Berkshire, de Warren Buffett, afirma que não é acionista do IRB Brasil Re

“A Berkshire Hathaway Inc. atualmente não é acionista do IRB, nunca foi acionista do IRB e não tem intenção de se tornar acionista do IRB”, informa comunicado do grupo americano

Em um release curto e claro, a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, afirmou que não tem relações ou interesse no IRB Brasil Re, como insinuam fofocas de bastidores desde a época da realização do IPO do ressegurador brasileiro, em 2017, quando levantou R$ 2,003 bilhões.

“Há notícias recentes na imprensa brasileira de que a Berkshire Hathaway Inc. é acionista do IRB Brasil Re (“IRB”). Essas histórias estão incorretas. A Berkshire Hathaway Inc. atualmente não é acionista do IRB, nunca foi acionista do IRB e não tem intenção de se tornar acionista do IRB”, informa o release publicado no portal do grupo americano.

“A Berkshire Hathaway e suas subsidiárias participam de diversas atividades comerciais, incluindo seguros e resseguros, serviços públicos e energia, transporte ferroviário de carga, fabricação, varejo e serviços. As ações ordinárias da empresa estão listadas na Bolsa de Valores de Nova York, com os símbolos BRK.A e BRK.B.”, finaliza o texto.

O ressegurador foi destaque entre as quedas do Ibovespa (-8,72%, aos R$ 30,35), na segunda feira, e novamente perdeu 7,05% no pregão desta terça-feira, com a ação cotada a R$ 28,21. A derrocada começou com os questionamentos da gestora carioca Squadra em fevereiro, antes da publicação das demonstrações financeiras de 2019, sobre dados do balanço referente ao terceiro trimestre.

A ação voltou a subir no dia 27 de fevereiro, quando a Agência Estado publicou nota informando que a Berkshire Hathaway praticamente triplicou a fatia que detinha do IRB Brasil Re em fevereiro. “Entre os dias 6 e 18, o fundo aproveitou a baixa das ações da resseguradora – causada pelo entrevero com a gestora Squadra– para aumentar sua posição”, diz o texto. Neste dia, o papel chegou a subir 10% durante o pregão e encerrou com ganho de 6,66%, em R$ 34,13.

No entanto, a situação voltou a se agravar com a divulgação de que o presidente do conselho, Ivan Monteiro, havia pedido demissão. O Estadão também informou que a advogada Márcia Cicarelli, indicada ontem a ocupar uma cadeira no conselho fiscal do IRB Brasil, representa o Berkshire Hathaway no País. Ela é procuradora do ressegurador eventual Berkshire Hathaway International Insurance Limited no Brasil. “Não foi feito um pedido formal pela nomeação de Cicarelli por Buffett, mas o movimento é visto como de aproximação entre as empresas”, diz o texto.

Agora, com essa declaração da Berkshire, a situação deve se agravar para o ressegurador. A CVM, que já tem três procedimentos de análise do IRB, desde que a gestora Squadra questionou em carta a sustentabilidade dos resultados da empresa, deve abrir um novo agora que o grupo presidido por Warren Buffett publicou release negando seu envolvimento.

Vamos acompanhar o próximo capítulo.

Até que o Coronavírus seja declarado uma epidemia, clientes estarão protegidos

Esse é o posicionamento da Assist Card, empresa do grupo Starr Companies, que deve ser adotado por outras empresas de assistência e de saúde

A Assist Card, empresa do grupo Starr Companies, que tem como CEO mundial o lendário Maurice R. Greenberg, sai na frente no Brasil e traz uma boa notícia. Em nota, informa que até que o Coronavírus (Covid-19) seja declarado uma epidemia seus clientes estarão protegidos, com acesso a toda a assistência necessária, exceto em viagens realizadas a países restritos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), como é o caso da China, por exemplo. Caso o passageiro queira reprogramar sua viagem por motivos relacionados ao Coronavírus, o produto está válido para ser ativado com a confirmação da nova data. 

A OMS informou hoje que não existe motivo para que o coronavirus seja declarado uma pandemia, principalmente na América Latina onde os casos são limitados. Mas a entidade alerta que todos precisam preparar planos em caso de uma transmissão maior entre a população. A entidade insiste que a proliferação em grande escala estava sendo registrada apenas em cidades chinesas, com casos fora do país asiático ainda podendo ser contidos. Isso, em termos técnicos, não representaria uma pandemia.

Segundo a OMS, já foram registrados 90.893 casos de coronavírus no mundo, com 3.110 mortes. A entidade afirmou que 12 novos países reportaram os primeiros casos e 21 têm apenas um caso confirmado. “As ações que esses países recém-afetados adotam hoje serão a diferença entre um punhado de casos e um cluster maior”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil praticamente dobrou entre sábado e segunda. Já são 433 pacientes monitorados, segundo o Ministério da Saúde. Houve mudança de método na contagem. Até agora, dois casos foram confirmados, ambos de pessoas de São Paulo que tinham viajado para a Itália.

Um deles é funcionário da XP Investimentos, cliente da SulAmérica Saúde. Segundo comunicado interno da gestora, todos os funcionários que tiveram contato com o paciente estão sendo acompanhados e orientados por médicos especialistas e por enquanto nenhum apresenta sintomas da doença.  A companhia orientou ainda que todos os funcionários que estiveram em países da chamada “zona de risco” trabalhem de casa por pelo menos 14 dias. “Essa é uma medida de cautela e preventiva, com o objetivo de evitar uma eventual transmissão do vírus no ambiente de trabalho”.

O Coronavirus beneficia algumas ações da bolsa e prejudica outras. Segundo levantamento do Valor Economico, os papéis do Fleury, que lançou há duas semanas o teste para detecção da doença, subiram ontem 3,83%, para R$ 30,90. Na sexta-feira, o papel encerrou o dia com a maior alta do Ibovespa, de 2,7%. As ações da Alliar avançaram ontem 6,53%, negociadas a R$ 20,03, após a empresa informar que os laboratórios da marca CDB iniciaram a coleta domiciliar para o mesmo teste. Outros destaques do segmento, a Hermes Pardini fechou em alta de 3,79%, a R$ 29,84.

Nos cálculos de analistas do banco UBS, empresas como Notredame Intermédica, SulAmérica e Bradesco detém 50% de seus planos de saúde ativos nos Estados mais afetados. Assim, o banco prevê que o MRL (Medical Loss Ratio, em inglês) destas empresas deve ser alto, devido a procura dos pacientes por seus seguros de saúde. O MRL calcula a proporção do total de perdas incorridas em sinistros, somadas as despesas de ajuste e divididas pelo total de prêmios ganhos.

A Assist Card montou central para atender e orientar seus clientes por meio de sua central telefônica, aplicativo e/ou diretamente nos centros de atendimento, 24h por dia, durante 7 dias na semana, nos casos de dúvidas sobre o processo de remarcação de voos ou em relação a exames quando exista a suspeita de contágio. Toda a rede de prestadores de serviços e parceiros Assist Card seguem protocolos padronizados e estão preparados para ajudar os viajantes que eventualmente apresentem sintomas. 

“A Bradesco Saúde informa que, em caráter preventivo, divulgou aos seus segurados, corretores e estipulantes uma cartilha educativa com orientações sobre a doença, as formas de transmissão, os principais sintomas e como se prevenir. Estamos monitorando a evolução e aguardando eventuais novas orientações do Ministério da Saúde ou da ANS”, informou a assessoria de imprensa.

Depois de um bom tempo fora da mídia, Allianz volta com campanha de seguro auto

Eduardo grillo allianz

Campanha inicia posicionamento da companhia, que comprou a carteira de auto da SulAmérica no ano passado, mas que deve ser concluída ainda neste semestre

Todo mundo já viveu a experiência de sair de casa com algo em mente e ser surpreendido por algum imprevisto com o carro, sendo obrigado a mudar de planos em cima da hora. Em sua nova campanha, a Allianz Seguros mostra que não precisa ser sempre assim. Criada pela Ogilvy Brasil, a comunicação reforça o conceito “Plano A” e ressalta a cobertura completa dos seguros da marca, que podem ser acionados nas mais variadas situações de emergência e garantem a tranquilidade dos consumidores.

A campanha foi desenvolvida para múltiplas plataformas e já está no ar na TV paga, com dois filmes de 30 segundos, além de mídia exterior, rádio e digital. TV aberta completa o plano. Ela faz parte de um planejamento de marketing que colocará a marca em destaque na mídia nacional ao longo do ano, com reforços pontuais em regiões e públicos estratégicos.

Nas peças, a marca apresenta pessoas de diferentes perfis sendo surpreendidas por problemas no carro, enquanto estão a caminho de seus compromissos: um show e um jogo de futebol no Allianz Parque, uma maratona e um dia de surfe na praia. Graças ao seguro Allianz Auto, os personagens conseguem manter seu Plano A, mesmo diante dos imprevistos.

“A Ogilvy e a Allianz mantêm uma parceria de anos, resultando em projetos que ajudaram a posicionar a seguradora no Brasil e que marcaram alguns de seus momentos mais importantes no país. Com a nova campanha integrada de seguros para auto demonstramos mais uma vez a força dessa parceria, além de reafirmar que com a Allianz o consumidor não precisa deixar nenhum plano A de lado”, comenta Denise Caruso, Head of Client da Ogilvy Brasil. 

Para Eduardo Grillo, diretor comercial da Allianz Seguros, a campanha amplia a visibilidade e o conhecimento da marca em locais estratégicos para o negócio no Brasil e faz parte do objetivo de colocar a empresa como a opção certa para o consumidor em todas as ocasiões. “Aqui na Allianz, trabalhamos para que as pessoas sigam seus caminhos do jeito que sonharam e incentivamos o nosso cliente a viver seu plano A, enquanto nós cuidamos para que tudo sempre saia como planejado. Esse é o nosso posicionamento para todos os produtos e serviços oferecidos pela companhia”, explica. 

Susep estimula a concorrência em fundos de previdência ao criar portal

susep previdencia

O sistema permite a comparação de até cinco fundos, com visualização da rentabilidade em gráficos

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) reformulou a consulta ao desempenho dos fundos de investimento previdenciários. A partir de agora, a atualização dos dados passa a ser mensal e os consumidores (participantes) terão uma ferramenta mais prática, intuitiva e com novo layout.

A ferramenta da Susep reúne, no mesmo local, a classificação de cada fundo por seguradora/entidade, considerando a performance ajustada ao risco. Os resultados seguem a classificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e estão segregados por períodos de observação de 12, 18 ou 24 meses.

O investidor pode fazer comparações da rentabilidade entre os fundos, bem como verificar a performance comprando com indicadores referenciais como CDI, Ibovespa e Índice de Mercado Anbima (IMAB).

O sistema permite a comparação de até cinco fundos, com visualização da rentabilidade em gráficos. Segundo a autarquia, ao consultar o site da Susep o consumidor ganha mais transparência na sua avaliação final, considerando não apenas a rentabilidade do fundo, mas também as bases técnicas, como taxa de juros e tábua biométrica, utilizadas na composição do produto.

Em 2019, o ranking dos 11 melhores na classe multimercado livre ficou assim, segundo dados da planilha divulgada pela Susep que permite a comparação dos fundos e gestores. A Icatu e o Itau tem cada um quatro fundos classificados com melhor rentabilidade. SulAmérica, BTG e Bradesco completam o quadro.

EZZE Seguros contrata Simone Libonati como diretora de massificados

ezze massificados

Simone Libonati chega para somar sua experiência ao time de especialistas da seguradora

A EZZE Seguros, seguradora 100% nacional apresenta Simone Libonati como nova Sócia e Diretora Comercial de Massificados da empresa. Com mais de 25 anos de experiência em Seguros, sendo 16 dedicados a Massificados, a executiva que atuou em importantes empresas como Tokio Marine, Alfa Seguros, Chubb, e Zurich, a partir de agora faz parte do time de talentos da EZZE. 

Diego Azevedo, Sócio e Vice-Presidente de Massificados e Digital, comemora a chagada da nova executiva que terá um papel fundamental para estruturar a área de massificados, que busca resultados expressivos para o próximo período. “Temos uma expectativa bastante positiva para nos estruturar, ampliar nosso portfólio de produtos e ganhar mercado. A chegada da Simone certamente contribuirá para alcançarmos esse objetivo”, concluiu. 

“É uma oportunidade desafiadora e por isso extremamente empolgante pra mim, especialmente por poder fazer parte de um grupo de executivos tão experientes como os da EZZE.”, complementa Simone Libonati, que assume a posição de Sócia Diretora Comercial de Massificados da companhia a partir do mês de março. 

A seguradora que iniciou suas atividades no início de outubro na modalidade de linhas financeiras, a partir de dezembro do último ano passou a investir no segmento de massificados. De acordo com dados do FenSeg – Federação Nacional de Seguros, esse mercado teve taxa de crescimento acima da média nos últimos dez anos e a tendência é que esse segmento continue a crescer.

IRB Brasil anuncia saída de Monteiro da presidência do conselho; Pedro Guimarães assume interinamente

caixa CNP

Fonte: Reuters e Veja.com

O IRB Brasil RE comunicou nesta segunda-feira a renúncia de Ivan de Souza Monteiro da presidência do conselho de administração, cargo que será ocupado interinamente por Pedro Duarte Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal e membro do conselho da resseguradora.

De acordo com ata da reunião do colegiado nesta manhã, o conselho do IRB Brasil RE tomou conhecimento da renúncia de Monteiro formalizada perante a companhia às 18:10 de sábado.

“Os conselheiros deixaram consignados os seus votos de pronto restabelecimento ao Sr. Ivan de Souza Monteiro, tendo em vista os esclarecimentos previamente prestados por ele com relação aos seus problemas pessoais de saúde que levaram ao seu desligamento da companhia”, afirma a ata.

O IRB Brasil Re explica que, nos termos do Regimento Interno do conselho de administração da companhia, foi eleito Pedro Duarte Guimarães para ocupar interinamente o cargo de presidente do colegiado até que o novo titular do cargo seja eleito.

De acordo com a Veja.com, a renúncia repentina de Ivan Monteiro à presidência do Conselho de Administração do IRB Brasil, na última sexta-feira, é explicada por um motivo simples: exaustão.

Monteiro confidenciou a pelo menos dois conselheiros que pediu o afastamento para cuidar da própria saúde, apenas um dia após ter dado expediente no escritório e assinado a convocação para a próxima assembleia de acionistas, no final de março. O pedido foi recebido com surpresa pelos demais membros.

Em 2019, Monteiro já havia permanecido apenas dois meses como CFO da BRF, e saiu alegando recomendação médica por esgotamento.

Há cerca de 3 semanas, ele deixou ainda outro conselho, o da Light, também alegando razões pessoais. Monteiro foi o último presidente da Petrobras no governo Temer, tendo sido levado para lá ainda por Aldemir Bendine e assumido após a saída de Pedro Parente, finaliza a Veja.com.

Seguros SURA investe em TI e em pessoas para crescer em vendas e lucro em 2020

Cuidar de pessoas facilita o processo de transformação do negócio, que também foi impulsionado por investimentos de R$ 30 milhões em tecnologia nesses quatro anos

A Seguros SURA registrou arrecadação de R$ 793 milhões em prêmios emitidos líquidos em 2019 no Brasil, acima dos R$ 701 milhões registrados no ano anterior. O grupo atua com seguros de Transportes, com 31,2% da arrecadação, Frota de Automóveis (29,9%) e soluções comercializadas pelo canal Afinidades (28,8%) entre outros portfólios, como vida, empresarial, residencial e responsabilidade civil.

O grupo, que comemora neste mês quatro anos de atuação no pais, prevê atingir neste ano o break even, ou seja, o ponto de equilíbrio entre receitas e despesas totais. No ano passado, o prejuízo foi de R$ 7 milhões, resultado bem melhor do que os R$ 46 milhões de 2016. “Neste ano projetamos ficar em zero a zero para em 2021 registrarmos lucro”, afirmou Thomas Batt, CEO da Seguros SURA no Brasil, ao blog Sonho Seguro.

O executivo destaca o crescimento acumulado do quatro anos de atuação, com (CAGR 20-17), período em que a companhia apresenta crescimento de 17,5% contra 10,5% do mercado em que atua, no mesmo período. O crescimento do canal Corretor chegou a 22% (CAGR 20-17). “O resultado negativo de 2018 e 2019 foram esperados e são resultados de investimentos em novas soluções (Auto Único, Transportes e Auto Frotas) e iniciativas como Empresas SURA e a expansão regional de filiais. As principais frentes de investimento foram Tecnologia, Projetos, Pessoas, Marketing e Operações. Os números ficaram dentro do plano”, acrescentou.

De acordo com Batt, os dois primeiros anos da empresa — adquirida por um dos principais grupos seguradores da América Latina e que tem como um dos acionistas a resseguradora alemã Munich Re — foram de transformação de cultura com um modelo de gestão focado nas pessoas. “As pessoas são essenciais para o nosso negócio. Viabilizamos as condições e ferramentas necessárias para elas se desenvolverem e potencializarem suas competências com o objetivo de tornarem-se pessoas mais conscientes de si mesmo e melhores profissionais”, afirma Batt.

Cuidar de pessoas facilita o processo de transformação do negócio, que também foi impulsionado por investimentos de R$ 30 milhões em tecnologia nesses quatro anos. “Isso garante melhor desempenho e maior eficiência nos processos de sinistro, que é a função natural de uma seguradoras. Mas nos queremos ir além, pois simplesmente indenizar não é o suficiente. Nossa proposta é ambiciosa no sentido de agregar valor aos nossos colaboradores, parceiros e clientes para que eles cresçam e assim possamos crescer junto com eles”, afirmou. As iniciativas refletem positivamente nos números da companhia, a começar pelo indicador de prêmio médio por funcionário, que cresceu 41% desde 2015.

Em 2019, a companhia lançou a iniciativa de mentoria para corretores selecionados, que consiste em aconselhar estrategicamente os parceiros no processo de transformação digital. Todas essas iniciativas e a conexão com os principais projetos da empresa contribuíram para o canal corretor atingir o patamar de crescimento histórico de 22% de crescimento médio anual nos últimos anos (CAGR 20-17), destacou o executivo.

A mobilidade é um dos pilares de crescimento, com oferta para seguro para bicicletas, patinetes e equipamentos elétricos, e agora também para carro elétrico compartilhado. Algumas parcerias citadas foram com o grupo PSA, JAC Motors, BeepBeep, Scoo, Trek Brasil e Pedalla. O executivo promete novidades para o segmento de afinidades, que representa mais de 28% das vendas da companhia. “Este é um segmento concorrido e que exige novidades relevantes nas quais já estamos trabalhando”, citou. Outra promessa é entrar em seguro garantia.

Outra aposta para os próximos anos vem do seguro Auto Único SURA, uma solução de automóvel para proprietários de veículos com valor de mercado acima de R$ 180 mil. O produto é vendido no estado de São Paulo, com expectativa de expansão para todo o País. A expectativa da companhia é crescer respectivamente 15% nos itens de mobilidade e 154% no Auto Único SURA, até 2022. “Temos que entregar o que o cliente quer, o que ele precisa e antecipar o que ele ainda nem sabe que vai precisar”, comenta.

CNSeg faz ressalvas a ranking de queixas da Susep

Fonte: CNseg

A Confederação Nacional das Seguradoras, CNSeg, entidade representativa do setor segurador, foi surpreendida com a divulgação desse índice, porque tem sido uma boa prática dos órgãos reguladores submeter previamente normas e divulgação de estatísticas à consulta pública, o que não ocorreu com o índice.

Para prestar bom serviço ao consumidor, é necessário esclarecer sobre quais reclamações foram julgadas procedentes ou não. A simples divulgação das reclamações totais encaminhadas à Susep não separa aquelas consideradas procedentes das improcedentes. Tome-se como exemplo as reclamações junto à ANS nas quais grande parte se refere à contestação de reajuste, inclusive os autorizados pela própria Agência, que assim divulga as demandas.

Ademais, colocar em geral estatísticas agregadas sem discriminá-las por ramo de atividade em nada ajuda o consumidor, por serem muitos os produtos comercializados pelas seguradoras, que têm proporções diferentes deles em suas carteiras.

Em conclusão, o índice não auxilia minimamente o consumidor a ter mais poder de escolha ou de analisar o perfil das empresas, nem a qualidade do atendimento que prestam em cada modalidade de seguro.  Ao contrário, o índice a ser publicado representa lamentável dano à imagem do setor segurador.

Um levantamento mais útil para os consumidores é o realizado pela CNseg com uma amostra representativa de 70% do  setor, verificando que apenas 0,24% do total de demandas tratadas pelas ouvidorias das seguradoras converteram-se em reclamações qualificadas na Susep, o chamado Procedimento de Atendimento ao Consumidor (PAC).

Dos PACs registrados, por sua vez, apenas 25% geraram procedimentos sancionadores pela Susep, ou seja, apenas ¼ apresentavam indícios efetivos de irregularidade no atendimento ou violação às normas do setor.

AMBest estima que o impacto do coronavírus seja administrável para as seguradoras

Fonte: AMBest

A AMBest espera que o impacto das reclamações dos surtos de coronavírus seja administrável para as companhias de seguros com sede no sudeste da Ásia em curto prazo. No entanto, uma desaceleração persistente da atividade comercial e a redução do crescimento econômico regional podem pressionar as seguradoras, de acordo com um relatório da AMBest.

Um novo comentário da AM Best, intitulado “As companhias de seguros no sudeste da Ásia enfrentam incertezas sobre as consequências econômicas mais amplas do surto de coronavírus”, afirma que a AM Best espera que os possíveis impactos diretos para as seguradoras incluam reclamações por acidentes médicos, acidentes pessoais, mortalidade. , viagens e interrupção de negócios. O baixo número de casos de COVID-19 no Sudeste Asiático, as exclusões das apólices epidêmicas e os custos de diagnóstico e tratamento por parte dos governos são alguns dos fatores que podem limitar o possível resultado de perdas para a indústria de seguros.

No entanto, o efeito futuro das reclamações relacionadas ao COVID-19 em empresas de seguros no sudeste da Ásia permanece intimamente ligado e depende em grande parte da propagação do vírus nessa região nos próximos meses. Além disso, já está claro que o impacto econômico geral e a desaceleração resultante da atividade comercial na região provavelmente serão desfavoráveis ​​para as atividades de investimento, geração de receitas e operações diárias das seguradoras no curto prazo.

Apesar disso, várias grandes empresas de seguros não de Vida, que operam nos mercados afetados pelo coronavírus, incluindo Singapura e Malásia, fizeram anúncios sobre a cobertura dos sinistros da COVID-19 e, em alguns casos, melhoraram os benefícios para aqueles diagnosticados com o coronavírus, mesmo para apólices com exclusões para “doenças de ampla difusão” e “surtos de vírus”. Os benefícios anunciados incluíam dinheiro do hospital; pagamentos se diagnosticados (essencialmente tratando COVID-19 como uma doença crítica); renúncia a períodos de espera por novas apólices; pagamentos de reclamações mais rápidos e um relaxamento geral das regras em relação aos envios de reclamações. As apólices alteradas com esses benefícios foram tipicamente vigentes desde janeiro de 2020 até o final de abril de 2020.  

Também haviam várias companhias de seguros de Vida que anunciaram novos benefícios relacionados ao coronavírus, como pagamento em dinheiro no diagnóstico, caixa hospitalar e um período de extensão do pagamento do prêmio para aqueles diagnosticados, tanto para clientes de seguros de Vida novos como já existentes. Essa medida proporciona suporte aos segurados e ajuda a proteger a empresa das reclamações de mortalidade ao incentivar os segurados a procurar tratamento oportuno. Os novos benefícios da cobertura de coronavírus provavelmente servirão de incentivo para clientes em potencial.

O setor de resseguros também está analisando cuidadosamente o spread do COVID-19 e as reclamações de seguros relacionadas para determinar sua exposição potencial. Muitas seguradoras de Vida na Ásia não têm proteção de resseguro para mortalidade extrema, como epidemias, enquanto que os contratos de resseguro de Saúde são adquiridos proporcionalmente e as seguradoras locais geralmente têm limites de retenção relativamente baixos. Como resultado, se houver um aumento nas reclamações de seguro de Saúde, é provável que as resseguradoras assumam uma parte das perdas.

Ping An Insurance afirma que o coronavírus pode afetar os negócios

Fonte: Business Insurance

A Ping An Insurance, a maior seguradora da China em valor de mercado, disse na quinta-feira (20) que o coronavírus pode ter um impacto em seus negócios. Os comentários da Ping An sobre o vírus foram incluídos em seus resultados anuais, onde a empresa relatou um aumento de 39% no lucro líquido anual devido à força de seus negócios de varejo, mas perdeu as expectativas.

O surto de coronavírus na China causou uma interrupção geral nos negócios e na produção industrial, o que gera preocupação sobre as perspectivas econômicas do país, já que o crescimento deve desacelerar acentuadamente no primeiro trimestre.

O vírus “pode ​​afetar a qualidade ou o rendimento dos ativos de crédito e os ativos de investimento do grupo até certo ponto”, afirma a Ping An em seu relatório anual, acrescentando que a extensão do impacto dependerá de quanto tempo durar a epidemia, entre outros fatores.

A Ping An, vista pelos reguladores como a única seguradora asiática de nível mundial, obteve um lucro líquido de 149,4 bilhões de yuans (US $ 21,3 bilhões) no ano encerrado em dezembro de 2019, em comparação com um ganho de 107,4 bilhões do CNY em 2018.Os lucros foram impulsionados pelo forte crescimento dos clientes de varejo.

O lucro operacional do negócio de varejo da Ping An aumentou 25,7% para 122,8 bilhões de CNY em 2019, de 97,7 bilhões de yuans em 2018. Enquanto isso, o número de clientes de varejo aumentou 11,2% desde o início de 2019 para o ano.