AIG alerta empresas sobre impactos da LGPD

As penalidades da lei pode chegar a multas de até R$ 50 milhões por ocorrência”, adverte Victor Perego, especialista em Riscos Cibernéticos da AIG

Fonte: AIG

Ao permitir que um grupo de hackers roubasse dados de pagamentos de cerca de 500 mil pessoas, a British Airways foi multada em 204,6 milhões de euros pela ICO (sigla em inglês para Escritório do Comissário de Informações) do Reino Unido. Pela exposição de 339 milhões de registros de hospedagem, a Marriott International em 119,4 milhões. Por não explicar com clareza aos usuários sua política de uso de dados, nem dar a eles controle suficiente sobre suas informações, a Google também recebeu uma multa de 50 milhões da CNIL (sigla em francês para Comissão Nacional de Informática e Liberdade). Segundo o site de segurança cibernética PreciseSecurity, essas foram as principais multas entre as 10 maiores aplicadas no ano passado na Europa por vazamento de dados, que somaram 402,6 milhões de euros (mais de R$ 1,8 bilhão)

As penalidades aplicadas provam que as autoridades europeias estão severas com as organizações que não zelam adequadamente pelas informações de seus usuários e que a GDPR (Regulação Geral de Proteção de Dados, na sigla em inglês), que entrou em vigor na União Europeia em 2016, está sendo seguida com rigor, dando mostras do que será a  LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que começa a valer em agosto, no Brasil.

“A Lei Geral de Proteção de Dados define regras para o uso, proteção e transferência de dados pessoais coletados pelas empresas, independentemente de seu segmento de atuação, porte ou faturamento. Os negócios que registram informações dos clientes sem sua autorização, ou que os repassem, armazenem sem necessidade comprovada, ou que tenham esses dados vazados de alguma forma também estarão sujeitos aqui às penalidades da lei, que variam de advertências a multas de até R$ 50 milhões por ocorrência”, adverte Victor Perego, especialista em Riscos Cibernéticos da AIG. 

Perego recomenda que todas as empresas implementem controles para prevenir, detectar e resolver violações de dados pessoais. Isso garantirá, segundo ele, um negócio confiável e seguro para os clientes, mantendo a saúde financeira e continuidade de seus negócios, principalmente das empresas menores.

Segurança contra riscos cibernéticos – O primeiro passo para estar em conformidade é elaborar um check list das principais providências a serem tomadas por conta da LGPD, para que a operação das empresas ocorra de forma ainda mais segura, e com tranquilidade. Em seguida, o recomendado é que se contrate um Seguro de Riscos Cibernéticos. “No caso do seguro AIG, oferecemos ampla cobertura em caso de vazamento de dados armazenados, inclusive o pagamento de multas. Também estão inclusos na apólice os custos de notificação da empresa a seus clientes e a responsabilidade pela segurança de dados, ato, erro ou omissão que resulte na divulgação dessas informações devido a uma violação de segurança, além do ressarcimento por lucros cessantes”, explica o especialista em Riscos Cibernéticos, em post divulgado no blog do grupo.

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Os segurados AIG das apólices de Riscos Cibernéticos contam ainda com atendimento especializado exclusivo dos profissionais da Deloitte em caso de ocorrência de incidentes cibernéticos.  O Canal de Primeira Resposta é um atendimento emergencial aos segurados AIG em casos de ataques virtuais em andamento ou suspeitas de violação de segurança que podem causar danos à operação do segurado.

“Os profissionais da Deloitte atuam em um primeiro atendimento aos nossos segurados vítimas de um ataque cibernético, com a intenção de, no mínimo, conter as ações danosas. O serviço está disponível 24h por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, sem custo adicional e sem consumir recursos ou limites da apólice contratada”, informa Perego.

“O tempo é essencial quando se trata de cyber e as primeiras 48 a 72 horas são o período crítico em que a interrupção, a queda na reputação e as perdas gerais podem ser mitigadas com o aconselhamento e as medidas corretas. Também temos uma política padrão disponível em mais de 70 países. Quando ocorrer um evento que afete clientes em lugares e com regimes regulatórios diferentes, a resposta será rápida, consistente e compatível”, garante.

Prudential registra alta nas indenizações do seguro de vida

seguro de vida

Levantamento feito pela Prudential do Brasil mostra que mais de 89% das indenizações pagas pela empresa em 2019 foram para casos de sinistros em vida. Entre os principais tipos de coberturas acionadas estão Renda Hospitalar e Doenças Graves, que juntos somaram 87% do total de benefícios concedidos.

No ano passado, as principais causas para o uso do seguro de vida foram câncer e infarto, respectivamente, somando 30,9% dos casos. Em relação às faixas etárias que mais comunicaram pedidos de pagamento do capital segurado, a variação foi de 29 a 43 anos englobando ambos os sexos. 

“O seguro de vida não cobre apenas casos de morte. A cada ano, aumenta o número de brasileiros que buscam a segurança e proteção de um seguro de vida. Os dados reforçam o desenvolvimento cada vez maior na sociedade brasileira da cultura da educação financeira, mostrando que o seguro de vida é uma importante ferramenta de proteção diante dos imprevistos da vida e deve ser incluído desde cedo no planejamento financeiro pessoal e familiar”, explica Sandro Cespes, gerente de Produtos da Prudential do Brasil.

Bradesco Seguros afirma cobrir danos por enchentes

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Diante do caos em São Paulo desde a madrugada de ontem, com a cidade travada devido a alagamentos, Saint´Clair Lima, diretor técnico e de produtos da Bradesco Auto/RE, pontua algumas informações importantes em caso de situações desta natureza.

“Em primeiro lugar, é preciso deixar claro, que na Bradesco Auto/RE, o segurado do produto automóvel tem garantia plena em casos de intempéries, como chuva, vento ou queda de árvore sobre o veículo. Isso está no pacote básico de coberturas. Existe um grupo de fenômenos excludentes, mas que não se aplicam em situações comuns no Brasil, como vulcão, terremotos, maremotos”, explica Saint’Clair.

O executivo afirma também que, em todos os casos, a seguradora faz uma verificação em oficinas credenciadas para avaliar o grau da avaria. Caso seja detectado algum dano grave, principalmente nos componentes eletrônicos que comprometam o funcionamento do veículo, a seguradora pode indenizar integralmente o segurado. Em caso de danos menores, a Bradesco Auto/RE realiza o conserto do veículo e o devolve em perfeito estado de funcionamento.

“Há umas dicas de segurança importantes:

  • o limite para atravessar um alagamento é quando a água está no máximo até metade da roda. Em caso de travessia, mantenha a primeira marcha e o motor sempre cheio (a rotação alta do motor).
  • Dose o pé esquerdo na embreagem, para que o carro não peça segunda marcha, e tente manter a rotação em uma faixa fixa
  • Nunca entre correndo na água. Isso pode formar uma onda sobre a frente do veículo, que pode invadir a entrada de ar do motor e causar calço hidráulico
  • Caso não conheça a via, não atravesse, pois ela pode conter buracos e outros obstáculos encobertos pela água
  • Se a água subir muito rapidamente, procure um local mais alto, desligue o carro e proteja-se
  • Nunca tente dar a partida se o carro morrer dentro d’água, pois o motor pode aspirar água e ser danificado

Mesmo quando o motorista é uma pessoa precavida e cuidadosa, o veículo está exposto a riscos diários. SaintClair assegura que, nos últimos anos, pode-se perceber um aumento na conscientização dos motoristas em relação à importância da contratação de um seguro auto.

“O carro é um importante patrimônio no dia a dia das pessoas. Apesar do cenário econômico do país, que aos poucos se recupera de uma forte recessão, a carteira de auto da Bradesco Auto/RE apresentou crescimento de 3,2% em 2019, enquanto o mercado geral cresceu 0,6% em prêmio emitido líquido”. “A prevenção é o melhor caminho para gerar mais segurança, garantir a tranquilidade do motorista e ainda estimular um trânsito melhor”, conclui Saint´Clair

Previdência aberta cresce 16,9% em 2019, para R$ 126,4 bilhões

Jorge nasser

Captação líquida (diferença entre depósitos e resgates) encerra o ano em R$ 55,5 bilhões, aumento 40,4% frente ao ano anterior

Fonte: FenaPrevi

A indústria de previdência complementar aberta fechou 2019 em forte crescimento. Os novos depósitos em planos mantidos por participantes do sistema somaram R$ 126,4 bilhões, valor 16,9% maior que o verificado em 2018. Os dados são da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

A captação líquida (diferença entre novos depósitos e resgates) registrou a marca de R$ 55,5 bilhões, consolidando expansão de 40,4% frente ao ano anterior. “Os brasileiros estão mais conscientes de que precisam fazer reservas para complementar a renda na aposentadoria e isso se refletiu de forma significativa nos resultados do setor”, diz Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi. 

De acordo com os dados da Federação, as reservas acumuladas pelos participantes do sistema já somam R$ 946,8 bilhões. A indústria fechou 2019 com 13,5 milhões de participantes, sendo 10,2 milhões inscritos em planos individuais e 3,2 milhões em planos coletivos. Em 2018, eram 13,1 milhões. “Experimentamos crescimento no número de participantes e a indústria ruma para superar a marca de R$ 1 trilhão em reservas, o que mostra o vigor do setor neste momento de recuperação da economia”, avalia Nasser.

Os planos VGBL fecharam 2019 respondendo por 90,8% dos novos depósitos. Os planos PGBL responderam por 8,5% das contribuições registradas no ano. E 0,7% dos novos depósitos foram direcionados para os planos tradicionais, não mais comercializados pelas seguradoras e entidades de previdência complementar aberta.

A queda dos juros continuou mudando a configuração da alocação de recursos dos planos de previdência em 2019. Em busca de melhor remuneração, os participantes seguem se deslocando para fundos multimercado, que fecharam o ano respondendo por 13% das aplicações. O índice era de 9,8%, em 2018, e de 7,3%, em 2017.

“Um fator importante para o crescimento de nossas reservas foi o aumento das opções no portifólio do mercado de previdência. Com a queda da taxa de juros, ampliamos a oferta de fundos multimercado, o que foi decisivo para fortalecer a atratividade dos planos de previdência”, complementa.

O balanço da FenaPrevi aponta que 88,1% dos prêmios e contribuições foram direcionados para planos individuais. Os planos coletivos absorveram 10,4% dos aportes e 1,5% dos recursos foram direcionados para planos para menores.

Resultado no mês de Dezembro de 2019 – O resultado de dezembro seguiu a tônica do ano. As contribuições cresceram R$ 13,9% frente ao mesmo mês do ano anterior, totalizando R$ 13,8 bilhões em novos depósitos. A captação líquida do mês atingiu a marca de R$ 7,7 bilhões, valor 16% maior que o verificado em igual período do ano anterior.

BB Seguridade reporta lucro 88% maior em 2019

BB Seguridade

A BB Seguridade informou que obteve o lucro líquido R$ 6,7 bilhões, alta de 88,1%, impulsionado pelo incremento observado nas receitas de investimentos em participações societárias, que por sua vez foram positivamente impactadas.

Em 10 de julho de 2019, foi aprovado o lançamento de uma oferta secundária de ações com esforços restritos de colocação (“Oferta Restrita”) para a alienação da totalidade das ações ordinárias de emissão do IRB Brasil RE detidas pela BB Seguros. Após o procedimento de coleta de intenções de investimento, o preço de venda das ações foi fixado em R$88,00. Pelo desinvestimento total no IRB Brasil RE, a BB Seguros recebeu o montante de R$ 4,2 bilhões, o que lhe produziu um ganho líquido, considerando a baixa contábil do investimento e deduzidos os valores dos tributos incidentes sobre o ganho de capital obtido na venda, de R$ 2,3 bilhões.

Além disso, outros impactos positivos foram o aumento do resultado proveniente da BB Corretora, explicado em grande parte pelo incremento de 19,1% das receitas de corretagem e pela melhora de 0,2 p.p. na margem operacional; e  pelo crescimento do resultado oriundo da Brasilprev, sustentado principalmente pela evolução do resultado financeiro, favorecido pela dinâmica dos indexadores de inflação que atualizam os ativos e passivos financeiros atrelados aos planos de benefício definido.

As ações da BB Seguridade, negociadas na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) sob o código BBSE3, encerraram o ano cotadas a R$ 37,70. Com base na cotação de encerramento do exercício, o valor de mercado da BB Seguridade atingiu R$ 75,4 bilhões, posicionando a Companhia como a 13a maior empresa listada na bolsa brasileira pelo critério de valor de mercado. Em 2019, o volume financeiro médio diário de negociação com ações da Companhia foi de R$ 118,3 milhões, representando 0,8% do volume médio diário negociado na B3.

BrasilSeg – No segmento de seguros, operado pela Brasilseg, o lucro líquido contraiu 4,9%. Vale ressaltar que em 2018, o resultado foi positivamente impactado em R$ 309,1 milhões pela redução de provisão após a aplicação da nova regra que regula o Teste de Adequação de Passivos – TAP (Circular SUSEP 517, alterada pela Circular SUSEP 543). Segregando este efeito, o lucro líquido do segmento teria crescido aproximadamente 19,2%, justificado pela melhora da sinistralidade parcialmente compensada pela redução do resultado financeiro.

Em 2019, os prêmios emitidos totalizaram R$ 9 bilhões, volume 10% superior ao registrado em 2018. O desempenho no ano foi sustentado pelo incremento nas emissões de seguro prestamista (+44,1%), rural (+11,5%) e habitacional (+6,8%).

Cabe mencionar que a base de comparação entre os exercícios de 2019 e 2018 foi comprometida pela reestruturação societária concluída em novembro de 2018. Para uma melhor comparação das informações financeiras da Brasilseg, considerando a nova estrutura societária e de negócios, consulte o relatório de Análise de Desempenho, o qual pode ser obtido no Portal de RI da BB Seguridade

Brasilprev – No segmento de previdência, operado pela Brasilprev, o lucro líquido cresceu 43,5% em 2019, atingindo R$1,4 bilhão. O desempenho no período foi suportado pela evolução de 455,8% do resultado financeiro, motivado pela dinâmica favorável dos índices de inflação que atualizam os ativos e passivos financeiros atrelados aos planos de benefício definido. O resultado operacional não decorrente de juros permaneceu praticamente estável, com incremento de 8,4% das receitas com taxas de gestão, compensado pela piora de 0,6 p.p. do índice de eficiência, impactado pela retração das receitas com taxa de carregamento.

As contribuições totais de previdência e seguros cresceram 21,5% e alcançaram R$ 42 bilhões em 2019. As reservas de previdência apresentaram expansão de 12,9%, totalizando R$ 289,8 bilhões ao final de 2019, garantindo à companhia a liderança de mercado, com 30,3% de participação, conforme dados de dezembro disponibilizados pela SUSEP.

Brasilcap – O lucro líquido do segmento de capitalização, operado pela Brasilcap, contraiu 10,4% em 2019, em razão do aumento de 34,1% do custo de aquisição e do menor resultado com sorteios, efeitos que foram parcialmente compensados pelo aumento de 4,7% do resultado financeiro e por uma menor alíquota efetiva de impostos. O volume arrecadado com títulos de capitalização cresceu 16,7% em 2019 e somou R$ 5,4 bilhões, impulsionado pelo incremento na arrecadação média com títulos de pagamento único. As reservas de capitalização encerraram o ano com saldo de R$ 8,3 bilhões.

Brasildental – No segmento de planos odontológicos, operado pela Brasildental, a receita operacional bruta totalizou R$ 120 milhões em 2019, evolução de 4,6% em relação a 2018. A margem EBITDA cresceu 2,0 p.p. e atingiu 25,1%, permitindo que o lucro líquido da companhia avançasse 18,3% no ano. O total de beneficiários alcançou a marca de 540 mil em 2019, redução de 3,5% frente ao ano anterior.

BB Corretora – A BB Corretora registrou lucro líquido de R$ 1,9 bilhão em 2019, crescimento de 18,6% no ano. O desempenho é explicado em grande parte pelo aumento de 19,1% nas receitas de corretagem, pela melhora de 0,2 p.p. na margem operacional e pela evolução de 4,9% do resultado financeiro.O crescimento das receitas de corretagem em 2019 foi impactado pela contabilização de R$ 446,5 milhões a título de bônus de performance referente à superação das metas de comercialização dos seguros prestamista e vida do produtor rural, enquanto em 2018 essas receitas somaram R$276,1 milhões, relativas ao período de abril a dezembro, conforme acordado no âmbito da renegociação da parceria com a MAPFRE.

ARTIGO: Protegendo dados pessoais dos segurados

por Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)

Aprovada pelo Congresso Nacional em 2018, entrará em vigor este ano, precisamente no dia 16 de agosto, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A aplicação da lei será acompanhada por uma nova agência reguladora, a APPD. Em um mundo cada vez mais digital, no qual transações econômicas e financeiras são realizadas em velocidade instantânea, pela internet, via computadores e smartphones, com essa nova legislação o Brasil busca acompanhar a experiência de economias mais avançadas, seja para orientar os que conduzem as informações ou a todos que zelam por suas privacidades.

Na União Europeia, está em vigor, há um ano, uma legislação com essas mesmas características. E os resultados até agora têm sido positivas. Pesquisas junto às empresas mostram que houve um aumento da confiança do consumidor, e isso tem sido favorável aos negócios. 67% das pessoas ouvidas em diferentes países da União Europeia mostraram saber da existência de uma autoridade nacional voltada para a proteção de dados. Acreditamos que, no Brasil, teremos um impacto semelhante da LGPD.

As mudanças no mundo digital ocorrem de maneira surpreendente. Os legisladores do Congresso Nacional, sabiamente, tiveram a preocupação de não “amarrar” a LGPD a uma realidade momentânea. A lei terá impacto sobre a maioria das atividades econômicas no Brasil, mas não entra na especificidade de cada um deles. O que significa que cada atividade terá de se adequar ao espírito da lei.

O mercado segurador, tal qual as instituições financeiras, lida com uma série de informações de seus clientes que terão de ser absolutamente protegidas. Para avaliação de riscos, de modo a se chegar à mais correta precificação dos produtos oferecidos, as seguradoras utilizam muitas vezes de dados, fornecidos pelos segurados, que, pela nova lei, não ficarão mais disponíveis ou nem mesmo poderão ser obtidos. A elaboração de um pré-perfil do segurado será prejudicada ou as seguradoras terão de readequar seus instrumentos de avaliação. Produtos como seguro de automóveis, saúde e vida, geralmente individualizados, estão entre os que terão de passar por essa revisão de métodos de avaliação.

Uma das questões mais sensíveis de que trata a lei, no caso do mercado segurador, por exemplo, é a portabilidade. É prerrogativa do segurado, de acordo com condições contratuais, recorrer à portabilidade de alguns tipos de seguro, especialmente os de médio e longo prazos. A portabilidade também abrange planos de previdência privada. Na portabilidade, os dados dos clientes são transferidos de uma instituição para outra com o devido sigilo e cuidado. Isso vem exigindo mais investimentos em tecnologia, multiplicando o esforço em criptografia e mais segurança na transmissão e proteção de dados. A habilidade dos chamados hackers e daqueles que fazem mal-uso das informações parece não ter limites.

Atenta às mudanças que estão por vir, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) consultou especialistas e, a partir desse entendimento, elaborou um Guia de Boas Práticas do Mercado Segurador Brasileiro sobre a Proteção de Dados Pessoais. O Guia está disponível no site da CNseg, dentro do programa de educação em seguros. Ainda que esteja voltado principalmente ao mercado segurador, o Guia pode auxiliar outras atividades que serão impactadas pela LGPD e necessitam de uma orientação.

Não temos dúvida que o Brasil está amadurecendo em relação à proteção de dados pessoais. Com toda razão, há muitas queixas sobre como dados pessoais chegam a fontes não autorizadas. Quem nunca recebeu em casa uma correspondência, um telefonema, uma mensagem por SMS ou e-mail de algum canal de venda com o qual não tem, ou tinha, qualquer relação anterior? Como esses dados pessoais se tornaram acessíveis a tais canais de venda?

Não só em função da nova lei, mas por uma questão de princípio e da essência do nosso negócio, o mercado segurador certamente estará entre os que mais rapidamente se adaptarão ao espírito da LGPD.

André Lauzana, VP da SulAmérica, Con Ta Tudo

André Lauzana, vice-presidente comercial e marketing da SulAmérica,  conta tudo para você em um bate papo com o Boris Ber, sobre as novidades da venda da operação de Auto e Massificados da SulAmérica. 

Veja aqui a entrevista completa:

Experiência Zurich 2020: cidade catarinense recebe o evento

zurich experience

Florianópolis foi escolhida como o primeiro destino do encontro de relacionamento do ano, promovido pela seguradora Zurich em conjunto com os corretores

Fonte: Zurich

A primeira edição de 2020 do Experiência Zurich, programa de relacionamento realizado pela seguradora com os principais parceiros de negócios da companhia, aconteceu na última quarta-feira (5). A cidade Florianópolis recebeu pela primeira vez o evento, que contou com a presença de 40 convidados.

Para receber os corretores, o Ostradamus, restaurante especializado na confecção de pratos com ostras e outras especiarias gastronômicas, foi o escolhido como destino inicial. Nele, os convidados puderam ter momentos de descontração falando de negócios.

O programa foi criado em 2017 e tem o propósito de estreitar o relacionamento com os corretores, aproximando cada vez mais esse público das ações e projetos da companhia. Ao longo desse ano, ainda serão realizadas mais 18 edições até dezembro, em diversas cidades.

“Ficamos muito felizes com o nosso primeiro encontro. No ano de 2020, ainda teremos mais diversas oportunidades neste modelo, além de outras iniciativas para nos aproximar dos nossos parceiros de negócios, apresentar tudo que estamos desenvolvendo e firmar o nosso compromisso com os corretores”, diz Márcio Benevides, Diretor Executivo de Distribuição da Zurich.

Além de Benevides, estiveram presentes no evento: Luiz Gasperi, Gerente de Relacionamento com Corretores; Waldecyr Schilling, Diretor Regional Sul; Everson Carvalho, Gerente Regional SC; e a equipe da filial da seguradora em Florianópolis.

Seguro DPVAT pagou mais de 353 mil indenizações por acidentes de trânsito no Brasil em 2019

Do total de pagamentos do ano passado, 67% foram para pessoas que ficaram com algum tipo de sequela permanente: foram mais de 235 mil indenizações pagas nesta cobertura

Fonte: Líder Seguradora

Em 2019, o número de indenizações pagas por acidentes de trânsito no Brasil cresceu 8% em relação ao ano anterior, chegando a marca de 353.232 pagamentos. As informações fazem parte do Relatório Anual 2019 da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT. Quando observados os números por tipo de cobertura, foram 40.721 indenizações por Morte, 235.456 por Invalidez Permanente e 77.055 por reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS). 

Do total de pagamentos em 2019, a cobertura de invalidez permanente continua responsável pela maioria das indenizações, representando 67% dos casos e com crescimento de 3% no número de pagamentos em relação ao ano anterior. Na cobertura de Morte, o número de indenizações pagas cresceu 6% na comparação com o mesmo período.

A cobertura de DAMS foi a que apresentou o maior crescimento, com 25% mais reembolsos.  O documento também traz um recorte específico para os acidentes envolvendo motocicletas. Apesar de representar apenas 29,3% da frota nacional, esta categoria de veículos concentrou 77% dos pagamentos, ou seja, mais de 273 mil indenizações. Mais de 80% das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. Os motociclistas foram as principais vítimas nas indenizações pagas por Morte e Invalidez Permanente por acidentes nesse tipo de veículo em 2019 (62%). 

Em um levantamento inédito, a Seguradora Líder apresenta a idade média dos veículos circulantes do país. O cálculo é feito a partir da base de veículos com potencial para pagamento do Seguro DPVAT, que estão sujeitos ao licenciamento anual. 

Perfil das vítimas – A maior incidência (75%) de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. Os motoristas representam 57% das indenizações pagas (22.276) para acidentes fatais. Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (29%), assim como nos acidentes com Invalidez Permanente (35%).

A faixa etária mais atingida foi de 18 a 34 anos, idade economicamente ativa, representando 46% do total das indenizações pagas (163 mil). A maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do Anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguido pela Tarde, que representou 20% das indenizações no período. 

Destaques por Região – Nordeste: teve a maior concentração (32%) das indenizações pagas em 2019 e registrou a segunda maior incidência do país de acidentes com vítimas fatais (32%) e as motocicletas representam 65% destes registros. Quando olhado apenas o recorte de motocicletas, a Região Nordeste concentrou 37% das indenizações por Morte e Invalidez Permanente envolvendo esse tipo de veículo em 2019. 

Sul: foi a única região em que todos os estados apresentaram reduções nos números totais de indenizações pagas no comparativo dos últimos dois anos (2018 e 2019). Considerando todas as coberturas, o Rio Grande do Sul teve queda de 5,57%; o Paraná de 5,39% e Santa Catarina de 1,23%. A Região Sul concentrou 15% das indenizações por morte em 2019, sendo 49% dos acidentes fatais envolvendo automóveis. 

Sudeste: concentrou a maior incidência no país dos acidentes com vítimas fatais (34%), especialmente com predomínio de motocicletas (42%). Sua frota representa 48% do total nacional de veículos do país. 

Centro-Oeste: registrou o segundo maior crescimento regional do país (8,43%) em indenizações pagas no comparativo dos últimos dois anos. Nesta mesma avaliação de período, teve o maior índice de indenizações pagas por morte (8,02%) no país e se posicionou em segundo lugar nas indenizações pagas por invalidez (4,48%). 

Norte: registrou o segundo maior crescimento no país (37,41%) em indenizações pagas por reembolso de despesas médicas no comparativo entre os últimos dois anos. Ainda concentrou o segundo maior índice nacional (64%) de indenizações pagas por mortes originadas em acidentes proporcionados por motocicleta em 2019. 

Com foco na democratização da previdência, Brasilprev Fácil terá nova campanha de vendas neste mês

O objetivo é aumentar o acesso ao produto e atrair mais de 100 mil novos planos em dois meses, com comerciais em TV aberta e por assinatura, mídias sociais e outdoors nas principais capitais nacionais.

Fonte: Brasilprev

Este mês terá uma grande campanha de vendas do Brasilprev Fácil, produto em prol da democratização da previdência privada no país, da especialista e líder de mercado em previdência privada, a Brasilprev. Voltado ao público que ainda não tem a cultura de acumular recursos para o futuro, a solução tem contratação simples, valor de aporte acessível (a partir de R$ 100) e visa inserir a consciência previdenciária na vida dos brasileiros. 

“Com o aumento da longevidade as pessoas precisarão se preparar financeiramente para viver mais e melhor. O Brasilprev Fácil é um meio que traz acesso a esse produto de acúmulo de recursos de longo prazo e faz com que cidadãos de diferentes estratos sociais iniciem desde cedo a ação de planejar o seu amanhã. A união do sucesso desse produto com a força de distribuição do Banco do Brasil é um elo diferenciado a fim de democratizar a previdência privada em nosso país.”, comenta Carlos Motta, vice-presidente de Distribuição de Varejo do BB.

O Brasilprev Fácil é um dos grandes sucessos da companhia: em menos de dois anos de lançamento soma 325 mil planos. Com a campanha, a meta é conquistar mais de 100 mil novos planos nos meses de fevereiro e março, com a veiculação de peças e vídeos no meio digital, propaganda em mídias sociais (Facebook, Instagram e YouTube), comerciais em TV aberta e fechada e outdoors em Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Curitiba. Além disso, parte da rede de agências do Banco do Brasil ganhará uma roupagem referente à campanha, contando com móbiles, pancards, folders, moleskines e coletes. A ação terá os atuais campeões mundiais de vôlei de praia, Bruno Schmidt e Evandro, nas peças promocionais.

“Essa é uma campanha ampla, que vai atingir diferentes cidadãos, principalmente na faixa entre 25 e 45 anos”, adianta o diretor-presidente da Brasilprev, Marcio Hamilton. “Nós acreditamos que essas pessoas estão entendendo a necessidade de acumular recursos para subsidiar um futuro mais tranquilo, seja para complementar a aposentadoria ou realizar um outro projeto, como viajar ou até mesmo abrir um negócio. O Brasilprev Fácil é um excelente caminho para construir objetivos de longo prazo”.

Brasilprev Fácil – Lançado em agosto de 2018, o Brasilprev Fácil foi desenhado para o público com renda entre R$ 2.000,00 e R$ 10.000,00, com possibilidade de contribuições mensais a partir de R$ 100,00. Traz como default, na largada, um plano na modalidade VGBL na Tabela Progressiva do IR e aportes num fundo Premium. No entanto, caso a cliente queira, essas características podem ser alteradas, de acordo com o perfil desejado.