Autorizado concurso para 75 vagas de Analista Técnico da Susep

Fonte: Susep

O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) publicou hoje (14) a Portaria nº 5.478, de 13 de agosto de 2024, que autoriza a realização de concurso público pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). 

A Susep havia intensificado o diálogo, nos últimos meses, com o Ministério da Fazenda (MF) e o MGI em busca da autorização do certame, tendo em vista que o último concurso foi realizado há mais de 14 anos. Assim, a Autarquia agradece a todas as autoridades que se empenharam para que a realização do concurso fosse possível. 

De acordo com o Superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, o concurso “visa a auxiliar a Autarquia na busca do cumprimento da sua Missão Institucional de estimular o desenvolvimento dos mercados de seguros, resseguros, previdência complementar aberta e capitalização, garantindo a livre concorrência, a melhoria e eficiência dos serviços prestados, a estabilidade e o respeito ao consumidor.” 

Ao todo, foram autorizadas 75 vagas, todas de nível superior, para o cargo de Analista Técnico. A Susep tem o prazo de até seis meses para publicar o edital de abertura do concurso e, posteriormente, precisará haver pelo menos dois meses entre o edital e a realização das provas. 

Com a publicação da Portaria do MGI, a Susep atuará para garantir que o edital saia dentro do prazo estabelecido e publicará novas informações sobre o certame nos canais oficiais da Autarquia.

63% das indenizações em seguros aéreos tem sido por incidentes e colisões, revela estudo da Allianz

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Aumentos nos custos de sinistros estão sendo impulsionados por aterrissagens bruscas, colisões com pássaros, incidentes em pistas e no manuseio em solo, desafios na cadeia de suprimentos, desafios de mão de obra, aumento dos custos de reparo e limiares de Perda Total Construtiva (CTL) sendo alcançados mais cedo, revela o estudo “Aviation risk, claims and insurance outlook” , publicado pela Allianz Commercial.

Incidentes de colisão/queda representam mais da metade do valor de todos os sinistros de seguros de aviação (63%) em valor e um terço (33%) em número, de acordo com a análise de mais de 30.000 sinistros da indústria com um valor de €14 bilhões (US$15,1 bilhões) nos últimos cinco anos. Esses incidentes não incluem apenas grandes quedas, mas também eventos como aterrissagens bruscas, colisões com pássaros e incidentes em pistas.

Falhas de fabricação/produtos defeituosos são a segunda principal causa de sinistros por valor e por frequência, enquanto catástrofes naturais (incluindo turbulência) ocupam o terceiro lugar em valor de sinistros. Problemas de viagem (incluindo danos à propriedade, lesões pessoais, sinistros de bagagem, bens perdidos/roubados, etc.) ocupam o terceiro lugar em número. Outras principais causas de sinistros incluem incêndios e incidentes de escorregões e quedas.

Segundo estudo da Allianz, houve um aumento significativo nos custos de reparo de aeronaves nos últimos anos, impulsionado por taxas de mão de obra mais altas e pelo custo das peças de aeronaves, entre outros fatores, como a inflação. A mudança para aeronaves de nova geração continua a impactar os sinistros, especialmente no que diz respeito à desmontagem e aos custos de reparo de motores. Os custos dos sinistros relacionados a certas peças de reposição de aeronaves aumentaram entre 10% e 15% nos últimos anos, o que resultou em um número maior de aeronaves sendo consideradas Perdas Totais Construtivas (CTLs) do que no passado.

Os desafios na cadeia de suprimentos continuam. Os prazos de entrega para componentes mecânicos e aviônicos são desafiadores e imprevisíveis para todos os envolvidos: clientes segurados, operações de manutenção, reparo e revisão, e seguradoras, aumentando o custo dos sinistros. A capacidade de recursos para manutenção e reparo está diminuindo no Reino Unido, Europa e Estados Unidos.

As excursões de pista estão em alta em relação a 2023, com pelo menos 23 incidentes relatados globalmente de janeiro a maio de 2024. As causas são variadas, incluindo problemas meteorológicos e técnicos. A maioria dos incidentes envolve principalmente danos ao casco da aeronave.

Também houve um aumento significativo nos sinistros de manuseio em solo em grandes aeroportos ao redor do mundo, incluindo reboque, abastecimento, serviços de catering e cadeiras de rodas relacionados às operações de aeronaves comerciais, bem como colisões de veículos na pista. Demissões relacionadas à pandemia resultaram em novas contratações e funcionários menos experientes em alguns casos, contribuindo para esses sinistros.

O estudo não cita, mas o Brasil já registrou 135 ocorrências de acidentes aéreos em 2024, segudo o site Rede de Segurança da Aviação (ASN), da Flight Safety Foundation, uma organização internacional dedicada à segurança da aviação. No país, tivemos recentemente o acidente da Voopass com a morte de 62 pessoas num acidente em Valinhos (SP). Também assistimos aos danos causados em dois aviões, Latam e Gol, que taxiavam na pista do aeroporto de Congonhas.

Nos últimos anos, a Allianz Commercial também testemunhou uma mudança em certos tipos de sinistros “cotidianos” sendo apresentados por passageiros de companhias aéreas comerciais. Por exemplo, sinistros que eram noticiados, como os de “fúria aérea” após a pandemia, e sinistros envolvendo animais a bordo de aeronaves, agora diminuíram, cita o estudo. Trazendo um tom brasileiro às informações mundial do estudo, o Sonho Seguro relembra a morte do Joca? O cão morreu em abril durante uma falha no transporte aéreo da companhia Gol.

A crescente escassez de mecânicos de aeronaves pode impactar a atividade futura de sinistros. Uma preocupação óbvia é que a falta de profissionais acabe levando a um acidente, apesar dos sistemas de verificações e balanços em vigor na indústria. Pode demorar mais para concluir reparos se os fornecedores não tiverem mão de obra ou eficiência. Além disso, se um mecânico não tiver a capacidade de reparar uma peça, ela precisará ser substituída por uma nova, o que normalmente é mais caro.

Uma demanda crescente por passeios turísticos de helicóptero e escapadas, incluindo “heli-esqui”, “heli-pesca” ou “heli-caminhadas”, também está impactando a atividade de sinistros, principalmente na América do Norte, mas também há casos na Europa e na Ásia. Exemplos incluem quedas, danos ao casco e lesões.

A crise do setor aéreo é de longa data, mas teve seu quadro agravado com a Covid. Segundo os autores do estudo, dizer que a indústria da aviação, e seus seguradores, tiveram que enfrentar desafios significativos nos últimos anos é um eufemismo. A parada repentina imposta pela pandemia de Covid-19 atingiu a indústria mais rápida e duramente do que a maioria das outras.

Então, assim que a indústria estava prestes a decolar novamente e se recuperar das dores da pandemia, como a escassez de pessoal ou os gargalos na cadeia de suprimentos, ela encontrou mais turbulências devido à alta inflação, à crise energética, à invasão da Ucrânia pela Rússia e potencialmente à maior perda única já registrada no setor, causada pela confiscação russa de várias centenas de aeronaves de arrendadores ocidentais. E tudo isso em um momento em que a indústria já enfrentava o desafio nada insignificante da transição para o Net Zero.

O setor da aviação se recuperou bem dessas dificuldades. Embora o ambiente geopolítico permaneça incerto e as companhias aéreas continuem enfrentando restrições de capacidade, interrupções na cadeia de suprimentos e incidentes de segurança, há muitos motivos para otimismo. Vários parâmetros de 2023 mostraram resultados de segurança “os melhores de todos os tempos”, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Além disso, embora o PIB global tenha crescido apenas 3,2% em 2023, 1,3 bilhão de pessoas viajaram internacionalmente, um aumento de 33% em relação ao ano anterior. De acordo com a UN Tourism, durante o primeiro trimestre de 2024, o turismo internacional alcançou mais de 285 milhões de viajantes, 20% a mais que no ano anterior e 97% dos níveis pré-pandêmicos. Isso sugere que viajar está sendo cada vez mais considerado um “item básico” nos orçamentos domésticos, com os consumidores dispostos a pagar um preço mais alto pela experiência, segundo executivos da Allianz Research.

Em 2024, espera-se que o volume global de passageiros aéreos atinja um recorde histórico (+10,4% em relação ao ano anterior), com a Ásia-Pacífico e a América do Norte liderando. Ao mesmo tempo, a falta de uma solução milagrosa para a descarbonização não deve ofuscar as oportunidades empolgantes que estão em andamento com o desenvolvimento de Combustíveis de Aviação Sustentável (SAF) e Mobilidade Aérea Avançada (AAM), para citar apenas alguns exemplos.

Neste relatório, a equipe de seguros de aviação destaca algumas das tendências e desafios mais importantes que impactam a indústria, desde o aumento do número de incursões em pistas até o crescente número de interferências de GPS nos céus. Os especialistas também exploram o impacto das inovações tecnológicas, como AAM e aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em particular, que oferecem o potencial de revolucionar a aviação, promovendo sustentabilidade, eficiência e experiências aprimoradas para os passageiros. Eles também examinam como a inteligência artificial pode tornar a aviação mais segura, mais sustentável e mais satisfatória para os clientes, ao mesmo tempo em que destacam alguns dos riscos associados que precisam ser considerados.

Essas inovações podem roubar os holofotes quando se trata da trajetória do setor rumo a um futuro mais verde, mas, em outro lugar, também explica como um desenvolvimento pouco notado pode ter o maior impacto na descarbonização geral – a conformidade.

Enquanto isso, a equipe de especialistas em sinistros identifica as principais causas de sinistros de aviação que observamos em todo o mundo, ao mesmo tempo em que mantém um olhar atento sobre áreas de interesse em desenvolvimento, que vão desde o aumento dos custos de reparo até a escassez de mecânicos e o número crescente de experiências de passeios de helicóptero. Do ponto de vista do segurador, também se analisa algumas das formas como o cenário de risco atual está impactando o mercado, como a necessidade de uma gestão eficaz de acumulações ou o crescente interesse em seguros multinacionais.

“Propósito de proteger pessoas começa de dentro para fora”, diz executiva da Icatu Seguros

Fonte: Icatu

A Icatu Seguros recebeu o reconhecimento de destaque em “Saúde Mental”, uma categoria especial do Prêmio Great Place to Work (GPTW) 2024. Esse é o décimo ano consecutivo em que a companhia participa da pesquisa, e figura na lista das melhores empresas para se trabalhar no Rio de Janeiro.

O destaque em “Saúde Mental” premiou as sete empresas que se sobressaíram pelos ótimos índices relacionados à saúde e bem-estar de seus líderes e colaboradores. O resultado é obtido a partir das perguntas abertas da pesquisa, que são analisadas por meio de inteligência artificial e indicam o Estágio de Desenvolvimento Emocional de cada empresa.

“Proteger pessoas faz parte do nosso propósito. E, sem dúvida, esse cuidado nasce de dentro para fora. Cuidamos dos nossos colaboradores para que possamos cuidar dos nossos mais de 10 milhões de clientes e das centenas de parceiros que temos no Brasil. Quando dizemos que a Icatu é uma empresa de pessoas para pessoas, não falamos da boca para fora”, afirma Camila Asenjo, diretora de Pessoas da Icatu.

Para estar próxima dos funcionários, a Icatu utiliza diversas estratégias, dentre elas o acompanhamento de todas as áreas com consultores de RH dedicados. Além de serem uma ponte de comunicação com os times, eles atuam como suporte a todos os gestores da companhia. “Temos diversas práticas que reforçam esse compromisso com a valorização das nossas pessoas, e uma delas é esse nosso preparado time de business partners (BPs). Essa iniciativa nos permite agir mais rápido sobre as demandas dos funcionários e incorporar mais rapidamente os feedbacks dos colaboradores aos programas de RH”, explica Camila.

Conhecimento compartilhado – No pacote de iniciativas da Icatu para promover o bem-estar e engajamento dos times está o Programa Multiplicadores, iniciativa que cruza especialistas de diferentes setores e áreas de conhecimento da companhia para compartilhar seus conhecimentos com outros funcionários. “Além de uma fonte constante de aprendizado e capacitação, o programa possibilita uma troca muito rica que estimula a disseminação da cultura Icatu por meio da interação de pessoas de diferentes áreas”, finaliza Camila. 

O pacote de benefícios contempla ainda ferramentas específicas para apoio psicológico, como o Pluxee Cuida, um serviço de aconselhamento profissional aos funcionários e seus dependentes nas áreas psicológica, jurídica, financeira, social e nutricional sem custo.

Lucro da Porto avança 21,3% no semestre, para R$ 1,2 bilhão

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A Porto divulgou lucro de R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre deste ano, alta de 21,3% comparado ao mesmo período do ano anterior. A receita total de vendas avançou 13,9%, para R$ 17,6 bilhões de janeiro a junho deste ano. Os sinistros retidos avançaram 20,2%, para R$ 7,5 bilhões, com pagamentos de indenizações decorrentes da tragédia no Sul do Brasil em maio. Mais detalhes serão dados na reunião com investidores e coletiva de imprensa com jornalistas durante esta terça-feira.

No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido foi de R$ 584 milhões, 13,6% menor que a registrada no mesmo período do ano passado. As enchentes no Rio Grande do Sul tiveram um impacto negativo de R$ 87,2 milhões no resultado. A rolagem de títulos de renda fixa também pesou contra a linha final do balanço.

O retorno sobre as aplicações financeiras (excluindo previdência e rolagem de títulos) geridas pela tesouraria foi de R$ 224,7 milhões no 2T24, o que representa uma rentabilidade equivalente a 69,3% do CDI, impactada pelo desempenho em renda fixa indexados à inflação e pré-fixados (MTM), renda variável e multimercados. Em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado financeiro foi 48,3% menor, atingindo R$ 167 milhões.

Porto Seguro: impacto do Sul

A vertical Seguros registrou queda de 9,7% no lucro, para R$ 772 milhões no primeiro semestre do ano, com ROAE de 25,7%. O impacto dos efeitos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul sobre o lucro líquido da Porto Seguro foi de R$ 87,2 milhões no trimestre. Desconsiderando esse impacto, o resultado seria de R$ 460,5 milhões (-0,4% vs. 2T23).

As receitas da Vertical Porto Seguro cresceram 3,6% no trimestre (vs. 2T23), para R$ 3,8 bilhões, justificadas, principalmente, pelo crescimento da base de clientes. Até junho, o grupo contabilizou 16,3 milhões de itens/vidas vigentes na Vertical Porto Seguro, com destaque para o incremento de 868 mil clientes no seguro de vida e de 248 mil na frota segurada, que passa a contar com 6 milhões de veículos.

O Índice Combinado da Vertical Seguro foi de 90,5%, explicado principalmente pelos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, resultando numa sinistralidade de 52,5% no segundo trimestre. Excluindo os impactos das enchentes, o Índice Combinado trimestral seria de 87%. No Auto, a sinistralidade foi de 59% e teria sido de 54,6% se excluídos os efeitos climáticos no sul do país.

Porto Saúde: conquista de novos clientes

A vertical Saúde exibiu lucro de R$ 178 milhões, alta de 84% e ROAE de 27%. Na Porto Saúde, as receitas totalizaram R$ 1,6 bilhão no trimestre, alavancadas pela continuidade de um crescimento significativo nos prêmios do Seguro Saúde com incremento de 144 mil vidas (+31,3% vs. 2T23), alcançando 606 mil beneficiários no período. O Índice Combinado da Porto Saúde melhorou 3,5 p.p. (vs. 2T23), atingindo 96,2% no trimestre, decorrente principalmente da redução da sinistralidade em 3,2 p.p. em comparação ao 2T23, atingindo 79,4% no período, o que contribuiu para o aumento de 169,9% no resultado recorrente trimestral da Vertical (vs. 2T23). Os resultados dos novos produtos, avanço na verticalização virtual, adequações tarifárias e ações para redução de fraudes, contribuíram para a melhora da sinistralidade, mesmo diante do aumento nos sinistros relacionados com doenças respiratórias e dengue.

Porto Bank: consórcio em alta

O Porto Bank registou ganho de R$ 304 milhões, alta de 103%. No Porto Bank, as receitas totais superam R$ 1,4 bilhão no trimestre, impulsionadas principalmente pela elevação de 39,3% nas receitas do Consórcio, em linha com nossa estratégia de diversificação de receitas. No Cartão de Crédito, o volume total transacionado cresceu 14,5%, atingindo R$ 14,1 bilhões. A inadimplência das Operações de Crédito acima de 90 dias encerrou o trimestre em 6,4%, uma redução de 1,1 p.p. v.s. 2T23 e permanecendo 1,0 p.p. abaixo da média de mercado², reflexo da efetividade das políticas atuais e foco para produtos de crédito em clientes com relacionamento.

Serviços: 1,3 milhão de serviços no trimestre

A vertical Serviços ainda não comparativo. Registrou ganho de R$ 93,2 milhões no primeiro semestre e ROAE de 21,2%. A Porto Serviço alcançou uma receita de R$ 635,9 milhões e realizou 1,3 milhão de serviços no trimestre. As receitas obtidas além do ecossistema Porto representaram 23,5% do faturamento do trimestre, decorrente do foco na ampliação de vendas nos segmentos B2C e B2B2C. Seguimos intensificando as parcerias estratégicas, exemplificadas pelo fechamento de dois novos acordos, totalizando cinco montadoras de automóveis cujos clientes já são atendidos pela Porto Serviço. Além disso, ativamos a marca Porto Serviço em lojas de grande rede varejista. O lucro trimestral da vertical foi de R$ 48,3 milhões, resultando numa margem EBITDA de 19,7% e num ROAE de 22,0% no período.

MAG Seguros aborda a importância do cuidado e da empatia no cotidiano

Fonte: MAG

O videocast Zona Segura, idealizado pela MAG Seguros, seguradora especializada em vida e previdência, está em sua segunda temporada. E neste episódio, em especial, o papo será sobre cuidado, planejamento financeiro, dicas práticas e reflexões, sob comando do diretor do Instituto de Longevidade MAG, Gleisson Rubin. 

A convidada do episódio é Claudia Alves, dona do canal “O bom do Alzheimer”. Filha de Dona Francisquinha, acometida pela doença, Claudia se tornou uma fonte de inspiração para muita gente na internet. Através do seu trabalho dedicado, ela leva informações e ajuda no suporte e cuidado com a doença.

Este e os novos episódios da segunda temporada do Zona Segura estarão disponíveis às quintas-feiras, às 18h, no YouTube, Spotify e outras plataformas oficiais de streaming da MAG Seguros. Para mais informações, acesse o site da MAG Seguros.

O seguro é uma socialização do risco, dizia Delfim Neto

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O economista Delfim Neto entendia como poucos o mercado de seguros. “O futuro é opaco e não há hipótese de conhecê-lo. Para se proteger contra o futuro, nos casos em que os riscos são probabilisticamente estimados, a única opção é o seguro”, me disse certa vez durante uma entrevista para a Revista de Seguros, da CNseg, a confederação das seguradoras.

O ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento Antônio Delfim Netto, morre neste segunda-feira, aos 96 anos. Ele estava internado desde o último dia 5 no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A assessoria de Delfim não informou a causa da morte. Em nota, diz que ele morreu “em decorrências de complicações no seu quadro de saúde”.

Saiba mais sobre como este brilhante economista enxergava o mercado de seguros.

Fonte: Revista de Seguros, edição de julho, agosto e setembro de 2022

O futuro é opaco e não há hipótese de conhecê-lo. Para se proteger contra o futuro, nos casos em que os riscos são probabilisticamente estimados, a única opção é o seguro. Quem afirma é o economista Antônio Delfim Netto, 84 anos, que concedeu esta entrevista à Revista de Seguros no escritório de sua casa, que fica em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo. Ex-ministro dos governos militares dos generais Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici e João Baptista Figueiredo e um dos principais conselheiros dos governos da era PT, Delfim Netto acredita que a indústria de seguros vai crescer muito nos próximos anos. “Seguros têm uma demanda incrível. É quase impossível viver sem seguros nos dias de hoje”, diz.

O senhor foi ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além de deputado federal por cinco mandatos consecutivos. Com o olhar de governo, como o senhor vê a criação de mais uma estatal, a Segurobras?

Antônio Delfim Netto – Cada vez que um cérebro peregrino inventa uma nova forma de organização, termina em porcaria. Temos aí o que está acontecendo com China, Rússia, Cuba e Venezuela. Eu não sei por que é preciso criar a estatal. Já devíamos ter aprendido que não se revolve nada criando empresas estatais, que são, na minha opinião, mais um instrumento de dificuldade.

O governo acredita que vai ajudar a alavancar os investimentos em infraestrutura ofertando garantias para os riscos dos grandes empreendimentos?

Eu não acredito nisso. Se o governo ficou chateado com algum seguro não pago, é preciso entender melhor o que aconteceu, pois contrato é contrato e tem de ser respeitado. A ideia de se socializar o risco com uma empresa do governo é besteira, uma atitude equivocada, a meu ver. Hoje se faz seguro de tudo no mundo e o seguro proposto pelo governo é mais caro do que o custo ofertado por empresas privadas, pois, em geral, é feito sem muita análise de risco. E não dá para brincar com esse tipo de coisa. Seguro é uma atividade estritamente atuarial, de avaliação objetiva do risco.

Mas muitas construtoras reclamam que o preço cobrado está salgado demais e que alguns riscos as seguradoras não querem assumir?

Não tem almoço grátis, tudo tem seu custo. Estou dividindo o risco com a seguradora e para isso tenho de pagar um preço. Para outras coisas, não há seguro. Seguro para taxa de juros daqui a 20 anos? Não tem. Há incertezas contra as quais não se pode lutar, mas há riscos que podem ser estimados. Nestes casos, o seguro é uma solução confortável.

Mesmo assim, o governo está tirando a Segurobras do papel?

Bem, o governo faz o que quer. Por isso é governo. Mas é importante entender que uma empresa é um ser vivo. Adquire vida própria. Temos duas funções na vida: uma é conservar-se e outra reproduzir-se. Com as empresas acontece a mesma coisa. Só posso ser chefe se tenho alguém subordinado a mim. Uma estatal não vive bem se não tiver outra estatal sob seu comando. Mas não precisa criar uma estatal para cada problema que existe. Às vezes é preciso contar com uma empresa pública, no caso de o setor privado não atender às necessidades. O que não é o caso.

Alguns estrangeiros que chegaram ao Brasil com planos de atuar em seguros de grandes obras sentem-se frustrados, com as mudanças regulatórias do resseguro, com a Segurobras e com o fato de o país estar crescendo abaixo do esperado. É possível arriscar previsões de crescimento?

O país crescerá 2% no ano, provavelmente um pouco menos. O que todos têm de entender é que o Brasil faz parte de um mundo que está em crise. Estamos numa situação muito delicada e nosso crescimento depende do que acontece no mundo. Se vamos crescer rápido ou mais devagar, vai depender dos acontecimentos mundiais e também da retomada dos investimentos no Brasil.

O senhor acredita que o pacote de medidas anunciado pelo governo, focado em investimentos de infraestrutura, ajudará a criar um novo ciclo de otimismo na economia brasileira?

O momento de pessimismo do Brasil, fruto da retração bancária e do acúmulo de liquidez por empresas e pessoas físicas, vai passar quando o Estado quebrar esse ciclo. Para isso, ele tem de fazer leilões inteligentes e transferir uma boa parte dos investimentos necessários em infraestrutura para o setor privado. Dessa forma, o governo se dedica ao que ele tem de fazer: política econômica, controle das contas e estímulo a um Banco Central independente, que mantenha a inflação sob controle e, consequentemente, a solidez do sistema financeiro.

Quando o senhor foi ministro da Fazenda, disse a empresários do setor que queria fazer a economia brasileira tão forte como a japonesa e, para isso, dependia de ter um mercado de seguros forte. Foi isso?

O seguro é uma socialização do risco, que permite que as pessoas, as empresas e o próprio governo assumam mais riscos. E, no fundo, crescer é assumir risco. quem quer crescer sem correr risco, tem que ter a proteção do seguro.

Que áreas o senhor considera importante para a atuação das seguradoras?

Todas. Seguro realmente é fundamental para uma economia forte. Veja só um bom exemplo. O que falta na agricultura brasileira? Só uma coisa: um bom seguro para a safra, para que a agricultura não flutue. Nos anos bons, a agricultura ‘nada’ em dinheiro e, nos ruins, acumula dívidas. Depois que contrai a dívida com as taxas de juros que o País pratica, o agricultor não sai mais do buraco. Para um bom sistema econômico, temos de ter um bom mercado de seguros.

E qual sua avalição sobre a evolução do microsseguro?

O cidadão aprende que o seguro é muito importante. quando falamos dos produtos de microsseguros é o mesmo que dizer que se está dando formas para as pessoas de menor renda socializar seus riscos. Seguro é o serviço que mais cresce na economia. A elasticidade é gigantesca.

E a previdência, como o senhor vê esse assunto?

Previdência não tem solução. E esse é um problema mundial. É preciso ajustes a cada momento, principalmente para os sistemas que não são estáveis do ponto de vista atuarial. Vai-se acumulando uma dívida contingencial impagável. O avanço da expectativa de vida é algo impressionante e é óbvio que não se pode mais pensar em aposentadoria aos 60 anos.

O setor privado ajuda a melhorar esse cenário?

Sim, ajuda. Mas no fundo temos de entender que aqueles que produziram e pouparam para arcar com seu próprio sustento acabam tendo que dividir a conta. Aqueles que não tiveram condições de fazer essa poupança, por motivos diversos, precisam ser supridos pela previdência pública. É um grande avanço que precisa ser feito nesse setor. Estou muito satisfeito com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Ele tem exposto ideias muito claras.

Tem algum sistema que possa servir de exemplo para o Brasil?

Em todos os lugares o problema da aposentadoria é um problema crítico. Não existe nenhum sistema, mesmo nos países nórdicos, que não tenha dificuldades.

O povo brasileiro tem uma consciência muito restrita sobre responsabilidade civil. Uma prova disso é que 80% contratam seguro para o casco do carro e não para indenizar terceiros, mesmo que isso possa custar muito mais do que o veículo. O sr. acha que isso vai mudar também?

Sim, claro que tende a mudar. O carro hoje é a aspiração máxima do brasileiro, que deseja ter o carro e cuida dele para chegar com estilo na missa de domingo. O carro, para ele, é uma expansão de si mesmo. Só que não sobra dinheiro para mais nada. Seguro do carro é muito caro e está fora do alcance destas pessoas. Em geral, o brasileiro que está chegando agora ao mundo do consumo, que vê o carro quase como um objetivo de vida, não calcula o custo. Ele paga uma prestação mensal de R$ 300 e não se dá conta de que vai gastar R$ 600 de combustível e que preci- sará fazer um seguro. Mas, se ele tiver de sacrificar algo, não será a si mesmo. A mentalidade é a seguinte: se houver um acidente com o carro, a pessoa acha que estará perdida; mas se atropelar alguém, dará um jeito. Eu creio que isso vem mudando, pois as pessoas percebem que agora, para manter o padrão social, têm que se proteger.

O Judiciário ajudaria a acelerar essa consciência?

Não, o Judiciário é lento e complica muito. Veja o leasing. Uma operação que dominava o financiamento de veículos e acabou porque o Ministério Público passou a considerar que o banco era o dono do carro e, portanto, o responsável por tudo. Pelas multas, pelos impostos e até mesmo pelas despesas de um atropelamento.

Então, ainda teremos que esperar muito para ver mudanças…

O Brasil está melhorando. Não há país emergente que tenha as condições do Brasil. As instituições estão funcionando, temos um regime democrático, com eleições de quatro em quatro anos – e não há fraudes. O País tem o Supremo Tribunal Federal que é o defensor da liberdade. Veja o caso da China, por exemplo. Outro dia saiu o relatório do fórum mundial sobre propriedade privada afirmando que a China é muito melhor do que o Brasil. Só na cabeça de quem escreve o relatório. Não precisa ir para a China para saber o que está errado. Basta pensar. quem dá as informações são os próprios países – no Brasil, são os empresários e, na China, as empresas que pertencem ao governo. Ou seja, o relatório fica sujeito a equívocos, a enganos.

O que o senhor acha que falta para a indústria de seguro deslanchar?

O mercado tem de vender seu peixe. Tem de mostrar o seguinte: eu presto um bom serviço para você por um preço muito módico. E deixar de ter complicações nas cláusulas dos contratos. Seguro ainda é complicado e a prova disso está na dificuldade que as pessoas enfrentam na hora de receber uma indenização. Sempre tem um probleminha. É preciso ter assimetria de informação, sem uma malandragem recíproca. Veja só um bom exemplo. O que falta na agricultura brasileira? Só uma coisa: um bom seguro para a safra, para que a agricultura não flutue”.

Azul anunciou prejuízo de R$ 3,8 bi no trimestre. Como fica a renovação do seguro de empresas endividadas?

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No auge de debates sobre a realização de manutenções, de qualidade, em aviões devido ao acidente com a aeronave da Voepass no dia 9 e agosto, a companhia aérea Azul anunciou prejuízo líquido de R$ 3,8 bilhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo os ganhos de R$ 23,9 milhões de um igual trimestre do ano anterior. No geral, os resultados foram influenciados pela depreciação do real contra o dólar, que levou a um resultado financeiro negativo no período.

Para complicar o dia da Azul e dos passageiros, uma aeronave teve problemas no pouso e por isso o Aeroporto Internacional de Florianópolis, em Santa Catarina, está com as operações temporariamente suspensas na manhã desta segunda-feira (12). Não foi informada previsão para liberação. “O pouso aconteceu com segurança, assim como o desembarque dos clientes. A Azul lamenta eventuais transtornos causados e reforça que todos estão recebendo toda a assistência necessária conforme prevê na resolução 400 da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]”, afirmou em nota.

Com um prejuízo de R$ 3,8 bilhões, a empresa fazia as manutenções devidas?, questionam leitores que querem entender melhor como funciona o seguro. “Uma pessoa comum que tem o nome no Serasa não consegue fazer o seguro de automóvel. Uma empresa aérea consegue?”.

Segundo especialistas consultados, que pediram anonimato, nenhum avião no mundo pode, segundo as normas aéreas, levantar voo sem ter um seguro. “As questões de segurança não podem ser limitadas nem mesmo em empresas que estão em recuperação judicial. Caso contrário, financiadores e empresas de leasing, donos de praticamente mais de 90% das aeronaves ativas, suspendem os contratos e as aeronaves são retomadas”, afirmam especialistas.

Caso não pague o seguro, a aeronave não sai mais do chão, uma vez que a notícia se espalha rapidamente entre investidores e empresas de leasing. A apólice principal cobre danos causados a terceiros causados pela empresa aérea. Outra apólice conhecida como “casco” visa repor a perda patrimonial do bem em caso de acidente, exigido por investidores e empresas de leasing.

Quando uma empresa, de qualquer segmento da economia, tem dívidas elevadas, acende o farol vermelho do departamento de subscrição de riscos das corretoras, seguradoras e resseguradoras. “Hoje, na nossa reunião de segundas-feiras, uma pessoa do time informou que fomos chamados pela empresa de um corrente que não conseguiu renovar o seguro patrimonial porque estava na Serasa”, contou um corretor em condição de anonimato.

Os profissionais contam que esta é uma realidade no mercado e tem vários motivos para isto acontecer. Os subscritores calculam o risco das empresas e com base nisso o preço do seguro. Quanto maior o risco de inadimplência, maior o valor do seguro. Há estatísticas que revelam que empresas endividadas fazem menos manutenção nas máquinas e prédios. Além disso, as empresas no vermelho não fazem os investimentos necessários nos equipamentos e no gerenciamento de risco. Também há casos que mostram que os números de fraudes são muito maiores nas empresas endividadas.

“Estes são alguns pontos, entre outros, que podem prejudicar a colocação destes riscos no mercado local e internacional. Sem o respaldo do resseguro, a seguradora não tem como fazer o seguro e acaba negando a proposta”, explicam os técnicos. “Não estou afirmando que os acidentes recentes tenham algo a ver com estas análises dos subscritores. Acidentes em empresas com caixas altíssimos e grande liquidez acontecem toda hora também”, ressaltou o corretor.

Já para o seguro garantia, que garante contratos, ou seguro de crédito, que cobre a inadimplência do pagamento a credores, estar endividado ou com nome “sujo” impacta diretamente nas condições do seguros, que passam a contar com uma análise muito mais criteriosa. “Ninguém fala isto abertamente. As companhias negam por “risco declinável”, falta de capacidade de cobertura no mercado entre outras desculpas, pois isto é sensível na justiça. Igual aos bancos que não aprovam crédito, mas não dão as razões”, explica um especialista.

Mas há exceções de aviões que voam sem um programa de seguro adequado ou mesmo sem seguro, como o acidente com o avião da Chapecoense. A aeronave da LaMia, extinta companhia aérea da Bolívia e que operava com preços muito abaixo dos praticados pela concorrência, levava atletas, dirigentes do clube e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana. Caiu, por falta de combustível, na Colômbia, em 28 de novembro de 2016. No total, 71 pessoas morreram. Passados oito anos, o assunto ainda está na Justiça. No início, a notícia era de que a empresa não havia renovado o seguro. Porém, parentes buscam responsabilizar a corretora de seguros e a seguradora pela não renovação. O caso corre na Justiça da Flórida, nos Estados Unidos, que analisa as responsabilidades da Tokio Marine Klin e da corretora AON.

MetLife lança seguro de vida individual vitalício com pagamento único 

Fonte: MetLife

A MetLife anuncia o lançamento do Vida Total Singular, nova modalidade de seguro de vida individual, que se destaca pela possibilidade de quitação da apólice com pagamento de parcela única. Projetado para atender clientes que buscam proteção financeira para garantir a sucessão patrimonial, o novo produto tem cobertura vitalícia e desempenha um papel essencial na proteção do patrimônio e preparação cuidadosa para a transferência de bens e ativos para os herdeiros de maneira eficiente. Além disso, o segurado conta com a garantia de ADT (adiantamento em caso de doença terminal) ou pode optar pelo resgate de 100% do montante disponível após o quinto ano de vigência.

A seguradora vem investindo e inovando constantemente o seu portfólio de produtos; só nos últimos meses, criou soluções de coberturas, revitalizou as assistências e ampliou a oferta de produtos, como foi o caso do mais recente lançamento de vida individual: Vida Total 5. Com mais esse lançamento, a seguradora pretende atender às necessidades de empresários e investidores que se preocupam com a proteção de patrimônio. “O Vida Total Singular é uma resposta direta às necessidades de nossos clientes que procuram uma abordagem personalizada para a gestão e proteção de seus bens e atende ao pedido dos corretores que comercializam nossas soluções “, comenta Jaime Neto, AVP de Produtos da MetLife Brasil.

Segundo o executivo, este lançamento será um diferencial no mercado, visto que, atualmente, poucas seguradoras no país oferecem um seguro de vida individual vitalício com pagamento único e com possibilidade de resgate ao final do 5° ano. “A sucessão patrimonial é um aspecto crucial no futuro dos negócios e na segurança financeira das famílias, para que os bens adquiridos ao longo da vida sejam transferidos de forma segura para os herdeiros, preservando o legado, minimizando possíveis complicações e conflitos futuros”, destaca o executivo.

HDI Seguros patrocina Eco Recicla Run em São Paulo

Andre Truzzi HDI Seguros

Fonte: HDI

A HDI Seguros está patrocinando a Eco Recicla Run, uma corrida que acontecerá no Parque Villa-Lobos, no dia 18 de agosto, a partir das 7h. O patrocínio faz parte da cultura do Grupo HDI, um dos principais conglomerados seguradores do Brasil, que investe na responsabilidade social e incentiva hábitos saudáveis e sustentáveis em prol do bem-estar da sociedade como um todo. 

A Eco Recicla Run é uma iniciativa que visa celebrar o compromisso da comunidade com o meio ambiente por meio da prática esportiva, fomentando a conscientização sobre a importância da sustentabilidade. Como forma de incentivo, a corrida de rua também oferecerá uma medalha de participação para os corredores e um troféu para os três primeiros colocados das categorias masculino e feminino, tanto nos 5 km quanto nos 10 km.

Além de patrocínios estratégicos, o Grupo HDI conta com uma série de iniciativas focadas no compromisso da empresa com a sustentabilidade. Entre elas, destacam-se a gestão das emissões de gases do efeito estufa, incluindo um plano de redução e a abolição do uso de plásticos descartáveis em suas operações; a destinação correta de resíduos orgânicos e recicláveis em seus escritórios; apoio à coleta voluntária de detritos cotidianos, como lacres de latas, tampinhas plásticas, cupons fiscais e lixos eletroeletrônicos, enviando-os à instituições que garantem impacto socioambiental positivo por meio da reciclagem. A companhia também disponibiliza um selo de práticas sustentáveis para oficinas parceiras para reforçar o impacto ambiental positivo em toda a cadeia de valor.

“Apoiamos a Eco Recicla Run porque acreditamos na importância de promover a saúde e a sustentabilidade de maneira integrada. Este evento nos permite incentivar hábitos saudáveis e a conscientização ambiental, valores que consideramos fundamentais no Grupo HDI”, conclui André Truzzi, VP de Transformação do Grupo HDI.

Registradora não pode vender dados de seguros ao mercado, afirma CTO da CSD BR, Daniel Polano 

Fonte: CDS

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) determinou que a Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram, suspendesse a coleta de dados pessoais utilizados no treinamento da Inteligência Artificial generativa. A decisão visa cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que não permite a coleta ou o armazenamento de dados pessoais sem o consentimento do proprietário.

Essa medida traça um paralelo importante também no mercado de seguros: o Sistema de Registro de Operações (SRO), da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Nele as seguradoras e demais entidades reguladas devem enviar diariamente às registradoras informações sobre seguros e apólices, juntamente com os dados pessoais dos clientes finais. Essa informação serve como base, por exemplo, para exibir os dados no portal MEU SEGURO dentro do GOV.BR. A registradora, por sua vez, deve ser zelar pela segurança das informações incluídas em sua plataforma e não pode se utilizar ou vender dados ao mercado, conforme explica o CTO da CSD BR, Daniel Polano, durante o Webinar — Avanços no Registros de Seguros – SRO, organizado pela CSD BR, no último dia 12 de julho.

“O termo de adesão das registradoras ao SRO prevê, nas condições do credenciamento, um capítulo sobre a segurança das informações. Nele, as registradoras precisam informar sua política de sigilo e proteção de dados e segurança da informação à Susep”, comentou.  

As registradoras possuem informações detalhadas das operações de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros. Estes dados são utilizados pelas registradoras e pela SUSEP para fiscalizar a atuação de cada entidade regulada. O projeto tem avançado e, atualmente, os seguros de danos e pessoas em regime financeiro de repartição simples devem ser obrigatoriamente registrados no Sistema.

Para Daniel Polano, as registradoras devem observar esse tema com muita atenção, já que esse é um ponto sensível do armazenamento de dados. Ele diz, ainda, que algumas registradoras têm oferecido valores baixos no registro dos produtos, pensando na comercialização das informações futuramente — um barato que pode sair muito caro depois.

“Onde aconteceu um sinistro e todos os detalhes da ocorrência, por exemplo, são dados super valiosos para as seguradoras. Além disso, existem as informações pessoais. Mas o dado que temos aqui não é nosso, então não pode ser vendido. Uma registradora não pode fazer isso. Esses dados não devem ser comercializados nem de forma analítica nem de forma sintética”, finaliza.