A SulAmérica é a nova seguradora de Saúde e Odonto da fabricante de vidros Nadir Figueiredo. Com contrato já vigente, a companhia garante a cobertura odontológica e de saúde aos 2,2 mil funcionários da empresa parceira e seus dependentes, chegando a um total de 4,7 mil beneficiários. O contrato foi firmado por meio da atuação da Castro e Vidigal Corretora, em conjunto com a filial Lapa da SulAmérica, em São Paulo (SP).
“Estamos muito satisfeitos com essa nova parceria e preparados para oferecer uma cobertura de primeira linha em Saúde e Odonto para nossos mais novos clientes, que terão acesso a programas exclusivos de cuidado e a uma rede referenciada que faz a diferença no bem-estar dos colaboradores e seus familiares. Com duas empresas centenárias trabalhando juntas, com ampla tradição nos mercados em que atuam, temos certeza de que essa parceria será um sucesso”, comenta o diretor Comercial da SulAmérica em São Paulo (Capital), Luciano Lima.
Entre os diferenciais de serviços que fizeram a Nadir Figueiredo optar pela SulAmérica está a rede com mais de 25 mil provedores de saúde e odontologia, a qual os segurados podem acessar nos 4,5 mil hospitais e laboratórios, além de um ambulatório médico na própria empresa. Outro benefício é o Médico em Casa, serviço que permite solicitar atendimento para crianças de até 12 anos no conforto do lar. A teleorientação pediátrica, por sua vez, é o mais recente serviço de medicina conectada para transformar a experiência dos clientes e também está disponível – por meio do aplicativo SulAmérica Saúde, os segurados responsáveis por crianças de até 12 anos podem solicitar uma videochamada com médico pediatra para receber orientações e tirar dúvidas.
“Os nossos funcionários são o nosso bem mais precioso. Faz parte da missão da empresa cuidar e prezar pelo bem-estar de todos, por isso, buscamos oferecer sempre o melhor a eles. Estamos felizes em fechar parceria com a SulAmérica, pois acreditamos que a empresa poderá atender às necessidades relacionadas à saúde de nossos colaboradores”, afirma João Roberto Queiroz, diretor de RH da Nadir Figueiredo.
Os funcionários da fabricante de vidros também têm acesso a programas como o Saúde Ativa, conjunto de iniciativas de incentivo à saúde e ao bem-estar dos segurados por meio de conscientização, orientação especializada e monitoramento. Entre elas está o Futura Mamãe, projeto que acompanha e orienta as seguradas gestantes quanto aos principais cuidados durante essa fase. Outro programa é o Cuidado Coordenado, em que a integração de informações permite uma gestão completa da saúde do segurado.
O portal da CNseg, a confederação das seguradoras, e da Federação Nacional de Seguros Gerais ( FenSeg), publicaram entrevista com a nova presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Grandes Riscos – CRP Grandes Riscos FenSeg, Thisiani Martins. Ela fala de seus projetos para o próximo triênio de gestão, assim como uma análise das oportunidades da área. Veja abaixo:
Como avalia o desempenho das áreas de grandes riscos em 2018?
Anos de eleições costumam apresentar características muito próprias e 2018 não foi diferente. Apesar disso, o Brasil iniciou uma recuperação da economia e este cenário contribuiu para que o mercado de seguro patrimonial de grandes riscos experimentasse leve crescimento que se pode constatar observando as estatísticas divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). O mundo globalizado é desafiador e o Brasil, atento as constantes mudanças, mesmo com cenário mais complexo, conseguiu manter boa oferta de capacidade.
Quais suas expectativas para o ano de 2019?
Estamos otimistas e acreditando na recuperação gradativa da atividade econômica. Isto acontecendo, teremos a retomada de investimentos o que vai permitir que o segmento de seguros patrimoniais apresente desempenho melhor que em 2018.
Quais seus planos como presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Grandes Riscos no próximo triênio?
As comissões técnicas da FenSeg desenvolvem trabalhos muito gratificantes, sempre buscando contribuir com o crescimento do mercado. Daremos continuidade aos trabalhos em desenvolvimento promovendo eventos técnicos voltados ao aprimoramento dos profissionais da área, envolvendo empresas do setor para atualização de novas tecnologias de prevenção de perdas e também buscando melhores produtos para atender as necessidades dos segurados.
No ano de 2018, a Comissão de Riscos Patrimoniais Grandes Riscos realizou o Seminário de Lucros Cessantes, envolvendo profissionais de mercado. Há planos de novos eventos para esse ano?
O evento de Lucros Cessantes foi um sucesso e confirmou o grande o interessado do mercado sobre o tema. Consta do Plano de Ação de 2019 da Comissão de Riscos Patrimoniais Grandes Riscos a realização de novos eventos técnicos abordando não só Seguros de Lucros Cessantes, com foco diferente do já realizado, como também, o tema Qualidade de Riscos.Sobre a avaliação de grandes riscos e tecnologia: um exemplo é o uso de drones para acessar locais de difícil acesso, trazendo dados mais precisos que, manualmente, não seriam obtidos com segurança e rapidez. Dessa forma, as seguradoras proporcionam aos clientes uma avaliação mais precisa e orientações mais detalhadas para mitigar riscos.
Como avalia o impacto da tecnologia no trabalho das seguradoras?
Para as seguradoras é desafiador se manterem atualizadas para conhecer e avaliar as novas tecnologias que estão sendo utilizadas, e seus impactos na exposição a riscos. É importante que a empresa esteja atenta e invista neste conhecimento para poder orientar seus clientes na gestão de seus riscos através da prestação de serviço de prevenção de perdas oferecida por várias seguradoras.
Para contribuir com a formação de seus prestadores de serviços e parceiros a Brasilseg, empresa da BB Seguros, criou a Academia Rural, uma escola de formação virtual, de ensino a distância, com foco em seguros para o agronegócio.
Inédita no mercado de seguros, a plataforma reunirá um importante acervo digital de cursos técnicos e comportamentais fundamentais para quem deseja atuar com excelência nesse ramo de seguros.
O primeiro módulo, “Máquinas e construções rurais”, teve o seu conteúdo produzido em parceria com a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia e já está aberto para inscrições dos peritos e reguladores credenciados pela Brasilseg. Universidades e outras instituições devem colaborar para a construção dos demais, relacionados aos seguros nas modalidades agrícola e pecuário, que devem ser lançados em breve.
De acordo com Paulo Hora, superintendente técnico de seguros rurais da seguradora, há 2 anos a empresa se prepara para o lançamento da plataforma de ensino que, embora esteja voltada aos peritos e técnicos credenciados pela seguradora neste momento, tem o intuito de ser acessada por qualquer pessoa interessada no assunto, a partir da definição de perfis de acesso ao conteúdo. Até o momento, já foram investidos mais de R$ 1 milhão em tecnologia e desenvolvimento de conteúdo.
“Por meio da Academia Rural, a Brasilseg pretende contribuir com a formação de profissionais para atuação nesse ramo, que ainda é carente de programas de formação estruturados. Nossa intenção é que, além da formação mínima necessária para atuação com seguros rurais, os profissionais de diversas áreas como Agronomia, Engenharia Agrícola, Mecânica, Florestal, Veterinária e outras, possam ter em nosso ambiente mais uma opção de capacitação específica, concebida a partir da nossa experiência de anos nesse segmento combinada ao melhor da academia. ”, comenta Hora.
A Brasilseg está realizando um projeto piloto com os peritos, que executam vistorias de máquinas e equipamentos agrícolas para, na sequência, segundo o executivo, expandir para aqueles que atendem o seguro agrícola em diversas culturas.
“Em pouco tempo, além do ensino a distância, incluiremos alguns módulos presenciais, em parceria com instituições, e ampliaremos o público com módulos para os times das redes comerciais, analistas e, por que não, para nossos clientes, produtores rurais, que serão os principais beneficiados por essa iniciativa. ”
Todo o material disponível na plataforma será utilizado para a formação de novos prestadores de serviços em prol do seguro agrícola no Brasil e para constante ampliação da capacitação de profissionais que prestam serviços à seguradora. Os cursos são gratuitos e podem ser acessados por meio deste link.
Ao tirar proveito de informações, empresas são capazes de personalizar a jornada de vendas de seus clientes e consumidores. Mas criar uma estratégia de marketing e um processo de venda personalizados não deixa de ter seus contratempos. Como as empresas podem superar estes desafios?
Se você voa frequentemente com a empresa de baixo custo EasyJet, você deve se lembrar de já ter recebido um e-mail mostrando uma linha do tempo com todas as suas experiências de viagem nos últimos anos: a data que você foi para Paris por um fim de semana, o voo de volta para casa para o Natal e uma viagem de última hora para um resort de esqui.
A campanha é sempre citada como um dos exemplos mais bem sucedidos de personalização. Os e-mails foram baseados em uma ampla gama de informações pessoais que, reunidas, constroem uma história das viagens com a EasyJet que são exclusivas para cada cliente. A campanha não apenas ressalta as experiências individuais dos viajantes frequentes como também capturam suas imaginações ao sugerir lugares que eles poderiam visitar na próxima vez, baseados em seus interesses pessoais.
O esforço investido nesta campanha extremamente complexa foi compensado. A taxa de abertura foi 100% maior comparada com a média de campanhas via newsletter e a “taxa de cliques” aumentou cerca de 25%. Por volta de 7% dos clientes que receberam as mensagens personalizadas fizeram uma nova reserva dentro de um período de 30 dias.
OPORTUNIDADES ENORMES NA PERSONALIZAÇÃO
As expectativas em cima da personalização estão altas. De acordo com um estudo da consultoria BCG, isto pode gerar uma receita de até 800 bilhões de dólares para as empresas de serviços financeiros, varejo e saúde que gerenciarem de maneira correta o potencial que a análise de “big data” pode gerar.
Dois terços dos respondentes no estudo dizem que esperam ver pelo menos um aumento de 6% no faturamento anual devido à personalização. Em alguns setores, incluindo tecnologia e serviços financeiros, os números são ainda maiores, com empresas esperando crescimento de 10% ou mais.
GRANDES DESAFIOS AO POTENCIALIZAR A “BIG DATA”
Não é portanto, nenhuma surpresa que as organizações estão alocando grande parte do seu orçamento de marketing em Marketing Digital. O número de vagas abertas para profissionais de marketing digital cresceu por volta de 460% globalmente, de acordo com informações do PageGroup.
Porém, o número de empresas que está ativamente usando a análise de informações para personalizar suas vendas e marketing continua relativamente baixa. A pesquisa do BCG concluiu que 65% das organizações estão ainda usando abordagens segmentadas ou mesmo de massa.
O que está ainda “freando” estes números mesmo quando os benefícios da personalização já foram provados? Alguns estudos dizem que os desafios culturais e organizacionais ainda bloqueiam as empresas de coletarem, analisarem e potencializarem informações para desenvolver uma estratégia de marketing e uma venda personalizadas. A questão é como os líderes nas empresas deveriam abordar este problema.
UM PAPEL CHAVE PARA O CHIEF MARKETING OFFICER
Uma das figuras chave para assumir este desafio é o Chief Marketing Officer. O CMO atual fica com a responsabilidade de traduzir as experiências digitais e análise de informações em demandas do consumidor. Eles precisam demonstrar um entendimento do que é hoje a demanda do consumidor e então alinhar as operações da empresa para agir de acordo.
As altas expectativas colocadas sobre o CMO estão mudando todo o aspecto da função: “Existe uma necessidade crescente por um novo grupo de habilidades e maneira de pensar”, explica Paulo Gomes, Head de CRM na Europa para o Grupo Page. “O novo CMO precisa entender bastante de tecnologia para então criar uma visão tecnológica para o marketing. O papel deste CMO exige alguém que combine estratégia de marketing com tecnologia e análise de informações.”
TRAZENDO A LIDERANÇA PARA BORDO
Alocação de recursos para a tecnologia necessária não é suficiente: uma estratégia digital de marketing será bem sucedida apenas se todos os membros da liderança estiverem de acordo com as novas responsabilidades do CMO e também confiarem no indivíduo no papel de CMO para preenche-las. O CMO precisa estar livre para tomar as decisões que são necessárias para implementar uma estratégia digital.
Um dos assuntos mais importantes quando vamos definir este novo papel é a colaboração entre o CMO e o CIO. Paulo Gomes, do Grupo Page diz: “Com o “big data” cada vez mais sendo um componente chave nas estratégias de marketing e venda, estes dois papéis não podem mais serem vistos como duas entidades separadas. Por isso que estas duas funções vão se fundir em uma só em um futuro breve.”
Ele continua: “o então chamado Chief Marketing Technology Officer (CMTO) irá combinar o melhor dos dois mundos: como um “guru de informações”, ele ou ela irão engajar os outros líderes seniores e irão guia-los nesta jornada de mergulho em informações. O CMTO vai colaborar muito próximo ao CMO, que será responsável pelas análises das informações e pelas medições das performances das campanhas de marketing. Como um time, eles vão liderar um novo tipo de marketing, onde a tecnologia avançada irá ajuda-los a ter um melhor entendimento das pessoas e de suas necessidades pessoais.
Às vezes pode parecer que existe uma proliferação de “Chiefs” nas organizações. Porém, a criação deste novo papel reconhece o valor de se ter um arquiteto de soluções digitais de negócios dentro de casa, em um mundo onde o marketing tem tomado o controle de seu próprio destino tecnológico.
APRENDIZADOS:
Poucas empresas utilizam ativamente vendas e estratégias de marketing personalizadas.
Desafios organizacionais e culturais podem ser um “desmancha-prazeres” para a personalização
O Chief Marketing Officer é o líder sênior mais adequado para superar estes desafios.
Para ser bem sucedido, o papel do CMO precisa ser melhor definido
Os papéis do CIO e do CMO poderiam se fundir naquilo que chamamos de Chief Marketing Technology Officer
Fonte: Artigo escrito por Marcio Coriolano, presidente da CNseg, publicado no jornal O Globo
Nos últimos 30 anos, o Brasil enfrentou – e venceu – desafios imensos. Nos anos 1990, derrotou a hiperinflação e, nas décadas seguintes, superou os efeitos de grandes terremotos financeiros internacionais. Agora, recém-saído da pior recessão desde os anos 1930 e com o início do novo governo, o país tem pela frente mais um grande desafio: avançar nas reformas necessárias ao inadiável ajuste fiscal – com destaque para a reforma da Previdência –, sem abrir mão de uma agenda de retomada do crescimento econômico com justiça social.
A infraestrutura ocupa lugar central nessa agenda. Investimentos no setor significam melhoria da qualidade de vida dos brasileiros em áreas fundamentais como saneamento e mobilidade urbana, geração de empregos e a ampliação da presença competitiva do Brasil na economia global, com mais e melhores ferrovias, rodovias, aeroportos, portos e bons serviços de energia elétrica, telefonia e outros. Num momento no qual o país decidiu abandonar modelos que derrubaram o emprego e a renda média, viabilizar investimentos em infraestrutura é algo estratégico para a reconstrução, modernização e reconstrução da vida nacional.
Nesse cenário, a Confederação das Seguradoras (CNseg) considera que a inserção do seguro garantia obrigatório para grandes obras públicas é tema prioritário. Trata-se de uma modalidade de seguro que reforça o arcabouço para a estruturação de financiamento e garante o cumprimento das obrigações assumidas pelo contratado, eliminando a necessidade de recorrer a garantias como o patrimônio das empresas (o que frequentemente põe em risco sua sobrevivência) ou fianças bancárias (que já se demonstraram ineficazes para as amortizações de longo prazo características dos empreendimentos de infraestrutura). O objetivo é garantir que a obra seguirá no ritmo esperado, e que a construtora contratada será rapidamente substituída por outra se abandonar os trabalhos.
O seguro garantia é instrumento crucial para melhorar a qualidade, a transparência e a execução de projetos governamentais, em parceria com a iniciativa privada, e deixar para trás um modelo que resultou na paralisação de milhares de empreendimentos. Estudos recentes dão conta de que existiam em 2016 mais de 2.500 obras paralisadas no Brasil, sendo pouco mais de 500 delas de infraestrutura. Ainda que muitas tenham sido retomadas, esses são números preocupantes. Obras paradas significam população privada de serviços, e dinheiro do contribuinte escorrendo pelo ralo – além de configurar sinal negativo para potenciais investidores. De acordo com o Ministério do Planejamento, a maior parte das paralisações acontece por problemas técnicos, abandono da obra pela empresa responsável e dificuldades financeiras. São informações que refor çam a importância do seguro garantia, figura que já existia nos Estados Unidos do século XIX para apoiar obras voltadas ao desenvolvimento do país e dar bom destino aos impostos pagos pelos cidadãos.
No Brasil, o tema precisa de mais atenção. Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6814/2017 (apensado ao PL 1292/1995), que prevê alterações na Lei de Licitações, com a adoção de seguro garantia obrigatório para obras acima de R$ 100 milhões, e ampliação da garantia para 30% do valor do empreendimento. A lei atual já permite (mas não obriga) a contratação de seguros, que podem variar de 5% a 10% do valor da obra. Hoje, a maioria dos seguros é de 5%. Nossa proposta para o novo seguro garantia tem como parâmetros práticas do mercado internacional.
Existe um largo atraso a superar. Os investimentos nesse setor não passam de 1,67% do PIB, quando o ideal seria uma taxa de 4% a 5%, ou algo em torno de R$ 300 bilhões por ano ao longo de uma década. O desafio é grande, mas entendemos que há motivos para estarmos otimistas. Apesar de persistirem incertezas no horizonte, a confiança começa a retornar. Na infraestrutura, que voltou a merecer um ministério, o plano é realizar leilões de 23 concessões de aeroportos, ferrovias e terminais portuários dentro dos primeiros cem dias de governo. Os empreendimentos necessários a dotar o país de infraestrutura compatível com seu tamanho e importância na geopolítica mundial envolve, desafios logísticos relevantes, o que confere ao seguro garantia importância ainda maior.
No mundo inteiro, o setor de seguros passou a fazer parte da pauta de mudanças de políticas macroeconômicas pelas quais, em maior ou menor grau, todos os países passam hoje, com menor participação dos governos em setores como saúde, previdência e infraestrutura. No Brasil, queremos estar no centro das políticas públicas, junto com o setor de resseguros em coberturas de grande valor, fundamental para o equilíbrio do sistema, como garantidor da atividade seguradora. O apoio ao desenvolvimento brasileiro será o tema do 8º Encontro de Resseguro, que se realiza em abril, no Rio de Janeiro.
Para marcar o Dia do Ouvidor, no último dia 16 de março, a Seguradora Líder faz um balanço da atuação desta área no último ano, reunindo os projetos que nasceram com o objetivo de promover a ampliação do atendimento aos segurados e beneficiários do Seguro DPVAT. Entre as principais conquistas, estão a implementação da Central telefônica e a criação de um formulário eletrônico no site da Seguradora Líder para o recebimento de manifestações dos usuários. A Ouvidoria da Seguradora Líder tratou cerca de 9,6 mil casos no ano passado.
Outra ação de destaque do último ano foi a aproximação com órgãos de defesa do consumidor, como a criação de uma linha direta com PROCONS e Defensorias, atendendo eventuais demandas que cheguem por esses canais. Em novembro do ano passado, a Seguradora Líder promoveu um encontro com representantes dos Procons e ouvidorias das Seguradoras Consorciadas, com o objetivo de aprofundar as discussões sobre a importância do diálogo na gestão do Seguro DPVAT, em busca de um atendimento de excelência com todos os segurados e beneficiários.
“A Ouvidoria da Seguradora Líder tem a missão de entender o papel social do Seguro DPVAT e as necessidades dos mais de 209 milhões de brasileiros, mantendo sempre um diálogo aberto com toda a sociedade”, afirma a ouvidora Gisele Garuzi.
Eventuais acionamentos à Ouvidoria podem ser realizados clicando aqui; pela Central Ouvidoria, disponível através do número 0800 021 91 35; por carta endereçada à Rua da Assembleia, 100, 17º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20011-904; ou pelo site Consumidor.gov. Assim que recebidas, as solicitações realizadas por qualquer um destes canais são respondidas em até 10 dias.
Embora ainda pouco conhecido pelas empresas, o Seguro de Crédito dá sinais de crescimento para este ano. Além de garantir o negócio contra o não pagamento de dívidas de transações comerciais, as companhias têm buscado essa modalidade como uma garantia para antecipações de recebíveis junto aos bancos.
Marcele Lemos, presidente da Coface, seguradora de créditos, explica ao programa Panorama Seguros que após a crise econômica presenciada pelo país em 2015, os executivos viram a necessidade de proteger seus bens.
Apresentado pelo jornalista Paulo Alexandre e pelo consultor de economia Francisco Galiza, o programa Panorama do Seguro é exibido duas vezes por mês e conta com convidados especiais, dicas de leitura, análise da economia e do setor de seguros.
A CNseg realizará a 5ª Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor para promover o debate, reflexão e avaliação da relação do mercado segurador com os segurados. No próximo dia 28, o evento contará com palestra de abertura do secretário Nacional de Defesa do Consumidor, Luciano Benetti Timm. O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, e a diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes estarão entre as lideranças presentes e farão um balanço das ações para responder aos anseios, demandas e vontades dos consumidores e como as equipes de ouvidores estão em linha com estes objetivo.
“A sociedade se transformou profundamente nas últimas décadas, e os consumidores de hoje possuem amplo acesso à informação e melhores condições de fazer escolhas mais assertivas, conscientes e maduras”, afirma Solange Beatriz. Ela destaca os esforços do setor para harmonizar as relações de consumo e as iniciativas para oferecer serviços cada vez mais adequados.
No encontro, haverá ainda um painel sobre “Indicadores e estratégias de aprimoramento do atendimento ao consumidor de seguros”, a ser apresentado pelo executivo Silas Rivelle Jr., presidente da Comissão de Ouvidoria da CNseg e ouvidor da Seguros Unimed. Entre os debatedores convidados, Sophia Martini Vial, presidente da Associação de Procons do Brasil e diretora executiva do Procon de Porto Alegre; Patricia Cardoso, defensora pública coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública do Estado do Rio Janeiro; e João Paulo Mirosvick, diretor de Operações da Previsul.
O tema “Colóquios de Proteção do Consumidor de Seguros: perspectivas para um novo ciclo” será abordado na palestra de Ricardo Morishita Wada, consultor de relações de consumo e professor de Direito do Consumidor. Como debatedores convidados estarão presentes: Amauri Artimos da Matta, promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais; Gisela Simona Viana de Souza, superintendente do Procon de Mato Grosso; Claudia Francisca Silvano, diretora do Procon Estadual do Paraná; Késsia Liliana Bezerra Cavalcanti, superintendente do Procon Estadual da Paraíba e presidente do Fórum dos Procons do Nordeste.
A palestra de encerramento terá como tema “A inovação como vetor de acesso e justiça nas relações de consumo” com coordenação de Solange Beatriz, que gravou um vídeo em homenagem aos consumidores e ouvidores, que celebram seus dias, respectivamente, em 15 e 16 de março, e convida para o evento.
A inscrição para a 5ª Celebração pode ser feita gratuitamente no site do evento.
O nível de desemprego em 2018 pode ter estimulado a busca dos brasileiros por maior prevenção contra a inadimplência, especialmente nos serviços bancários. No Itaú Unibanco, a contratação de seguro prestamista – modalidade que protege profissionais autônomos e celetistas de dívidas de créditos ou financiamentos contratados junto aos bancos em caso de perda involuntária de emprego ou incapacidade total temporária, além de morte e invalidez – cresceu 16% no ano passado em comparação com 2017. Foram 23,7 mil indenizações pagas pelo banco aos segurados por desemprego e incapacidade total temporária em 2018, somando R$ 52 milhões. Segundo o IBGE, a média de desempregados no ano passado foi de 12,8 milhões, ao passo que os trabalhadores informais somaram 23,8 milhões.
Nascida em Zurique, na Suíça, Claudia Dill, 52 anos, cresceu em uma família tradicional suíça, estudou em St. Gallen e só morou fora depois dos 24 anos. Em seu primeiro emprego como auditora interna do Credit Suisse foi mandada para Tokio em apenas três semanas de trabalho. Adorou a experiência de conhecer o mundo. Ingressou no grupo Zurich em 1999 e viajou e morou em diversos países da Europa, Ásia, América do Norte e América Latina. Começou como controller financeira e passou por posições como CFO da divisão de resseguros, CFO dos negócios na Europa. Se preparou para o que cita ser o principal desafio de sua jornada profissional: assumir como CEO das operações da Zurich na América Latina, em 2016.
“O papel de CEO da América Latina foi o maior desafio da minha carreira até agora. Distribuição geográfica, volatilidade inerente, complexidades organizacionais, diferenças culturais, nenhuma experiência anterior como CEO e uma mulher em um ambiente conhecido de ‘homem’. Havia a necessidade de reconstruir a crença e o orgulho das pessoas sobre seu continente, suas habilidades e neles mesmos como indivíduos”, conta ela ao blog Sonho Seguro.
A ideia inicial era que Claudia Dill fosse uma espécie de embaixadora, explicando o pensamento, a cultura e os objetivos do grupo Zurich para a América Latina e, ao mesmo tempo, uma embaixadora explicando a América Latina para o grupo. “Cumprir nossos compromissos financeiros e o apoio do grupo criaram um espírito muito diferente em nossas equipes. Isso aumentou o orgulho e, com isso, um sucesso mais sustentado em um ambiente naturalmente volátil”, comenta.
Como parte do comitê executivo do grupo suíço, a executiva está engajada mundialmente com o tema diversidade. Em janeiro participou o Fórum Economico mundial em Davos (veja vídeo no final). Veja abaixo um pouco mais sobre a entrevista concedida a jornalista Denise Bueno, em São Paulo, onde mora com o marido, na qual aborda a importância da diversidade em todo o mundo.
Qual o percentual de homens e mulheres no grupo Zurich no mundo? E na América Latina? E no Brasil?
A nível global, mais de 50% são mulheres. Na América Latina, 52,7% são mulheres e no Brasil, 58,4%. No nível global, as mulheres agora lideram mais de 65% de nossos negócios (P & L). Nosso Conselho de Administração é formado por 44% de mulheres e nosso Comitê Executivo é de 36%, e continuamos a buscar diversidade e progresso.
O que é liderança para você?
A capacidade de primeiro se conectar e se envolver com pessoas e equipes, compreender suas necessidades e seus diferentes contextos, origens e ambiente. Somente depois de ter conseguido estabelecer um bom entendimento das pessoas e equipes com as quais você trabalha, você pode liderar de forma eficaz. Em seguida, também é essencial ter a capacidade de definir e comunicar uma direção estratégica clara e inspiradora, além de metas.
Qual a importância da diversidade em seu estilo de gestão?
Muito relevante e se tornando ainda mais relevante em todas as etapas do caminho. Quanto maior a responsabilidade que você tem como líder, mais forte é a necessidade de uma equipe genuinamente diversificada. A diversidade genuína impulsiona o sucesso sustentável, tanto individualmente quanto em equipe. Quando digo “genuíno”, refiro-me à diversidade em termos de uma ampla gama de diferentes personalidades, culturas e origens. Se todos nós pensamos da mesma forma ou se todos nós temos o mesmo tipo de personalidade, então não há variedade, nem pontos de vista diferentes para abordar diferentes tópicos ou questões. Não há espaço para pensar fora da caixa nem para inovação. Quando digo “genuíno”, também quero dizer não apenas gênero (que é de fato um valor em si e algo que promovemos em Zurich de várias perspectivas), mas também idade ou habilidade técnica ou habilidades, em um conceito mais amplo. Diferentes pessoas com diferentes maneiras de ver as coisas. No entanto, quando você lidera uma equipe, há sempre uma clara necessidade de um conjunto comum de valores e comportamentos com os quais todos precisamos nos comprometer. Uma fundação como ponto de ancoragem para a diversidade.
Como é liderar uma equipe predominante formada por homens?
Nossa equipe não é composta principalmente de homens. Como eu mencionei, nossa equipe é muito diversificada do ponto de vista de gênero. Liderar uma equipe diversificada requer habilidades especiais de liderança que, para serem eficazes, devem ser parte integrante ou sua própria maneira individual de ver a vida e o trabalho. Homens e mulheres são naturalmente diferentes. Eles se sentem e pensam de maneira diferente. O líder precisa entender essa diferença e considerá-la ao abordar todos os tipos de problemas e, especialmente, ao tomar decisões. Essa diferença é a essência da diversidade de gênero. Trata-se de flexibilidade e adaptabilidade a diferentes personalidades e formas de pensar. É sobre tirar o melhor de cada um e trazê-lo para a mesa. É sobre empatia. Liderar uma equipe de homens e mulheres é natural para mim, pois nunca qualifico uma pessoa por sexo, mas por atitude e habilidades.
Quais as principais dificuldades em aumentar o número de mulheres em cargos de comando, na sua opinião?
Existem, de fato, desafios organizacionais e estruturais. Mas o importante é permanecer autêntico para si mesmo, é assim que você mantém sua credibilidade. Se você quer subir, você precisa desenvolver sua própria personalidade e seu próprio estilo em executar tarefas. Não tente pensar, sentir e agir como homem. Seja você mesmo. Mas vejo que a média gerência é, de fato, o ponto de discórdia. Às vezes nos referimos à gerência média como “permafrost”. Porque no nível júnior temos muitos millennials que estão ansiosos para fazer as coisas acontecerem, para mudar as coisas. E os níveis seniores estão dispostos a fazer o mesmo. Mas isso geralmente fica no meio. Muitas pessoas nesse nível estão em sua zona de conforto, não veem muita razão para mudar e querem proteger seu território e suas posições. Reação humana natural e comportamental. Nada de errado nisso. Também tem a ver com ansiedades, o medo de perder o emprego, por exemplo, ou ter seu trabalho redefinido de tal forma que eles tenham menos prazer nisso. Essa é uma das razões pelas quais temos tanto trabalho para promover transformações, como promover um número igual de mulheres. E sempre aproveite o que você faz. Você precisa de energia e motivação e isso vem com o gosto do que você faz.
Como foi chegar ao posto que ocupa hoje?
Trabalhando duro, cometendo erros e aprendendo com eles e mantendo meus valores. Sendo o mais aberta e natural possível. Equilibrando a estrutura da disciplina suíça e meu histórico ao me deparar com a necessidade de se envolver com as pessoas, construir relacionamentos e confiança. Aprendendo com minhas próprias experiências e com as dos outros. Mas você não pode se envolver com as pessoas e construir relacionamentos e confiança, se você não gosta de estar perto de pessoas.
Atualmente, a questão da diversidade é uma constante na agenda de Davos no WEF. Qual o impacto disso em uma empresa global como a Zurich?
Na Zurich, isso é algo que nós mesmos priorizamos como parte da nossa agenda estratégica. A ênfase do WEF apenas lhe dá mais peso. A diversidade é, de fato, parte da agenda global. Estamos abordando o tema nos últimos anos e implementamos várias iniciativas para continuar construindo uma organização melhor e mais diversificada em todos os setores.
Muitos especialistas afirmam que existem motivos comerciais claros para trabalhar a diversidade. Concorda?
Sim, acreditamos que a diversidade contribui para ter um local de trabalho justo e inclusivo e que isso fortalece uma cultura de desempenho, impulsionando a inovação e novas ideias (que vêm de pessoas diferentes e novas). Isso cria um conjunto maior de talentos que podemos eventualmente atrair para papéis de liderança. Essa abordagem provavelmente atrairá pessoas focadas em sustentabilidade e inovação e, portanto, refletiríamos melhor nossa diversificada base de clientes. Faz parte de como alcançamos nosso propósito. Para proteger. Para inspirar confiança. Para ajudar você a atingir seu pleno potencial. Porque acreditamos que um mundo seguro, protegido e cheio de potencial, é mais sustentável. E melhor.
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