Como fazer o cliente ler (e entender) os contratos de seguro?

Eis aqui o novo artigo publicado no InfoMoney.

Todos já sabem que o mercado de seguros quer crescer. Um estudo da CNseg, a confederação das seguradoras, tem a ambição de aumentar em 20% a parcela da população atendida pelos diversos produtos dos segmentos de seguros, previdência aberta, saúde suplementar e capitalização. Isso, em termos de receitas, significa elevar a participação do setor dos atuais 6,4% para 10% em 2030.

São muitas as mudanças necessárias, na economia e no setor, para se atingir este objetivo. Uma delas tem me encantado: o legal design. “Trata-se de uma abordagem focada no uso de recursos de experiência do usuário e design para a transformação de documentos jurídicos”, diz Felipe Faraj, superintendente jurídico da AXA, uma das seguradoras mais adiantadas nesse tema crucial para o setor de seguros avançar.

Ele é prioritário pois está intrinsecamente ligado à experiência do consumidor, que é quem realmente vai ditar o crescimento do setor. Se ele gostar do produto e achar útil, compra. Simples assim. Como o maior grupo segurador da França tem um plano ambicioso para o Brasil, melhorar a experiência do consumidor é parte prioritária do seu plano estratégico para o período entre 2023 a 2027, que tem como meta posicionar a companhia entre as cinco maiores nos ramos em que atua. Em 2022, a AXA entrou para o clube do bilhão, com vendas de R$ 1,4 bilhão, ao incorporar a XL, seguradora de grandes riscos. A meta para 2023 é chegar a R$ 1,7 bilhão.

São pequenas mudanças com grandes impactos. “Estamos participando de uma concorrência para ser a seguradora parceira de uma grande empresa do segmento financeiro e eles nos apontaram o legal design como um diferencial. A empresa disse que nunca tinha visto um contrato no qual se terminasse a leitura sem dúvidas do que estava comprando”, diz Faraj.

Realmente, ter uma melhor experiência em direitos e obrigações é um tema urgente. Hoje, as pessoas vão apertando “aceito” em tudo na internet, pois querem acessar logo os dados. Então correm um risco enorme, como mostra o episódio “A Joan é Péssima”, da sexta temporada da série “Black Mirror”. Vale assistir para parar de clicar por aí em “aceito” sem ler os termos e condições.

Em seguros, o problema nem é dar “sim” para tudo, mas não ser estimulado a ler o que está comprando. E quando lê, não entender. Esse é o grande desafio de Faraj. “Queremos que o nosso cliente leia, entenda e depois disso decida-se pela compra. Nossa meta é aumentar as vendas e reduzir em 12% todas as ações judiciais que envolvem produtos para pessoas físicas e 8% nos produtos para pessoas jurídicas”, diz.

A ambição do executivo é que esse projeto mude a forma pela qual o cliente enxerga os produtos securitários. Atualmente, o que se vê no setor são várias páginas com regras tão entediantes, tanto pelo formato como pelo conteúdo repleto de jargões técnicos, que ninguém lê. “Nos debruçamos neste tema e o engajamento de toda a companhia tem sido decisivo para o sucesso desta importante virada na experiência do cliente, que passa a ter um clausulado simples e transparente, que realmente contribui para o melhor entendimento sobre o que ele está comprando “, diz Faraj.

Faraj afirma que o legal design tem como pano de fundo a empatia com o consumidor. O trabalho é árduo na AXA, pois a seguradora atua em diversos segmentos — de grandes riscos, como grandes obras, até seguros massificados, como a proteção financeira de um celular. “Estamos construindo um clausulado inclusivo, que considere diversos aspectos, como faixa etária, gênero, nível cultural e graus de escolaridade dos consumidores”, diz.

Todos os contratos da AXA passarão por essa mudança. O primeiro passo foi mapear os clientes e deixar o contrato maleável para cada tipo de produto. Definição do problema, criação do conteúdo e design já são etapas prontas para alguns produtos, que passam a ser testados para realmente ter a certificação de que o consumidor entendeu a regra do jogo.

Segundo Faraj, os resultados ajudam a redefinir problemas e necessidades. Ele cita como exemplo uma apólice de seguro para celular, vendida aos clientes de varejistas. “Ela tem um conteúdo sem qualquer jargão e imagens para ilustrar a situação em que o seguro deve ser acionado. Nesse caso, o principal embate estava na definição de roubo, furto qualificado ou simples, que ficam explícitas com a descrição da situação, que, inclusive, pode contar com ilustrações”, diz.

Apesar de a Susep (Superintendência de Seguro Privados) já ter flexibilizado a regulação, privilegiando um processo de simplificação no clausulado, ainda é preciso usar alguns jargões nos contratos. “Mas eles são explicados e estão disponíveis para leitura por meio de um QR Code com mais detalhes”, diz o executivo.

Faraj cita uma pesquisa sobre legal design com diversos segmentos. Segundo ele, nos contratos tradicionais, os pontos de interação dos consumidores se concentram no cabeçalho e na assinatura. Ou seja, sem leitura do clausulado. Já nos contratos que já estão no novo formato, os pontos de atenção se espalham por todo o documento. “O resultado é que a receptividade dos tribunais tem sido positiva, o que estimula as empresas a investirem tempo e recursos no legal design”, afirma.

Em setembro, o executivo participará de um congresso sobre o tema na Finlândia, para compartilhar experiências e entender as novas tendências para aprimorar o projeto local. Segue o link do evento para quem quiser acompanhar este tema.

Grupo BMS adquire a corretora de resseguros brasileira KNW

José Leão, CEO of BMS Re

A BMS Re, braço especializado em resseguros do grupo global de corretagem BMS, anunciou a aquisição da corretora de resseguros KNW, com sede em São Paulo. Com a aquisição, a BMS dá mais um passo importante em seu projeto de expansão na América Latina e amplia a sua proposta de valores aos clientes e parceiros no Brasil.

A KNW é uma corretora de resseguros brasileira, com profunda experiência em fornecer soluções de resseguro sob medida para seus clientes em segmentos tradicionais e especializados, tais como riscos de energia, patrimonial, construção, marítimos, testes clínicos e obras de artes. Ela se destaca na colocação de resseguro facultativo e soluções para portfólios, a fazendo uma parceira ideal para a operação atual da BMS Re no Brasil. 

A equipe executiva da KNW, Márcio Ribeiro, CEO; Rafael Abad, CFO; trabalharão ao lado de Jose Leão, CEO da BMS Re Brasil, na integração das duas empresas. De acordo com José Leão, a aquisição é estratégica para os projetos de expansão do grupo. “A aquisição da KNW se alinha perfeitamente com a visão de crescimento da BMS, pois, à medida que expandimos, priorizamos aquisições estratégicas de companhias que estejam alinhadas com nossa cultura, modelo de atuação e que agregam valor em nossa proposta de serviços aos nossos clientes”, afirma o CEO.

Segundo Leão, a reputação do time da KNW no Brasil complementará a equipe existente e consolidará a BMS como a corretora de resseguros de preferência para os clientes e parceiros. “Estou animado para receber Marcio e seu time na BMS Re”.

marcio ribeiro corretora KNW Brokers

“A BMS Re é reconhecida por combinar uma ampla gama de soluções de resseguro competitivas e inovadoras com um conhecimento profundo dos seus mercados e clientes. Todos nós da KNW estamos entusiasmados com a mudança e satisfeitos por fazer parte da BMS Re”, Abad. A visão é compartilhada por Márcio Ribeiro, CEO da KNW. “Unir nossas empresas e juntar nossas experiencias locais tornará ainda mais valorizada a oferta de serviços da BMS Re Brasil.” diz Ribeiro.

A aquisição é mais um passo de aceleração na ambição da BMS Re de expandir seus negócios de resseguro na América Latina, desde a promoção de Juan Carlos Gomez a CEO da BMS Re América Latina e Caribe no início deste ano, bem como as recentes aquisições da corretora de resseguros especializada com sede na Cidade do México, Calomex, em 2022, e da PWS México em 2021.

Bruno Porte chega à AXA Seguros em cenário de transformação

Bruno Porto AXA

Bruno Porte está animado por chegar à AXA no primeiro ano de um novo ciclo de planejamento estratégico, que tem como objetivo colocar a seguradora entre as cinco maiores do mercado brasileiro no segmento em que atua até 2027. O executivo acaba de chegar de um evento que reuniu, na França, a liderança executiva do Grupo AXA, com pessoas de mais de 50 países. Ele afirma que o Brasil é uma prioridade e que a seguradora francesa tem apetite para aproveitar as oportunidades em mercados internacionais.

“Temos o desafio de preparar a seguradora para o futuro, viabilizando com a tecnologia maior diversificação de produtos, canais de distribuição e ganhos de eficiência, tendo em mente proporcionar a melhor experiência para nossos colaboradores, parceiros de negócios e clientes”, diz o vice-presidente de transformação e tecnologia da AXA no Brasil ao Sonho Seguro.

O principal pilar da estratégia 2023 a 2027 tem como base a visão 360 graus do cliente. Para isso, a seguradora tem revisitado produtos, diversificando a atuação, como mostra o lançamento do seguro auto frota em junho, e tem na pauta uma série de lançamentos para o segundo semestre deste ano e início de 2024, o que contempla a inclusão de vários produtos em plataformas digitais, para que sejam distribuídos em versões padronizadas para PMEs.

“A tecnologia é a base para aprimorarmos toda a companhia para este crescimento com base em dados e no digital. Temos uma plataforma pronta e uma nova que vem sendo construída para facilitar a vida do corretor e ajudá-lo a crescer com a diversificação de produtos com ofertas assertivas e simplificadas”, diz. 

A ideia é ter um sistema unificado para transacionar informações e dados de diversos parceiros, fornecedores e clientes com uma visão única. Essa integração permitirá também aprimorar a inteligência de dados da companhia, possibilitando que todas as áreas criem produtos e soluções mais assertivas.

A AXA também está finalizando a adaptação ao Sistema de Registro de Operações (SRO), que possibilitará a fiscalização do setor de forma online. A carteira de vida é a única que falta entrar no sistema, o que acontecerá nos próximos meses.

O SRO, além de conferir mais governança e transparência ao setor, com a padronização de informações e a agilidade no acesso a dados, vem facilitando o ingresso das seguradoras no open insurance, ou sistema de seguros aberto. “A conexão com o Open Finance também estará pronta no início de 2024”, adianta Porte. “Estamos falando do processamento mensal de apólices, endossos, atendimento ao cliente em diversos canais de mais de 3 milhões de clientes. É um mundo de dados para analisarmos e irmos além na nossa entrega diária ao cliente final”. 

WhatsApp se destaca na comunicação entre seguradoras e clientes no Brasil

Fonte: Bain

Nova pesquisa realizada pela Bain & Company a partir de dados do NPS Prism teve como objetivo avaliar a relevância dos canais de comunicação e sua avaliação de acordo com os clientes das seguradoras no Brasil. O levantamento mostra que o WhatsApp obteve o crescimento mais expressivo de todos os meios utilizados, passando de 13% para 19% entre 2021 e  2022. 

A ferramenta indica que os consumidores estão ampliando o uso da comunicação digital com as companhias de seguros, seja para realizar gestão de apólice ou comunicar sinistros. Outro fator que reforça essa descoberta é que o uso de aplicativos das seguradoras também cresceu, alcançando 23% dos usuários em 2022 (ante os 18% de 2021). Isso não significa que os demais canais tenham sido abandonados pelos consumidores, mas sinaliza a tendência para uma mudança de comportamento.

A adoção do WhatsApp pelos usuários ocorre para os mais diferentes usos, e inclui desde interações rotineiras de gestão do seguro até contatos mais sensíveis, como a solicitação de assistência ou pagamentos. Esse contato vem ganhando força nos últimos semestres e, ao comparar seu Net Promoter Score (NPS) com os demais canais, fica evidente que o cliente fica mais satisfeito com as conversas via WhatsApp. O NPS, criado por Frederick F. Reichheld, um dos sócios da Bain, é utilizado em todo o mundo como um dos principais instrumentos para avaliação da satisfação do cliente. 

A pesquisa do NPS Prism apurou que o WhatsApp funciona tanto como um ponto de contato primário, no início dos protocolos de atendimento, como um canal suplementar, o qual serve para registrar números de protocolo ou para informar o andamento de solicitações iniciadas por meio de outros canais, por exemplo. No entanto, a experiência do usuário geralmente é mais positiva em interações humanas, quando comparadas com contatos via chatbots ou híbridos – tendência que a pesquisa também identificou no uso do chat online. 

Hoje, o WhatsApp ocupa o segundo lugar tanto em utilização quanto em satisfação do usuário, considerando-se os quatro canais digitais pesquisados. Além disso, tem a preferência de clientes mais jovens, pois é usado por 20% das pessoas entre 18 e 39 anos, contra 14% dos usuários com mais de 50 anos. 

Uma vez que a pesquisa NPS Prism mostra que os usuários atualmente preferem o atendimento realizado por humanos, a Bain identifica uma grande oportunidade de otimização na comunicação robotizada. Com os recentes desenvolvimentos na tecnologia de inteligência artificial, essa jornada de melhoria nos canais digitais pode ser facilitada com o aumento na personalização e na assertividade das interações com clientes. Dessa forma, o WhatsApp pode se tornar, em um futuro nada distante, a escolha preferencial dos usuários para suas interações com as companhias de seguro.

Seguro cobre danos causados por ciclone?

ciclone sul seguradoras

por Jamile Niero, do InfoMoney

Queda de árvore, destelhamento e alagamento são os casos mais comuns em eventos climáticos como esse, porém, nem todos estão cobertos nos seguros básicos O ciclone extratropical que vem atingindo boa parte do Sul do Brasil desde quarta-feira (12) já deixou rastros de destruição na região. Só no Rio Grande do Sul, 52 municípios foram atingidos pelas chuvas volumosas previstas, além de queda de granizo, inundação, alagamento e vendaval, que foram algumas das causas das perdas materiais.

Pouco mais de 800 mil pessoas também ficaram sem luz, além dos registros de uma morte e 23 pessoas feridas. A estimativa da Defesa Civil do estado é que 17.399 pessoas foram afetadas pelo evento climático.

Santa Catarina chegou a registrar ventos intensos que atingiram a casa dos 100 km/h, com quedas de árvores pela raiz e o desabamento de um galpão na região Oeste, com mais de 80 municípios atingidos, segundo relatou a Defesa Civil local.

O que o seguro cobre e o que não cobre?

Segundo os especialistas do mercado de seguros consultados pelo InfoMoney, os seguros podem cobrir boa parte desses danos. Contudo, a maioria não está inclusa nos pacotes mais básicos dos planos patrimoniais contratados – como o automóvel, o residencial e o empresarial, e precisam ser contratadas à parte.

É o caso das coberturas para granizo, dano elétrico, alagamento e vendaval, que podem ser adquiridas adicionalmente ao seguro residencial ou empresarial, por exemplo. A cobertura para vendaval é a mais acionada pelos segurados quando há ocorrência de ciclones.

“Dá amparo a destelhamento e eventual queda de árvore, tudo que for causado diretamente pelo vento estaria na cobertura de vendaval, como objetos vindo de outros vizinhos que atingiram imóveis, como letreiros, telhados, etc.”, explica Magda Truvilhano, vice-presidente da comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

Ricardo Pansera, vice-presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) para a região Sul, comenta que, de fato, tem recebido relatos de colegas corretores que operam na região sobre diversos destelhamentos, de postos de gasolina a galpões – inclusive de um famoso festival, a “Festa do Peixe”, que ocorre em Tramandaí, no litoral norte gaúcho, e teve as atividades paralisadas para manutenção do telhado. Pansera conta que no outro ciclone que atingiu o estado, em agosto de 2022, somente a sua corretora chegou a registrar 100 casos do tipo.

De acordo com o corretor, outro caso comum são os alagamentos decorrentes dos rios que enchem e transbordam, atingindo imóveis ao redor, seja pela intensidade da precipitação ou até por chuvas mais amenas, porém contínuas. Ele alega existir uma certa dificuldade na disponibilização dessa cobertura pelas seguradoras junto aos produtos tradicionais, justamente porque é preciso contratar à parte. “Não quer dizer que não tenham ou não façam, mas aí tem que fazer um pedido e ela faz uma extensão. E quando o segurado pede, ele tem um certo risco, de sofrer ali o alagamento. E tem seguradora que não aceita”, aponta Pansera.

“Tivemos um caso de alagamento de uma empresa próxima do rio que transbordou, mas o cliente não contratou essa cobertura”, conta também Guilherme Bini, diretor territorial da seguradora Mapfre para a região Sul. Por isso, ele destaca que é importante entender todos os riscos aos quais o consumidor – seja pessoa física ou jurídica – está exposto para contratar as coberturas e valores de indenização mais adequados ao seu caso.

Além disso, é importante sempre estar em dia com a manutenção do local. Isso vale para a calha da residência ou empresa, que deverá estar limpa de folhas, por exemplo, para evitar entupimento. “Se não fizer manutenção da calha, teve entupimento e transbordamento, não terá cobertura. Mas se a calha for danificada por uma chuva de granizo e tiver essa cobertura, estará coberto”, alerta o diretor da Mapfre.

Outro exemplo é o de um vídeo circulando nas redes sociais, gravado na quarta (12) em Chapecó (SC), que mostra um automóvel atingido por uma placa de um posto de gasolina que se desprendeu, saiu voando com o vento e atingiu o veículo que estava parado na rua. “Se o posto tinha um seguro de Responsabilidade Civil, estaria coberto”, explica.

Uma cobertura de responsabilidade civil garante, ao segurado responsável por danos causados a terceiros, a proteção contra as indenizações a que for obrigado a efetuar, a título de reparação, por exemplo, por decisão judicial ou por acordo com os terceiros prejudicados. “Se o veículo tiver o seguro compreensivo, também estaria amparado”, continua Bini. O seguro compreensivo garante a indenização em caso de roubo, furto, incêndio e casos de intempéries, como chuva, vento ou queda de árvore sobre o veículo, incluindo ainda a submersão parcial ou total do veículo em água doce, proveniente de enchentes ou inundações.

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Já quem teve problema de queda de energia, resultando em algum dano elétrico, é necessário ter a cobertura específica contratada para obter indenização. Um dano elétrico costuma ser caracterizado quando aparelhos ou condutores elétricos apresentem, por causas diversas, defeitos que provoquem, com ou sem curto-circuito, superaquecimento e, consequentemente, derretimento de metais de ponto de fusão mais baixo, como, por exemplo, o cobre, que é o condutor de eletricidade mais utilizado. É comum aparecer até chamas residuais, contudo, sem incêndio nem dano causado pelo fogo, apenas na parte elétrica.

O que fazer se minha casa, carro ou empresa forem atingidos?

O primeiro passo para o segurado é contatar a assistência 24h da seguradora, que providenciará o atendimento emergencial para que o dano não seja agravado. Ou seja, se o automóvel foi atingido por uma árvore, poderá ser enviado um guincho para a retirada do veículo e posterior encaminhamento à oficina.

Se houve um destelhamento na residência ou empresa, a seguradora poderá enviar uma equipe para cobrir a falta de telhas com uma lona e evitar que vento ou água invadam ainda mais o local. Ou, ainda, dependendo do caso, o próprio segurado poderá providenciar o reparo emergencial para ser posteriormente indenizado. Nessa situação, a indicação é de sempre seguir o que a central de atendimento orientou e registrar tudo por fotos e vídeos para documentar todo o processo e garantir a indenização.

Magda, da FenSeg, destaca que as seguradoras têm adotado a agilidade e a simplificação nos processos como boa prática em eventos catastróficos como esse vivenciado pelo sul do país (a exemplo do que foi feito em fevereiro em São Sebastião, litoral paulista). “O que acaba acontecendo quando temos um evento assim, é que as pessoas acabam demorando um pouco para abrir o sinistro (ocorrência do risco previsto no contrato de seguro). Elas acabam abrindo até um, dois ou três dias depois do acontecido. O que as seguradoras fazem para simplificar é abrir pontos de atendimento perto, porque a dúvida em relação a ocorrência do sinistro não existe, então as seguradoras simplificam o processo para agilizar”, pontua.

Mobilização para atendimento

A Mapfre ainda não tem números exatos dos atendimentos realizados desde o início da passagem do ciclone, mas já implementou um plano de contingência para viabilizar atendimento prioritário aos segurados. Entre as medidas adotadas está o reforço no número de profissionais da sua rede de assistência 24 horas, da equipe de atendimento ao cliente e de peritagem de sinistros. A mobilização inclui monitoramento em tempo real de seus prestadores e abrange diversos tipos de seguros, como automóveis, residenciais, empresariais, rurais, entre outros.

Outra seguradora, a Zurich, informou que possui um protocolo específico para lidar com emergências no serviço de assistência 24 horas. “Embora não tenha havido atendimentos nas regiões atingidas, por experiência, a maioria dos acionamentos costumam vir após a baixa do nível da água e após o reestabelecimento da rede de energia e internet nestes locais”, comenta Fabio Leme, diretor executivo de Personal Lines da Zurich, informando ainda que a situação está sendo “monitorada hora a hora” pela companhia.

O executivo conta que já foi definido um plano de contingência, com atendimento que prioriza a agilidade, em um modelo no qual o regulador tem a autoridade para tomar a decisão final de aprovar ou negar o sinistro, bem como determinar o valor da indenização, com base em sua análise durante a vistoria. Agilizando, assim, o processo de regulação do sinistro.

A Bradesco Seguros também reforçou o atendimento na região. Entre as medidas, estão atendimento específico para assuntos relacionados a vendaval, chuva e outros fenômenos naturais extremos aos clientes do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Até o momento, a seguradora contabiliza mais de 60 chamados especiais na região.

“Essa mobilização, em caráter especial, é estendida até a normalização do número de sinistros na região atingida. Para manter a excelência do serviço oferecido aos segurados, mesmo em um período de adversidade, reforçamos o contingente para dar um suporte ao aumento da demanda, a fim de agilizar o processo de indenização”, explica o superintendente executivo de Operações da Bradesco, Carlos Oliva.

Há cerca de um mês, a região Sul já havia sido atingida por um fenômeno natural extremo. Na ocasião, a Bradesco Seguros realizou mobilização específica nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Viamão, Sapucaia do Sul, Canoas, Cidreira, Esteio e Tramandaí. A seguradora abriu atendimento para mais de 120 sinistros de seguros residenciais e empresariais. Desse total, cerca de 90% correspondem apenas ao seguro residencial.

Com as fortes chuvas que atingiram, principalmente, as regiões Sul e Sudeste no primeiro trimestre deste ano, a Bradesco Seguros registrou mais de 85 mil chamados emergenciais de assistências residenciais, empresariais e mais de 38 mil para automóveis.

HDI Seguros adota ações especiais para atendimento no Sul do país

Fonte: HDI

A HDI Seguros, lamenta e está atenta aos últimos acontecimentos causados pela chegada de um ciclone extratropical, nas regiões do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A companhia se mobilizou para prestar atendimento de forma ágil e eficiente. Além da expansão e deslocamento de equipe, para acompanhar a regulação e suporte, houve também o reforço de lonas alugadas e remanejadas para prestar assistência imediata.

Entre outras ações, a companhia:

▪ Reforçou as equipes de sinistro e de atendimento 24h para atender as necessidades do Sul do país; 

▪ Aumentou a capacidade nas reguladoras para prestar atendimento durante o final de semana;

▪ Prestou serviços emergenciais como reboque de veículos danificados, além da colocação de lonas protetoras em residências visando minimizar os impactos causados pelo vendaval. 

Todas as ações coordenadas pela HDI estão focadas na proteção dos segurados e os grupos de atendimento trabalham incansavelmente para garantir o bem-estar de todos. 

Seguradoras arrecadam R$ 148,8 bilhões até maio, segundo Susep

Alessandro Octaviani Susep

As seguradoras arrecadaram R$ 148,86 bilhões entre janeiro e maio de 2023, alta de 7,9% em relação ao mesmo período de 2022. Os segmentos de seguros de danos e pessoas, excluindo-se o VGBL, apresentaram crescimento de 13,3% no acumulado até maio de 2023, em relação ao mesmo período de 2022, com uma arrecadação acumulada de R$ 73 bilhões.

Para o superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Alessandro Octaviani, a prosperidade do setor deve ser celebrada, mas acompanhada de alguns cuidados por parte dos consumidores. “O mercado segue em crescimento, e muitas vezes um cenário positivo e de confiança no setor pode ser visto como oportunidade para golpes por parte de pessoas mal-intencionadas. Por isso, antes da contratação de qualquer produto de seguro, a Susep orienta que seja realizada uma pesquisa sobre a empresa para certificar que ela é autorizada a operar”, ressalta.

Ainda de acordo com a resenha mensal de maio divulgada pela Susep, os seguros de danos continuam apresentando bom desempenho, com crescimento de 16% na arrecadação de prêmios na comparação do acumulado até o quinto mês de 2023 com o mesmo período de 2022.

Na linha de seguros de pessoas, o seguro de vida teve destaque, atingindo o montante acumulado de R$ 11,75 bilhões, valor que representa um crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2022.

As indenizações, resgates e sorteios dos segmentos supervisionados pela Susep retornaram à sociedade mais de R$ 20 bilhões em maio de 2023. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o total foi de R$ 96,05 bilhões.

Lula veta seguro na lei que recria o Minha Casa Minha Vida

minha casa minha vida
minha casa minha vida AGENCIA BRASIL

O presidente Lula vetou o trecho que previa o seguro de danos estruturais em moradias na lei que recria o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), divulgada ontem no Palácio do Planalto. Outros vetos no anúncio feito ontem, 13, foram os descontos em taxas cartoriais nas operações do programa efetuadas com recursos do FGTS e um dispositivo que obriga as distribuidoras de energia a comprar o excedente de energia produzida por painéis solares instalados.

Havia uma esperança de que o governo, as seguradoras e as construtoras entendessem a importância do seguro de danos estruturais para evitar catástrofes como essa recente ocorrida Conjunto Beira-Mar, em Paulista, no Grande Recife. É um tema importante e que precisa ser debatido entre governo e parceiros envolvidos em um projeto tão importante para a inclusão social e moradia aos mais vulneráveis.

Previsto no texto da MPV 1162, em 14 de fevereiro de 2023, a possibilidade de uso do seguro de danos estruturais no MCMV foi aprovada pelo Congresso Nacional, e agora vetado. O seguro de danos estruturais (SDE), quando combinado com medidas preventivas para garantir a qualidade dos empreendimentos habitacionais, tem se mostrado uma ferramenta eficiente de gestão de riscos. 

“Uma das vantagens do SDE, com cobertura por 5 anos após o entrega do imóvel, é incluir sinistros de até 100% do custo de construção, independentemente da apuração de culpa do construtor”, diz um executivo do setor dedicado ao tema e que pediu anonimato. Além disso, explica, exige um acompanhamento técnico da obra focado em qualidade e prevenção de riscos. Essa abrangência se diferencia dos demais seguros considerados para mitigação de riscos na construção, como o Seguro Garantia Pós Entrega (SGPE) e a Responsabilidade Civil Profissional e Material (RCPM), que possuem coberturas limitadas”.

Segundo o Infomoney, a CBIC (Câmara Brasileira da Construção) avalia o veto ao seguro estrutural nas casas do MCMV como correto. “A exigência de seguro nas unidades imobiliárias, da maneira em que tem sido colocada, não garante cobertura aos danos efetivos e ocasionaria apenas custo a quem já tem dificuldade na aquisição da sua casa própria. Em construções formais e regularizadas, as ocorrências no pós-obra são voltadas, quase que integralmente, para acabamento”, diz Renato Correia, presidente da entidade.

Construtoras e seguradoras precisam criar um produto que atenda as necessidades de todos. O Programa Minha Casa Minha Vida, um dos principais programas habitacionais do Brasil, enfrenta um desafio crítico: a má qualidade estrutural das construções, que tem prejudicado os beneficiários e levado a um mau uso do dinheiro público. De acordo com dados recentes, mais de 56% dos imóveis produzidos pelo programa apresentaram falhas de construção, uma situação alarmante que demanda ação imediata.

O problema vai além da baixa execução do programa, com a entrega de unidades habitacionais sempre ficando abaixo do previsto. Vícios construtivos têm sido identificados, comprometendo a qualidade das moradias e colocando em risco a segurança e a saúde dos moradores. Em alguns casos mais graves, famílias inteiras foram forçadas a desocupar os imóveis devido ao risco iminente de desabamento.

Com o veto de Lula para o seguro de danos estruturais, tragédias como a que acontecem neste tipo de construção não terão cobertura de seguradoras. A construtora geralmente dá uma garantia de até cinco anos. Se for vício construtivo, tipo usar areia do mar como cimento ou não fazer impermeabilização de um alicerce, não tem prazo de validade. Sempre recairá sobre o responsável técnico pela obra. Que com o passar dos anos, se torna difícil de ser encontrado.

O seguro de danos estruturais não é apenas para MCMV. Abrange qualquer obra. Sem o seguro, problemas como o desabamento recente do prédio D7 do Conjunto Beira-Mar, em Paulista, no Grande Recife, com a morte de 14 pessoas no dia 7 de agosto, ficam naquele vai e vem da justiça, sem qualquer amparo aos moradores que sofrem logo após o acidente. Depois do acidente, 18 blocos do residencial foram interditados. “A adoção adequada do seguro SDE seria fundamental para mitigar esses riscos e garantir a segurança dos empreendimentos habitacionais financiados”, acrescenta a fonte.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou no dia 13 de agosto que a seguradora SulAmérica faça a demolição imediata do restante do prédio. Na noite de quarta-feira (12), a Prefeitura de Paulista anunciou, em coletiva com o prefeito Yves Ribeiro, que a cidade entrou com uma ação na Justiça contra a seguradora SulAmérica, para que os prédios que forem condenados no Conjunto Beira-Mar sejam imediatamente demolidos.

Ocorre, entretanto, que o seguro habitacional que é utilizado no Brasil historicamente pela CEF, não tem cobertura para danos estruturais e desabamentos. A cobertura do habitacional é para eventos externos que possam acontecer com os imóveis, mas não para os danos e defeitos construtivos inerentes a estes.

A SulAmérica informou que lamenta o ocorrido no Conjunto Beira-Mar e diz que não é proprietária ou seguradora do prédio. “Sua participação foi como prestadora de serviços na operação de apólice pública do seguro habitacional do Sistema Financeiro de Habitação, assim como outras seguradoras”, diz o texto enviado ao Globo.

Afirma ainda que este seguro habitacional é financiado pelo governo, por meio do Fundo de Compensação e Variação Salarial (FCVS), administrado desde o ano 2000 pela Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pelas questões legais relacionadas ao assunto;
“O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, em junho de 2020, pela responsabilidade da Caixa sobre os seguros ligados ao Sistema Financeiro de Habitação”, diz o texto da seguradora.

Seguro habitacional

O que é mais conhecido no Minha Casa Minha Vida é o seguro prestamista habitacional, que cobre danos físicos ao imóvel, morte e invalidez permanente, e o seguro residencial, que cobre danos físicos ao conteúdo do imóvel e auxílio-funeral. Já o seguro para danos estruturais é mais desconhecido.

A seguradora ESSOR é uma das mais conhecidas e que quando chegou ao Brasil tinha neste produto sua principal aposta. Outras seguradoras autorizadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) são BMG, Swiss Re e Pottencial, atraídas pela demanda que o MCMV traria ao setor de seguros. Segundo executivos entrevistados, que pediram anonimato, este é um seguro que requer uma carteira robusta para fazer frente ao risco de indenizações vultosas.

O mercado habitacional do Brasil, além de ser responsável pela oferta de moradia, tem a missão de garantir o direito constitucional à moradia digna. No entanto, um problema recorrente tem sido identificado: a baixa qualidade estrutural das habitações construídas no país. Essas falhas e vícios construtivos comprometem a economia, a segurança dos moradores, geram prejuízos públicos e danificam a reputação dos agentes financiadores e do poder público.

Uma das vantagens do SDE é sua cobertura abrangente, que inclui sinistros de até 100% do custo de construção, independentemente da apuração de culpa do construtor. Além disso, exige um acompanhamento técnico da obra focado em qualidade e prevenção de riscos. Essa abrangência se diferencia dos demais seguros considerados para mitigação de riscos na construção, como o Seguro Garantia Pós Entrega (SGPE) e a Responsabilidade Civil Profissional e Material (RCPM), que possuem coberturas limitadas.

Coface prevê que Brasil e México vão impulsionar PIB da AL

Fonte: Coface

Entre as sete maiores economias da América Latina, o Brasil terá crescimento do PIB de 2,2% este ano, segundo maior índice da região, superado apenas pelo México, que deve crescer 2,4%. Considerando todo o continente, a previsão é que os países latino-americanos cresçam 1,7% na média em 2023.

As previsões são da Coface, líder mundial em seguro de crédito e pioneira em serviços de informações comerciais, que realizou estudo em 7 países do continente (Brasil, Argentina, México, Peru, Colômbia, Equador e Chile). A companhia apresentou também estudo sobre a economia da América do Norte.

Segundo Patricia Krause, economista da Coface para América Latina, embora o crescimento do PIB brasileiro tenha surpreendido no 1º. trimestre, ficando acima das previsões, é preciso ter cautela: “Quando se atenta para os diferentes indicadores que compõem o PIB, revela-se um impulso econômico mais fraco e desigual”.

Patricia Krause lembra também que, apesar de uma atividade econômica relativamente resiliente, as empresas brasileiras são afetadas pelo aperto de crédito, como se observa ao verificar o crescimento acelerado dos pedidos de recuperação judicial: foram 593 no 1º. semestre, ou 52% mais que no ano passado.

Em relação à inflação, o levantamento da Coface aponta retração dos índices de maneira geral na América Latina. A estimativa é que a inflação será de 5,0% no Brasil este ano e de 3,9% em 2024. Para o México, a previsão é de 4,5% este ano e de 4,1% em 2024. A Argentina também deverá ter queda da inflação no ano que vem, mas os níveis continuam elevados: a previsão é de 105% em 2024, contra 142,4% em 2023. Segundo Patricia Krause, a inflação vem perdendo força no continente “mas permanecerá em níveis historicamente elevados”.

O estudo considera que o ciclo de alta de juros está completo na América Latina e que em alguns países já se iniciou a redução das taxas, embora os juros reais devam se manter elevados no curto prazo. No Brasil, recorda a Coface, mesmo considerando que a taxa básica Selic tenha se mantido desde agosto do ano passado, os juros cobrados em empréstimos bancários continuam a subir.

Quanto ao câmbio, o estudo da Coface lembra que as moedas locais apreciaram, de maneira geral, em comparação ao dólar durante o 1º. semestre de 2023. Segundo o levantamento, o real teve valorização de 11% no período, com estimativa de fechar o ano 7% mais apreciado, na comparação com 2022. Nesse item, o nível mais alto foi o registrado pela Colômbia, com 14% de janeiro a junho e com estimativa de 9% para o final do ano, na mesma base de comparação. “O ambiente externo e a política monetária restritiva na região deram suporte às moedas locais até agora”, recorda Patricia Krause.

Inflação e crescimento nos EUA

De acordo com as previsões da Coface, a economia global vive atualmente uma desaceleração, impulsionada pelas economias avançadas, enquanto os mercados emergentes apresentam maior resiliência. No caso dos Estados Unidos, a pesquisa da Coface destaca que, apesar dos desafios, a economia conseguiu evitar a recessão, com a poupança acumulada durante a pandemia ajudando a amortecer o impacto da alta da inflação e do aumento dos custos de empréstimos.

Ruben Nizard, economista da Coface para a América do Norte, indicou que a taxa de inflação anual nos Estados Unidos diminuiu para 3% em junho de 2023, o que é significativamente menor do que a máxima de 4 décadas de 9,1% registrada anteriormente. No entanto, os núcleos de inflação têm mostrado uma queda menor.

A inflação moderou recentemente principalmente devido à queda nos preços de energia e bens, mas o economista alertou que o efeito de base favorável enfraquecerá na segunda metade do ano. Nesse contexto, ele indicou que enquanto o banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), desacelera o ritmo de aperto monetário após uma agressiva campanha de alta de juros nos últimos 16 meses, a política monetária continuará restritiva para conter o risco de inflação persistente.

Em nota relacionada, Ruben Nizard mencionou que a crise bancária caracterizada pela falência de três bancos regionais parece estar contida, pelo menos por enquanto. No entanto, alguns bancos, especialmente os pequenos e médios, permanecem vulneráveis.

Ao avaliar os níveis de risco de diferentes setores da economia dos EUA, o estudo identificou agricultura e alimentos, produtos químicos, energia, tecnologia da informação e comunicação e produtos farmacêuticos como de risco médio, enquanto construção, metais, papel, transporte, varejo e madeira foram classificados como de alto risco. O único segmento considerado de risco muito alto nos Estados Unidos, segundo a Coface, é o de têxteis e vestuário.

Porto Seguro estende serviço residencial adicional para amigos e familiares do segurado  

Rivaldo Leite Porto seguros
São Paulo, Brasil 26-11-2021 Retrato de Rivaldo Leite, VP comercial e de Marketing da Porto Seguro na sede da empresa em São Paulo. Foto: ©Fernando Martinho

Fonte: Porto

Para colocar em prática a valorização do cuidado com si mesmo e para com o próximo, a Porto Seguro promove uma condição especial para os clientes do Seguro Auto (incluindo Moto). Os segurados podem solicitar um serviço de assistência residencial 24h para amigos ou familiares​​. A novidade pode ser solicitada até 30 de setembro.  

O compartilhamento de benefícios e cuidados está disponível com um atendimento por apólice ativa e contempla reparos hidráulicos, elétricos e para eletrodomésticos, além de limpeza de calha, desentupimento e substituição de telhas. Para isso, o endereço onde o serviço será realizado deve ser diferente do fornecido na apólice e limitado a 50 km de distância. 

Rivaldo Leite, CEO da Porto Seguro, reforça as vantagens da condição especial. “Para os corretores, é um atrativo que só tem a somar na carteira de opções. Para os consumidores, é uma oportunidade de estender carinho com as pessoas queridas. Sabemos a importância de poder contar com uma boa assistência em momentos assim. E para nós, é uma forma de presentear, com todo o cuidado que desejamos, aqueles que confiam em nossos serviços e produtos”, comenta.  

A novidade não consome o saldo de serviços já contratados pelo segurado e permanece ativa até 30 de setembro de 2023. Consulte o seu corretor para ter mais detalhes sobre as regras e condições da promoção.