Lucro da SulAmérica avança 30,7% em 2019, para R$ 1,2 bi

As receitas operacionais somaram R$ 22,3 bilhões no ano, 8,9% superiores a 2018

Fonte: SulAmerica

A SulAmérica registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhao em 2019, 30,7% acima do resultado do ano anterior. No quarto trimestre, o ganho foi de R$ 452,9 milhões. As receitas operacionais somaram R$ 22,3 bilhões no ano, 8,9% superiores a 2018. “2019 foi um ano para ficar marcado na história da SulAmérica. Um período de resultado operacional recorde, com crescimento consistente e melhoria de rentabilidade combinados à expansão da nossa base de clientes e ao aumento dos níveis de experiência e satisfação de nossos beneficiários”, comenta Gabriel Portella, presidente da companhia. “Também intensificamos os investimentos em inovação, tecnologia e digitalização de processos e serviços, que são fundamentais para a sustentabilidade da nossa operação”, completa. 

Nas operações de seguro saúde e odontológico, o grupo destaca a retenção de clientes e em vendas novas, com mais de 4 milhões de beneficiários, com adições líquidas de 84 mil vidas em planos de saúde coletivos ao longo do ano. Em odonto, a recente conclusão da aquisição da Prodent, contribuiu para que a operação alcançasse 1,7 milhão de beneficiários em dezembro de 2019. A sinistralidade dessas operações em 2019 apresentou melhora de 0,3 p.p. em relação a 2018, para 78,9%, o melhor número para esse indicador desde 2010. 

“Nossos resultados são frutos de uma visão de longo prazo, com uma adequada estratégia de subscrição, força de vendas, qualidade dos serviços e da nossa operação, conjugada com a gestão de sinistros, dos nossos custos e despesas e, mais recentemente, da coordenação de cuidado”, comenta Portella. “A expansão da estratégia de Cuidado Coordenado segue em ritmo acelerado, com o desenvolvimento de iniciativas para colocar cada vez mais o beneficiário no centro das decisões”, completa, referindo-se aos mais de 400 mil beneficiários na plataforma e 1,7 mil médicos. 

Nos segmentos de automóveis e ramos elementares, a companhia encerrou o ano com receitas operacionais de R$ 3,5 bilhões, redução de 3,3% em relação a 2018. Em paralelo, a SulAmérica segue no processo de separação da operação para a conclusão da transação de venda destes segmentos para a Allianz, cujo fechamento é esperado para o terceiro trimestre de 2020.

Nos segmentos de vida e previdência foram alcançados R$ 8 bilhões em reservas de previdência, aumento de 12,4% na comparação com dezembro de 2018. A variação positiva é resultado principalmente do maior volume de contribuições e aportes, além da rentabilidade acumulada dos fundos de previdência. As receitas operacionais foram de R$ 794,2 milhões no ano, 25,1% superiores em relação a 2018, reflexo principalmente do crescimento do produto VGBL, contribuindo também para a evolução positiva da margem bruta no ano. O segmento de vida apresentou receitas operacionais de R$ 504,9 milhões, cerca de 5% superiores ao ano de 2018. 

A SulAmérica Investimentos encerrou o quarto trimestre com o montante recorde de R$ 46 bilhões em ativos sob gestão, um aumento de 10,7% em relação a 2018. O crescimento é principalmente relacionado ao maior volume de ativos de terceiros, que atingiram R$ 28,2 bilhões (crescimento de 13%). 

O ano de 2019 também marcou importantes evoluções da companhia em temas ambientais, sociais e de governança (ASG). Além do reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, integrando a carteira do Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index, recentemente a SulAmérica Investimentos lançou o SulAmérica Total Impacto FIA, fundo de investimento em ações com critérios socioambientais para a seleção de ativos e doação de 100% da taxa de administração para uma organização de impacto social na Amazônia.

“Com uma evolução relevante nos índices de liquidez e negociabilidade de nossas units na B3, passamos a integrar também o principal índice da Bolsa de Valores Brasileira — IBOVESPA, desde de janeiro deste ano”, finaliza Portella.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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