Estarão na Casa do Seguro da CNseg, Confederação Nacional das Seguradoras, Allianz, AXA, MAPFRE, Porto, Prudential e Tokio Marine. A ação visa apoiar o projeto pensado para posicionar o setor segurador como ator fundamental na oferta de soluções para o enfrentamento da transição climática.
Como plataforma de conteúdo e relacionamento empresarial, a Casa do Seguro vai funcionar durante toda a COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em novembro, em Belém, informa a CNseg.
A iniciativa favorecerá a conexão do mercado de seguros com outros setores econômicos, estimulando a convergência entre agentes públicos e privados, com ampla participação da sociedade civil. A agenda da Casa do Seguro estará focada no papel do setor na gestão de riscos climáticos e no financiamento de iniciativas sustentáveis.
Na programação, destacam-se debates e painéis temáticos; fóruns em parceria com entidades setoriais, organizações internacionais e contrapartes estrangeiras da CNseg; reuniões bilaterais; apresentação de produtos e serviços; além de atividades culturais. Alguns dos eixos que pautam a agenda da Casa do Seguro são: proteção social e de investimentos, finanças sustentáveis, infraestrutura resiliente, inteligência climática, seguros & agronegócio, descarbonização da frota brasileira e seguros para o desenvolvimento industrial sustentável.
“Eventos climáticos extremos estão se tornando cada vez mais recorrentes e intensos no mundo inteiro e adotar estratégias para se adaptar a este cenário não é mais uma opção, e sim uma necessidade”, lembra Eduard Folch, presidente da Allianz Seguros, destacando que a companhia mantém um sólido compromisso com a sustentabilidade e com ações voltadas para a transição climática. “Atuamos como facilitadores desse processo em mais de 70 países, desenvolvendo soluções que mitigam impactos adversos e impulsionam a adaptação de diversos setores da economia.”
O executivo afirma, ainda, que há uma demanda crescente por transparência em relação às práticas empresariais: tanto os consumidores quanto os acionistas buscam saber como as companhias gerenciam o seu impacto ambiental e quais ações estão tomando para mitigar as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, as novas gerações de trabalhadores valorizam organizações que alinham seus valores com a sustentabilidade e com o bem-estar social. “Com isso, as empresas precisam, de fato, não apenas definir, mas principalmente mostrar à sociedade os progressos de seus compromissos com a sustentabilidade”, pontua.
Eduard reforça que, ser uma empresa empoderadora da Casa do Seguro fortalece o papel da Allianz como um player estratégico na oferta de soluções para riscos climáticos, consolidando sua expertise na gestão desse tipo de exposição. “Além disso, acreditamos na importância do diálogo e da colaboração para enfrentar os desafios climáticos de forma efetiva e a Casa do Seguro é uma oportunidade estratégica para que possamos fortalecer conexões com líderes, executivos, organizações ambientais e sociedade civil, contribuindo ativamente para o avanço da agenda sustentável”.
Um dos pilares estratégicos da AXA no Brasil é crescer em negócios e cadeias de valor sustentáveis. Prover seguros e serviços que suportem a transição energética e gerem maior resiliência diante do desafio climático. “Objetivos de negócios alinhados ao propósito e à estratégia do Grupo AXA e à agenda do setor de seguros globalmente, que este ano se encontrará durante a COP 30, em Belém, na CasaDoSeguro, é e apoiada por nós”, comenta Erika Medici, CEO da Axa no Brasil.
A Porto, juntamente com seus executivos, terá uma participação ativa nos debates e discussões do evento, compartilhando insights, apresentando resultados de iniciativas recentes e reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e a construção de um futuro mais resiliente para a sociedade e o meio ambiente. “A presença da Porto ao lado de outras empresas empoderadoras reforça a importância da união do setor para fortalecer iniciativas que estimulem a transição climática e ampliem o entendimento sobre o impacto do mercado segurador nesse processo”, explica Emerson Valentim, diretor executivo comercial Brasil da Porto.
Para a Mapfre, o destaque será a divulgação do estudo “Mudanças Climáticas e o Setor Segurador”, produzido pela Mapfre Economics. O relatório, a ser lançado durante a COP 30, analisa as perdas econômicas causadas por eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, além de propor mecanismos para reduzir a “brecha de proteção asseguradora”, que é a diferença entre as perdas cobertas por seguros e os danos totais. O documento também abordará estratégias para fortalecer a resiliência de países vulneráveis, incluindo o uso de resseguro e títulos catástrofe (instrumentos financeiros que transferem riscos de desastres para o mercado de capitais). “Nosso compromisso ambiental é elevar progressivamente as exigências em sustentabilidade de maneira firme e gradual, acompanhando a sociedade em uma transição energética justa com forte vocação social. Ou seja, permitir que as empresas se transformem e continuem gerando riqueza de forma cada vez mais sustentável e respeitosa com o meio ambiente”.”, afirma Antonio Huertas, CEO global da Mapfre.
Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, o mercado segurador tem um papel de destaque na transição para uma economia mais verde e resiliente, e a atuação do setor na COP30 refletirá a importância de suas contribuições, em um cenário de agravamento das mudanças climáticas.
“A Casa do Seguro será uma vitrine do nosso papel como facilitadores de inovação e mitigadores de riscos climáticos, reforçando nosso compromisso com o futuro sustentável do planeta. Esse projeto é o ponto alto de uma estratégia de posicionamento do setor segurador nas discussões climáticas que ganhou maior expressão a partir de 2023, na COP28, em Dubai, e estabelecerá um marco em Belém”, destaca em nota.