Fundada em março de 2022, a Olik atua como um hub de tecnologia voltado à distribuição de seguros. A empresa oferece soluções digitais que conectam seguradoras a canais diversos — como varejistas, financeiras e cooperativas — com o objetivo de simplificar a comercialização de produtos de seguro de forma integrada, ágil e escalável.
A companhia foi criada por Márcio Magnaboschi (CEO), executivo com experiência em grandes operações comerciais no setor, e João Duarte (CTO), profissional com carreira técnica em desenvolvimento de soluções digitais para seguros. Juntos, eles identificaram uma lacuna no mercado: canais com potencial de distribuição, mas sem estrutura tecnológica ou conhecimento regulatório para atuar. “Não somos uma empresa de tecnologia que resolveu entrar no mercado de seguros. Somos uma empresa de seguros que criou a tecnologia que o mercado precisava”, afirmam.
A Olik nasceu com foco em transformar qualquer canal em um hub de seguros, sem necessidade de desenvolver tecnologia própria, assumir risco ou lidar com as complexidades operacionais típicas do setor. Um dos serviços oferecidos é uma plataforma SaaS proprietária baseada em APIs, acessada em nuvem, com capacidade de integração com sistemas de venda, atendimento e backoffice.
Ao longo dos três primeiros anos, a empresa priorizou o desenvolvimento de soluções voltadas à eficiência operacional. Apostou em modelos flexíveis para distribuição digital e passou a oferecer sua tecnologia também a parceiros que já possuíam carteira de clientes e canais de venda estruturados.
A companhia afirma ter atingido fluxo de caixa positivo em 2025, três anos após o lançamento, e registrou crescimento de receita de 567% no primeiro trimestre, com margem EBITDA de 7,5% no mês de abril. Segundo seus executivos, o crescimento ocorre com controle de custos, apoio de tecnologia proprietária e atenção ao time to market. A equipe é formada por 35 pessoas, com baixa rotatividade e atuação sênior.
Entre os públicos atendidos estão seguradoras, MGAs, empresas de entretenimento (como plataformas de ingressos), além de iniciativas com canais alternativos e redes regionais. As soluções são oferecidas sob demanda, com integração a diferentes jornadas digitais de venda.
Os planos da Olik envolvem triplicar os resultados em 2025, dobrar em 2026 e 2027, e manter um ritmo de crescimento entre 30% e 15% ao ano a partir de 2028. A empresa também investe em inteligência artificial, automações e ferramentas de integração rápida para ganhar velocidade de entrega e escala.
O modelo de negócios está centrado em oferecer infraestrutura tecnológica para a operação de seguros, com ferramentas adaptáveis e uso de dados para apoiar a tomada de decisão e a gestão da jornada do cliente.
Atualmente, a Olik busca consolidar sua posição como fornecedora de tecnologia para o mercado segurador e contribuir com a digitalização de canais que ainda enfrentam dificuldades na operação e gestão de seguros em ambientes digitais.
A geração dos Millennials liderou os afastamentos por saúde mental no trabalho em 2024. É o que revelam os dados do levantamento realizado pela B2P, consultoria especializada no acompanhamento e gestão de funcionários afastados por razões médicas, da It’sSeg Acrisure. De acordo com o estudo, 43% dos afastados são dos nascidos de 1981 a 1994. Na segunda posição da lista aparece a geração Z (nascidos após 1995), representando 33% dos afastamentos, enquanto a geração X (nascidos de 1966 a 1980) somou 16% dos afastamentos. Já os baby boomers (nascidos antes de 1965) ficaram com 3% dos afastamentos.
A pesquisa da consultoria inclui um recorte de 426 mil colaboradores em 14 empresas brasileiras de diversos setores, considerando os afastamentos do ano passado. O serviço de gestão de afastados passou a integrar a lista de soluções da It´sSeg no final de 2020, quando a companhia adquiriu a B2P. Em 2023, a gestão de afastados gerou uma redução de custos de R$ 118,8 milhões para as empresas atendidas. No total, foram contabilizados 8.095 casos de afastamentos.
“Esses números só reforçam como a saúde mental tem impactado cada vez mais a qualidade de vida dos trabalhadores. Mostra que há um grande descompasso entre vida pessoal e profissional, trazendo riscos significativos não só ao próprio colaborador como também à produtividade das companhias. As empresas precisam elaborar estratégias efetivas para lidar com esse tema e não deixarem o assunto para depois”, explica Marlene Capel, diretora da B2P.
A executiva diz que o departamento de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental na mediação entre as gerações, podendo criar políticas que valorizem as diferenças e promovam um ambiente de trabalho harmônico. “É possível criar programas de desenvolvimento profissional adaptados a cada geração, como também flexibilizar o modelo de trabalho para atender diferentes necessidades. Vale também estabelecer uma cultura organizacional inclusiva e diversa, usar a tecnologia para facilitar a comunicação entre gerações e treinamentos sobre respeito intergeracional e mediação de conflitos”, exemplifica Marlene.
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool
Segundo a diretor da B2P, a liderança estratégica tem um papel essencial na gestão de gerações e na prevenção de afastamentos por doenças mentais. Ela cita algumas ações, como:
Análise de indicadores de saúde mental: monitoramento do bem-estar dos colaboradores por meio de pesquisas de clima e avaliação psicológica periódica.
Programas de apoio psicológico: implementação de assistência psicológica e treinamentos sobre gestão emocional.
Adaptação do ambiente de trabalho: criação de espaços de descompressão e incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Feedback contínuo: promoção de uma cultura de feedback transparente e construtivo para reduzir o estresse e a ansiedade.
Uso de tecnologia e IA: ferramentas de análise preditiva para identificar padrões de afastamento e criar planos de ação preventivos.
O portfólio de serviços da empresa do grupo It´sSeg inclui a gestão de informações dos afastados, o acompanhamento dos funcionários nestas condições (burocracia, perícia, tratamento e preparação para o retorno) e a oferta da gestão dos dados de programas de qualidade de vida.
Um dos focos de atuação da B2P é mitigar os custos com fator previdenciário das companhias. O tributo incide sobre a folha de pagamentos das organizações de acordo com frequência de afastamento e a severidade dos casos.
O tradicional Ourocap completa 30 anos em 2025 e, para comemorar, a BB Seguros pode distribuir milhões em prêmios. A edição especial do produto, lançada neste 05 de maio, possibilitará aos clientes concorrerem em diferentes sorteios ao longo do ano.
]Com um pagamento único de R$ 3 mil, os clientes Ourocap concorrerão a 1.500 prêmios instantâneos de R$ 3 mil, a cinco sorteios mensais de R$ 30 mil e, no sorteio especial, em dezembro, a 30 prêmios no valor de R$ 1 milhão. Ao fim da vigência do contrato, em 36 meses, os clientes recebem de volta o valor pago no título, com saldo atualizado pela Taxa Referencial.
“Ao completar 30 anos de Ourocap, nós celebramos não apenas os resultados e o protagonismo conquistado no mercado de capitalização, mas, principalmente, a solidez de um produto tradicional que transforma vidas” afirmou Antônio Carlos Teixeira, presidente da Brasilcap, empresa de capitalização BB Seguros.
Para comemorar as três décadas do produto, a BB Seguros está lançando uma campanha publicitária com o mote “acreditar, comprar e realizar”. Estrelada por Xande de Pilares, a campanha reforça a credibilidade do produto e celebra o seu legado. Com uma mensagem simples, clara e moderna, valoriza a confiança construída ao longo dos anos com os clientes. Nos próximos meses, o público será impactado através de meios digitais, TV, rádios, nas agências BB e em mobiliários urbanos.
Os títulos de capitalização Ourocap podem ser adquiridos nas agências e pelo aplicativo do Banco do Brasil. Sobre o Ourocap – O Ourocap é um produto de capitalização da modalidade tradicional, que proporciona aos seus clientes a oportunidade de juntar dinheiro de forma planejada. Os títulos comprados recebem uma ou mais combinações de números da sorte diferentes, e com eles o cliente participa de sorteios concorrendo a prêmios. Ao fim da vigência do plano, o saldo capitalizado, de 100% do valor pago no título somado ao reajuste da Taxa Referencial, é creditado na conta do cliente, sem necessidade de solicitar resgate.
A Zurich, grupo europeu de seguros e resseguros, aproveitou o ambiente favorável do mercado para adquirir uma cobertura agregada global de resseguros renovada em 1º de abril, após ter suspendido esse tipo de proteção em 2023. O contrato, descrito como “inovador” pela CFO do grupo, Claudia Cordioli, inclui capacidade de mercados colateralizados, como os investidores de Insurance-Linked Securities (ILS), além de resseguradoras tradicional.
A nova proteção se ativa a partir de perdas globais de US$ 850 milhões e cobre todas as geografias onde a Zurich opera, sendo projetada para mitigar perdas catastróficas menores e mais frequentes ao longo do período de risco. A estrutura complementa o programa principal de resseguro por ocorrência da companhia, que cobre eventos de grande severidade.
Em janeiro, a Zurich já havia adquirido uma camada adicional de US$ 100 milhões no topo de seu programa tradicional. Segundo Cordioli, a decisão de reinstaurar a cobertura agregada reflete o sólido desempenho de subscrição da equipe, especialmente nos EUA, e a oportunidade oferecida pelos preços atuais do mercado de resseguros.
“Acreditamos que essa cobertura agregada, combinada com nossas camadas superiores, nos deixa muito bem posicionados quanto à exposição líquida a catástrofes”, afirmou a executiva. Ela também destacou que a colocação da cobertura atendeu exatamente ao que a Zurich desejava em termos de estrutura e diversificação da fonte de capacidade, classificando o acordo como um avanço positivo e estratégico para a companhia.
Os analistas do J.P. Morgan avaliam que os preços do resseguro global retornaram aos níveis de 2023, considerados o início da fase mais recente do mercado duro, enquanto o mercado de cat bonds (títulos de catástrofe) teria suavizado ainda mais, se aproximando dos níveis observados em 2022.
O movimento de queda nos preços já era perceptível nas renovações de janeiro de 2025, quando a abundância de capital e a concorrência elevada pressionaram os valores tanto no resseguro quanto na retrocessão. Dados da Guy Carpenter apontaram queda de 6,6% nas taxas globais de resseguro de propriedades e de 6,2% nos EUA. A Howden estimou que os preços ajustados ao risco caíram 8% para contratos de propriedade catastrófica e 13,5% na retrocessão.
Esse cenário foi impulsionado por dois anos consecutivos de forte lucratividade para resseguradoras tradicionais e investidores ILS, com baixa ocorrência de catástrofes e ganhos expressivos em termos, condições e pontos de anexação. As renovações de abril reforçaram a tendência de suavização, com reduções de até 15% nas taxas de excesso de perdas no Japão e quedas ou altas de até 15% nos EUA, a depender do histórico de perdas.
Nos EUA, renovações recentes indicam mais pressão nos preços. A Allstate afirmou ter renovado seus contratos em abril por um custo inferior ao do ano anterior, mesmo adquirindo mais cobertura nos níveis superiores. Já a Citizens Property Insurance espera quedas de até 10% nas camadas acima do Fundo de Catástrofes da Flórida (FHCF). A TWIA, do Texas, também projeta menores taxas para 2025.
Apesar das quedas, o JP Morgan aponta que os preços permanecem bem acima dos níveis considerados adequados. Os analistas observam que as seguradoras ainda operam com folga, mas alertam que a redução de prêmios pode pressionar as margens à medida que se traduz em menor crescimento da receita.
Eles destacam que o ciclo positivo de preços foi incomumente longo, sustentado por inflação, pandemia e juros baixos. No entanto, alertam que o comportamento de algumas empresas, buscando crescimento mesmo com preços em queda, pode intensificar o ciclo de baixa — padrão semelhante ao observado no início dos anos 2010.
Os cat bonds, por negociarem o ano todo, costumam antecipar movimentos do mercado tradicional. Dados indicam que, em 2025, o spread médio acima da perda esperada está no menor nível desde 2021. Ainda assim, a perda esperada média também caiu, sugerindo que a precificação permanece atrativa para emissores.
O Grupo Bradesco Seguros registrou lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa crescimento de 25,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, com evolução do ROAE de 2,6 p.p., para 22,4%. O banco Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,86 bilhões no período, alta anual de 39,3%. Ou seja, o braço de seguros representou 41% do ganho do banco. Já o faturamento (receitas de prêmios, contribuições de previdência e de títulos de capitalização) somou R$ 30 bilhões, alta de 7,3% frente ao primeiro trimestre de 2024.
“Nossos resultados no primeiro trimestre de 2025 foram impulsionados pelo consistente trabalho das nossas áreas comerciais e pela eficiência operacional, fortalecida pelas ações de controle de custos. Para o ano de 2025, mantemos uma perspectiva positiva, com foco na ampliação da parceria com os corretores de todo o país e criação de novos serviços e produtos, endereçando as necessidades dos nossos clientes”, disse Ivan Gontijo, presidente do grupo, ao Sonho Seguro.
A performance das receitas e a redução do índice de sinistralidade em 7,5 p.p. contribuíram para o avanço de 32,7% do resultado das operações de seguros, que alcançou R$ 5,3 bilhões, dos quais 63% correspondem ao resultado industrial.
As Provisões Técnicas cresceram 11,2%, superando R$ 414 bilhões, e os Ativos Financeiros, 10,3%, para cerca de R$ 433 bilhões. O Grupo Segurador retornou à sociedade na forma de indenizações e benefícios R$ 13,8 bilhões, evolução de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2024.
No trimestre, a companhia manteve o foco na eficiência, melhoria de processos e gestão de despesas em todas as linhas de negócios. As entregas de novos serviços e jornadas contribuíram para incrementar o faturamento dos produtos comercializados nos canais digitais. Com o apoio dos corretores de seguros, foram gerados mais de 2,2 milhões de leads, impulsionando o aumento do faturamento.
No segmento de seguro de pessoas, a Bradesco Vida e Previdência lançou o Seguro Despesas Essenciais, que garante o pagamento de gastos básicos como contas de água, telefone, luz e internet nos casos de perda de renda, invalidez total ou morte, entre outros benefícios. Outra novidade foi o lançamento do seguro Empresarial Flexível Resgatável, complementando a grade de produtos para pequenas e médias empresas (PME). Além disso, a empresa ampliou as coberturas e assistências do seu Seguro Viagem.
Já a Bradesco Saúde ampliou sua base de corretores parceiros nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com a realização de mais uma edição do programa “Meu Primeiro SPG”, que visa ampliar a comercialização de planos para PME.
Em Seguro Auto, a Bradesco Auto/RE iniciou mais uma edição do Bradesco Seguros Reconhece, programa pioneiro no mercado de seguros que certifica oficinas automotivas de sua rede referenciada pelos serviços e atendimentos prestados ao longo do ano. Outro destaque foi o lançamento de uma cobertura para reparar pequenos danos causados por buracos nas vias ou colisões em meios-fios e calçadas, proporcionando mais tranquilidade para os motoristas.
A Atlântica D’Or, parceria entre a Atlântica Hospitais e a Rede D’Or, assumiu oficialmente a gestão do Hospital São Luiz Campinas. Maior unidade privada de saúde do interior paulista, devendo chegar a 325 leitos quando estiver em plena capacidade, o hospital é o primeiro da Atlântica D’Or em São Paulo fora da região metropolitana da capital. Além dele, integram a parceria o São Luiz Guarulhos e o São Luiz Alphaville, ambos na Grande São Paulo, e o Macaé D’Or, no Estado do Rio de Janeiro, inaugurados no último trimestre de 2024. A expansão continuará com novas unidades em Ribeirão Preto e Taubaté.
Com mais de 40 anos de experiência em proteção familiar, com seguros de vida e previdência privada, o corretor de seguros Josusmar Sousa acaba de lançar o livro “Proteção Vital: Seguros de Vida para Autônomos – Uma Abordagem Estratégica para Médicos, Dentistas, Engenheiros, Arquitetos e Contadores”. Lançado pela editora Be Amazing, com 116 páginas, é o primeiro livro totalmente planejado e desenvolvido pelo especialista, que já havia contribuído com outras três obras sobre seguros de vida em coautoria.
De acordo com Josusmar, o livro é “essencial para o profissional liberal e vital para o corretor de seguros”. “Suas páginas trazem uma exploração profunda e reveladora sobre um tema que, embora muitas vezes negligenciado, é de suma importância para a segurança e o bem-estar de profissionais autônomos. Este também é um importante material de estudo para os corretores de seguros, com argumentos que serão muito interessantes para utilizarem em suas vendas aos autônomos”, explica o corretor que dedicou grande parte da carreira a propagar qualificação sobre seguro de vida.
Em sua visão, o seguro de vida é uma ferramenta poderosa que pode oferecer ao beneficiário e à sua família a segurança necessária para enfrentar os desafios que a vida apresenta. “Neste livro, desmistificamos conceitos, apresentamos dados e, acima de tudo, mostramos como o seguro de vida pode ser um aliado inestimável na trajetória desses profissionais”.
No primeiro capítulo, o autor começa pela base: o que é, de fato, um seguro de vida? Ele explora sua definição de maneira clara e acessível, para que o leitor possa entender não apenas o funcionamento dessa ferramenta, mas também a relação entre o segurado, os beneficiários e a seguradora. “Essa compreensão é essencial, pois o seguro de vida vai muito além de um simples contrato: é um compromisso com a proteção financeira de quem você ama”, diz.
À medida que o livro avança, Josusmar discute a importância do seguro de vida, especialmente para profissionais liberais, que enfrentam riscos únicos em suas carreiras. “O profissional vai perceber como essa proteção pode ser um alicerce para a tranquilidade emocional, não apenas sua, mas também de seus dependentes. Afinal, a vida é imprevisível, e estar preparado para o inesperado é um ato de sabedoria”, comenta.
A importância do seguro de vida se revela de forma ainda mais intensa quando consideradas as particularidades da vida dos profissionais liberais. “Esses indivíduos, que muitas vezes se sentem solitários em sua caminhada, enfrentam desafios únicos que podem impactar sua segurança financeira e a de suas famílias. Ao contrário de trabalhadores com salários fixos e benefícios garantidos, os autônomos estão expostos a incertezas que podem afetar não apenas sua renda, mas também o bem-estar de seus dependentes”.
Josusmar pretende, com o livro, incentivar clientes e corretores de seguros a apostarem no seguro de vida. “Vamos juntos construir um futuro mais seguro e protegido”, comemora.
O livro é recomendado por lideranças do mercado de seguros que assinam depoimentos na contracapa: Alexandre Camillo (empreendedor), Boris Ber (presidente do Sincor-SP), Felipe Sousa (presidente da MDRT Brasil – Million Dollar Round Table), Rivaldo Leite (CEO da Porto Seguros) e Silas Kasahaya (CEO do Grupo Samplemed).
Os interessados em adquirir o livro podem enviar um e-mail para [email protected] e garantir seu exemplar impresso na pré-venda por um preço promocional.
Sobre o autor
Josusmar Sousa é sócio fundador da Mister Líber Brasil Corretora de Seguros (há mais de 40 anos), da Amazon Broker Corretora de Seguros, da SRX Corretora de Seguros, da Amor Maior Corretora de Seguros e da Mister Líber Educação e Tecnologia.
É associado aos sindicatos patronais de corretores de seguros em São Paulo e no Rio de Janeiro (Sincor-SP e Sincor-RJ), sócio do Clube dos Corretores de Seguros da cidade de São Paulo (CCS-SP) e sócio fundador da União de Corretores de Seguros (UCS).
Foi presidente da MDRT (Million Dollar Round Table) Brasil (Country Chair Brazil) com a missão de popularizar a entidade entre os brasileiros, ampliando a participação na entidade para, principalmente, solidificar a conscientização sobre a cultura do seguro de vida no país. Atualmente é membro do Conselho de Ex-presidentes (Past President Council) e representante da companhia (Company Chair) Porto Seguros na MDRT.
É ainda membro do Clube de Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP) e da Associação Top Corretores Brasil (ATCB).
A insurtech brasileira Picsel, especializada em gestão, operação e inteligência de risco para o seguro agrícola, fez uma parceria estratégica com a Sistran, empresa global especializada em soluções tecnológicas para o mercado segurador. O objetivo é acelerar a transformação digital do setor de seguros agrícolas, integrando inovação, agilidade e inteligência em toda a jornada, da cotação à gestão de sinistros.
A colaboração entre as empresas une o que há de mais avançado em modelagem de risco e automação de processos. Com a implementação da plataforma de seguros agrícolas da Picsel, seguradoras passam a contar com uma esteira digital completa, que permite emitir apólices personalizadas em até 5 minutos, monitorar lavouras por satélite e gerir sinistros em tempo real — tudo isso com base em dados históricos de clima, solo e produtividade, além de critérios ESG nativos na cotação.
“A parceria com a Sistran fortalece nossa capacidade de escalar a solução Picsel, com uma atuação conjunta voltada à integração com os sistemas legados das seguradoras. Ao somar sua experiência em tecnologia e seguros, a Sistran contribui para que nossos clientes operem com mais segurança, eficiência e controle”, afirma Vitor Ozaki, CEO da Picsel, em nota.
Do outro lado, a Sistran reforça seu posicionamento como habilitadora de inovação para o setor. Com atuação em mais de 15 países em Latam e presentes desde 1988 no mercado brasileiro, a empresa aposta na integração com startups como motor de evolução da indústria.“Estamos comprometidos com a transformação do setor. A união com a Picsel é estratégica, pois permite entregar valor real às seguradoras que atuam — ou querem atuar — no agro”, destaca Márcio Paes, CEO da Sistran.
A expectativa é que a união acelere o acesso ao seguro agrícola em regiões ainda pouco cobertas, otimize a operação das seguradoras e contribua para um setor mais resiliente, digital e conectado com as exigências ambientais e mercadológicas do futuro.
Na gravidez, o corpo está em constante transformação, o que requer monitoramento e acompanhamento. Para as grávidas, o período é também uma época de inseguranças. Para atender a estas demandas, o Juntos Pela Saúde, iniciativa da Bradesco Saúde com foco na promoção da saúde, oferece o “Programa de Gestantes”, que acompanha futuras mães desde a descoberta da gravidez até o puerpério. Com mais de 12 mil gestantes já beneficiadas desde o seu início, em 2010, o programa está implantado atualmente em 66 empresas. E o número de adeptas aumenta anualmente.
Com foco na promoção da saúde materna, o programa oferece informações e cuidados para orientar as gestantes durante a gravidez e o pós-parto, visando a redução de riscos. O acompanhamento das participantes se dá a partir de monitoramento por multicanais (vídeo chamadas, WhatsApp, telefone), feito por uma enfermeira obstétrica, que conta com o apoio de uma equipe de profissionais multidisciplinares, seguindo as orientações do médico assistente.
A iniciativa da Bradesco Saúde tem sido cada vez mais importante no apoio a mulheres com gestações de alto risco. No ano passado, elas responderam por 33% dos casos, de um ano para cá, o número aumentou, representando atualmente 46% das pacientes em acompanhamento.
“A experiência da gravidez é um momento único e, ao mesmo tempo, desafiador. Durante esse período, é fundamental que a gestante tenha acesso a informações e orientações que proporcionem maior segurança e tranquilidade. Esse acompanhamento adequado não apenas minimiza as intercorrências gestacionais, mas também fortalece a relação entre a futura mãe e o médico obstetra desde o início da gestação, com maior adesão ao pré-natal e à realização dos exames necessários, garantindo que tanto ela quanto o bebê estejam sempre monitorados. Com o apoio certo, a gestante pode viver essa fase com confiança e alegria”, comenta Maria Beatriz Padilha, superintendente sênior da Bradesco Saúde.
O suporte para prevenir, identificar e monitorar riscos gestacionais é realizado de forma recorrente, variando de acordo com o grau de risco da gestante. Todas, a partir da vigésima quinta semana, contam com acompanhamento quinzenal. Além desse acompanhamento, as gestantes têm à disposição, sempre que necessário, suporte de uma central de emergências médicas, disponível 24h por dia, sete dias por semana.
Nessas interações do programa com as gestantes, informações importantes são coletadas e acompanhadas pela equipe, e alinhadas às orientações do(a) obstetra. As mães também recebem orientações sobre os cuidados com o bebê e a importância do aleitamento materno.
Se o medicamento falhar, a farmacêutica devolve o dinheiro à fonte pagadora. Essa afirmação causa estranheza em qualquer pessoa. Se a droga, embora prescrita de forma correta e administrada dentro dos protocolos, não entregar o resultado esperado para aquele paciente, naquele momento, nada mais justo do que reembolsar a fonte pagadora. Faz sentido. Ainda mais para os gestores de planos de saúde, que pagam por medicamentos de alto custo para garantir um desfecho clínico positivo.
Não é pegadinha. Trata-se de um acordo de compartilhamento de risco firmado entre o A.C.Camargo Cancer Center e farmacêuticas como Roche e Johnson & Johnson, que visa tornar a gestão do tratamento oncológico mais eficiente, sustentável e centrada no paciente. O modelo, premiado internacionalmente, prevê auditoria rigorosa dos casos e a devolução dos recursos quando for comprovada falha terapêutica, com o valor retornando às operadoras de saúde que financiaram o medicamento.
As primeiras a receberem a boa notícia de retorno do custo foram a Saúde Petrobras e a Bradesco Saúde. “Receber uma ligação do hospital dizendo que querem devolver dinheiro foi inusitado. Mas mostra que há seriedade e compromisso em construir um novo modelo de cuidado”, disse o representante da Saúde Petrobras, Manoel Cardoso. “O desafio agora é escalar isso. Como levar essa lógica para todo o ecossistema?”
Reduzir o custo da saúde por meio de uma gestão eficiente, sem desperdícios e com controle de fraudes é um ponto crucial para que o valor do plano de saúde se torne mais acessível à população. Hoje, apenas 25% dos brasileiros têm algum tipo de plano de saúde. Em dezembro de 2024, 52,21 milhões de brasileiros tinham plano de saúde, segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Ao aumentar a participação da população com planos privados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fica menos sobrecarregado e os recursos financeiros podem ser melhor distribuídos entre a camada social que mais necessita da assistência do governo.
Esses dois casos foram apresentados durante o III Encontro de Gestão da Sinistralidade e Valor em Oncologia, realizado em março na Unidade Itaim da instituição, com a presença de 90% dos principais gestores de saúde das fontes pagadoras de tratamentos aos beneficiários. Durante o evento, foram apresentados dois casos que mostram como o compartilhamento de risco funciona na prática: um de câncer de pulmão e outro de fígado.
Em ambos os casos, os pacientes e a instituição de saúde seguiram rigidamente os protocolos indicados. Ainda assim, houve progressão da doença antes do tempo previsto. Após auditoria da farmacêutica, que confirmou o uso correto da medicação, o valor das imunoterapias administradas foi restituído e repassado às operadoras envolvidas.
“O A.C.Camargo é pioneiro hoje em apoio à gestão de risco. Firmamos com a Roche um acordo em que, se o medicamento não cumprir o que está na bula e todos os critérios forem atendidos, a empresa assume essa falha e devolve o valor”, afirmou Rafael Ielpo, diretor comercial e de marketing do A.C.Camargo. “O que temos é um exemplo prático de como buscar a sustentabilidade do sistema. Pode até causar estranheza, mas é real: nós devolvemos o dinheiro à fonte pagadora. Estamos falando de um modelo baseado em confiança, evidência clínica e compromisso com a sustentabilidade.”
A ação é resultado de três anos de trabalho do Escritório de Valor da instituição, que reúne mais de 30 profissionais dedicados a revisar protocolos clínicos, otimizar recursos e gerar dados de impacto real para o ecossistema da saúde. “É um pilar estratégico nosso. Nosso foco está em desenvolver novas modalidades de cuidado e construir pontes com todos os agentes do setor. O paciente está no centro, mas é preciso redesenhar o relacionamento entre operadoras, indústria e prestadores. O modelo tradicional não se sustenta mais.”
“Estamos acostumados a ouvir sobre compartilhamento de risco, mas ver isso acontecer na prática é transformador. Nos dois casos, a farmacêutica auditou, concluiu que houve falha terapêutica e devolveu os recursos. Isso é um marco para o setor”, ressaltou Ielpo. “Poderíamos simplesmente reter esse valor, mas não seria ético. O compromisso é com quem financiou o tratamento.”
A médica Dra. Aline Chibana, gerente do Escritório de Valor do A.C.Camargo, destacou que o acordo com a Roche foi o primeiro contrato de compartilhamento de risco firmado no Brasil na saúde suplementar. “No início, chamamos as operadoras para participar, mas nenhuma aderiu. Era algo muito novo, conceitual. Decidimos seguir com a Roche mesmo assim. E hoje temos um aditivo específico para carcinoma de pulmão de células não pequenas, ampliando a fase de avaliação do tratamento de seis para nove ciclos.”
A experiência gerou reconhecimento internacional. O acordo com a Roche foi premiado fora do Brasil como uma das mais inovadoras estratégias de gestão em oncologia. “É uma construção de longo prazo. Leva tempo, exige maturidade do mercado. Algumas negociações com farmacêuticas podem levar até dois anos. Mas estamos convencidos de que este é o caminho”, reforçou Aline.
O oncologista Daniel Goldstein, diretor do Centro de Economia da Saúde do Davidoff Cancer Center, em Israel, veio ao Brasil especialmente para acompanhar a experiência do A.C.Camargo e oferecer consultoria à instituição. “O que está sendo feito aqui é raro, mesmo em termos internacionais. A proposta do Escritório de Valor é ousada e absolutamente necessária. A sustentabilidade da oncologia depende de estratégias como essa.”
Goldstein também é um dos idealizadores do movimento Common Sense Oncology (CSO), que defende uma abordagem mais racional no tratamento oncológico, baseada em evidências, custo-efetividade e equidade. “Começamos esse movimento no Canadá e hoje ele se espalha pelo mundo. O princípio é simples: precisamos fazer mais com menos, sem perder de vista o que realmente importa para o paciente.”
Para o especialista, um dos maiores desafios é manter a confiança da sociedade. “Quando dizemos que vamos usar doses menores ou mudar abordagens, a primeira reação é de desconfiança. Será que estão oferecendo o melhor? Por isso, precisamos comunicar com clareza. Mostrar que é o melhor tratamento possível, com os recursos disponíveis. A confiança é a base de tudo.”
A líder da oncologia clínica do A.C.Camargo, Dra. Rachel Riechelmann, reforçou essa visão ao apresentar estudos recentes que embasam a redução segura de doses de medicamentos como lenvatinibe e everolimo. “No caso do lenvatinibe, usamos 8 mg ao invés dos 24 mg recomendados, com o mesmo efeito e menos toxicidade. O estudo Evenet, ainda em curso, mostra que 5 mg de everolimo também são eficazes como 10 mg, mas com metade dos efeitos colaterais.” Esses dados embasam decisões clínicas mais sustentáveis e mais humanas, segundo Rachel. “Menos toxicidade significa menos internações, menos complicações e maior qualidade de vida para o paciente. Mas precisamos que operadoras e reguladores entendam isso e estejam abertos a discutir evidências.”
Para Rafael Ielpo, é uma construção em curso. “Estamos abertos ao diálogo com todas as operadoras. Queremos que nos visitem, conheçam o Escritório de Valor, vejam de perto o que estamos fazendo. Nossa base de dados tem mais de sete décadas. Podemos e queremos ser referência, mas é preciso colaboração.” Ele destacou que o Escritório atua em parceria com todas as áreas da instituição e que os dados são usados não apenas para acordos comerciais, mas também para melhorar o cuidado. “Quando a gente ajusta uma dose, isso está no prontuário médico. É prescrição. Mas do ponto de vista comercial, muitas vezes ainda compramos a dose cheia e fracionamos. Estamos buscando alternativas também nesse sentido.”
A aproximação com as operadoras foi reforçada durante o encontro, com representantes das operadoras de saúde manifestando interesse em aprofundar a colaboração. “Vocês têm a jornada completa do paciente, algo raro. Isso permite análises mais ricas. Vamos sim seguir acompanhando de perto o que estão fazendo”, comentou Ana Gaudêncio, gerente de projetos estratégicos na SulAmérica. Já a representante da Cassi, do Banco do Brasil, destacou a importância da decisão colegiada na escolha terapêutica, especialmente em casos com muitas comorbidades.
“O que o A.C.Camargo está fazendo ainda é exceção. Mas pode se tornar a regra. Movimentos como o Common Sense Oncology existem para apoiar iniciativas assim, que colocam o paciente no centro e promovem um uso mais racional dos recursos”, enfatizou Daniel Goldstein, reforçando o importante papel do Brasil nessa transformação do relacionamento entre os stakeholders da saúde privada.
No encerramento, o CEO do A.C.Camargo, Victor Piana, resumiu o espírito da instituição. “Acho que todos aqui sentem que dá para fazer mais e melhor. E mais rápido. Estamos aqui para isso. Não queremos ser apenas uma instituição de saúde. Somos uma linha de cuidado em câncer, que começa muito antes da internação e vai muito além dela. Nosso compromisso é com o que é melhor para o paciente, no menor custo possível. E queremos seguir esse caminho de mãos dadas com todos vocês.”
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