Maxpar oferece assistência para danos na roda, pneu e suspensão do veículo

Quem é que nunca levou aquele susto do carro dar um tranco ao passar por buraco que não deveria existir na rua ou mesmo num desnível diante do canteiro de obras que as cidades vivem neste período que antecede a eleição de prefeitos em outubro próximo. As vezes é só um susto. Mas na maioria é um gasto imprevisto no orçamento das famílias. A primeira coisa que se pensa é no seguro. Será que a apólice do carro oferece algum serviços para isso? A proteção existe, mas não são todos que contratam.

O Sonho Seguro conversou com Jéssica Guimarães, integrante do time de relacionamento com os corretores da Maxpar, empresa do Grupo Autoglass, que oferece inúmeras assistências para o mercado de seguros, como como vidros, farol, lanterna e retrovisor, lataria e pintura, roda, pneu e suspensão. “A assistência de Roda, Pneu e Suspensão está disponível no portfólio das principais seguradoras do país. Sendo assim, cabe ao corretor sugerir a inclusão da solução na apólice do seu segurado, apresentando os principais benefícios deste produto”.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão é algo que não se pode ficar sem. Nem nas grandes como também nas cidades menores, que sofrem com buracos no asfalto. Conte para nós o que esta assistência cobre.

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão da Maxpar é uma solução completa que garante ao segurado o melhor custo-benefício do mercado em casos de impactos acidentais (em buracos, blocos de sinalização de pista, desníveis, por exemplo) que tenham gerado danos na roda, pneu e itens da suspensão. Além de garantir a troca dos itens, também inclui alinhamento e balanceamento do veículo para todo serviço realizado como forma de assegurar a segurança do motorista e passageiros. Também é importante destacar que a assistência surge para ser a solução de danos que não atingem a franquia de casco do veículo e que seriam custosos se pagos em oficina particular. 

Esta assistência é ofertada pela seguradora ou pelo corretor de seguros?

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão está disponível no portfólio das principais seguradoras do país. Sendo assim, cabe ao corretor sugerir a inclusão da solução na apólice do seu segurado, apresentando os principais benefícios.

Cite os principais, por favor.

O primeiro deles é a economia em caso de danos. A assistência conta com uma franquia de utilização de até R$180,00 (a depender das condições gerais de cada companhia), que pode ser bem menor que o valor da franquia de casco e de um reparo particular. Outra vantagem estar na oportunidade de usufruir do seguro. Com a assistência, o segurado pode, de fato, aproveitar as vantagens do seguro que contrata anualmente, já que a solução é muito útil em danos do dia a dia, que não atingem a franquia de casco do veículo. E claro que o cliente conta com a tranquilidade e segurança na realização do serviço. O segurado tem, com a Maxassistência, praticidade e tranquilidade do acionamento à execução do reparo, além de total segurança na prestação do serviço.

O consumidor, caso o corretor não tenha oferecido, pode pedir para incluir no seguro de carro?

Sim, o consumidor pode solicitar a inclusão da assistência da Maxpar no momento da compra do seguro, caso o corretor não tenha a oferecido.

E quem não tem seguro de carro, mas quer a cobertura, é possível?

A Maxassistência de Roda, Pneu e Suspensão está apenas disponível no portfólio das seguradoras. Logo, é necessário ter a contratação de um seguro ou quando realizar um endosso ou, até mesmo, uma renovação para ter acesso à solução.

Como está a demanda por esta cobertura oferecida pela Maxpar?

A assistência de Roda, Pneu e Suspensão da Maxpar tem apresentado alta procura: nos últimos 3 anos, por exemplo, a alta nos acionamentos foi de 578%. Todo este destaque está relacionado aos benefícios que garante ao segurado. Além disso, a cada 100 segurados, 6 têm sinistro de perda parcial ou total e 30 utilizam o serviço de assistência – fato que também demonstra o destaque das soluções da Maxpar.

Você tem algum exemplo de quanto custa um reparo e qual o valor da assistência?

Neste caso, o segurado sofreu uma colisão acidental em um buraco, o que causou danos ao pneu. Se precisasse realizar a troca da peça de forma particular, precisaria pagar cerca de R$ 4,9 mil. Como ele tinha a assistência de Roda, Pneu e Suspensão na apólice, pagou apenas a franquia de utilização de R$ 120. Ou seja, uma diferença de R$ 4,78 mil que gerou 98% de economia ao cliente.

Tragédia no RS ressalta a urgência em educação de seguros e mitigação de riscos

A aposta dos principais porta-vozes entrevistados nesta reportagem é que a tragédia do Sul será um divisor de águas no que diz respeito a educação sobre o tema. Dos 11,4 mil avisos de sinistros em residências divulgados pela CNseg, a confederação das seguradoras, estimados em R$ 240 milhões, cerca de 90% não serão pagos pois a cobertura de alagamento não foi contratada. “A maioria das apólices de residências não tem cobertura para alagamento. Quando contratam, são coberturas como vazamentos de tubulações”, explica um corretor.

Em empresas, a situação também mostra a falta de cultura de seguro. A Sedec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) do Rio Grande do Sul informou que 85% das 15,2 mil empresas não tinham seguro, segundo um formulário de dados preenchido entre 15 e 29 de maio. O documento da Sedec servirá para o governo orientar empresários sobre linhas de crédito. As pequenas empresas foram as mais afetadas. Cerca de 36,5% das que preencheram o formulário são microempresas. Outras 26% são MEI (Microempreendedores Individuais) e 23% são companhias de pequeno porte.

Um avaliador de riscos fez um resumo das trocas de mensagens que teve com colegas de profissão. “Conversei com algumas reguladoras, que nos informaram que destes sinistros avisados na carteira residencial, a maioria esmagadora não tem cobertura, mas as companhias abriram o processo, para que as reguladoras possam dar as más notícias aos segurados aos poucos”.

Diversos ramos de seguros são afetados com chuvas no Sul, desde o risco ambiental, que quase ninguém compra, até o seguro celular. Mesmo previdência privada será afetada, com a expectativa de saques nos fundos de aposentadoria para reconstrução do patrimônio perdido. Até as empresas que não foram atingidas pelas águas contabilizam perdas, uma vez que a logística está prejudicada pela falta de infraestrutura das rodovias, dos portos e dos aeroportos, que não permitem que os suprimentos cheguem até as fábricas e que os produtos saiam da linha de produção.

O seguro de riscos de engenharia, em sua grande maioria, cobre o alagamento. “Transporte, garantias e fianças também serão afetados, pois boa parte conta com cobertura para riscos da natureza. O seguro de lucro cessante também está na pauta dos debates das consequências da tragédia do Sul. Até mesmo empresas que não foram afetadas pelas águas, não tem como receber suprimentos e desovar a produção.

Apesar de fazer parte do debate, o seguro ambiental, com tantos químicos despejados na terra, seja gasolina dos carros, óleos, corpos, entulhos entre outros, não preocupa as seguradoras. “A base no Brasil de seguro ambiental é a poluição. No tsunami do Japão o seguro ambiental foi uma das grandes teses do setor de seguros”, lembrou um segurador.

Em 11 de março de 2011, um terremoto seguido de um tsunami destruiu a usina de Fukushima. No desastre que se seguiu, três reatores derreteram e contaminaram a água de resfriamento das estruturas, que, desde então, vem vazando continuamente. O governo enfrenta dificuldades para gerenciar o gigantesco volume de água contaminada acumulada ao longo de 12 anos. “Um desafio, pois mundialmente a capacidade disponível para o segmento é limitada”.

Num momento como este, todos questionam de quem é a culpa. Afinal, todos sabiam dos riscos de alagamento, inundação e enchente no Sul. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entre 2013 e 2023, os prejuízos econômicos causados por enchentes nos três Estados do Sul chegaram a R$ 19,5 bilhões. No ciclone de julho foram registrados 3.100 sinistros atendidos pelas seguradoras, sobretudo em SC e RS, segundo dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Uma parte dos clientes afirma que contratou o que o corretor de seguros recomendou. Outra que não sabia que tinha de contratar, uma vez que comprou o pacote ofertado no site da companhia que vende o seguro. O corretor de seguro é responsável pela oferta ao ciente, que não entende de risco. Boa parte deles afirma que a oferta tem custo elevado e o cliente recusa a cobertura de alagamento para baratear o seguro.

A seguradora afirma que a cobertura está disponível, mas não foi contratada. Por não ter sido contratada, não há o que pagar. Preto no branco. “A boa notícia é que quando o contrato prevê a cobertura, as seguradoras, de uma maneira geral, estão muito ágeis, liberando e pagando super rápido. Esta mensagem posso dar com muita felicidade e tranquilidade. Um golaço do mercado segurador”, citou um corretor do Rio Grande do Sul.

No Brasil, especialmente, existe a cultura dos consumidores é focada no custo e não na proteção. “Quase ninguém entende o que é exatamente o seguro e como funciona essa ferramenta. Entende-se que a seguradora é uma entidade com um papel social e não um mutualismo, e essa cultura vai até o ponto em que o corretor de seguros também, na visão do segurado (até do mercado) tem o papel de gerenciador de riscos do seu cliente, que é um serviço diferente e muito mais amplo do que o de corretagem”, comenta um especialista em seguros.

Segundo ele, entendido que ofertas e escopo de cobertura devem ser apresentados e são deveres dos corretores, fica evidente que a responsabilidade dos segurados, guardadas as proporções de seus portes, é de conhecer seus próprios riscos e aplicar medidas de mitigação, tanto para evitar quanto “sobreviver” a sinistros”, ressalta. Ele lembra que nem tudo é segurável e cabe ao segurado conhecer os riscos e decidir sobre quais está disposto a conviver e quais pretende transferir. “O ponto é que essa falta de entendimento, de educação securitária, nos deixa expostos como sociedade. Temos um longo caminho pela frente para disseminar a cultura de seguro”.

“Uma coisa é o cidadão não dar a mínima, ou simplesmente não contratar seguro, o que infelizmente ainda é uma realidade. Porém, quando o cidadão contrata apólice, mas não elenca coberturas necessárias, ou acaba comprando “gato por lebre”, aí a situação fica complicada em ambas esferas, espirrando tanto na falta de cultura de compra de seguro, como na baixa qualidade da oferta pelos agentes e consultorias. E temos também a falta de entendimento do que se oferta e do que se compra. Este é um debate importante e espero que aconteça de forma mais intensa daqui para frente”, cita um risk manager.

Em sua pesquisa com colegas, 90% dos afetados (ou mais) sequer tinham seguro. Dos outros 10%, 80% não contratavam cobertura de alagamento e, os outros 20%, ou contrataram coberturas bastante restritivas e baseadas em custo e poucos optaram por um contrato equilibrado “Uma leva que comprou a cobertura correta e terá indenização”, cita o gestor de risco de um grande grupo empresarial.

“A percepção de risco de alguns clientes ainda é muito rasa, infelizmente! As corretoras sérias usualmente ofertam as melhores condições aos clientes, mas por custo, não contratam determinada cobertura “pois nunca vai acontecer” ou limitam o valor de cobertura a um valor irrisório”, comenta outro especialista.

“O papel do corretor é sempre levar o melhor custo beneficio e alertar o cliente das suas exposições. Sabemos também que a grande maioria das concorrências é baseada em preço e tocado pelo time de compras sem muito contato com o corretor. Muitas das vezes é difícil conseguir levar uma segunda opção e explicar a necessidade da aquisição da cobertura. Já com as empresas que têm um risk manager a conversa é diferente”, comentou um corretor.

“O mercado americano evoluiu com aprendizado dolorido desde os asbestos, ou até antes no incêndio de Boston. O grande lance é como saímos desta tragédia e qual aprendizado vamos ter. Os fundos e alternativas disponíveis pelo mundo devem, na minha modesta opinião, serem aplicados. Venho falando sobre as necessidades dos municípios brasileiros terem uma proteção de transferência de risco administrativo por entidades privadas e sérias. Claro que com subsídio do governo, como temos em outros segmentos”, citou um segurador.

Os advogados provavelmente trabalharão muito no debate de direitos e deveres. Nos bastidores, desde do ano passado, o Sul era chamado de “Califórnia brasileira”, numa menção de que no estado americano o risco é certo e por isso poucas seguradoras ofertam seguro residencial na região mais exposta aos eventos climáticos.

Questionados se as casas e empresas sem cobertura para alagamento, mas que sofreram saques ou incêndio, com o que aconteceu no último domingo, é possível prever a guerra litigiosa que vem pela frente. “Incêndio não é efeito típico de alagamento nem vice-versa”, respondeu um renomado advogado.

Para auxiliar as pessoas que tiveram perdas desse tipo, o Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS) criou um programa de parceria com entidades estudantis de universidades gaúchas a fim de treinar estudantes de Direito para o atendimento gratuito da população e ajudar a dirimir dúvidas sobre seus seguros contratados.

“Tem muito espaço para advogado ficar rico e cliente ser de alguma forma reparado. Problema é o segurado provar que não conhecia o risco de alagamento. Se provar que não tinha conhecimento de risco de alagamento, tem alguma chance. No entanto, o evento de novembro passado mostrou que o risco era certo. “Espero que as lições apreendidas gerem melhores consciências e proteções a todos no futuro”, finaliza o gestor de risco.

Bradesco Seguros reconhece oficinas para o seguro automóvel

A Bradesco Seguros acaba de lançar o Programa Bradesco Seguros Reconhece, uma iniciativa inovadora destinada a reconhecer e elevar o padrão de atendimento e serviços em sua rede referenciada de oficinas, no segmento de Automóveis. Este programa inédito baseia-se em indicadores e avaliações detalhadas de qualidade, visando reconhecer e incentivar as oficinas referenciadas a manter e aprimorar continuamente seus níveis de excelência no atendimento e serviços prestados aos consumidores.

Com cerca de 2 mil oficinas referenciadas em todo o país, a Bradesco Seguros estabelece critérios rigorosos para garantir a qualidade e o profissionalismo em sua rede. As oficinas são selecionadas com base em uma variedade de fatores, incluindo infraestrutura adequada, equipamentos modernos, técnicos altamente capacitados e conformidade com todas as normas regulatórias.

O Programa Bradesco Seguros Reconhece as oficinas que se destacarem por seu excepcional atendimento e serviços e irá premiar os melhores desempenhos com um selo de qualidade exclusivo. “As oficinas premiadas receberão o prestigiado Selo Diamante ou Selo Ouro, como símbolo de seu compromisso com a excelência e qualidade”, Marcio Jordão, superintendente de sinistros da Bradesco Seguros. O programa inclui, ainda, pesquisas regulares com os segurados e terceiros para garantir a satisfação contínua e aprimoramento dos serviços oferecidos.

Seguro de vida deve crescer com taxas de juros mais altas, afirma Swiss Re Institute 

longevidade

Taxas de juros mais altas ao redor do mundo estão transformando as perspectivas para o crescimento e a lucratividade do mercado de seguros de vida. Produtos de poupança (acumulação e anuidades) estão se tornando atrativos para os consumidores após uma década de demanda fraca e baixos retornos. O Swiss Re Institute espera um novo recorde para vendas de anuidades fixas nos EUA este ano, após vendas recordes tanto em 2022 quanto em 2023, segundo nota enviada à imprensa.

Jérôme Jean Haegeli, Chief Economist do Grupo Swiss Re, afirma: “Taxas de juros mais altas representam uma mudança significativa, fornecendo aos produtos de seguro de vida e pensão um impulso para lidar muito melhor com os desafios de poupança para a aposentadoria de uma população em envelhecimento. Produtos de poupança tornam-se atrativos novamente como uma consequência direta da normalização das taxas de juros. Maiores rendimentos de investimento também beneficiam produtos de proteção de longa duração.”

Em seu novo estudo sigma, “Asset-savvy is the new asset-light: Life & annuity insurance in the higher interest rate era”, o Swiss Re Institute prevê que um adicional de US$ 1,5 trilhão em prêmios globais de poupança será gerado na próxima década, à medida que os consumidores estão migrando para a compra desses produtos para garantir rendas de aposentadoria mais altas. Como resultado, prevê-se que os prêmios globais totais de seguro de vida (proteção mais poupança) alcancem US$ 4 trilhões até 2034. Em contrapartida, os prêmios globais de seguros de vida cresceram apenas US$ 300 bilhões em toda a década de baixas taxas de juros de 2010 a 2019.

Paul Murray, CEO de Life & Health Reinsurance da Swiss Re, comenta: “Taxas de juros mais altas oferecem aos consumidores opções mais atrativas para garantir sua renda de aposentadoria e estamos observando um crescimento de mercado muito positivo para os seguros de vida que atendem a essa necessidade. Taxas de juros mais altas também permitem que as seguradoras atendam seu custo de capital. Resseguradoras podem ainda apoiar as seguradoras de vida liberando capital, aumentando a capacidade de subscrição e focando na inovação de produtos.”

Os rendimentos significativamente mais elevados de títulos públicos também estão agora melhorando os retornos de investimento e as margens para as seguradoras de vida em relação às anuidades fixas. Entre 2022 e 2027, o Swiss Re Institute prevê que o resultado operacional para seguradoras nos oito maiores mercados de vida do mundo, que incluem os EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão, cresça em mais de 60% à medida que o rendimento de investimento aumenta em 40%. 

O crescimento dos produtos de seguro de poupança pode contribuir para diminuir a lacuna de poupança para a aposentadoria, que o Swiss Re Institute estima em US$ 106 trilhões em 2022 para seis economias avançadas, além da China e Índia.  

Mercados avançados irão liderar o crescimento

O Swiss Re Institute estima que os mercados avançados irão gerar cerca de 61%, ou US$ 900 bilhões de prêmios adicionais em termos absolutos na próxima década, enquanto os mercados emergentes contribuirão com mais 39% (US$ 578 bilhões). A China sozinha irá gerar 17% desses prêmios adicionais, acrescentando US$ 256 bilhões entre 2025 e 2034.

O cenário do mercado de seguro de vida está mudando

O relatório também descreve a estrutura do mercado de seguros de vida. Analisa a forma como as seguradoras de capital aberto, as seguradoras mútuas e as empresas detidas por fundos de private equity reagiram a uma década de baixas taxas de juros, por exemplo, saindo de linhas de negócio principais ou migrando para estratégias de baixo capital, baseadas em comissões. O relatório examina como novos entrantes no mercado, provenientes de private equity, absorveram os ativos tradicionais desinvestidos por meio de transações de resseguro. Seguradoras e gestoras de ativos recorreram a investimentos alternativos e ilíquidos para obter rendimentos adicionais.

Hoje, as seguradoras estão expandindo suas capacidades de gestão de ativos para aumentar os negócios de poupança, enquanto fundos de private equity trazem extensas capacidades de gestão de ativos. O Swiss Re Institute antecipa uma competição na gestão de ativos em seguros de vida, por exemplo, com grandes seguradoras adquirindo capacidades de crédito privado e gestoras de ativos potencialmente adquirindo seguradoras. Os consumidores devem se beneficiar desse ambiente por meio de retornos mais atrativos.

Mapa monitora no Rio Grande do Sul a atuação das seguradoras habilitadas no PSR

Chuvas no sul Seguro rural
Mapa monitora no Rio Grande do Sul a atuação das seguradoras habilitadas no PSR

Fonte: MAPA

Desde o início dos eventos climáticos extremos que afetaram o Rio Grande do Sul no final de abril, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está monitorando a atuação das seguradoras habilitadas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Do total de 16 mil apólices comercializadas para as principais culturas de verão (arroz, milho e soja), cerca de 3 mil estão com aviso de sinistro até o momento.

Segundo o diretor Gestão de Riscos do Mapa, Jônatas Pulquério, o acompanhamento é importante para se ter um panorama das consequências nas lavouras seguradas. “Nossa preocupação, neste momento, é que o produtor que contratou o seguro seja atendido da melhor maneira possível”, disse.

De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), as seguradoras que operam no ramo de seguro rural vêm adotando procedimentos emergenciais e reforçando sua estrutura de atendimento regional para oferecer adequada assistência aos segurados no Rio Grande do Sul.

A Fenseg ressalta ainda que a situação real não está completamente definida, pois muitos segurados, até este momento, não comunicaram a ocorrência dos sinistros. A dificuldade de comunicação, comprovação e apuração também está sendo afetada pela impossibilidade de vistorias e pelo extravio de documentos. No entanto, a entidade destaca que, para as comunicações recebidas, as seguradoras estão enviando peritos para regular os sinistros a campo.

Para suprir essa necessidade de profissionais no local para realizar as vistorias, está sendo efetuado o deslocamento de peritos agrícolas de outras regiões do Brasil para o Rio Grande do Sul. Apesar disso, permanecem os meios usuais de requisição de perícia, observando a viabilidade de acesso aos locais afetados.

Sobre a documentação exigida na regulação de sinistro, como as notas fiscais de aquisição de insumos, as seguradoras e seus comitês internos estão avaliando como flexibilizar a apresentação desses documentos para atender ao segurado de maneira mais ágil e eficiente.

O Mapa, em conjunto com a Fenseg e as seguradoras, permanece atento e comprometido com a rápida resolução dos sinistros, garantindo suporte integral aos produtores rurais afetados pelos recentes desastres climáticos.

ANP aprova alteração nos modelos de seguro garantia

Diretoria da ANP aprovou hoje (29/5) a revisão dos modelos de seguro garantia previstos nos editais das rodadas de licitações para exploração e produção de petróleo e gás natural.

O seguro garantia é uma das modalidades aceitas pela ANP para garantir as ofertas apresentadas nos leilões e para assegurar o cumprimento do Programa Exploratório Mínimo (PEM), no caso de blocos exploratórios, ou do Programa de Trabalho Inicial (PTI), no caso de áreas com acumulações marginais.

A alteração dos modelos, que são anexos aos editais da Oferta Permanente de Concessão e da Oferta Permanente de Partilha, foi necessária em função de mudanças nos requisitos para a emissão de seguro garantia estabelecidos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), trazidos pela Circular Susep nº 662/2022.

Entre as alterações nas apólices, destacam-se as definições e cláusulas sobre perda de direitos, reclamação e caracterização do sinistro, indenização e vigência. O objetivo foi o atendimento a todos os normativos da Susep aplicáveis ao seguro garantia.

Os modelos novos aprovados substituirão os anexos dos editais da Oferta Permanente, válidos para os ciclos ainda em andamento e para a emissão de garantias associadas a contratos vigentes e processos de cessão.

Em breve, a ANP publicará as novas versões dos editais, que regulamentarão também os novos ciclos. Neste momento, os editais estão suspensos para a abertura de novos ciclos em razão da necessidade de adequação das normas de conteúdo local às novas diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (Resolução CNPE nº 11/2023).

Rodrigo Granetto assume como diretor da XS Global e será responsável pelos contratos de seguros no Brasil

XS global XS brasil


A XS Global, MGA com sede em Miami (EUA), anuncia Rodrigo Granetto como diretor de linhas de riscos prolongados (long tail) da XS Brasil. O grupo avança para ultrapassar US$ 500 milhões em prêmios de seguros em 2024, com um plano de expansão ousado, que conta com inauguração de escritórios também em Londres e Dubai, bem como na ampliação de linhas de negócios.

Graduado em direito e MBA em Seguros e Resseguros, Granetto iniciou sua carreira no setor bancário. Trabalhou durante quatro anos no Bradesco e Itaú antes de migrar para o mercado de seguros, onde atuou acumulado ao longo de 15 anos de experiência.

Ao longo de sua carreira, ele ocupou vários cargos importantes, incluindo Chefe de Saúde para a América Latina na Dual, onde estabeleceu a operação Brasil, e diretor da Medmal para América Latina na ACE/Chubb. Ele também trabalhou em empresas renomadas como Zurich e Everest.

“A XS Global tem feito um trabalho diferenciado na América Latina e em outros países mercados internacionais e conquistou forte reputação no Brasil. Estou animado para me juntar à XS Global e à equipe de profissionais para começar a trabalhar em um lançamento do que seria a XS Brasil”, diz Rodrigo Granetto.

Segundo ele, com a introdução do normativo 431 da Susep, que regulamenta os MGAs no Brasil desde o final de 2021, o mercado brasileiro de cauda longa demonstra crescimento e desenvolvimento consistentes a cada ano. “O momento não poderia ser mais oportuno para o XSG começar a operar localmente.”

“Ao contratar um diretor para contratos de cauda longa preparamos o caminho para a futuro inauguração da XS Brasil. Para nós, o Brasil tem uma importância substancial. Nós temos uma profunda compreensão da dinâmica, dos players e de como o mercado opera. Agora é hora da execução”, explica Jorge Luis Cazar, XS CEO mundial.

A XS é uma MGA (managing general agent), um modelo de negócio que ainda é novidade no Brasil. Nos Estados Unidos já são mais de 600, responsáveis pela emissão de US$ 650 bilhões em prêmios. Geograficamente estão concentradas em estados expostos a catástrofes naturais. No Reino Unido, maior mercado de MGAs na Europa, há mais de 300 MGAs que geram aproximadamente 10% dos £ 47 bilhões em prêmios de seguros gerais do Reino Unido.

Sincor-SP divulga ranking das seguradoras com base em 2023

boris ber Sincor-SP

Com base nos dados divulgados pelas seguradoras e entidades do setor de seguros, o consultor de economia do Sincor-SP, diretor da Rating de Seguros, Francisco Galiza, produz, anualmente, o Ranking das Seguradoras.

“O Ranking das Seguradoras é um estudo tradicional do Sincor-SP e serve como orientação para os corretores de seguros, e o mercado em geral, sobre os desdobramentos do setor”, afirma Boris Ber, presidente do Sincor-SP.

O levantamento mostra que em 2023 a receita do setor de seguros, considerando somente os produtos de riscos, atingiu R$ 261 bilhões, com uma variação de 12% em relação ao ano anterior. “A receita total (produtos de risco e os de acumulação) foi de R$ 428 bilhões, uma variação de 11% em relação a 2022”, avalia Galiza.

Segundo o Ranking, 2023 foi marcado pela recuperação da receita do seguro automóvel, após anos de relativa estabilidade. Também se destaca a recuperação da receita do seguro de saúde, superando a taxa de inflação no período, apesar dos grandes desafios atuais. “Já conseguimos notar a recuperação de alguns ramos pós-pandemia”, indica Boris Ber.

O Ranking das Seguradoras, como diz o próprio nome, ainda aponta as empresas que estão se destacando e conquistando a liderança em cada ramo, além dos valores das operações. No mercado brasileiro, em 2023, os cinco maiores grupos do setor de seguros em produtos de risco são Bradesco, SulAmérica, Porto Seguro, Banco do Brasil e Zurich Santander. “Essas cinco empresas representam de 50% a 55% de todo o mercado. Atualmente, há 90 grupos empresariais no segmento de seguros de produtos de risco no Brasil, um aumento em relação a 2022, quando havia 84 grupos”, concluiu Galiza.

Ranking das 20 maiores – inclui saúde – não inclui VGBL

Bradesco Seguros investe para conquistar clientes do agronegócio

Fonte: Bradesco

Na última semana, a Bradesco Seguros marcou presença na AgroBrasília, feira de tecnologia e negócios para o campo. O evento reúne os principais players do setor, com destaque para programação voltada ao fomento do agronegócio brasileiro.

“O Brasil, com sua vasta extensão territorial, possui uma verdadeira vocação natural para o agronegócio e para a produção alimentícia global. Seja pela abundância de recursos naturais, pela expertise dos produtores ou pela capacidade de inovação do setor, o país se destaca como um dos principais protagonistas no cenário agrícola internacional”, comenta Saint´Clair Lima, diretor da Bradesco Seguros.

Como parte dos compromissos regionais, a Bradesco Seguros promoveu um RoadShow, com 38 corretores especializados da região no segmento agro, com o objetivo de fortalecer o relacionamento com os parceiros locais, compartilhar insights sobre as tendências do mercado e apresentar novidade e soluções inovadoras para atender às necessidades específicas dos clientes do setor.

“A Bradesco Seguros está investindo e implementando melhorias no setor agrícola. Recentemente, finalizamos a transição do cotador online para a frota de equipamentos, visando uma maior eficiência e precisão no processo de cotação. Entregamos o Guia de Boas-Vindas aos consumidores, com orientações detalhadas sobre a melhor utilização de equipamentos, demonstrando o compromisso da empresa com a excelência e o suporte aos clientes do setor”, destaca Raquel Cerqueira, superintendente executiva de Ramos Elementares da companhia.

Além disso, está previsto para o 2º semestre deste ano, a implementação de um parametrizador de cálculo e a simplificação do processo de cotação, incluindo a retirada do número do chassi. Ainda, uma loja online, em que o corretor poderá oferecer produtos em uma vitrine personalizada. “A empresa também está propondo reduzir o tempo de cotação da frota, de 24 para até 12 horas, para proporcionar uma resposta mais ágil às necessidades dos clientes, entre outras melhorias”, completa a executiva.

O segmento agrícola representa atualmente, cerca de 65% de toda a produção da carteira de equipamentos da companhia, demonstrando a relevância deste segmento para a seguradora. As regiões Norte/CO e Sul respondem por quase 70% das vendas do segmento, o que acompanha o mapa da cultura de grãos no país.

Paulo Cesar Martins, superintendente executivo regional destacou a importância dos corretores e assessorias. “Estamos aprimorando constantemente nossos produtos e serviços com objetivo facilitar a rotina dos corretores, valorizando suas opiniões e ouvindo suas necessidades. Nosso objetivo nos RoadShows é fortalecer a comunicação, a jornada e experiência dos profissionais com a companhia”. Paulo Cesar ainda destacou a importância da campanha institucional Quinzena do Seguro, que tem como objetivo fortalecer o setor e apresenta como mote a valorização não só do cliente, mas do corretor. A campanha está disponível até o dia 12 de junho.

Analice Cury, da corretora de seguros Terra Fértil, destacou a importância da realização de eventos como esse. “Quero parabenizar a equipe Bradesco pela realização do RoadShow. Venho acompanhando os eventos em todos os estados em que foram realizados. Em nossa corretora, estamos capacitando profissionais do Brasil inteiro para o mercado de seguros no agronegócio. Este é um segmento que tem muito potencial de expansão. É fundamental adotar uma abordagem abrangente para compreender o agronegócio em sua totalidade, considerando todas as vertentes de oportunidades”, conclui.

Também participaram do evento como palestrantes, José Loureiro, diretor de digital da Bradesco Seguros; Paulo Castoldi gerente departamental de sinistros e Luciano Garcia, gerente da rede referenciada da Bradesco Auto/RE; Mateus Nunes superintendente do Distrito Federal; Klenyo Fernandes, gerente comercial da Swiss Re.

Até o momento, foram realizados RoadShows – aproveitando as Feiras de Agronegócio – nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No mês de abril, na cidade de Rio Verde, em Goiás; neste mês maio, na cidade de Palmas, em Tocantins e agora em Brasília. O próximo encontro está previsto para o mês de junho, na Bahia.

Howden e Safe Security lançam ferramenta de telemetria para riscos cibernéticos

Fonte: Howden

A corretora Howden e a Safe Security, empresa global de gerenciamento de riscos cibernéticos, lançam ferramenta de telemetria para dar evidências contínuas de possíveis riscos. O produto é orientado a dados e entrega análise em tempo real de prováveis ataques.

Atualmente, cerca de 64% das empresas brasileiras enfrentam problemas com fraudes e ataques cibernéticos, segundo estudo realizado pela Mastercard e pelo Instituto Datafolha neste ano. Com a nova solução, as organizações poderão identificar possíveis riscos, configurações incorretas e quantificar (valor em dólar) o impacto da vulnerabilidade por meio da metodologia FAIR – único padrão reconhecido globalmente para medir riscos. Cada descoberta vem com uma pontuação estimada de ameaça financeira.

“Por meio dessa ferramenta e da inteligência artificial, é possível um monitoramento contínuo de riscos, de maneira mais rápida do que as ameaças cibernéticas. Além disso, os clientes não precisarão mais preencher longos questionários de avaliações para a contratação de um seguro cyber, a nova ferramenta fará todo o levantamento dos dados de forma ágil e precisa. Com isso, garantimos aos nossos parceiros o máximo da sua apólice de seguro, para que eles sejam devidamente recompensados pelas suas seguradoras quando necessário”, explica Marta Schuh, Diretora de Seguro Cibernético na Howden.

Para Steve Schwartz, Vice-Presidente de Estratégia e Subscrição de Seguros da Safe Security, a solução irá possibilitar um avanço na subscrição cibernética baseada em transparência em toda a cadeia de valor do segmento. “Estamos entusiasmados com a parceria que visa a introdução da próxima geração de avaliações e subscrição de riscos cibernéticos em tempo real e de dentro para fora”, comenta.

Como parte da parceria, os clientes da Howden terão acesso a diversos incentivos da Safe Security, por exemplo, o status cibernético exclusivo, quantificado com base no modelo FAIR, de acordo com as necessidades de cada organização.