A tecnologia não é a mãe de todas as respostas, afirma Henrique Brandão

Henrique Brandão, presidente do Sindicato dos Corretores do Rio de Janeiro (Sincor-RJ), com 4,6 mil associados, falou sobre inovação com o blog Sonho Seguro. “A tecnologia é ótima e pode ser usada como aliada do corretor de seguros. Mas, nunca irá substituir a relação afetiva, o olho no olho”, afirma.

Como o senhor vê a revolução que as insurtechs tem causado no mundo dos corretores?

Não vejo “revolução”, embora reconheça que haja uma mudança de patamar e de alguns paradigmas. A tecnologia é muito importante. Como presidente do Sindicato, vejo alguma preocupação nas conversas com profissionais mais antigos e de menor porte, que não tem recursos para forte investimento em novas tecnologias. A categoria, em geral, ainda busca compreender quais os rumos que precisa seguir com os avanços tecnológicos. Invariavelmente, respondo que a tecnologia é ótima e pode ser usada como aliada do corretor de seguros.

O senhor acredita que a negociação “olho no olho” vai prevalecer?

A máquina nunca irá substituir a relação afetiva, o olho no olho. Máquina alguma tem condições de perceber o que o cliente de fato precisa para proteger o seu patrimônio, a família e os seus negócios. O corretor não pode ficar distante do cliente. O bom profissional não pode simplesmente apostar em um relacionamento frio pelas redes sociais e aplicativos. A tecnologia não é a mãe de todas as respostas.

Como o senhor acha que os corretores têm de se preparar para essa mudança que o consumidor exige num cenários que todos se acostumam a fazer as transações bancárias no celular, a pedir um Uber pelo aplicativo, ver filmes a hora que bem puder e consultar preços de hotéis em um portal de comparação de preço. O senhor concorda que esse novo estilo afeta a forma de comprar seguro também?

Afeta, claro. Há um novo comportamento trazido pelos consumidores mais jovens, que priorizam as ferramentas tecnológicas nos seus relacionamentos pessoais, profissionais e nas compras. Então, em algum momento a tecnologia deverá ser usada nessa relação entre cliente e corretor. Entendo que esses mesmos consumidores não têm como abrir mão de um bom atendimento pessoal, que respeite e atenda suas peculiaridades. Como eu consumo dizer, esses jovens são modernos, mas não são máquinas. O fator humano sempre prevalecerá seja qual for a idade do consumidor ou sua faixa etária e perfil sócio econômico.

Vendas de seguros avançam 10,96% no semestre, para R$ 16,6 bi

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O mercado de seguros de pessoas, que inclui seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades de proteção, registrou R$ 16,68 bilhões em prêmios no primeiro semestre de 2017. O valor, que se refere ao montante pago pelos segurados para contratação de coberturas de seus riscos pessoais, foi 10,96% superior em relação aos R$ 15,03 bilhões nos primeiros seis meses do ano passado, de acordo com dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

No primeiro semestre, de acordo com a federação, o valor das indenizações pagas pelas seguradoras aos segurados (ou aos seus beneficiários) totalizou R$ 4,27 bilhões, 1,6% superior ao registrado no mesmo período de 2016.

Na análise de desempenho por modalidade de produto, o seguro de vida tem maior representatividade no setor com 39,6% do resultado, e registrou R$ 6,61 bilhões em prêmios, correspondendo a um aumento de 5,15% em relação ao primeiro semestre de 2016. Alguns ramos apresentaram alta expressiva, com evolução acima de 20% no total de prêmios quando comparado ao acumulado dos seis primeiros do ano passado. Entre eles, estão o seguro prestamista (21,08%), seguro de vida resgatável (dotais) com 27,96%, viagem (52,93%) e educacional (24,03%).

Os dados do balanço da FenaPrevi mostram que os valores pagos pelos segurados para contratações de coberturas do seguro de vida resgatável (dotal misto e puro) foram 27,96% superiores e somaram R$ 1,40 bilhão, contra 1,09 bilhão contratados nos primeiros seis meses de 2016. O seguro dotal puro garante indenização por sobrevivência, e o dotal misto tem a cobertura por morte e por sobrevivência do segurado.

O seguro viagem também apresentou resultado positivo com R$ 273,66 milhões em prêmios e expansão de 52,93% na comparação com o acumulado de janeiro a junho de 2016. Os benefícios dessa modalidade de proteção são as coberturas de despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas, translado médico, podendo também cobrir o extravio ou perda de bagagens dos viajantes em deslocamentos no Brasil ou no exterior.

E o seguro educacional, impulsionado pelo receio das famílias quanto à capacidade de fazer frente aos custos de educação dos filhos, apresentou crescimento nominal positivo de 24,03% e prêmios de R$ 27,34, em relação aos R$ 22,04 milhões do ano anterior. As coberturas do educacional garantem o pagamento de mensalidades da escola no caso de morte ou de invalidez e desemprego daquele que é financeiramente responsável pelo estudante.

O auxílio funeral também registrou bom crescimento com R$ 274,353 milhões em prêmios, alta de 16,36% em relação aos R$ 343,96 milhões contratados no primeiro semestre de 2016. O auxílio funeral é um dos seguros mais difundidos e com maior penetração entre os consumidores por estar muito ligado ao conforto dos familiares em situações adversas.

De acordo com o levantamento da FenaPrevi, o seguro de acidentes pessoais, que oferece coberturas em caso de morte e invalidez permanente (total ou parcial) e outros riscos causados por acidentes involuntários, provocando lesões físicas ou até mesmo falecimento, registrou menor crescimento no total de prêmios. A arrecadação foi 1,84% superior com R$ 2,64 bilhões, enquanto que no mesmo período de 2016 foram computados R$ 2,59 bilhões.

De acordo com o balanço da FenaPrevi, dos R$ 16,68 bilhões em prêmios pagos pelos segurados no primeiro semestre, São Paulo respondeu por 44,4% do montante pago pelos segurados para contratação de coberturas de seus riscos pessoais. O Rio de Janeiro tem representatividade de 9,2%, seguido por Distrito Federal (8,2%), Rio Grande do Sul (7,9%), Minas Gerais (7,4%) e Paraná (5,5%). Os demais Estados têm representatividade menor, inferior a 3%.

AXA divulga trilha de atividades no Social Media Week

A AXA Brasil, marca número 1 de seguros no mundo segundo a consultoria Interbrand, divulga a trilha de atividades com fintechs, startups com foco em serviços financeiros, que fará parte do Social Media Week 2017. A 9a edição do maior evento de comunicação digital da América Latina conta com a seguradora como patrocinadora master e será realizado entre 11 e 15 de setembro em São Paulo, no campus da pós-graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

“Fizemos um intenso trabalho de curadoria para selecionar startups em diferentes fases de desenvolvimento e que ofereçam serviços financeiros de fato inovadores. Temos desde fintechs que falam de bitcoin, pagamento digital, crowdfunding até cashback. Com nosso envolvimento em eventos como o SMW, acreditamos estar fomentando discussões sobre inovação em fóruns capazes de trazer grandes transformações para o mercado financeiro e de seguros”, comenta Erika Médici, diretora de Marketing e Comunicação da AXA Brasil.

Programação:

Todas as atividades da trilha de fintechs vão acontecer no dia 11 de setembro

9h30 – Marcela Miranda da Trigg

Tema: Trigg – Inovação financeira além do digital

11h – Viviane Sedola da Kickante

Tema: Onde está o dinheiro? Spoiler: nas redes sociais

14h – Leonardo Moraes do papelada

Tema: A morte anunciada das faturas em papel

15h30 – Felipe Sotto-Maior da Vérios Investimentos

Tema: Construindo uma marca autêntica e humana

17h – Ricardo Capucio da Conta.Mobi

Tema: Os empreendedores e a revolução digital

18h30 – Rodrigo Batista da Mercado Bitcoin
Tema: Bitcoin, blockchain e a revolução do mercado financeiro mundial

20h – Sandro Reiss da Geru
Tema: A desburocratização do crédito através de uma nova maneira de fazer empréstimo no Brasil

Além da trilha de atividades com fintechs, a AXA Brasil patrocina o streaming do Social Media Week na internet e o workshop de Design Thinking, facilitado por Marcelo Pimenta.

O Social Media Week é um evento global que ocorre em 20 países ao longo do ano, com debates e conteúdo sobre mídias sociais e comunicação digital. No Brasil, é organizado pela Interney em parceria com a Associação Paulista de Agentes Digitais (Abradi-SP). As atividades do Social Media Week são propostas em uma plataforma aberta e votadas pelo público por meio de uma ferramenta de curadoria crowdsourcing, no link http://socialmedia.8020mkt.com.br/.

SulAmérica é confirmada no índice FTSE4Good

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A SulAmérica, maior seguradora independente do País, foi confirmada no FTSE4Good, um dos mais importantes índices internacionais de sustentabilidade composto de companhias que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança corporativa, conhecidas pela sigla em inglês ESG. O FTSE4Good é aferido pela FTSE (Financial Times Stock Exchange) Russell, uma divisão da bolsa de valores de Londres. Ele norteia investidores na identificação de empresas que zelam pelas boas práticas de mercado, e ainda é uma referência global para fundos de investimento responsáveis.

Na revisão feita em junho último, a SulAmérica foi confirmada como integrante do índice e conquistou nota geral de 3,7 (numa escala que vai até 5). “Trata-se de mais um importante reconhecimento de nossa atuação das questões ESG na estratégia corporativa, reflexo de um modelo de negócios que busca um crescimento rentável sem deixar de lado as boas práticas sociais, ambientais e de governança”, afirma Tomás Carmona, Superintendente de Sustentabilidade.

Para Carmona, a confirmação do índice impacta positiva e diretamente nos parceiros da SulAmérica. “Buscamos cada dia mais reforçar aos nossos clientes e parceiros que nossas práticas, políticas e procedimentos representam bons valores e, consequentemente, um investimento responsável”.

O tema sustentabilidade na SulAmérica é foco de um comitê de assessoramento ao Conselho de Administração. A seguradora vem se destacando nessa prática e foi a primeira do ramo a empregar a metodologia GRI (Global Reporting Initiative) para reportar indicadores socioambientais, em 2008. A SulAmérica é também uma das signatárias fundadoras e conselheira da iniciativa dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente para Instituições Financeiras (UNEP FI).

A elaboração do índice pela FTSE Russell se vale de dados de domínio público sobre a empresa, tais como os relatórios financeiros ou de sustentabilidade, e é feita de forma independente atendendo a rígidos critérios de seleção que analisam 300 indicadores diversos.

Rádio CNseg: Marcio Coriolano aborda a importância das provisões técnicas para as seguradoras e os consumidores

Fonte: CNseg

O presidente da CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), Marcio Serôa de Araujo Coriolano, explica no programa “Fala Presidente” desta segunda-feira o que são provisões técnicas e qual a sua importância no mercado segurador, tanto para o equilíbrio financeiro das companhias quanto para os próprios consumidores. “Se a seguradora não tiver calculado de forma correta, não tiver constituído essas reservas, ela pode quebrar”, afirma.

Também hoje, na “Entrevista Especial”, o juiz titular do 2º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, Flávio Citro, aborda o papel do Judiciário nas relações de consumo. Segundo ele, é importante que as empresas conheçam as queixas e reivindicações dos clientes, a fim de reduzir a judicialização. “É preciso orientar o consumidor para que ele procure a empresa e os serviços de atendimento que ela oferece. Caso não tenha sido atendido, procure a ouvidoria”, diz Citro.

Nesta terça-feira, no quadro “Conheça os Seguros Gerais”, o professor da Escola Nacional de Seguros Bruno Kelly informa quais seguros devem ser oferecidos aos clientes por promotores de balonismo e esportes radicais. No mesmo dia, no “Qual é a Dúvida?”, ele responde à pergunta de uma ouvinte que deseja ir de carro à Argentina e quer saber sobre a validade ou não do Seguro de Automóvel brasileiro naquele país e como proceder caso ocorra um sinistro.

Na quarta, no programa “Inovação e Sustentabilidade”, a presidente do recém-criado Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão do Setor de Seguros, que integra a Comissão de Sustentabilidade da CNSeg, Ana Paula Santos, fala sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas pelo mercado segurador em relação a esse tema. Já no “Entenda os Seguros de Pessoas”, a diretora de Personal Lines da Corretora BR Insurance, Ana Badaró, aborda o crescimento do Seguro Viagem, cuja demanda em julho aumentou 50% em relação ao mesmo mês do ano passado.

No dia seguinte, o quadro “Por Dentro da Saúde Suplementar” apresenta uma entrevista com Carolina Cavanha, consultora na Prospectiva Consultoria e coordenadora da área de Healthcare & Life Sciences. Ela fala sobre os impactos da judicialização no setor de saúde suplementar. Ainda na quinta, no “Momento Jurídico”, a diretora de Mediação e Arbitragem do IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros), Ana Tereza Basílio, fala sobre o futuro da arbitragem na resolução de conflitos. Encerrando a semana, sexta-feira, é a vez dos programas “Dicas do Consultor” e “Minuto da Capitalização”.

Diariamente, a Rádio CNseg traz ainda boletins de serviço, notícias do setor, da economia e da política do país, além da programação musical. A grade completa está disponível em http://radio.cnseg.org.br.

CEO da Segurize explica conceitos de marketplace em seguros

A Segurize, insurtech brasileira, marcou presença, na última sexta-feira, 18 de agosto, no InsurTech Brasil 2017, evento promovido pelo Conexão Fintech com o objetivo de reunir empresas pioneiras e inovadoras do setor, executivos, investidores e empreendedores que estão na linha de frente dessa transformação global. Na programação, foram abordados temas como a eficiência operacional das seguradoras, o novo consumidor e sua relação com a tecnologia, a revolução nas formas de pagamento, entre outros.

O CEO da insurtech e também do site Buscaprev, Keyton Pedreira, falou sobre o momento de transição tecnológica pelo qual o mercado securitário está passando, os conceitos de marketplace em seguros e como as startups podem revolucionar a relação entre os consumidores, corretores e seguradoras. “Nesse contexto, criamos a Segurize como uma corretora de seguros focada em seguros simplificados, seguindo a legislação da Susep, por meio da qual qualquer cidadão pode indicar pessoas interessadas na contratação de seguros utilizando redes sociais e aplicativos como o Whatsapp. Quando concretizadas em negócios, as indicações viram pontos que podem se transformar em renda extra ou descontos em seguros para o autor da indicação”, explica Pedreira.

Ele conta que, nos próximos meses, a mesma plataforma será oferecida a corretores de seguros com opções gratuitas, para que eles possam competir de igual para igual com grandes players, como a Youse, por exemplo. “Sozinhos, os corretores não conseguem investir em tecnologia. Vamos apoiar e incentivar esses profissionais”, afirma o executivo.

Nessa mesma semana, no dia 15, o CTO da Segurize e do Buscaprev, Renato Cordeiro, participou de painel sobre insurtechs no Fintouch, maior conferência de fintechs do Brasil, que contou com mais de 1.500 participantes. Na Sala Visa, um dos três ambientes do evento, ele contou como o Buscaprev, uma das primeiras insurtechs do mercado brasileiro, compara planos de previdência privada de acordo com o perfil, disponibilidade financeira e necessidade de investimento do internauta, oferecendo também a possibilidade de contratação.

As insurtechs estão promovendo um surpreendente processo de modernização na indústria de seguros, desburocratizando processos e tornando a vida da população mais fácil. Entre as suas principais características, destaca-se: estrutura leve e prática; gestão e controle das atividades empresariais de forma otimizada; foco nas necessidades dos clientes; e sistemas nativamente digitais.

Blockchain já está no dia a dia de operações que envolvem seguros

O blockchain já começa a fazer parte do dia a dia do mercado segurador. A tecnologia se propõem a garantir a segurança das operações com moedas digitais e funciona por uma cadeia de blocos criptografados, o que ajuda a reduzir custos no back office com menor necessidade de infraestrutura, garante Fernando Wosniak Steler, CEO da Direct.One.
Ele participou do painel “Blockchain está saindo do estágio experimental?”, realizado no Insurtech Brasil, evento realizado pela Conexão Insurtech, no dia 18 de agosto.

No catálogo da empresa constam clientes de peso, como Youse, já habilitada, e outra em processo de implementação, como HDI, BB Seguros, Via Varejo, Tokio Marine, AXA e Qualicorp. “Hoje, o Blockchain vem sendo experimentado em vários segmentos de mercado.
Na solução de Blockchain da Direct.One, chamada http://certifica.do, uma vez inserido um contrato inteligente (Smart Contract) na rede Ethereum, nenhum usuário pode mais apagá-lo ou modificá-lo, com possibilidade de auditoria pública”, informa.

Segundo Steler, a segurança dos dados durante transações comerciais e financeiras é a principal meta do Blockchain, uma vez que usa uma estrutura digital que propõe transparência nas operações e busca evitar gastos duplos, falsificação e adulteração de informações.

Para dar validade jurídica em âmbito nacional ao processo de Blockchain, a Direct.One desenvolveu em cima da rede Ethereum um sistema baseado tanto na Medida Provisória No 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, texto que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), como na Resolução CNSP 294, difundida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com as regras para comercialização e formalização de seguros por Meios Digitais e Remotos.

Segundo ele, foram agregados três itens probatórios para gerar consenso nos documentos emitidos pela empresa: Assinatura Digital com Chave Pública e Privada ICP-Brasil; Carimbo do Tempo com Data e Hora Legal fornecida pelo Observatório Nacional; e registro nos “ledgers” da Ethereum Network com as informações não sigilosas dos contratos para gerar consenso e sistema anti-fraude.

No mesmo painel estava a Mutual Life, uma plataforma mobile que permite às pessoas adquirir a proteção peer-to-peer (P2P). A Mutual.Life tem tudo a ver com a ajuda que a tecnologia tem trazido para aproximar pessoas, facilitando e economizando seu tempo e dinheiro. O objetivo é possibilitar que conhecidos criarem grupos com pessoas riscos semelhantes para compartilharem ganhos e perdas, num processo de mutualismo como o das seguradoras, porém muito mais simples e democrático, segundo explicou Fabricio Matos.

A startup não é seguradora, uma vez que não recebe pagamento dos clientes e nem paga indenização. “A Mutual.Life quer proporcionar uma nova experiência de usuário, eliminando conflitos de interesse entre seguradora e segurado e diminuindo a assimetria de informação entre os participantes”, diz. A tecnologia Blockchain neste processo administrado pela Mutual Life é vital para que o grupo gerencie seus recursos desbloqueando-os apenas por meio do voto da maioria.

48,2% dos sinistros acionados por condomínios ocorre devido a danos elétricos, revela SulAmérica

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Quase metade (48,2%) dos sinistros acionados por condomínios ocorre devido a danos elétricos, segundo levantamento realizado pela SulAmérica, maior seguradora independente do País. Outra ocorrência que também causa dor de cabeça a síndicos e administradores é a quebra de vidros, mármores e granitos, que totaliza 14,1% dos sinistros.

O levantamento feito pela SulAmérica em sua base de clientes do produto SulAmérica Condomínio em 2017 mostra que, diferentemente do que se imagina, os eventos da natureza, tais como vendavais, tornados e granizos, respondem por um em cada dez (9,7%) sinistros. A seguradora aponta ainda que 6,5% dos acionamentos registrados estão relacionados a problemas ocorridos nas garagens dos edifícios, como danos ocasionados por impactos de veículos.

O SulAmérica Condomínio pode ser customizado para atender às necessidades de cada cliente. O produto é composto pela garantia básica de incêndio, queda de raios, explosão, fumaça e queda de aeronaves, e conta com a possibilidade de contratação de cerca de 30 garantias adicionais. Entre elas estão a de danos elétricos, perda de aluguel, desmoronamento, quebra de vidros, colisão de veículos, incêndio e roubo nas dependências dos condôminos, e vida de empregados, além de diversos serviços de assistência 24 horas, tais como encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro, entre outros.

“Os números ressaltam a importância de levar em consideração as garantias adicionais disponíveis em nosso produto no momento de contratar o seguro. A SulAmérica oferece uma gama abrangente de opções para atender às mais diferentes necessidades de nossos clientes”, afirma o vice-presidente de Auto e Massificados, Eduardo Dal Ri.

Já que cada condomínio tem necessidades específicas, é fundamental o auxílio do corretor no mapeamento das coberturas mais indicadas para cada caso

Dicas – O problema mais comum enfrentando pelos condomínios são os curtos-circuitos provocados, geralmente, por variação de energia e queda de raio, e que afetam televisões e outros equipamentos. Para evitar danos maiores, os condomínios podem adotar medidas preventivas que incluem desde revisão da rede elétrica e sistema de para raios até a manutenção do imóvel.

Em relação aos vidros, presentes em áreas comuns, como bancadas, janelas, vitrines, portas e similares, são diversas situações que podem causar danos. A principal é o descuido no manuseio de objetos, especialmente durante a limpeza. Para evitar, a dica é sempre contratar serviços de pessoal capacitado e licenciado para desempenhar a função, além de treinamento das equipes.

Bastidores do Insurtech Brasil

– Mudança a vista na tão criticada circular 294 sobre meios remotos. A Susep já avalia em não mais exigir certificação digital nas apólices. Está em estudo o uso de apenas login e senha para autenticação, com alguns critérios a serem seguidos por entidades do setor

– O Brasil tem hoje 26 insurtechs, enquanto o mundo já tem catalogado 1,6 mil

– A Youse está em processo final de obter a sua tão esperada autorização da Susep para atuar

– A Youse colocou no ar a tecnologia blockchain da Direct.One e outras estão a caminho, como BB Seguros, HDI, Via Varejo, Tokio Marine, AXA e Qualicorp

– O Carrefour vive uma revolução digital na área de seguros e em breve apresentará muitas novidades em parceria com a Cardif

– Pluvi.On, startup que estuda o clima, busca parceiros em seguradoras para alertar clientes sobre eventos relacionados ao clima, como inundações e enchentes. O Big data da startup pode ajudar os segmentos rural, residencial, saúde e auto. “Nosso produto faz alertas e isso pode ajudar a reduzir significativamente a sinistralidade relacionada ao clima”, disse o empreendedor Diogo Tolezano

– Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros, contou que existe uma canal de comunicação entre seguradoras e corretores estabelecido no que convencionou-se chamar de Encontro Intersindical (Sindseg e Sincor-SP) para a busca de melhorias operacionais e de processos para redução de retrabalho e custos, buscando melhorar a experiência do segurado com a indústria.

– Frase dita por quase todos os palestrantes: A disrupção não vem do concorrente. Vem de fora. Acho que as seguradoras devem se preocupar com empresas como Facebook e Google

– Ser digital não é só vender digitalmente. O consumidor tem de ser o centro de todo o processo. Todo mundo fala sobre isso, mas poucos praticam, diz Raphael Swieczynski, da thinkseg

– Esperar que a Susep regule o mercado e todos se adaptam ao que foi criado é o mesmo que dizer para a Anac regular a aviação antes de Santos Dumont ter criado o avião

– Os mesmos sócios da Buscaprev, marketplace de previdência, lançaram a Segurize. Trata-se de uma plataforma na qual corretores e pessoas comuns podem indicar a contratação de seguros e serem remuneradas por isso. Uma indicação de uma pessoa física comum, em média, pode render R$ 50. Já o corretor mantém seu ganho. Um ganho extra e tanto.

Brodda. O mundo dos jovens. Esse é o logotipo da corretora fundada por Edward Lange, executivo que deixou a Argentina para ser presidente da Allianz no Brasil entre fevereiro de 2012 a novembro de 2013. Aceitou o desafio de arrumar a confusão acionária em que se encontrava a BR Insurance e de lá saiu para ser sócio da Brasil Jovem Corretora de Seguros. Ele é um daqueles estrangeiros apaixonados pelo Brasil. Quando deixou a Allianz, abriu um restaurante no Itaim, bairro nobre de São Paulo. Vendeu. Agora prepara uma startup prevista para ser lançada em setembro.

A Brodda nasce totalmente digital e voltada para os jovens, com um banco de dados de 3,5 milhões de estudantes que pagam meia entrada em eventos ligados ao setor de entretenimento. Segundo Lange, há muitos produtos que interessam aos jovens e que estão sendo desenhados por ele juntamente com seguradoras parceiras.

Entre os produtos em pauta, Lange cita o saúde por adesão, mochila protegida com cobertura para itens como carteira, cartões, celulares; acidente pessoal com renda diária em caso de hospitalização, e, obviamente, viagem e assistência 24 horas.

A estratégia, que será detalhada em breve no lançamento, promete que os jovens terão boas opções de seguros. E, consequentemente, a Brodda será uma daquelas startups que marcará um novo modelo de negócios dentro do mercado segurador. Vamos aguardar mais detalhes em breve.

Susep e ANTT se unem para rever seguro de RC do transporte rodoviário

Com o objetivo de aperfeiçoar os normativos vigentes sobre o seguro de responsabilidade civil para o transporte rodoviário interestadual de passageiros, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assinaram a Portaria Conjunta nº 1, de 15 de agosto, publicada nesta quarta-feira, 16 de agosto.

Segundo o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha de Ataídes, a ação vai ao encontro das diretrizes da autarquia em prol do aprimoramento de normas e processos do setor de seguros. “A sinergia entre os diversos órgãos, federações e associações que compõem o mercado de seguros com os seus setores de atuação, como é o caso da portaria conjunta com a ANTT, órgão regulador do setor de transportes, é fundamental para o desenvolvimento sustentável do setor de seguros e para a proteção dos seus consumidores”, analisou.

O normativo determina a criação de um grupo de trabalho composto por membros da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), da Federação Nacional das Empresas de Resseguro (Fenaber), da Associação Nacional das Resseguradoras Locais (AN-Re), da Confederação Nacional dos Usuários de Transportes Coletivos Rodoviários, Ferroviários, Metroviários, Hidroviários e Aéreos (Conut), da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento (ANTTUR), com a coordenação de representantes da Susep e da ANTT.

A íntegra do normativo está disponível na seção ‘Atos Normativos’ do portal da Susep (www.susep.gov.br).