Francisco Caiuby Vidigal deixará comando da Sompo Seguros

Vidigal: novas soluções que propiciem bem-estar aos nossos segurados

Executivo deixa a empresa depois de mais de 30 anos, segundo divulgou em sua página no LinkedIn

Francisco Caiuby Vidigal informou em sua página no LinkedIn que deixará a companhia ainda neste ano. “Nesses anos de atuação pelas empresas do grupo, tive oportunidade de vivenciar experiências únicas junto aos parceiros corretores de seguros e representantes do mercado segurador, a exemplo do processo de integração das companhias Marítima e Yasuda, que viriam a formar a Sompo Seguros em julho de 2016. Desde então, a companhia foi reconhecida como uma das Melhores Empresas para se Trabalhar além de também estar em diferentes rankings entre as empresas mais inovadoras do mercado brasileiro. A todos muito obrigado!”.

Ele deixou um agradecimento especial aos colegas e colaboradores da Sompo Seguros pelos anos de desafios e aprendizados mútuos. “Juntos implementamos a ideia de que uma companhia não é feita de talentos individuais, mas de indivíduos que compartilham seus talentos na construção de algo maior. Todas essas experiências me fizeram crescer para agora seguir novos caminhos! Muito obrigado e boa sorte a todos!”.

Vamos saber mais sobre o assunto.

Corretora Latin Re contrata Juliana Oliveira, ex-IRB Brasil Re

Latin Re

A executiva Juliana Oliveira foi contratada para corretora de resseguros Latin Re. Com experiência em resseguros, depois dos últimos 13 anos dedicados ao IRB Brasil Re, maior ressegurador da América Latina, ela vai liderar uma área nova de soluções estruturadas de resseguro para capacidades automáticas.

A Latin Re completou um ano em julho deste ano e quer se posicionar entre as cinco maiores corretoras de resseguros do país. Segundo dados do grupo, a corretora movimenta aproximadamente R$ 200 milhões em prêmios e R$ 150 milhões em indenizações, atuando em todas as áreas de riscos facultativos.

Foi fundada por executivos do mercado de resseguro, como Ivan Aragão, conselheiro da Latin Re, e Felipe Aragão, CCO da Latin Re, ex sócios da JLT Re e conselheiros fundadores da Wiz Corporate. O grupo opera numa estrutura de parcerias, com mais de oito associados e um total de 15 colaboradores, comandados pela CEO Maria Eduarda Bonfim, ex-CEO da THB Re e a diretora administrativa Juliana Souza, ex-diretora de riscos aeronáuticos da JLT Re.

Me conte um pouco da sua história no mercado. O que a levou a aceitar o desafio de ir para a Latin Re, uma empresa tão jovem?

Formada em Administração pela UFRJ, com MBA em Finanças pelo IBMEC e Certificate In Insurance pelo Chartered Insurance Institute, trabalhei os últimos 13 anos no IRB, passando por diversas áreas, tendo minha maior expertise na análise e precificação de contratos de resseguro. Será um grande desafio profissional, uma nova experiência que estou muito animada.

Nos conte um pouco sobre a área que você irá liderar.

A área é Soluções estruturadas em Resseguro e temos o objetivo de prover e desenvolver as melhores soluções em resseguro para os nossos clientes, desde carteiras já maduras ou startups, operações mais simples ou complexas. Ajudaremos nossos clientes a encontrar a melhor estratégia de resseguro para os seus negócios, fazendo sempre o nosso melhor e com foco na excelência dos nossos serviços. A Latin América quer ser reconhecida como o melhor corretor de resseguros na América Latina.

O que você acredita que será o principal desafio?

Por ser uma empresa jovem, acredito que o maior desafio é ganhar a confiança dos nossos clientes através de toda nossa expertise, qualificação e prestação do melhor serviço.

NotreDame compra Hospital Santa Brígida, por R$ 48,5 milhões

Com o negócio, a NotreDame Intermédica passa a deter 97% das ações da unidade

NotreDame Intermédica anunciou nesta segunda-feira a aquisição do Hospital e Maternidade Santa Brígida, em Curitiba (PR), por meio de sua subsidiária Clinipam. A operação foi finalizada no valor de R$ 48,5 milhões e reforça a estratégia da companhia de expandir sua rede própria e atuação na regiã Sul do país.

Essa é a segunda aquisição da companhia anunciada em outubro, após a compra da operadora de saúde Lifeday, no começo do mês. Com o negócio, a NotreDame Intermédica passa a deter 97% das ações da unidade. A aquisição foi paga à vista, em dinheiro, com o desconto do endividamento líquido da companhia e a rentenção de uma parcela do valor para contingências.

O hospital adquirido opera com 72 leitos – 15 de UTI, 4 salas obstétricas e 5 consultórios de pronto socorro -, além de uma ala diagnóstica que conta com ultrassonografia, endoscopia, radiografia e laboratório de análises.

Segundo comunicado, o plano de integração entre as operações da Clinipam e do Hospital Santa Brígida envolve sinergias operacionais e administrativas. A companhia já opera dois hospitais gerais, um centro de diagnóstico de imagem, onze centros clínicos,três prontos-socorros e uma unidade de medicina preventiva na região.

O Hospital Santa Brígida teve um faturamento líquido de R$ 31,2 milhões em 2019 e conta com uma aréa construída de aproximadamente 6 mil metros quadrados.

A operação de compra não está sujeita às aprovações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ou do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Insurtechs captam US$ 2,4 bi em 80 negócios no 3o. trimestre

InsurTech-Q3

Os três maiores negócios até agora neste ano ocorreram durante o terceiro trimestre

As empresas de tecnologia de seguros levantaram quase US$ 2,4 bilhões durante no terceiro trimestre de 2020, segundo revela o portal Global InsurTech. O valor é o dobro do capital levantado no trimestre anterior do ano e corresponde ao máximo de cinco trimestres registrado em o final de 2019.

O grande aumento no financiamento ocorre após um início lento para 2020, onde os investidores estavam cautelosos devido à incerteza da Covid-19, mas também ocupados reavaliando novas oportunidades devido às enormes mudanças digitais causadas pelo aumento da distribuição online e pelo trabalho remoto. Como resultado, o financiamento no primeiro semestre de 2020 foi 9,2% menor do que o capital investido durante o primeiro semestre do ano passado.

Os fortes níveis de financiamento registrados no terceiro trimestre foram impulsionados por cinco grandes negócios acima de US$ 100 milhões, incluindo as três principais rodadas de financiamento levantadas no setor até agora neste ano, concluídas pela Bright Health ($ 500 milhões), Ki Insurance ($ 500 milhões) e Next Insurance ( $ 250 milhões).

A atividade de negócios também continuou a se recuperar, registrando seu terceiro trimestre consecutivo de crescimento, atingindo 80 transações no terceiro trimestre. No entanto, o número permaneceu abaixo das 85 rodadas de financiamento concluídas durante o mesmo período do ano passado.

Os dez principais negócios no terceiro trimestre do ano levantaram coletivamente US$ 1,86 bilhão, representando 78,2% do investimento total no setor durante o período. Os três maiores negócios no acumulado deste ano foram realizados pela Bright Health e a Ki Insurance, dividindo o primeiro lugar, depois que as duas empresas levantaram $ 500 milhões cada.

A Bright Health oferece uma variedade de planos de seguro saúde adaptados às necessidades das pessoas. Sua plataforma está atualmente disponível em 43 mercados e 13 estados dos Estados Unidos e a empresa afirma ter mais de US$ 1,2 bilhão em receita líquida anual.

A Ki Insurance é o primeiro consórcio Lloyd’s totalmente digital e baseado em algoritmos. A empresa fará o lançamento no quarto trimestre de 2020 e fará a subscrição usando uma abordagem baseada em algoritmo e oferecerá capacidade de acompanhamento instantâneo por meio de sua plataforma digital proprietária.

O terceiro maior negócio do ano foi da Next Insurance, uma seguradora online para pequenas empresas, completou uma rodada da Série D de US$ 250 milhões em setembro. Depois de encerrada a rodada, a empresa pretende aumentar o tamanho de sua equipe em 50% até o final do ano e pretende contratar 200 novos funcionários nos próximos 12 a 18 meses nos escritórios de Palo Alto, Austin e Israel. A empresa ajudou mais de 100 mil clientes a terem acesso a pequenas empresas e atualmente está disponível para 1,3 mil tipos de empresas em todos os 50 estados dos EUA.

Atenção está em 2021, com previsões menos otimistas para PIB e Selic

Pedro Simoes CNseg

Taxa de juros em 2020 ficou mantida em 2% no boletim divulgado nesta segunda-feira, mas a expectativa dos agentes do mercado financeiro para 2021 subiu de 2,5% para 2,75%, conforme mostra boletim da CNseg

Os olhos de todos já estão voltados para 2021. Com a frágil situação fiscal do País –  que se torna ainda mais desfavorável com gastos que devem elevar o déficit primário para quase R$ 900 bilhões (frente a uma meta anterior à pandemia de R$ 124 bilhões) –, o crescimento no ano que vem e nos próximos anos pode ser menor que o esperado, como sinalizou hoje a expectativa dos analistas entrevistados pelo Banco Central. O crescimento do PIB no ano que vem caiu de 3,47% para 3,42% na edição desta semana do boletim Focus. 

“Isso acontece tanto pelo aumento da incerteza, como da elevação das taxas de juros de prazos mais longos, que já está acontecendo. Nesse cenário, a projeção para a taxa básica de juros de curto prazo, a Selic, apesar de permanecer estável em 2% para o final deste ano – indicando que o mercado não acredita em elevação dos juros pela autoridade monetária nas duas próximas reuniões do Copom – subiu de 2,5% para 2,75% para o final de 2021”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras. 

Leia neste link o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

Sincor Digital: “Inovação não é disrupção, é evolução”, diz Marcio Coriolano

Sincor digital

A LGPD também foi citada como um dos principais itens de inovação adaptativa dessa nova agenda

A inovação foi o tema da pergunta feita para Marcio Coriolano, presidente da CNseg, por Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, no evento “Conectando o Mercado de Seguros” Sincor Digital, realizada no dia 23 de outubro. O presidente da CNseg abordou os desafios e as oportunidades que vê neste momento de pandemia. Primeiramente, ele fez questão de frisar que inovação não é disrupção. “É uma evolução da criatividade, de processos e rotinas. Muitas vezes é uma ideia, que necessariamente não é tecnológica. E ficou claro que o mercado de seguros, com todos os seus atores, já estava há tempos inovando, de forma séria. Se passaram oito meses da declaração da emergência pandêmica e continuamos atendendo a todos indistintamente. É claro que temos de aumentar nosso passo”, comentou. 

Coriolano também citou o projeto Sandbox, aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que permitirá avanços para o setor. “Não irá romper paradigmas tecnológicos. Veio em boa hora e é uma forma de permitir, inclusive a inclusão de mais gente no nosso mercado. Vai poder atender nichos de mercado”, ressaltou. Além do Sandbox, ele citou a regra de proporcionalidade para que as seguradoras precisem de menos exigência de capital e reservas, sem descuido da segurança delas. Essa norma pretende aumentar a oferta de produtos e o acesso dos consumidores. 

A inovação foi tratada de maneira ampla, por todos, desde as que vieram sendo acumuladas e que estão permitindo a travessia, sem sobressaltos, do período da pandemia; passando pela necessária construção da reforma tributária, até os desafios da ampliação do papel do corretor de seguros em  suporte ao consumidor nestes anos complexos que virão pela frente. A LGPD também foi citada como um dos principais itens de inovação adaptativa dessa nova agenda.

Em suas considerações finais, Coriolano chamou a atenção sobre todos estarem vivendo o momento mais difícil que o Brasil já tenha vivido neste século. “O sofrimento das pessoas, não só pela morte e dor mas pelo medo. E não parece que isso vai terminar tão rápido, como todos imaginam. Ao mesmo tempo cresce a aversão ao risco de qualquer pessoa. Ficou claro que o raio pode cair duas vezes na mesma pessoa. E isso vemos o clamor das pessoas pelo seguro. Não só do privado, mas também no governo. Temos uma enorme oportunidade de mostrar que estamos à altura da expectativa das pessoas. Principalmente das pessoas mais necessitadas. Para poder tornar esta oportunidade para a população em algo real, é preciso que todo o sistema de seguros esteja unido na mesma direção. Tanto empresários, profissionais, governo, com todas as diferenças do mundo, precisamos convergir em medidas necessárias para o crescimento de todos”, salientou. 

Para Marcio Coriolano, o evento foi paradigmático ao consagrar a possibilidade de uma interação remota com um público tão grande, fazendo jus à segurança que todos precisam em tempos de pandemia. “Uma oportunidade de comemorar a resposta da capacidade do mercado de seguros ter respondido – com tecnologia de ponta, capacidade de seus recursos humanos, e solidez de garantias -, a todas as expectativas e necessidades neste momento inédito de dores e dificuldades. Ninguém ficou desassistido”, afirmou. 

Mediado por Alexandre Camillo, o painel contou com a participação também do presidente da Fenacor, Armando Vergílio; dos deputados federal Lucas Vergílio (SD-GO) e Marco Bertaioli (PSD-SP); do presidente do Sindseg-SP, Rivaldo Leite, e do chefe de Assessoria de Estudos e Relações Institucionais da Susep, Paulo Miller.

Seguro DPVAT registra aumento de 6% nos avisos de sinistro em setembro

DPVAT

Pedidos por aplicativo cresceram 25% em relação a agosto

Fonte: DPVAT

No mês de setembro, os dados do Seguro DPVAT mostram um aumento no volume dos pedidos de indenização, fruto da ampliação dos canais de atendimento e das campanhas de comunicação e educação sobre o Seguro. Com a flexibilização da quarentena e cada vez mais veículos trafegando pelas ruas, mais de 32 mil avisos de sinistros foram registrados no período – número 6% maior que os pedidos recebidos em agosto. No mês, os casos com vítimas fatais foram os que mais se destacaram, com um aumento de 13% nas solicitações de indenização. Já os pedidos relacionados à invalidez permanente cresceram 3% e os de despesas médicas cerca de 12%.

No acumulado do terceiro trimestre, os números mostram 26% de crescimento nos avisos de sinistro, em comparação ao segundo trimestre do ano. Entre os acidentes registrados com vítimas fatais, o aumento foi de cerca de 40%. Solicitações de indenizações para casos de invalidez permanente e reembolso de despesas médicas cresceram, respectivamente, 23% e 28% no período.

O diretor de Operações e TI da Seguradora Líder, Iran Porto, ressalta a importância do Seguro DPVAT para amparar as vítimas e suas famílias, em um contexto econômico de crise, agravada pelo coronavírus. 

“É por isso que trabalhamos constantemente para ampliar o conhecimento sobre o benefício e para aprimorar a experiência do beneficiário em toda sua jornada. Temos investido de forma maciça em soluções tecnológicas para simplificar e dar agilidade aos processos de indenização. Tudo isso tem resultado em uma série de melhorias para os beneficiários, como a redução do tempo médio de pagamento do Seguro DPVAT às vítimas. Este ano, mais da metade das solicitações já são atendidas em menos de dez dias”, aponta Iran. “E, neste cenário de crise, o seguro é a garantia de cerca de um salário mínimo por mês, durante um ano, para muitos beneficiários, vítimas do trânsito brasileiro”, ressalta o executivo.

Como resultado de uma campanha educativa sobre o Seguro DPVAT iniciada no último mês e, também, do investimento em soluções tecnológicas para ampliar os canais de atendimento pela Seguradora Líder – administradora do consórcio que gere o Seguro -, cada vez mais cidadãos têm tomado conhecimento dos seus direitos e requerido a indenização. No mês de setembro, os pedidos pelo aplicativo Seguro DPVAT, por exemplo, tiveram um aumento de 25% e os via Central de Atendimento um crescimento de 12%.


Estados

Das 27 unidades federativas, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Paraná e Santa Catarina se destacam com os maiores números de solicitações de indenização por acidentes em setembro. Juntos, os cinco estados somam 45% de todos os avisos recebidos no mês.

IRB e B3 desenvolvem plataforma blockchain

Marcelo Hirata IRB TI

Objetivo da parceria é conectar corretores, seguradoras e resseguradoras em uma única rede, permitindo que as operações ganhem velocidade, segurança e transparência 

Fonte: IRB

O IRB Brasil RE e a B3 firmaram parceria e estão desenvolvendo uma plataforma inédita no país para conectar corretores, seguradoras e resseguradoras em uma única rede, permitindo que as operações envolvendo contratos de seguros e resseguros sejam realizadas via internet de forma mais ágil, segura e transparente. A ferramenta, que chegará ao mercado em 2021, é baseada na tecnologia blockchain e possibilitará concluir em segundos processos que hoje podem durar meses. O projeto poderá estar sujeito à apreciação dos reguladores a depender do desenvolvimento a ser realizado. 

“A união do IRB, com mais 80 anos de experiência no mercado de seguro e resseguro, e da B3, com know-how e grande capacidade de processamento de registros e de liquidações financeiras, além de todas as credenciais conferidas pela Susep, endossa o avanço seguro dessa nova tecnologia no mercado”, diz o CEO e presidente do Conselho de Administração do IRB Brasil RE, Antônio Cássio dos Santos. “É mais um sinal inequívoco de que estamos dando ênfase no processo de transformação digital, por meio de inovação e parcerias disruptivas”, completa. 

“A B3 suporta o crescimento do mercado financeiro brasileiro, por meio de produtos e serviços que garantem a segurança e otimizam a operação de seus clientes, além de cumprir exigências regulatórias. Essa atuação, como infraestrutura do mercado, nos permite ganhos de sinergia em uma escala sem paralelo para diversos setores. O mercado de seguros é um deles. Já iniciamos essa atuação dando suporte para as seguradoras e fundos através do registro de seus ativos financeiros – dados em garantia das reservas técnicas de suas operações – e agora, mais recentemente, com o Sistema de Registro de Operações (SRO) da Susep. Há muitas outras oportunidades estratégicas no horizonte e esse projeto com o IRB, referência nacional neste mercado, é uma delas”, comenta Gilson Finkelsztain, CEO da B3.  

Criado em 2008, o blockchain, que já é utilizado pelo mercado financeiro, funciona, na prática, como um livro de registro virtual formado por uma rede incorruptível de blocos. Essa estrutura não permite alteração das informações e oferece criptografia segura para a troca, em grande volume, de ativos digitais, sem a necessidade de um intermediário. Aplicada ao setor de seguros e resseguros, possibilitará negociações multilaterais, com segurança, alta velocidade e oferta de informações precisas em tempo real. 

Atualmente, o intercâmbio de contratos e de outros dados entre corretores, seguradoras e resseguradores é realizado, em sua maioria, por meio de e-mails, com arquivos em anexo. “A ideia não é substituir outros sistemas integrados de gestão. Mas a plataforma pensada pelo IRB e pela B3 vai padronizar essa comunicação e possibilitará a criação de modelos de análise das informações, por exemplo. A proposta é conectar todos os players em uma só rede, flexível e customizável, que atenda a diversidade do mercado”, explica o diretor de TI do IRB Brasil RE, Marcelo Hirata. 

Marcio Hamilton Ferreira assume como presidente da BB Seguridade

O conselho de administração da BB Seguridade elegeu, na sexta-feira (23), Marcio Hamilton Ferreira para a presidência executiva da seguradora. O cargo estava vago desde 20 de outubro, quando Bernardo Rothe deixou a empresa para assumir a vice-presidência de atacado do Banco do Brasil (BBAS3).

Ferreira ficará no período que resta até a eleição do novo comando da BB Seguridade, prevista para o ano que vem. Outra mudança na cúpula da seguradora foi a saída de Erik da Costa Breyer, diretor de finanças, relações com investidores e gestão de participações. A BB Seguridade ainda não definiu seu sucessor.

Sincor Digital – seguradores relatam experiências transformadoras e mostram otimismo com o futuro

Sincor SP

Fonte: Comunicação Sincor-SP

Jayme Garfinkel, Nilton Molina e Patrick Larragoiti participaram da primeira palestra do Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros e compartilharam os momentos mais difíceis e transformadores que viveram em todos os anos atuando no mercado de seguros, além de demonstrarem otimismo em relação ao futuro do País. A palestra “Masterclass – É possível!” aconteceu na manhã desta sexta-feira (23/10) e foi mediada pelo 1º vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber.

“Um dos momentos mais marcantes da minha carreira foi em 1978, quando a companhia tinha acabado de completar seis anos e meu pai faleceu. Fomos obrigados a pagar uma multa alta e não tínhamos a quem recorrer, pois vivíamos em uma ditadura. Tive a oportunidade de me encontrar com o superintendente da Susep e resolver o problema. No momento pensei: não posso largar o sonho do meu pai, meu dever é continuar com o sonho que ele tinha começado a construir”, relata o ex-presidente do Conselho da Porto Seguro, Jayme Garfinkel.

Para o presidente do Conselho de Administração do Grupo SulAmérica, Patrick Larragoiti, o início da carreira como estagiário essencial para a formação profissional. “Eu trabalhava como avaliador de sinistros, recortando os jornais com os valores dos carros para saber quanto tínhamos que pagar de indenização aos segurados”, explica. “Quando assumi a presidência executiva da SulAmérica, era uma companhia muito centralizadora, cheia de feudos dentro das estruturas. Transferi grande parte das responsabilidades da presidência para outras áreas, dando mais agilidade nos processos e as decisões passaram a ser compartilhadas com o Conselho. Então, passamos a ser um time, transformando a companhia numa organização fantástica”, completa.

O presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros, Nilton Molina, conta que entrou para o mercado de seguros pela corretagem. “Na época, tinha 30 anos e uma corretora de seguros, onde a SulAmérica tinha 40%, a Atlantica 40% e eu, 20%. Queríamos fazer com que a Bradesco vendesse previdência no balcão do banco e ninguém conseguia convencer eles de fazer isso. Até que me encontrei com o responsável, expliquei como funcionava e ele topou. Essa foi minha primeira experiência como segurador”, declara.

Sobre o futuro, os executivos destacaram o poder de resiliência do setor de seguros e da grandeza e das oportunidades que o Brasil tem. “Olhando para o futuro, vejo que o que está acontecendo, em alguns aspectos, é positivo. Tivemos uma transformação digital que aconteceu de maneira rápida e eficiente. A telemedicina também teve um grande avanço, já que em poucas semanas, milhares de atendimentos foram realizados”, acredita.

“Quase todos os ramos de atividades humanas sofreram as consequências da pandemia, além de enfrentar um clima de incertezas com a economia. No entanto, qual Brasil temos pela frente? Um País com potencial para ser um dos maiores produtores de energia limpa, o 3º maior mercado de consumo, além do agronegócio. O Brasil tem todos os insumos para ser um líder mundial”, destaca Molina.

Para Jayme, o mercado de seguros é privilegiado. “A pandemia trouxe a percepção de proteção para a sociedade, no momento que perceberam a importância de um seguro. Nós não sofremos o que outros setores sofreram, por isso, tenho uma perspetiva positiva para o futuro”.

Durante o painel, o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, anunciou um Voto de Júbilo aos executivos. A homenagem é da Câmara Municipal de São Paulo, que reconhece o trabalho que os seguradores fizeram pela cidade e pelo setor de seguros. “Em nome de todos os corretores de seguros da capital, recebam essa homenagem de agradecimento”, completa Camillo.