PASI confirma primeiro pagamento de indenização de morte por COVID-19

Na tarde do dia 8 de abril, o PASI realizou o seu primeiro pagamento de indenização de morte por COVID-19. A indenização foi efetivada em menos de 24 horas após o recebimento da documentação. O segurado era do sexo masculino, possuía 44 anos e residia no Município de Mariana-MG.  Ele foi internado em um hospital do município de Nova Lima-MG e veio a óbito no dia 30 de março de 2020 por COVID-19, em exame detectável feito em um laboratório da rede pública na Fundação Ezequiel Dias – FUNED. O óbito foi confirmado e publicado no Informe Epidemiológico Coronavírus, pela Secretaria de Estado de Saúde de MG – COES MINAS/COVID-19/SESMG. 

O PASI ressalta que teve o suporte da corretora de seguros desde o primeiro momento após tomar conhecimento da ocorrência do óbito e, confirma que o comprometimento do parceiro foi fundamental para efetivação da indenização de forma ágil e simplificada. “ Num momento tão delicado e talvez único no mundo atual e principalmente onde a maioria das seguradoras se baseiam nas condições gerais para declinar um seguro, nós da Exclusive, a empresa e principalmente os familiares vimos um patamar muito mais elevado de atendimento em relação ao PASI. Muito além de um seguro de vida, a excelência operacional, a proximidade e a sensibilidade fazem do time PASI único, o que os coloca num nível acima.” afirma Marco Paulo Mascarenhas, CEO da corretora Exclusive Seguros. 

Além do PASI,  outras 25 seguradoras já aderiram à iniciativa do pagamento de sinistros de COVID-19, sem restrições aos segurados falecidos durante pandemia, mesmo tendo algumas a cláusula das Condições Gerais que exclui epidemia e pandemia.

HDI Seguros participa da contratação de 140 anestesistas para Hospital das Clínicas

Murilo hei

Reforço foi possível com projeto coordenado pelo BTG Pactual em parceria com Cosan, HDI Seguros, Advent, Aegea, Perfin e Alupar

Fonte: HDI

O BTG Pactual, Cosan, HDI Seguros, Advent, Aegea, Perfin e Alupar se reuniram em um projeto para contratar 140 anestesistas de reforço para o Hospital das Clínicas. O novo time chega na quinta-feira (9) e vai permitir o funcionamento de mil plantões extras por mês, o que equivale a quase 12 mil horas de serviço.

“Quando entramos em contato com o hospital, nos disseram que o gargalo era de anestesistas, por isso começamos por essa área”, explica Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual. “Estamos trazendo profissionais de hospitais privados que tiveram cirurgias eletivas canceladas, por isso podem atuar nessa causa”, complementa o executivo. No cenário atual da Covid-19, os anestesistas são particularmente ainda mais importantes pois são responsáveis por entubar e manter os pacientes sedados por longa permanência.

O banco e seus sócios já haviam anunciado na semana passada a doação de R$ 50 milhões para projetos de combate ao novo coronavírus. Agora, o valor do investimento social chega a R$ 55 milhões graças à captação com parceiros. Desse montante, R$ 7 milhões foram direcionados ao Hospital das Clínicas até o momento por meio de contratações e compra de materiais e equipamentos.

“Estamos comprometidos com diversas iniciativas de controle da pandemia de COVID-19 no Brasil. Nesse momento, em que o empenho e dedicação de todos é fundamental para conter o número de transmissão e apoiar as instituições e profissionais que estão à frente dessa luta, abraçamos essa iniciativa com o BTG. Valorizar o humano faz parte da HDI”, afirma Murilo Riedel, presidente da HDI Seguros.

As pessoas que também tiverem interesse em contribuir com o HC podem doar pela conta que o BTG Pactual criou, especialmente dedicada ao hospital:

Banco BTG Pactual SA
CNPJ: 30.306.294/0001-45
Agência: 001
Conta: 2613669

Torneio Wimbledon, cancelado, tem seguro contra pandemia

Enquanto muitos contabilizam perdas, outros respiram aliviados. Por 17 anos, o clube pagou US$ 2 milhões para ter a cobertura de pandemia (totalizando US$ 34 milhões no período) e agora receberá US$ 141 milhões. Impressionante…

Há clientes que contratam seguro com cobertura para pandemia. Foi o caso do All England Tennis Club, administrador do Wimbledon, torneio mais tradicional da história do tênis. Segundo informa o jornalista Darren Rovell, no twitter, por 17 anos, o clube pagou US$ 2 milhões para ter a cobertura de pandemia e agora receberá US$ 141 milhões. Impressionante.

Segundo o portal www.actionnetwork.com, o All-England Lawn Tennis Club, que administra o Wimbledon, cancelou seu evento de 2020, em vez de adiá-lo, porque isso permitiu que ele recebesse um seguro contra pandemia.

Uma cláusula de pandemia semelhante é supostamente a razão pela qual o Royal & Ancient poderia sair relativamente incólume sem um campeonato aberto este ano, se quisesse, enquanto outros eventos que ainda não foram disputados estão e estavam mais inclinados a adiar.

Nem o R&A nem o All-England Lawn Tennis Club confirmaram os detalhes de suas apólices de seguro, embora uma porta-voz da AELTC tenha dito à The Action Network que ela poderia confirmar que o clube “sempre procurou comprar a melhor cobertura de seguro disponível”.

Mas a maioria das empresas esportivas não tem a sorte de ter um seguro contra pandemia; muitas delas contam com uma cláusula muito específica nos contratos: “força maior”. Esta cláusula destina-se a cobrir atos inesperados de natureza ou de Deus e pode absolver as empresas dos termos de um contrato.

Como a pandemia tomou conta do mundo, também houve buscas pelo termo “força maior” no Google: a última vez que o termo foi pesquisado foi há 16 anos, de acordo com os dados do Google.

O jornalista conversou com Jonathan Pray, sócio do escritório de advocacia de Brownstein, Hyatt, Farber Schreck, em Denver, sobre os meandros da cláusula de força maior e como as empresas esportivas diferentes podem usá-la se não tiverem um seguro contra pandemia, como Wimbledon. Acesse o link para ler o texto na íntegra.

SulAmérica lança campanha para incentivar doações para combater o coronavírus

A SulAmérica lançou uma campanha para arrecadar fundos para combater o coronavírus em duas frentes: por meio de pesquisas feitas pela FioCruz sobre a COVID-19 e da compra via Comunitas de EPIs para profissionais de saúde. 

As doações poderão ser feitas para o FUNDO EMERGENCIAL PARA A SAÚDE – CORONAVÍRUS BRASIL, de 8 a 17 de abril, de forma anônima, por colaboradores e corretores de seguros pela plataforma Bsocial. Criado por um grupo de lideranças da sociedade civil comprometida com o investimento social, o Fundo Emergencial tem dois objetivos principais: mobilizar a comunidade filantrópica brasileira a doar para o fortalecimento do sistema público de saúde e criar um canal rápido, fácil e confiável para fazer com que os recursos financeiros cheguem a hospitais públicos e instituições de ciência e tecnologia. 

Quando a doação de colaboradores finalizar, a SulAmérica fará um matching (reforço da doação) que pode chegar a 20 vezes o montante arrecadado. “Implementamos diversas medidas para cuidar de nossos beneficiários, parceiros, colaboradores e agora vamos apoiar pesquisas e os profissionais de saúde. A solidariedade é um de nossos valores e, por isso, estamos fazendo esta ação de engajamento com nossos colaboradores”, diz Patrícia Coimbra, vice-presidente de Capital Humano, Administrativo e Sustentabilidade da SulAmérica. “Também estamos abrindo a plataforma para doação dos corretores de seguros, pois muitos expressaram vontade de ajudar, mas não sabiam como”, completa André Lauzana, vice-presidente Comercial e Marketing da companhia. 

Ações SulAmérica durante pandemia

Desde o início da pandemia de coronavírus, a SulAmérica vem tomando uma série de medidas para cuidar de seus colaboradores, beneficiários, corretores, parceiros e a socidade. Entre elas, destacam-se: 

· Trabalho remoto (home office ou homeworking) para toda a força de trabalho elegível e terceiros; 
· Manutenção das contratações já previstas e participação no movimento #naodemita; 
· Cancelamento de deslocamentos e adiamento de eventos; 
· Fechamento de unidades físicas com revisão de processos para manunteção da operação; 
· Acesso ilimitado para beneficiários usarem o serviço de Médico na Tela (videoconferência com médico) por meio do aplicativo SulAmérica Saúde, além de ampliação do programa com a aprovação de teleconsulta; 
· Criação de Canal Telefônico Exclusivo Coronavírus também com acesso ilimitado, produção de conteúdos relevantes, avaliação premiliar de saúde por inteligência artificial via whatsapp; 
· Hotsites exclusivos para corretores e beneficiários com todas as informações necessárias para a continuidade dos negócios e dos atendimentos; 
· Ampliação do serviço Psicólogo na Tela (sessões a distância) para todos seus beneficiários. 

Qual será o impacto da pandemia de coronavírus, segundo economistas da Allianz

Fonte: Allianz

Ricos e pobres, jovens e idosos, o coronavírus está afetando a todos nós, independentemente de etnia, nacionalidade ou status social – embora em graus variados.

A economia mundial também pegou a gripe. À medida que governos em todo o mundo entram em lockdown para impedir a expansão do Covid-19, os motores do crescimento econômico estão se encaminhando a uma paralisação. Por algum tempo, de qualquer maneira.

É óbvio que as consequências da pandemia irão além da crise da saúde. O mercado de capitais já caiu. Autoridades governamentais e monetárias da Europa até a Austrália se modificaram para apoiar suas economias nestes tempos difíceis. Vários pacotes de estímulo foram lançados. Mais deles são esperados à medida que o cenário avança.

O que tudo isso significa para a economia global? Não é possível ter certeza, dependendo muito de como o vírus se comporta nas próximas semanas e de quanto tempo ele ainda seguirá. No entanto, com base nas circunstâncias atuais, alguns desafios podem ser esperados – altas perdas de exportação, uma iminente “crise de reclusão” e, no pior caso, uma recessão global, segundo economistas da Allianz.

Nuvens iminentes

Da Itália aos EUA e à Índia, os países reprimiram o movimento de pessoas e a maioria dos bens para impedir a propagação do Covid-19.

Para estudar o possível impacto dos lockdowns, os economistas da Allianz revisaram os dados de janeiro a fevereiro da China, que foram os primeiros a serem afetados pelo patógeno. Os dados mostraram que um mês de confinamento provocou um declínio de 13% nos gastos dos consumidores, uma queda de 20% nos investimentos e baixa de 16% nas exportações.

Isso sugere que cada mês de lockdown poderia causar uma queda de 7 a 10% no Produto Interno Bruto (PIB), que é o produto econômico ajustado pela inflação. Supondo que o lockdown tenha terminado no final de abril e a atividade normal seja retomada no final de junho – metade das perdas mensais são restauradas em maio e 80-90 por cento em junho – a cifra poderia ser alcançada no segundo trimestre.

Se os governos conseguirem controlar o contágio, a atividade econômica poderá se recuperar no segundo semestre. Nesse cenário de recuperação em forma de U, onde os níveis normais são restaurados logo após uma queda, uma recessão grave caracterizaria a primeira metade de 2020. O crescimento global pode ser de 0,8% no ano, com os EUA crescendo 0,5%, mas a Zona Euro estão enxergando uma contração de 1,8% em sua produção econômica.

Lembre-se de que 2020 tem mais agitadores de mercado pela frente – as próximas eleições nos EUA, a sequência do Brexit e uma complexa mistura de altos impostos e alta inflação, à medida que o setor público tenta recuperar sua força financeira após uma série de medidas de estímulo.

Pior cenário

Embora improvável, não é impossível que a saga do Covid-19 se prolongue pelo próximo ano ou mais. As fronteiras permanecem próximas e os países são forçados a entrar e sair dos lockdowns por um longo período.

Se esses medos se tornarem realidade, a recuperação seria em forma de L, o que significa que a economia levará muito tempo para retornar ao seu crescimento pré-coronavírus. Então, o PIB da zona do euro poderá contrair acentuadamente 4% ou mais.

Pessimismo refletido no PMI

O pessimismo prevalecente no mundo dos negócios se reflete no Índice dos Gerentes de Compras (PMI), um indicador que aponta o quanto os gerentes da cadeia de suprimentos esperam que os setores de produção e serviços se expandam, contraiam ou se mantenham inalterados.

Para a zona do euro, o PMI composto – um barômetro da saúde econômica dos setores manufatureiro e de serviços – caiu para uma baixa histórica de 31,4 pontos em março. Uma leitura acima de 50 indica uma expansão econômica, enquanto uma leitura abaixo de 50 indica contração.

O setor de serviços parece especialmente vulnerável, com o PMI de serviços indo de 24 pontos para 28,4. Os declínios recordes em novas encomendas e expectativas de produção futura, bem como o declínio mais acentuado no emprego desde julho de 2009, sugerem que claramente haverá mais sofrimento pela frente.

Mudanças estruturais

Toda crise moldou comportamentos de uma maneira ou de outra. O caos do coronavírus não será uma exceção. Os pesquisadores da Allianz jogam cinco ideias no ringue:

Investimentos no sistema de saúde: Depois de anos em segundo plano, os sistemas de saúde voltarão a ser o centro das atenções, pois o vírus enfatiza a necessidade de sistemas de saúde pública mais fortes.

Importância da China: o gigante asiático foi o primeiro a ser afetado pelo coronavírus. Devastado pelo vírus, o país não está apenas reiniciando, mas também oferecendo suporte e experiência a outros epicentros. O evento reforça a importância da China na economia global.

Localização sobre a globalização: os países se voltaram para dentro quando o vírus se espalhou e o repentino choque na cadeia de suprimentos deixou muitas empresas com problemas. As empresas podem ficar tentadas a olhar mais de perto para suas necessidades enquanto tentam minimizar as chances de tais choques no futuro.

Lidar com outros desafios: a crise pode mudar a maneira como enfrentamos outros desafios, como as mudanças climáticas, outro desafio exponencial, probabilístico e coletivo à nossa frente.

Os padrões de investimento podem mudar: poucos duvidam que o surto mude como trabalhamos, como compramos e como viajamos. O que também pode mudar é como investimos … ou não. Isso poderia até inspirar a criação de novos produtos financeiros.

Para uma análise mais aprofundada do que pode ser esperado da economia global nos próximos meses, leia o relatório Covid-19: Economia em quarentena da Allianz Research.

MAG Seguro e Tokio Marine aderem ao manifesto #NÃODEMITA

ferrara Tokio marine

Depois de Porto Seguro, HDI, Alper e Rodobens, MAG e Tokio aderem ao manifesto

A MAG Seguros acaba de aderir ao movimento empresarial #nãodemita. A iniciativa tem como objetivo o comprometimento com a preservação do emprego dos mais de 1.200 colaboradores da companhia em todo o país pelos próximos meses. 

“Somos uma empresa que preza muito pelas pessoas. Participar deste movimento está alinhado com o nosso valor corporativo de valorizar as relações duradouras. Sabemos o quanto a manutenção dos empregos neste momento adverso é de extrema importância para nossos colaboradores e suas famílias, além de contribuir com a economia do nosso país”, explica Helder Molina, CEO da MAG Seguros. 

Desde o dia 23 de março, a seguradora passou a atuar em um modelo 100% home office, medida que teve como objetivo reduzir a exposição dos colaboradores ao risco. A MAG Seguros passou, também, a promover ações que contribuíssem com aspectos como a saúde mental, por meio de webinar com profissionais especializados, e orientação médica, através da telemedicina com a médica da companhia. 

“A sociedade espera este tipo de contribuição ativa das companhias. Todos nós, empresários, temos um papel importante e uma grande responsabilidade neste momento”, diz Molina

A preocupação também se estende aos corretores da empresa. No Brasil, o corretor de seguros é, por força de lei, um profissional autônomo sem poder ter vínculo trabalhista com qualquer seguradora. Mesmo neste contexto, a MAG Seguros lançou um amplo pacote de benefícios aos seus corretores parceiros visando, principalmente, contribuir com a sustentabilidade financeira destes profissionais e de seus familiares durante o período de quarentena. 

“A sociedade espera este tipo de contribuição ativa das companhias. Todos nós, empresários, temos um papel importante e uma grande responsabilidade neste momento. Nós, da MAG Seguros, sabemos disso e é nossa obrigação contribuir ativamente para que todos possam passar por esta fase”, finaliza Helder. 

Tokio Marine – A Tokio Marine aderiu, no dia 3 de abril, ao manifesto #NÃODEMITA, garantindo a manutenção de mais de 2 mil postos de trabalho no Brasil durante o isolamento social para minimizar os impactos socioeconômicos da pandemia de COVID-19. Ao aderir ao movimento, a Companhia também convoca outras empresas a não realizar nenhuma baixa no quadro de Colaboradores neste momento de crise. 

“Temos uma enorme responsabilidade com a sociedade e o Manifesto #NÃODEMITA está diretamente relacionado com a filosofia do Grupo Tokio Marine de ‘olhar além do lucro’. Neste momento especialmente difícil, é essencial proporcionar aos nossos Colaboradores a tranquilidade necessária para que preservem a saúde e continuem exercendo suas funções com segurança”, afirma o Presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara. 

Diante do decreto de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Tokio Marine adotou um Plano de Contingência de Negócios pelo qual 99% de seus colaboradores estão trabalhando em regime de Home Office em todo o território nacional. “Além da robusta infraestrutura tecnológica que temos, a compreensão de toda a equipe foi fundamental para aderirmos ao trabalho remoto, atingindo primeiro o objetivo de Cuidar da Saúde de todos, e em seguida, manter a Qualidade do atendimento aos nossos Corretores, Assessorias e Clientes”, destaca Ferrara. 

O executivo afirma, ainda, que a colaboração da equipe é fundamental para que a Companhia possa exercer o seu papel cidadão neste momento. “Somos uma empresa socialmente responsável e este olhar íntegro em benefício de toda a comunidade está no DNA da nossa companhia. Nossos colaboradores sempre souberam que estaríamos ao lado deles, assim como estiveram conosco quando determinamos o modelo de Home Office, ao qual não houve dificuldade de adaptação. Todos também estão bastante engajados e abertos a apoiar a Tokio Marine no que for possível. Tenho certeza absoluta de que sairemos diferentes e mais fortalecidos dessa crise, social e economicamente falando”, conclui o presidente José Adalberto Ferrara. 

D’Or Consultoria debate Riscos Emocionais do Isolamento em live nesta quarta-feira, 8 de abril

Transmissão no Youtube fará parte da série D’Or Talks, criada para debater assuntos relevantes durante a pandemia de COVID-19

Fonte: D’Or Consultoria

De acordo com levantamento publicado pelo jornal O Globo, quase 60% dos brasileiros estão seguindo o isolamento social para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Esse número vem subindo cada vez mais – no início de março, eram apenas 22,3%. Além dos impactos econômicos, tal cenário sem precedentes acaba afetando também o lado emocional da população.

Pensando nisso, a D’Or Consultoria convidou o psiquiatra Victor Bigelli para falar sobre os “Riscos Emocionais da Crise e Isolamento”, nesta quarta-feira, dia 8 de abril, às 19h30, em seu canal no Youtube. Essa será a primeira de uma série de lives, chamada de D’Or Talks, que vão debater assuntos que impactam as nossas vidas durante a pandemia, relacionados, principalmente, à saúde mental. 

O bate-papo também contará com a participação do psiquiatra e médico do trabalho Guilherme Malaquias e do CEO da D’Or Consultoria, Bruno Iannuzzi. “Estamos enfrentando uma das piores crises mundiais e, neste momento tão delicado, estamos juntos, mesmo à distância, preparando conteúdos que possam dar suporte e informações relevantes. Tudo com a expertise e competência do time D’Or Consultoria”, assegura o executivo. Ele explica que, toda semana, haverá um especialista diferente participando da série.

Aqueles que quiserem participar devem acessar o canal da D’Or Consultoria no horário marcado, por meio do link: www.youtube.com/dorconsultoria.

Serviço |

D’Or Talks – Riscos Emocionais da Crise e Isolamento

Data: 8 de abril de 2020

Horário: 19h30

Link para participar: www.youtube.com/dorconsultoria

MPF cobra medidas da ANS para garantir atendimento aos usuários de planos de saúde com covid-19

Em ofício à ANS, procuradores alertam ainda sobre risco de congestionamento do Sistema Único de Saúde

Fonte: Procuradoria-Geral da República, em 07.04.2020

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou nesta terça-feira (7) à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informações sobre as medidas adotadas para que os planos de saúde garantam atendimento integral e adequado aos beneficiários com sintomas da covid-19, inclusive por meio de recursos alternativos como a telemedicina e o atendimento em domicílio. O objetivo é evitar a migração significativa de pacientes do sistema privado de saúde para o sistema público, já bastante congestionado. De acordo com a Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do MPF (3CCR), responsável pelo pedido, o momento vivido pelo país exige da ANS papel de liderança e coordenação com os demais elos na cadeia setorial, considerando sua expertise técnica e autoridade.

No pedido, o MPF solicita esclarecimentos acerca das providências adotadas para a manutenção da atual base de beneficiários durante o período reconhecido de calamidade, inclusive nos casos de inadimplência superior a 60 dias. Também requer que seja firmado compromisso setorial para a disponibilização e credenciamento de leitos em número capaz de atender os prognósticos do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais de Saúde quanto aos índices de propagação do coronavírus, por região e por unidade de tempo. O MPF solicita ainda estudo para garantir aos beneficiários acometidos pela covid-19 tratamento integral sem a incidência de custos de coparticipação.

Em relação à regulação do setor, o MPF cobra da agência o exame de medidas que imponham aos planos de saúde a obrigação de custear a realização de testes de laboratórios providos em domicílio para casos suspeitos da doença. Também pede que a agência estabeleça regulamentação para que os planos de saúde custeiem o tratamento de beneficiários acometidos pela covid-19 em domicílio, em regime de homecare, quando houver recomendação médica, indisponibilidade de leitos nas unidades credenciadas ou alto risco de contágio no ambiente hospitalar.

Por fim, o MPF orienta que as operadoras de planos de saúde garantam pleno acesso dos beneficiários a serviços de consultas por meio de canais de telemedicina, sempre que a opção estiver disponível pelos prestadores de saúde credenciados. Neste ponto, pede que a ANS determine às operadoras de planos de saúde o dever de divulgar e comunicar prontamente a toda a sua base de clientes a possibilidade e as condições para a utilização de serviços via telemedicina.

Acesso à informação – Além de todas as providências elencadas, o MPF solicita que a ANS disponibilize na internet, com vistas ao controle social, todo o conteúdo referente aos documentos técnicos, discussões e deliberações da diretoria colegiada referente às medidas de alívio em face da pandemia. Requer também que seja dada publicidade à toda a documentação técnica produzida pela ANS e as manifestações colhidas das operadoras de planos de saúde visando a disponibilização de recursos e a flexibilização dos fundos garantidores de liquidez e solvência do setor.

Íntegra do ofício

Coronavírus: a pandemia e os reflexos para os corretores de seguros

O advogado Walter Polido escreveu um belo artigo sobre o tema. Ele destacou a importância da atuação dos Corretores de Seguros, neste momento, que fica claramente evidenciada, pois eles têm o dever profissional:

  1. De buscarem o melhor e mais adequado atendimento aos clientes, tendo em vista os argumentos apresentados, sucintamente, neste texto;
  2. De não aceitarem, em primeiro plano, eventuais negativas de pagamento de sinistros indicadas por Seguradoras;
  3. De buscarem amparo jurídico especializado, se necessário;
  4. De estabelecerem como padrão de escolha de Seguradoras para a colocação dos seus negócios os procedimentos observados em momentos de crise como este;
  5. De observarem, sempre que for possível e com base também no item precedente, a fidelização das parcerias negociais – Corretor-Seguradora-Segurado -, cujo procedimento favorece e muito nos momentos cruciais como este. Os Segurados devem, de alguma forma, ser cientificados desse padrão negocial recomendado.

Segue a íntegra do artigo:

São observadas no País, manifestações públicas de algumas seguradoras sobre o acolhimento da cobertura para os sinistros que forem reclamados, apesar da exclusão expressa ou indireta do risco de “pandemias” nas apólices, notadamente em relação aos seguros de pessoas: Vida e Assistência Funeral, com destaque. Há, também, algumas poucas manifestações contrárias ao pagamento e sob os mais diversos argumentos, inclusive de natureza jurídica e mesmo regulatória.

O seguro tem de ser útil para quem o contrata. Essa verdade é incontestável e por si só, já desconstrói determinadas argumentações, ainda que aparentemente jurídicas, uma vez que a “principiologia” do direito é muito mais ampla do que a simples letra fria dos contratos, incluindo os de seguro. Entra em jogo, também, aquilo que os doutrinadores ou juristas chamam de “diálogo das fontes”, a outra ferramenta poderosa para o entendimento completo (sistemático) do direito a ser aplicado de fato a uma situação concreta. Com este sentido, a análise deve ser ampla: Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, Estatuto do Idoso, Princípios Gerais do Direito e todas essas múltiplas fontes analisadas sob a égide da Constituição Federal da República, a qual consagra, entre os fundamentos erigidos pela sociedade brasileira, o princípio máximo da “dignidade da pessoa”. O contrato de seguro deve, necessariamente, passar por este filtro analítico. Então, para a interpretação e a aplicação do direito (hermenêutica), não basta apenas a apólice de seguro e os seus termos e condições. Ela é múltipla, necessariamente.

Direto ao ponto no seguro de vida e seus desdobramentos: (a)  todos sabem que neste seguro a álea repousa apenas na data da morte do segurado, diferentemente dos seguros de danos, nos quais ela se situa no risco (se ele se efetivará ou não); (b) em razão da certeza absoluta, contida no item anterior, os atuários das seguradoras determinam vários fatores em suas modelagens matemáticas de composição do prêmio, dentre eles a possível antecipação da morte; (c) há também, em direito, a questão do adimplemento substancial, ou seja, se o segurado já pagou parte representativa do prêmio, não haverá como negar a contraprestação representada pelo pagamento da indenização do sinistro ocorrido; (d) não pode ser preterida, ainda, a aplicação financeira de parte das reservas, realizada pelas seguradoras, sendo que nem sempre o resultado obtido reverte a favor da mutualidade, sendo que no exterior este tema já movimentou outros mercados, inclusive em sede judicial, com base no que eles chamaram de “reservas ocultas”; (e) o Código de Defesa do Consumidor, principiológico na sua essência, protege o consumidor em primazia, podendo ser suplementado, no que couber, pelo Estatuto do Idoso. 

Ainda, convém informar o volume de prêmios e sinistros recebidos/pagos no ano de 2019 pelo mercado de seguros brasileiro: “o seguro de vida movimentou R$ 43,1 bilhões, um crescimento de 14% em relação a 2018. O volume de indenizações pagas não chegou a R$ 10 bilhões. Neste ano, no entanto, a previsão é de alta significativa. Tanto por mortes, como também por inadimplência no crédito em bancos, operação que geralmente conta com um seguro prestamista que é acionado em caso de não pagamento da dívida. Esse seguro tem um peso considerável nas seguradoras ligadas a bancos, que são as maiores do ranking do setor”. Com base neste quadro numérico-financeiro, a preocupação já demonstrada por alguns operadores do direito quanto ao dever de as seguradoras “salvaguardarem a solvência do sistema, cuja mais grave ameaça é a quebra da base técnica-atuarial”, não parece corresponder à realidade e o argumento, que seria um pretenso filtro de impedimento, se rompe completamente. A preservação da “mutualidade”, outro argumento utilizado por aqueles que ainda defendem o não pagamento, não pode servir de sucedâneo para a inversão da ordem lógica e factual na atividade seguradora.

Ora, é sabido que grande parte da população que será atingida fatalmente pela pandemia no Brasil não possui seguro de vida e as razões deste quadro são várias, sendo que a principal delas é porque ele ainda é muito caro no País, se comparado a outros países, e sequer é disseminado como poderia ser. O universo de pessoas que estará sob o abrigo do contrato de seguro, em face do coronavírus, tudo indica que jamais terá o condão de afetar a estabilidade financeira das seguradoras que operam no Brasil e elas possuem, ainda, proteção de resseguro. Se não têm é porque ainda não entenderam a importância desse mecanismo, de natureza internacional e não puramente doméstica, como alguns ainda entendem que deve ser, justamente para pulverizar riscos catastróficos pelo mundo. É o momento adequado, inclusive, para aprenderem e reverem os seus contratos de resseguro, dos diversos ramos, de modo a buscarem nível adequado de proteção também sob este viés. O coronavírus não é nem será o único fator gerador de riscos catastróficos no Brasil. A abertura do mercado de resseguro se deu em 2007 (Lei Complementar n.º 126) e o processo ainda não foi completamente consolidado no Brasil. É o momento, portanto.

Aqueles que defendem, ainda, o não pagamento em face de possível sanção que poderá ser impetrada pelo Órgão Regulador, a questão não pode servir de escudo para as seguradoras deixarem de cumprir a “função social” que a atividade lhes reserva e num momento de excepcionalidade como este, sem precedentes. Além disso, as próprias normas reguladoras preveem mecanismos que podem exonerar as seguradoras e por conta de caso fortuito ou força maior e, também, pelo fato de que os atos realizados pelos dirigentes das companhias não se pautaram na má-fé ou dolo.

As questões contidas neste texto despertam discussões acirradas e não uníssonas. De todo modo, elas não podem ser reduzidas ao padrão binário e simplificado contido no “risco coberto” – ou – “risco excluído”, notadamente nos meios mais especializados em seguros. Há que prevalecer o domínio da “lógica da razoabilidade”, ou seja, as bases contratuais devem ser subsumidas simultaneamente às normas jurídicas e às circunstâncias que envolvem o tema de fato. Somente sob a regência do princípio da razoabilidade a pretensão de eleger a solução mais justa para as questões poderá ser alcançada. A solução, sob este princípio lógico, deve levar em conta as circunstâncias sociais, econômicas, culturais e políticas que envolvem a questão, sem se afastar dos parâmetros legais. O seguro, repise-se, deve ser útil para quem o contrata e também no momento certo. Os princípios contratuais subjacentes ao negócio do seguro – lealdade, probidade, expectativa da confiança, cooperação, proteção adequada e outros, não podem ser preteridos e tampouco se tornarem apenas narrativas acadêmicas vazias, contidas nas obras doutrinárias e nos discursos inflamados. 

Sobre todos os argumentos precedentes, se destaca o princípio geral de direito indicado no artigo 5º da LINDB, o qual consolida toda a discussão sobre o tema: “na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”.

Este tema, da pandemia do coronavírus e os seguros, apresenta ainda muitos desdobramentos e em relação a outros ramos do setor, os quais serão abordados através de textos isolados, oportunamente.

CNseg e FenaSaúde reiteram apoio à OMS e ao ministro Mandetta

Entidades apoiam iniciativa FIS, que divulgou manifesto subscrito por ambas

A Iniciativa FIS (Fórum Inovação Saúde), representando inúmeras lideranças públicas e privadas da saúde brasileira, inclusive a CNseg e a FenaSaúde, divulgou em 6 de abril mais um manifesto à sociedade brasileira reiterando o total apoio às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vêm sendo adotadas pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e sua equipe no Brasil no combate à COVID-19.

Leia o manifesto.