Grupo de Trabalho da CNseg prevê impactar 100% do mercado segurador em seu primeiro ano de atividade

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Foi lançado nesta terça-feira, 15, em São Paulo, durante o Encontro do Setor de Seguros com a Diversidade & Inclusão, o Grupo de Trabalho (GT) de Diversidade e Inclusão do Setor de Seguros, liderado pela diretora jurídica Ana Paula Almeida Santos, da Assurant, empresa especialista em gestão de risco e proteção de bens. O evento foi organizado pela CNseg – Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, com apoio da Escola Nacional de Seguros.

A executiva Ana Paula coordenará o Grupo de Trabalho, criado com o objetivo de promover maior inovação e diversidade no segmento de seguros, com maior interação entre os profissionais do setor. As expectativas para o GT são altas, sendo que dentro de um ano de atuação a equipe prevê mobilizar 100% dos profissionais mercado de seguros com a causa.

O próximo encontro do GT acontecerá na 8ª Conseguro, maior congresso de seguros do Brasil, em 19 de setembro, dentro do Seminário de Riscos e Oportunidades Emergentes com painel “Diversidade como Diferencial Estratégico”, e contará com participações de CEO’s do mercado segurador e da ativista social Djamilla Ribeiro. A Conseguro acontecerá no Rio de Janeiro, no hotel Windsor Oceânico. As inscrições podem ser feitas no site da https://eventos.cnseg.org.br/.

“É gratificante liderar esta iniciativa e ter a chance de ampliar conhecimentos e promover encontros de profissionais interessados em melhorar a diversidade na área de seguros. A ideia de criar um GT nasceu em março deste ano e desde então trabalhamos para que se tornasse uma realidade para o segmento. Toda equipe está orgulhosa e prevejo sucesso para os encontros”, afirma Ana Paula Almeida Santos, diretora jurídica da Assurant.

Durante o processo formação do GT, a executiva Ana Paula contou com o apoio e incentivo de Solange Beatriz Palheiro Mendes, Presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e vice-presidente da CNseg. A executiva também esteve presente no lançamento do Grupo, além de ter palestrado no Encontro com a ‘Palestra Magna – Fazer o que é certo’.

“Apoio a criação do Grupo de Trabalho por ser uma iniciativa que engrandece o segmento de seguros ao reunir profissionais que acreditam que o setor seja um ambiente de trabalho acolhedor para todos os profissionais. Isso é essencial para a sustentabilidade da atividade securitária e fundamental para as empresas promoverem os valores éticos de justiça, respeito e convivência harmônica em sociedade”, destaca Solange Beatriz Palheiro Mendes, executiva que, de acordo com a Forbes, é a mulher mais influente do setor de Seguros do Brasil.

Para participar do GT é necessário que o membro seja empregado de uma das empresas afiliadas à CNseg, e pedir sua inscrição junto à Confederação ([email protected]).

Arthur Farmer deixa SulAmérica; Ricardo Bottas assume VP de relações com investidores

A Sul América comunicou ao mercado e aos seus acionistas que, em reunião realizada nesta quinta-feira, o Conselho de Administração tomou conhecimento da renúncia apresentada por Arthur Farme d’Amoed Neto ao cargo de diretor vice-presidente de controle e relações com investidores da companhia. Os membros do conselho de administração elegeram para ocupar o cargo de diretor vice-presidente de controle e relações com investidores, Ricardo Bottas Dourado dos Santos, que já atua há mais de 2 anos como diretor financeiro nas sociedades do conglomerado SulAmérica. Ricardo Bottas é administrador de empresas, com mais de 20 anos de experiência na indústria de energia e em auditoria.

DPVAT paga 3.620 indenizações por morte em julho de 2017

Fonte: Seguradora Líder

A Seguradora Líder-DPVAT, responsável pela operação do Seguro DPVAT, pagou 33.720 mil indenizações em julho de 2017, incluindo casos de morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito no Brasil. A edição do Boletim Estatístico DPVAT do último mês já mostra um aumento de 42% de indenizações de morte ante ao mesmo período de 2016. Foram 3.620 indenizações pagas para herdeiros de vítimas fatais em apenas um mês.

“As análises contínuas de nossos indicadores constantes do boletim estatístico mensal podem contribuir para o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes mais efetivas em todo o país”, reforça Ismar Tôrres, diretor-presidente da Seguradora Líder-DPVAT. O documento de julho mostra que o Sudeste, por ter 49% da frota nacional, lidera o ranking dos estados com mais óbitos oriundos de acidentes de trânsito. Foram 1.268 indenizações pagas por morte no último mês. O Nordeste aparece logo atrás, com 1.183 casos registrados, porém com maior participação das motocicletas, que representaram 64% das indenizações por morte na região.

As estatísticas do boletim são baseadas na quantidades de pagamentos das indenizações do Seguro DPVAT e referem-se às ocorrências de acidentes no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de três anos da data do acidente, período em que a vítima ou herdeiro pode solicitar a indenização. O pedido do Seguro DPVAT pode ser feito, gratuitamente, em mais de 8 mil pontos oficiais de atendimento, localizados em todos os municípios brasileiros, como as agências dos Correios.

Seguro DPVAT em números:

Indenizações Pagas por Natureza:

Morte – 3.620 (11%)

Invalidez Permanente – 24.964 (74%)

Despesas Médicas-Hospitalares (DAMS) – 5.136 (15%)

Acidentes por tipo de veículo:

Motocicletas: 25.157 (75%)

Automóveis: 6.222 (18%)

Caminhões e picapes – 1.145 (3%)

Ônibus, micro-ônibus e vans – 610 (2%)

Ciclomotores (veículos de duas rodas até 50 cilindradas) – 586 (2%)

Indenizações por Região:

Nordeste – 10.640 (31%)

Sudeste – 9.750 (29%)

Sul – 6.612 (20%)

Centro-Oeste – 3.495 (10%)

Norte – 3.223 (10%)

Link com o Boletim de julho de 2017 completo: aqui

Proteção veicular não é seguro em nenhum sentido

Fonte: Por Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros

Tem-se popularizado no Brasil a comercialização de um pacote de serviços denominado “Proteção Veicular”. Tais serviços têm sido oferecidos e adquiridos como substitutos mais baratos dos seguros automotivos. Como consequência de tal movimento, o que se tem visto não é outro resultado que não um grande número de pessoas lesadas.

A proteção veicular, oferecida por cooperativas ou associações, funciona como uma espécie de “seguro pirata”, já que não oferece as mesmas condições de um seguro, embora seja vendido como se assim fosse. Entre os vários problemas enfrentados por aqueles que optam por esta modalidade, estão o fato de ela não oferecer qualquer tipo de garantia, fiscalização ou regulamentação por parte da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), principal órgão e responsável pela autorização, controle e fiscalização dos mercados de seguros no Brasil.

A SUSEP tem agido com rigor para afastar as cooperativas piratas e as associações do mercado. Até a metade de 2016, quase 80 empresas já haviam sido multadas por oferecerem este tipo de seguro sem nenhuma garantia para o “segurado”. Até mesmo a Policial Federal tem entrado em ação em alguns casos.

O funcionamento, dos serviços de proteção veicular não segue o mesmo processo daquele dos seguros. Nos serviços de proteção veicular, aqueles que aderem ao sistema são considerados associados a uma instituição e no caso dos seguros a relação com as seguradoras é de cliente. Caso a associação venha a ter problemas financeiros, o associado pode vir a não receber sua indenização. Nas seguradoras, a SUSEP exige a manutenção de grandes reservas calculadas com base estatística e com rigor, para que o cliente nunca fique sem receber seu pagamento em caso de um sinistro.

Há outras diferenças. A cobertura de furto simples não é oferecida na proteção veicular. Enquanto o recebimento da indenização no seguro automotivo é certo, na proteção veicular ela depende do caixa da associação. E para citar mais um exemplo comparativo, ao contrário do que ocorre com os seguros, é praxe haver franquia no pagamento de danos a terceiros pelas empresas de “seguro pirata”.

Para quem quer ter uma cobertura confiável, as dicas são as mais básicas: contrate um seguro de automóvel com um corretor de seguros. Desconfie de preços muito baixos, pois não há milagres que possam diminuir tanto os custos. Cheque na SUSEP se a empresa que oferece o produto é realmente legal e se está apta para exercer essa comercialização.

Um seguro não deve ser atrativo apenas pelo preço, mas sim, por toda garantia e tranquilidade oferecidas. Com tantos exemplos, não é difícil imaginar que o preço mais baixo pode ficar muito mais caro em caso de qualquer tipo de sinistro. Contratar proteção veicular não é seguro. Em nenhum sentido.

BR Insurance investe R$ 300 mil para adquirir cinco subsidiárias

A BR Insurance Corretora de Seguros divulgou ontem fato relevante informando que o Conselho de Administração aprovou proposta de incorporação de cinco subsidiárias controladas. Serão incorporadas, caso aprovado em Assembleia a ser convocada, as empresas: Montejo BI Corretora de Seguros Ltda “Montejo”; ZPS/MW Corretora de Seguros Ltda “ZPS”; Fazon Corretora de Seguros S.A. “Fazon”; Graciosa Corretora e Administradora “Graciosa”; Promove Corretora de Seguros Ltda. “Promove” e Adavo’s Corretora de Seguros Ltda “Adavo’s” . Se aprovadas pelos acionistas, as incorporações serão efetivadas pelo valor contábil do patrimônio líquido das incorporadas com data-base em 31.03.2017, adotando-se todas as providências previstas na legislação em vigor. Os custos com a incorporação, incluídas as despesas com publicações, auditores, avaliadores, advogados e demais profissionais contratados para assessoria na incorporação serão da ordem de, aproximadamente, R$ 300 mil.

Grupo da CNseg busca construir ambiente de negócios que reflita e respeite a diversidade presente na sociedade

Fonte: CNseg

Usem o celular. Postem que vocês estão aqui. É isso que queremos. Que as pessoas assumam suas posições. Assim foi a abertura do Encontro do Setor de Seguros com a Diversidade & Inclusão, que marca o lançamento do Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão do Setor de Seguros, vinculado à Comissão de Sustentabilidade e Inovação da CNseg. “Inclusão só acontece se tratarmos todos com justiça”, enfatizou Ana Paula de Almeida Santos, que além de ser a coordenadora do grupo de trabalho, também é diretora Jurídica da Assurant Seguradora.

A proposta do evento foi compartilhar experiências e aprendizados do setor de seguros e de outros setores na construção de um ambiente de negócios que reflita e respeite a diversidade presente na sociedade, para melhor atendê-la. Antes das palestras, as organizadoras do evento fizeram homenagem a Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde, e a Maria Elena Bidino, superintendente de Acompanhamento de Conduta de Mercado da CNseg. “Vocês foram vitais para a criação deste grupo e deste evento. Nossa gratidão por todo o apoio”, disse Ana Paula ao entregar placas condecorativas às duas executivas que se dedicam há décadas ao setor de seguros, que até pouco tempo atrás era formado predominantemente por homens.

Solange Beatriz agradeceu e destacou que fomentar a cultura — e a politica — de boas práticas, inclusivas, além de ser mais humano, auxilia as seguradoras a fomentar seus negócios. “Temos um enorme dever de casa para fazer e se cada um de nós fizer a sua parte bem feita, vamos avançar e conseguir construir um Brasil melhor. Tenho certeza de que o mercado segurador vai ter uma imagem muito positiva. Apesar de o setor ser marcado por seu conservadorismo, garanto que ele abraça causas que valem a pena. E a diversidade certamente é uma delas”.

Ressaltou ainda que o mercado segurador é um setor que passa credibilidade de seus propósitos por meio da equipe que o compõe. “São pessoas generosas e isso fica evidente nos grupos de trabalhos. Todos são concorrentes e todos estão de mãos dadas perseguindo metas de sucesso para o setor”, acrescentou ela.

Sobre as mulheres – Maria Helena Monteiro, diretora da Escola Nacional de Seguros, apresentou a segunda edição da pesquisa sobre o papel da mulher no mercado segurador. Em 2013, 76 entrevistas. Em 2015, 316. “Isso mostra que temos um longo caminho para percorrer”, disse.

O “2º Estudo Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil” mostra que elas se tornaram maioria. Hoje, 56,3% dos cargos no setor de seguros são ocupados por mulheres, percentual que se iguala a alguns segmentos da economia quando analisada a progressão profissional e a distribuição dos salários. Segundo ela, porém, a chance de um homem se tornar executivo de seguros, por exemplo, é quase 3,5 vezes maior do que a de uma mulher. Isso, apesar dos avanços e iniciativas de muitas empresas pela igualdade.

Em remuneração, os progressos são lentos. Uma amostra com 18 seguradoras brasileiras, com 85% a 90% dos funcionários do setor, o salário médio mensal é de R$ 4.520. Homens ganham R$ 5.371, contra R$ 3.858 para elas — 72% do rendimento deles. Em âmbito mundial, as mulheres ganham entre 60% e 75% dos salários dos homens, enquanto que, no Brasil, elas recebem 74% dos ganhos masculinos.

Outro aspecto é a múltipla jornada feminina: vida profissional, cuidados domésticos, com os filhos e atenção aos idosos, sendo que 53% das entrevistadas concordam plenamente que enfrentam um desafio maior que o dos homens, pois têm de conciliar o trabalho com a jornada do lar. Segundo a ONU, mulheres dedicam de uma a três horas a mais por dia à casa do que os homens e até dez vezes mais tempo para cuidar de crianças, idosos e doentes. “Não abra mão, não se faça de vitima e enfrente o preconceito. Vamos continuar a trabalhar pela igualdade e pelo seguro. Sempre”, finalizou Maria Helena, com base nos comentários das entrevistadas.

O exemplo do Canadá – A diversidade faz parte da fundação da sociedade canadense e por isso os organizadores convocaram Paulo Perrotti, presidente da CCBC (Câmara de Comércio Brasil Canadá) para dividir com a plateia um pouco da experiência do país para construir uma sociedade mais equânime. Segundo ele, o Canada é visto como um mosaico, onde todo individuo pode manter a sua identidade e, ainda assim, ser parte do todo.

A atenção à diversidade no Canadá começou na primeira constituição do país, em 1867, e vem até os dias de hoje, sendo, o país, um dos principais do mundo no tema diversidade, estando aberto para qualquer tipo de movimento de refugiados. Além de toda a parte filosófica de direito humanos, o Canadá atualmente conta com mais uma razão para ampliar as boas práticas da diversidade: a previdência.

O índice de fertilidade do país está abaixo de dois filhos por casal. Por isso, o governo tem estimulado a migração de outros povos para manter uma sociedade mais equilibradas entre jovens, adultos e idosos. Uma curiosidade citada por ele é que entre os imigrantes atraídos pelo Canadá, o Brasil se destaca. Segundo ele, o brasileiro gosta de se misturar à sociedade, diferente de outros que formam guetos.

“Nós precisamos da diversidade e isso é tratado no dia a dia. Não é uma retórica. O primeiro ministro canadense tem o compromisso de construir um serviço público para servir de modelo de inclusão para todos. Ou seja, um exemplo que vem de cima para baixo”. Perrotti enfatizou que o Canadá fala de diversidade em todos os campos, e não apenas sexual. “Quanto mais entendemos, melhores produtos podemos oferecer para todas as comunidades”.

Publicidade – Heads, uma agência de publicidade que visa colaborar para o desenvolvimento da sociedade, convidou Kofi Annan, conhecido como o embaixador da Paz, dentro da ONU, para uma palestra aos clientes no Brasil. A expectativa era de que ele falaria sobre pobreza, guerra e conflitos. Mas não. Ele disse que a ferramenta mais poderosa é a equidade de gêneros e, para atingir isso, é preciso empoderar as mulheres. E foi assim que a agência se especializou em desenvolver publicidade para mulheres.

Foi quanto a agência percebeu que as mulheres são a maioria em várias pesquisas, representando 51% da população do Brasil, 56% das estudantes universidades e 53% das pessoas conectadas nas redes sociais, sendo 12 milhões as que pagam as contas da casa. E, mesmo assim, 65% das mulheres não se sentem representadas pela mídia. “Isso mostra que ter e comunicar uma causa de marca gera valor para os negócios e aumenta as vendas”, afirmou Isabel Aquino, uma das publicitárias da Heads, em sua apresentação no evento.

Entre os aprendizados da agência, estão o da importância de dar voz a grupos que lutam por visibilidade, como trans e negras. Multiplicidade de papeis ser diferente de acúmulo de papeis é outro aprendizado. “Boa profissional, boa esposa, mãe perfeita. Tudo isso gera uma pressão muito forte”, enfatizou Isabel. “Empoderamento é dar escolha e jamais menosprezar outro grupo como os homens. Empoderar é uma relação ganha ganha. É a liberdade de ser. As seguradoras estão preparadas para esta nova sociedade?”, questiona. “Se não, precisam estar.”

Mesa redonda – A mesa redonda mostrou que há um longo caminho a ser percorrido por todos. Não só no mercado segurador, mas em toda a sociedade mundial. “Nos sensibilizamos muito quando nos colocamos no lugar do outro. Fazer isso traz mais consciência de que a esta causa precisa muito de todos nós”, disse a moderadora do debate, Vera Carvalho Pinto, general Counsel Brazil da Chubb Seguros Brasil.

Valeria Schmitke, diretora regional Legal & Compliance para a América Latina da Zurich, cita que todos precisam se conscientizar das pequenas atitudes. Segundo ela, há um leque de proteção que não deixa as mulheres se desenvolverem. Exemplos simples mostram isso, como deixar de escolher um mulher com filho pequeno para participar de um evento fora da cidade. “Uma atitude simples dessa é fruto da educação e do hábito e precisamos nos conscientizar dessas atitudes com uma simples frase: a escolha é da profissional”, comentou.

O mercado de seguros é “careta”, afirmou Vinicius Mercado, financial Lines Underwriter da AIG Seguros Brasil, arrancando risadas da plateia, que concordou em gênero, número e grau. “Por mais que tentemos um estilo Google, de bermuta e puffs, não vai rolar. Somos um mercado tradicional, que ainda chama os mais velhos e experientes de “dinossauros”, comentou ele, enfatizando que a conscientização da diversidade é o caminho a ser percorrido por todos. “Temos de quebrar paradigmas. Se não tocarmos as pessoas que estão decidindo as regras, como CEO, chefes de governo e de famílias, não vamos conseguir avançar no nosso objetivo de amor. Se eu não puder ser eu, não vou conseguir ser feliz e isso certamente afetará o meu desenvolvimento profissional”.

Ele afirmou que as seguradoras devem investir na diversidade. Na AIG Brasil, o CEO abraçou a causa: “O mundo se transforma diariamente e precisamos atrair talentos com percepções e opiniões múltiplas para estimularmos ainda mais a criatividade, visando a obtenção de novas ideias e inovação”, ressaltou Paride Della Rosa, CEO da AIG Brasil, em recente entrevista.

Vinicius citou como exemplo a AIG nos Estados Unidos, onde desenvolve um produto específico de seguro viagem para LGBT. “A diferença está no suporte diferenciado, como para um cliente trans que pode estar em risco em um país que não aceita a diversidade”. No Brasil, a empresa tem movimentos internos, como os grupos Diversitas & Aliados, que iniciou suas ações em 2016 em apoio à diversidade LGBT, e Todos Pelas Mulheres & Aliados, criado em 2014 com a missão de promover o desenvolvimento profissional das mulheres na companhia.

Oswaldo Nardini, gerente executivo do grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, deficiente físico, afirma que a sociedade não encara esse grupo com limitações de forma também limitada. Já estamos num período de inclusão dos deficientes na sociedade, mas em passos muito lentos. ”Temos menos de 50% das vagas que deveriam ser destinadas por lei para os deficientes”, citou.

Nardini trouxe números que chamam a atenção do grupo de diversidade para um esforço conjunto para ajudar a melhorar o atual cenário. “São 7 milhões de pessoas com deficiência aptas a trabalharem, que poderiam deixar de ser um peso em casa ou deixar de ser um beneficiário da previdência para ser contribuinte. Temos a lei de cotas, estatutos, garantias constitucionais e não conseguimos cumprir 1 milhão de pessoas com deficiência trabalhando”, acrescentou.

Participaram ainda do evento Thereza Moreno, CFO e CRO da Prudential do Brasil, e Camila Calais, sócia do escritório de advocacia Mattos Filho Advogados.

ANS e Anvisa iniciam parceria de cooperação técnica

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assinaram nesta terça-feira (15) um Acordo de Cooperação Técnica. A iniciativa é inédita e tem como objetivo facilitar a coordenação e articulação entre as agências, visando ao aperfeiçoamento da atuação das instituições. Dentre as ações previstas, estão a realização conjunta de estudos e pesquisas, o compartilhamento de bancos de dados e pareceres técnicos, apoio operacional e desenvolvimento de ações e eventos, entre outras ferramentas que farão parte do plano de ações.

“Esse acordo formaliza compromisso para realização de parcerias em projetos que visam à melhora da saúde da população, com ganhos institucionais enormes. A troca de experiências promove capacitação e melhores práticas regulatórias. O que se espera é que a ANS e a Anvisa possam juntas aprimorar cada vez mais seus processos de regulação”, explica Leandro Fonseca, diretor-presidente interino da ANS.

Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a parceria representa o fortalecimento do trabalho em conjunto entre as agências, que poderão desenvolver, por exemplo, estudos sobre impactos econômicos nas áreas de atuação. “Os esforços terão retorno positivo do ponto de vista de processos de registro de produtos e preços no mercado de saúde, tema que compete à Anvisa, e também sobre a aplicação prática desses produtos e serviços, área regulada pela ANS”, pontua Barbosa.

Os dirigentes representaram as entidades durante a solenidade de assinatura do acordo, na sede da Anvisa, em Brasília. Com a oficialização, as agências vão iniciar a elaboração conjunta de um Plano de Trabalho, a ser proposto e aprovado pelas equipes técnicas das duas reguladoras. O Acordo de Cooperação Técnica tem um prazo inicial de cinco anos, podendo ser prorrogado no futuro.

Cesvi Brasil/Mapfre investe em Inteligência Artificial para lançar “Smart”

Usar a tecnologia a favor do cliente. Foi isso que motivou o Cesvi Brasil/Mapfre a investir e lançar na semana passada a Smart, uma funcionalidade do sistema Órion Orçamentos para os mercados segurador e reparador. Com o uso da Inteligência Artificial, a nova ferramenta agiliza a realização de orçamentos de veículos realizados por oficinas e por peritos.

O Blog Sonho Seguro foi conversar com Almir Fernandes, diretor executivo do Cesvi Mapfre, para entender melhor esse diferencial da Smart com utilização de um banco de dados técnico e especializado com mais de 1 milhão de sinistros. “Na comparação com a forma tradicional de orçamento, a Smart reduz o tempo em 47% e o número de cliques em 42%”, afirma o executivo.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista:

Como você define o Sistema Órion?

O Órion é uma solução on-line, integrada e completa para a gestão de sinistros. Ele oferece às oficinas a melhor ferramenta de orçamento eletrônico de reparo do mercado e proporciona uma solução que simplifica o processo para as seguradoras e reguladoras a partir do acionamento do cliente nos diferentes canais de comunicação da companhia (central de atendimento, APP, web e outros). Agora o Cesvi Brasil/Mapfre apresenta uma funcionalidade inovadora para a aplicação, a Smart, que oferece mais praticidade e rapidez para elaboração de um pré-orçamento devido ao uso de um banco de dados, com informações sobre mais de 1 milhão de sinistros e 14 mil versões de veículos. Com apenas alguns cliques, selecionando o modelo, ano do veículo e a região da batida, o sistema apresenta uma previsão de custos e tempo para o reparo. Mais informações em http://www.cesvibrasil.com.br/site.aspx/Orion

Quais as principais vantagens proporcionadas às seguradoras?

O Órion Orçamentos dá agilidade a processos internos de liberação de seguro e ao atendimento ao cliente. Nenhum outro sistema disponível no país tem por trás a mesma essência técnica, justamente porque o Órion é subsidiado por informações de um centro de pesquisa especializado como o Cesvi/Mapfre – dedicado há mais de 20 anos a estudos e pesquisas sobre reparação e segurança veicular. A funcionalidade Smart é inédita no Brasil e vai contribuir para o aumento da produtividade ao reduzir etapas no processo de orçamento. A solução possui um algoritmo extremamente eficiente e com um elevado nível de assertividade, que foi construído sobre a base estruturada do nosso banco de dados, aliado à capacidade e conhecimento técnico da equipe do CESVI BRASIL/MAPFRE no processo de reparação e estrutura automotiva. Na comparação com a forma tradicional de orçamento, a Smart reduz o número de cliques em 42% o que resulta em uma economia de tempo de 47% no processo.

Quantos sinistros estão catalogados e como esse banco de dados ajuda as empresas do setor?

O banco de dados utilizado pela Smart contém oito anos informações sobre cerca de 1 milhão de sinistros, quase 14 mil versões de carros, 10 mil peças distintas e 1 mil variações de colisões. Ao reunir todos esses detalhes, a funcionalidade garante a seguradoras e reparadores assertividade na elaboração do pré-orçamento, gerando ganhos operacionais para os usuários e auxiliando no relacionamento com clientes.

CNDL e SPC firmam parceria com a Zurich

Fonte: SPC Brasil

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) firmou uma parceria com a seguradora Zurich para oferecer um programa de seguro empresarial com assistência 24 horas para as micro e pequenas empresas associadas ao sistema CNDL. O pacote de benefícios é destinado aos comerciantes e empresários que atuam no segmento de serviços nos mais variados ramos do negócio.

O SPC Seguro Empresarial garante a indenização em caso de incêndio, raio e explosão além de oferecer onze tipos de serviços para imprevistos do dia a dia como assistência de chaveiro, vidraceiro, guarda-móveis, reparação hidráulica e contra vazamentos, conserto de problemas elétricos, vigilância externa, limpeza emergencial, descarte ecológico de resíduos nocivos ao meio ambiente e suporte técnico para problemas de informática. O empresário poderá acionar os serviços da assistência 24 horas por dia em todo território nacional.

Para o superintendente de Novos Negócios do SPC Brasil, Magno Lima, o objetivo da parceria é levar um serviço de qualidade para as empresas de menor porte, que têm no gerenciamento de riscos um dos pontos de maior vulnerabilidade. “Planejamento é a base de sucesso de qualquer empresa e ele deve sempre levar em conta os riscos e imprevistos. Em um mercado cada vez mais competitivo e profissionalizado, as micro e pequenas empresas precisam contar com proteção e segurança para manter o estoque e o capital físico, como máquinas, utensílios, documentos e veículos preservados em caso de acidentes naturais ou de problemas inesperados. Ter um seguro empresarial é garantia de um futuro com mais tranquilidade”, afirma Magno Lima.

Seguradora multicanal que oferece soluções para indivíduos e empresas de pequeno a grande porte, a Zurich tem mais de 140 anos de existência e atesta a tranquilidade que os empresários necessitam. “A Zurich tem experiência em atender as empresas deste mercado e o novo programa de seguros vai se mostrar um grande aliado dos associados ao sistema CNDL”, afirma Luis Reis, Diretor de Afinidades da Zurich no Brasil.

ESTADÃO: Indústria perde R$ 27 bilhões por falta de segurança

Fonte: Estadão

O jornal O Estado de São Paulo traz hoje reportagem com um resumo da pesquisa Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 2.952 companhias. A pesquisa mostra que quase um terço das empresas do setor foi vítima de crimes em 2016.

Conta que empresas constroem muros cada vez mais altos, monitoramento eletrônico avançado, vigias e seguros para todo tipo de sinistro para se protegerem dos riscos. Mas no ano passado, as indústrias tiveram prejuízo de R$ 27 bilhões com roubos, furtos, vandalismo e gastos com seguros e segurança privada, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 2.952 companhias. A pesquisa mostra que quase um terço das empresas do setor foi vítima de crimes em 2016.

“O reflexo disso é o aumento do custo de produção, redução da produtividade do trabalho e, consequentemente, da competitividade”, afirma o gerente de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca, responsável pelo levantamento. Não por acaso, no período 2016/2017, o Brasil ficou na terceira pior colocação no ranking de competitividade do instituto IMD, com 63 nações. Sem infraestrutura, excesso de burocracia e uma enorme deficiência na segurança pública, as empresas têm enfrentado grandes barreiras para fazer – ou manter – negócios no País.

A reportagem conta que mais da metade das empresas industriais tem seguro contra roubo ou furto. A contratação é mais comum na indústria de transformação, que normalmente tem produtos de maior valor agregado. Mas o seguro custa caro. Para cerca de 13% das empresas que contrataram seguro no ano passado, o gasto representou entre 1% e 2% do faturamento.

Nem sempre, no entanto, essa é uma alternativa. Para algumas cargas e regiões, as seguradoras têm se recusado a fazer contratos. O Rio de Janeiro, por exemplo, está quase nessa situação, afirma o coronel Souza. Ele explica que muitas empresas de transporte rodoviário não têm aceitado fazer viagens para a cidade do Rio por causa da explosão no caso dos roubos de carga. Até 2013, diz ele, o número era da ordem de 3 mil casos. No ano passado, subiu para 9 mil e neste ano deve passar dos 10 mil. “Nesse ritmo, o Rio corre um elevado risco de um colapso logístico, de desabastecimento.”

Canteiros. Outra opção é a contratação de segurança privada, estratégia muito usada pela indústria extrativa e da construção nos canteiros de obras. Normalmente, os bandidos entram nas construções e levam de tudo, desde peças baratas como torneiras até cabos e equipamentos pesados mais caros. Além de evitar roubos e furtos, os vigias e seguranças tentam reduzir os prejuízos com vandalismos. Isso ocorre muito em obras mais emblemáticas e polêmicas, como o setor de infraestrutura. Nesses casos, a perda de máquinas e equipamentos é muito grande e os prejuízos pelo atraso dos empreendimentos ainda maior.

“A forte recessão econômica e a falência dos Estados (e municípios) têm ajudado a elevar o nível de criminalidade no País. E, com isso, as empresas têm tido perdas e custos ainda maiores”, afirma Fonseca, da CNI.