A pandemia direcionou os holofotes para a telemedicina e agora ela chegou para ficar em muitos países. Aqui no Brasil, a lei que autoriza o uso provisório desse tipo atendimento acaba de completar um ano. A pesquisa “2021 Global Medical Trends”, realizada pela Willis Towers Watson com 287 seguradoras em 27 países, revela algumas perspectivas e dados de implementação desta modalidade no mundo.
Globalmente, 50% das seguradoras oferecem o atendimento por telemedicina em todos os planos. A Europa é a região onde a telemedicina é mais comum, sendo oferecida por quase 60% das seguradoras. Em seguida, temos o Oriente Médio e a África (49%), a América Latina (46%) e a Ásia Pacífico (31% em todos os planos; 36% em planos seletivos).
O atendimento médico primário por clínico geral é oferecido por 90% das seguradoras globalmente. Outros serviços cobertos são a prescrição de medicamentos, consulta com médico especialista e atendimentos relacionados à saúde mental. Na América Latina, mais de dois terços das seguradoras (68%) indicaram que menos de 10% dos segurados usavam a telemedicina para atendimento médico primário antes da COVID-19. Metade das seguradoras informou que, atualmente, 10% a 19% dos segurados realizam consultas com clínico geral via telemedicina. Até o final de 2021, 22% das seguradoras esperam que 20% a 29% dos segurados usem a telemedicina para estas consultas e 10% das seguradoras esperam que 75% ou mais utilizem o serviço.
Segundo a diretora de gestão de saúde da Willis Towers Watson, Walderez Fogarolli, a pandemia tem ajudado a acelerar a implementação da telemedicina em muitos países. No Brasil, por exemplo, onde seguradoras e hospitais já vinham desenvolvendo capacitação e se preparando há algum tempo, a telemedicina foi regulamentada provisoriamente, enquanto vigorar a pandemia. “Essa modalidade pode ser usada como ferramenta para triagem e encaminhamento ao atendimento médico apropriado, facilitando o acesso e diminuindo o tempo de espera e o risco para alguns pacientes”, explica.
Mesmo com a adoção mais ampla da telemedicina, alguns países têm restrições em relação aos serviços que são legalmente autorizados a serem prestados de forma virtual. As restrições podem ser observadas nos serviços de atendimento médico primário por clínico geral, prescrição de medicamentos, consultas com médicos especialistas e serviços relacionados à saúde mental.
“O serviço de prescrição de medicamentos é, geralmente, o mais sujeito a restrições. Alguns países não permitem qualquer prescrição de medicamentos de forma virtual, enquanto outros limitam a prescrição de certos medicamentos, como narcóticos. A lista de países com restrições para prescrição de medicamentos inclui Brasil, Holanda, Espanha, Suíça, Índia, Indonésia, Japão, Filipinas e Taiwan”, afirma Fogarolli.
E, finalmente, quando se trata de serviços de saúde mental, pode haver restrições às enfermidades que podem ser tratadas via telemedicina. A legislação relacionada à telemedicina está em plena mutação no momento, por isso é importante manter-se atualizado sobre o que acontece ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, as empresas devem buscar maneiras de garantir que a telemedicina seja incorporada aos programas de saúde existentes e que não se ofereçam serviços duplicados.
A AXA estabeleceu a bitcoin como nova opção de pagamento para os clientes do mercado suíço. A criptomoeda já serve para realizar pagamento de seguros à companhia. Trata-se de uma iniciativa inédita na Suíça e representa um “investimento no futuro digital”, segundo artigo publicado no blog da subsidiária AXA destacado pelo portal português ECO. “Esta é a resposta da AXA à procura crescente dos clientes por soluções de pagamento alternativas, com as novas tecnologias a desempenhar um papel cada vez mais importante”, afirma Claudia Bienentreu, Head of Open Innovation, AXA Switzerland.
Um estudo de mercado lançado em 2019, com pessoas com idade entre 18 e 55 anos sobre o que pensavam das criptomoedas, revelou que um terço dos respondentes já vinha pesquisando algumas unidades BTC ou estava interessado em fazê-lo. Com a pandemia, a transformação digital e a difusão das moedas virtuais, a Axa decidiu responder à procura e passou a permitir que os seus clientes paguem faturas com bitcoins (BTC).
Desta forma, a companhia emerge como a primeira entre as grandes seguradoras multirriscos a oferecer a opção alternativa como solução de pagamento. Disponível para os clientes desde o princípio de abril, pagar prêmios de seguros de patrimônios, chamados no Brasil de seguros de danos, é permitido para todos os produtos da AXA Insurance Ltd. Os clientes precisam ter uma referência, capital disponível e serem titulares de uma carteira BTC.
Os débitos emitidos em francos suíços são convertidos na criptomoeda e o pagamento pode ser efetuado online, através do endereço invoice.inapay.ch/axa ou mesmo diretamente através da aplicação MyAXA, onde a opção alternativa também está disponível. A companhia não cobra comissões sobre a conversão da criptomoeda.
A Mitsui Sumitomo já está a todo vapor para ofertar aos clientes novos produtos a partir da maior liberdade concedida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). “Acreditamos que a circular 621 vai acelerar as mudanças de produtos, o que traz maior oferta ao consumidor, mais vendas para os corretores, e ganhos para o acionista com maior escala para a operação”, diz Bruno Porte, diretor de TI, Sinistros e Operações da Mitsui Sumitomo.
O executivo conta que a empresa já criou um grupo com 10 executivos de diferentes áreas para ter um processo contínuo de testes, aprendizado e inovação. “Essa mudança reduz a burocracia, o que nos traz mais agilidade. O produto passa a ser registrado na Susep e a comercialização pode ser imediata. Não precisamos aguardar o processo de validação que fazia a aprovação ou recomendações demorar bastante. Anteriormente o processo era moroso e entrava em um fila”, comenta. “Além disso, temos mais flexibilidade para criação de produtos e nos permite combinar seguros em uma mesma apólice, o que beneficia o consumidor com a redução de custo”.
No caso de uma família com dois veículos, uma residência e uma bicicleta, será nítido a melhora na jornada. Ao invés de quatro contratações, o seguro será feito em uma única apólice. Isso pode gerar benefícios como descontos adicionais. “Sem contar o fato de que na maioria das vezes a família faz apenas o seguro dos automóveis. O ganho para o corretor é grande”, afirma. Entre os benefícios para o consumidor, Bruno Porte cita a transparência.
“Nos planos de seguro que conjuguem mais de uma cobertura, a seguradora deverá informar, em destaque, se as coberturas poderão ser contratadas isoladamente e exige uma linguagem clara, objetiva e de fácil entendimento das condições contratuais”, destaca. Outros benefícios são permitir ao segurado conhecer o perfil do profissional corretor e das condições e características da própria seguradora. Não será permitida a seguradora a inclusão de cláusula que fixe prazo máximo para a comunicação de sinistro. Além disso, a liquidação dos sinistros passa a ter prazo limitado a trinta dias, contados a partir da entrega de todos os documentos básicos.
O grupo de trabalho criado envolve equipes de produtos, área comercial, marketing, TI, operações e sinistros. “Estamos explorando as possibilidades para produtos de forma ampla, considerando todos os canais de distribuição e perfil de clientes”, diz. Segundo ele, há uma infinidade de combinações que podem ser feitas. “O grande objetivo é a utilização de dados para entender o perfil de clientes, suas necessidades e deste modo criar a solução que melhor atende cada nicho de negócio. Será um processo contínuo de teste, e aprendizado em cada canal para tentar encontrar um modelo ideal de oferta”.
Em grandes riscos as mudanças trazidas com a Resolução 407, divulgadas no dia 31 de março, também são comemoradas pelo executivo da Mitsui Sumitomo. Em virtude das características dos segmentos de produto, para pessoas jurídicas é possível combinar todos os ramos, mas respeitando danos e de responsabilidades. Em ambos os casos é possível combinar produtos inteiros ou apenas coberturas que atendam necessidade do cliente, canal de distribuição ou de nichos.
“Essa possibilidade abre uma janela de oportunidades enorme na busca por novas soluções de seguros, inclusive na democratização de ramos pouco explorados como riscos cibernéticos, por exemplo”, cita. “Trata-se de uma mudança importante para clientes, corretores, seguradoras e para resseguradoras. Todos no setor terão muito trabalho para colocar tudo isso no ar neste ano. Mas vai valer a pena ter um mercado de seguros mais moderno e explorando novas oportunidades de negócios”, finaliza Bruno.
A Assurant, líder global em produtos e serviços de proteção ligados a vida conectada, fechou uma parceria com o Extra e, a partir deste mês, clientes da rede em todo Brasil poderão levar seus smartphones usados a uma das mais de 100 lojas participantes do programa e adquirir um novo aparelho, entregando o antigo como parte do pagamento (conforme critérios de elegibilidade do programa).
A parceria consiste na facilitação da troca, o Trade-in, ou seja, o celular ou smartphone atual é avaliado e o seu valor é convertido em crédito para aquisição de um novo aparelho. O Extra é o primeiro hipermercado a lançar um programa de Trade-in no país, ampliando o acesso dos consumidores a este tipo de programa. “É com certeza uma iniciativa que beneficiará a todos os clientes. O programa de troca aumenta o poder de compra dos consumidores na aquisição de um novo aparelho, podendo contar com a nossa capacidade de ofertar o suporte necessário a preços acessíveis”, conta Vladimir Freneda Vice-presidente da Assurant.O mercado de smartphones tem crescido cada vez mais no Brasil e de acordo com a pesquisa ” A Década Conectada 2020 “, 52% dos entrevistados afirmaram ter a intenção de trocar seus smartphones por aparelhos mais atualizados e compatíveis às inovações tecnológicas do 5G.
A Assurant desenvolve globalmente programas de trade-in, upgrade e reciclagem de dispositivos móveis. Somente nos últimos dois anos, foram processados globalmente mais de 15.1 milhões de aparelhos através dos programas de trade-in.
“Hoje, os clientes do Extra podem contar com um sortimento de mais de 60 modelos de smartphones das marcas mais bem avaliadas no mercado brasileiro, disponíveis em mais de 100 lojas de hipermercado em todo o Brasil. Esta parceria vem para consolidar ainda mais a nossa premissa de sempre oferecer a melhor experiência de compra para nossos consumidores, com uma grande percepção de economia e garantindo seu poder de compra também para a categoria de telefones celulares”, ressalta Renata Duque, Gerente Comercial do GPA.
A pandemia trouxe outro significado para a vida das pessoas. Em todos os sentidos. Um deles abrange o seguro de vida, que passou a ser relevante na lista de prioridades das famílias e empresas diante da incerteza do amanhã. Pais de família querem deixar seus entes protegidos. Indivíduos descobriram o seguro de doenças graves que oferece capital para ser usado no que for preciso em caso de diagnósticos indesejáveis. Executivos buscam no seguro de vida uma forma de dar prosseguimento a um negócio, mesmo com a perda de um dos sócios.
Tais preocupações explicam o aumento da venda de seguros de vida para R$ 43 bilhões em 2020, alta de 4,9%, mesmo com a queda de renda da população e aumento das demissões, o que reduziu significativamente o volume de seguro de vida empresarial, maior fatia no volume total das vendas do setor. No entanto, com o aumento da percepção de morte potencializada com a pandemia, que se aproximava de 400 mil mortes no mês de abril, a estimativa do setor é de maior procura pelo produto em 2021.
Para apoiar as seguradoras, o grupo Samplemed investiu em tecnologia e em pessoas. Fez 70 contratações durante a pandemia, sendo boa parte subscritores, enfermeiros e profissionais especialistas em ciência de dados. Hoje são 120 na equipe. Entre eles, Mário Jorge Pereira, contratado em fevereiro deste ano como diretor comercial e de marketing da Samplemed. Há 40 anos no mercado, atuou nas áreas técnica, de sinistro e comercial de seguradoras como Itaú, Sompo e Allianz.
“Nosso foco é auxiliar que o seguro de vida abranja uma parte maior da sociedade. Um dos meus principais objetivos é entender as necessidades dos clientes e através de ações integradas, buscar assertividade na qualidade das entregas. Para isso, temos um ecossistema de soluções para subscrição de risco que traz mais agilidade e assertividade para as seguradoras e resseguradoras impulsionarem as vendas”, diz ele ao blog Sonho Seguro.
“Nossa plataforma está preparada para subscrever desde os seguros mais básicos até os mais complexos”, afirma. O primeiro produto é o preditivo, desenhado para atender seguros massificados, bancasurance e canais digitais com capital segurado mais baixo. Apenas com o CPF e dados básicos, a plataforma indica para a seguradora se o risco é baixo, médio ou alto, deixando a critério da companhia aceitar automaticamente ou não.
O produto seguinte é a subscrição automática. Nela, a Samplemed cria questionários digitais de acordo com as regras estabelecidas pelas seguradoras. É possível ter quase 4 mil perguntas e sub perguntas para se aprofundar no risco. Se um cliente responde que tem diabetes, por exemplo, em vez de negar o seguro, a subscrição vai avaliar o risco com indagações como quais medicamentos são usados, se pratica esporte, se segue uma dieta adequada, e assim precificar o seguro de forma mais adequada. O mesmo com fumantes e outras doenças. Dependendo das respostas, a seguradora aceita, nega ou agrava ou preço do seguro. “A decisão final das regras de aceitação é da seguradora, mas temos experiência para auxiliá-las na construção dos questionários e, principalmente, na jornada da experiência do cliente”, explica o executivo.
O terceiro produto é a tele subscrição. Para um grupo de clientes, geralmente com capital mais elevado, por exemplo, a entrevista é feita por um especialista. O cliente recebe um link para fazer agendamento para a tele entrevista no horário mais conveniente. Passada esta etapa, entra o quarto produto, a vídeo subscrição. É praticamente o mesmo da tele, só que em vídeo, e geralmente é usado para capitais mais elevados e riscos mais complexos. “Com o vídeo garantimos maior segurança para a seguradora ao usar o face match, onde o cliente apresenta o documento na tela e utilizamos inteligência artificial para garantir uma maior segurança.
E, por fim, caso a seguradora ache conveniente para ambas as partes a realização de exames médicos para aceitar riscos mais elevados de seguro de vida, comprovando assim o estado clínico do cliente, a Samplemed agenda um horário para que uma pessoa vá até o local indicado pelo cliente. “Temos cerca de 700 prestadores credenciados para este serviço”, informa.
Alessandra, do IRB: Você elimina papel e o segurado tem uma percepção muito melhor de atendimento por parte da seguradora
Todo o investimento já mostra resultados, com clientes satisfeitos. O IRB Brasil RE, maior ressegurador do Brasil, tem uma parceria desde 2012 com a Samplemed para oferecer o serviço de tele subscrição aos seus clientes. “Esse serviço vem sendo muito importante dentro da nossa estratégia de oferecer sempre os melhores produtos e serviços aos nossos clientes, além de contribuir para a modernização do mercado de seguros de vida como um todo. Você elimina papel e o segurado tem uma percepção muito melhor de atendimento por parte da seguradora, e ainda contribui para uma melhor análise do risco, buscando informações mais precisas e detalhadas”, afirma Alessandra Monteiro, diretora de Subscrição de Vida e Longevidade do IRB.
A Samplemed, que atua neste segmento de tele subscrição há mais de 30 anos, realizou mais de 350 mil subscrições médicas para atender seguradoras e resseguradoras que tem na lista de clientes. “As subscrições feitas por nós para nossas parceiras ultrapassaram R$ 201 bilhões em capital segurado”, destaca o executivo. A pandemia acelerou o uso de tecnologia das seguradoras, o que beneficiou a Samplemed. “As seguradoras aceleraram a experiência digital e investem para que o cliente tenha a melhor experiência possível na contratação do seguro de vida”.
Segundo o diretor comercial, a plataforma de atendimento está integrada aos legados das seguradoras. “Temos um sistema integrador e de APIs para que os dados cheguem de forma organizada. Colocamos os exames médicos em uma forma padronizada para que o subscritor da seguradora analise de forma simples, prática e ágil”, diz. A segurança digital dos dados é outro ponto prioritário. “Estamos 100% aderentes não só às regras como LGPD no Brasil, como também às regras americanas e europeias. Para vencer a concorrência da Mapfre RE, na qual 40 empresas disputaram conosco, nos adaptamos às regras de outros países e demonstramos a nossa capacidade de criação, flexibilidade e tecnologia de ponta”.
Para 2021, a expectativa do grupo é crescer ainda mais, impulsionada por um portfolio mais completo de produtos da nossa plataforma, que permite aumentar os serviços prestados aos atuais clientes e conquistar novos, começando no preditivo e terminando com o vídeo subscrição. O grupo também se prepara para estrear no segmento de saúde, com grande potencial para a tele subscrição e questionários digitais para ajudar no processo de preenchimento da declaração pessoal de saúde; e ampliar a internacionalização iniciada nos últimos dois anos e que hoje já atinge cinco países, além do Brasil.
”Temos a ambição de ampliar a oferta das nossas soluções de subscrição às seguradoras no exterior.. Olhamos até mesmo entrar no mercado asiático, uma vez que a pandemia abriu muitas possibilidades com o tele trabalho. Nosso sistema já está preparado para espanhol, italiano, francês, inglês e português. A adaptação não é só da língua estrangeira, mas sim de aspectos culturais, caso necessário”, finaliza Pereira, para quem o potencial de crescimento do seguro de vida é certo em todo o mundo diante das perspectivas de novas pandemias.
A Petlove, maior ecossistema digital para pets do Brasil, e a Health for Pet, líder no ramo de planos de saúde para animais de estimação pertencente ao grupo Porto Seguro, anunciam a assinatura de um acordo para combinação de suas operações. Nessa transação, a Porto Seguro passará a deter 13,5% de participação da Petlove e, em contrapartida, irá transferir a operação da Health for Pet para a Petlove. A aliança entre as companhias inclui ainda o lançamento da marca Porto.Pet, que substituirá a Health for Pet e passará a integrar o ecossistema Petlove, passando a ter a Porto Seguro como acionista estratégico.
O principal objetivo com a união é fortalecer o portfólio de produtos e serviços da Porto Seguro e da Petlove, que vai ao encontro do crescimento e expansão de ambas as empresas e cumpre a missão de tornar mais prática a vida dos clientes e cuidar do que realmente importa: a saúde e felicidade dos pets. Nesse movimento, a Porto Seguro passa a oferecer todo o conjunto de soluções e conveniência da Petlove para sua base de clientes e a Petlove passa a contar com mais um produto dentro do seu ecossistema pet.
A combinação das empresas acontece meses depois de a Petlove se unir com a DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, realizar aquisição da Vetus, um dos maiores sistemas de gestão para clínicas, hospitais e médicos veterinários e receber aportes significativos da Softbank e L Catterton.
A Porto.Pet já nasce com 41 mil vidas em carteira e com a associação com a Petlove, acelera o plano de expansão para cobertura nacional, atendendo a uma importante demanda dos corretores. Está sendo considerada ainda a possibilidade de verticalização do negócio e criação de unidades próprias de atendimento aos pets. Com isso, a Porto.Pet deve se tornar uma das maiores redes integradas de atendimento a pets do Brasil em formato físico e virtual.
“Esse movimento sinérgico reforça a nossa missão de nos tornarmos a maior plataforma de produtos e serviços pet e entrega de conveniência a todos os elos da cadeia pet: não somente para mães e pais de pets, mas também médicos, clínicas e hospitais veterinários e petshops de todo o Brasil”, afirma Marcio Waldman, fundador da Petlove. “A chegada da Porto Seguro ao ecossistema Petlove e o lançamento da Porto.Pet são importantes passos para ampliar os benefícios e a agenda dos nossos médicos veterinários, a nossa chave para o sucesso do negócio”, completa Waldman.
“É uma oportunidade que fortalecerá o nosso objetivo de integrar negócios e tomar decisões colocando o cliente no centro, inovando e contribuindo com a ampliação da oferta de soluções para o mercado pet. Lançar a Porto.Pet e nos unir à Petlove é um importante passo para a aceleração do crescimento estratégico da Porto Seguro”, explica Marcos Loução, vice-presidente de Negócios Financeiros e Serviços da Porto Seguro. “Queremos, cada vez mais, desenvolver ecossistemas completos e com tecnologia embarcada para produtos de Serviços, Seguros, Saúde e Serviços Financeiros, melhorando e facilitando a vida dos brasileiros”, acrescenta Loução.
O acordo está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
O Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Marcio Coriolano, afirmou que os desafios ao avanço dos microsseguros no País não estão restritos à questão regulatória, mas também a barreiras na distribuição e de custos dos produtos. Sua declaração aconteceu na abertura do workshop virtual “Landscape of Microinsurance Study – Brazil” (ou, “Panorama do Estudo do Microsseguro no Brasil”), promovido pela Microinsurance Network, com apoio da CNseg, na quarta-feira, 14 de abril.
“Não adianta apontar o dedo apenas para a regulação do Governo, mas é preciso reconhecer mudanças necessárias na distribuição e nos custos de transação da oferta dos microsseguros”, disse ele, diante de uma plateia que reuniu, entre outros: a Diretora-Executiva do Microinsurance Network, Katharine Pulvermacher; a Gerente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Bradesco Seguros, Ivani Benazzi (mediadora); o Diretor de Supervisão da Susep, Rafael Scherre; a Coordenadora-Geral de Regulação de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência da Susep, Mariana Arozo; o Presidente da AM Best Rating, Matthew Masher; a Vice-Presidente da AM Best Rating, Andrea Keenan; e o Diretor Sênior da América Latina da AM Best Rating, Carlos de la Torre.
Para Marcio Coriolano, a redução desses custos, que afetam o produto, é fundamental para que o microsseguro ganhe maior relevância dentro do mercado brasileiro de seguros, sobretudo porque seu público-alvo (a população com renda mais baixa) é muito sensível aos preços, tendo em vista que hoje a renda de 70% da população brasileira situa-se abaixo de dois salários-mínimos. “Parte importante desssa renda vai para transportes, alimentação, aluguéis, restringindo o espaço dos orçamentos familiares que sobra para a proteção securitária”, afirmou, para demonstrar a relevância dos custos e das condições de acesso aos microsseguros.
Em razão desse quadro e da perspectiva de aprovação de novo marco regulatório ainda este ano, o Presidente da CNseg avaliou que a mudança regulatória, que reduz prescrições, pode tornar o modelo de microsseguros mais efetivo, algo a se comemorar, pois incentivará as empresas do setor a se debruçarem ainda mais sobre esse segmento. “O microsseguro é uma salvaguarda para o patrimônio da população com renda menor. O seu papel é justamente contribuir para tornar a trajetória irregular das conquistas dos mais pobres em uma linha reta e ascendente, reduzindo o impacto negativo dos imprevistos financeiros na sua vida. Os microsseguros possuem vocação para complementar os programas de proteção social do Estado e suprir eventuais lacunas deixadas por eles, especialmente em países periféricos, como o Brasil”.
O Presidente da CNseg frisou que o marco regulatório dos microsseguros evoluiu nos últimos anos, exemplificando isso com a guinada do modelo de supervisão, de prescritivo para principiológico e colaborativo, algo que deve contribuir para o desenvolvimento desse segmento.
Ainda segundo ele, entre 2016 e 2020, os prêmios dos produtos classificados nos ramos de microsseguros no Brasil cresceram mais de 55%, passando de R$ 228,4 milhões para R$ 355,4 milhões nesse período, avanço quase duas vezes superior ao observado para o segmento de Danos e Responsabilidades, que cresceu 29%. Importante também, lembrou, o aumento do número de seguradoras que emitiram prêmios de microsseguros, que passaram de 17, em 2016, para 24, em 2020. Acrescentou que alguns outros produtos, que não estão classificados formalmente como microsseguros, vem ganhando apelo junto às populações com renda mais baixa, como o residencial, que entre 2016 e 2020, cresceu 35%.
O Presidente da CNseg assinalou outra contribuição importante e indireta dos microsseguros: “As inovações apresentadas para as operações de microsseguros foram gradativamente incorporadas aos modelos tradicionais de negócios, como a possibilidade de vendas de seguros por meios remotos ou por meio de correspondentes de microsseguros e de instituições financeiras. Além disso, avanços tecnológicos se intensificaram, impulsionando novas abordagens de aproximação com o consumidor final, utilizando centrais de atendimento, internet, telefones celulares, canais varejistas, entre outras, o que permitiu ampliar a oferta de produtos e oferecer um tratamento mais ágil, para além da abordagem pessoal.”
Apesar dos primeiros passos da regulação terem sido reconhecidos como avanços para o setor, as empresas, segundo Coriolano, entendem que a formatação de produtos muito restrita, com imposição de exigências regulatórias superiores às dos produtos tradicionais, agravou o desafio do custo operacional, que é determinante para o sucesso desse segmento.
Assinalou, também, que o amadurecimento desse marco regulatório se deu em um momento em que as condições econômicas brasileiras começaram a deteriorar. “Ao longo de 2014, o processo de ascensão da ‘nova classe média’ foi interrompido, e até certo ponto revertido, fazendo com que o espaço para a ‘popularização’ do seguro se reduzisse. Como falei, chegamos ao último trimestre de 2020, com cerca de 70% da população com renda proveniente do trabalho inferior a dois salários-mínimos (US$ 388). Ou seja, a grande maioria da população sequer tem renda suficiente para construir um patrimônio, quiçá protegê-lo por meio de seguro, sem que custos sejam reduzidos e acesso seja facilitado ao máximo”.
Também no encontro foram apresentados os principais pontos do estudo “Landscape of Microinsurance – 2020”, que identifica e avalia as tendências e a evolução dos produtos e serviços de seguros inclusivos, contando com a participação de 194 provedores de microsseguro, de países da África, Ásia e América Latina e Caribe. Um breve debate sobre suas conclusões ocorreu entre os participantes, demonstrando o enorme desafio que marca a expansão global dos microsseguros.
Os dois representantes da Susep, Rafael Scherre e Mariana Arozo, adiantaram as principais modificações para o marco regulatório de microsseguros. Deixaram claro que o mercado terá plena liberdade para desenhar os produtos, estabelecer limites de capitais segurados (hoje de R$ 30 mil) e encerrar a exclusão de limitação de coberturas.
A RS-Prev – Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público do Estado do Rio Grande do Sul acaba de lançar, para os participantes do Plano RS-Futuro, Coberturas Adicionais para os benefícios de risco por invalidez e morte, resultado do contrato firmado pela Fundação com a MAG Seguros. Com isso, os participantes que optarem por contratar esta novidade terão um maior benefício futuro, mediante o pagamento de contribuição mensal a ser definida em conformidade com o valor escolhido para as coberturas.
Conforme a diretora-presidente da RS-Prev, Danielle Silva, o contrato firmado com a MAG Seguros visa aqueles que, em seu planejamento de vida, se preocupam em garantir amparo tanto para si, quanto para seus beneficiários, em caso de ocorrências de eventos indesejáveis, mas que podem ocorrer a qualquer pessoa, como acidentes e doenças que resultem em invalidez permanente ou morte prematura.
Já o diretor de Seguridade da RS-Prev, Roger Odillo Klafke, explica que, antes da contratação da MAG Seguros, nos casos de morte ou invalidez permanente, o participante podia contar unicamente com o valor acumulado em sua reserva. “Isso poderia significar um benefício mais baixo, caso algum destes eventos de risco ocorresse com pouco tempo de contribuições ao Plano”, destaca Klafke. “Agora, com a cobertura adicional, oferecemos um pecúlio para os benefícios de risco, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, com o objetivo de incrementar a reserva do participante no caso de ocorrência desses eventos”, finaliza o diretor.
O crescimento de 3,6% verificado em janeiro deste ano, de acordo com dados da síntese mensal do mercado divulgada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), mantém a indústria de seguros como uma das mais promissoras e resilientes da economia nacional, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Essa importante expansão apresentada pelo setor revelou como preferência dos consumidores as coberturas nos segmentos de vida, residencial e de transporte de cargas. Para se capacitar para atuar em um mercado com múltiplas possibilidades, um dos programas ofertados pela ENS é a Graduação Tecnológica em Gestão de Seguros.
Com inscrições abertas para formação das turmas do segundo semestre, o curso prepara os alunos para exercer funções de supervisão de equipes comerciais e técnicas na área de seguros, fazer análises de bens a serem segurados e desenvolver planos e contratos de seguros.
O programa tem duração de dois anos e carga de 1.600 horas, divididas entre disciplinas como Gestão Estratégica de Seguros; Direito Aplicado ao Seguro; Economia e Mercado Global; Gestão Comercial de Seguros; Tomada de Decisão em Seguros; e Gestão de Projetos.
A graduação também oferece aos egressos gratuidade para prestar o Exame para Habilitação de Corretores de Seguros, aplicado pela ENS. Caso aprovado, o aluno terá mais uma formação para expandir seu ramo de atuação.
Processo seletivo e descontos progressivos
As aulas do segundo semestre estão previstas para começar em agosto. Há vagas para as modalidades online e presencial, com turmas no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP). Os processos seletivos serão realizados de forma remota, em decorrência da pandemia da Covid-19.
Matriculados até 31 de maio recebem 40% de bolsa de estudos. Para quem garantir presença até 30 de junho, a bolsa será de 30%; e, para inscrições até 31 de julho, o desconto no valor integral do curso será de 20%. Esses benefícios valem apenas para as turmas presenciais do Rio de Janeiro e de São Paulo, com aulas remotas.
Os interessados devem acessar o site profissaosegura.com.br para mais informações e inscrições.
O principal projeto do INMET voltado ao Agronegócio tem agora representantes da NEWE Seguros na equipe que irá auxiliar no desenvolvimento de índices paramétricos. Batizado de SIM, Serviço de Informação Meteorológica, esse novo sistema será integrado a outras bases de dados do governo e de companhias privadas, e será capaz de prever potenciais quebras de safra e analisar o desempenho pregresso de lavouras, com histórico de até 5 anos.
No apoio ao seguro paramétrico, as informações do SIM INMET servirão de base para a estruturação e precificação das apólices e serão também os dados oficiais para a regulação destes índices.
A precisão na previsibilidade e a antecedência da previsão do risco, graças ao acompanhamento em tempo real das variações climáticas, é destaque no plano estratégico do Instituto.
Para Rodrigo Motroni, vice-presidente da seguradora, “a criação de um indicador paramétrico oficial, somado ao subsídio dado ao produto pelo Governo Federal no início deste ano, sinaliza que a NEWE está no caminho certo. Ainda em 2020, nós já trabalhávamos formatação deste produto, que está pronto para a comercialização.”
Como o nome já diz, este tipo de seguro é baseado em índices estabelecidos em contrato, entre seguradora e segurado, como por exemplo, quantidade de chuva em determinado período, velocidade do vento, entre outros, são riscos a que estão expostas as principais atividades agrícolas do país. “Portanto, é muito bem-vinda mais essa iniciativa do governo e ficamos muito orgulhosos de participar deste projeto”, comemora Motroni.
O acordo de cooperação técnica foi assinado pelo presidente da NEWE, Carlos Caputo, e pelo diretor do INMET, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira. A duração da parceria é de dois anos, período em que a seguradora terá acesso a todos os dados das estações automáticas do Instituto.
A NEWE Seguros atua com seguros de nicho e é especialista no ramo rural, que corresponde a mais de 80% da sua carteira de clientes, até o momento.
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