Os melhores seguros para o seu imóvel, de acordo com a Proteste

Fonte: Exame

A associação de consumidores Proteste elegeu o pacote de coberturas do seguro residencial da Bradesco Seguros como o melhor entre os oferecidos pelas dez maiores seguradoras do país. Já quando se fala sobre a escolha certa, proteções que apresentaram os melhores custo-benefício, a seguradora dividiu o posto com a HDI Seguros.

A pesquisa analisou as seguintes coberturas: básica (contra incêndio, queda de raio e explosões), alagamento, furto ou roubo, vendaval, privação temporária do uso da habitação, desmoronamento parcial, responsabilidade civil e danos elétricos. A Proteste também considerou o número de coberturas excluídas de cada contrato na avaliação.

A associação de consumidores analisou 176 apólices e avaliou cada tipo de cobertura como muito boa, boa, aceitável, fraca ou ruim, de acordo com critérios como valor da franquia, limites máximos de cobertura e participação obrigatória do segurado.

Para realizar a análise, a Proteste enviou questionários para as seguradoras em junho. Além disso, buscou informações sobre as apólices nos sites das empresas e solicitou cotações a corretores.

Das dez seguradoras procuradas, apenas cinco responderam à pesquisa: Bradesco Seguros, HDI Seguros, Liberty Seguros, Sulamérica e Sompo Seguros. Já Porto Seguro, Zurich Seguros, Allianz, Tokio Marine e Grupo BB Mapfre não responderam aos questionamentos.

Quando analisada a cobertura básica das apólices – que prevê ressarcimento no caso de incêndio, queda de raio dentro do terreno do imóvel e explosão acidental – a Bradesco Seguros e a Porto Seguro foram as mais bem avaliadas por não cobrarem franquia e não definirem um limite mínimo para indenização.

Já quando se trata de cobertura contra roubos e furtos, a maioria das empresas foi bem avaliada, com exceção da Bradesco Seguros, na qual a cobertura foi considerada ruim porque a empresa cobra 15% de franquia e mínimo de 500 reais de indenização para casas de veraneio. As seguradoras classificam como furto o desaparecimento de um bem complementado por vestígios deixados pelo ladrão, como um cadeado quebrado ou porta arrombada.

Quando analisada a cobertura de responsabilidade civil (que cobre danos a terceiros), os resultados variaram entre bom e muito bom. Em relação à cobertura contra danos elétricos, a proteção das seguradoras foi considerada fraca ou aceitável, pois a maioria cobra franquia e limite mínimo de indenização.

Ao analisar as exclusões das coberturas listadas pelas seguradora, a Proteste verificou que a maioria é muito restritiva com relação aos eventos cobertos. Portanto, esse quesito foi considerado ruim ou fraco na maioria delas. As únicas nas quais o item foi considerado aceitável foram Sompo Seguros e Sulamérica.

Zurich divulga alta de 13% no lucro operacional do segundo trimestre

O grupo Zurich divulgou que seu lucro operacional do segundo trimestre deste ano aumentou 13%, para US$ 1,2 bilhão, e o lucro líquido 21%, para US$ 896 milhões. No semestre, o lucro avançou 2%, para US$ 1,2 bilhão. As vendas chegaram a US$ 33 bilhões em prêmios.

O índice combinado do segmento de seguros gerais (ou  Property & Casual – P&C) melhorou 0,3 pontos percentuais para 97,8%, em comparação com o ano completo de 2016. O segmento P&C totalizou prêmios de US$ 18 bilhões no primeiro semestre deste ano, queda de 3% comparado ao mesmo período do ano anterior.

O segmento de vida continuou a registrar boa performance, com lucro operacional de US$ 650 milhões, alta de 16% no primeiro semestre, com expansão da margem e contribuição do bancassurance (canal de distribuição via banco). Os prêmios também registraram recuo de 3%, para US$ 14,3 bilhões.

Em nota, o grupo afirma que está no caminho certo para atingir as metas de 2017 a 2019 com cerca de US$ 550 milhões em economia de custos e um ROE de 12,5%. “Estou muito satisfeito em reportar resultados que mostram o trabalho de uma equipe focada em um tempo relativamente curto. Fomos capazes de expandir nossos negócios em moedas locais, melhorar nossa subscrição e expandir o alcance de nossos clientes, ao mesmo tempo em que reduzimos nossa base de custos”, disse o CEO Mario Greco. “Com base nesse desempenho, estamos confiantes de que manteremos esse impulso positivo, o que nos posiciona bem para melhorarmos o retorno de nossos acionistas e impulsionar o crescimento sustentável de dividendos”.

Exposição de acidentes ambientais na mídia e nas redes sociais aumenta procura pelo seguro ambiental

Fonte: CNseg

O cenário está mais favorável para a contratação do seguro ambiental. A afirmação foi feita por praticamente todos os 16 executivos que participaram dos quatro paineis no 4º Seminário de Seguros e Riscos Ambientais, realizado pela Associação Internacional de Direito de Seguros (AIDA), no auditório do Sindicato das Seguradoras de São Paulo (SindSeg-SP), no dia 10 de agosto.

Ajudar seus clientes a perceberem os riscos a que estão expostos em caso de, por exemplo, uma poluição súbita, e criar soluções diferenciadas para cada um deles tem ocupado boa parte da agenda dos executivos envolvidos com seguro ambiental. O objetivo do evento foi analisar as principais peculiaridades relacionadas aos danos ambientais, suas formas de reparação e a sistemática de atuação dos seguros ambientais.

Um dos exemplos citados para mensurar o tamanho do desafio dos especialistas é o termo técnico usado praticamente para todas as apólices empresariais: custo de limpeza. “Esse termo tem significados diferentes em apólices como transporte, ambiental e responsabilidade civil. Um custo de limpeza em uma apólice de transporte é uma coisa. Outra, é ter de recuperar um dano ambiental. Temos de deixar isso claro”, ressalta Alfredo Chaia, executivo da International Risk Veritas Advisors&Solutions.

Entre as maiores seguradoras que operam no ramo estão Chubb, AIG, Tokio Marine, HDI, XL, Argo, Mapfre e Liberty. O volume de vendas desse grupo no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 31,8 milhões, com R$ 10 milhões pagos em indenizações. Algumas empresas registraram perdas relevantes nesta carteira, uma vez que a punição a poluidores por parte de órgãos públicos tem crescido dia a dia, bem como a divulgação de acidentes na mídia e nas redes sociais, que chamam a atenção dos fiscais, que comparecem ao local acidentado já munidos de fotos e dados. Em 2016, o segmento ambiental movimentou R$ 55 milhões em vendas. Para se ter uma ideia do crescimento, em 2011,as companhias venderam R$ 18,5 milhões.

Os participantes também foram unânimes em afirmar que a fase de divulgar o seguro ambiental já passou. Alguns acidentes noticiados na grande imprensa ajudaram a aquecer a demanda pelo seguro ambiental. Na memória, estão casos como o da tragédia com o rompimento das duas barragens da Samarco em novembro de 2015, em Mariana (MG). Em 2016, o Ministério Público Federal calculou as perdas causadas pela Samarco e controladoras Vale e BHP em R$ 155 bilhões.

Também na lista de eventos caóticos há o caso do Toddynho, citado em vários dos paines do evento. Há cinco anos, a Pepsico do Brasil foi condenada a pagar uma indenização de R$ 420 mil por ter vendido, em cidades do Rio Grande do Sul, o achocolatado contendo detergente. Na época, a Pepsico declarou que o problema aconteceu durante a limpeza de equipamentos na fábrica responsável pelos lotes, localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo. Uma das linhas envasou algumas embalagens com uma mistura de água e detergente.
Foram também citados os casos de derramamento de óleo com a exploração de petróleo, como o da British Petroleum, que concordou em pagar multa de aproximadamente US 20 bilhões ao governo federal norte-americano e aos Estados de Louisiana, Mississippi, Alabama, Texas e Flórida, em reparação ao prejuízo ambiental causado pelo acidente no Golfo do México, em 2010.

A repercussão desses casos deixou muito claro o nível de exposição das empresas e a amplitude que um dano ambiental alcançar. No entanto, a falta de cultura pesa bastante. Diante disso, o mantra dos executivos agora é: conscientização. “Estamos dedicados a conscientizar os clientes sobre os riscos que correm e qual o papel do seguro ambiental, pois várias coberturas importantes não estão incluídas dentro do escopo de outras apólices que a empresa mantém”, afirmou Katia Papaionnaou, líder para a prática de responsabilidade civil ambiental e gerente de placemente na Marsh.

Nathalia Gallinari, engenheira ambiental e especialista em seguro ambiental da AIG, concordou. No Brasil, o trivial ainda é a contratação de um seguro de responsabilidade civil comum, que não engloba os riscos ambientais. “O seguro ambiental é um dos poucos que olha a cadeia de risco como um todo, desde o processo produtivo da empresa até o produto final no pátio de um cliente. Ou seja, do berço ao túmulo: do inicio ao fim da cadeia de risco”, salientou ela.

Um dos advogados presentes na plateia fez um comentário interessante. “Eu sou espírita. Então, para mim, a vida não termina com o corpo no túmulo. E assim entendo ser o seguro ambiental. Há danos que aparecem depois de anos e acredito ser importante que todos pensem e avaliem o risco levando em conta as consequências no longo prazo que um simples acidente pode causar ao planeta. Ou seja, é preciso estudar muito para ter sempre uma noção clara das implicações que um dano ambiental pode causar no ambiente, na marca da empresa e na vida profissional do executivo gestor de empresas.

Fábio G. Barreto, membro da subcomissão do Seguro de Riscos Ambientais da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) e do GNT de Seguro de Riscos Ambientais e Sustentabilidade da Chubb, ressaltou que não adianta trazer todas as coberturas disponíveis no mundo, sendo que nem o básico ainda foi entendido pelos clientes no Brasil”, disse o executivo que também é superintendente da Chubb, que é a maior seguradora global do risco ambiental.

O objetivo do seguro ambiental é atender, tanto à demanda de poluição súbita, quanto da gradual. A poluição súbita, ou acidental, é aquela na qual é possível delimitar um período de início e fim, que normalmente é de 72 horas, como no tombamento de um caminhão na estrada. A poluição gradual se estende por um período maior, que pode ser até de anos, como o de um vazamento paulatino de um tanque de armazenamento subterrâneo em um posto de combustível ou até mesmo um incêndio que se estenda por dias. Indústrias, armazéns e transportes estão sujeitos a acidentes que se enquadram nos dois casos.

Segundo Barreto, de 2007 para 2017, mais que dobrou o número de áreas contaminadas, segundo dados divulgados pela Cetesb. “Isso torna a gestão do risco ambiental ainda mais importante dentro das empresas, bem como ter uma regulamentação mais robusta, com penalização dos executivos a frente das empresas”, salientou Barreto. Mas somente haverá estimulo no mercado nacional se houver efetivamente a cobrança do poder público”, frisou ele. “O risco existe. É preciso ter consciência, tanto por parte do empresário, como do poder público, em fiscalizar e punir”.

Dentro do plano de conscientização dos riscos, os palestrantes destacaram que o ambiental é um seguro de gestão, pois pequenos detalhes podem destruir a imagem da empresa ou do executivo, principalmente agora, com as mídias sociais tão ativas e quando cada pessoa com um smartphone na mão pode ser considerada um difusor de imagens e informações com grande repercussão.

Porém, para ter um seguro que realmente responda às necessidades da empresa, os especialistas destacaram a importância do fornecimento de informações, das básicas às mais complexas, para que a cobertura do seguro seja eficiente na hora em que acontece um acidente. As principais consequências da falta de informação são a recusa de cobertura e a precificação feita de forma errada.

“Um exemplo é a troca de um tanque subterrâneo antigo por um novo. Se o gestor da empresa não informar isso no questionário, a seguradora vai taxar o risco de um tanque antigo, o que encarece o seguro no preço final”, destacou Lívia Barreira, engenheira ambiental, subscritora de riscos ambientais para a América Latina da Liberty Seguros e integrante do GNT de Seguro Ambiental e Sustentabilidade. A subscrição é a parte mais importante da jornada do seguro ambiental. “É preciso ter uma apólice bem desenhada para não haver surpresas com a ocorrência de um acidente que não tenha cobertura”, afirma Livia.

Bruno Pieroni, engenheiro de riscos da JLT e consultor ambiental, destacou aspectos legais e jurídicos relacionados a riscos portuários, evidenciando que há no Brasil um grande potencial de venda deste seguro. Pieroni destacou também que o seguro ambiental tem sido exigido por quem está financiando projetos, algo que até um tempo atrás não era usualmente observado no Brasil. Para transações imobiliárias de compra e venda de ativos e para acordos de M&A, o seguro ambiental também pode oferecer soluções.

Mesmo com o segmento de seguros ambientais crescendo no Brasil, ele ainda possui legislação, regulamentação e bases técnicas pouco conhecidas pelos operadores do mercado. Diante desse cenário e buscando proporcionar uma visão global e sintetizada da estrutura dos seguros ambientais existentes na atualidade, a Escola Nacional de Seguros inicia em setembro uma pós-graduação em Seguros de Riscos Ambientais em São Paulo. As aulas abordarão as práticas usuais do mercado nacional e farão a comparação com as adotadas no exterior. Serão apresentadas análises das bases contratuais vigentes e questões técnicas, além das ferramentas de gerenciamento dos riscos ambientais.

FenaSaúde participa de audiência pública sobre novas incorporações ao Rol da ANS

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Um debate sobre novas incorporações de tratamentos na cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde reuniu entidades do setor e o órgão regulador, durante audiência pública, nesta quarta-feira (08), na Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo foi tornar público o processo de inclusão tecnológica no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – atualizado a cada dois anos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Durante apresentação, o superintendente de Regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Sandro Leal, defendeu que o processo de atualização do Rol deve sempre observar os impactos das incorporações e a capacidade de pagamento da população, especialmente em um momento de dificuldades econômicas das pessoas e das empresas contratantes. “O benefício gerado pelas novas tecnologias deve ser muito bem avaliado considerando as diversas alternativas, pois os recursos são escassos e aumentos de coberturas se traduzem em aumentos dos custos e das mensalidades, que serão repartidas por todos os beneficiários, dada a mutualidade do sistema”, explica Leal.

De acordo com o executivo, o principal problema desse processo é a incorporação de tecnologia médica e inclusão de procedimentos sem critérios de custo-benefício sob o ponto de vista da coletividade e sem estimativas de impacto econômico para beneficiários e contratantes.

Promovido pela Comissão Especial de Inovação Tecnológica da Saúde, a audiência pública contou ainda com a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho; e o presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge – Regional Rio de Janeiro), Sérgio Custódio Vieira.

Levantamento da Minuto Seguros avalia os preços das apólices em quatro capitais do País, além do DF

A Minuto Seguros, uma das principais corretoras do País e líder no segmento de seguros online, fez um levantamento da média do preço do seguro dos dez carros mais roubados no Brasil durante o 1º semestre do ano. São eles: Hyundai HB20, Volkswagen Gol, Ford Fiesta, Ford Focus, Renault Sandero, Fiat Palio, Toyota Corolla, Fiat Uno, Volkswagen Voyage e Volkswagen Fox.

A lista foi divulgada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) com base no IVR (Índice de Veículos Roubados). Esse índice é definido pela divisão entre o número de ocorrências de roubo e furto e o total de unidades seguradas de cada modelo.

A partir disso, a Minuto avaliou o valor do seguro de cada um dos carros em cinco capitais brasileiras: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Aracaju (SE). Para a cotação, foi considerado o perfil de um homem, de 35 anos, casado, com garagem em casa e no trabalho e que está contratando seguro pela primeira vez.

Dos 10 veículos mais roubados, quatro estão também entre os mais vendidos do semestre de acordo com lista divulgada pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores): Hyundai HB20, Volkswagen Gol, Renault Sandero e Toyota Corolla.

A maior variação no preço das apólices é notada no seguro do Ford Focus que vai de R$ 3.101, em Aracaju, até R$ 5.632 no Rio de Janeiro, o que representa uma diferença de R$ 2.531. Por outro lado, a menor variação ocorre com o seguro do Hyundai HB20, 2º mais vendido e 1º mais roubado do semestre. O valor da apólice varia de R$ 3.239, em São Paulo, até R$ 1.897, no Sergipe, resultando em R$ 1.342 de diferença.

Lucro da Allianz avança 83,4% no 2º trimestre de 2017, para 2 bilhões de euros

A Allianz obteve receita total de 30 bilhões de euros no segundo trimestre de 2017, alta de 2% ante 29,4 bilhões no 2º trimestre de 2016. O lucro operacional atingiu 2,9 bilhões de euros (ante 2,3 bilhões), aumento de 22,9% obtido com ajuda de todos os segmentos, porém com destaque para seguros gerais, segmento conhecido mundialmente como Property & Casualty (P&C). Segundo comunicado divulgado pelo grupo, todos os segmentos de negócio contribuíram para esse aumento.

O lucro líquido distribuível aos acionistas aumentou 83,4% atingindo 2 bilhões de euros (ante 1,1 bilhão), impulsionado tanto pelo lucro operacional mais alto quanto pelo resultado não-operacional que também aumentou. O resultado não-operacional no ano passado foi prejudicado pelo desempenho do segmento Vida na Coreia do Sul.

No 1º semestre de 2017 o lucro operacional aumentou 15,7% e atingiu 5,9 bilhões de euros. Durante o primeiro semestre do ano, o lucro líquido distribuível aos acionistas teve um aumento de 17,9% e chegou a 3,8 bilhões de euros. O crescimento do segmento Vida e Saúde respondeu, individualmente, por um aumento de 78% no lucro líquido distribuível aos acionistas obtido no período de seis meses, atingindo a marca de 1,5 bilhão de euros. Igualmente importante, a Gestão de Ativos teve aumento de 19,5%, atingindo 700 milhões de euros, enquanto o segmento P&C alcançou incremento de 7,7% no lucro líquido distribuível aos acionistas, atingindo 1,98 bilhão de euros.

“Estamos na metade do nosso plano trienal da “Agenda de Renovação”, e nesta etapa fica claro que esses esforços estão dando resultado para todos os nossos acionistas”, afirma Oliver Bäte, CEO da Allianz SE. “Tivemos um semestre muito bom, com crescimento de dois dígitos no lucro operacional e no lucro líquido. Nosso portfólio diversificado em todos os segmentos e em todas as regiões é manifestamente capaz de alcançar excelentes resultados. A forte capitalização reitera a resiliência e a flexibilidade da Allianz. Podemos hoje afirmar que nossa expectativa para 2017 é um resultado operacional situado na faixa superior da banda-alvo de 10,8 bilhões de euros, mais ou menos 500 milhões de euros”.

Wiz lucra R$ 32,8 milhões no segundo trimestre

A Wiz Soluções e Corretagem de Seguros (antiga Par Corretora) teve lucro líquido de R$ 32,8 milhões no 2o trimestre de 2017, queda de 18,5% na comparação anual. A receita líquida de prestação de serviços subiu 33,8% nessa comparação, passando para R$ 131,6 milhões nos três meses. Os custos e despesas avançaram 65%, para R$ 72,4 milhões, com o impacto da aquisição da Finanseg. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) teve elevação de 8,7%, de R$ 54,5 milhões para R$ 59,2 milhões no trimestre comparativamente ao 2T16.

João Silveira, CEO da Wiz, explicou que o bom desempenho da companhia está relacionado ao sucesso do modelo de negócio. “Buscamos sempre ampliar os horizontes de atuação da Wiz, com investimentos estratégicos em pessoas, metodologias, ferramentas e canais, alinhados aos nossos pilares fundamentais, que são Gente, Tecnologia e Governança & Compliance ”, reiterou Silveira.

Também teve destaque no período a venda de produtos de Bancassurance. Segundo dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), a Caixa Seguradora cresceu 30% nos prêmios de seus produtos de Bancassurance, quando comparados com o mesmo período de 2016 – frente a um resultado de 6% do mercado -, garantindo à Wiz continuar sendo a corretora de Bancassurance que mais cresce no Brasil.

Marcelo Zampronha assume superintendência comercial da MDS Brasil

Helio Novais anuncia a contratação do executivo Marcelo Zampronha para ocupar o cargo de Superintendente Comercial de São Paulo, atuando como líder de novos negócios na corretora. Marcelo se reportará a Denis Teixeira, diretor regional de São Paulo e Minas Gerais.

“Marcelo é um profissional com mais de 20 anos de experiência no mercado de seguros e vai contribuir no desenvolvimento de grandes contas com foco em ramos elementares. A escolha de Zampronha tem um papel fundamental para os negócios da MDS Brasil, reforçando nossa estratégia de relacionamento com o mercado de large corporate”, afirma Teixeira.

Uma das várias missões do novo executivo, além de conduzir a estratégia de negócios em SP e MG, será a de ampliar ainda mais as oportunidades no Brasil e nas atividades internacionais da MDS através da Brokerslink, uma empresa global de corretagem de seguros, fundada pela MDS e presente em mais de 100 países.

Mercado segurador cresce 3,5% no primeiro semestre, destaca CNseg

Fonte: CNseg

Resiliência permanece como a palavra que melhor define o desempenho do setor de seguros em meio a um cenário ainda marcado por incertezas no país. Com arrecadação de R$ 117,9 bilhões, o crescimento do mercado de seguros no semestre, contra igual período de 2016, foi de 3,5%. Descontando a arrecadação do Seguro DPVAT, cujo volume de prêmios foi reduzido neste ano por norma do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a evolução alcançou 5,3%, como informam dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que foram reunidos pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) e publicados no boletim conjuntural Carta do Seguro.

O resultado no período foi influenciado pelo comportamento do mercado no segundo trimestre (-5,3%), que reverteu tendência do trimestre anterior (14,0%). De maio para junho, a variação nominal do mercado foi de 0,4%.

Ressalte-se dado relevante no semestre: a sinistralidade geral não sofreu impacto significativo. As provisões técnicas do setor permaneceram superando com expressiva margem o crescimento da arrecadação, alcançando 17,3% e encerrando junho com montante de R$ 840,8 bilhões.

“As maiores taxas, também pela ordem dos ramos de maior contribuição absoluta, assim se apresentaram: Automóveis, com 5,8%; PGBL, com 12,7%; Vida Coletiva, com 7,2%; Vida Individual, com 26%; Habitacional, com 11,7%; Crédito e Garantias, com 29,3%; Vida Risco Tradicional, com 19,1%, e Rural, com 17,7%. Contrastando com a recuperação do ramo de Automóveis, os Planos de Acumulação VGBL diminuíram seu ritmo de crescimento, mostrando agora evolução de 4,3%, após taxas superlativas em 2016 e no primeiro trimestre deste ano”, assinalou o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, em editorial da Carta do Seguro. “Todas as atenções agora se voltam para o comportamento do terceiro trimestre, na esteira dos fundamentos da economia do País”.

Alinhando as taxas dos ramos do mercado com maior peso absoluto, os desempenhos abaixo da média no semestre, comparados com os do mesmo período do ano anterior, foram: Capitalização, com -4,7%; Grandes Riscos, com -1,9%; Transportes, com 0,6%; Garantia Estendida, com 1,5%, e Marítimos e Aeronáuticos, com -23,1%.

Seguem mais números relativos ao resultado do mercado segurador no primeiro semestre de 2017, comparados com o mesmo período do ano passado:

Seguro de Automóvel: crescimento de 5,8% (receita de R$ 16,2 bilhões no primeiro semestre de 2017), comparado a igual período de 2016. Variação nominal de -1,8% de maio para junho de 2017, com receita de R$ 2,8 bilhões.

Seguro Habitacional: crescimento de 11,7% (receita de R$ 1,8 bilhão no primeiro semestre de 2017) – Variação nominal de 1,5% de maio para junho de 2017, com receita de R$ 317 milhões.

Seguros de Responsabilidade Civil: crescimento de 3,4% (receita de R$ 3,4 bilhões no primeiro semestre de 2017) – Variação nominal de -1,3% de maio para junho de 2017. Receita de R$ 612 milhões.

Seguro Viagem: crescimento de 52,9% (receita de R$ 273,7 milhões no primeiro semestre de 2017) – Variação nominal de 28,2% de maio para junho de 2017, com receita de R$ 62,6 milhões.

Capitalização: recuo de -4,7% (receita de R$ 9,7 bilhões no primeiro semestre de 2017) – Variação nominal de 12,9% de maio para junho de 2017, com receita de R$ 1,8 bilhão.

Seguro Prestamista: crescimento de 21% (receita de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2017) – Variação nominal de 10,8% de maio para junho de 2017, com receita de R$ 829,7 milhões.

Seguro Rural: crescimento de 17,7% (receita de R$ 1,9 bilhão no primeiro semestre de 2017) – Variação nominal de 32% de maio para junho de 2017, com receita de R$ 448,6 milhões.

Venda de seguro viagem cresce 50% no período de férias

Julho é sinônimo de férias escolares, quando os pais aproveitam para viajar com os seus filhos. Levantamento da BR Insurance, maior corretora brasileira multiprodutos, mostra que a procura por seguro viagem cresceu 50% ante o mesmo período de 2016 e, novamente, Europa e os Estados Unidos foram os destinos mais procurados pelos brasileiros.

Ainda segundo o levantamento, 55% das pessoas que contratam o seguro viagem são do sexo masculino. A faixa etária que mais adquire o produto é de 21 a 30 anos, seguida de 41 a 50 anos e, na terceira posição, pessoas entre 31 e 40 anos.

A diretora de Personal Lines da corretora BR Insurance, Ana Badaró, lembra que para que as férias tenham apenas boas lembranças, é importante estar preparado para imprevistos desagradáveis. Extravio de bagagem, roubo ou perda de passaporte e despesas médicas ou odontológicas, são alguns dos problemas que podem tornar sua viagem um caos.

Para evitar que isso aconteça, o ideal é contratar um bom seguro viagem e um seguro saúde internacional, que juntos são comercializados como Assistência Viagem. Este seguro, aliás, é obrigatório em alguns países da Europa que fazem parte do Tratado de Schengen: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Irlanda, Islândia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça.

No mercado é possível encontrar várias soluções que se adequam às necessidades do viajante e que irão proporcionar segurança e tranquilidade para toda a família.
“É importante ficar atento às coberturas oferecidas e contratar um seguro adequado ao seu perfil. Também é relevante conhecer os riscos e sinistros que não estão cobertos”, observa a executiva.

Ana ressalta ainda que é importante considerar a contratação do seguro viagem e saúde, pois são dois serviços diferentes. “O seguro viagem atua na cobertura das despesas que o segurado tiver em casos de extravio de bagagens, atraso de voo ou cancelamento de viagem. Já o seguro saúde cobre despesas com internação, exames, medicamentos e atendimento médico”, explica.