Atenta às necessidades das pequenas e médias transportadoras e embarcadores, principalmente neste período em que o trânsito de cargas tem se intensificado no Brasil, a MAPFRE anuncia o lançamento do “MAPFRE Cargo Light”, um seguro para empresas que possuem até R$ 200 mil em mercadorias embarcadas. “Para que pequenas e médias empresas possam ser mais competitivas, disponibilizamos um produto com operação simples, preço acessível, limites de cobertura adequados à realidade das PME´s e compatível a diversos tipos de carga”, informa Carlos Polizio, superintendente de Seguros Aéreo, Casco e Transporte da MAPFRE.
O executivo alerta que algumas mercadorias possuem aderência imediata ao produto. “Com os indicadores de crescimento econômico divulgados recentemente e o volume de negócios que temos observado, compreendemos que os setores de máquinas e equipamentos industriais e de construção em geral estarão com maior necessidade de distribuição em nosso País e são itens de excelente aceitação no MAPFRE Cargo Light”, afirma.
Cálculos e cotações mais rápidos
O MAPFRE Cargo Light possui um sistema operacional único, mais rápido e eficaz, com regras de gerenciamento adequadas para o tipo e volume de mercadoria embarcada, para cálculo e elaboração de cotações e propostas de seguro para as modalidades RCTRC (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga) mais DC (Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga) e de Transporte Nacional (seguro contratado pelo dono da mercadoria e não pela transportadora). Há ainda a possibilidade de se adicionarem coberturas para operações de carga, descarga e içamento; viagem com percurso complementar fluvial; extensão ao valor dos impostos suspensos; danos ambientais decorrentes de acidente com veículo transportador; mercadorias em devolução ou reenviadas; e riscos de greves.
As receitas dos segmentos supervisionados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) totalizaram R$ 117,4 bilhões nos cinco primeiros meses de 2021, um aumento de 19,7% em relação ao mesmo período de 2020, quando as receitas totalizaram R$ 98 bilhões. Somente em maio de 2021, o setor arrecadou R$ 24,7 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 40,6% em relação a maio de 2020.
Os seguros de danos apresentaram um crescimento de 14,2% na arrecadação de prêmios no acumulado de 2021, quando comparado com 2020. Foram movimentados R$ 33,87 bilhões nos cinco primeiros meses de 2021, face aos R$ 29,66 bilhões do mesmo período em 2020. Os seguros de pessoas foram responsáveis pela arrecadação de R$ 68,90 bilhões este ano, o que representa uma alta de 26,6%, ou R$ 14,49 bilhões, em relação aos cinco primeiros meses de 2020.
Nos seguros de pessoas e danos, os prêmios diretos totalizaram R$ 102,77 bilhões no acumulado de 2021, uma alta de 22,2% em relação ao mesmo período de 2020, quando totalizaram R$ 84 bilhões. O segmento de seguros de pessoas apresentou um total de prêmios de R$ 68,9 bilhões em 2021, o que representa um aumento de 26,6% em relação aos cinco primeiros meses de 2020. O seguro de vida teve crescimento de 18,4% em relação aos primeiros cinco meses de 2020, correspondendo a um aumento de R$ 1,39 bilhão na arrecadação de prêmios.
Os seguros de danos apresentaram um crescimento de 14,2% na arrecadação de prêmios em 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020. Foram movimentados R$ 33,8 bilhões nos cinco primeiros meses de 2021, face aos R$ 29,66 bilhões do mesmo período em 2020.
A arrecadação de prêmios no seguro auto atingiu R$ 14,2 bilhões no acumulado do ano, valor 5,9% superior ao do mesmo período em 2020. Na comparação entre maio de 2021 e maio de 2020, houve um crescimento de 14,3%, com uma arrecadação de prêmios de R$ 2,94 bilhões.
Desconsiderando-se auto, o desempenho das demais linhas de negócio dos seguros de danos foi 21,1% superior no acumulado de 2021, em relação a 2020, um crescimento de R$ 3,42 bilhões na arrecadação de prêmios. As linhas de negócio rural, responsabilidade civil (RC), patrimonial e petróleo foram destaques, com crescimento acima de 30%. Os seguros das linhas transporte e financeiros também se destacaram, com crescimento acima de 20% na arrecadação de prêmios em 2021.
VGBL – As contribuições do VGBL em 2021 superaram as dos cinco primeiros meses de 2020 em 32,2%, totalizando R$ 48,98 bilhões – vide Tabela 4. As contribuições de maio de 2021 superaram as de maio de 2020 em 71,9%. Já os resgates apresentaram aumento de 21,2% em relação ao acumulado de 2020 até maio, totalizando R$ 36,3 bilhões. Nos cinco primeiros meses de 2021, as contribuições superaram os resgates em R$ 12,6 bilhões.
Compreensivo Empresarial – Os seguros compreensivos empresariais registraram receita acumulada de R$ 1,2 bilhão nos cinco primeiros meses de 2021, um crescimento de 19,83% em relação ao volume de prêmios acumulados no mesmo período do ano passado, R$ 1,02 bilhão. Na comparação entre as receitas de maio deste ano (R$ 216 milhões) e maio de 2020 (R$ 185 milhões), o aumento no volume de prêmios arrecadados foi de 16,9%. Transporte Nacional – Os seguros de transporte nacional registraram receita acumulada de R$ 490 milhões nos cinco primeiros meses de 2021, um crescimento de 28,13% em relação ao volume de prêmios acumulados no mesmo período do ano passado, R$ 382 milhões. Na comparação entre as receitas de maio deste ano (R$ 111 milhões) e maio de 2020 (R$ 85 milhões), o aumento no volume de prêmios arrecadados foi de 29,7%.
Sinistralidade – Nos seguros de pessoas, excluindo-se o VGBL, a sinistralidade saiu de um patamar de 30%, passando para uma média de 37% no segundo semestre de 2020 e atingindo o patamar de 50% de média no acumulado de 2021, com pico de 61,4% em maio. A sinistralidade do seguro de vida atingiu o valor de 96,9% em maio deste ano, ligeiramente abaixo do valor observado em abril, quando foi de 97,3%.
O seguro de vida em grupo, entretanto, apresentou uma sinistralidade de 103,1% em maio de 2021, acima do valor observado em abril, quando foi de 102,3%. Nos seguros de danos, após uma oscilação para baixo no segundo trimestre de 2020, observa-se uma estabilidade na sinistralidade mensal. A sinistralidade em maio de 2021 foi de 46,4%. A sinistralidade no seguro auto ficou em 54,2% em maio de 2021, frente aos 54,3% observados em abril de 2021 e 44,4% em maio de 2020. No acumulado do ano, a sinistralidade desta linha de negócio está em 56,4%.
Previdência – Nos produtos de previdência, observa-se um crescimento de 2,2% na receita nos primeiros cinco meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior. PGBL – Conforme a Tabela 6, o PGBL apresentou, nos cinco primeiros meses de 2021, um crescimento de 3,1% nas receitas em relação ao mesmo período de 2020, tendo arrecadado R$ 3,80 bilhões no período. Os resgates no acumulado de 2021 cresceram 5,7% em relação ao mesmo período de 2020, totalizando R$ 4,41 bilhões.
Previdência Tradicional – Observou-se, nas receitas dos cinco primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, uma queda de 0,4% nas contribuições de Previdência Tradicional. Os resgates, por sua vez, cresceram, totalizando R$ 0,78 bilhões em 2021, 2,5% acima do valor dos primeiros cinco meses de 2020
Executiva com longa trajetória no seguro, Edvânia Reis assume a posição de Superintendente de Jurídico e Indenizações do PASI. Formada em direito, atua desde 2005 na empresa. “Me sinto extremamente orgulhosa e privilegiada em fazer parte da empresa e saber que, ao longo desses 16 anos, estou tendo a oportunidade de realizar sonhos e de trilhar novos desafios alinhados aos propósitos do PASI”, declarou. A executiva sabe que os desafios na nova etapa serão muitos e maiores, mas estão alinhados à sua vontade de fazer sempre mais e melhor. “A intenção é emergir de modo ainda mais pleno, buscando utilizar todo conhecimento adquirido ao longo desses anos, com o objetivo de ter melhor interação com recursos tecnológicos, otimizando ainda mais os processos, alicerçada na filosofia do PASI, cujo propósito é a excelência do nosso atendimento e o amparo imediato aos nossos segurados”, destacou.
Anteriormente, Edvânia ocupava o cargo de Gerente de Jurídico e Indenizações. Ela acredita que com uma gestão coesa e muito trabalho, dedicação e harmonia, será possível alcançar os objetivos almejados. “Agradeço, com muita emoção, à diretoria do PASI por me confiar este novo desafio. Receber a notícia de uma promoção é um misto de sentimentos. Emoção, gratidão, mas acima de tudo, ainda mais disposição frente aos novos desafios”, concluiu.
A Generali, como parte de seu programa de inclusão, vai tornar a linguagem de seu site institucional ainda mais acessível. A iniciativa já está no ar e acontece por meio de um serviço eletrônico que conta com um plugin de acessibilidade para website, garantindo a tradução automática de textos e imagens para áudio e Libras (Língua Brasileira de Sinais). Tudo isso por meio de um personagem 3D: uma tradutora virtual – mulher e negra.
Segundo a Hand Talk Brasil, fornecedora desta tecnologia, 9,7 milhões de pessoas possuem deficiência auditiva no Brasil (Censo 2010) e 80% dos surdos no mundo são analfabetos ou semi-alfabetizados nas línguas escritas e dependem das Línguas de Sinais (WFD 2003). Atualmente, apenas 1% dos sites são considerados acessíveis no Brasil e o resultado é uma barreira de comunicação enorme entre as empresas e milhões de surdos que precisam de acesso à informação ou querem consumir online.
“Quando criamos o Programa de Diversidade e Inclusão, nos dispusemos a ser, realmente, inclusivos. Dessa forma, não poderíamos deixar de ter uma tradutora virtual que transformasse os nossos textos e imagens acessíveis em Libras. Além disso, um site acessível abre um novo canal de comunicação com milhões de pessoas e isso é o que nós procuramos: sinergia com os nossos públicos”, explica Andrea Crisanaz, CEO da Generali.
De acordo com a OMS, 466 milhões de pessoas têm perda auditiva incapacitante no mundo, dessa forma, as empresas têm obrigação de gerar contribuição direta para uma sociedade mais justa e igualitária através da promoção da acessibilidade. “Também estamos evoluindo muito com o Comitê de Diversidade e Inclusão, composto por um grupo de dez funcionários e responsável por fomentar as iniciativas, promover o engajamento e executar os planos de D&I, amparados pelos pilares de diversidade cultural, habilidades, gênero, gerações e LGBTQIA+. Esse é um trabalho bonito e significativo demais para todos nós”, finaliza Crisanaz.
A WinSocial, startup que oferece seguro de vida a pessoas com diabetes, participou, recentemente, de uma live da ePharma. Rafael Rosas, CEO da insurtech, falou sobre as oportunidades do mercado em diferentes clusters e trouxe os diferenciais da companhia para atender esse nicho que não é aceito no mercado de seguros tradicional.
De acordo com a IDF Diabetes Atlas, o Brasil é o 5° no mundo em pessoas com diabetes e uma em cada nove pessoas têm a doença. “Já que esses pacientes não conseguiam comprar um seguro de vida, uma vez que a primeira pergunta que respondiam em companhias tradicionais era se possuíam essa condição, desenvolvemos uma plataforma que analisa o histórico de saúde desses usuários, possibilitando oferecer um produto acessível e flexível para eles. Quando começamos a atendê-los, direcionamos o olhar do mercado de seguros para eles, algo que até então não acontecia”, conta Rafael.
A startup é a única no Brasil que fornece seguro de vida focado em pessoas com diabetes e os recompensa por atividades saudáveis – “Percebemos que, dessa forma, conseguimos possibilitar que eles tenham mais qualidade de vida, além de incentivá-los a ter um melhor controle da doença e evitar futuras complicações”, diz Rosas. A plataforma conta com a integração com outros aplicativos de saúde para monitorar a prática de atividades físicas e os batimentos cardíacos.
Para continuar apoiando esse público em seu dia a dia e melhorando sua qualidade de vida, a WinSocial conta, em sua gama de serviços, com o Bem-Estar Diabetes. O produto conta com descontos em consultas, exames e medicamentos, incluindo insulinas. Outro destaque é a telemedicina, que inclui endocrinologistas, nutricionistas, educadores físicos, dentre outros, mostrando que o seguro de vida pode ser um aliado na sua rotina da mesma forma que é uma segurança no seu planejamento financeiro.
A organização também percebeu a importância de desenvolver iniciativas de conscientização da sociedade. Por conta disso, desde o início da pandemia, a empresa promove ações com influenciadores, participa de webinars e criou uma campanha para incentivar a vacinação, a “WinSocial e vacina sim”. Ela estimula quem tem diabetes a compartilhar suas fotos vacinando contra a covid-19 nas redes sociais para ganhar brindes. Além disso, no ano passado, o Instagram da insurtech promoveu lives diárias de Ioga e Educação Física. “Pessoas com diabetes precisam fazer atividade física e quando estávamos em um lockdown mais restritivo, foi a forma que encontramos de deixá-los em movimento”, completa o CEO.
Por fim, Rosas abordou a importância de as companhias serem omnichannel. “É preciso estar presente em todos os canais. Se o cliente te ativou pelo WhatsApp, dê prosseguimento no atendimento via WhatsApp. Se ele ligar, siga o atendimento via telefone. Para atender a todos os tipos de cliente, é preciso desenvolver soluções para todas as plataformas”.
Além de Rosas, participaram da live Mariana Arruda, médica endocrinologista, e Alexandre Olímpio, diretor geral da Atenzi, companhia focada em soluções para a área da saúde.
Os clientes da SulAmérica Investimentos têm agora uma nova opção para diversificação de suas aplicações: o SulAmérica Saúde e Biotecnologia FIA. Sob a liderança do experiente time de gestão de renda variável da gestora, o fundo vai aplicar em empresas dos setores de saúde, hospitais, farmacêuticas, diagnósticos e pesquisas, além de biotecnologia, e tem como objetivo superar a rentabilidade do Ibovespa no longo prazo.
Em linha com o compromisso de investimento responsável da SulAmérica, o produto conta uma avaliação constante dos ativos no que diz respeito às questões ESG (ambientais, sociais e de governança, em tradução livre) das empresas investidas. Além disso, o fundo conta com um conselho consultivo especializado, formado por lideranças de referência no setor da saúde, como Denise Soares, presidente do Hospital Beneficência Portuguesa, Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Ricardo Bottas, presidente da SulAmérica, Gabriel Portella, membro do Conselho de Administração da SulAmérica, e Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica.
A busca por saúde e cuidado é crescente no Brasil. As empresas do setor têm investido cada vez mais em expansão e tecnologia de ponta, com o objetivo de alcançar melhores resultados e maior abrangência, prestando atendimentos à distância, monitorando a saúde de seus clientes e avançando em diagnósticos. Com a pandemia da COVID-19, esses investimentos foram ainda mais alavancados.
“Atualmente, temos 18 empresas do setor de saúde listadas na Bolsa, o que representa R﹩ 425 bilhões. É um grande mercado, com um interessante potencial de expansão”, analisa Marcelo Mello, vice-presidente da SulAmérica. “Com objetivo de retorno de longo prazo, o SulAmérica Saúde e Biotecnologia FIA tem portfólio composto por aproximadamente 15 empresas de diversos setores da saúde e até 20% da carteira tem exposição internacional em empresas de biotecnologia.”
O fundo, classificado como “ações setoriais” na Anbima, possui taxa de administração de 2% e 20% de performance sobre o que exceder o Ibovespa. A aplicação mínima é de R﹩ 1 mil.
por Marcio Serôa de Araujo Coriolano, economista e Presidente da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras
O mercado de seguros precisará de alguma evidência robusta sobre o impacto de medidas inovadoras – próprias ou advindas da atual regulamentação modernizadora – sobre o crescimento e desenvolvimento dos negócios.
Decorridos dois anos das medidas em curso pela Susep, as evidências são muito difíceis de serem estimadas, até porque esse período ainda é curto. A maturação do processo de inovações é longa e depende de muitas variáveis que vão além de iniciativas das empresas e de sua resposta a estímulos regulatórios.
Com o intuito muito simplificado de formar uma base “popular” para o acompanhamento do processo e ciclos de inovações, apresento uma tabulação básica com o desempenho dos grandes segmentos de seguros e seus ramos.
Pode-se supor e estimar que o curso do processo de inovação deva trazer
novos patamares de crescimento dos ramos de seguros pela sua maior sensibilidade a vendas diretas por meios remotos;
maior penetração pela redução de custos de processos e de transações;
introdução de novos produtos ou “combos” em ramos existentes;
emergência de ramos que até então deixavam de ter protagonismo em vista de uma regulamentação restritiva ou de falta de estímulos à modernização e competitividade, entre outros atributos.
A tabela simples, então, está estruturada por segmentos e ramos com a contribuição em pontos percentuais de cada um no crescimento ocorrido entre os 12 meses terminados em abril de 2019 (início da regulamentação modernizadora da Susep) e em abril de 2021. A tabela também contempla a participação de cada linha de negócios no total da arrecadação nos dois pontos da série.
Deixamos de incluir os produtos previdenciários de acumulação e os títulos de capitalização, ambos fortemente influenciados pela volatilidade típica do mercado financeiro nesses mesmos dois anos. Da mesma forma, excluímos a saúde suplementar (porque regulada por outro órgão governamental) e o DPVAT, este com tarifa atualmente controlada.
Sinteticamente, os resultados mostram – e não poderia ser de outra maneira – que o padrão de evolução do mercado de seguros ainda não sofreu transformação significativa que possa ser atribuída a estímulos regulatórios. A expansão do mercado segue o mesmo padrão dos últimos anos, que parece ser devido à grande capacidade transformadora das próprias empresas de seguros de danos e responsabilidades e de vida – mormente investimentos em tecnologia, processos e gestão – em resposta à recente sustentação da demanda da população mesmo em tempos de pandemia (e até a propósito dela), agora então mais dirigida aos ramos “pró-pandêmicos”, como os seguros de vida risco e patrimoniais massificados que cuidam de residências e estabelecimentos comerciais e de serviços.
Além desses ramos, sujeitos a cada vez maior concorrência no mercado, os ramos mais dinâmicos continuam sendo aqueles que já vinham respondendo positivamente ao ciclo econômico. São o seguro rural, o seguro de crédito e garantias, os seguros de transportes e os seguros de responsabilidade civil. Também beneficiados pelo ciclo pandêmico.
Apenas para facilitar a leitura dos números, colhemos da tabela as seguintes inferências:
crescimento global em dois anos de 13,7%, ou média geométrica anual de 6,6%, consistente com comportamentos observados na última década;
apenas cinco ramos contribuem com 12 pontos percentuais do crescimento global de 13,7%. São eles: vida risco (morte, acidentes, invalidez, doenças), prestamista (idem morte, acidentes, invalidez), patrimonial massificados (residencial e estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços), rural e responsabilidade civil. Quando somados mais dois ramos – habitacional e crédito e garantias, chega-se a 13,4 pontos percentuais dos 13,7%.
Os ramos que avançaram são claramente pró-cíclicos, o que explica a preferência que tiveram das demandas sociais, portanto com influência secundária do estágio de inovação setorial.
É claro que as estimativas de impacto regulatório do processo de inovação precisarão de igual “tabulação” da dispersão dos negócios entre as empresas incumbentes (espaço competitivo dos que já estão no mercado) e entre essas e as “newcomers” (insurtechs e outras), sejam elas novas companhias, sejam as que surgirem do funil das “sandbox”.
Enfim, o processo inovador mal começou. No futuro ainda teremos o open insurance. É por isso tudo que o mercado de seguros precisará de mensurações de impacto e de criação de valor agregado mais assertivas que possam ir além da vontade dos reformadores, dos aportes de capital de investidores e do marketing que sempre povoa as mídias.
Tenho certeza de que os profissionais de seguros especialistas em inteligência de dados aportarão muito mais parâmetros e variáveis para um futuro acompanhamento de impacto. É preciso começar já. Até para possibilitar a correção de rumos.
No episódio #12 do podcast Sonho Seguro News – A importância do seguro de vida para as empresas e seus colaboradores – recebo Carlos Gondim, diretor de Vida e Previdência da Porto Seguro. Ela fala sobre seguro de vida empresarial, uma ferramenta super importante não só para as companhias, mas também para os colaboradores que fazem parte dela.
Segundo Gondim, o pacote de benefícios é um item muito visado pelos profissionais que participam de um processo seletivo, até porque muitas vezes esse pacote é bem robusto e oferece seguro saúde, seguro odontológico, seguro de vida, auxílio-creche para os pais que têm filhos pequenos, descontos em cursos, entre outros itens. “Dentro desse pacote também está o seguro de vida empresarial, considerado um dos mais importantes benefícios oferecidos pela área de Recursos Humanos.”
Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria em benefícios ProPay com mais de 600 companhias nacionais e multinacionais revelou que 81% das empresas já oferecem esse item aos funcionários e que 4% das companhias pretendem implantá-lo nos próximos anos. O mesmo levantamento mostrou que três em cada 10 profissionais de RH acreditam que o seguro de vida é um benefício que auxilia na retenção e na atração de talentos. Esses dados deixam claro que temos um grande potencial, pois as pessoas valorizam o seguro de vida e as empresas realmente estão dispostas a ofertá-lo aos seus funcionários.
Ouça o podcast com as valiosas dicas de Carlos Gondim disponível no Spotify, Apple Podcast e Deezer, e saiba mais. Se gostar, compartilhe com os amigos.
“Vamos usar o seguro e fazer isso funcionar. Fazer o administrador gostar dessa ferramenta e exigi-la cada vez mais”. Na avaliação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a exigência do Seguro Garantia para obras de grande porte no Brasil pode ser um instrumento legal que potencializará o sucesso dos projetos da pasta e a redução das estatísticas negativas.
De forma remota, o ministro participou do evento “A Infraestrutura e o Seguro no Brasil”, o primeiro da série “Grandes Eventos: Ponto de Vista”, criada pela ENS em comemoração ao aniversário de 50 anos da Instituição. “No ano do seu cinquentenário, a Escola, em parceria com a ANSP, traz essa série de encontros, que convidará importantes agentes do nosso mercado, como ministros, acadêmicos, empresários, investidores, seguradores e corretores para debater os temas mais relevantes do setor”, explicou o diretor geral da instituição, Tarcisio Godoy, na abertura do encontro, realizado na última quinta-feira, 1º de julho, na Sala do Futuro da ENS, em São Paulo (SP).
O presidente da Escola, Lucas Vergilio, destacou que o ministro, mais do que ninguém, está apto a avaliar a importância de uma formação acadêmica de excelência. “Sabemos que há muito a se fazer na área de infraestrutura no Brasil e esse seminário busca discutir os avanços nos aspectos regulatórios, de estruturação de projetos e da indispensável segurança jurídica para a viabilização dos mesmos”.
Sancionada em abril deste ano, a Nova Lei de Licitações (Lei 14.133), mencionada pelo ministro, é considerada um novo marco legal de licitações e contratos administrativos no País. “Temos uma baixíssima utilização de seguros no Brasil, mas a Lei 14.133 dá uma nova margem ao seguro, traz avanços interessantes e concorre ao fiel cumprimento das obrigações firmadas nos contratos de obras públicas”, avaliou Freitas.
Para o ministro, há margem para um grande crescimento do mercado de seguros no setor de infraestrutura nacional e os resultados serão positivos para o Poder Público. “Se queremos combater o fracasso em várias obras, um dos caminhos é exigir o seguro garantia nas obras emblemáticas. É um dos passos mais importantes para o sucesso do empreendimento, para termos sua conclusão e a redução do percentual de obras paradas, que não dão retorno à sociedade”, destacou.
Outro participante do evento, o deputado federal Augusto Coutinho Melo, autor da Nova Lei de Licitações, ressaltou que a norma agasalha alguns mecanismos e dá uma segurança que irá facilitar esse ambiente. “É exatamente o ambiente seguro que é fundamental para que as coisas aconteçam com celeridade, responsabilidade e confiança. A falta do ambiente seguro cria muitos problemas”.
Lei amplia oportunidades
De acordo com o deputado, um dos grandes problemas que temos hoje são custos públicos investidos em obras que foram paralisadas, o que faz com que os recursos acabem se deteriorando. “Nem sempre isso é culpa das empresas, mas muitas vezes também é culpa do Setor Público que não faz com que as coisas aconteçam, como as licenças”.
“Foi um grande ganho que tivemos. Para contratações acima de R$ 200 milhões, a administração pode exigir uma garantia do percentual de 30% do valor contratado”, frisou o deputado. Dessa forma, se a obra for paralisada por razão da empresa, isso será detectado inicialmente, na quebra do cronograma físico e financeiro da obra.
“Quando esse seguro começar a acontecer, dará uma garantia enorme para o Poder Público e abrirá um grande mercado para o setor de seguros. Ainda não temos essa cultura e a nova lei vai abrir um grande espaço”, explicou o deputado.
Ainda segundo Freitas, a reeducação acerca da importância do seguro virá com resultados positivos. “Temos que exercitar, fazer e mostrar que dá certo. Temos que capacitar e usar as ferramentas disponíveis. E isso irá trazer a reeducação que tanto queremos e os resultados que tanto precisamos”, concluiu o ministro.
Na opinião do presidente-executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Venilton Tadini, esse tipo de mudança dá muito mais segurança institucional e jurídica. “Nós temos efetivamente feito um grande trabalho em relação à estruturação de projetos. Melhoramos muito nossa capacidade de organização nos projetos de infraestrutura, dando muito mais racionalidade, com regras definidas e apelos importantes. Isso tem sido comprovado no sucesso que temos visto nos últimos leilões”.
O presidente da ANSP e mediador do evento, João Marcelo dos Santos, também ressaltou os aspectos positivos da lei. “Às vezes, o que saber o que precisa ser feito é fácil, o difícil é saber como. E a nova lei é um excelente começo. Ela estabelece padrões entre os novos e torna o seguro um instrumento muito mais efetivo, no sentido de viabilizar que as contrações cheguem ao resultado. E a própria lei é muito mais focada no resultado, ela tem instrumentos, saídas e soluções alternativas”.
Desafios para o setor
Conduzindo o debate e ampliando as discussões entre os demais participantes do evento, o executivo da ANSP questionou quais serão os principais desafios para o mercado de seguros diante da nova legislação.
Para o vice-presidente da Junto Seguros, Roque de Holanda Melo, a lei traz uma série de inovações e impõe uma mudança no modo de operação para todos os players que atuam no mercado de contratações públicas. “O primeiro desafio para o mercado segurador será construir uma apólice que evidencie de forma muito transparente e objetiva quais são os direitos e obrigações das partes envolvidas. E do mesmo modo, delimite os riscos que efetivamente estarão cobertos nessa apólice”.
Ainda segundo o executivo da Junto Seguros, a legislação vai impor uma verdadeira reestruturação do mercado, a começar pela análise de risco, que precisará de uma mudança substancial e a necessidade de um corpo de engenharia efetivo, capaz de acompanhar essas obras do início ao fim. “Também será crucial que haja diálogo entre as partes envolvidas, mercado segurador, ressegurador, os tomadores e os segurados, que no caso é o Poder Público. É importante que haja diálogo para que o seguro garantia preserve os direitos do Estado e possa garantir, inclusive, uma função que é social”.
Para o corretor de seguros da GIBS Corretora, Luís Barretto, o grande benefício que a nova lei traz para o mercado é colocar o seguro garantia como protagonista no segmento de infraestrutura. “O grande desafio é como trazer o dinheiro privado para financiar estes projetos. Sem dúvida, esse momento é propício para expandir a discussão e ver como o mercado de seguros pode mitigar riscos para o investidor privado, para que ele possa efetivamente investir em infraestrutura”, finalizou.
A nova lei movimentará o mercado de seguros e a ENS, por sua vez, segue atenta às demandas por qualificação e preparada para prover os treinamentos efetivos para a capacitação dos profissionais que atuarão nessa frente. “Lançaremos em breve um programa de certificação para o Seguro Garantia, que deverá cobrir as necessidades de formação e atualização dos profissionais envolvidos com estes produtos”, acrescentou Vergilio.
Mais uma vez os economistas do mercado financeiro elevaram suas expectativas de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB), com avanço de 5,05% para 5,18% para 2021, segundo o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (5). “Este movimento confirma algumas percepções que vimos manifestando neste espaço, como a continuidade do aumento das projeções de crescimento do PIB este ano, com redução da projeção para o ano que vem – resultado do carregamento estatístico de 4,9% garantido pelo crescimento do primeiro trimestre – e o aumento da projeção para a inflação este ano, que também ocorre de maneira simultânea com redução da projeção para o ano que vem”, comenta o economista Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seg uradoras.
No caso do PIB, esses movimentos consolidam a percepção de uma atividade mais aquecida do que o esperado no começo do ano. O economista acrescenta que as expectativas muitas vezes têm ajustes lentos. “Os dados correntes têm apresentado sinais mistos, daí a permanência da incerteza quanto à extensão do atual quadro de recuperação e a consequente queda – ainda que marginal – da projeção para o crescimento no ano que vem, de 2,11% para 2,10%”, ressalta.
Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as projeções aumentaram de 5,97% para 6,07% em 2021 e oscilaram negativamente, de 3,78% para 3,77% para 2022. “No caso da inflação, os movimentos das expectativas podem ter uma interpretação mais positiva, fruto da credibilidade do mercado na ação do Banco Central. Apesar do aumento das expectativas para o IPCA este ano – que ultrapassaram a barreira dos 6%, chegando a 6,07% – a projeção mais relevante é para 2022”, acredita.
O economista também destaca duas divulgações do IBGE feitas na semana passada ilustram o ponto: enquanto a produção industrial medida na PIM-PF/IBGE subiu 1,4% em maio ante abril, (24,0% em relação a maio de 2020, fruto da base deprimida pelos primeiros meses da pandemia), a PNAD Contínua do trimestre móvel encerrado em abril mostra um quadro ainda frágil para o mercado de trabalho reforçando o quadro para o qual já temos chamado atenção desde a divulgação do PIB do primeiro trimestre, de que vivemos uma jobless recovery (recuperação sem emprego), que pode afetar de maneira bastante distinta diferentes setores da economia, incluindo aí as atividades do setor segurador.
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