Prejuízo causado por derretimento de geleira na Suíça ultrapassa os R$ 2 bilhões, segundo seguradoras

catástrofes naturais
Geleira colapsa e soterra vila suíça; imagens de satélite mostram impacto — Foto: Maxar Technologies

Fonte: AFP Genebra

As seguradoras suíças estimaram nesta terça-feira os danos causados  pelo colapso de uma geleira no mês passado, que destruiu em grande parte a vila alpina de Blatten, em 320 milhões de francos suíços (cerca de R$ 2,15 milhões). A Associação Suíça de Seguros (SIA) disse que “já está certo que 2025 entrará para a história” da região, com o ano até agora marcado por “sinistros acima da média” relacionados a danos naturais.

A SIA havia dito há duas semanas que o colapso, um “grande desastre praticamente sem precedentes em sua escala e impacto na população afetada”, custaria centenas de milhões em indenizações. O colapso, há três semanas, da geleira Birch, localizada no Vale Loetschental, famosa por suas paisagens selvagens e únicas, foi manchete no mundo todo.

Cerca de nove milhões de metros cúbicos de rocha e gelo que caíram em Blatten soterraram a maioria de suas casas. Seus 300 moradores foram evacuados por precaução, embora o desastre tenha deixado uma pessoa desaparecida.

A enorme massa de escombros formou uma enorme barragem natural no Rio Lonza, um rio que corre ao longo do vale, e a água rapidamente formou um lago artificial que submergiu grande parte da vila. A população local “sofreu danos totais causados ​​diretamente pelo deslizamento de terra ou pelas enchentes subsequentes”, disse a SIA em um relatório.

Para “reparar os danos causados ​​a edifícios e propriedades pessoais”, quase 260 milhões de francos suíços serão pagos à população local, de acordo com a associação. Os 60 milhões de francos restantes “compensarão negócios interrompidos e reembolsarão despesas com veículos automotores”.

A SIA acrescentou que “a Suíça está entre os países mais bem segurados do mundo”, com mais de 90% do país desfrutando de cobertura de seguro relacionada a desastres naturais.

A nova face dos contratos de resseguros

por Maike Bruckner, líder de resseguros da WTW no Brasil

O mercado de resseguros está passando por uma transformação significativa, refletindo a crescente complexidade dos riscos globais. Tradicionalmente considerado uma ferramenta fundamental para setores que lidam com riscos extremos e grandes volumes de capital, o resseguro se posiciona agora como um pilar estratégico, cada vez mais central para o sucesso das operações.

A crescente interconexão dos riscos, como eventos climáticos extremos, ataques cibernéticos e projetos de grande escala, tem impulsionado essa mudança. Se antes o resseguro era visto principalmente como uma exigência regulatória, hoje ele se tornou uma ferramenta imprescindível para aumentar a resiliência dos negócios e garantir a continuidade das operações em setores de alto risco.

Um bom exemplo dessa transformação está no segmento de Property & Casualty (ou Propriedades e Responsabilidades Civis, em uma tradução livre), principalmente em decorrência das mudanças climáticas. Basta vermos o que aconteceu no Rio Grande do Sul, que foi fortemente impactado com as enchentes no ano passado.

Incontáveis empresas tiveram suas estruturas afetadas pelas fortes chuvas e as enchentes, o que resultou em perdas milionárias. Nesse novo cenário, onde os danos podem ser muito maiores, o Resseguro ganha projeção como um elemento estratégico.

Isso vale para o setor de Recursos Naturais, um segmento onde o Brasil tem grande protagonismo e existe um grande leque de possibilidades. Contudo, esse segmento também envolve grandes riscos, que, muitas vezes, podem inviabilizar projetos. É justamente aí que entram os Resseguros, funcionando como um elemento estratégico que traz a segurança e garantias necessárias para viabilizar grandes projetos.

Não podemos esquecer, também que setores tradicionalmente mais expostos, como o agronegócio, também estão cada vez mais buscando o resseguro, devido à dependência de condições climáticas. A Aviação e o Transporte Marítimo, por sua vez, exigem soluções altamente especializadas para cobrir riscos que vão desde danos físicos até interrupções nas operações.

O mercado brasileiro está acompanhando essas tendências, mas ele ainda não consegue absorver completamente a demanda, o que frequentemente leva as empresas a buscarem soluções no exterior. Nesse sentido, os mercados resseguradores globais têm desempenhado um papel fundamental ao oferecer soluções personalizadas que acompanham o crescimento e a transformação dos negócios no Brasil.

Este processo de transformação ainda está no começo e muitos empresários podem não reconhecer completamente a importância do resseguro como ferramenta estratégica. No entanto, a tendência é que a conscientização sobre sua relevância cresça rapidamente nos próximos anos, à medida que os riscos se intensificam e as empresas busquem formas cada vez mais eficazes de proteger suas operações.

Recuperações judiciais em recorde no Brasil reforçam importância do seguro de crédito

Autores: Carolina Jardim, Diretora de Credit Specialties da Marsh Brasil, e Bruno Conforto, Líder de Trade Credit da Marsh Brasil 

Em 2024, o Brasil registrou 2.273 pedidos de recuperação judicial: 61,8% a mais que em 2023 e o maior volume da série histórica iniciada em 2014, segundo dados do Serasa Experian. A última atualização de mercado da Marsh Credit Specialties mostra que esse movimento não deve arrefecer ao longo de 2025, refletindo um ambiente de crédito cada vez mais pressionado.

A expectativa é que as taxas de insolvência sigam acima das médias históricas, impulsionadas pelo custo do financiamento em patamares elevados e pela inflação brasileira acima da meta de 4,5%. Divergências nas decisões de política monetária entre os principais bancos centrais do mundo e diversos riscos geopolíticos e climáticos em curso também vêm desestabilizando o mercado.

Nesse cenário, as empresas que vendem a prazo precisam adotar estratégias para proteger seu fluxo de caixa e preservar a lucratividade. O seguro de crédito surge como ferramenta essencial para garantir o recebimento de valores, ainda que o comprador deixe de pagar ou ingresse em processo de recuperação judicial.

Seguradoras assumem, em média, 90% do risco 

De acordo com o 2º Relatório do Observatório da Insolvência (ABJ/NEPI-PUC-SP), metade dos valores devidos em recuperação judicial só costuma ser paga após cerca de 9 anos. Em dívidas de maior porte, esse prazo pode se estender para até 15 anos. 

Com o seguro de crédito, entretanto, a empresa transfere parte desse risco à seguradora. Na maioria dos casos, o pagamento da indenização acontece em até 180 dias após a comunicação do sinistro. Em casos de Recuperação Judicial, esse prazo é de apenas 30 dias após o deferimento do pedido protocolado pela empresa.

Na apólice, são definidos os clientes protegidos e qual o limite de crédito para cada um, sendo que a empresa segurada pode optar por abranger toda a carteira ou apenas um segmento específico.

Sempre que um comprador entra em cena, um novo pedido de limite é feito. A seguradora, então, avalia o risco e aprova, ajusta ou recusa o limite solicitado. A partir do momento em que o valor é definido, qualquer inadimplência gera direito à indenização: a seguradora cobre o percentual contratado sobre o valor efetivamente perdido – em média, 90%.

Já o custo de seguro considera fatores como o perfil do setor, o grau de concentração da carteira e o histórico de perdas. Setores e carteiras com maior probabilidade de calotes ou concentradas em poucos grandes clientes normalmente pagam prêmios mais altos, enquanto carteiras diversificadas obtêm taxas mais baixas. Os valores pagos são dedutíveis do Imposto de Renda, reduzindo a carga tributária efetiva.

Dessa forma, a empresa garante proteção contínua contra riscos de crédito sem precisar negociar uma apólice diferente a cada venda a prazo. Ainda, a análise e monitoramento contínuo da carteira de recebíveis aprimora o gerenciamento e a prevenção de riscos.

Vantagens para além da indenização

O seguro de crédito oferece diversos benefícios que reforçam a saúde financeira da empresa. Ele permite ampliar a base de clientes e elevar o volume de negócios sem aumentar sua exposição ao risco. Esse raciocínio se aplica tanto a vendas em território brasileiro quanto às exportações.

Nas exportações, há também a cobertura de Risco Político, dependendo do país em que a transação comercial ocorreu. Ou seja, o exportador brasileiro poderá receber a indenização do importador, decorrente de decisões governamentais, em alguns casos, como, por exemplo, Risco de Transferência e Inconversibilidade de Moeda, entre outros cenários possíveis.

Outra vantagem é a possibilidade de descontar recebíveis junto a instituições financeiras em condições comerciais mais vantajosas, uma vez que esses títulos contam com a garantia do seguro.

Em termos contábeis, reduz diretamente a Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) – o montante que a empresa reserva para cobrir perdas potenciais com clientes inadimplentes.

Por exemplo: se o percentual de cobertura negociado é de 90%, em vez de precisar provisionar R$ 1 milhão em PDD, a empresa reserva apenas R$ 100 mil. Os outros R$ 900 mil estarão garantidos pela apólice, liberando lucro imediato.

Modalidade precisa avançar no Brasil

Em países desenvolvidos, a política de concessão de crédito de boa parte das empresas é pautada e suportada pelo seguro de crédito. No Brasil, o mercado tem muito a crescer, com uma penetração no PIB de apenas 0,008% em 2022. A título de comparação, no Chile o percentual foi de 0,034%, 4,2 vezes maior.

Essa abordagem reativa reflete uma cultura corporativa que prioriza resultados de curto prazo e subestima a importância de estratégias contínuas de mitigação de risco – mesmo quando os recebíveis representam grande parte do ativo circulante.

Além disso, outra cultura que ainda prevalece no mundo corporativo é a avaliação do risco de inadimplência a partir de uma perspectiva histórica, como se um bom histórico de pagamentos dos clientes fosse considerado suficiente para desconsiderar a necessidade de proteção do seguro. 

Um exemplo recente no Brasil ocorreu com uma  varejista. As suas perdas superaram em muito os prêmios que teriam pagado caso tivessem optado pela cobertura securitária. Este caso serve como um alerta de que até mesmo grandes empresas estão sujeitas a problemas financeiros, e a verdadeira segurança está em ter a proteção de uma apólice. O cenário atual reforça a necessidade de mudar essa mentalidade, integrando o seguro de crédito à governança financeira em vez de tratá-lo como um instrumento de contingência. 

 Ao resguardar o fluxo de caixa, as empresas reforçam sua credibilidade junto a bancos e investidores, abrem portas para financiamentos mais vantajosos e garantem maior solidez e agilidade para enfrentar cenários econômicos adversos. 

WeCare Auto passa a licenciar sua plataforma digital de sinistros para seguradoras que estão iniciando em Auto

A WeCare Auto acaba de abrir sua plataforma digital de sinistros para licenciamento por seguradoras que estão dando os primeiros passos no segmento Auto. A solução foi desenvolvida com foco em empresas que ainda não contam com estrutura interna madura — seja em tecnologia, sistemas ou equipe operacional — mas que desejam oferecer uma experiência de atendimento eficiente, digital e completa desde o início.

Com know-how acumulado desde 2013 nas áreas de manutenção automotiva, atendimento a sinistros, gestão de rede de oficinas e fornecimento de peças, a WeCare Auto entrega uma plataforma pronta para uso e com benefícios decisivos para quem está iniciando:

  1. Elimina a necessidade de estrutura interna complexa
    A plataforma assume toda a jornada de atendimento do sinistro, desde o aviso até a conclusão, dispensando a seguradora de montar times operacionais ou desenvolver sistemas próprios.
  1. Solução pronta, testada e validada
    Já em uso no mercado, a ferramenta foi construída com base em milhares de casos reais. Só nos últimos 12 meses, processou mais de 350 mil consultas e recebeu +198 mil uploads de documentos e fotos.
  1. BPO de Sinistros como extensão da seguradora
    Além da tecnologia, a WeCare Auto oferece também a opção de contratação do BPO completo de sinistros, permitindo que a seguradora conte com uma operação especializada e escalável sem precisar contratar internamente.
  1. Escalabilidade e adaptação conforme o crescimento
    A plataforma pode ser personalizada com logomarca, cores e identidade visual da seguradora, e crescer junto com ela. Funciona com integração flexível aos sistemas existentes e pode ser contratada isoladamente ou com o BPO.

A usabilidade é outro destaque: todo o processo é simples, intuitivo e pensado para não exigir treinamentos. O segurado pode fazer o aviso de sinistro, escolher a oficina, enviar documentos e fotos, acompanhar cada etapa do processo e interagir com analistas, tudo de forma digital. A plataforma também contempla o atendimento a terceiros e oficinas, além de contar com ferramentas de análise automática de coberturas, alertas inteligentes e identificação de “Red Flags”.

“Nosso foco é oferecer uma jornada 100% digital que facilite a vida do segurado e reduza o esforço operacional das seguradoras, com uma interface moderna e eficiente”, afirma Eisner Alexandre, Head de TI da WeCare Auto. Segundo ele, a combinação da plataforma com o BPO de Sinistros transforma a operação da seguradora em algo profissional desde o primeiro dia, mesmo sem estrutura interna.

Para seguradoras que estão começando no ramo Auto, a solução representa a forma mais rápida, segura e econômica de entrar no mercado com qualidade, eficiência e foco total no crescimento.

Denise Bueno, do Sonho Seguro, está entre as 200 vozes mais influentes em seguros e insurtech globalmente

É uma honra ser reconhecida como uma das 200 vozes mais influentes em seguros e insurtech globalmente no LinkedIn, de acordo com a The LHoFT – Luxembourg House of Financial Technology, uma das principais plataformas de fintech e inovação da Europa. É uma honra estar entre tantos líderes globais e ao lado de 18 brasileiros — apenas três mulheres. Obrigada a todos por lerem, comentarem e interagirem com meu conteúdo! 😊 🙏


Leonardo Pereira de Freitas
Patricia Freitas
Alexandre Nogueira
Hugues Bertin
Denise Bueno do Sonho Seguro
Jose Luis Plana Villarroel
Ricardo Teixeira
David Legher
Eduardo Dal Ri
Edson Franco
Boris Ber
José Pires
Marta Helena Schuh, CCIS
Amauri Vasconcelos
Emerson Pinheiro Valentim
Mauro Levi D’Ancona
Dirceu Tiegs
José Luís Bassani
Aod Cunha Gustavo Leança

Generali reforça compromisso em inovação no setor de seguros  

CNseg divulgou recentemente uma pesquisa mostrando que o mercado segurador brasileiro intensificou seus investimentos em inovação. Em números, o setor alcançou a marca de R$ 19,6 bilhões destinados a esse objetivo em 2024. Os recursos se dividem principalmente em produtos e serviços, infraestrutura tecnológica e processos.

Uma das companhias que mais contribui para o debate e a aplicação de inovação no mercado é a Generali Brasil, seguradora que completou 100 anos no país em 2025. Eleita pelo MIT Technology Review como uma das 20 empresas de maior destaque, a Generali investiu na criação de uma área voltada especificamente para este pilar em 2024.

Para conquistar esse marco, a Generali elaborou ações para aprimorar sua gestão, marketing, processos e produtos: adotou o sistema S/4HANA e o Salesforce Service Cloud, implementou o atendimento por WhatsApp, lançou a Cobertura PIX como produto e criou as áreas de Experiência do Cliente, Inovação e Sustentabilidade; além a implementação do TIA, sistema core de seguros, ampliando a sua jornada de excelência nas operações da empresa.

Dentre as iniciativas, se destaca também o projeto de transformação digital, que visa criar um ecossistema integrado de sistemas de seguros dentro da companhia. Essa nova plataforma, escolhida pelo Grupo Generali para implementação global, já está em fase de estruturação interna.

Isso reforça o que a pesquisa da CNseg revelou: 75% das organizações brasileiras atuantes em seguros possuem uma área dedicada à inovação e 92% usam recursos internos unidos a parcerias externas como startups, hubs, consultorias e universidades.

Os resultados da Generali refletem a efetividade de se trabalhar no desenvolvimento de novos produtos e processos, cada vez mais voltados para as reais necessidades dos clientes, resultando em um lucro de R$ 104,8 milhões em 2024, um crescimento de 38% em relação ao ano anterior.

De acordo com o Diretor de TI e Operações da Generali, Alexandre Muniz, a experiência do cliente seguirá como foco e motivação principal da empresa nos próximos anos, e isso envolve ideias e práticas inovadoras no mercado. “Queremos oferecer aos nossos segurados as melhores soluções e, por isso, o nosso motor de transformação seguirá em pleno funcionamento”, afirma o executivo.

Uma das ferramentas que Alexandre acredita que podem ser mais bem exploradas pelo setor é a Inteligência Artificial. “Estamos em um momento de profundas mudanças e a IA é nossa aliada, especialmente na gestão de riscos e otimização de tarefas do dia a dia. Seguiremos investindo nela para entregar resultados cada vez melhores”.

Em 2025, a Generali celebra seu centenário no Brasil, consolidando sua posição como uma das líderes do mercado de seguros e reafirmando seu compromisso com a inovação e a excelência no atendimento aos clientes.

Sompo contrata João Alfredo Di Girolamo Filho

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A Sompo, subsidiária do Grupo Sompo Holdings responsável pelas operações de seguro e resseguro fora do Japão, anuncia a chegada de João Alfredo Di Girolamo Filho como novo Diretor de Garantia. O executivo assume a liderança da área com o desafio de fortalecer a atuação da companhia no segmento de Seguro Garantia, ampliando a oferta de soluções para os setores de construção e imobiliário, infraestrutura; além de demandas judiciais.

Com mais de 15 anos de experiência no setor de seguros, João Alfredo conta com uma carreira sólida em posições técnicas e de liderança em empresas nacionais e multinacionais. Nesse período esteve à frente do desenvolvimento de produtos, subscrição e negócios nos ramos de Garantia e Fiança Locatícia. É graduado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com pós-graduação em Direito Empresarial pela FGV e MBA em Finanças pela FIA – Fundação Instituto de Administração.

“É uma honra integrar o time da Sompo em um momento tão estratégico para o mercado de seguros. O segmento de Garantia está em plena expansão e tem crescido significativamente chegando a R$ 4,5 bilhões em 2024,   dado o seu papel fundamental no desenvolvimento de setores estratégicos para o país, mantendo a estabilidade das relações comerciais e na continuidade de negócios em disputas judiciais. Estou entusiasmado com a oportunidade de integrar os planos da Sompo para expandir sua participação nesse mercado, com soluções inovadoras, técnicas e sustentáveis”, afirma João Alfredo Di Girolamo Filho.

A Sompo oferece um portfólio robusto de produtos no segmento, com destaque para o Sompo Garantia Tradicional, que assegura o cumprimento de obrigações contratuais em obras, fornecimento de bens e serviços, e obrigações de pagamento; e o Sompo Garantia Judicial, que permite ao tomador apresentar garantias em processos judiciais cíveis, fiscais e trabalhistas, sem comprometer seu capital de giro. Ambos os produtos se destacam por oferecer custo acessível, agilidade na contratação, flexibilidade, e ampla aceitação pelo Poder Judiciário.

A criação da diretoria exclusiva para Seguro Garantia reforça o posicionamento da Sompo como especialista em riscos complexos e seguros corporativos e de agronegócio.

“Acreditamos que a excelência técnica dos nossos profissionais é essencial para desenvolver e entregar soluções de seguro sob medida, especialmente em segmentos complexos como o de Garantia. A sólida trajetória do João, sua visão de negócio e profundo conhecimento técnico vão agregar ainda mais valor à companhia. Estamos confiantes de que vamos ampliar nossa atuação com eficiência e proximidade com o mercado”, destaca Adailton Dias, Diretor Executivo de Subscrição, Gerenciamento de Riscos e Resseguro da Sompo.

Planeje Bem lança assistência com Tokio Marine para aliviar a burocracia após a perda de um familiar

Planeje Bem, plataforma pioneira em planejamento sucessório e apoio pós-perda no Brasil, acaba de lançar o “Apoio Perda”, uma solução digital inovadora que oferece suporte prático, emocional e informativo para familiares que enfrentam o falecimento de um ente querido. A iniciativa já é oferecida pela seguradora Tokio Marine a toda sua carteira de seguros de vida individual, reforçando seu compromisso em ampliar a proteção além da indenização financeira.

O Apoio Perda foi criado para minimizar os impactos da perda, em um momento de grande fragilidade emocional. Mais de 100 tarefas são exigidas das famílias no período pós-falecimento, como inventário, fechamento de contas, acesso a benefícios sociais e decisões legais — um processo que pode se estender por mais de 12 meses e impactar diretamente a produtividade no trabalho e a saúde mental dos envolvidos.

Com linguagem empática, ferramentas digitais e checklists personalizados, a solução ajuda a organizar e compartilhar essas tarefas com familiares ou pessoas de confiança, aliviando a sobrecarga. Também é possível cadastrar um “guardião”, que garante que as orientações estejam acessíveis quando necessário.

-A essência do seguro de vida é dar amparo a quem sofre uma perda. A parceria com a Planeje Bem amplia esse cuidado, ao oferecer também acolhimento prático e emocional em um momento de grande vulnerabilidade. O mercado de seguro de vida está cada vez mais aquecido, especialmente após a pandemia, o que mostra que as pessoas passaram a entender a importância de contar com proteção financeira e familiar diante dos momentos de crise. Nosso papel vai além da indenização: é também educar, conscientizar e estar presente quando mais importa, afirma Nancy Rodrigues, Diretora de Seguros de Pessoas da Tokio Marine, em nota.

O Apoio Perda já está disponível e pode ser solicitado por empresas interessadas em oferecer um suporte mais humano e completo a seus colaboradores e clientes. “O Apoio Perda é uma presença constante, discreta e útil ao lado de quem mais precisa. Queremos ser uma ajuda real, sem pesar, mas que acolhe e orienta com respeito ao tempo e às emoções de cada pessoa”, conclui Carolina Aparicio,CO-Ceo da Planeje Bem. O serviço ainda permite o compartilhamento de tarefas com familiares e amigos, para que ninguém enfrente o luto sozinho ou sobrecarregado.

A motivação por trás da criação do Apoio Perda é profundamente pessoal. As fundadoras da Planeje Bem vivenciaram perdas familiares marcantes e sentiram, na prática, a ausência de suporte adequado. “No meio da dor, tivemos que lidar com tarefas urgentes e cheias de burocracia, sem saber por onde começar. Sentimos na pele como é estar fragilizada e ainda assim precisar resolver tudo”, compartilha Ana Luiza Affonso, CO-Ceo da Planeje Bem.

Workshop aproxima mercado segurador de agências reguladoras com foco nas concessões

Fonte: CNseg e FenSeg

A Gestores e técnicos da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários participaram, no dia 13 de junho, de um workshop promovido pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), em parceria com a CNseg – Confederação Nacional das Seguradoras. O evento online também reuniu servidores dos Ministérios de Portos e Aeroportos, da Infra S.A. e do BNDES. A iniciativa faz parte do calendário de ações da FenSeg e da CNseg voltadas a aproximar o mercado segurador das agências reguladoras, com o objetivo de esclarecer a pertinência, as modalidades e a abrangência dos produtos de seguros.

Os debates foram centrados nos seguros de Responsabilidade Civil, Riscos de Engenharia e Seguro Garantia. Entre os especialistas convidados estavam Fábio Barreto (presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da FenSeg), Christian Zammit (vice-presidente da Comissão de Riscos de Engenharia), Ketlyn Stefanovic (presidente da Comissão de Crédito e Garantia) e Anna Paixão (vice-presidente da mesma comissão).

Ao abordar o seguro de Responsabilidade Civil, Fábio Barreto destacou que a contratação do produto pelos operadores portuários no Brasil ainda é motivada principalmente por exigência legal. “O operador contrata o seguro apenas por obrigação, enxergando-o como despesa. Por isso, tende a optar pelo valor mínimo exigido por lei”, afirmou. Ele também fez um alerta sobre o risco de corresponsabilização da própria ANTAQ em casos de sinistros que ultrapassem os limites da cobertura obrigatória, como os relacionados a riscos ambientais – atualmente contratados por apenas cerca de 10% dos operadores portuários, segundo Barreto.

Em seguida, Christian Zammit falou sobre o seguro de Riscos de Engenharia, reforçando a ainda incipiente cultura de contratação de seguros no setor. “Muitas vezes a apólice só é contratada quando a obra já está 70% concluída, por exigência do agente financeiro”, exemplificou.

O tema Seguro Garantia foi tratado por Ketlyn Stefanovic e Anna Paixão, que detalharam as modalidades disponíveis e os tipos de sinistros cobertos. O produto, que garante o cumprimento de obrigações contratuais – como construir, fabricar, fornecer ou prestar serviços – é considerado um instrumento fundamental para a segurança jurídica em projetos de infraestrutura.

Após cada apresentação, foi aberto um espaço para perguntas. Helena Mulim Venceslau, do Ministério de Portos e Aeroportos, elogiou o “ambiente de conhecimento” proporcionado pelo encontro e destacou a importância desse diálogo para que as agências reguladoras solicitem produtos adequados às suas reais necessidades de cobertura. “Isso permite que as seguradoras ofereçam soluções que atendam não só ao concessionário, mas principalmente ao poder concedente, que precisa ter clareza sobre o risco que está sendo transferido”, observou.

O superintendente de Estudos e Projetos Hidroviários da ANTAQ, Eduardo Pessoa de Queiroz, reforçou a importância estratégica da iniciativa. “Vivemos um momento estratégico para o desenvolvimento da infraestrutura do país. As concessões se consolidam como pilares para viabilizar investimentos em logística, mobilidade urbana, energia e saneamento. Nesse cenário, os seguros exercem um papel central, oferecendo a segurança jurídica e financeira necessária para mitigar riscos, proteger ativos e garantir a continuidade dos contratos ao longo de sua vida útil, que pode durar décadas”, afirmou.

Além dos especialistas já citados, também participaram do workshop: Dax Andrade, especialista em regulação de serviços de transportes aquaviários na ANTAQ; Danilo Silveira, diretor executivo da FenSeg; Raquel Alves, gerente da FenSeg; e representantes da equipe da Diretoria de Relações Institucionais da CNseg, como a superintendente de relações com o Poder Executivo, Laíne Meira, e a gerente Sonia Nobre.

Bradesco Seguros promove premiação do selo oficina sustentável 

A Bradesco Seguros realizou, na última terça-feira (10), a primeira edição do evento de premiação do Selo Oficina Sustentável, iniciativa pioneira desenvolvida em parceria com a Ecoassist, que reconhece oficinas parceiras do estado de São Paulo que adotam práticas sustentáveis. O encontro aconteceu na sede da Ecoassist, em Barueri (SP), e reuniu executivos das duas companhias, que conduziram a homenagem às 23 oficinas premiadas.

Implementado em 2022, o projeto tem como foco a destinação correta e o gerenciamento responsável de resíduos gerados nas oficinas como, sucata automotiva, peças, óleos, baterias, solventes e outros resíduos do setor automotivo. No acumulado de 2025, já foram recolhidas 82,4 toneladas de material, um montante próximo à quantidade de resíduos recolhidos em todo o ano de 2024. Desde que foi lançado, o projeto já soma mais de 257 toneladas de material coletado e devidamente destinado.

Segundo o Superintendente Sênior de Sinistro da Bradesco Seguros, Márcio Jordão, o projeto garante que os resíduos sejam adequadamente reciclados ou descartados de forma responsável, o que gera impactos sociais, econômicos e ambientais. “Promovemos o descarte ecológico, evitando que os materiais sejam utilizados de forma indevida, e encaminhamos toneladas de resíduos que seriam descartados de forma duvidosa para um direcionamento efetivo, que dê retorno real à sociedade”.


O executivo ressaltou ainda a importância das oficinas para o sucesso da iniciativa. “Estamos entregando essa placa, que é simbólica, mas que tem um significado muito forte para todo o processo que passamos. Nosso relacionamento com as oficinas é de extrema importância”, destacou Jordão.

O diretor geral da Ecoassist, Eber Souza, explica que o processo envolve toda uma cadeia produtiva. “Muitas vezes associam os resíduos apenas à parte ambiental, mas nós olhamos para a parte social e econômica também. Destinamos o material para empresas do terceiro setor, preparamos essas empresas, que empregam pessoas em vulnerabilidade social, para trabalharem no processamento e reaproveitamento desses resíduos. Muitas vezes olhamos só na ponta o que é a coleta, mas temos toda uma cadeia, que será muito bem promovida, com o aumento do tratamento de resíduos”.

A estimativa é que para cada tonelada de plástico reciclado, são gerados em média 3,3 empregos. Dessa forma, estima-se que, até o momento, o projeto gerou 193 empregos em toda a cadeia de reciclagem, envolvendo logística, indústrias e terceiro setor.