bilhões, respectivamente, no mês, mas seguem com captações positiva de R$ 14,4 bilhões e de R$ 2,6 bilhões no ano.

No total da indústria de fundos, a crise desencadeada pela pandemia da Covid-19 gerou impactos, com resgates líquidos de R$ 31,2 bilhões em março. O saldo dos três primeiros meses de 2020 permanece positivo, com R$ 6,8 bilhões, mas representa queda em relação ao mesmo intervalo de 2019, quando foram registrados R$ 65,2 bilhões.

Os fundos de ações registraram captação líquida de R$ 8,3 bilhões em março, de acordo com o Boletim de Fundos de Investimento. No primeiro trimestre, a classe acumula entradas líquidas de R$ 45 bilhões, contra R$ 16,7 bilhões no mesmo período do ano passado.

Além da classe de ações, os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) e os fundos cambiais tiveram aportes de recursos em março, de R$ 478,4 milhões e de R$ 790,5 milhões, respectivamente. Apesar das captações de R$ 5,1 bilhões e de R$ 4,9 bilhões no período, as movimentações dos ETFs (Exchange Traded Funds) e dos FIDCs (Fundos de Investimento em Direito Creditório) foram concentradas em fundos específicos.

Entre as classes com resgates em março, a de renda fixa foi a mais impactada, com R$ 42,9 bilhões. No primeiro trimestre, os fundos de renda fixa acumulam saídas líquidas de R$ 63,6 bilhões.

E agora, com juros em queda, bolsa volátil, economia caminhando para recessão, política ainda em descompasso… o que fazer? Tal cenário traz um acalorado debate pelos próximos meses. Não perca. Segunda-feira, às 18h, no Instagram da Zurich Brasil.

Telemedicina pode ajudar a diminuir a disseminação Da Covid-19

Businesswoman Having Video Chat

Serviço de atendimento de saúde a distância evita a circulação de pessoas em hospitais, contribuindo para mitigar os riscos de contaminação

Fonte: Europ Assistance

Na segunda semana de março, o estado de São Paulo, o mais atingido até o momento pela pandemia da COVID-19, entrou em isolamento social. De lá pra cá, outros estados adotaram a mesma medida: diminuir o contato humano para diminuir também a expansão da doença. Com isso, recursos tecnológicos têm sido a principal ferramenta no atendimento às pessoas e, por sua vez, a Telemedicina, prática de atendimento de pacientes a distância, desponta como uma ferramenta que pode ser essencial para ajudar o sistema de saúde a atender seus pacientes.

Respaldada pela Resolução 1643/2002 – que define e disciplina a prestação de serviços por meio da Telemedicina no País – a prática que já tinha sua eficiência reconhecida na área médica, ganhou mais espaço e viu a demanda crescer após a disseminação dos casos de COVID-19. Além disso, conta agora com um novo projeto, em tramitação no Senado, que reforça as diretrizes e a importâcia do atendimento remoto.

O serviço é oferecido por companhias de assistência, como é o caso da Europ Assistance Brasil (EABR), piorneira em assistência 24 horas, que tem essa opção em seu portfólio. “Nosso produto possui duas modalidades: a Orientação Saúde, que é acionado por livre iniciativa do beneficiário e a Vídeo Consulta, que é quando o paciente é direcionado para o atendimento de um médico especialista”, exemplifica Luciana Volante, gerente executiva de Marketing e Produtos da companhia.

O produto pode, portanto, ser essencial na luta que o mundo todo vive hoje para combater a dissminação da COVID-19, pois evita que pessoas deixem o isolamento social para procurar ajuda médica, diminuindo não apenas a circulação nas ruas, mas principlamente em hospitais, espaços que podem oferecer bastante risco de contágio. “Não é incomum que as pessoas procurem hospitais com sintomas leves e acabem contaminados por doenças mais graves; nesse momento o risco é ainda maior, mas a Telemedicina pode mitigar isso”, alerta Luciana. 

No cenário da COVID-19, ter acesso a um serviço como esse evita, inclusive, que pacientes contaminados se dirijam até os espaços de saúde e permite ainda que eles possam começar, o quanto antes, o seu processo de quarentena sem ter entrado em contato físico com ainda mais pessoas. “Hoje, sabemos que não há como testar todos aqueles que apresentam quaisquer sintomas que possam ser similares aos provocados pelo novo Coronavírus; mas quando alguém com sintomas leves da doença é atendido remotamente, ele poderá ser orientado a tomar os cuidados necessários em casa,  evitando contaminar outras pessoas, inclusive profissionais de saúde, que tanto têm atuado na linha de frente dessa batalha para proteger a população”, reforça a executiva.

Na opção oferecida pela EABR aos seus parceiros, o beneficiário que esteja se sentindo mal – por qualquer motivo – pode entrar em contato com uma central 24 horas por meio de ligação gratuita, chat online ou aplicativo. Nessa primeira etapa, o atendimento é feito por um profissional de enfermagem que realiza a triagem e avalia a gravidade dos sintomas; essa triagem é um diferencial que a empresa oferece para não sobrecarregar o sistema, uma vez que ela permite orientações educativas e de autocuidado aos clientes. 

Caso os sintomas sejam mais complexos, o profissional de enfermagem encaminha o beneficiário à Vídeo Consulta. Essa etapa é realizada por médicos e também é feita totalmente online, permitindo, inclusive, que sejam prescritos tratamentos, exames e atestados. Apenas se esses dois níveis de atendimento não foremsuficientes para identificar o problema, o beneficiário é orientado a procurar atendimento presencial.

De acordo com dados levantados pela Europ Assistance Brasil, quando as pessoas não têm acesso a esse tipo de serviço, 54% delas acabam buscando atendimento em pronto-socorro de hospitais ou clínicas assim que sentem os sintomas. Com a triagem realizada pela serviço de Telemedicina, apenas 26% necessitam da consulta presencial.  

A Telemedicina é uma opção de atendimento preventivo de saúde de qualidade que tem na tecnologia sua grande aliada. A EABR tem fechado importantes parcerias para que esse produto possa alcançar a população de forma abrangente, com qualidade, eficiência e ajudando a achatar a curva de contaminação da COVID-19. “O isolamento social é a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que deve ser seguida para conter o vírus. Todos que puderem devem ficar em casa, mas tabém devem poder ter acesso a um atendimento de saúde de qualidade; a Telemedicina une as duas coisas e, contribuindo para a diminuição da circulação de pessoas, ajuda não apenas seus beneficiários, mas toda a população”, finaliza Luciana.

Estadão: Para liberar fundo bilionário, ANS exige que planos atendam os inadimplentes

Fonte: Estadão

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu exigir garantias de atendimento a clientes inadimplentes de plano de saúde durante a crise da covid-19. A medida é uma das contrapartidas para desbloquear cerca de R$ 15 bilhões do fundo de R$ 54 bilhões de reservas técnicas de operadoras do setor. Cerca de 50 milhões de brasileiros são atendidos por operadoras privadas de saúde e mais de 150 milhões dependem do sistema público, o SUS. Os diretores da agência aprovaram ontem um termo de compromisso com as operadoras para acertar também o pagamento a prestadores de serviço durante a pandemia. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), disse em 19 de março que o governo iria facilitar a liberação de ao menos R$ 10 bilhões do fundo.

Segundo fontes do governo, o termo de compromisso cria regras para que o recurso seja usado para equilibrar o mercado durante a pandemia. Prestadores de serviço, como hospitais e laboratórios, têm apresentado queda de receita, como resultado de esforços – cancelar cirurgias eletivas, por exemplo – para reduzir o fluxo nas suas unidades.

Na Justiça, também já surgem demandas para que os planos atendam clientes, mesmo que ainda não tenha sido cumprido o prazo de carência. O argumento é de que é preciso evitar sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS), pressionado por causa da pandemia (mais informações nesta página).

A liberação de ativos deste fundo é pleito antigo do setor. A agência já sofreu forte pressão do governo no ano passado para facilitar o uso, mas não cedeu. Agora, os diretores entendem que é razoável liberar parte do fundo. “A Agência Nacional de Saúde faz com que os planos de saúde depositem um recurso, um dinheiro, que é a garantia, para, caso deixem de funcionar, paguem as pessoas. Esse fundo garantidor, desde 2012, 2013, 20% dele pode ser utilizado para a construção de hospitais, compra de equipamentos. E o setor vinha usando pouco esse recurso. A burocracia era muito difícil. Praticamente não mexeram com isso”, afirmou Mandetta em março.

A queda na receita também é vista em hospitais do SUS, que recebem recursos do governo federal conforme procedimentos executados. Para equilibrar as contas, o Ministério da Saúde decidiu repassar a média do que tem sido pago em períodos anteriores à pandemia.

Carência

O Ministério Público Federal quer ter acesso aos dados de custeio total do tratamento de infectados por covid-19, de testes de laboratórios realizados em domicílio e do tratamento em casa. Além disso, o MPF solicitou que os planos de saúde devem informar os clientes sobre todos os serviços de teleconsulta disponíveis e garantir o pleno acesso a eles. A telemedicina foi regulamentada em março e pode funcionar enquanto durar a pandemia. O atendimento deve garantir a privacidade do paciente, e os médicos estão autorizados a emitir atestados ou receitas desde que assinados eletronicamente e acompanhados de informações sobre o profissional.