IRB Brasil RE lucra R$ 38,8 milhões no primeiro bimestre de 2021

IRB Brasil re

O IRB Brasil RE divulgou lucro líquido de R$ 20,8 milhões ante um lucro líquido em fevereiro de 2020 de R$ 0,7 milhão. No acumulado do bimestre, o lucro líquido acumulado de R$ 38,8 milhões ante um prejuízo líquido no mesmo período de 2020 de R$ 131,3 milhões. No primeiro bimestre de 2020 houve um ganho de capital referente à venda de participação em shoppings centers no montante de R$ 169,4 milhões. Neste período, não foram observados eventos one-offs que mereçam destaque. Os resultados dos negócios continuados e/ou descontinuados somente serão reportados, trimestralmente, quando da publicação das informações trimestrais do IRB.

Os dados constam do comunicado enviado ao mercado e aos acionistas, que disponibilizou relatório periódico mensal entregue à Superintendência de Seguros Privados (Susep), por meio do Formulário de Informações Periódicas (FIP). Os números, referentes ao mês de fevereiro, confirmam a tendência de melhora de resultados em 2021.

O IRB ressalta em comunicado que para melhor entendimento, uma vez que o FIP atende às exigências do plano de contas definido pela Susep, a companhia disponibilizou, em seu site de Relações com Investidores, planilha com os dados financeiros referentes ao mês de fevereiro e ao primeiro bimestre do ano. O material reconcilia as informações apresentadas no FIP com o modelo Visão Negócio, utilizado nas divulgações financeiras da empresa. Ressalta-se que estes dados estão sujeitos a mudanças e não foram auditados.

O faturamento bruto (prêmio emitido) de R$ 528,6 milhões, uma redução de 12,3% em relação a fevereiro de 2020, sendo R$ 255,8 milhões no Brasil e R$ 272,7 milhões no exterior. Com redução de 5,4% no Brasil em relação a fevereiro de 2020 e redução de 17,9% no exterior. Já no bimestre, o prêmio emitido atingiu o montante de R$ 1.342,2 milhões, crescimento de 9,2% em relação ao mesmo período de 2020, sendo R$ 719,7 milhões no Brasil e R$ 622,5 milhões no exterior, crescimento de 46,7% e redução de 15,7%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2020. A redução no exterior está em linha com a estratégia de re-underwriting adotada pela companhia.

O faturamento de competência (prêmio ganho) de R$ 537,2 milhões, com uma pequena redução de 1,7% em relação a fevereiro de 2020. Já no bimestre, o prêmio ganho foi de R$ 948,1 milhões com crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2020.

O Índice de sinistralidade (despesas de sinistros/prêmio ganho do período) de 70,7% em fevereiro de 2021, equivalente a uma despesa de sinistro de R$ 379,6 milhões. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o índice de sinistralidade foi de 70,6%, equivalente a uma despesa de sinistro de R$ 669,6 milhões, já em linha com a tendência de redução da sinistralidade esperada pela companhia.

O resultado antes dos impostos positivo em R$ 29,3 milhões, uma melhora em relação a fevereiro de 2020, que apresentou resultado negativo de R$ 8,7 milhões. Já no bimestre, o resultado antes dos impostos foi positivo em R$ 59,3 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 198,9 milhões no mesmo período de 2020.

Liberty Seguros anuncia especialização inédita em vendas de seguro de vida

Fonte: Liberty

Com o objetivo de acelerar os negócios e desenvolver as carreiras dos corretores parceiros, a Liberty Seguros acaba de lançar o programa “Acelera no Vida”, uma especialização em vendas focada em seguros de vida. O projeto é dividido em 3 etapas, construída por meio de 6 pilares e desenhada de acordo com os produtos, ferramentas e políticas da Liberty.

A procura por seguro de vida vem crescendo exponencialmente no Brasil a cada ano e representa uma ótima oportunidade para os corretores. “Somente no ano passado, a Liberty teve um crescimento de 30% em Vida. Em 2021, seguimos apostando nesse produto e criamos esse programa de capacitação inovador para que os corretores se tornem verdadeiros especialistas no segmento”, explica Alexandre Vicente, Diretor de Seguros Pessoais da Liberty Seguros.

Os assuntos abordados nas aulas vão de planejamento inicial e prospecção, até comunicação eficiente, marketing digital, funil de vendas, entre outros. Além disso, os corretores que tiverem vendas realizadas no período da aceleração, ganharão 20 pontos extras na Campanha do Cresça com o Vida.

As três etapas, divididas entre Masterclass, Vendas para Pessoa Física e Vendas Avançadas, têm duração média de três meses e a primeira turma começou em abril. As próximas duas turmas serão de julho a agosto e de outubro a novembro.

Para avançar no programa, os corretores precisam participar da Masterclass, conseguir no mínimo 70 pontos na prova de conhecimentos técnicos de Vida e 80 pontos em conhecimentos dos produtos Liberty. Participam de cada turma os 50 melhores corretores ranqueados.

Já a segunda e terceira etapa, que contam com quatro semanas de curso cada, terão dois encontros por semana. Além da verificação de Diagnósticos e Cotações realizadas no cotador Liberty, o programa ainda exige participação mínima de 70% e o cumprimento de alguns desafios para avançar.

Os profissionais que desejarem participar das próximas turmas devem procurar o gestor responsável pelo seu atendimento para saber como se inscrever.

SulAmérica apresenta novas opções de planos com mais de 50% de desconto e benefícios exclusivos

sulamerica

Fonte: SulAmérica

A SulAmérica anuncia nesta terça-feira uma novidade dos seus planos de saúde com assistência hospitalar. Com preços até 55% mais baixos do que a modalidade ambulatorial hospitalar com obstetrícia, os novos produtos da modalidade Hospitalar estão disponíveis para todo o portfólio, do Exato ao Prestige, e podem ser contratados por empresas a partir de duas vidas, além de clientes por adesão (a partir de uma vida, vinculada a uma entidade de classe). Os beneficiários terão acesso a novos benefícios como teleorientação médica e uma rede de parcerias com descontos em consultas e exames particulares, além de produtos farmacêuticos. 

“Os novos planos são uma excelente opção para quem busca um preço atrativo, mas não abre mão da segurança de contar com a cobertura de hospitais qualificados sempre que necessário. Além disso, traz aos nossos beneficiários a garantia de transparência e previsibilidade por meio do acesso a uma rede de descontos exclusiva para consultas e exames”, explica Ricardo Soares, diretor de Produtos Saúde e Odonto da SulAmérica. 

Os planos oferecem cobertura para todos os procedimentos hospitalares previstos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), incluindo atendimentos de urgência e emergência, internações e cirurgias. Também é assegurada a assistência em obstetrícia, como consultas e exames de acompanhamento pré-natal. Além disso, estão cobertos procedimentos especiais necessários para continuidade da assistência prestada em nível de internação hospitalar. 

“Esta linha de produtos proporciona o que muitas pessoas têm buscado atualmente e reflete nosso posicionamento de Saúde Integral, em que as saúdes física, emocional e financeira devem estar em equilíbrio para uma vida plena no presente e no futuro”, complementa Ricardo. 

Dentre os novos benefícios, destaca-se a rede de descontos em consultas e exames particulares, que dará acesso a uma tabela exclusiva de preços diferenciados, chegando a 30% para consultas médicas e a 25% para exames laboratoriais. Também é possível contratar os planos hospitalares com a opção de coparticipação em casos de atendimento em pronto socorro. Os beneficiários terão acesso, ainda, à Orientação Médica Telefônica da SulAmérica, que realizou mais de 110 mil atendimentos em 2020, além do programa Futura Mamãe, que oferece apoio e orientação às clientes gestantes e puérperas. 

AXA inicia campanha trimestral de incentivo para corretores

Daniela axa

Fonte: AXA

A AXA no Brasil dá início à sua primeira campanha trimestral de 2021. A partir deste mês, os corretores parceiros podem receber um incentivo a mais conforme a sua performance: um voucher para gastar como quiser no site das Lojas Americanas. Serão distribuídos mais de 80 prêmios e a pontuação é contabilizada por prêmio emitido e pela diversidade de produtos trabalhada pelo corretor.

“O objetivo é que os nossos parceiros se sintam reconhecidos e que possam contar com a gente para crescer ainda mais. Por isso, fazemos questão de estar perto e de oferecer os incentivos necessários, em benefícios ou experiências. Aqui na AXA, a dedicação e o esforço valem a pena.” comenta Danielle Titton Fagaraz, Gerente de Marketing Estratégico e Planejamento Comercial.

A pontuação obtida no trimestre também é contabilizada para as viagens de incentivo da campanha Top Club, e os destinos desta edição serão Santa Cruz Cabrália, na Bahia, e Atacama, no Chile. A campanha é parte dos benefícios do programa de relacionamento AXA Experience Club, que premia os corretores com melhor desempenho no ano e oferece, ainda, comissão extra, condições especiais em produtos e treinamentos especializados. 

Artigo: Notas para um jovem advogado amigo

marcio Coriolano

Por Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg

Refletindo sobre debates que cercam o atual ambiente dos seguros, tenho reparado um grande número de artigos e lives jurídicas que tratam a modernização do setor como mera virada de normativos. Para mim, o diagnóstico não me parece completo, o que levaria a conclusões precipitadas. Aqui vão algumas notas que escrevi para um jovem advogado amigo:

Estimo que você esteja bem e protegido! Obrigado por ter me enviado a live jurídica a que você assistiu, e por ter pedido a minha opinião. Assisti a quase tudo. Muito longa. Mas entendi os conceitos e argumentos debatidos. A minha questão é que o diagnóstico não me pareceu completo, levando a conclusões precárias. Vou lhe apontar alguns aspectos:

1 – Sobre a suposta falta de maior impacto da pandemia nos seguros aqui, é porque o Brasil não é equivalente ao resto do mundo, pelo menos o desenvolvido;

2 – Na Europa e EUA, há eventos climáticos severos, menor presença do governo e absurda responsabilização da conduta pessoal. Razão pela qual, por exemplo, o business interruption (responsabilidade civil), entre outros, é tão importante alhures;

3 – Quanto à virada transformadora da atual regulação da SUSEP, ela é caudatária da agenda ativa da nova política liberal econômica, que abrigou e alinhou os seguros no seu âmbito. Ambas as condições inexistiam antes (ex: o comando do Ministério da Economia no CNSP e a nova lei de liberdade econômica);

 4 – Igualmente, no período pré-alinhamento dos seguros no Ministério da Economia, o resseguro tinha outra reserva de mercado, entre outras reservas que pesavam sobre partes do mercado segurador.

Enfim, a meu ver, as análises empolgadas da live deixaram de levar em conta os particularíssimos contextos históricos brasileiros, sobre os quais os advogados empolgados deveriam se debruçar mais. Tive a impressão de que a onda modernizadora da regulação dos seguros (necessária e elogiável) estaria sendo analisada agora como resultado de voluntarismos institucionais ou pessoais.

Houve avanços? Sem dúvida. Muito positivos e ansiosamente aguardados. Embora, sem o devido diagnóstico das condições particulares brasileiras, alguns poderiam concluir equivocadamente que estaríamos vivenciando o início da libertação dos escravos do conservadorismo, quando o progresso (ou consolidação) das novidades dependem mesmo é das condições estruturais do Brasil, que devem considerar, pelo menos:

i) oferta de dinheiro acessível, via mercado de capitais (mormente para financiamento estável de sandbox, empresas com exigências “proporcionais” e insurtechs);

ii) falta da persistência de eventos catastróficos (ainda bem!), que desestimulam business interruption e outras coberturas de grandes riscos;

iii) carência de investimentos e estímulos estruturados para novos entrantes (vide oferta de capital);

iv) característica brasileira de um país de população de rendas médias e baixas (70% dos domicílios brasileiros integrados por famílias com rendimento abaixo de dois salários-mínimos);

v) insegurança jurídica – por falhas regulatórias ou ativismo judicial;

vi) insegurança político/institucional (me abstenho de julgar);

vii) custo da tecnologia (carência da autóctone e reservas de mercado);

viii) reserva do estado em seguros como rural, acidentes do trabalho, exportações, previdência;

ix) estrutura e custo da intermediação.

Esses são apenas alguns pontos, para a sua reflexão, que colhi da live.

Você, como jovem advogado, não me leve a mal. Tenho reparado a avalanche de análises do ambiente atual dos seguros por inúmeros colegas seus advogados militantes. Para alguns, pareceria que o que se trata, na atualidade modernizadora, apenas de uma virada dos marcos legais (*), como se fossem soluções bacanas, autônomas e inesperadas, para problemas macroestruturais que nunca tivessem sido antes endereçados.

(*) Na universidade, você estudou pelos filósofos clássicos: as leis são a superestrutura que traduz e comanda para a sociedade as condições socioeconômicas prevalecentes.

E então me parece que a live deixou de abordar uma condição crucial: são as dimensões da política econômica, social, setorial e institucional que estariam em transformação – ainda de forma e substância precárias – e seu progresso e resultados dependeriam de consolidações e de mudanças estruturais e microeconômicas, cujas âncoras ainda não estão adequadamente aterradas na sociedade e na economia.

Perdoe-me essas notas muito sintéticas. Ao contrário do que possa parecer, pretendem estimulá-lo a buscar enxergar além das aparências, porque somos cidadãos e profissionais de um país muito complexo. E o mercado de seguros, pela sua sensibilidade social, não escapa. As soluções em perspectiva, infelizmente, não são triviais e estão para além de algumas empolgações do momento.

Henry Arima assume como diretor de digital, marketing e distribuição na Berkley

Fonte: Berkley

A Berkley International do Brasil Seguros S.A, (“Berkley Brasil Seguros”) membro de um dos maiores grupos seguradores dos Estados Unidos, anuncia a contratação de Henry Arima como head de digital, marketing e distribuição.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado de seguros e resseguros, Henry é formado pela New York University em Economia e Finanças. O executivo ocupou cargos de liderança em várias seguradoras e liderou a startup de duas seguradoras internacionais no Brasil.

Como principal desafio, o executivo irá consolidar o processo de transformação digital da companhia, sendo responsável pelo relacionamento com as áreas de negócios e backoffice da seguradora, fornecendo novas ferramentas e plataformas digitais mais ágeis e simples para os corretores de seguros, assessorias e clientes. 

“Venho com a missão de introduzir uma estratégia “customer centric” e implementar ferramentas para simplificar a jornada de compra do seguro.  Vamos focar no desenvolvimento de várias APIs para ganhar agilidade e ampliar o leque de parcerias através de novos produtos e serviços.  A ideia também é firmar parcerias white label com várias techs e MGAs no mercado local”, comenta Henry Arima, diretor de digital, marketing e distribuição.

Munich Re lucra 600 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021

A Munich Re anunciou na terça-feira um lucro líquido do primeiro trimestre mais forte do que o esperado, apesar das tempestades de inverno que afetaram o Texas e perdas relacionadas à pandemia. Em comunicado, a resseguradora disse que o lucro líquido foi de cerca de 600 milhões de euros (US$ 723 milhões) nos primeiros três meses de 2021, um aumento de 171% com relação ao ano anterior.

A Munich Re disse que as principais perdas em seu negócio de resseguro de danos (Property & Casualty – P&C) foram maiores do que a média, principalmente por causa da onda de frio nos Estados Unidos, enquanto as perdas relacionadas ao COVID-19 estiveram em linha com as expectativas. Segundo o grupo alemão, o aumento no lucro ocorreu em meio a um “bom desenvolvimento operacional geral” e à força de sua unidade de seguros primários Ergo.

Webinar “A transformação do profissional no setor de seguros” acontece dia 27, às 11 horas

Você sente uma certa angústia em ver tantos artigos sobre “o mundo mudou e todos precisam mudar não ficar para trás”. Saiba que praticamente todos os profissionais se sentem pressionados, sem saber o que fazer primeiro. Esta realidade de inovar na carreira vinha se construindo aos poucos com o avanço da tecnologia. Quem não cansou de ver “os robôs vão roubar seu emprego”. Aí veio a pandemia e empurrou todos para um novo mundo virtual e as prioridades passaram a ser bem diferentes. 

O fato é que muitas inovações vieram para facilitar a vida de todos, como pagar conta pelo aplicativo, trocar o cinema pela sala de casa, chamar um taxi e já saber de antemão quanto vai custar. Queremos tudo que facilita e por isso também precisamos aprender a tornar a vida do cliente mais fácil. Só que isso exige de nós novas habilidades para entender algoritmos e saber como usá-los. Parece complicado, mas não é. 

Com as restrições de isolamento impostas pela pandemia, de um dia para outro, todos precisaram aprender a usar as plataformas de vídeo conferência, aprender a tirar fotos “executivas” para as redes sociais, achar um local de trabalho em casa com um fundo bacana (por sorte, alguém inventou os fundos de telas), aprender a colocar roupa de trabalho mesmo estando em casa, estudar inglês pois as reuniões passaram a envolver gente do outro lado do mundo. Isso só para citar algumas das mudanças. E tudo foi possível. 

Foi pensando em como ajudar os profissionais de seguros a encarar essas mudanças necessárias e desenvolver habilidades que a Swiss Re Corporate Solutions (SRCP) produziu o webinar “A transformação do profissional no setor de seguros”, que acontece no dia 27 de abril, às 11 horas. “Novos riscos exigem novos produtos e novas habilidades para os profissionais de seguros. Mais competências analíticas sofisticadas, conhecimento das novas tecnologias e do que elas podem fazer pelos modelos de negócio atuais, maior flexibilidade e adaptação à essa realidade instável, aumento da capacidade de entender o novo consumidor e que tipo de experiência ele espera ter antes, durante e depois da contratação do seguro”, diz Guilherme Perondi, Diretor Executivo de Estratégia de Distribuição na Swiss Re Corporate Solutions Brasil e um dos palestrantes do webinar. 

“Se por um lado isso assusta, por outro é motivador. Quantas coisas já aprendemos? Muitas. Inclusive balancear a vida profissional com a vida pessoal. Temos mais tempo para nós, para a família. Temos uma grande oportunidade de investir em nós, na nossa carreira, que requer novas habilidades pessoais e profissionais neste novo mundo transformado pela tecnologia e pela pandemia”, comenta Cristina Aiach, diretora executiva em Recursos Humanos para a América Latina da Swiss Re Corporate Solutions e que trará dicas preciosas para contribuir com um processo de crescimento mais sustentado. 

Segundo Alexandre Zuvela, sócio da EXEC, maior empresa nacional de seleção de executivos de alta gestão, lidar com a ciência dos dados é hoje uma solicitação inerente a todos os profissionais do futuro, que precisam ter autonomia para operar e analisar dados em suas áreas de atuação. “Flexibilidade é hoje um quesito imprescindível, assim como disciplina, autonomia e motivação”, diz. 

Quer conhecer algumas dicas sobre como se preparar para esta nova realidade profissional? Inscreva-se no webinar gratuito promovido da Swiss Re Corporate Solutions neste link

AGENDA
“A TRANSFORMACAO DO PROFISSIONAL NO SETOR DE SEGUROS”
DATA: 27 DE ABRIL
HORA: 11 HORAS
LINK PARA INSCRIÇAO: clique aqhttps://corporatesolutions.swissre.com/brasil-seguros/conhecimento/eventos/a-transformacao-do-profissional-no-setor-de-seguros-como-se-preparar.htmlui

Reviravolta na Lava Jato impacta o seguro D&O? Leia a entrevista com especialista da seguradora Zurich

Fernando Saccon

Segundo o Superintendente de Linhas Financeiras e Seguro Garantia da Zurich no Brasil, o atual cenário com as decisões do Supremo Tribunal Federal traz um ambiente desafiador para o seguro D&O, mas também oportunidades para amadurecimento e desenvolvimento do produto no mercado nacional. “Com essa decisão, processos terão que se iniciar novamente do zero, podendo gerar novos valores a serem indenizados, mas é importante ressaltar que eventos cometidos com dolo continuarão não sendo passíveis de cobertura securitária”, afirma. Leia a entrevista concedida pelo executivo ao blog Sonho Seguro.

Com a reviravolta na Lava Jato, o que muda no D&O? Se a justiça diz que não houve corrupção, há algum impacto nos pagamentos de custas e sinistros?

Desde 2014, com as operações Lava Jato, Zelotes, entre outras, muitos setores foram afetados e diversas empresas tiveram custos incorridos na defesa de seus administradores, diretores, conselheiros, entre outros gestores envolvidos, além também dos acordos realizados nesses processos. Esse novo cenário, criado a partir das recentes decisões do Supremo Tribunal Federal, traz um ambiente desafiador para o seguro D&O, mas também oportunidades para amadurecimento e desenvolvimento do produto no mercado nacional. Com essa decisão, processos terão que se iniciar novamente do zero, podendo gerar novos valores a serem indenizados, mas é importante ressaltar que eventos cometidos com dolo continuarão não sendo passíveis de cobertura securitária.

A Susep muda normas do RC. Quais os pontos positivos e negativos da nova norma?

A proposta do regulador visa a agilizar e simplificar o pagamento das indenizações e dá maior liberdade na estruturação dos produtos. A Zurich já dispõe de meios ágeis para dar cobertura de sinistros nos casos de erros e omissões de executivos cujas empresas contrataram o seguro D&O. Entendemos que a norma estimula a concorrência no mercado, já que propõe simplificação dos contratos, a fim de que tenham fácil entendimento. Como a Susep abriu uma consulta pública, alguns ajustes deverão ser feitos. Mas, para a Zurich, toda e qualquer medida que facilite o entendimento dos seguros é positiva, já que a empresa também conta com iniciativas de simplificação dos contratos de seus seguros.

O prazo para adequação é viável?

Apenas os planos de seguros registrados na Susep antes do início de vigência da norma que não estejam em conformidade com as novas regras deverão ser adaptados em até 180 dias. Estamos avaliando todas as necessidades, mas entendemos que o prazo estipulado é suficiente.

A Zurich já está pronta para esta nova regulamentação?

Estamos avaliando a norma em conjunto com as demais consultas que o regulador tem tornado pública, para avaliarmos e nos prepararmos para quaisquer ajustes que sejam necessários em nossos produtos e negócios.

O que mudou no D&O com a pandemia?

A partir da decretação da pandemia, muitas empresas passaram (e estão passando) por dificuldades financeiras, consequência da crise provocada pelo novo coronavírus e que impactou negativamente companhias de alguns setores, como aviação, turismo, varejo não alimentício, mineração e Óleo & Gás. No segmento de pequenas e médias, há também uma preocupação elevada com riscos de insolvência/falência. Em um cenário como este, há a possibilidade de as decisões dos administradores passarem a ser alvo de questionamentos, inclusive quanto ao cumprimento das políticas de governança das empresas, cujas reclamações atingem diretamente os seguros D&O. Neste contexto, percebemos um endurecimento do mercado de D&O, que é consequência do aumento de sinistralidade, redução de capacidade, restrição no apetite de risco das seguradoras e resseguradores, restrição de coberturas e, em alguns casos, aumento das taxas.

No mercado internacional, uma das maiores altas de resseguro foi no D&O. Isso impactou o preço do seguro também no Brasil?

Falei do “endurecimento” na questão anterior, e o maior impacto dele tem-se dado sobretudo nas empresas que negociam ações no mercado de capitais americano, devido ao aumento das reclamações contra gestores dessas companhias. Essas apólices são as que mais demandam suporte de resseguro e consequentemente houve impacto também nos preços nos Brasil. Um exemplo são as ações de classe (class action), que são movidas pelos investidores contra as companhias e seus gestores quando se sentem prejudicados por algum ato ou omissão delas, ou de seus gestores na negociação de seus valores mobiliários ou comunicação com o mercado e órgãos reguladores.

Cenário da crise sanitária e incertezas fiscais seguem deteriorando projeções, o que preocupa setor segurador

Pedro Simoes CNseg

Sem um direcionamento claro de soluções para as sérias questões que o País enfrenta em relação às crises sanitária, fiscal e política, esta semana continua assistindo à deterioração das expectativas dos economistas consultados pelo Banco Central no relatório Focus. Segundo Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras, a agenda das necessárias reformas estruturantes parece cada vez mais coadjuvante em relação às outras prioridades da política “As atenções na semana, mesmo com o feriado, estrão voltadas para Brasília, com delicada questão do orçamento de 2021 – que deverá ser sancionado ou vetado até quinta-feira – e agora a CPI da Covid-19, que adicionou ainda mais incerteza ao cenário e que terá sua estrutura definida nos próximos dias”, destaca o economista ao comentar o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. 

O IBC-Br, divulgado hoje e que ainda não está refletido nas projeções do boletim desta semana, apontou crescimento de 1,7% da atividade econômica no mês, uma surpresa positiva. Entretanto, Simões alerta que é preciso lembrar que em fevereiro, apesar do salto do número de casos e mortes por Covid-19 entre o final do ano passado e começo de 2021, o cenário ainda não era tão ruim quanto o que vivemos plenamente desde março e que os indicadores antecedentes mostram que o impacto mais forte da segunda onda sobre as atividades deve vir no último mês do primeiro trimestre.

Leia o comentário das projeções dos principais indicadores no Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.