MAPFRE Investimentos e BTG Pactual firmam parceria para distribuir novo fundo de previdência 

Fonte: Mapfre

A MAPFRE Investimentos, gestora de recursos do grupo segurador MAPFRE, firmou uma parceria com o banco BTG Pactual para lançar o MAPFRE RF BP PREV FIC FI RF, novo fundo de previdência disponível exclusivamente na plataforma digital dos investidores do BTG. O acordo amplia a estratégia da gestora de fortalecer sua presença no mercado previdenciário, segmento em que acumula mais de 20 anos de experiência, além de reforçar sua carteira de produtos distribuídos por instituições financeiras com alcance nacional.
 

O fundo será oferecido exclusivamente aos clientes do BTG Pactual por meio da plataforma digital da instituição, consolidando um modelo de colaboração no qual a MAPFRE Investimentos atua como única gestora do portfólio, enquanto o BTG é responsável pela comercialização como entidade de previdência.
 

Para o novo fundo, a MAPFRE Investimentos aplicará uma estratégia de renda fixa ativa, já consolidada em sua linha de previdência. Com volatilidade histórica anual entre 0,5% e 1%, essa abordagem permite alocar até 49% do portfólio em crédito privado high grade, dando prioridade a títulos bancários de primeira linha.
 

Para o gerente de relações com investidores da MAPFRE Investimentos, Ricardo Ventrilho, a parceria reflete a confiança na capacidade técnica da gestora. “Unimos nossa experiência de décadas em previdência à capilaridade do BTG Pactual para oferecer um produto consistente e que atende às expectativas do mercado. A plataforma digital do BTG já é referência em inovação, e o fundo da MAPFRE Investimentos agrega solidez técnica, tornando-se uma opção importante para diversificação e planejamento de longo prazo”, explica o executivo.

 

Crescimento do segmento previdenciário
 

Com uma gestão ativa, o fundo expõe seus recursos a juros pré e pós-fixados, índices de inflação e crédito privado de alta qualidade (high grade), buscando rentabilidade entre 101% e 105% do CDI. “A gestão ativa permite ajustes rápidos frente às mudanças de mercado, o que contribui para a busca de retornos consistentes. Esse é um dos pilares que nos credencia a oferecer produtos com uma boa relação risco-retorno aos nossos clientes”, explica Carlos Eduardo Eichhorn, diretor de gestão de recursos da MAPFRE Investimentos.
 

Destinado a um público amplo dentro do segmento previdenciário, o fundo se destaca pela facilidade de acesso via plataforma digital do BTG Pactual, sem restrições quanto ao perfil do investidor. A estrutura de liquidez permite resgates em D+1, e o valor mínimo de aplicação inicial é de R$ 1 mil.
 

Um dos principais benefícios dos fundos de previdência está na vantagem fiscal oferecida. Nesse modelo de investimento, o cotista é tributado apenas no resgate antecipado ou no recebimento do benefício, eliminando a incidência semestral do “come-cotas”. Além disso, nos planos PGBL, há a possibilidade de deduzir até 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) indicam que, em 2024, o segmento de previdência aberta movimentou mais de R$ 196 bilhões, registrando um crescimento de 15% em relação a 2023.
 

“Essa combinação de fatores como consistência, eficiência tributária e gestão ativa, torna o produto uma escolha importante para quem busca diversificar investimentos para o planejamento financeiro de longo prazo.”, afirma Eichhorn, da MAPFRE Investimentos. 
 

Atualmente, a MAPFRE Investimentos administra mais de R$ 19 bilhões em recursos por meio de fundos e carteiras administradas de renda fixa, ações, multimercado, câmbio, previdência e títulos públicos. No ano passado, a gestora aumentou sua base de clientes em 51%, ultrapassando 100 mil cotistas, entre pessoas físicas, institucionais e clientes corporativos.

ANS define teto de 6,06% para reajuste de planos individuais e familiares

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou a 6,06% o percentual de reajuste anual que poderá ser aplicado aos planos de saúde de assistência médica individuais e familiares regulamentados (contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98).

O percentual é o teto válido para o período entre maio de 2025 e abril de 2026 para os contratos de aproximadamente 8,6 milhões de beneficiários, o que representa 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil (dados de abril de 2025).

“O reajuste definido pela ANS leva em conta o aumento das despesas assistenciais das operadoras em relação aos atendimentos realizados em 2024. Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, afirmou a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos, Carla Soares.

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O índice de 6,06% foi definido pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada da Agência na manhã desta segunda-feira, 23/6/2025. A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. Para os contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança poderá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.

Para chegar ao percentual de 2025, a ANS utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

FenaSaúde

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) avalia que o novo índice de reajuste dos planos médicos individuais e familiares – o menor dos últimos 17 anos, com exceção de 2021, quando o índice foi negativo (-8,19%) em decorrência da pandemia de Covid-19 – reflete, em grande medida, os esforços contínuos de gestão adotados pelas empresas do setor. 

Nos últimos dois anos, as operadoras intensificaram ações para controle de custos, negociação de preços, revisão de contratos, redução de desperdícios e combate às fraudes. Essas iniciativas contribuíram para mitigar o desequilíbrio financeiro do setor, com impacto positivo sobre o índice agora definido. A entidade destaca, no entanto, a importância de se revisar a metodologia de cálculo dos reajustes. 

“É preciso que o índice definido não fique descolado das reais necessidades financeiras, especialmente em contratos antigos e carteiras com defasagens acumuladas. Persiste a necessidade de se equilibrar os reajustes com uma pressão de custos assistenciais que é crescente e oriunda de um fluxo contínuo de incorporação de tecnologias e terapias caríssimas e da própria judicialização”, afirma Bruno Sobral, diretor executivo da FenaSaúde.

Equilíbrio

Para o advogado Elano Figueiredo, ex-diretor da ANS e especialista em Direito da Saúde, o anúncio finaliza uma disputa entre diferentes forças que pressionavam por caminhos distintos.

“Era difícil prever o número, porque o método para calcular foi desenhado de forma complexa. Havia muita pressão de todos os lados: do Governo, para uma inflação menor, da sociedade, frente aos lucros recordes das operadoras e, contra isso, das próprias empresas de saúde, muito fortes no setor”, afirma.

“Mas ninguém tinha dúvida, nem mesmo os empresários do setor de saúde suplementar, que estava na hora de reajuste menor, assim como nos planos coletivos”, completa Figueiredo.

Ainda segundo o especialista, o Ministério da Fazenda participou do processo de validação do índice, o que pode ter influenciado diretamente no resultado final. “Esse reajuste passou pelo crivo do Ministério da Fazenda para alinhamento e isso pode ter sido determinante”, pontua.

Antes do anúncio oficial, instituições como o Citi e a consultoria Milliman, especializada em saúde privada, projetavam um reajuste entre 6,2% e 6,5%. A FenaSaúde, entidade que representa operadoras do setor, chegou a afirmar que o índice de 2025 “poderia ser o menor dos últimos 17 anos”.

Embora os lucros recordes das operadoras – que somaram R$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano – não entrem diretamente no cálculo do reajuste, a estabilidade financeira das empresas também influenciou a decisão. Conforme explicou a ANS, os dados de sinistralidade e despesas assistenciais apontaram para uma tendência de equilíbrio, o que favoreceu um reajuste mais contido.

Ministério da Agricultura congela 42% do orçamento de 2025 do seguro rural

seguro rural MAPA

O Ministério da Agricultura congelou quase metade do orçamento disponível para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), um dos principais pilares da política agrícola nacional e ponto sensível na relação com o agronegócio, sem aviso prévio ao setor. O ministério fez um bloqueio de R$ 354,6 milhões e um contingenciamento de outros R$ 90,5 milhões no seguro rural.

A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) e a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) manifestaram preocupação diante da informação, divulgada pela imprensa, sobre o bloqueio orçamentário. Ainda sem uma confirmação oficial por parte do governo federal, o anúncio preocupa seguradoras e produtores, que podem ser diretamente impactados pela medida.

Segundo nota das entidades, caso o corte se concretize, o programa de proteção contra riscos agroclimáticos sofrerá um duro revés. A subvenção tem papel fundamental para garantir que pequenos e médios produtores, sem condições de arcar integralmente com os custos dos prêmios, tenham acesso ao seguro rural. O bloqueio pode comprometer a política pública de estímulo à resiliência do campo frente às adversidades climáticas.

Nos últimos anos, a área segurada no país já havia sofrido queda significativa. De acordo com a FenSeg e a CNseg, a cobertura passou de 14 milhões de hectares em 2023 para 7 milhões em 2024 — uma retração de 50%. A meta traçada pelo setor era alcançar 20 milhões de hectares protegidos, com o apoio do governo federal. O novo cenário, no entanto, pode empurrar essa cobertura para menos de 5 milhões de hectares em 2025, aprofundando a vulnerabilidade no campo.

As seguradoras destacam que vêm cumprindo seu papel, ampliando a capacidade de assumir riscos, aprimorando produtos e serviços e fortalecendo a rede de distribuição. Mesmo diante do cenário fiscal adverso, o setor reafirma o compromisso de continuar oferecendo proteção ao produtor rural, por meio de seus canais de distribuição.

Como alternativa, as companhias já haviam solicitado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) um orçamento adicional de R$ 2,8 bilhões para o PSR em 2025, a fim de garantir a expansão e a estabilidade do programa. A preocupação é que, sem a subvenção, o seguro rural se torne inacessível para grande parte dos agricultores, justamente em um momento em que eventos climáticos extremos têm sido mais frequentes.

Experiências internacionais reforçam a importância da política. Países como Estados Unidos e Espanha mantêm programas robustos de apoio ao seguro rural, reconhecendo seu papel estratégico na proteção da produção agropecuária e da segurança alimentar. Para a FenSeg e a CNseg, o Brasil deve seguir essa mesma lógica e garantir a continuidade de um programa essencial ao desenvolvimento sustentável do campo.

As entidades finalizam reafirmando sua disposição para dialogar com o governo federal na construção de soluções que assegurem o futuro do PSR, ao lado dos produtores que sustentam uma das principais engrenagens da economia nacional.

MetLife destaca tendências do setor deseguros no MetLife On 2025

A 8ª edição do repaginado MetLife On – Insights que Inspiram Sucessos chegou ao fim, consolidando-se como um dos principais eventos do calendário da MetLife no Brasil. Realizado em cinco capitais brasileiras, o evento reuniu parceiros estratégicos e seus clientes em uma série de encontros voltados à troca de conhecimento, networking e reflexão sobre os rumos do mercado e da sociedade.

A edição de 2025 passou por Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e foi encerrada no Rio de Janeiro, reunindo mais de 800 pessoas que compõem o ecossistema da MetLife. Com uma curadoria alinhada com as tendências, o MetLife On proporcionou painéis e palestras com especialistas renomados, como a economista Zeina Latif, o professor e palestrante Edney Souza (Interney) e a advogada e professora Angélica Carlin, abordando temas que impactam o cotidiano das pessoas como inovação, transformação digital, comportamento do consumidor, inteligência artificial e macroeconomia. 

“Foi uma jornada repleta de aprendizados que, certamente, impulsionarão o sucesso de nossos parceiros e clientes. Agradecemos a todos que participaram e contribuíram para fazer desta edição um verdadeiro marco de conhecimento e conexão.” finaliza Ramon Gomez, VP Comercial da MetLife Brasil.

CNseg capacita novos talentos em tecnologia

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“Profissionalismo envolve excelência e excelência é fazer o melhor possível com os recursos disponíveis, até ter condições melhores pra fazer ainda mais”, afirmou o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, nesta terça-feira, 17 de junho, durante a aula inaugural do curso de Desenvolvimento Fullstack em JavaScript, uma iniciativa da Confederação Nacional das Seguradoras, realizada em parceria com a Generation Brasil.

Na ocasião, o presidente da CNseg também destacou o papel estratégico do setor: “A indústria de seguros é gigante e tem um enorme potencial para crescer ainda muito mais. Além disso, ela é uma indústria que está investindo pesadamente em tecnologia.” Dyogo ressaltou ainda o valor social do seguro, entendido por ele como “um produto maravilhoso, que ajuda as pessoas nos momentos mais difíceis, permite que elas se programem ao longo da vida, protege a saúde e ajuda a recompor o patrimônio.”

Nesta primeira edição, o curso reúne 46 alunos, sendo parte integrante do projeto “Programadores Futuro Seguro”, idealizado pela CNseg para ampliar oportunidades de inclusão social e profissional. A proposta é clara: oferecer suporte real de empregabilidade a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, que desejam se recolocar no mercado ou iniciar uma trajetória em áreas com mais perspectivas de crescimento.

Durante a formação, os participantes desenvolvem não apenas competências técnicas em JavaScript, mas também habilidades socioemocionais, fundamentais para quem quer se destacar no mercado atual. O programa é 100% virtual, garantindo flexibilidade e alcance para quem sonha em transformar a carreira, mesmo sem experiência prévia em tecnologia. Além das informações sobre tecnologia, temas do seguro também serão incluídos na capacitação, que serão fornecidos por representantes da Escola Negócios e Seguros (ENS).

A seleção dos participantes foi bastante disputada: mais de 1.500 pessoas se inscreveram. O processo contou com etapas como teste motivacional, interpretação de texto, lógica e uma entrevista final.

Parceria

A parceria entre CNseg e Generation Brasil reafirma o compromisso de ambas as instituições com o desenvolvimento de talentos diversos e a criação de oportunidades concretas de empregabilidade no setor de tecnologia.

Para a CEO da Generation, Andrea Matsui, integrar pessoas na capacitação tecnológica vai ao encontro o que o setor segurador necessita. “É um setor que estamos conhecendo melhor agora, mas sabemos que é uma área que está cada vez mais tecnológica, e nosso curso segue nesse rumo”, afirmou.

Para Miguel Júnior, de 27 anos, que está a poucos anos no Brasil, é uma oportunidade de se capacitar e tentar uma carreira. “Me sinto honrado por estar participando desse programa. A expectativa é melhorar, melhorar minhas habilidades técnicas e comportamentais. A partir desse momento eu vou estar aberto para o mercado de tecnologia e estou empolgado”, afirmou.

A diretora geral da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Paola Casado, ressaltou que se capacitar em tecnologia e focar em temas do seguro é inovador. Para ela, o curso é uma boa oportunidade para que novos profissionais possam integrar ao setor de forma atualizada.

Justos capta R$ 92 milhões e mira expansão como seguradora S3 com foco em tecnologia

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A Justos, seguradora especializada em seguro automotivo, anunciou na terça-feira, 18 de junho de 2025, a captação de um novo aporte de R$ 92 milhões em rodada de investimento liderada pela Ribbit Capital, com participação de Kaszek, Endeavor Catalyst e Scale-Up Ventures. Além do investimento, a companhia também renovou seus contratos de resseguro com a SCOR e a Amlin.

A rodada ocorre após a autorização concedida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em março deste ano para a atuação da Justos como seguradora de categoria S3, que permite a operação plena no mercado. Os recursos obtidos nesta nova etapa serão direcionados à expansão das soluções tecnológicas da companhia, com foco no desenvolvimento de funcionalidades baseadas em inteligência artificial voltadas ao atendimento técnico e à jornada dos corretores, além de melhorias no portal de parceiros.

Segundo Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos, o investimento marca uma nova etapa no processo de crescimento da empresa. A companhia planeja intensificar o uso de dados e tecnologia no relacionamento com corretores e usuários, priorizando a criação de ferramentas que possam automatizar processos e melhorar a eficiência operacional.

Nos últimos anos, a Justos dobrou de tamanho anualmente e vem registrando queda média de seis pontos percentuais por ano em sua taxa de sinistralidade. A empresa tem investido em soluções como o agendamento digital de apólices e vistorias totalmente remotas, com o objetivo de reduzir etapas nos processos de contratação e regulação de sinistros.

A estratégia da seguradora também prevê o fortalecimento de sua atuação com corretores, com a disponibilização de ferramentas que aumentem a autonomia e o acesso a informações operacionais em tempo real. De acordo com Chadha, a empresa entende que o corretor segue sendo um agente central na distribuição de seguros no Brasil e busca desenvolver funcionalidades que contribuam para um atendimento mais eficiente e direto ao consumidor.

Com a nova rodada de capital e a ampliação de sua base tecnológica, a Justos pretende consolidar sua presença nacional e avançar na meta de figurar entre as dez maiores seguradoras do país nos próximos anos.

CNP Assurances renova apoio ao projeto Conexão Amazônia Grupo

Fonte: CNP

A CNP Assurances acaba de renovar o apoio ao projeto Conexão Amazônia. O projeto realizado em parceria com o Idesam e patrocinado por duas marcas da CNP Assurances no Brasil (Holding CNP Latam e CNP Seguradora) teve um primeiro ano como piloto, e diante dos bons resultados entra em uma segunda etapa. O novo ciclo terá início ainda neste mês de junho e duração de um ano — com um novo investimento de R$ 2,5 milhões.

A renovação foi anunciada durante o Fórum Empresarial, em Paris, no dia 6 de junho de 2025, organizado na ocasião da viagem de estado do presidente Lula à França, e na presença do ministro francês do comércio exterior, Laurent Saint-Martin, e do secretário-executivo do ministério brasileiro da indústria, Márcio Fernando Elias Rosa.

“O primeiro ano de projeto teve resultados excelentes, tanto na capacitação das famílias como na geração de cadeias de valor para as comunidades da região, e isso se reflete diretamente em preservação da floresta”, afirma François Tritz, CEO da CNP Seguradora. “Partimos do princípio de que a preservação da floresta amazônica passa por criar oportunidades de empreendimento e renda e por oferecer soluções para a população local”, completa.

Modelo de impacto positivo para a região amazônica

Lançado em fase piloto em 2024, o projeto impactou positivamente 500 famílias da região, promovendo o empreendedorismo sustentável por meio da produção de óleos e manteigas vegetais da Amazônia, extrativismo de matéria prima da sociobiodiversidade e produção de objetos de madeira com origem legal e certificação internacional. Com o apoio da CNP Seguradora, também foram plantadas mais de sete mil árvores, contribuindo para a recuperação de áreas desflorestadas.

“A meta agora é ampliar o impacto para 550 famílias de comunidades locais e aumentar a área de floresta conservada para 2,5 milhões de hectares”, projeta François. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Idesam e outras organizações da sociedade civil, alinha-se à agenda global de transição ecológica e valorização da biodiversidade.

Segundo Maximiliano Villanueva, CEO da CNP Assurances para a América Latina, a renovação do apoio ao projeto reforça a coerência entre a visão global do grupo e suas ações concretas nos territórios em que atua.

“Nosso investimento na Amazônia está em total sintonia com o propósito da CNP Assurances: proteger as pessoas e contribuir para uma sociedade mais solidária e sustentável. O Conexão Amazônia representa, na prática, o tipo de transformação positiva que buscamos impulsionar na América Latina, conectando impacto ambiental, inclusão produtiva e desenvolvimento de longo prazo”, explica Maximiliano.

Resultados concretos

Ao longo de seu primeiro ano, o Conexão Amazônia obteve resultados expressivos. Foram gerados R$ 2,1 milhões em comercialização de produtos das organizações sociais participantes — mais que o dobro da meta inicialmente estipulada, beneficiando as famílias envolvidas. 

A iniciativa também proporcionou formação técnica e capacitação para 228 pessoas em atividades produtivas sustentáveis. Além disso, o projeto alcançou a marca de dois milhões de hectares de florestas conservadas — uma área equivalente ao território de países como a Eslovênia ou El Salvador.

No primeiro trimestre de 2025, o projeto intensificou suas ações em territórios como Apuí, Lábrea, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã e Tapauá, promovendo, em parceria com organizações locais, assessorias técnicas, capacitações em gestão produtiva e apoio à comercialização de produtos sustentáveis. Foram elaborados também Planos de Desenvolvimento Organizacional junto às associações para fortalecer a gestão administrativa.

Paralelamente, o projeto avançou na estruturação de sua frente comercial, com o desenvolvimento de uma estratégia robusta de vendas e marketing, em parceria com consultorias especializadas e com o fortalecimento da empresa de base comunitária Inatú Amazônia®.

“A parceria entre o grupo CNP Assurances, Idesam e organizações sociais gerou importantes avanços nas redes de valor sustentáveis que apoiam a conservação de florestas no Amazonas. Com a renovação da parceria, buscamos aumentar o número de organizações sociais e famílias participando do projeto e uma maior autonomia das redes de valor sustentáveis”, afirma André Vianna, diretor técnico do Idesam.

A renovação do Conexão Amazônia reforça o compromisso da CNP Assurances com a preservação ambiental e faz parte de um conjunto de ações das empresas do grupo para dar relevância ao debate de sustentabilidade, ainda mais no contexto da COP 30, que ocorrerá em Belém, de 10 a 21 de novembro de 2025, colocando a Amazônia no centro das atenções globais.

Porto pretende comercializar R$ 13 bilhões em produtos com atributos sustentáveis e de impacto positivo até 2030 

Com o Brasil no centro das discussões climáticas globais por sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e diante da urgência crescente por ações concretas, a Porto anuncia sua nova estratégia de sustentabilidade. Batizada de Regenera, a iniciativa marca um novo capítulo na trajetória da companhia, que pela primeira vez estrutura metas públicas e de longo prazo para transformar sua atuação em quatro pilares estratégicos: Valorização do Capital Humano e Impacto Social, Estratégia Climática e Circularidade, Produtos e Soluções Sustentáveis e Engajamento da Cadeia de Valor.

Com o mote “Cuidar do presente para regenerar o futuro”, a estratégia Regenera nasce com o propósito de reequilibrar, restaurar e transformar, indo além da preservação e propondo um modelo que devolve à sociedade e ao meio ambiente mais do que retira. Para Patrícia Coimbra, diretora de Gente e Cultura da Porto, o Regenera é um convite à ação coletiva. “Sustentabilidade, para nós, é mais do que mitigar impactos. É regenerar relações, economias e territórios. Acreditamos que só há progresso quando ele é coletivo, e é isso que queremos construir com essa estratégia”, afirma. A construção do plano envolveu escuta ativa com stakeholders, definição de materialidade de impacto e financeira, e o compromisso de alinhar metas sustentáveis às diretrizes corporativas da companhia para os próximos cinco anos (2025–2030).

Metas e compromissos
 

Na agenda social, a Porto se compromete a investir R$ 40 milhões em projetos sociais, culturais e esportivos, além de alcançar 30% de pessoas negras e 50% de mulheres em cargos de liderança. No eixo ambiental, a companhia pretende reduzir em 40% suas emissões absolutas de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2, com base em 2023), garantir que sua operação direta seja abastecida 100%por energia renovável e dobrar a reciclagem de carros no mesmo período.

O Regenera também define metas ligadas à inovação em produtos e serviços. Até 2030, a Porto pretende comercializar R$ 13 bilhões em produtos com atributos sustentáveis e de impacto positivo. Já no relacionamento com fornecedores e parceiros, o plano prevê que 100% da cadeia esteja monitorada com base em critérios ESG e que três empresas do grupo conquistem o Selo Pró-Ética.
 

Nova estratégia, legado consistente

Apesar de representar um novo momento estratégico, o Regenera não parte do zero. A Porto tem um histórico consistente de atuação socioambiental e cultural, com investimentos robustos por meio do Instituto Porto, políticas internas de diversidade e programas de impacto social reconhecidos.
 

Somente em 2024, foram realizadas 133 ações junto às 45 instituições sociais parceiras do Instituto. No mesmo período, 100% das emissões operacionais da companhia foram compensadas e toda a energia consumida nas principais unidades teve origem renovável. A Porto também reciclou 2,6 mil veículos e firmou uma parceria com a WayCarbon para a construção de seu plano de descarbonização. No pilar de diversidade, os avanços continuam: mulheres representam 57% do quadro de colaboradores, sendo 44% em cargos de liderança.
 

Outro destaque é que a Porto também já está confirmada na COP30 como empoderadora da Casa do Seguro, iniciativa liderada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O espaço tem o objetivo de reunir representantes do setor para ampliar o debate sobre o papel do mercado de seguros na gestão de riscos climáticos e no financiamento de iniciativas sustentáveis.
 

A nova estratégia ampliará estes resultados e será aplicada em todas as operações da Porto no Brasil e no Uruguai, envolvendo um plano contínuo de mobilização e engajamento com colaboradores, parceiros e corretores. A proposta é consolidar uma cultura corporativa orientada à responsabilidade e à regeneração, que reconhece a urgência do agora e responde com ação, consciência e compromisso com o futuro.

Lockton Brasil anuncia nova estrutura de liderança para fortalecer soluções em riscos e estratégia comercial

A Lockton Brasil anunciou mudanças em sua estrutura de liderança, com o objetivo de ampliar a proximidade com clientes e o mercado, reforçando a agilidade, a especialização e a capacidade técnica da empresa.

José Otávio Sampaio, CEO da Lockton Brasil, comunicou a nomeação de novos executivos para posições estratégicas. Filipe Neves passa a atuar como Diretor de Risk Solutions, assumindo a responsabilidade pela divisão no Brasil, que inclui os canais de relacionamento com clientes e a estrutura de especialização por indústria.

Paulo Viveiro foi nomeado Head de Broking e ficará à frente das linhas de produto e da interlocução com o mercado segurador. Já Thiago Tristão assume a posição de Chief Commercial Officer (CCO), com foco na liderança da estratégia comercial da companhia no país.

“Somos uma empresa feita de pessoas, e temos a convicção de que essa nova estrutura fortalecerá ainda mais nossos times. Estaremos mais próximos dos nossos clientes e do mercado, respondendo com agilidade e flexibilidade às suas demandas”, destacou José Otávio Sampaio.

Filipe Neves complementa: “Como uma corretora independente, a Lockton não tem conflitos de interesse. Isso garante que todas as recomendações e decisões sejam guiadas exclusivamente pelos melhores interesses dos clientes.”

As mudanças fazem parte da estratégia de crescimento da Lockton Brasil, que atua com foco em soluções personalizadas para gestão de riscos e benefícios corporativos.

Plataforma Notro amplia funcionalidades e cresce no mercado de assistência 24 horas

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por Karen Fuchs

A Notro, plataforma voltada para a gestão de serviços de assistência 24 horas, vem ampliando seu volume de atendimentos e suas funcionalidades. Em menos de um ano, a empresa passou de 5 mil para 100 mil assistências mensais, com mais de 7 mil prestadores de serviços integrados, segundo Ricardo Alexandre, fundador da companhia.

A empresa atua em segmentos como automóvel (incluindo motos), residencial, funeral, seguro viagem, cesta básica e pet. Desenvolvida para apoiar a operação de empresas de assistência, seguradoras e montadoras, a plataforma permite que essas companhias internalizem a gestão de suas assistências ou adotem a solução no formato SaaS (Software as a Service). De acordo com Alexandre, a internalização das operações permite maior agilidade nas implementações e redução de custos. A Notro também atua como prestadora de assistência 24 horas e oferece suporte técnico para o desenvolvimento das operações dos clientes.

Entre as atualizações recentes, a empresa lançou um novo layout com navegação simplificada e passou a oferecer atendimento por meio de integração com o WhatsApp. O acionamento de serviços pode ser feito diretamente pelo canal, com abertura automática via plataforma. Outra funcionalidade implementada é a geolocalização com compartilhamento de rota em tempo real. Quando o prestador compartilha sua localização, é gerado um link que pode ser enviado por SMS ou WhatsApp, permitindo que o cliente acompanhe o trajeto desde o deslocamento até a conclusão do atendimento, como, por exemplo, a entrega do veículo no endereço final.

Outras funcionalidades foram adicionadas à plataforma. A automatização de pagamentos com tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) permite a leitura automática de notas fiscais, agilizando processos de reembolso. O cálculo automático de pedágios identifica as praças no trajeto do atendimento com os valores atualizados. Uma nova interface para os prestadores foi criada para permitir o gerenciamento de atividades e desempenho das equipes, incluindo um mapa de calor que aponta regiões com maior volume de chamados. A empresa também desenvolveu um módulo de prevenção e análise de possíveis fraudes para apoiar as áreas de compliance. A lógica de distribuição dos atendimentos passou a considerar critérios operacionais e estratégicos, com o objetivo de balancear os chamados entre os prestadores e aumentar a eficiência.

Para o segundo semestre, a Notro prevê a ampliação do portfólio com novos ramos de serviço, como carro reserva, cesta básica e serviços pet. Também estão em desenvolvimento novas ferramentas voltadas à gestão estratégica dos prestadores, como dashboards com indicadores operacionais, análise de produtividade e avaliação do nível de satisfação dos clientes atendidos. Segundo Ricardo Alexandre, esses recursos buscam ampliar o controle sobre as operações e fornecer dados para apoiar decisões na gestão da rede de atendimento.