Conheça os 21 selecionados pela Susep para o Sandbox 2

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou os projetos selecionados para participar da segunda edição do Sandbox Regulatório. A partir de agora, as empresas iniciarão o processo de autorização para poderem atuar, por até três anos, com menor custo regulatório e mais flexibilidade para inovar. Foram selecionados 21 projetos voltados à inovação no setor de seguros.  

Sandbox Regulatório é um ambiente experimental constituído com condições especiais, limitadas e exclusivas, e busca reduzir barreiras a novos entrantes. O ambiente tem como objetivo reduzir os custos e facilitar os processos para os consumidores, com foco na melhoria da experiência do usuário. 

No ano passado, na primeira edição do Sandbox, foram selecionados 11 projetos inovadores, dos quais quatro já estão em operação.  

Rafael Scherre, diretor técnico da autarquia, explica que uma das principais ações da Susep dentro da construção do novo marco regulatório do setor de seguros é a redução de barreiras à entrada, o que aumenta a concorrência e cria um ambiente mais favorável à inovação. “O Sandbox Regulatório é uma iniciativa fundamental nesse contexto. Esperamos resultados que beneficiem diretamente a vida dos consumidores, com produtos e serviços mais simples, de fácil uso e mais intensivos em tecnologia”, afirma. 

Novos produtos e serviços 

Scherre ressalta que foram selecionadas propostas de modelos de negócios com várias características aderentes ao ambiente regulatório experimental e que vão ao encontro do seu efetivo objetivo, que é possibilitar, sob a supervisão da Susep, a introdução de novos serviços, novas formas de prestar serviços tradicionais no mercado de seguros ou novos produtos, sempre com foco no benefício ao consumidor e sua experiência com seguros e, dessa forma, aumentar sua cobertura e a penetração no país. 

Os projetos incluem a oferta de seguros em formato pay-per-use e coberturas intermitentes não só para proteção de automóveis, mas também para proteção residencial e para a prática de esportes. Há também propostas que atendem, em formatos inovadores, demandas reprimidas de mercado como seguros agrícolas paramétricos e com uso de tecnologias avançadas para monitoramento e regulação de sinistros, focados na inclusão de produtores rurais de pequeno e médio porte; microsseguros de danos; seguros para caminhões; seguros de fiança locatícia em formatos simples e inéditos; seguros para passageiros que busquem reduzir perdas com cancelamento e remarcação de passagens aéreas e hotéis.

Os projetos selecionados trazem novidades para o mercado. Além da customização das coberturas, seguros intermitentes e a cobrança de prêmios considerando o perfil do segurado, os projetos fazem uso de tecnologias como telemetria, geolocalização e imagens de satélite para melhorar a cobertura e a regulação dos sinistros. As propostas incluem ainda produtos alinhados a tendências como o trabalho em regime de home office e iniciativas ASG (Ambiental, Social e Governança) como estratégia. 

As seguradoras que entrarão em operação a partir dos projetos selecionados terão autorização temporária para atuação por até três anos dentro do modelo Sandbox. Abaixo, a lista dos participantes selecionados (ordem alfabética): 

Empresa Linhas de negócio 
Clubfix Celular 
Darwin Autos: passeio  
Finx Microsseguros de danos para pequeno empreendedor 
Fulô Celular | Bicicletas 
InnTech Agrícola: soja 
Inteligente Autos: passeio 
Justos Autos: passeio 
LTI Autos: passeio 
Mee Bicicletas 
Modelo Agrícola paramétrico: diversas colheitas 
Neo Autos: passeio | Celular | Pets 
Novo Autos: passeio 
NW Fiança locatícia 
Oon Digital Autos: passeio 
Pet Seguros Pets 
Picsel Agrícola: soja, milho e trigo 
Rede Fiança locatícia 
Rodoseg Caminhões 
TITI Passagens aéreas e hotéis 
Trocafone Celular 
Urbantech Esportes | Fiança locatícia | Residencial 

A publicação da Lei Complementar nº 182, de 2021 foi um incentivo adicional à utilização do Sandbox  Regulatório como instrumento de fomento à experimentação de modelos de negócios inovadores e novas tecnologias, com acompanhamento do regulador. Nesse sentido, “trata-se de um ambiente experimental que servirá também à própria inovação regulatória, em razão das flexibilizações inerentes ao modelo de operação das novas empresas, que oferecem uma experiência totalmente digital, com o uso de várias tecnologias para simplificar o uso e melhorar a jornada dos segurados”, destaca Andrés Côrtes, gestor do projeto estratégico Sandbox na Susep. 

Além de permitir a introdução de produtos e processos inovadores no mercado de seguros brasileiro, o SandboxRegulatório é, também, uma oportunidade de aprendizado para o órgão regulador.  

Liberty investe na divulgação do seguro residencial

liberty seguros residencial

Fonte: Liberty

Uma das principais mudanças na sociedade por conta da pandemia foi no formato de trabalho, em que grande parte das pessoas passou a trabalhar remotamente, de suas casas. Seja para empresas em regime de home office ou para liderar negócios próprios, os lares se transformaram em locais de trabalho, e esse movimento também contribui para o aumento na compra de imóveis. 

O último levantamento da Datastore, empresa de pesquisas para o mercado imobiliário, apontou que, atualmente, o índice de intenção de compra nos segmentos popular, médio padrão e alto luxo em todo o país chega a 29%, ou seja, mais de 14,5 milhões de famílias têm intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses.

Com a crescente adesão ao home office, o segmento de seguro residencial também registrou crescimento e ganhou ainda mais relevância no último ano. O setor já vinha em trajetória ascendente, com uma média anual de elevação de 8% entre 2016 e 2019 – enquanto o mercado de seguros de automóveis, por exemplo, cresceu 3.4% anualmente. Por outro lado, de acordo com a Fenseg, estima-se que apenas 15,8% das residências do Brasil possuem seguro residencial. Isso reforça a oportunidade de crescimento do segmento. 

Em média, os seguros residenciais têm um preço acessível, podendo custar menos de um real por dia. Isso prova que o investimento neste tipo de seguro é muito mais baixo em comparação ao valor gasto no caso de imprevistos, como um sinistro nas casas. Além disso, o consumidor conta com diversos serviços de assistência 24h, tendo disponível mão de obra especializada e maior tranquilidade.  

Para os corretores, o produto é uma oportunidade de cross sell, principalmente para aqueles que já trabalham com seguro auto, por exemplo. Atualmente, a Liberty Seguros oferece o Liberty Residência, desenvolvido para proteger o patrimônio de proprietários ou inquilinos de residências do dia a dia, bem como de veraneio, como casas ou apartamentos de praia e campo. 

O produto oferece uma ampla gama de coberturas, além de diversos serviços complementares. Além disso, o Liberty Residência é um produto digital, com aviso de sinistro disponível online no  Meu Espaço Cliente, e para corretores no Meu Espaço Corretor, ambos dentro do site da Liberty Seguros.  Ainda, em breve, a Liberty irá lançar novidades como a regulação por vídeo vistoria, para agilizar o processo de indenização e recursos exclusivos na Alexa, a assistente virtual da Amazon. 

“Com a pandemia e a adoção do home office, as pessoas têm passado mais tempo em casa, e tiveram de adaptar suas rotinas para tornar o ambiente melhor equipado e, claro, mais seguro – o que contribuiu para o crescimento da procura por produtos do nicho residencial”, afirma o superintendente de riscos patrimoniais da Liberty Seguros,  Rodrigo Catanzaro. “Acreditamos que esse segmento ainda pode crescer muito, por isso, trabalhamos para oferecer opções cada vez mais completas para os consumidores e apoiar nossos parceiros, aproveitando o momento para ampliar seus negócios”, completa.

MAG Seguros é a 1ª colocada em Governança Corporativa no anuário da Época Negócios 360

Carlos Mota MAG Seguros

Fonte: MAG Seguros

Na 10ª edição do anuário Época Negócios 360, a MAG Seguros, companhia de 186 anos especializada em seguro de vida e previdência, conquistou o 1º lugar na dimensão Governança Corporativa, no setor Seguros. A premiação acontece em parceria com a Fundação Dom Cabral e tem como objetivo identificar as melhores práticas empresariais do Brasil. Vale destacar que, na edição de 2020, a seguradora já havia ficado em segundo lugar. 

“É uma grande conquista sermos a primeira colocada em Governança Corporativa, pois sabemos da importância que é mantermos um sistema de governança. A premiação é consequência de todas as nossas iniciativas e do comprometimento dos nossos mais de 1.400 colaboradores em todo o Brasil”, explica Carlos Mota, diretor de Governança, Riscos e Compliance da MAG Seguros. 

Dentre as ações realizadas pela seguradora com o objetivo de fortalecer a sua estrutura de Governança Corporativa está o programa de Agentes e Controles Internos e Compliance, que conta com colaboradores de diversas áreas a fim de promover e multiplicar essa cultura na companhia. Periodicamente, o grupo se reúne para tratar de assuntos relacionados à governança. 

As empresas participantes foram avaliadas em seis dimensões, sendo elas: desempenho financeiro, governança corporativa, inovação, pessoas, sustentabilidade e visão de futuro. 

Insurtech Justos capta US$ 35,8 mi em rodada

A insurtech Justos levantou US$ 36 milhões (R$ 200 milhões) na maior Série A da América Latina e uma das maiores rodadas do mundo de uma startup pré-operacional.  startup, que vai atuar inicialmente com seguros de automóveis, é uma das candidatas a participar da segunda edição do sandbox da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em paralelo, fechou uma parceria com a Companhia Excelsior de Seguros para comercializar seus produtos, informa o Valor. 

A rodada foi liderada pela Ribbit Capital e teve participação dos fundos SoftBank e GGV. Investidores que já tinham fatia na companhia – Kaszek, BigBets, o presidente do Nubank, David Véelez, e o presidente da Kavak, Carlos Garcia Otatti – também participaram.

A maior parte dos recursos levantados na rodada será usada na contratação de pessoal e nas ações de marketing da Justos. A empresa terá 50 funcionários até dezembro e planeja chegar a 200 no fim de 2022.

O produto será lançado nos próximos meses. A ideia é, por meio do celular do motorista, utilizar dados para avaliar a forma como o usuário conduz o veículo. Serão analisados fatores como aceleração, frenagem, velocidade e se a direção é focada. Assim, a Justos diz que vai conseguir oferecer planos até 30% mais baratos e ainda conceder descontos adicionais, com base na direção mensal de cada cliente. Dependendo do comportamento, o seguro pode ser gratuito.

A insurtech foi fundada pelo indiano Dhaval Chadha, pelo mexicano Jorge Soto Moreno e pelo espanhol Antonio Molins, sócios que se conheceram no Vale do Silício e que decidiram empreender na América Latina.

Lojacorr comemora 25 anos

Fonte: Lojacorr

A Lojacorr, que reune profissionais especializados em seguros, comemorou no dia 20 de outubro seus 25 anos de atuação no Brasil, com a presença online de quase 4 mil participantes. O evento da Rede Lojacorr foi guiado ao vivo pela jornalista e analista de Comunicação da empresa, Ana Clara Baptistella, juntamente com o mestre de cerimônias, Lucas Cahet, com um roteiro recheado de emoção e gratidão. Além disso, o convidado da tarde para palestrar foi Bernardinho (Bernardo Rezende, ex-jogador, treinador de voleibol, economista e empresário brasileiro). 

Na oportunidade, o craque mostrou a importância do compartilhamento para o sucesso do time, além da capacidade de adaptação e da vontade de oferecer um serviço de excelência para o cliente. Segundo ele, o crescimento gera desconforto, mas a mudança é necessária para obter resultados. “Mais que ganhar ou perder, desenvolver pessoas capacitadas e comprometidas é o objetivo do time. O que vejo na Lojacorr é um time movido a paixão e com cultura de excelência”, relata o treinador.

O propósito de proteger mais e melhor os brasileiros é um desejo vivo, intenso e constante, que hoje se transforma na vontade de ser a maior e mais valiosa plataforma figital do ecossistema de seguros do Brasil. “O que nos trouxe até aqui foi a confiança, a colaboração e o foco no cliente. De 25 anos pra cá, muita coisa mudou, mas o que fazemos não mudou: proteger as pessoas e acreditar no mercado de seguros e na importância do nosso trabalho para ajudar o mercado a se desenvolver cada vez mais. É muito bom viver esse momento da Rede Lojacorr”, afirma Diogo Arndt Silva, presidente (CEO) da Lojacorr.

O fundador da Rede, José Heitor Silva, presidente da Holding HDAS responsável pelo grupo Lojacorr, diz que o apoio foi essencial para esses 25 anos, marcados por amizade e carinho. “Fazer o bem para corretores, seguradoras e segurados é um trabalho que levamos muito à sério, um modelo de negócios verdadeiro. Não vendemos seguros, vendemos proteção”, conta.

Pequenas e médias corretoras têm até 12 de novembro para se inscrever no Programa AceleraD’Or de Mentoria

Fonte: D’Or

As pequenas e médias corretoras de seguros que buscam conhecimento, em busca de uma expansão de negócios de forma sustentável e, quem sabe, até um “empurrãozinho” por meio de uma aceleração de sua empresa, têm que correr: as inscrições para participar do Programa AceleraD’Or de Mentoria vão apenas até 12 de novembro

Essa é uma grande oportunidade de, com a ajuda de experientes profissionais do setor, expandir o negócio. Ao todo, 10 empresas serão selecionadas para o programa e terão, por três meses, o acompanhamento de especialistas para o crescimento do negócio em networking, exposição e visibilidade.

“Nossa missão é potencializar o mercado de seguros, e fomentar pequenas e médias corretoras, em todo Brasil, com o que temos de melhor no segmento de saúde, onde somos líderes de mercado”, destaca o diretor da D’Or Consultoria e responsável pelo Programa AceleraD’Or de Mentoria, Carlos Oliveira, corretor de seguros há mais de 30 anos e um dos mentores do projeto.

Patrocinado pela D’Or Consultoria, o programa, que não tem qualquer custo, conta com um time de especialistas com mais de três décadas no setor e busca auxiliar empresas do mercado nos principais desafios de gestão.

No time de mentores está o CEO da D’Or Consultoria, Bruno Iannuzzi. “Este programa é um importante posicionamento da empresa junto aos corretores, e vai compartilhar conhecimento e experiências de profissionais multidisciplinares”, destaca o líder da D’Or Consultoria.

Há quase cinco anos como Diretor Executivo de Saúde Populacional do Grupo Rede D’Or São Luiz, o infectologista e epidemiologista Gustavo Guimarães é outro especialista do programa, com formação pela Santa Casa de São Paulo, especialização pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), MBA em gestão de saúde pela FGV e pós-graduação na Harvard Medical School. “Gosto muito de trabalhar com bancos de dados médicos, que vinculem custo com qualidade assistencial, para aprimorarmos nossa capacidade gerencial, e melhorarmos os resultados da cadeia de saúde suplementar”, enfatiza o médico. 

Com atuação voltada para a evolução da performance e na transformação dos meios de comercialização de seguros, o diretor de Saúde & Inovação na D’Or PME, Glauco Martins, trabalha com inovação digital, além do desenvolvimento de TI, BI e CRM. Líder em iniciativas inovadoras, pioneiro na inovação digital do setor (Saúde PME), atua no desenvolvimento de simuladores que transformam e ampliam as formas de ofertas de seguros, com objetivo de promover e multiplicar oportunidades para clientes, corretores e operadoras de saúde. 

“Busco estar à frente de iniciativas inovadoras, construindo simuladores que transformam e ampliam os meios de desenvolver e ofertar seguros, promovendo e multiplicando oportunidades para clientes, corretores e operadoras de saúde”, explica Martins.

Completa o quinteto de mentores o diretor comercial da D’Or Consultoria, Paulo Dart. Ao longo da carreira, ele passou pelas mais variadas etapas que compõem a implementação de um seguro ou benefício, atuando em diversos players: operadora, seguradora e corretora. 

“Atualmente, levo aos prospects uma proposta de valor inovadora e proativa no gerenciamento de sinistro e promoção à saúde, apresentando sistemas e ferramentas próprios, além de soluções exclusivas da única consultoria ligada à maior rede hospitalar privada da América Latina”, explica Dart.

Como participar?

Os interessados devem se inscrever até o dia 12 de novembro. Um comitê avaliará as inscrições e a segunda fase será uma entrevista dos corretores pré-selecionados com o time do AceleraD’Or. Ao fim desta fase é que as 10 empresas serão selecionadas.

A mentoria será online, mas, com o retorno presencial, haverá a possibilidade de que as corretoras participantes usufruam dos escritórios da D’Or Consultoria em sete capitais do Brasil e vivenciem de perto as oportunidades de negócio com os mentores/especialistas do programa.

Para realizar a inscrição no AceleraD’Or, é pré-requisito ser uma corretora pessoa jurídica, devidamente registrada.

Saiba mais em www.aceleradormentoria.com.br e inscreva-se.

Sobre o Programa AceleraD’Or de Mentoria|

Projeto patrocinado pela D’Or Consultoria, empresa de corretagem do Grupo Rede D’Or São Luiz. Fundada em 2015 com aposta total em inovação, a D’Or Consultoria está presente em sete Estados: SP (capital e interior), RJ (capital e Niterói), BA. MG, PE, DF e PR, atende a mais de 3 mil clientes, com 2,2 milhões de vidas administradas, movimentando um valor superior a R$ 3,5 bilhões em prêmio ao ano junto às maiores seguradoras/operadoras de saúde do mercado.

Relatório de Sustentabilidade da CNseg mostra comprometimento das seguradoras com ações ASG

cnseg sustentabilidade

Fonte: CNseg

O Relatório de Sustentabilidade do setor de seguros de 2020, produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, chega a sua sexta edição destacando que, segundo os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI), das Nações Unidas, é fundamental a inclusão das questões Ambientais, Sociais e de Governança em toda a cadeia de valor de toda organização corporativa.  

Entre as seguradoras participantes do indicador, 90,5% dizem integrar as questões ASG na estratégia da organização nos seguintes campos: Procedimentos (84,2%), Políticas (84,2%), Planejamento Estratégico (84,2%),Treinamentos (78,9%), Criação de Produtos ou Serviços (73,7%), Normativos (68,4%), Engajamento com clientes (63,2%), Gestão de Salvados (52,6%), Condições contratuais das apólices (47,4%),Gestão de Investimentos (47,4%), Subscrição de riscos (47,4%), Regulação de sinistro (47,4%), Outros (42,1%).

No total, 34 seguradoras participaram do estudo. No que se refere a produtos e serviços, 57,1% dos participantes disseram ter produtos ou linhas de negócio relacionadas diretamente ao risco ou responsabilidade ambiental. Desse total, 58,3% oferecem seguro residencial com serviços ambientais, como consultoria, descarte de eletrodoméstico/móveis, entre outros.

A diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, ressalta que o mercado segurador brasileiro é apontado como uma liderança em sustentabilidade: “O Brasil reúne o maior número de empresas signatárias no PSI, desenvolvido para ser, mundialmente, uma referência de boas práticas do mercado segurador”.  Sobre as práticas ASG no setor, Solange Beatriz destaca ainda, que 65% das empresas participantes do Relatório de Sustentabilidade já treinam seus analistas e gestores em ASG; 45% oferecem treinamentos periódicos sobre o tema para suas lideranças; 20% incluem na meta de desempenho da alta liderança questões ASG; 85% consideram essas questões na homologação e contratação de fornecedores e prestadores de serviços.

Dentre as seguradoras participantes do estudo, 60% afirmaram que incluem alguns parâmetros dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para sustentabilidade nos negócios.  Em primeiro lugar, ficou a promoção do crescimento econômico inclusivo e sustentável com emprego pleno (94,7%), seguido pela promoção da saúde e do bem-estar (68,4%). Em terceiro lugar, empatados com 57,9%, ficaram as ações contra a mudança global do clima e o alcance da igualdade de gênero. 

Para Solange Beatriz Palheiro Mendes, os dados indicam que as empresas estão buscando alinhamento com as melhores práticas. E observa: “É muito relevante o estabelecimento de processos para identificar as questões ASG e estar ciente das possíveis consequências na subscrição de riscos, independentemente do segmento de atuação. Embora exista a consciência da importância da implementação desses processos, as percepções quanto às práticas ainda são consideradas incipientes ou intermediárias, o que demonstra que as instituições ainda estão na jornada de implementação e adaptação dessa agenda.”

A íntegra do relatório está disponível no portal da CNseg (cnseg.org.br).

Mitsui Sumitomo faz doação ao projeto Unidos pela Vacina

Mitsui Sumitomo e o Unidos pela Vacina

Fonte: Mitsui Sumitomo

A Mitsui Sumitomo Seguros (MSS), maior seguradora da Ásia e integrante do 8° maior grupo segurador do mundo, doou uma câmara conservadora de vacinas no último dia 8 de outubro para o projeto Unidos pela Vacina, um movimento da sociedade civil que reúne centenas de entidades, empresas, associações e ONGs. 

“Agradeço em nome da Secretaria de Saúde da cidade de Euclides da Cunha Paulista (SP) toda a equipe envolvida da Mitsui Sumitomo Seguros e do Unidos pela Vacina pelo empenho em garantir que os municípios fossem contemplados com a doação de equipamentos para combater a pandemia Covid-19”, disse Maria Leila Vicensotto, da Secretaria Municipal de Saúde, ao receber a doação.

A doação faz parte do Programa MSS Solidária, que contribui anualmente com 5 Ongs parceiras desde 2019, que conta com iniciativas dos colaboradores em ajudar a sociedade. “Neste ano quisemos nos unir ao movimento Unidos pela Vacina, que surgiu por iniciativa do Grupo Mulheres do Brasil, para participar do propósito de tornar viável vacinar todos os brasileiros”, comentou Julia Christensen, Superintendente de RH e Marketing da Mitsui Sumitomo Seguros. “Estar junto – tomoni em japonês – é a filosofia da Mitsui Sumitomo Seguros. Temos muito orgulho em fazer parte destes projetos”, acrescenta Hélio Kinoshita, vice-presidente do grupo. 

No ano passado, a Mitsui Sumitomo também fez contribuições para mitigar os efeitos da pandemia Covid-19, que já tirou a vida de mais de 600 mil brasileiros, com doação de cestas básicas para famílias em situação de insegurança alimentar. 

Leia mais Mitsui Sumitomo arrecada R$ 21,7 mil em campanha solidária

Tibi, a nova corretora do BTG Pactual, faz parcerias para democratizar seguros

Danilo by Halei Rembrandt (32)

Feliz da vida em colocar o projeto em que trabalha há um ano no ar, Danilo Benatti, diretor-geral da Tibi Seguros Digitais, contou ao blog Sonho Seguro inúmeros projetos — que já estão no ar e que ainda vão entrar — com foco em democratizar o seguro no Brasil. “Quase um ano de estruturação, contratações e muito planejamento. O desafio, antes de tudo, é enorme! Estamos vivendo um momento de incertezas, mas acima de tudo, de grandes oportunidades. Estou feliz de apresentar a Tibi para todos”, afirmou. O lançamento da nova marca acontece hoje, às 16h, durante a live “Consumo Digital de Seguros: estamos prontos?”, com a presença do CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti.

A Tibi é uma nova versão da Pan Corretora de Seguros, adaptada aos novos tempos do mercado segurador digital. Segundo o executivo, a nova proposta de valor da Tibi integra os planos estratégicos do BTG, para criar uma operação de varejo digital forte, conectada às inovações do Open Finance. Para isso, o maior banco de investimentos da América Latina, que detém 51% do capital da Tibi – os outros 49% pertencem à Caixa Seguridade -, lançou o BTG+, fortaleceu a operação digital do Banco PAN e reposicionou a TOO Seguros, antiga PAN Seguros.  “Vamos criar produtos que agreguem valor aos clientes empresariais do BTG”, diz.

O projeto se propõem a ofertar seguros customizáveis para pessoas físicas e empresas, em uma atuação voltada para o mercado B2B2C. No momento, conta com parceria com 12 seguradoras. “A estratégia consiste em atuar como elo entre seguradoras na formatação de produtos a partir de inteligência de mercado (Data Analytics) e canais de distribuição de parceiros”, afirma o executivo que passou por várias seguradoras antes de iniciar o projeto Tibi, palavra que significa “pra você, por você” em latim e une as siglas TI, de Tecnologia da Informação, e BI, de Business Inteligence.

“A estratégia é atuar como uma plataforma de inteligência e distribuição de seguros digitais unindo duas pontas que demandam digitalização, seja na formatação mais aberta dos produtos, oferecendo possibilidades de escolha, e na comercialização, através de uma oferta digital, na qual o cliente é impactado por uma ação online e realiza todo processo através do celular, sem solavancos”, disse ele, que tem em mente uma aquisição para agilizar a ganhar escala no segmento de celular.

Entre os produtos que a Tibi traz para o mercado estão proteções para pet, celular, residencial, gammer, vida, seguro automóvel intermitente para motoristas de aplicativos, lucro cessantes para pequenas e médias empresas, com benefícios garantidos mesmo diante de pandemias, entre outros. Além destes produtos, a Tibi fará a comercialização de uma ampla gama de Seguros Empresariais, com foco em PMEs, e já está no formo produtos completos para o mundo do agronegócios.

“Iremos surpreender toda a cadeia de negócios com produtos e serviços diferenciados”, afirma.“Um de nossos objetivos é explorar o potencial de consumo da geração digital e facilitar a aquisição e a experiência de seguros para todos. Desejamos transferir o poder de escolha para o consumidor com opções modulares e mais competitivas que estão conectadas com o Open Insurance e o mercado de seguros do futuro”.

O residencial, garantido por Liberty, Tokio e Too, tem o diferencial de proteção complementar para garantir o pagamento conforme capital contratado para as empregadas autônomas (diaristas) em caso de invalidez permanente total ou parcial por acidente ou doença. “Ou seja, o segurado ajuda a sua funcionária e ainda recebe um valor para contratar outra profissional enquanto a sua esta afastada”, detalha Benatti.

Entre as parcerias já fechadas ele cita além de todos os braços financeiros ligados ao BTG, a Veloe, uma unidade de negócio da Alelo especializada no pagamento automático de pedágios e estacionamento, e a fintech Target Meios de Pagamento, que pretende ofertar R$ 50 milhões em crédito ao segmento de caminhoneiros até o fim de 2021.”Temos mais de 34 produtos que ajudam o profissional em suas necessidades do dia a dia, tanto para proteger o veículo como para a família e a perenidade do negócio”, afirma. A estratégia da plataforma inclui atuar com corretores. “Não só o remuneraremos pelos clientes conquistados, como forneceremos leads e o ajudaremos a controlar as oportunidades de negócios que pode ter em nossa plataforma”, acrescenta Benatti.

Para participar da live, inscreva-se em   https://segurodofuturo.typeform.com/inscricao

Sistema da Zurich permite que empresas de qualquer porte sejam suas parceiras na venda de seguros

Sidemar Zurich Seguros

Fonte: Zurich

Ainda que seja uma gigante, com complexas operações em mais de 200 países, já que é uma seguradora multiproduto e multisserviço, a Zurich mostra-se simples no trato diário com seus parceiros de negócios, independentemente de se enquadrarem na categoria PME ou na de grande empresa.

Para tal, a seguradora vem trabalhando nesses últimos anos na plataforma Zews, que possibilita que esses parceiros – seja um pequeno estabelecimento comercial que só atue presencialmente, seja uma rede de lojas com inúmeros pontos vendas e que também conte com e-commerce, ou mesmo um grande banco ou fintech – consigam acessar o sistema da seguradora e operacionalizem as vendas e pós-vendas de diferentes tipos de seguros com segurança, sem que, para tal, precisem realizar altos investimentos: basta terem um único computador ou dispositivo eletrônico (tablet ou celular) com acesso à internet.

A premissa vale tanto para companhias que atuem no modelo de venda direta para clientes pessoa física (B2C) como para pessoas jurídicas (B2B). “Por meio da plataforma Zews, um varejista de qualquer cidade do Brasil que tenha apenas uma loja física poderá comercializar um seguro de perda e roubo ou de garantia estendida para aparelhos celulares ou eletrodomésticos, por exemplo. Caso seja uma rede que, além de PDVs, opere com e-commerce, também poderá fazê-lo. O mesmo vale se essa empresa for um banco ou uma rede de eletrodomésticos que queira oferecer um seguro-desemprego, prestamista ou de perda de cartão, ou até mesmo uma fintech que ofereça a seus clientes um seguro de vida”, explica o Diretor Comercial de Parcerias da Zurich no Brasil, Sidemar Spricigo.

O executivo complementa: “Nenhuma dessas companhias precisa ter um departamento de TI para lidar com o dia a dia das operações com a Zurich, pois o Zews atua de forma amigável com a estrutura tecnológica que elas tiverem. Ao se tornarem parceiros da seguradora, a plataforma concede acesso a serviços financeiros, como gestão de contas a receber e a pagar, inclusive dos meios eletrônicos de pagamento, além de relatórios gerenciais, sem qualquer burocracia, com simplicidade e total segurança no tráfego de informações”.

De acordo com Sidemar, além de a plataforma dar acesso a companhias de qualquer porte, permite que gerem receita extra, independentemente de suas áreas primárias de atuação – algo para lá de bem-vindo nesse momento difícil da economia, por conta da crise sanitária que tem afetado os negócios –, aumentando o mix de produtos e serviços, já que, assim, passam a oferecer seguros variados.

Há quase 10 anos a Zurich vem aperfeiçoando plataforma digital Zews

Inicialmente, o Zews foi concebido para atender aos microsseguros ou seguros massificados. Teve início em 2012, época em que a Zurich ainda não oferecia os seguros de Afinidades, categoria em quem se enquadram as proteções comercializadas via parceiros, como bancos (Bancassurance, como é denominado no mercado segurador) e instituições de varejo, na qual hoje é uma das líderes de mercado. Atualmente, a plataforma integra 23 milhões de segurados de todo o país.

O superintendente de TI da Zurich no Brasil, Fábio Petená, comenta: “É graças a plataforma Zews que a Zurich consegue estabelecer as parcerias, do ponto de vista operacional, sejam no modelo B2B, seja no B2C. Ou seja, dos grandes estabelecimentos bancários ou rede de lojas, que vendem 10 milhões de apólices por mês, aos pequenos comércios, que comercializam 10 mil. Mas mais que isso: possibilita o entendimento do ciclo de vida desses clientes dentro da Zurich, através de uma jornada 100% digital”.

O executivo também explica que, além de contar com vários módulos integrados  e com rico catalogo de APIs (que é um conjunto de interfaces que possibilitam um canal de integração padronizado junto aos parceiros para se comunicar com aplicativo ou plataforma na internet), o Zews também contempla CRM (Sistema de Relacionamento com o Cliente, na sigla em inglês), modulo especialista de seguros e serviços para atendimento de clientes, com recursos de multicanalidade que permitem jornadas digitais em portal, chatbot e outros canais.

No último ano, a Zurich também mudou o modelo de trabalho da plataforma Zews para utilizar metodologias ágeis, como forma de acelerar entregas que geram valor para clientes e parceiros. Segundo Fabio, isso vem agilizando processos e a implantação de novos negócios, criando uma cultura ágil que favorece todos os ecossistemas da empresa.

“Há seguradoras que são monoproduto e mesmo assim não conseguem atender seguros massivos com a amplitude que conseguimos. Graças a um sistema muito integrado, temos o controle de toda operação de seguros e contamos com robôs que aplicam regras e algoritmos com Inteligência Artificial. Dessa forma, conseguimos oferecer um serviço com um nível de eficiência altíssimo para fazer análise dos diferentes tipos de sinistro. A tecnologia, por exemplo, possibilita que 70% dos sinistros sejam automaticamente aprovados”, conclui.