Setor de etanol e açúcar no Brasil pode render mais de R$ 500 milhões em apólices de seguro

O setor de etanol e açúcar no Brasil é essencial para a economia nacional, mas enfrenta desafios únicos na gestão de riscos e seguros. Estima-se que os ativos seguráveis das unidades de processamento alcancem R$ 220 bilhões, gerando um potencial de prêmios de seguros anuais de R$ 500 milhões, afirma o especialista e consultor em risco Waldemir Queiroz.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e deve colher esse ano mais de 700 milhões de toneladas que serão esmagadas em 345 usinas para produção de etanol. Em maio, o tema chamou a atenção do setor de seguros com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração da nova planta industrial de etanol de segunda geração da Raízen.

O Etanol de Segunda Geração avança em importância com o tema “Transição energética” por se diferenciar pelo uso do bagaço proveniente da produção do açúcar e etanol comum para produzir mais etanol. O reaproveitamento, que também envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, proporciona aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do E2G são produzidos no Brasil. A pegada de carbono é 80% menor que a gasolina comum. 

“Embora se pense que o setor está concentrado nos grandes grupos produtores, os dez maiores grupos representam apenas 35% da capacidade total de moagem de cana. Portanto, os médios produtores de etanol e açúcar são a força vital da indústria de biocombustíveis no Brasil”, revela estudo realizado por ele juntos a clientes.

O setor agro tem diversas sugestões para melhorar a relação entre clientes e seguradoras. As Organizações têm avaliado a adoção de estratégias de consolidação de coberturas entre unidades para otimização dos custos, como relatado por Jamil Nasrallah, CFO da Araí Energy, que opera unidades em São Paulo, Goiás e Bahia.

A proteção dos ativos no setor de etanol e açúcar no Brasil requer uma gestão de risco eficaz e inovadora. As experiências compartilhadas pelos líderes do setor destacam a importância de investir em prevenção e adotar uma abordagem estratégica e integrada na gestão de seguros. A implementação de seguros paramétricos, embora promissora, ainda enfrenta desafios devido ao conhecimento limitado e à falta de adoção ampla no mercado. Além disso, a necessidade de equilibrar os custos de seguros com a capacidade financeira das empresas menores continua sendo um obstáculo significativo.

O autor da pesquisa afirma que para garantir a sustentabilidade e o crescimento do setor, é fundamental fortalecer as médias e pequenas empresas, que desempenham um papel vital na produção nacional. “A consolidação de coberturas entre unidades e a integração de departamentos internos podem otimizar custos e melhorar a eficácia das estratégias de mitigação de riscos. Com uma abordagem colaborativa e informada, o setor de etanol e açúcar pode continuar a prosperar, contribuindo significativamente para a economia brasileira enquanto enfrenta um ambiente cada vez mais desafiador”, conclui Waldemor Queiroz.

Segundo ele, em sua pesquisa, Octavio Quartim, CFO da Rio Amambaí Agroenergia, destaca que não existem “usinas pequenas”. Cada unidade, por menor que seja, apresenta uma complexidade, faturamento e riscos superiores aos de muitas indústrias de grande porte no Brasil.

Os grupos independentes, apesar do tamanho e complexidade, muitas vezes não possuem uma estrutura dedicada à gestão de riscos e seguros. Célido Ricardo, superintendente da Usina Estivas em Arez, RN, relatou na pesquisa que investimentos em segurança desde 2019 resultaram em uma redução de 25% no prêmio de seguro patrimonial.

Desafios Financeiros foi um tema destacado na pesquisa. Pequenos e médios produtores enfrentam dificuldades para equilibrar os custos de seguros com sua capacidade financeira, levando muitos a operar sem cobertura. Carlos Alamon, gerente de controladoria da CBB em Vila Boa, GO, menciona que essa situação prejudica a sustentabilidade e o crescimento das empresas.

David Somlo, da corretora Itsy, aponta a desconexão entre as taxas de seguro e os riscos reais das operações. Ele sugere o uso de benchmarking para diferenciar as usinas mais eficientes. Segundo ele, as seguradoras muitas vezes não entendem completamente o trabalho de prevenção realizado, contribuindo para taxas inadequadas de seguro.

Prevenção de Riscos e Seguros Paramétricos

O seguro paramétrico está presente nos anseios das cadeira Agro. Maria Ferrante, senior banker do RaboBank, observa melhorias na prevenção de riscos operacionais com a entrada de novos players no setor sucroalcooleiro que possuem uma forte cultura de prevenção. Ela, que opera uma carteira de mais de 20 clientes no setor, destaca a falta de adoção significativa de seguros paramétricos na agricultura.

Medidas para mitigar riscos hídricos têm ganhado mais atenção, embora a aplicação de seguros paramétricos ainda seja incipiente. David observa muito potencial nos seguros paramétricos, que são pouco utilizados devido ao conhecimento limitado do mercado. Quartim, da Rio Amanbai, no entanto, mencionou experiências com seguros paramétricos, que, apesar de promissores, ainda não foram testados na prática pela empresa.

Marcelly Araújo, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente na USACUCAR em Maringá, PR, enfatiza a importância de integrar a gestão de seguros na estratégia global de riscos. Com uma capacidade de moagem de 11 milhões de toneladas de cana por ano e planos de expansão para 17 milhões, a USACUCAR desenvolve um Sistema Integrado de Gestão de Riscos com o auxílio de uma consultoria internacional. Ela ressalta que a integração entre o departamento de suprimentos e a gestão de seguros é crucial para a eficácia da estratégia de mitigação de riscos. Já Quartin, ressalta que sua organização possui apólices adequadas, mas enfrenta o desafio de envolver o time operacional na discussão dos riscos e das coberturas seguradas.

Abertas as inscrições para o programa de aceleração de startups da AlperTech 

Fonte: Alper

A AlperTech abriu inscrições para seu 6º Programa de Startups 2024/2025, uma iniciativa dedicada a impulsionar a inovação, apoiar empreendedores e promover o crescimento de startups promissoras. O programa busca startups nas áreas de health techs, insurtechs, fintech, analytics, artificial intelligence, geração de leads, soluções em PDV, HR Techs, LogTech e AgTech.

“Em 2019, nós lançamos a primeira edição do nosso programa de aceleração. Desde então, temos trabalhado para diversificar as startups escolhidas, que tenham fit não somente com seguros, mas com as necessidades internas e do dia-a-dia dos nossos clientes. Já auxiliamos muitos clientes com startups que solucionam problemas relacionados a processos e rotinas, principalmente para o RH. Esse é o nosso diferencial em levar para o cliente o novo e ir além do nosso trabalho”, comenta Gabriela Rosati, Diretora de Marketing, Comunicação e Digital da Alper. 

Até o momento, a AlperTech já acelerou mais de 20 startups – entre elas, a OrientemeCarbigdataSuridata e Linha Direta – por meio de mentorias e conexões estratégicas, reforçando a visão tecnológica da companhia e consolidando sua posição como uma das corretoras mais inovadoras do mercado.

Patricia Fumagalli, Chief Digital Officer (CDO) da Alper Seguros destaca: “A AlperTech está comprometida em impulsionar o desenvolvimento de novas soluções e negócios inovadores. Além de contribuir com o ecossistema, melhoramos a experiência dos nossos clientes e levamos a inovação a todas nossas áreas de negócio”.

Para participar do programa, as inscrições estarão abertas a partir de 10 de junho de 2024 até o final de julho. Os interessados podem se inscrever por meio do Link. Durante este período, ocorrerá a seleção das startups, seguido pelo Pitch Day, programado para apresentar as selecionadas na primeira semana de agosto.
 

As empresas selecionadas terão a oportunidade de realizar uma POC por três meses com as áreas e clientes da Alper Seguros, contar com o know-how de renomados executivos de uma das maiores corretoras do país e um acompanhamento por 12 meses, sem necessidade de equity. “Na prática, as startups aceleradas têm a oportunidade de se conectar com nossos clientes, oferecendo suas respectivas soluções com a chancela da Alper, de maneira estratégica e segmentada”, esclarece Patrícia.

Mariana Espindola, fundadora e CEO da Kiddle Pass, startup participante da última edição do programa da AlperTech, conta como foi sua experiência: “A nossa experiência no Programa de Aceleração da AlperTech foi surpreendente, conseguimos desde o início ter conversas transparentes sobre nossos objetivos e desafios e, no desenrolar dos meses foi traçado um plano personalizado e assertivo para nos auxiliar e desafiar. Além disso, nós tivemos mentorias com grandes executivos, ações comerciais com clientes relevantes e a implementação da nossa solução junto ao RH da Alper. Super rico, saímos muito mais maduros e fortalecidos como empresa e gestores”.
 

Bradesco Capitalização inova e lança produto que pode ser adquirido com pontos Livelo

Fonte: Bradesco

A Bradesco Capitalização, em parceria com a Livelo, maior programa de recompensas do Brasil, lançou o Max Prêmios Livelo, que pode ser comprado com pontos via Pix QR Code ou Copia e Cola.

“Este lançamento reforça a nossa missão de viabilizar estratégias inovadoras de negócios e parcerias para o segmento. O Max Prêmios Livelo pode ser adquirido por qualquer pessoa que utilizar os serviços da Livelo, sendo pessoa física correntista ou não do Banco Bradesco”, ressalta o superintendente Executivo da Bradesco Capitalização, Douglas Duran.

“A Livelo busca estar presente no dia a dia das pessoas, trazendo soluções que possam facilitar sua rotina por meio dos pontos. Essa inovação permite que os mais de 45 milhões de clientes do nosso programa tenham mais opções para usar os pontos e obter recompensas incríveis”, afirma Marcelino Cruz, diretor Executivo de Desenvolvimento de Negócios B2B da Livelo.

A parceria firmada permite que os clientes troquem seus pontos por título de capitalização para concorrer a mais de 80 sorteios semanais de até R$ 10 mil. Ao final do período de 36 meses, o cliente resgata 100% do valor do produto. Os prêmios são líquidos e os sorteios ocorrem pela Loteria Federal.

13ª Comissão Mista Transfronteiriça propõe seguros para facilitar transporte entre Brasil e Guiana Francesa

Esteves Colnago CNSEG

Fonte: CNseg

O encontro da 13ª Comissão Mista Transfronteiriça Brasil-França (CMT), realizada em Macapá (AP), entre os dias 11 e 12 de junho, teve entre os temas discutidos a proposta de acordo que visa a contratação de seguros veiculares que possa facilitar o transporte de passageiros e cargas entre o Brasil e a Guiana Francesa, que é parte do território francês na América do Sul e faz fronteira com o Amapá. 

O encontro, que contou com representantes da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), propôs que ambos os países padronizem normas e regras com vistas à ampliação da circulação de pessoas e o comércio entre os dois países. 

Durante os debates sobre seguros ficou acordada a criação de um Grupo de Trabalho Bilateral que terá como principal função pesquisar a cobertura securitária mais adequada às especificidades das operações transfronteiriças. 

O diretor de relações institucionais da CNseg, Esteves Colnago, destacou que a ação conjunta dos governos Federal e o do Estado do Amapá junto ao setor promovem, sobretudo, o desenvolvimento da região. 

“A iniciativa de viabilizar o mercado de seguro de transporte de pessoas e de carga é fundamental para otimizar o deslocamento e comércio entre os dois países. A falta de regras específicas é um entrave para o desenvolvimento das relações econômicas entre o Brasil, mais especificamente o Amapá, e a Guiana Francesa”, afirmou.

Os estudos serão coordenados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com a participação de representantes da CNseg, FenSeg e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Comissão Mista Transfronteiriça Brasil-França

Criada pelo Acordo de Cooperação Franco Brasileiro, a CMT é o principal mecanismo de concertação entre o Brasil e a França em questões de fronteira. A Comissão é um órgão deliberativo que reúne autoridades e representantes da sociedade francesa e brasileira para debater demandas em diversos eixos, como saúde, educação, meio ambiente, cultura, relações comerciais e diplomáticas. Tem coordenação do Governo do Amapá e conta com o apoio do Ministério de Relações Exteriores. 

Tokio Marine anuncia novo apoio à CO-LEAGUE, empresa que une esporte e educação

Diretora de Pessoas, Planejamento e Sustentabilidade da Tokio Marine_ Luciana Amaral 2

Em sinergia com uma série de ações em prol de melhores práticas sociais, a Tokio Marine anuncia novo apoio à CO-LEAGUE, empresa desenvolvida para atuar como alavanca na vida de meninas no país, e conta com o incentivo da Companhia desde 2023. A associação busca impulsionar a trajetória de atletas femininas, atuando como um hub de conexões na comunidade do voleibol juvenil, com atividades que começam de forma gratuita no ambiente digital e evoluem com participações em festivais presenciais nacionais e escolas de vôlei. 
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No ano passado, a CO-LEAGUE chegou a incentivar 200 atletas de 27 cidades em eventos realizados em São Bernardo do Campo e São José dos Campos, municípios da região metropolitana e do interior do estado de São Paulo, respectivamente. Para 2024, com a aprovação do Ministério do Esporte, a ideia é realizar três eventos para conectar atletas e treinadores nas regiões Norte e Nordeste, contemplando, ao todo, 300 jovens.
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O primeiro festival irá ocorrer nos dias 13 e 14 de julho em Belém do Pará, no Clube Tuna Luso Brasileiro. Com 100 vagas limitadas por ordem de inscrição, atletas de 12 a 18 anos, independentemente de seu nível de jogo, podem se inscrever pelo site oficial da associação, sob supervisão de seus cuidadores, de 24 de junho a 05 de julho. 
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A Diretora de Pessoas, Planejamento e Sustentabilidade da Tokio Marine, Luciana Amaral, reforça que o esporte é um instrumento que pode transformar a vida das pessoas. “É o segundo ano que apoiamos o CO-LEAGUE por avaliarmos que a iniciativa está alinhada com nosso pilar Tokio ESG, ao promover ações que realmente fazem a diferença no desenvolvimento de uma sociedade mais justa. Estamos muito felizes em ratificar o incentivo a esse projeto que transforma a vida de jovens jogadoras de vôlei”, ressalta a executiva.
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”Entendemos o esporte como potencial para transformar as perspectivas de uma carreira, um sonho e uma vida”, explica a sócia-fundadora da CO-LEAGUE, Fernanda Pasquarelli. ”Poder contar com o apoio da Tokio Marine, mais uma vez, como patrocinadora é um privilégio e grande incentivo para seguir alcançando mais meninas com a CO-LEAGUE”, esclarece.

Rafael Calzavara assume a área técnica atuarial da Austral Seguradora

Rafael Calzavara é o novo responsável técnico atuarial da Austral Seguradora, setor estratégico para as análises, estudos e quantificação de riscos. Há dois anos como Gerente Sênior da área na empresa, ele cumprirá todas as tarefas regulatórias da função, assegurando a solvência da companhia. 

Formado em ciências atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado em administração pela Coppead e pós-graduação em finanças, também pela UFRJ, Rafael atua desde 2011 na indústria de seguros, em diferentes funções atuariais e financeiras.

“Tenho a missão de manter a excelência de execução da função atuarial, que sempre foi muito sólida na Austral. Ao longo dos últimos dois anos focamos em melhorias em nossos processos e análises, segregando e especializando nossas atividades. Temos a responsabilidade como atuários de garantir a solvência e a solidez da Companhia, e agir de forma propositiva e estratégica dentro de nossa expertise que garante, em última instância, produtos de qualidade para nossos clientes”, afirma Rafael.  

Porto Seguro lança cobertura no seguro celular para transações digitais e Pix 

Jarbas Medeiros Fenseg

Fonte: Porto

Conectada à realidade e com o objetivo de inovar, a Porto Seguro amplia seu leque de soluções com o lançamento de uma nova cobertura para o seguro de celular. A novidade garantirá a proteção das transações financeiras​​ realizadas indevidamente (por terceiros) em caso de roubo ou furto dos aparelhos segurados. A nova solução já está disponível e pode ser contratada com um dos corretores parceiros da Porto Seguro ou diretamente no site da companhia. 

O valor do limite escolhido deve ser mencionado no momento da contratação do produto e constará na apólice. A cobertura servirá para transações indevidas realizadas por meio de cartões de débito e crédito cadastrados nas carteiras digitais, além de transações realizadas via PIX e pagamento de boletos. Para quem já é cliente Porto há desconto de até 10% na contratação (5% para clientes Porto + 5% no Cartão Porto Bank), parcelado em até 12x sem juros. 

“Seguindo a máxima do Todo cuidado é Porto, a nova cobertura para Transações Digitais e Pix nasce para garantir que movimentações financeiras indevidas a partir do roubo do aparelho estejam cobertas pelo seguro celular. Queremos com isso ir além da cobertura do aparelho e promover mais tranquilidade aos nossos clientes, protegendo também suas finanças. A Porto Seguro é uma das poucas seguradoras que oferecem essa cobertura, o que torna o Seguro Celular da Porto Seguro um produto ainda mais completo e atrativo. A proteção que já contemplava roubo, furto simples e quebra acidental, está agora mais completa, indo além do aparelho e ajudando o cliente no momento crítico”, salienta Jarbas Medeiros, Diretor de Ramos Elementares e Vida da Porto Seguro. 

Proteção necessária 

De acordo com o último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro de 2023, o Brasil conta uma população de 203 milhões de habitantes. Mas o que surpreende mesmo é quando se olha para o número de aparelhos celulares registrados no país até novembro do ano passado: 253,9 milhões, conforme levantamento da consultoria Teleco. O fato é que, diante de um terreno tão fértil, os roubos e furtos acabam tomando uma dimensão igualmente grandiosa. 

Ainda, de acordo com o Fórum de Segurança Pública, quase 1 milhão de celulares foram roubados ou furtados no Brasil em 2022, o que daria uma média de 114 celulares por hora, ou 19.152 por semana, um crescimento de 16,6% se comparado a 2021 (852.991). Em torno de 60% dos furtos acontecem à noite e em vias públicas, entre quinta e domingo. Entretanto, além dos roubos e furtos de aparelhos, há ainda outra implicação: os roubos digitais. 

Para saber mais sobre a nova cobertura, basta entrar em contato com um dos 37 mil corretores parceiros espalhados por todo o Brasil. Para dúvidas e orientação personalizada sobre o produto que melhor atenderá a necessidade de cada cliente, até suporte a eventual sinistro, o corretor é o profissional indicado e mais bem habilitado para todo o processo 

Henrique Jenkins, diretor da regional Nordeste da Icatu Seguros, assume também a do Norte

Henrique-Jenkins Icatu Seguros

Fonte: Icatu

A Icatu Seguros anuncia mudanças estratégicas nas diretorias das regionais Norte e Nordeste com o objetivo de impulsionar e ampliar a oferta de seguros localmente. Henrique Jenkins, diretor da regional Nordeste, passa a assumir também a regional Norte, que contará ainda com duas novas superintendências que compartilharão sinergias, estratégias e expertise. Com a nova estrutura, a companhia almeja consolidar a sua participação de mercado nas regiões.

“Norte e Nordeste são regiões muito estratégicas para a Icatu Seguros. Atualmente, representam 13% dos prêmios de seguros de pessoas do Brasil e têm ainda muito potencial de crescimento. E nós temos o que é preciso para evoluir nestes estados: a experiência de mais de 30 anos no segmento de proteção e planejamento financeiro e a capacidade única de personalizar nossos serviços e soluções para todos os perfis de clientes, parceiros e corretores locais”, afirma Henrique Jenkins, Diretor Executivo da regional Norte/Nordeste.

A estrutura das novas filiais também visa reforçar o apoio a parceiros e auxiliar na capacitação de corretores e parceiros locais para a oferta de Seguro de Vida, Previdência e Capitalização – movimento que já vem sendo realizado pela companhia. Nos últimos 12 meses, mais de 250 corretores passaram por treinamentos coordenados pela seguradora.

Com o movimento, a regional passa ainda a ter uma Superintendência em Belém, que ficará com os estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Amapá, e uma Superintendência em Porto Velho, responsável pelos estados de Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre – que irão incorporar todas as linhas de negócios e parcerias simultaneamente.

Nova filial – Com crescimento de 29% no segmento de seguro de vida em 2023 nas duas regiões, a seguradora irá contar a partir de julho com 12 filiais, distribuídas em 16 estados. As cidades com filiais são Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Belém (PA), Manaus (AM), Porto Velho (RO), além da abertura da nova unidade em Marabá (PA), localizada no Shopping Pátio Marabá.

“Decidindo expandir nossa atuação no Pará, seremos a única seguradora com unidade física em Marabá. Fazemos isso totalmente em linha com o nosso maior propósito, que é democratizar o acesso à proteção e ao planejamento financeiro em todo a região Norte e Nordeste”, comenta o executivo.

Akad Seguros aprimora tecnologia para alavancar parcerias e entrar no clube do bilhão

danilo gamboa akad seguros

A Akad Seguros quer diversificar o portfolio de produtos, que tem o seguro de transporte como a principal fonte de renda, responsável por 50% das vendas, seguido por 25% de seguros de responsabilidade civil e 25% de seguro garantia. Há dois anos, quando a GP Investimento comprou a então Argo Seguros por R$ 160 milhões, referência em tecnologia em seguros e venda de apólices via plataforma digital de responsabilidade civil e bike, a participação de transportes era 60%.

Desde então, com aporte de tecnologia, o braço de seguros do grupo GP avança. Em 2022, a seguradora registrou receitas de vendas de R$ 420 milhões e no primeiro trimestre deste ano já chegou a R$ 670 milhões. A meta é entrar para o clube do bilhão em 2024. Já é a maior seguradora do país na emissão de seguros de erros e omissões, com uma carteira liderada por médicos, a quinta em responsabilidade civil de administradores, conhecida como Directors & Office, e a terceira em seguro de transportes.

“Crescemos em outras linhas de negócios aportando tecnologia e inovação aos produtos e na operação para facilitar a vida dos parceiros e corretores e beneficiar os clientes finais com um atendimento mais focado em seguros sob medida. Acreditamos que no final deste ano teremos um portfolio mais diverso com o crescimento das vendas de produtos como garantia e riscos financeiros no segmento corporativo e proteção para bike e cyber no segmento massificado”, conta o CEO Danilo Gamboa.

Neste ano, a seguradora faz a sua estreia em seguro de vida e promete lançar produtos para parceiros de negócios, principalmente para empresas que querem levar o seguro para seus clientes, como a Stone, varejistas, bancos digitais e financeiras, bem como para 12 mil corretores de seguros com quem realiza negócios. “Estamos investindo pesado em tecnologia para criarmos soluções sob medida para nossos parceiros. E o resultado já aparece, com 100% de crescimento em parcerias em 2023”, contou. 

Gamboa destaca o crescimento do seguro garantia. “Há uma grande oportunidade de mercado em garantia judicial. Nossos parceiros podem cotar e emitir remotamente a apólice, o que agiliza a solução ao cliente”, diz, citando que fornecedores precisam apresentar um seguro garantia para participar de licitações públicas. “A agilidade na entrega é vital para que este cliente possa confirmar sua participação na concorrência”, acrescenta. Segundo ele, a operação é 100% digital de ponta a ponta, com um trabalho sincronizado de todas as áreas da empresa, do time de tecnologia até as áreas de negócios e comercial.

Outra aposta da Akad está no seguro de bicicletas. “As apólices contêm uma gama de assistências desenhadas ao perfil de cada segurado: reparos, regulagem de freio, trocas de peças e um serviço de transporte para o hospital ou residência, em caso de acidentes”, diz. Segundo previsões da Abraciclo, a produção de bicicletas deverá alcançar 360 mil unidades em 2024, um volume 21,2% inferior na comparação com 2023, consequência da mudança do mercado que exige, cada vez mais, produtos de maior valor agregado da indústria.

Gamboa está otimista com o avanço do setor de seguros em geral, que ingressa agora no uso da Inteligência Artificial Generativa. “Poder ofertar um produto sob medida e moldar a operação de acordo com as necessidades de cada parceiro ajuda a alavancar parcerias e massificar a oferta”, diz. A seguradora, porém, mantém o atendimento e as cotações de grandes riscos personalizadas, de acordo com a necessidade de cada cliente.

Morre Hélio Portocarrero

Helio Portocarrero

O economista Hélio Portocarrero, com ampla carreira no setor de seguros no Brasil, morreu na última sexta-feira (14). Ele, que lutava contra o câncer, foi secretário de Previdência Complementar e superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Portocarrero trabalhou como professor de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) e exerceu cargos de diretoria em diferentes entidades do setor de seguros no país, como Federação Nacional de Capitalização (Fenacap) e Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

Entre os temas para os quais contribuiu ao longo de sua carreira estão a regulamentação dos planos PGBL e VGBL e a elaboração da Lei Complementar 109, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar.

Além do trabalho no setor de seguros, o economista também atuou como diretor do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro e diretor-executivo da Fundação Casa de Rui Barbosa. Permanecia como associado sênior e integrante do comitê de investimentos do MAM.

“Economista brilhante, com uma trajetória sempre ligada à cultura, foi de grande importância, deixando sua marca como diretor e conselheiro. Um grande amigo e companheiro, fará muita falta”, disse Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand, presidente do Conselho de Administração do MAM Rio.

Em nota, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) lamentou o falecimento e destacou “a enorme relevância” do profissional para o mercado segurador brasileiro.

A Fenaprevi lamenta o falecimento de Hélio Oliveira Portocarrero de Castro, ex-superintendente da Susep. Hélio também era um notável economista, com visão de futuro apurada e refinada capacidade intelectual, que abrilhantou o setor de seguros e previdência no tempo em que atuou.

“A diretoria do Clube da Bolinha-RJ comunica com pesar o falecimento do membro do nosso Clube.  Considerado um economista brilhante, Hélio Portocarrero, foi Superintendente da Susep e autor de livros sobre economia e mercados de capitais.”