Previdência privada avança 15,3% em 2024, para R$ 196,1 bilhões

"Fechamos 2024 com resultados muito positivos, fruto de um trabalho de conscientização da população em relação à necessidade de proteção previdenciária e securitária", diz o presidente da Fenaprevi, Edson Franco

Os planos de previdência privada arrecadaram R$ 196,1 bilhões em 2024, um crescimento de 15,3% em relação a 2023, de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Os recursos sob gestão dos planos somavam R$ 1,6 trilhão, crescimento de 14,4% em relação ao final do ano anterior. Ao todo, a captação líquida, resultado da subtração dos resgates do volume de aportes, foi de R$ 60,8 bilhões, aumento de 41,2% em um ano.

“Fechamos 2024 com resultados muito positivos, fruto de um trabalho de conscientização da população em relação à necessidade de proteção previdenciária e securitária”, diz o presidente da Fenaprevi, Edson Franco, em nota. Ele destaca ainda a aprovação de leis favoráveis ao setor, com mudanças de regras que simplificaram a contratação.

“Esperamos para 2025 a manutenção de um ambiente favorável, onde prosperem todas as iniciativas que buscam ampliar a proteção da população brasileira e a formação de poupança de longo prazo”, afirma ele. “Para tanto, será fundamental proteger, modernizar e garantir a segurança jurídica e previsibilidade quanto ao tratamento tributário aplicável aos produtos comercializados pelas sociedades seguradoras, especialmente os voltados à proteção financeira, que hoje beneficiam todas as camadas sociais.”

No ano passado, os planos do tipo VGBL lideraram os aportes, com R$ 178 bilhões, ou 91% da captação bruta. O restante ficou dividido entre os planos PGBL, com R$ 15 bilhões, e os planos tradicionais, com R$ 3 bilhões. O número de planos ultrapassou os 14 milhões, que pertencem a 11,2 milhões de pessoas, ou 7% da população com 18 anos ou mais.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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