No meio das montanhas avermelhadas e do céu cristalino do deserto do Atacama, no Chile, Ramon Gomez, vice-presidente comercial da MetLife, recebeu cerca de 35 dos maiores corretores da seguradora com seus acompanhantes para mais uma edição do Be Private, programa que já virou tradição no calendário da empresa e na agenda dos corretores de seguros, um dos principais canais de distribuição da filial brasileira da maior seguradora de vida dos Estados Unidos e uma das principais do Brasil no segmento vida e dental.

“No Peru, no ano passado, levamos vocês para apreciarem as conquistas dos homens, desnudando as maravilhas do império Inca. Desta vez, queremos que vocês apreciem os feitos de Deus neste lugar incrível e percebam que somos parte de algo muito maior. O privilégio desta constelação envolve magia, cosmos e mistérios”, disse o sempre irreverente e carismático Ramon na abertura do evento.
A viagem também é uma oportunidade para reforçar laços, discutir estratégias e celebrar conquistas junto aos principais porta vozes, como o CEO Breno Gomes, Luiz Gevaerd (Geva), diretor de planejamento comercial, e os “guardiões” do canal corretor: Gustavo Toledo, diretor comercial, Gabriela Geesdorf, diretora regional Sul, e Alessandra Castellano, diretora comercial da MetLife no Rio.
Definitivamente, a viagem dos corretores Be Private não é um encontro comum: é uma experiência única. Vai muito além de uma simples viagem de incentivo. É sempre parece que será difícil que a próxima viagem supere a atual, mas cada ano todos se surpreendem. Foi assim nas últimas quatro edições (Amazônia, Fernando de Noronha, Peru/Machu Picchu e agora Deserto do Atacama) que o Sonho Seguro participou. A Motivation Travel, agência parceira da MetLife na realização destes eventos, realiza todas as ideias da equipe de Ramon, que tem em mente instigar o desenvolvimento da alma.
Com uma agenda de tirar literalmente o fôlego, todos foram envolvidos em uma experiência profunda, encantadora e até hipnotizante. Mergulhados em cada detalhe do Atacama, desde os primeiros raios do sol iluminando o deserto até o vapor quente dos Geyser del Tatio, os convidados foram instigados a repensar a forma como encaram os desafios diários. Diga-se de passagem, são muitos neste ano de 2025. Tanto para seguradoras, com adaptações a novas regras regulatórias, como para corretores, muitos em busca de empreender, desenvolver a sucessão ou até mesmo validar um processo de fusão ou aquisição para ganhar mais escala.
Como escreve Rafael Baltresca no livro O poder é seu — um dos presentes entregues pela MetLife aos convidados no final do evento — fomos treinados a lidar com situações que exigem processos racionais, mas muitas vezes negligenciamos os emocionais. “Quem somos nós? Somos uma energia. Somos uma vibração. O nome, o trabalho e até o corpo podem ir embora. A vibração fica. Se aceleramos a matéria, ela vira energia. Se aceleramos a energia, ela vira espírito. E se somos espíritos, chegamos perto de Deus”, escreve Baltresca, que também é mágico, engenheiro, psicoterapeuta e empreendedor, além de comandar o canal Hipnólogo, com mais de 600 mil inscritos.
O resultado foi exatamente o prometido nos três vídeos enviados dias antes da aventura começar: “Quando a sua mente se abre para o novo, ela nunca volta para o seu tamanho original. Prepare-se para permitir que sua mente mergulhe em algo maravilhoso”. O objetivo foi concluído com sucesso, de acordo com relatos de boa parte dos convidados ao final da viagem, confiantes de que a MetLife segue comprometida a entregar aos corretores e segurados tranquilidade, confiança e acima de tudo respeito com soluções de vida, dental e previdência.
Com 16 anos de experiência no mercado de seguros e conhecido por seu estilo próximo, direto e carismático, Ramon compartilha nesta entrevista bastidores do programa, reflexões sobre as mudanças no trabalho e no consumo de seguros, além de revelar os caminhos que a MetLife está trilhando para seguir crescendo no Brasil, especialmente entre pequenas e médias empresas. Ele também fala sobre as decisões que tornam o Be Private um evento único — capaz de transformar corretores em parceiros ainda mais engajados. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

Como são definidos os destinos das viagens do Be Private e por que o deserto do Atacama foi escolhido este ano?
Desde o início, a ideia sempre foi escolher destinos diferentes, que fugissem do lugar comum. Não queríamos entrar na disputa de orçamentos com gigantes e suas viagens tradicionais, mas sim apostar em experiências únicas, que os corretores têm vontade de conhecer, mas talvez nunca coloquem na lista de viagens pessoais. Já cogitamos Disney, Paris, Istambul, mas escolhemos o Atacama como uma forma de proporcionar algo especial. Eu me envolvo pessoalmente no processo, inclusive escrevendo as cartas enviadas aos premiados. Para nós, esses eventos não são só comerciais — tratam de confiança, parceria e construção de uma relação verdadeira.
Quantos corretores participam do Be Private 2025 e como esse grupo evoluiu ao longo dos anos?
A MetLife tem cerca de 6 mil corretores no total. Dentro desse universo, o Private reúne os top 75 — são profissionais com maior produção e integração, que demandam mais atenção. Depois temos o Exclusivo (cerca de 150 a 160 corretores), o Especial (um grupo menor) e, por fim, cerca de 3 mil corretores atendidos pela filial digital, que funciona como um berçário para futuros upgrades. Quem sobe de segmento passa a ter acesso a benefícios diferenciados, não apenas viagens, mas pacotes de marketing, comissões e produtos exclusivos.
O que os corretores mais valorizam para permanecer no topo?
Eles não querem perder as vantagens, que vão desde comissões melhores até verba de marketing personalizada, brindes exclusivos e importância segurada diferenciada. Eles entendem o valor da proposta e lutam para subir de nível. Este ano, criamos o programa Fest Pass: ao trazer uma apólice nova, o corretor já pode virar Private no primeiro ano, desde que atinja o corte de produção necessário.
Como a MetLife apoia os corretores na venda de seguros de vida e planos odontológicos, especialmente em tempos de transformação digital?
Nosso foco é desenvolver o canal. Não basta ensinar como vender dental ou vida; queremos que os corretores entendam macroeconomia, inteligência artificial, tendências de mercado. Investimos nisso todo ano, com iniciativas como o MetLife On Conecta. Temos especialistas dedicados para diferentes perfis de negócio — affinity, PME, grandes contas — e essa especialização nos impede de ser superficiais. Quando erramos, corremos atrás, porque não estamos acostumados a ter problemas de pós-venda. Isso ajuda muito na retenção dos corretores, que têm como principal propósito cuidar de seus clientes. E é para isso que nos dedicamos de corpo e alma: ofertar produtos e serviços que realmente agreguem valor a todos.
Quais lançamentos marcaram o último ano e o que vem por aí?
Destaco a transformação do dental em uma unidade de negócios independente, com gente muito experiente, olhando rede, produto, precificação. Também estamos evoluindo no uso de inteligência artificial em ferramentas como cotadores. O mercado de PME já representa cerca de 50% das vendas no canal corretor, o que é um salto significativo. Há oportunidades imensas para cobrir lacunas deixadas por planos de saúde e oferecer produtos como vida, assistência para doenças graves e apoio em saúde mental, especialmente para pequenas empresas, que muitas vezes não têm cobertura estruturada.
Como a MetLife trabalha a personalização dos produtos?
Estamos construindo um ecossistema de benefícios, não apenas soluções isoladas. Queremos atender as empresas em suas necessidades reais, ajudando-as a gerir riscos como saúde mental, que já virou problema laboral no Brasil. A legislação brasileira, especialmente a Lei nº 14.831/2024 e a atualização da NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1), estabelece a obrigatoriedade de as empresas promoverem a saúde mental de seus trabalhadores. Isso inclui a implementação de medidas para identificar e mitigar riscos psicossociais no ambiente de trabalho, com o objetivo de prevenir afastamentos e promover um ambiente mais saudável. E isso é algo que o setor de seguros sabe fazer. Estamos atentos, e os corretores de seguros têm um grande espaço como consultores das empresas neste desafio que passou a valer em maio. Isso exige uma abordagem holística e produtos que façam sentido para empresas de diferentes portes, e estamos debruçados sobre como apoiar nossos corretores neste tema.
O Brasil ainda oferece muitas oportunidades. O que falta para crescer mais, especialmente em um cenário com menos CLT?
O mundo do trabalho está mudando, e acompanhamos isso de perto. Hoje, por exemplo, temos uma apólice para o iFood que liga e desliga conforme as entregas — algo impensável há alguns anos. A pandemia acelerou discussões sobre flexibilidade, e quanto mais qualificada a mão de obra, mais exigente ela será. O mercado de PME já tem mais de 11 anos para nós, mas o movimento importante foi construir uma distribuição sólida. Hoje este segmento já representa cerca de 50% das vendas pelo canal corretor. Não dependemos de um ou dois grandes parceiros: nossas vendas são muito dispersas, o que nos dá resiliência. Também estamos vendo uma troca geracional no mercado, com startups trazendo ideias novas, facilitando processos e nos ajudando a entregar a melhor jornada para corretores e clientes.
Você tem uma relação próxima com os corretores. Qual é o segredo para manter essa conexão forte, mesmo com o crescimento das metas e operações?
Eu começo sempre pela confiança. São 16 anos no mercado, e o que mais levo comigo são as pessoas que conheci. Trato todos com franqueza: se algo não é possível, digo diretamente, sem enrolação. E eu adoro o que faço. Tenho uma equipe que compra essa filosofia, então, honestamente, é muito difícil dar errado. Seguimos a filosofia do no surprise: cada lado sabe o que esperar, e isso mantém o relacionamento saudável.