Novos riscos em concertos e festivais ao vivo

Fonte: AGCS

Após o fim dos lockdowns e restrições, organizadores e artistas estão ansiosos por um novo boom no mercado de concertos e festivais. “Estamos vendo atualmente uma enorme demanda por eventos ao vivo”, relata Michael Furtschegger, Diretor Global de Entretenimento da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), “a fome dos fãs por eventos ao vivo é alta e os maiores promotores desse tipo de evento estão vendo números recordes”.

Novas circunstâncias, novos riscos

Uma temporada de verão tão positiva no hemisfério norte é motivo de otimismo para o mercado global, mas o cenário de risco do entretenimento ao vivo também apresenta novos desafios para os organizadores: o setor de entretenimento também está enfrentando escassez de pessoal. De acordo com uma pesquisa da Organização Profissional de Luz e Som (PLASA), quase 70% das empresas pesquisadas no final de 2021 relataram uma escassez de trabalhadores qualificados. Engenheiros, técnicos e trabalhadores de altura em tecnologia de palco foram os mais procurados. “A escassez de pessoal pode se tornar um problema particularmente preocupante quando se trata de pessoal de segurança”, diz Furtschegger. “Em alguns casos, isso pode significar inclusive a não realização de um evento”. Em termos de outras tarefas críticas para a segurança, os organizadores precisam se certificar de que eles avaliem corretamente os fornecedores para garantir que o evento seja realizado de forma profissional. “

Além da escassez de pessoal, as restrições nas verbas para os eventos também podem se tornar um problema para o setor. “À medida que mais apresentações ocorrem e algumas produções correm em paralelo, aumenta a demanda por equipamentos de turnê, muitas vezes alugados de empresas com recursos limitados. Idealmente, isto requer um planejamento minucioso para a compra de equipamentos. O mesmo se aplica a reparos e peças de reposição”. A escassez global de semicondutores diminuiu por enquanto, mas se houver escassez de outros componentes, ou se forem impostas restrições à movimentação de mercadorias para dentro e para fora dos portos devido a lockdowns ou à guerra na Ucrânia, os organizadores terão que aceitar prazos de entrega mais longos e planejar para mais contingências. Isto também prolonga os tempos de planejamento.

Além disso, os muitos novos festivais que estão surgindo atualmente exigem uma nova avaliação de risco: “A indústria é inovadora; nos últimos anos temos visto eventos de sucesso em novos locais, como o antigo aeroporto de Tempelhof, em Berlim, que têm sido colocados a novos usos para eventos ao vivo.Organizadores de festivais estabelecidos como Coachella nos EUA ou o Rock In Rio estarão relativamente familiarizados com os riscos de seus locais; espaços novos e não testados, porém, exigem uma avaliação de risco diferente”, diz Furtschegger.

Apesar de alguns desses desafios, a indústria do entretenimento está otimista quanto ao futuro: “Estou confiante de que o setor de eventos de entretenimento ao vivo continuará aquecido como neste verão europeu”.

Tokio Marine chega à marca de 2,5 milhões de veículos segurados no Brasil

Fonte: Tokio

A Tokio Marine, uma das maiores seguradoras do País, acaba de atingir a marca de 2,5 milhões de veículos segurados no Brasil, se consolidando como a terceira maior frota protegida do país. Apenas no primeiro semestre de 2022, a companhia registrou um crescimento de 62% de receita, além de ter alcançado mais de R$ 1 bilhão de produção adicional.

“Esse resultado é fruto de um trabalho contínuo e integrado de diversas áreas da companhia, sempre com o objetivo de fidelizar clientes e aprimorar o trabalho junto aos nossos Parceiros de Negócios, os Corretores e Assessorias”, explica o diretor de Automóvel, RD Massificados e Precificação da Tokio Marine, Arnaldo Bechara. O executivo, que assumiu recentemente a diretoria de Automóvel e atua há mais de uma década na companhia, ressalta que os investimentos realizados por meio de uma precificação bastante assertiva e tendo como foco a customização de produtos, foram a mola propulsora para o alcance desse marco.

Sempre atuando na vanguarda no mercado segurador, a Tokio Marine, pioneira no lançamento de vários produtos, como por exemplo o seguro Auto Popular, iniciou 2022 com novidades para o segmento. Ainda em janeiro, trouxe ao mercado o Tokio Marine Auto Econômico, produto completo, amparado pelas novas diretrizes da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e com preço cerca de 30% abaixo do seguro tradicional. Na sequência, a companhia apresentou o Auto Você Escolhe, com coberturas essenciais e assistência 24h, além de contratação simplificada e digital.

O diretor Executivo de Produtos Massificados da Tokio Marine, Marcelo Goldman, comemora a conquista de crescimento orgânico que já dura mais de uma década e atribui a posição da companhia à resiliência de todo o time. “Mesmo em momentos desafiadores, como os períodos mais críticos da pandemia, temos mantido um desempenho expressivo. Prova disso é o fato de que, mesmo durante esse período desafiador, registramos um incremento de 500 mil veículos na nossa carteira”, pontua.

Ajuste monetário começa a fazer efeito, mas incerteza permanece forte, avalia CNseg

Pedro Simoes CNseg

Momentos de virada nos ciclos econômicos são, geralmente, difíceis de serem detectados, ainda mais quando os diversos indicadores de atividades apontam em direções opostas, como vem ocorrendo nas economias mundiais e no Brasil. O IBC-Br, indicador de atividade agregada do Banco Central, apresentou alta de 0,69% em junho na comparação com maio e de 3,09% com relação a junho de 2021, acima do esperado pela mediana do mercado. Com esse resultado, o crescimento do indicador que é uma aproximação do PIB no 2º trimestre em relação aos três primeiros meses do ano é de 0,57%.

No ano, o crescimento acumulado é de 2,24%.  “Confirma-se a continuidade da recuperação dos serviços, que já haviam surpreendido positivamente em seu desempenho de junho na divulgação da PMS (Pesquisa Mensal dos Serviços, do IBGE), na semana passada. No entanto, a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio, também divulgada recentemente) mostra que o comércio varejista perdeu algum fôlego, principalmente naqueles grupos de produtos mais ligados ao crédito, indicando que a política monetária mais restritiva já tem algum efeito na atividade”, avalia o economista Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Simões destaca ainda que, no primeiro semestre, o varejo teve crescimento de 1,4%, mas o varejo de móveis e eletrodomésticos, mais dependente de crédito e que veio de uma base favorável durante a pandemia, caiu 9,3% no mesmo período.  “A alta inflação também restringe o crescimento do comércio, com um mix de produtos mais caros, como mostra a queda das vendas de hiper e supermercados no mês de junho. O IPCA de julho, entretanto, confirmou a deflação esperada para o mês desde a divulgação do IPCA-15 e dos IPCs dos IGPs, com queda de 0,68%. Com esse resultado, o IPCA acumulado em 12 meses passou de 11,89% para 10,07%”, explica o economista.

Como esperado, destacou-se a deflação da energia elétrica (5,78%) e da gasolina (15,48%). O resultado do IPCA teria sido ainda mais baixo não fosse a forte alta do grupo Alimentação e Bebidas, que subiu 1,30% por conta da inflação do preço do leite e derivados. Mas há sinais de que o forte ajuste nos juros também começa a fazer efeito nos preços mais sensíveis à política monetária: núcleos e índices de difusão, apesar de ainda estarem em patamares altos, desaceleraram. O mesmo ocorreu com os serviços subjacentes.

As projeções dos analistas para o resultado de agosto são de nova deflação, ainda que de menor intensidade. Em meio a sinais tão diversos dos indicadores de atividades e inflação e da divulgação da ata da última reunião do Copom, confirma-se um cenário em que o BCB é mais data-dependent, “esperando para ver” os efeitos da conjuntura e do forte ajuste monetário já promovido desde março do ano passado.

Atualmente, a mediana do mercado aponta que a Selic deve permanecer em 13,75% até o final deste ano, caindo para 11% até o final de 2023, números que não se alteraram no Focus desta semana. Houve alterações também marginais nas projeções de crescimento do PIB e de inflação, mas de valência um pouco mais positiva, com a interrupção do movimento de revisões negativas para o crescimento em 2023. Na agenda econômica da semana, destaque para o Monitor do PIB de junho, amanhã (16/08), que com o IBC-Br de hoje, ajudará os analistas a formar um quadro para possíveis revisões de crescimento do PIB este ano.

IRB Brasil Re divulga prejuízo de R$ 292,8 milhões no 1o. semestre

O IRB Brasil RE divulgou prejuízo líquido de R$ 292,8 milhões no primeiro semestre de 2022 (1S22). Os efeitos climáticos que provocaram a quebra de safras importantes do agronegócio e resultaram em sinistros vultosos para seguradoras e resseguradoras, além de sinistros decorrentes da covid-19, impactaram negativamente nos números da companhia. No segundo trimestre, o prejuízo líquido foi de R$ 373,3 milhões.

De acordo com a Análise de Desempenho divulgada pelo IRB, tais efeitos, principalmente na linha Rural, comprometeram a recuperação dos resultados iniciada no primeiro trimestre do ano. Normalizando os efeitos climáticos atípicos e de covid-19, a companhia teria fechado o primeiro semestre com resultado positivo, graças ao resultado financeiro e à redução significativa do prejuízo operacional, fruto do processo de melhoria da subscrição iniciada em meados de 2020.  

O IRB Brasil RE deve observar dois indicadores regulatórios importantes. De acordo com reportagem da agência ‘Bloomberg”, citando pessoas familiazarizadas com o assunto, o IRB está preparando uma oferta subsequente de ações que deve movimentar cerca de R$ 1 bilhão. A reportagem diz ainda que a resseguradora está em conversas com bancos incluindo Itaú BBA e Bradesco BBI para a possível transação, que pode acontecer nos próximos 30 dias.

Em junho deste ano, apresentou insuficiência do patrimônio líquido ajustado em relação ao capital mínimo requerido no montante de R$ 613,8 milhões. O patrimônio líquido ajustado correspondia a 64% do capital mínimo requerido na data. A companhia também apresentou insuficiência no enquadramento da cobertura de provisões técnicas de R$ 729,7 milhões na mesma data. O IRB apresentou à Susep plano de regularização de cobertura, que deverá sanar a suficiência de ambos os indicadores regulatórios no horizonte temporal definido pela legislação. 

A companhia publicou, na manhã desta segunda-feira (15/08), fato relevante informando que estuda a possibilidade de realização de uma operação de captação de recursos que, em princípio, consiste em uma oferta pública subsequente de distribuição primária de ações ordinárias, a ser realizada no Brasil e com esforços de colocação no exterior, respeitado o limite de aumento de capital autorizado pelo Estatuto Social do IRB. 

Ressalta-se que, até o momento, a companhia não definiu ou aprovou a efetiva realização ou estruturação da potencial captação, bem como seus termos e condições, em especial os critérios de fixação do preço de emissão das novas ações, e, portanto, na presente data, não está sendo realizada qualquer oferta pública de distribuição de ações de sua emissão no Brasil ou em qualquer outra jurisdição. 

Prêmios emitidos  

No 2T22, o volume total de prêmios emitidos pelo IRB apresentou redução de 22% em relação ao 2T21, alcançando R$ 1,685 bilhão, ante R$ 2,160 bilhões no mesmo período do ano anterior. O prêmio emitido no Brasil totalizou R$ 1,154 bilhão no 2T22, com decréscimo de 7% em relação ao mesmo período de 2021, principalmente em razão de ajustes nas linhas Patrimonial, Rural e de Aviação. O prêmio emitido no exterior totalizou R$ 530,9 milhões no 2T22, o que representou uma queda de 42,2% em relação ao 2T21. Essa redução está em linha com a estratégia de re-underwriting

Já no 1S22, o volume total de prêmios emitidos recuou 9,8% em relação ao 1S21, totalizando R$ 3,689 bilhões. No acumulado do ano, o prêmio emitido no Brasil totalizou R$ 2,394 bilhões, o que representou um incremento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2021, refletindo o maior volume de prêmios emitidos nos segmentos Patrimonial (+6,3%), Rural (+9,3%) e Outros (+13,8%). O prêmio emitido no exterior foi de R$ 1,295 bilhões, com uma queda de 28,2% ante o 1S21. A menor contribuição do prêmio emitido no exterior decorre, principalmente, das linhas de Aviação (-71%), Rural (-59%) e Vida (-26,3%), em linha com a estratégia da companhia. 

Sinistralidade 

O sinistro retido total no 2T22 foi de R$ 1,663 bilhão, em linha com o 2T21, de R$ 1,658 bilhões. O índice de sinistralidade total no 2T22 foi de 124,2%, apresentando uma alta de 28,5 p.p. ante o mesmo trimestre do ano anterior, de 95,7%.  

Em termos nominais, o sinistro retido no Brasil saiu de R$ 769,6 milhões no 2T21 para R$ 1,056 bilhão no 2T22. O índice de sinistralidade saltou de 91,7% para 143,9% quando comparamos o 2T21 com o 2T22. Os sinistros reconhecidos no período, majoritariamente, acompanham as perdas com o cultivo de grãos ocorridas principalmente na região Sul e parte do Mato Grosso do Sul.  

O índice de sinistralidade no exterior ficou em 100,2%, comparado a 99,5% no 2T21, impactado pelos efeitos de sinistros de Vida, principalmente no Peru, e efeito de cauda dos contratos descontinuados de Aviação. 

No acumulado dos seis meses de 2022, o sinistro retido total foi de R$ 2,596 bilhões, com o índice de sinistralidade apresentando um acréscimo de 19,3 p.p. comparado aos 85% do mesmo período do ano anterior. A sinistralidade nos seis meses de 2022 normalizada dos efeitos climáticos atípicos e da covid-19 foi de 78%, uma melhora de 7 p.p. comparado ao mesmo período do ano anterior. 

Resultado financeiro e patrimonial 

No 2T22, o resultado financeiro e patrimonial foi positivo em R$ 104,3 milhões, crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2021, mesmo negativamente afetado pelo recálculo de alguns passivos, que trouxe efeito negativo de R$ 65,1 milhões no trimestre. Sem esse ajuste, o resultado financeiro teria sido de R$ 169,5 milhões no trimestre, 90% acima do mesmo trimestre de 2021, impulsionado pela performance de 107% em relação ao CDI da carteira de investimentos no Brasil. 

Nos seis primeiros meses de 2022, o resultado financeiro foi positivo em R$ 364 milhões, comparado a R$ 192,8 milhões no 1S21, beneficiado pelo aumento da taxa Selic, que impulsionou o crescimento da rentabilidade da carteira em reais de 2,8% no 1S21 para 6,5% no 1S22. 

As despesas gerais e administrativas no 2T22 totalizaram R$ 79,4 milhões, um decréscimo de 25,1% em relação ao 2T21. Assim, o índice de despesa administrativa caiu para 5,9% no 2T22.  

MAPFRE registra 25% de crescimento em seguro residencial

mapfre seguro casa

O período de isolamento social causado pela pandemia nos últimos dois anos trouxe mudanças definitivas no comportamento de consumo da sociedade. Com mais tempo em casa, as pessoas passaram a se preocupar mais com seus imóveis e encontraram na contratação do seguro residencial uma forma de proteger seus bens e minimizar custos extras. A MAPFRE, uma das maiores empresas do mercado segurador e financeiro do Brasil, registrou um crescimento de 25% em prêmios no segmento de janeiro a abril deste ano no comparativo com o ano passado.

“O lar sempre desempenhou um papel fundamental para a sociedade e os últimos anos intensificaram ainda mais a importância dos cuidados com a residência. No passado, as pessoas só entendiam a necessidade do seguro quando o se envolviam em situações de furto ou precisavam realizar uma grande obra por conta de danos. Atualmente, esse cenário mudou, com as pessoas antecipando os problemas e protegendo seus lares. Nos últimos três anos, por exemplo, tivemos um crescimento médio de 36% na contratação de apólices”, conta Ivan Marcos dos Santos, Superintendente de Seguros Massificados da MAPFRE Brasil.

As mudanças foram sentidas no perfil dos consumidores. Atualmente, 44,31% dos segurados pertencem ao público entre 35 e 54 anos, enquanto 10,75% estão entre 18 e 25 anos – prova de que há uma tendência de rejuvenescimento dos clientes.

“Os públicos mais jovens vêm tendo uma maior percepção sobre a importância do planejamento financeiro e dos investimentos – muitas vezes por conta do impacto que a ausência dessa organização causou na vida de familiares. O seguro é uma ferramenta importante nessa estratégia, pois suas coberturas e todas as assistências agregadas, trazem segurança e tranquilidade na hora de lidar com possíveis imprevistos.”, explica o executivo.  

Ivan também aproveita para recomendar que quem ainda não tem um seguro residencial, que procure um corretor de seguros para que ele auxilie na busca por coberturas com os serviços agregados mais adequados às necessidades de cada pessoa. “O corretor tem um papel muito importante de ajudar o segurado a contratar o produto ideal para o seu estilo de vida. Ele tem um papel consultivo e é o elo de ligação entre o cliente e a seguradora.”, conclui.

Previdência privada cresce 13% no primeiro semestre, para aportes de R$ 74 bi

Os planos de previdência privada vêm ganhando mais importância para os brasileiros. Mesmo após um longo período de crise sanitária, agravado por cenários desafiadores na economia, como inflação e Guerra da Ucrânia, as contribuições tiveram alta de 13%, somando quase R$ 74 bilhões de janeiro a junho deste ano. O resultado está no relatório semestral da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Mesmo apresentando estatísticas positivas em relação a este mercado, uma pesquisa encomendada pela entidade ao Instituto DataFolha no final de 2021 revelou que apenas 8% da população possui planos desta natureza, um indicativo de que ainda há espaço para crescimento desse mercado, segundo a Federação.

Outro dado informa que houve 24,2% de alta nos resgates, que superaram os R$ 61 bilhões no período. O que também demonstra, segundo leitura da Fenaprevi, que o papel social da previdência privada no Brasil vem sendo cumprido: que é o de proteger a renda da população. Ficou comprovada na pandemia a importância de se ter uma reserva financeira para o enfrentamento de situações de risco ou inesperadas.

Já em termos de ativos, a previdência privada ultrapassou os R$ 1,12 trilhão, uma evolução de 7,3% na comparação com o 1° semestre de 2021.

Para setor de seguros, estratégia climática deve ser imperativo de negócios, diz BCG

Um novo artigo do Boston Consulting Group intitulado “The Net-Zero Insurer” ressalta que há uma oportunidade única para seguradoras na transformação da situação climática. Isso porque, de acordo com a consultoria, a área supervisiona mais de US$ 26 milhões em ativos, o que lhe garante uma influência considerável na direção do caminho para o Net-Zero. Assim, ter uma estratégia climática bem definida é essencial – e não só positiva para o planeta, mas também para o futuro próspero o mercado de seguros.

O BCG aponta que organizações pioneiras, que seguem as tendências de sustentabilidade do mercado, podem precificar melhor seus produtos, reduzir seu custo de capital e oferecer novos serviços relevantes aos clientes. Apesar disso, a consultoria identifica que poucas seguradoras estabeleceram metas climáticas de curto prazo, e precisam agir mais rapidamente. Os principais obstáculos são:

  • Foco: Muitas seguradoras se concentram em suas operações internas, que representam, em média, menos de 5% da pegada de carbono de uma seguradora. Por outro lado, seu portfólio de investimentos normalmente responde por 50% a 55% das emissões. Para conseguir um impacto no curto prazo, as seguradoras devem abordar seu core – seu portfólio de subscrição e atividades de gerenciamento de sinistros, que compõem os 35% a 40% restantes.
  • Referência: Para definir melhor as metas de redução, seguradoras do mundo todo formaram a Net-Zero Asset Owner Alliance em 2020, e a Net Zero Insurance Alliance em 2021, para apoiar as metas de redução de emissões para suas atividades de subscrição. Por mais importantes que sejam essas alianças, as seguradoras não devem tratá-las como substitutos para a definição de uma estratégia robusta de net-zero que promova as necessidades e os objetivos de seu próprio negócio.
  • Dados: As seguradoras precisam coletar informações sobre as emissões produzidas por suas empresas investidas e os ativos detidos pelos segurados. Mas, no momento, poucas instituições são capazes de coletar esse tipo de informação de forma repetível e consistente.

THB Brasil cresce 24% no primeiro semestre

FOnte: THB

A corretora THB fechou o primeiro semestre com R$ 704 milhões em prêmios, o que representa o crescimento de 24% de faturamento no período, acima da previsão de escalabilidade da companhia, que tinha como meta o crescimento de 20%. “Os dados destes seis meses demonstram a solidez do crescimento da THB no setor e reforça as expectativas do mercado, que indicam que 2022 será um ano muito positivo para o ramo de seguros no Brasil”, afirma Eduardo Lucena, CEO da THB Brasil.

Por conta de seu bom desempenho, a empresa incorporou mais 80 pessoas no seu quadro de colaboradores nos últimos 12 meses. uceTodas as modalidades de seguros com as quais a corretora trabalha tiveram crescimento na receita no primeiro semestre de 2022, com destaque para os seguros garantias, patrimoniais, linhas financeiras, de engenharia e transporte além dos resseguros e benefícios. Mesmo com os reajustes no setor de saúde, a THB obteve sucesso na mitigação de despesas em casos crônicos, por atuar na prevenção pela identificação de potenciais riscos. “Já nas modalidades D&O, E&O e Cyber, as taxas estão sendo agravadas em mais de 20% e as coberturas limitadas.”, analisa Lucena.

Para o segundo semestre deste ano, a THB Brasil pretende continuar crescendo acima de 20%. “Estamos preparados para entregar soluções criativas, inovadoras e customizadas aos clientes corporativos, com foco especial em médias e grandes empresas, com um time integrado e com objetivos bem alinhados, compreendendo profundamente as demandas dos clientes, explica Felipe Leão de Moura, presidente da THB Brasil. “O investimento em tecnologia e no desenvolvimento de pessoas será a principal ação da companhia para atingir sua meta até o final do ano”, completa ele.

MAG Seguros promove ação para reforçar capacidades técnicas e habilidades pessoais

Fonte: MAG

As competências técnicas e comportamentais são importantíssimas no mercado de vendas. Pensando nisso, a MAG seguros – companhia especializada em seguro de vida e previdência com mais de 185 anos de atuação ininterrupta no Brasil – por meio da MAG Universidade, destacou aos seus corretores parceiros formas de tirar o melhor proveito dessas habilidades no mercado segurador.

A MAG Universidade apresentou as principais diferenças e significados dos termos hard e soft skills. O primeiro refere-se às capacitações técnicas que um profissional pode comprovar por meio de diplomas, certificados de qualificação, testes práticos, cursos, entre outros, e o segundo – as soft skills – são habilidades pessoais que um profissional possui, mas que não podem ser identificadas ou comprovadas por meio de certificações ou cursos.

“As soft e hard skills são muito importantes no nosso processo de vendas, principalmente em relação à comunicação, no ato de saber ouvir o cliente. Reconhecer a importância e desenvolver essas competências pode elevar muito a performance do corretor”, destaca Luciana Rosa, gerente de Gestão de Talentos Comerciais.

Além disso, a iniciativa abordou também sobre como os corretores podem desenvolver essas habilidades para maior assertividade no processo de vendas. “As hard skills auxiliam na prospecção e qualificação de clientes, funil e objeções de vendas. Já com as soft, desenvolvemos a capacidade de ter empatia e construir relacionamento com os clientes, para mais ouvir do que falar e, assim, entender, de fato, o que ele precisa”, finaliza Luciana.

XP Inc. fortalece atuação em saúde e benefícios com aquisição da BTR Benefícios e Seguros 

Fonte: XP

A XP Inc. anuncia a aquisição totalitária da BTR Benefícios e Seguros. A negociação permitirá que a XP Seguridade fortaleça ainda mais sua atuação na frente de Saúde e Benefícios, com foco em clientes corporativos. A gestão de planos de saúde hoje é um tema prioritário na pauta do mercado corporativo por representar o 2º maior custo à maioria das empresas, atrás apenas da folha de pagamentos. 


“A aquisição da BTR acontece em um momento muito oportuno, quando estamos fomentando cada vez mais produtos e serviços voltados às pessoas jurídicas alinhados com a estratégia do XP Banco de Atacado. A diversificação de produtos que gerem valor agregado aos clientes e melhorem suas experiências é, e sempre será, o foco da XP”, destaca Roberto Teixeira, Sócio e Head da XP Seguridade. 


O anúncio ocorre em um momento aquecido do mercado de saúde no Brasil. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor apresenta tendência de crescimento do número de beneficiários com 49.789.947 usuários em planos de assistência médica e 29.894.874 em planos exclusivamente odontológicos, em junho de 2022. Em relação aos planos médicos, houve crescimento de 3,32% no número de beneficiários na comparação com junho de 2021. Já nos planos exclusivamente odontológicos, o crescimento foi de 7,44% no último ano.


“Estamos construindo a mais completa plataforma de gestão de planos de saúde e benefícios corporativos do mercado, com tecnologia e excelente experiência do usuário. Nosso foco está em entregar a mesma experiência que a XP já possui em outras linhas de negócio.”, afirma Bruno Autran, fundador da BTR e, agora Sócio e Head de Saúde e Seguros Corporativos da XP Seguridade. 


Em setembro de 2021, XP e BTR assinaram o acordo que iniciou a parceria, que previa a opcionalidade pra XP comprar a BTR ao final de 12 meses. “Nesse primeiro ano focamos nossa atuação em pequenas e médias empresas, mas agora vamos ampliar o escopo e atuar fortemente com clientes corporate, de maior porte”, diz Autran. 


Lançada há apenas 3 anos, a XP Seguridade já possui mais de R$ 40 bilhões de ativos sob custódia, com destaque para as frentes de Previdência e Seguro de Vida. A marca já é a sexta maior do país em previdência privada, tendo terminado 2021 na liderança em captação líquida.